PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, junho 30, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''SUGAR, AH HONEY, HONEY '' *

...




Homenagem aos chargistas brasileiros;
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(*) SUGAR, SUGAR (The Archies, anos 60).

FUSÃO PÃO DE AÇÚCAR/CARREFOUR [In:] PÃO-DE-LÓ

GOVERNO DÁ SINAL VERDE À OPERAÇÃO DINIZ-CARREFOUR

CASINO COMPRA O PÃO DE AÇUCAR


Autor(es): Graziella Valenti,
Fernando Torres,
Daniele Madureira e
Denise Carvalho | De São Paulo
Valor Econômico - 30/06/2011

Setores do governo deram sinais favoráveis à fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil, com apoio de R$ 3,9 bilhões do BNDES. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que a operação é estratégica para o país pela possibilidade de ampliar o mercado internacional para produtos nacionais.

A presidente Dilma Rousseff foi informada previamente da operação. Segundo fontes do Palácio do Planalto, pediu "cautela", mas não se opôs ao envolvimento do BNDES no negócio. O banco deve participar por meio do BNDESPar, seu braço de participações acionárias. Dessa forma, não haveria empréstimo subsidiado.

O governo compara a união das duas redes de supermercados com aquela que resultou na criação da Inbev. Na fusão da brasileira Ambev com a belga Interbrew, em 2004, a gestão da multinacional passou a ser feita por executivos brasileiros. Segundo informações que chegaram ao Planalto, o mesmo poderia ocorrer com a união entre Pão de Açúcar e Carrefour.

O governo considera que o grau de concentração resultante da fusão - estimado em 32,2% - seria normal. Nos EUA, o Walmart também detém 32% do mercado e, na França, o Carrefour tem 26%. Numa avaliação preliminar, não haveria superposição de lojas, mas complementaridade. O governo acredita que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá aprovar a operação, mas poderá exigir a venda de alguns supermercados.

O anúncio da possível fusão provocou forte valorização das ações do Pão de Açúcar. Em dois dias, as ações PN, sem direito a voto, tiveram alta de 9,18%. No mês, até ontem, a valorização é de 12,32%, ante uma queda de 3,54% do Ibovespa. As ações da varejista bateram recorde de negociação e giraram quase R$ 1,7 bilhão, quatro vezes o movimento da Vale e cinco vezes o da Petrobras. No entanto, em vez de representar um aval dos investidores, comemorando a potencial transação, a grande demanda vinha do próprio Casino, sócio e atual rival de Abílio Diniz pelo controle do Pão de Açúcar. O Casino informou ontem à noite que nos últimos dias comprou mais 6% do capital da empresa em bolsa. Com isso, sua fatia na companhia subiu de 37% para 43%, num investimento de R$ 1,1 bilhão. Por isso, analistas recomendam cautela aos investidores, porque o Casino tem poder para vetar a operação.


Sócio de Abilio Diniz investe R$ 2 bilhões e adquire na bolsa mais 10% do varejista brasileiro, nas últimas duas semanas.

No dia seguinte ao anúncio da proposta de combinação de Pão de Açúcar e Carrefour, as ações da varejista brasileira baterem recorde absoluto de volume negociado. Giraram quase R$ 1,7 bilhão, quatro vezes o movimento da Vale e cinco vezes o da Petrobras. Foi nada menos do que 25% do total negociado na BM&FBovespa ontem, ou o equivalente a 9,2% de todo o valor de mercado da companhia.

Mas, no lugar de ser um aval dos investidores comemorando a potencial transação, a grande demanda veio do Casino, sócio e atual rival de Abilio Diniz no controle do Pão de Açúcar.

Ontem à noite, a rede francesa informou ao Pão de Açúcar que comprou mais 6% do capital da empresa em bolsa, em ações preferenciais, nos últimos dias. Com isso, sua fatia na companhia subiu de 37% para 43%. Trata-se de um investimento de R$ 1,1 bilhão.

Independentemente do que decidirá sobre a proposta de combinação com o Carrefour, o Casino está se preparando para a guerra, embora o discurso é de que tais aquisições - é o segundo grande investimento em bolsa, o outro foi de 3,7% do capital, com gasto da ordem de R$ 800 milhões - visam apenas comprovar seu comprometimento com o Pão de Açúcar e com o Brasil e o reforço de sua posição de controlador.

Juntos, os dois movimentos elevaram a participação do Casino nas últimas duas semanas em 10%, aproximadamente, com um desembolso de quase R$ 2 bilhões.

Com eles, a fatia do Casino no Novo Pão de Açúcar (NPA) - holding que dividiria o controle do Pão de Açúcar mais o Carrefour Brasil, com o Carrefour França - está perto de se igualar ao que teriam juntos Abilio Diniz, BNDES e BTG Pactual.

Antes dessa aquisição, o Casino seria diluído de 37% para 29,8% com a operação sugerida. Agora, sua fatia ficaria em 34,4% - os demais sócios, sem contar o mercado, somariam 38%.

Durante o dia, ainda sem a confirmação do Casino, o mercado já dava como certo que a empresa era o comprador, por conta do grande volume de ontem. Além disso, os investidores destacavam que não havia motivo para comprar as ações ao preço atual, uma vez que ainda existe um risco expressivo de a operação não se concretizar - já que a palavra final é do Casino.

Até o começo da tarde, quando houve a maior concentração das compras, as ações do Pão de Açúcar chegaram a registrar forte alta novamente: a máxima mostrava valorização de 12%, repetindo o movimento de terça-feira. Mas os papéis fecharam o dia em baixa de 3,07%.

Na guerra para a qual o Casino estaria se preparando, ele poderia utilizar as ações preferenciais que possui para votar contra a proposta de conversão em ordinárias. A unificação das espécies de ações seria o primeiro passo da proposta de combinação com o Carrefour.

Por conta de uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), baseada na Lei das Sociedades por Ações, os ordinaristas não podem votar na assembleia que aprovar a conversão das preferenciais porque têm um prêmio na conversão dos papéis. Cada preferencial receberia 0,95 ordinária.

Mas Abilio Diniz também estaria pensando em revidar. Os advogados que assessoram o empresário - do escritório Mattos Filho e Barbosa, Müssnich & Aragão - estudam a possibilidade de fazer uma consulta na CVM justamente para questionar se acionistas preferencialistas, também detentores de ações ordinárias, poderiam votar na assembleia geral que decidirá se aprova a integração das operações do Pão de Açúcar com o Carrefour.

O objetivo de Diniz seria levantar a discussão para que o colegiado da CVM avalie que o Casino e o Pão de Açúcar devem ser impedidos de votar, independentemente da classe de ação que possuem, pelo conflito de interesse.

No mercado, também circulavam outros exercícios sobre os motivos do Casino de fazer essas compras. Entre eles estaria demonstrar sua capacidade financeira própria, sem a necessidade de um financiador.

A configuração final da proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour nasceu a partir da entrada do BTG no negócio, que aconteceu por volta do dia 10 de junho. Foi a partir daí que se desenhou a criação do Novo Pão de Açúcar (NPA) com uma classe apenas de ações, capital inicial de € 2 bilhões (de BNDESPar e BTG) e € 500 milhões em dívida, captados pelo banco de André Esteves.

Se o Casino aprovar o negócio, o acordo da Wilkes deixaria de existir. Seria feito um novo acordo entre NPA e Carrefour França. O Casino passa a ser o maior acionista individual na NPA, com 29,8%, mas terá que respeitar a governança da nova empresa. Ou seja, se submeter a um acordo prévio desenhado por Abilio Diniz, atual presidente do conselho do Pão de Açúcar, e o Carrefour mundial.

O NPA terá um novo CNPJ (o da Gama, sociedade para fins específicos criada pelo BTG), mas não vai para o Novo Mercado. A intenção é adotar partes do Novo Mercado - tag along de 100%, uma classe só de ações. A empresa não iria para o Novo Mercado porque não quer sofrer as restrições desse ambiente de negócios. Como, por exemplo, a exigência de laudo de três bancos diferentes para aprovar algumas operações. Isso tornaria a empresa mais "engessada". Além disso, cada acionista tem direito a um voto (independentemente da quantidade de ações). O BNDESPar, por exemplo, tem 18% da empresa, mas vota com 15% (limite para todos os acionistas).

No Carrefour França, que também é listado em bolsa, o NPA será o segundo maior acionista, após a Blue Capital. É por conta da negociação com a Blue Capital, iniciada em fevereiro, que o NPA terá o direito de indicar dois conselheiros para o Carrefour. A partir de 2013, o NPA indicaria três conselheiros.

O conselho do Carrefour se baseia no trabalho de quatro comitês de estudo para tomar suas principais decisões. São quatro comitês, dos quais participam alguns membros da gestão e do conselho: de estratégia, de nomeação, de remuneração e de auditoria. Está acordado que o NPA vai dirigir o comitê de estratégia. Além disso, participaria dos outros três. Com isso, o NPA ganharia poder nas tomadas de decisão do Carrefour.

Mas o contrário não aconteceria - pelo menos, não na mesma proporção. É o NPA quem daria as cartas na gestão da mega varejista criada a partir da união de Pão de Açúcar e Carrefour Brasil. A ideia é tornar a administração da empresa no país mais eficiente, dizem fontes que acompanham o negócio. A administração executiva da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), que pretende incorporar o Carrefour Brasil, seria indicada pela NPA. O único cargo a ser indicado diretamente pelo Carrefour seria o de diretor financeiro. O presidente do conselho seria Abilio Diniz, enquanto o Carrefour daria o nome do vice-presidente do conselho de administração.

O Carrefour indicaria ainda um membro para um comitê financeiro a ser criado no CBD. Sob a responsabilidade desse comitê, está a avaliação e aprovação do plano de negócios, apresentado pelo presidente executivo e diretores, o orçamento anual, além de questões relevantes como fusões e aquisições e outros grandes investimentos.

ÉTICA/CABRAL [In:] ... DESDE 1500

CABRAL DIZ QUE VAI 'REVER CONDUTA' E AGORA DEFENDE CÓDIGO DE ÉTICA

CABRAL PROMETE REVER CONDUTA


Autor(es): agência o globo:
Fábio Vasconcelos,
Luiz Ernesto Magalhães e
Ruben Berta
O Globo - 30/06/2011

Governador propõe amplo debate para estabelecer limites e a criação de um código de ética


Ao falar pela primeira vez sobre a tragédia no Sul da Bahia, que há 13 dias expôs suas relações próximas com empresários, incluindo Fernando Cavendish, dono da Delta Construções - uma das empreiteiras que mais têm obras no estado -, o governador Sérgio Cabral defendeu ontem um amplo debate sobre ética e propôs a criação de um código de conduta para ele mesmo cumprir. Em entrevista à Rádio CBN, Cabral se defendeu das críticas e disse que jamais misturou assuntos públicos e privados.

- Sempre procurei separar minha vida privada da pública. De fato há uma discussão sobre isso, e quero assumir também esse debate de quais são os limites. Quero assumir o compromisso de rever minha conduta. Vamos construir um código juntos. Há um código nacional, se não me engano feito no final do governo Fernando Henrique, e deve haver em outros estados. Adoro direito comparado. Vamos ver o que há em outros estados e no mundo.

No dia 17, Cabral embarcou no jatinho de outro empresário, Eike Batista, para a festa de aniversário de Cavendish num resort em Porto Seguro. Lá, no entanto, o helicóptero - pilotado por Marcelo Mattoso de Almeida, dono do resort - caiu, matando sete pessoas do grupo, entre elas a namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador.

Entre 2007 e 2010, a Delta ganhou contratos que chegaram a R$1 bilhão no estado. Ontem, O GLOBO revelou que o Tribunal de Contas do Estado encontrou 51 procedimentos irregulares em contratos da empresa no interior do estado, de 2002 a 2007. Os processos após 2007, já na gestão de Cabral, ainda se encontram em análise.

Cabral cita dados oficiais da Delta

Ao justificar o volume de obras que a Delta tem no estado, o governador repetiu informações divulgadas pela construtora num comunicado publicado nos jornais de ontem e também no site da empresa. Entre os dados citados por Cabral está o de que, há 11 anos, 80% do faturamento da construtora se referia a obras no Rio e que hoje esse índice seria menos de 25%. Ele argumentou ainda que conheceu o proprietário da Delta muito antes de ser eleito governador do estado.

- Ela (a Delta) cresceu no Brasil inteiro. Está em dezenas de estados. É uma empresa do Rio e tem 20 mil empregados no Brasil - disse, repetindo outra informação do comunicado.

O governador argumentou que o crescimento econômico do estado levou a um aumento no volume de obras públicas. E argumentou que outras empreiteiras também têm obras no Rio. Citou, por exemplo, a Odebrecht, que integra o consórcio que constrói a Linha 4 do metrô.

Cabral lembrou também que a Odebrecht participa da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, orçada em R$931,8 milhões. A empresa na verdade não está sozinha na empreitada. Ela integra o Consórcio Maracanã Rio 2014, que reúne ainda outras duas empreiteiras: Andrade Gutierrez e a própria Delta.

- O que tenho mais ouvido quando me encontro com empresários de outros estados é que o Rio vive uma dinâmica de crescimento muito rara em outras partes do Brasil. Todas as construtoras ganham, todas as empresas ganham.

Sobre os incentivos fiscais que o governo dá até a empresas com processos ou já condenadas na Justiça, Cabral argumentou que pelo menos a metade foi concedida antes de tomar posse, em 2007. E que fazem parte de uma estratégia política para atrair grandes empresas para o Rio:

- Essa disputa por empresas ocorre em diversos estados.

Sobre a crise com os bombeiros, que exigem aumento de salários, Cabral disse que exagerou quando chamou de vândalos os manifestantes que invadiram o Quartel Central da corporação, no início de junho:

- Eu errei quando os chamei de vândalos, porque eles erraram, se comportaram mal. Mas é uma instituição muito querida pela população. Quando os dois lados erram, os dois lados têm que avaliar. Estou fazendo um mea-culpa - disse.

Sobre a greve dos professores do estado, ele disse que o movimento teve pouca adesão. Cabral afirmou que tem uma política para valorizar o magistério, que, no início do seu primeiro governo, em 2007, estava sem aumento há 12 anos. Mas admitiu falhas também em sua estratégia:

- Reconheço que havia um erro no meu primeiro mandato de politização na escolha de coordenações na ponta. Isso prejudicava a política educacional - disse Cabral.

Em relação ao ataque de traficantes a PMs da UPP do Morro da Coroa, em Santa Teresa, ele classificou o caso como um incidente isolado. O governador acrescentou que irá hoje a Brasília para um almoço com colegas de outros estados a fim de negociar a votação da manutenção do veto presidencial à lei que cria novos critérios na distribuição de royalties do petróleo do pré-sal.

BASE ALIADA/EMENDAS [iN:] ... NO REMENDO

Sem respostas de Dilma, aliados param votações

Base aliada paralisa votações e faz ameaças


O Estado de S. Paulo - 30/06/2011

Parlamentares pressionam Planalto para que seja prorrogado prazo do pagamento das emendas feitas em 2009, mas presidente estava no Paraguai e só deve retomar conversas hoje; no comando da articulação política, Ideli não resolve pleitos

João Domingos, Eugênia Lopes e Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Sem sinais concretos da presidente Dilma Rousseff sobre o atendimento aos pleitos da base aliada - especialmente a decisão do governo de prorrogar ou não o prazo, que termina hoje, para o pagamento das emendas parlamentares ao Orçamento de 2009 -, parlamentares governistas paralisaram as votações ontem e marcaram para esta quinta-feira reunião para decidir quais projetos vão votar até o fim do semestre. Irritada com o Planalto, a base havia ameaçado o governo com votações que aumentam gastos públicos.

Embora relutante, Dilma deu sinais à noite de que pretende negociar para evitar a rebelião de sua base. Se a presidente adiar por dois ou mais meses o prazo para o pagamento das emendas de 2009 referentes a obras já iniciadas, com recursos empenhados e previsão orçamentária, os líderes farão o que Dilma quer: uma pauta enxuta, com votação até o recesso parlamentar de mais uma medida provisória, o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Caso contrário, querem votar a Emenda 29 (que estipula teto para os gastos com a saúde por União, Estados e municípios) e a Emenda Constitucional 300, que unifica o salário dos policiais de todo o País, algo que arrepia o governo porque geraria uma despesa adicional de cerca de R$ 32 bilhões ao Planalto. A aprovação da Emenda 29 teria um impacto de R$ 8 bilhões.

As negociações entre os líderes da base aliada e o governo foram intensas ontem, embora sem uma definição, visto que a presidente estava de viagem para o Paraguai.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que faz a coordenação política, peregrinou por ministérios econômicos atrás de apoio para prorrogar o prazo de vencimento da liberação do dinheiro das emendas incluídas no Orçamento de 2009 e conhecidas como "restos a pagar", além de pedir socorro à sua colega Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

No final da tarde, ela recebeu os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e de todos os partidos aliados. Disse que estava se empenhando para mostrar à presidente Dilma que a prorrogação do decreto dos restos a pagar é justa e um sinal de respeito ao Congresso, visto que muitas obras que dependem desse dinheiro já foram iniciadas.

Ideli acenou também com a possibilidade de nomear o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) líder do governo no Congresso. Trata-se de uma novela que já dura seis meses, até agora sem qualquer definição por parte da presidente.

Primeiro, Dilma manifestou a preferência por Mendes Ribeiro; depois, recuou e chegou a falar que nomearia para o posto o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão até agora. Os partidos aliados se desesperam com esse tipo de indecisão da presidente.

Cansados dos argumentos da equipe econômica contra a liberação dos recursos, os líderes decidiram chamar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para uma reunião na próxima terça-feira. "Vamos mostrar o esforço que a Casa tem feito e nossa colaboração com o governo e com o País", disse o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

Os líderes ficaram preocupados com a imagem de "perdulários", enquanto a área econômica posa como "guardiã" do ajuste fiscal. Henrique Alves lembrou que a Câmara tem segurado a pressão de setores da sociedade e evitado a votação de projetos que aumentam gastos públicos. Ele citou o projeto de reajuste dos funcionários do Judiciário, a proposta de emenda constitucional que cria o piso salarial nacional para os policiais civis, militares e bombeiros e a proposta que regulamenta os gastos da área de saúde pela União, pelos Estados e pelos municípios.

A base pretende mostrar a Mantega a necessidade de liberar o dinheiro das emendas.


















''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


30 de junho de 2011

O Globo


Manchete: Cabral diz que vai 'rever conduta' e agora defende código de ética

Governador nega beneficiar empresas e misturar público com privado

Ao romper um silêncio de quase duas semanas desde que vieram à tona suas delicadas relações com empresários que têm direta ou indiretamente negócios com o Estado do Rio, o governador Sérgio Cabral afirmou ontem, em entrevista à rádio CBN, que assume o compromisso de rever sua conduta e até propôs a elaboração de um código de ética para governantes. Ele se defendeu das críticas de beneficiar empreiteiras e disse que jamais misturou assuntos públicos e privados. ''Vamos construir um código juntos, estabelecer os limites. Tem um código nacional e deve ter nos estados. Adoro Direito Comparado", disse. (págs. 1 e 14)


Direito Comparado

A legislação estadual já condena o servidor que receber vantagem econômica na forma de presentes. A lei 8.429, de 1992, prevê que o servidor deve recusar ofertas "de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público". (Págs. 1 e 15)

Dilma cede à base e libera emendas

Sob pressão, a presidente Dilma cedeu e prorrogou o pagamento das emendas dos restos a pagar de 2009 - um custo de R$ 4,6 bi. A equipe econômica foi contra. Mas a ministra Ideli Salvatti avisou que seria quase impossível controlar a base no Congresso. (Págs. 1 e 3)

Pão de Açúcar na mira dos investidores

As ações do Pão de Açúcar movimentaram ontem 26,2% do total da Bolsa de São Paulo, chegando a R$ 1,7 bi. O valor é quatro vezes o da véspera. Para analistas, o Casino, sócio de Abílio Diniz, estaria comprando para ganhar força. (Págs. 1, 25,26, Míriam Leitão e editorial "Mais um desvio de função do BNDES")

Guerra ao terror deve custar aos EUA US$ 4,4 trilhões (Págs. 1 e 34)


Asfixia grega

Em meio a violentos protestos nas ruas de Atenas, o premier grego, George Papandreou, obteve vitória no Parlamento com a aprovação, por 155 votos a favor e 138 contra, do plano de austeridade de 28 bilhões de euros. As medidas incluem privatizações, redução do funcionalismo, corte de salários e criação de impostos. Com isso, União Europeia e FMI vão liberar 12 bilhões de euros ao país. Mas, para analistas, o risco de calote só foi adiado, já que o país não tem como pagar sua dívida. (Págs. 1 e 28)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Hacker violou e tenta vender e-mails de Dilma

Mensagens da época da campanha foram oferecidas à oposição e ao jornal

Um hacker invadiu o correio eletrônico pessoal de Dilma Rousseff (PT) durante a campanha do ano passado e copiou cerca de 600 e-mails recebidos pela então candidata, relatam Rubens Valente e Matheus Leitão.

Localizado em Taguatinga (DF), o rapaz de 21 anos, que se identificou apenas como "Douglas" e disse estar desempregado, tentou vender os arquivos para políticos do DEM e do PSDB, mas não obteve sucesso. (Págs. 1 e Poder A4)

BC aumenta a projeção de inflação; juros devem subir

O Banco Central deverá fazer elevações adicionais da taxa básica de juros para levar a inflação de volta à meta. A avaliação foi feita por economistas após o BC ter revisto para cima as projeções para os preços.

Pelas novas estimativas, nem com o aumento nos juros previsto para julho a inflação alcançará o centro da meta em 2012 (4,5%). Esse patamar seria atingido apenas no fim do primeiro semestre de 2013. (Págs. 1 e Poder A10)

Grupo Casino compra US$ 1 bi em ações do Pão de Açúcar

O grupo Casino comprou em Bolsa nos últimos dias mais de US$ 1 bilhão em ações do Pão de Açúcar. Com isso, passou a deter mais que o dobro da fatia de Abílio Diniz e, se a fusão ocorrer, vai ter influência decisiva na nova empresa.

José Carlos Dias, advogado do Casino, disse que o plano de Abílio para se unir ao Carrefour, com apoio do BTG Pactual e do BNDES, equivale a um "golpe de Estado corporativo". (Págs. 1 e Mercado)

Chávez cancela cúpula latina por razões de saúde

Devido ao "tratamento sumamente estrito" de Hugo Chávez em Havana, o governo da Venezuela cancelou cúpula dos países da América do Latina e do Caribe, marcado para terça.

O comunicado deu fôlego às especulações sobre a gravidade do estado de saúde do presidente, que se recupera de cirurgia feita há 20 dias em Cuba. (Págs. 1 e Mundo A14)

Senado quer tirar mandato de político que criar partido (Págs. 1 e A12)


Jornalista é indiciado pela PF após se negar a revelar sua fonte (Págs. 1 e A13)


Parlamento grego aprova plano que arrocha economia

Sob a pressão de manifestações populares contrarias ao arrocho econômico, o Parlamento grego aprovou um duro pacote de medidas, exigência do FMI e da União Europeia para liberar empréstimos ao país.

Para especialistas, a Grécia evitou o "suicídio", mas continua na UTI. (Págs. 1 e Mundo A18)

Clóvis Rossi: Na rua, população expressa a opinião sem intermediário (Págs. 1 e Opinião A2)


Editoriais

Leia "Fusão inexplicável", sobre negociação entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, e "Os males do SUS", acerca de plano para melhorar o sistema de saúde. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Ministro ataca bancos por não apoiarem fusão no varejo

BNDES atua no caso Pão de Açúcar-Carrefour porque setor bancário privado ‘não faz sua parte', diz Pimentel

Diante das reações negativas em relação à participação do BNDES numa possível fusão entre a grupo Pão de Açúcar e a parte brasileira do Carrefour, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) decidiu atacar as bancos privados. “Tudo seria resolvido se o setor financeiro privado do Brasil fizesse a papel dele, que é financiar o capital brasileiro. Como ele não faz isso, a BNDES tem de atuar”. O BNDES informou anteontem que poderá participar com até R$ 4,5 bilhões na transação. O banco não comenta a assunto, alegando sigilo bancário, mas quer que o negócio seja visto como um investimento. O setor de alimentos teme o poder de pressão que a rede varejista resultante da fusão terá para negociar contratos. Já, as entidades de defesa do consumidor projetam aumento dos preços. (Págs. 1 e Economia B15 a B17)


Casino mostra força

O grupo francês Casino deve anunciar hoje que comprou mais um lote relevante de ações do Pão de Açúcar. Com isso, o sócio de Abílio Diniz quer mostrar que não pretende abrir mão da empresa. (Págs. 1 e Economia B17)

Foto legenda: Saúde de Chávez adia cúpula

Foto distribuída pelo governo cubano mostra Fidel Castro e Hugo Chávez, que se recupera em Cuba de cirurgia: a Venezuela adiou a cúpula da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe, o que aumentou as especulações sobre a saúde do presidente. (Págs. 1 e Internacional A14)

Fifa se irrita ao perder poder sobre obras

A decisão da Câmara de reduzir o poder da Fifa na definição dos gastos da Copa no Brasil irritou a entidade, relata Jamil Chade. Para a federação, que teve esse poder no Mundial da África do Sul e no da Alemanha, a medida fere o acordo para que o País sedie a competição. (Págs. 1 e Esportes E1)

Câmara aprova pacote de ajuda ao Corinthians (Págs. 1 e Esportes E2)


Base aliada paralisa votações e faz ameaças (Págs. 1 e Nacional A4)


Cabral admite 'rever conduta' no cargo

Doze dias após o acidente que expôs suas relações pessoais com empresários, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse ontem que nunca misturou sua vida privada com a pública, mas admitiu "rever" sua conduta. "Vamos construir um código juntos, estabelecer os limites." (Págs. 1 e Nacional A12)

Dora Kramer

O erro é de origem

Congresso e governo perdem a razão quando usam a emenda como objeto de chantagem ou numa tentativa de afirmação de autoridade. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

A ‘missão heróica' dos aloprados

Mercadante constrói uma teoria estapafúrdia no caso do dossiê. (Págs. 1 e A3)

Foto legenda - Grécia: fúria e pacote

Confrontos se intensificaram em Atenas após o parlamento grego aprovar plano de austeridade, que trouxe alívio ao mercado (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

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Correio Braziliense


Manchete: Consumidor paga, mas luz e telefone pioram

O brasileiro tem motivos para reclamar dos serviços de energia elétrica e de telefonia fixa. Apesar dos constantes apagões, o consumidor vai pagar este ano R$ 18 bilhões em encargos embutidos na conta de luz. É um aumento acima de 10% em relação ao ano passado. Essas contribuições representam 11% do valor cobrado a cada mês, mas o usuário desconhece a destinação dos recursos. Especialistas preveem para 2011 um recorde de interrupções no fornecimento de energia. A insatisfação também atinge o setor de telefonia fixa. Nos primeiros quatro meses do ano, a Anatel registrou 192 mil reclamações. São comuns histórias como a de Adriana Damasceno. Desde 2009, a dona de casa enfrenta problemas com a empresa que insiste em bloquear o telefone para forçá-la a mudar de plano. Já registrei reclamações na Anatel e no Procon, mas o máximo que acontece é o telefone voltar a funcionar por 24 horas. No dia seguinte, o problema volta. Já não sei mais o que fazer", lamenta. (Págs. 1, 17 e 18)

Foto legenda: A marcha da anistia

Cerca de 400 bombeiros do Rio de Janeiro vieram a Brasília pressionar pela aprovação da anistia aos militares presos após a invasão do quartel da corporação no início do mês. Eles estiveram na Câmara Legislativa e protestaram em frente ao Congresso e ao Palácio do Planalto. Na Câmara dos Deputados, há três projetos de lei prevendo o perdão, que já foi aprovado pela Assembleia Fluminense. Eles também reivindicam aumento salarial. (Págs. 1 e 10)

Para acalmar aliados, Dilma prorroga validade de emendas (Págs. 1, 3 e 4)


Culinária

Cardápio do Congresso destaca pratos regionais (Págs. 1 e Gastronomia, 26)

Ciência

O legado da vaca vitória e o futuro da clonagem (Págs. 1 e 39)

Dívida: Obama já admite o risco de dar um calote inédito

Em meio à disputa com a oposição para aprovar o aumento do limite de endividamento do país, o presidente Barack Obama diz que os Estados Unidos têm até 2 de agosto para chegar a um acordo e evitar um caos econômico. (Págs. 1 e 20)

América Latina: Cúpula é suspensa devido à saúde de Chávez

Governo venezuelano decide suspender a primeira reunião dos países latino-americanos e caribenhos, marcada para os dias 5 e 6 na própria Venezuela. Estado de saúde do coronel, que foi operado há 20 dias, é cercado de mistério. (Págs. 1 e 25)

Funcionalismo: União infla gasto com pessoal, mas investimento cresce só 1%

Apesar da promessa de conter as despesas, governo federal já desembolsou, nos cinco primeiros meses do ano, R$ 73,2 bilhões com salários, 11,2% a mais que o registrado no mesmo período de 2010. Em contrapartida, investimentos cresceram apenas 1%. (Págs. 1 e 12)

A hora da capacitação

Eventos como a Copa de 2014 vão exigir melhor preparo profissional dos brasileiros. Estudo mostra que o Mundial vai gerar 3,6 milhões de empregos, principalmente na hotelaria. Mas fique atento à qualificação. (Págs. 1 e Suplemento Especial)

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Valor Econômico


Manchete: Governo dá sinal verde à operação Diniz-Carrefour

Setores do governo deram sinais favoráveis à fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil, com apoio de R$ 3,9 bilhões do BNDES. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que a operação é estratégica para o país pela possibilidade de ampliar o mercado internacional para produtos nacionais.

A presidente Dilma Rousseff foi informada previamente da operação. Segundo fontes do Palácio do Planalto, pediu "cautela", mas não se opôs ao envolvimento do BNDES no negócio. O banco deve participar por meio do BNDESPar, seu braço de participações acionárias. Dessa forma, não haveria empréstimo subsidiado. (Págs. 1, D1, D3 e D4)

Irrigação vai exigir US$ 1 tri até 2050

A demanda sem precedentes por alimentos e as mudanças climáticas exigirão investimentos de US$ 1,12 trilhão em irrigação agrícola e preservação de solos em países em desenvolvimento até 2050. A projeção consta do primeiro relatório da FAO, agência da ONU, sobre a situação de terras e água para alimentação e agricultura no mundo, que será publicado no fim do ano. Para a FAO, em 2050 o aumento da população e da renda exigirão uma produção de alimentos 70% superior à de 2009. Mais de 80% do crescimento da oferta deverá vir da maior produtividade das terras hoje exploradas e da intensificação da irrigação. Os investimentos para desenvolvimento e gestão da irrigação são calculados em US$ 960 bilhões - US$ 24 bilhões por ano. A FAO sugere que os governos cobrem por serviços ambientais na agricultura e usem o mercado de créditos de carbono como fonte adicional de financiamento. (Págs. 1 e B14)

EDF volta a investir no Brasil

Quinze anos depois de participar da privatização do setor elétrico brasileiro e cinco anos após vender a Light, a Electricité de France (EDF) busca novas oportunidades no país. O presidente-executivo e do conselho de administração da companhia, Henri Proglio, admite que tem interesse no complexo de hidrelétricas do Tapajós, projetos de energias renováveis, térmicas a gás e nucleares e na oferta de serviços. "A intenção agora é compensar a nossa relativa ausência do mercado com uma presença mais importante", diz Proglio. Controlada pelo Estado Francês, a EDF tem a térmica Norte Fluminense, com capacidade de gerar 860 megawatts (MW), e planeja outra térmica a gás no Rio, de 600 MW. (Págs. 1 e B11)

A tensa cordialidade da fronteira

Há uma tensa cordialidade entre brasileiros e argentinos ligados à operação do maior complexo aduaneiro rodoviário da América Latina, nas cidades fronteiriças de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, e Paso de Los Libres, em Corrientes, na Argentina.

A desconfiança mútua, alimentada pelos desentendimentos comerciais entre Brasília e Buenos Aires e por rivalidades históricas, atrapalha as negociações e contribui para manter burocracias que dificultam o trânsito de mercadorias. (Págs. 1 e A16)


Perda de eleitores aumenta a resistência do PT a Marta

A perda de eleitores da senadora Marta Suplicy (PT) nos últimos dez anos representa hoje o principal obstáculo às suas pretensões de conquistar o apoio do PT para concorrer à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012. Em dez anos, Marta passou de um patamar de 38,1% dos votos na capital, na disputa em que se elegeu prefeita, para os 26,4% do ano passado, quando conquistou uma vaga para o Senado. Todos os petistas bem posicionados no partido em São Paulo, inclusive ex-colaboradores da senadora, citam de cor esses números para justificar a resistência à sua pré-candidatura.

A avaliação no PT é que a senadora teria feito pouco esforço nos últimos tempos para reduzir sua rejeição na cidade. Ao encampar bandeiras como o combate à homofobia e a defesa da união estável de pessoas do mesmo sexo, Marta não só não reduziu a rejeição que acumulou nos tempos de prefeita como se afastou de setores da base religiosa, que foram conquistados pela presidente Dilma Rousseff nas eleição de 2010. (Págs. 1 e A10)

Argentina raciona gás à indústria

A onda de frio, com temperaturas próximas de zero grau, levou o governo da Argentina a suspender o fornecimento de gás natural para mais de 300 indústrias. O corte ameaça o ritmo de expansão do setor, que foi de 12% de janeiro a maio, na comparação com igual período de 2010. A queda das temperaturas fez disparar o consumo de gás para calefação nas residências. A estagnação da produção e o esgotamento da rede de dutos obrigou o governo a suspender o abastecimento às indústrias, como já fez em quatro dos últimos cinco invernos.

A demanda residencial no auge da estação pode alcançar 90 milhões de metros cúbicos por dia. Mas a demanda total chega a 170 milhões. Só a indústria consome normalmente 48 milhões de m³/dia. A oferta, porém, está limitada a 130 milhões de m³ - 102 milhões de produção própria, até 21 milhões de gás liquefeito importado em navios e 7 milhões provenientes da Bolívia. (Págs. 1 e A13)

Mineradora chinesa entra em disputa com a Vale por cobre na África (Págs. 1 e B10)


Infraestrutura precária pode reduzir operação da United Continental no país, diz Smisek (Págs. 1 e B3)


Alimentos 'longa vida'

A sueca Tetra Pak inaugura hoje uma fábrica dentro do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul (SP). Na unidade serão desenvolvidas soluções para o uso de embalagens acartonadas na indústria de alimentos. (Págs. 1 e B9)

Alcoa reforça geração própria

Neste ano, a Alcoa vai destinar R$ 119 milhões a projetos de geração de energia elétrica no Brasil, equivalentes a 25% dos investimentos previstos para 2011. Com isso, a companhia vai atender 70% de suas necessidades de energia. (Págs. 1 e B9)

Enfil foca o saneamento básico

Até agora voltada ao tratamento de efluentes e poluição atmosférica em grandes empresas, a Enfil Soluções Ambientais pretende disputar contratos de saneamento básico nas cidades. O foco inicial serão municípios fluminenses de até 450 mil habitantes. (Págs. 1 e B11)

Moratória da soja ameaçada

A aprovação do novo Código Florestal pelo Congresso ameaça sepultar a "moratória da soja", acordo assinado por tradings, produtores e organizações ambientais para impedir desmatamentos na região amazônica. (Págs. 1 e B13)

Regiões Metropolitanas/Recife

Atraídos pelo Complexo Industrial Portuário de Suape, os investimentos privados mudaram a economia da Região Metropolitana do Recife. O desafio, agora, é eliminar os bolsões de pobreza que ainda existem em seus 14 municípios. (Pág. 1)

África do Sul aberta à carne suína

Em troca da reabertura do mercado sul-africano às exportações de carne suína, o Brasil retirou dois questionamentos técnicos que pressionavam os sul-africanos na OMC e abrandou exigências impostas às importações de vinho do país. (Págs. 1 e B14)

Ideias

Ribamar Oliveira

Projeto de LDO para 2012, enviado pelo governo Dilma ao congresso, prevê déficit nominal zero em 2014. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Eduardo Augusto Guimarães

Não faz sentido adotar a Selic como indexador nos contratos de refinanciamento das dívidas dos Estados. (Págs. 1 e A15)

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quarta-feira, junho 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''AQUEÇA EM BANHO-MARIA..."

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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CESARE BATTISTI [In:] A COPA DO MUNDO É(RA) NOSSA...

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Em Roma, ilustrações espalhadas em muros afirmam que competição está 'manchada pelo sangue italiano' após soltura do ex-ativista

Luisa Girão, iG Rio de Janeiro |

28/06/2011 12:12

Foto: Luisa Girão

Cartazes espalhados em Roma dizem que Copa de 2014 está 'manchada pelo sangue italiano' e pedem boicote

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos que ocorreram no final dos anos 1970, quando ele era integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Em 2009, o STF autorizou a extradição do ex-ativista, conforme pedido do governo italiano.

No último dia de seu mandato, Lula seguiu o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) e manteve Battisti no Brasil. Em junho deste ano, o STF decidiu conceder a liberdade definitiva ao ex-ativista, o que revoltou os italianos, causando reações de repúdio do governo e de populares.
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PLANALTO CENTRAL [In:] RATOS E URUBUS,... ''LADIES FIRST''...

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sábado, 25 de junho de 2011 | 05:00


Battisti e os hackers, mera coincidência?


Carlos Chagas

Precipitações e paranóias à parte, mas é bom prestar atenção: foi a partir da Itália que se viabilizou o ataque criminoso ao sistema de computadores do governo brasileiro. Não há prova de que os hackers sejam italianos ou, sequer, que residam naquele país, mas começaram a atuar a partir do sistema lá instalado. Meio complicado para quem não penetra nos meandros da cibernética moderna, mas capaz de despertar nossa atenção.

Estariam esses minibandidos atuando por conta própria, a título de aleatoriamente perturbar as comunicações brasileiras, ou recebem algum estímulo de setores indignados com a não extradição de Césare Batistti? Por mais incrível que pareça, vale investigar, porque coincidências são cada vez mais raras no planeta.

Supõe-se que a ABIN e a Polícia Federal andem buscando as origens desse ataque tão bobo quanto pernicioso, porque invadiram os computadores e paralisaram por algum tempo as atividades eletrônicas do palácio do Planalto, da Petrobrás, da Receita Federal, do IBGE e sabe-se lá quantos outros departamentos do governo.

Garante-se, por aqui, não terem os invasores tido acesso ao conteúdo das informações constantes dessa parafernália de senhas e comunicações, mas, mesmo assim, estamos sendo atingidos. Saber por que e por quem torna-se fundamental, senão para nossa sobrevivência, ao menos para nos prevenirmos contra novas investidas.

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Provavelmente, em breve vão atacar as nossas "maravilhosas, seguríssimas e inespugnáveis"
urnas eletrônicas que nenhum país do Primeiro Mundo adotou.
Se só tem no Brasil e não é jabuticaba, não presta.
(Mário Henrique Simonsen)
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MERCADOS [In:] PÃO-DE-LÓ

DINIZ BUSCA R$ 3,9 BI NO BNDES PARA MEGAFUSÃO COM CARREFOUR

COM APOIO DO BNDES, DINIZ AFAGA CARREFOUR


Autor(es): Graziella Valenti | De São Paulo
Valor Econômico - 29/06/2011

Em mais uma manobra surpreendente, o empresário Abílio Diniz fez uma proposta de união do Pão de Açúcar com a filial do Carrefour no Brasil. A oferta só tem chances de prosperar se o BNDESPar colocar R$ 3,9 bilhões no negócio e se o enfurecido sócio de Diniz, o francês Casino, concordar em perder o direito de controlar o Pão de Açúcar em 2012. Os sócios da varejista brasileira se tornariam o maior acionista individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital. A transação não envolveria dinheiro, só troca de ações

Um grande negócio foi anunciado ontem em São Paulo: a combinação entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil. A operação, contudo, ainda não passa de uma grande ideia, com R$ 5,75 bilhões disponíveis na mesa, oferecidos pela BNDESPar (68%) e pelo BTG Pactual (32%), ainda que o negócio não envolva dinheiro, apenas troca de ações.

Por enquanto, trata-se apenas de uma proposta que precisa ser aprovada por todos os envolvidos - Carrefour e seus acionistas e Pão de Açúcar e seus controladores, família Diniz e grupo Casino. A proposta tem validade de 60 dias.

Como o negócio foi desenhado por Abilio Diniz e um grupo de acionistas do Carrefour liderado pela Blue Capital, a sua concretização está nas mãos do Casino, que vem publicamente mostrando seu descontentamento pelas negociações há cerca de um mês - tendo, inclusive, iniciado um processo de arbitragem contra Diniz.

A operação pretendida colocaria as rivais francesas Carrefour e Casino como acionistas do grupo Pão de Açúcar, junto dos Diniz. Além disso, os atuais acionistas da varejista brasileira se tornariam o maior sócio individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital.

O poder de sim ou não está todo com o Casino. O rede que controla o Pão de Açúcar com a família Diniz recebeu a proposta na madrugada de ontem, quase junto com a divulgação ao público, o que mais uma vez deixou-a indignada.

Agora, recai sobre o grupo francês a pressão de aceitar ou recusar uma operação capaz de gerar sinergias estimadas de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,8 bilhão e que tem R$ 3,9 bilhões de aval do banco de fomento estatal, o BNDES, em tempos de capital escasso no Hemisfério Norte.

No negócio proposto, a BNDESPar se tornaria acionista do que seria o Novo Pão de Açúcar (NPA), com 18%. O BTG colocaria outros R$ 690 milhões e receberia 3,2% das ações. Além do aporte, o banco de investimentos ainda emprestaria R$ 1,15 bilhão à empresa.

O argumento para o dinheiro novo é "preparar a empresa para novos desafios". E o apelo político é a criação de um grupo de varejo com atuação nacional e internacional. Ainda que, ao final, os franceses - Carrefour e Casino - devam ficar com 65% do capital da empresa operacional.

Há grande expectativa de que o Casino diga não à proposta. Resta saber se as características da operação serão suficientes para seduzir o sócio francês ou se alguns termos poderão ser revisados.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

29 de junho de 2011

O Globo


Manchete: Com R$ 4 bi do BNDES, surge 3ª maior empresa

Fusão Pão de Açúcar-Carrefour abre guerra com outro sócio francês, o Casino

O grupo Pão de Açúcar, do empresário Abílio Diniz, e o francês Carrefour anunciaram ontem uma fusão que cria uma gigante de R$ 65 bilhões em faturamento, ficando como a terceira maior empresa de capital aberto do país, atrás só de Petrobras e Vale. Além disso, a empresa abocanhará 32% das vendas do varejo brasileiro, longe dos 11% do Walmart, segundo colocado. O Novo Pão de Açúcar terá como sócios o BTG, do banqueiro André Esteves, e receberá R$ 4 bilhões do BNDES. Para aprovar o negócio, além de convencer as autoridades brasileiras, Diniz precisa aval do francês Casino, seu sócio desde 2006 e que declarou o negócio ilegal. Ações do Pão de Açúcar subiram 12,6% ontem. (Págs. 1 e 23 a 27)


Miriam Leitão

O desanimador é a dependência que até os novos capitalistas têm do Estado. (Págs. 1 e 24)


Negócios & CIA

Fusão cria concentração inédita. Rejeição será intensa. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 30)


Governo quer reduzir pensão por morte

Proposta, com objetivo de cortar gastos, também eleva tempo de contribuição das mulheres

Equipes dos ministérios da Fazenda e da Previdência concluíram o projeto de uma minirreforma da Previdência que deve ser enviado ao Congresso este ano. A principal mudança seria nas regras das pensões por morte: com o objetivo de cortar gastos, o benefício, que hoje corresponde ao valor integral pago ao segurado, cairia para 70%. Outra proposta é reduzir o prazo da pensão para viúvos e viúvas com menos de 35 anos. O tempo de contribuição das mulheres passaria para 33 anos, em vez de 30. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, destacou que as medidas valeriam apenas para quem vier a entrar no mercado de trabalho: "Não precisa sacrificar a geração que esta aí”. (Págs. 1 e 3)

Dilma enfrenta sua base e não libera emendas

Apesar das ameaças de rebelião da base aliada no Congresso, a presidente Dilma avisou ontem a senadores que, em nome da austeridade fiscal, não prorrogará o prazo do decreto que libera R$ 4,6 bi de restos a pagar em emendas. Mas cobrou fidelidade da base. (Págs. 1 e 4)


Lagarde é eleita para dirigir FMI

Com o apoio de países como EUA, Brasil e China, a francesa Christine Lagarde foi escolhida para chefiar o FMI. Na Grécia, em meio à violência, o Parlamento vota hoje medidas de austeridade. (Págs. 1, 28, 29 e editorial "Grécia de volta ao centro do mundo")

Ancelmo Gois

Ameaçado de septicemia, o venezuelano Hugo Chávez foi obrigado a tomar morfina para controlar as dores. (Págs. 1 e 18)

Delta carteliza também os hidrômetros

Desde maio de 2004, a Delta - suspeita de ser beneficiada pelo estado - controla com a Emissão Engenharia quase 80% do sistema de medição de consumo de água da Cedae. Os novos hidrômetros já renderam R$ 377 milhões para o consórcio formado pelas duas empresas. O mesmo grupo foi contratado em maio, por mais um ano, sem concorrência. (Págs. 1, 12 e Zuenir Ventura)

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Folha de S. Paulo


Manchete: BNDES libera R$ 4 bi para Abílio comprar o Carrefour

Empresa resultante dominaria 32% do setor supermercadista; sócio do Pão de Açúcar promete veto

O empresário Abílio Diniz se associou ao banco BIG Pactual e ao BNDES para comprar as operações do Carrefour no Brasil.

A negociação foi conduzida sem a participação da francesa Casino, sócia do grupo Pão de Açúcar, que é contrária à fusão e pretende utilizar seu poder de veto para inviabilizar o acordo. (Págs. 1 e Mercado B1)

Foto legenda: Tempo quente

Em ato marcado pela violência, mascarado ataca um policial em Atenas; greve geral de 48h foi convocada e Parlamento deve iniciar hoje votação de pacote econômico com medidas austeras. (Págs. 1 e Mundo A15)

Câmara muda regra de obra da Copa

A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite o novo texto da medida provisória que cria regras diferenciadas de licitações para obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.

A redação inclui mudanças propostas pelo governo em relação ao projeto original. O novo texto retira itens que dificultavam o controle público dos gastos com as obras dos dois eventos. (Págs. 1 e Poder A6)

Fiesp diz aceitar aviso prévio de até dois meses

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse ser possível aceitar o aumento do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço para o máximo de dois meses.

O tema está em exame no STF. As regras variam no mundo. Os EUA não têm lei sobre o assunto. A França paga até 10% do salário por ano de trabalho. (Págs. 1 e Mercado B5)

Francesa será 1ª mulher a chefiar o FMI; Brasil espera reformas (Págs. 1 e Mundo A14)


Governo vai fixar metas de atendimento para o SUS

O governo federal vai fixar pela primeira vez metas específicas em saúde e irá punir quem não as cumprir.

O Ministério da Saúde vai mapear o país e definir indicadores por regiões. Estados e municípios que não atenderem às definições do novo marco do Sistema Único de Saúde - certo número de cirurgias de catarata, por exemplo - poderão ter verba bloqueada. (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Perdidos no mar, pescadores bebem urina para viver

Seis pescadores saíram de Cabo Frio (RJ) em 27 de maio. Ficaram à deriva e foram resgatados na segunda-feira, um mês depois, em Santa Catarina. Sem suprimentos, "tivemos de beber urina", afirmou Maicon Santos, 24. A Marinha vai abrir inquérito. (Págs. 1 e Cotidiano C9)

Foto legenda: Marinheiros carregam pescador resgatado.

Poder: Decisão sobre o caso Battisti faz escritor italiano desistir da Flip (Págs. 1 e A13)


TEC: Superataque de hackers reacende temor de guerra cibernética (Págs. 1, F1 e F6)


Editoriais

Leia "Desaceleração inconclusa", que analisa indicações sobre a inflação, e "Notas na parede", acerca de proposta sobre a avaliação das escolas. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Fusão de Pão de Açúcar e Carrefour pode ter até R$ 4,5 bi do BNDES

Na proposta anunciada, o banco estatal pode entrar com a maior parte dos recursos

O BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, e o BTG Pactual anunciaram ontem uma proposta de fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e a operação brasileira do grupo francês Carrefour que seria financiada, em sua maior parte, com recursos do banco estatal. O valor do negócio é de R$ 5,6 bilhões. O BNDES considera a possibilidade de gastar sozinho até R$ 4,5 bilhões. Essa participação resulta da preocupação do governo com a ameaça de desnacionalização do varejo no Brasil, principalmente o de alimentos, com a perspectiva do grupo francês Casino de assumir o controle do Pão de Açúcar em 2012. Na fusão, o Casino ficaria com participação reduzida. (Págs. 1 e Economia B1e B3 a B6)


R$ 65 bilhões
seria o faturamento do novo grupo.

12,7%
foi a alta das ações do Pão de Açúcar.

Grampo indica lobby no Planalto por chineses

Escutas telefônicas flagraram Dr. Hélio, prefeito de Campinas, pedindo ao publicitário João Santana que fizesse lobby com a presidente Dilma Rousseff em favor da empresa chinesa Huawei, relatam Fausto Macedo e Fernando Gallo. A Huawei atua na área de banda larga. Dr. Hélio e a mulher, Rosely Nassim - suspeita de fraudar licitações -, integraram comitiva que esteve na China com Dilma. Lá, a presidente se encontrou com executivo da Huawei, e a empresa anunciou investimentos em Campinas. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ambev vence edição 2011 do Destaque AE Empresas

O grande premiado do Destaque Agência Estado Empresas 2011 foi a Ambev. Num cenário de crescimento das classes C e D, empresas ligadas a comércio e serviço lideraram o ranking, elaborado com a Economatica. Desde 2009, companhias voltadas ao mercado interno têm se destacado. (Págs. 1 e Economia B21)

Gays obtêm mais uma vitória

A Justiça do DF converteu em casamento a união estável de duas mulheres. É o segundo caso no País. Em SP, Luiz Moresi e José Souza receberam ontem a certidão. (Págs. 1 e Vida A23)

Grécia tem dia decisivo

Manifestantes entram em confronto com a polícia em Atenas, às vésperas de votação do parlamento grego, que decidirá hoje se aprova ou não o pacote de austeridade exigido pela UE e pelo FMI para liberar recursos para o país. (Págs. 1 e Economia B15)

Christine Lagarde é eleita para comandar FMI (Págs. 1 e Economia B13)


Caso Battisti faz escritor italiano cancelar ida à Flip (Págs. 1 e Nacional A9)


Descoberta maior área do pré-sal em Campos (Págs. 1 e Economia B7)


Notas & Informações

Exorbitâncias do BNDES

Mais uma vez o BNDES está pronto para se meter numa aventura perigosa e injustificável. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: Diniz busca R$ 3,9 bi no BNDES para megafusão com Carrefour

Em mais uma manobra surpreendente, o empresário Abílio Diniz fez uma proposta de união do Pão de Açúcar com a filial do Carrefour no Brasil. A oferta só tem chances de prosperar se o BNDESPar colocar R$ 3,9 bilhões no negócio e se o enfurecido sócio de Diniz, o francês Casino, concordar em perder o direito de controlar o Pão de Açúcar em 2012. Os sócios da varejista brasileira se tornariam o maior acionista individual do Carrefour na França, com no mínimo 11,7% e no máximo 18% do capital. A transação não envolveria dinheiro, só troca de ações.

No intrincado modelo societário desenhado para o negócio, o BNDESPar teria 18% da nova controladora do Grupo Pão de Açúcar, a holding Novo Pão de Açúcar (NPA), para onde migrariam todos os atuais acionistas do Pão de Açúcar e que seria a empresa listada na BM&FBovespa. A NPA teria 50% do Pão de Açúcar, após este absorver as operações do Carrefour no Brasil. O Carrefour francês ficaria com os outros 50% do negócio. Os franceses Casino e Carrefour, ao final, ficariam com 65% do capital da empresa operacional. A gestão, contudo, ficaria nas mãos da NPA.(Págs. 1, D1, D3, D4 e D7)

Estratégia é pôr o Casino no córner

Levar o Casino ao córner é a estratégia adotada por Abílio Diniz. Para vetar a fusão, o Casino teria de contrariar o mercado, que gostou da notícia, o governo brasileiro, que vai apoiar o negócio por meio do BNDES, e os próprios minoritários franceses, que teriam ganho com a valorização da empresa. Ou seja, ir contra tudo e todos, como disse ao Valor uma fonte que participa da operação. Além disso, se não aceitar a fusão, o Casino provavelmente terá de enfrentar uma longa e desgastante disputa com o sócio brasileiro.

A notícia irritou a direção do Casino, que, em nota, classificou as negociações de "secretas e ilícitas", por ignorarem "tanto o direito quanto a ética elementar dos negócios". (Págs. 1, D3 e D7)

Commodities representam 71% das exportações

As commodities representaram 71% do valor exportado pelo Brasil de janeiro a maio. Nos cinco primeiros meses do ano passado essa participação era de 67%. As vendas ao exterior desses produtos avançaram 39,1%, muito mais que as dos manufaturados, 15,1%. Os cálculos são da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), obedecendo critérios diferentes dos seguidos pelo Ministério do Desenvolvimento, já que incluem commodities classificadas como semimanufaturados e mesmo alguns produtos considerados manufaturados pelas estatísticas oficiais. Entre esses itens estão açúcar refinado, combustíveis, café solúvel e alumínio em barras.

José Augusto de Castro, presidente em exercício da AEB, lembra que o avanço dos produtos primários na pauta de exportação se intensificou desde 2009, quando a fatia das commodities nas vendas ao exterior era de 65,6%. (Págs. 1 e A3)


Hypermarcas concentra operação e depura negócios

A Hypermarcas investe R$ 250 milhões para ampliar suas unidades de medicamentos, cosméticos e fraldas descartáveis, além de centros de logística em Goiás - onde concentrará sua operação. A empresa vai atuar apenas nas áreas de saúde e bem-estar e está vendendo a área de molhos de tomate e conservas Etti e os negócios de produtos de limpeza, cujas marcas principais são Assim e a Assolan. Alimentos e produtos de limpeza somam menos de 10% da receita do grupo.

Dos R$ 250 milhões, 30% virão do caixa da companhia e 70% do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste, que destina recursos federais a empresas que investem na região. Uma parcela das fábricas ligadas às áreas de saúde e bem-estar, como as da Farmasa e da Dorsay Monange, ambas em São Paulo, serão transferidas para Goiás. A maior parte do investimento, R$ 115 milhões, irá para o complexo de medicamentos. (Págs. 1 e B1)

TST inova e faz audiência pública sobre terceirização

Ao mesmo tempo em que firmou, ontem, um precedente contrário à terceirização de serviços de call center pelas empresas de telefonia, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) anunciou uma medida inédita: a terceirização será debatida pela Corte em uma audiência pública. É a primeira vez que o TST anuncia uma reunião desse tipo, extrapolando a análise de aspectos meramente jurídicos para ouvir a opinião de empresas e trabalhadores sobre as causas e os efeitos da terceirização - uma das discussões mais polêmicas na Justiça Trabalhista, travada em milhares de ações apresentadas por sindicatos e empregados. (Págs. 1 e E1)

Na Olimpíada, uma antevisão da crise grega

A realização da Olimpíada de 2004 em Atenas foi determinante para a atual crise financeira da Grécia? A maioria dos especialistas acha que os Jogos de Atenas pouco contribuíram para engrossar a dívida do país, mas que a aventura olímpica, com seus gastos elevadíssimos, atrasos e casos de corrupção nas obras, serve para ilustrar por que hoje o país tem de pedir ajuda à União Europeia e ao FMI.

Em 1997, o governo grego e o Comitê Olímpico Internacional estimaram um custo de cerca de US$ 1,5 bilhão. No fim de 2004, o então ministro das Finanças, George Alogoskoufis, disse que a conta chegou a US$ 11,9 bilhões. Mas há quem estime que o país tenha torrado até € 30 bilhões. "No fim, os Jogos não são uma causa fundamental para a dívida grega. Mas talvez o país não devesse ter aceitado fazê-los, porque houve um gasto significativo de dinheiro", disse ao Valor Spyros Economides, da London School of Economics. (Págs. 1 e A12)

Falta sentido de urgência para ver os juros com perplexidade

A discussão econômica no Brasil passa ao largo da distorção macro como se isso fosse algo intrínseco à trajetória brasileira. Discutimos com complacência se os juros reais de equilíbrio no Brasil estão em torno de 6%, 7% ou 8% ao ano, como se a resposta definisse um estado de coisas quase insuperável. O que leva o Brasil a ser o queridinho do mercado com um (des)equilíbrio macro desses?

Temos de explicar o inexplicável. É um imenso desconforto catequizar interlocutores, sobretudo estrangeiros, com a tese de que a distorção é natural. Fazemos ginástica de argumentos: falta de poupança, risco jurisdicional, excesso de políticas sociais dando incentivos errados, indexação excessiva, alta taxa de impaciência do brasileiro, crédito direcionado, desequilíbrio crônico entre oferta e demanda, incertezas quanto à solvência fiscal, alta volatilidade da inflação etc. Resisto e divirto-me com teses conspiratórias sobre "rentismo dos brasileiros" e "interesses escusos". (Págs. 1 e A16)

A francesa Christine Lagarde assume a direção do FMI (Págs. 1 e C2)


Samsung mira a alta renda

Na contramão da maioria das empresas que concentram esforços para ampliar sua presença na nova classe média brasileira, a Samsung Eletrônica foca sua atuação nos consumidores de maior renda. (Págs. 1 e B3)

Aviação cresce pelo 24º mês

O transporte aéreo de passageiros no país registrou crescimento de 28,67% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado. É o 24º mês consecutivo de expansão. No ano, a alta é de 21,74%. (Págs. 1 e B4)

Mais contêineres em Paranaguá

O Terminal de Contêineres de Paranaguá pretende investir R$ 170 milhões até o fim de 2012 para dobrar sua capacidade de movimentação de carga. Os aportes incluem equipamentos e a construção do terceiro berço de atracação. (págs. 1 e B6)

Milho terá crédito adicional

O Conselho Monetário Nacional deve aprovar amanhã um "limite adicional" de crédito de R$ 500 mil para produtores de milho, elevando o teto a R$ 1,15 milhão por produtor. O Plano de Safra, anunciado a menos de 15 dias, previa no máximo R$ 650 mil. (Págs. 1 e B11)

Fundos obtêm R$ 1,8 bi em IPOs

Apesar do momento difícil atravessado pelo mercado acionário, os fundos de "private equity" já embolsaram neste ano cerca de R$ 1,8 bilhão em ofertas públicas de ações de suas empresas. (Págs. 1, C1 e C5)

Itaú e BlackRock lançam ETFs

Itaú Unibanco e BlackRock venceram concorrência para a gestão de três novos ETFs, fundos de índices com cotas negociadas em bolsa. As carteiras replicarão os índices de Dividendos (Idiv), de Materiais Básicos (Imat) e de Utilidade Pública (Util). (Págs. 1 e D2)

Jovens preferem o Google

Pesquisa com 40 mil jovens executivos brasileiros aponta a Google como a melhor empresa para iniciar ou desenvolver suas carreiras. A Petrobras ficou na segunda colocação, mas continua a ser a primeira opção entre os jovens de menor renda. (Págs. 1 e D14)

Ideias

Martin Wolf

Persistir com a política acomodatícia fiscal e monetária é desconfortável, mas tempos incomuns exigem políticas incomuns. (Págs. 1 e A15)

Ideias

Bresser Pereira e José L. Oreiro

O euro é provavelmente o único caso na história em que uma unificação monetária precedeu a unificação política. (Págs. 1 e A15)

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terça-feira, junho 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''FOI SEM QUERER, QUERENDO..."

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Homenagem aos chargistas brasileiros
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ATENÇÃO LEITORES ESTRANGEIROS (NÃO-BRASILEIROS) *



(*) Este texto é uma crítica elaborada pelo Jornalista Carlos Eduardo Novaes em relação ao livro adquirido pelo Ministério de Educação (MEC) brasileiro, no Governo Dilma Rousseff, cujo livro contém erros gravíssimos de nosso idioma (português).

Carlos Eduardo Novaes (Jornal do Brasil)

Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!

A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.

Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

28 de junho de 2011

O Globo


Manchete: Siderúrgicas impulsionam novo ciclo de mineração

Gigantes como CSN, Arcelor, Gerdau e Usiminas vão investir US$ 12 bi

Com o apetite da China e o preço do minério de ferro no mercado internacional em alta desde a crise global de 2008, as siderúrgicas estão investindo pesado em mineração. A CSN, por exemplo, já produz todo o minério que precisa para jogar nos seus altos-fornos e fabricar o aço. Vão pelo mesmo caminho gigantes como a Gerdau, a ArcelorMittal e a Usiminas. A CSN, aliás, já lucra hoje mais com o minério do que atuando como siderúrgica. O resultado é que apenas essas quatro empresas do aço estão investindo US$ 12 bilhões até 2015 para atingir a autossuficiência. Com isso, elas se tornam fortes competidoras da Vale, mineradora tradicional no país e que sempre foi a grande fornecedora desse mercado. Justamente agora que a Vale quer investir mais em siderúrgicas. (Págs. 1 e 19)


Refazendo o mapa da mina
Os investimentos das siderúrgicas mudam o perfil de cidades que tradicionalmente não viviam da mineração. É o caso de Brumadinho e outros municípios na região de Serra Azul, em Minas. E, na Bahia, de Ilhéus e Caetité, que têm projeto da ENRC, do Cazaquistão. (Págs. 1 e 19)

Marina e seu grupo decidem sair do PV

Parte do grupo da candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva, deixará o partido. A saída será oficializada em 7 de julho. Parte fica e tenta tomar o controle do partido. Marina quer disputar a Presidência - de volta ao PV ou em outro partido. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)

Governo blinda Ideli no caso dos aloprados

O Planalto jogará sua força política para barrar a convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para depor no Congresso sobre seu suposto envolvimento com o caso dos aloprados. (Págs. 1 e 4)

Rio dá isenção até a empresa condenada

O Estado do Rio dá benefícios fiscais até para empresas condenadas. É o caso da Investiplan, de informática - condenada a ressarcir uma universidade e liberada de pagar R$ 28 milhões em ICMS. (Págs. 1 e 12)

Doença de Chávez deixa oposição inerte

Deputados opositores admitem que estão de mãos atadas diante da ausência do presidente e dos rumores cada vez mais intensos de que Chávez - internado em Havana - tem câncer. (Págs. 1 e 26)

Kadafi caçado pela Justiça internacional

O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o ditador líbio, Muamar Kadafi, seu filho Saif e um cunhado por crimes contra a Humanidade. Mas são poucas as chances de prisão agora. (Págs. 1 e 27)

Pedro Doria

História dos hackers já coleciona ataques memoráveis. (Págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Dilma volta atrás e abre orçamentos de obras da Copa

Alteração na medida provisória vai permitir o acesso de tribunais de conta às planilhas desde o início de projeto

O governo federal voltou atrás e decidiu alterar a medida provisória sobre licitações da Copa-2014 e da Olimpíada-2016. Os ajustes vão permitir acesso permanente dos tribunais de contas as planilhas e imediata divulgação dos orçamentos após a entrega dos lances.

Esses foram exatamente os pontos mudados há duas semanas, pouco antes da votação do texto na Câmara, conforme revelou a Folha. (Págs. 1 e Poder A4)

Tribunal Penal Internacional pede prisão de Gaddafi

O Tribunal Penal Internacional emitiu mandado de prisão contra o líbio Muammar Gaddafi, Seif al Islam, filho dele, e Abdullah al Senussi, chefe da inteligência.

Os três são acusados de assassinatos e perseguição a civis, crimes contra a humanidade. O governo líbio afirmou não aceitar as decisões do tribunal. (Págs. 1 e Mundo A10)

Juiz de Jacareí converte união gay em casamento

O juiz Fernando Henrique Pinto, de Jacareí (a 84 km de São Paulo), converteu em casamento a união estável de Luiz André Moresi, 37, e José Sergio Sousa, 29. Eles usarão agora o mesmo sobrenome - Sousa Moresi.

No casamento, o cônjuge é "herdeiro necessário" e não pode ser excluído da herança. (Págs. 1 e Cotidiano C7)

Vírus já causam 21% dos cânceres, diz Prêmio Nobel

O alemão Harald zur Hausen, Nobel de Medicina em 2008, afirma, em entrevista a Claudia Collucci, que vírus, bactérias e parasitas já respondem por 21% dos casos de câncer no mundo.

Hausen investiga a relação entre alguns tumores - de cólon, pulmão em não fumantes e mama - e vírus da carne de boi. (Págs. 1 e Saúde C12)

São Paulo tem a menor taxa de assassinatos em 15 anos

O número de homicídios dolosos (com intenção de matar) em SP caiu em maio pelo 14° mês seguido em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Estado chegou a sua menor taxa dos últimos 15 anos - 9,77 casos para cada 100 mil habitantes.

Os dados de maio, por outro lado, apontaram crescimento de quase 20% no total de mortes ocorridas durante assaltos. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Pedágio sobe, e tarifa para litoral passa a R$ 20,10

O governo paulista anunciou os valores dos pedágios nas rodovias privatizadas a partir desta sexta, dia 10.

A maior tarifa do Estado, a do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital ao litoral sul, passa de R$ 18,50 para R$ 20,10. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Corpus Christi teve 35% menos mortes em rodovias federais. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Governo vai proibir overbooking nas férias de julho (Págs. 1 e Cotidiano C5)


Campo Grande só tapa buraco com 2 testemunhas (Págs. 1 e Cotidiano C10)


Sem alarde, salário de Kassab aumentou 62% em fevereiro (Págs. 1 e Cotidiano C6)


Editoriais

Leia "A fome do mundo", sobre a eleição de José Graziano na FAO, e
"Fronteira aberta", que critica o programa boliviano de legalização de automóveis. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Dilma manda base aprovar sigilo em todas as licitações

Presidente quer generalizar modelo de concorrência da Copa e da Olimpíada, como antecipou o 'Estado'

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a ministros que quer que o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) - destinado a licitar mais rapidamente serviços e obras - substitua a Lei das Licitações. A intenção foi revelada pelo Estado no dia 18. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi orientado por Dilma a discutir no Congresso a forma mais viável de fazer a alteração. Uma possibilidade é incluir as mudanças em projeto já aprovado na Câmara e que aguarda votação no Senado desde junho de 2009, cujo relator é Eduardo Suplicy (PT-SP). A medida provisória que trata do RDC foi aprovada na semana passada pela Câmara. As emendas devem ser votadas hoje. Aliados criticaram o texto. (Págs. 1 e Nacional A4)


Governo paulista reajusta pedágios em até 9,77%

O governo de São Paulo anunciou ontem os novos preços dos pedágios. O valor nas 12 concessões mais antigas do Estado de São Paulo foi reajustado com base no Índice Geral de Preços (IGP-M), que normalmente fica acima dos demais. No período usado como base para o cálculo (entre junho e maio), o índice acumulado esteve em 9,77%. Estão nesse caso rodovias como Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco e o sistema Anchieta-Imigrantes. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)


Déficit externo dobra e chega a US$ 4,1 bi

O déficit na conta corrente do balanço de pagamentos atingiu US$ 4,1 bilhões no mês passado, o maior valor para maio desde 1947 e o dobro do registrado em maio de 2010. O resultado acumulado em cinco meses é de US$ 22 bilhões. (Págs. 1 e Economia B1)

Kadafi agora é procurado

Na Líbia, mulheres comemoram o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o ditador. (Págs. 1 e Internacional A11)

Brasil tem primeiro casamento gay

Um casal homossexual de Jacareí (SP) conseguiu ontem na Justiça o direito de converter sua união estável em casamento civil - fato inédito no País. A certidão de casamento, sob o regime de comunhão parcial de bens, será retirada hoje. (Págs. 1 e Vida A14)

Mercadante quer ajuda de hackers após ataques (Págs. 1 e Nacional A8)


Desigualdade cresce nos Brics, menos no Brasil (Págs. 1 e Economia B4)


Rubens Barbosa

Na mira dos hackers

Dada a vulnerabilidade do Brasil a essa nova forma de guerra, espera-se mais das autoridades, como medidas sofisticadas de defesa e punitivas. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

Um brasileiro na FAO

A diplomacia brasileira conseguiu sua primeira grande vitória política em oito anos e meio. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Nova lei põe 100 mil presos em liberdade

Vai ficar mais difícil decretar a prisão preventiva de alguém no Brasil, mesmo nos casos em que o acusado em questão for pego em flagrante delito. Isso porque a Lei Federal nº 12.403, que entra em vigor na próxima segunda-feira, estabelece medidas alternativas e novos critérios para esse tipo de detenção. Entre eles, a de que a pena não poderá ser aplicada a quem cometer crimes dolosos puníveis com detenção inferior a quatro anos. Mais de 100 mil presos poderão deixar a cadeia no país — o equivalente a 20% da população carcerária. No DF, o número de beneficiados deve ficar entre 200 e 300 detentos. A nova lei é alvo de críticas e elogios. “O importante é ter um controle e evitar as prisões abusivas”, defende o ministro Gilmar Mendes, do STF. “Não vejo avanço algum”, diz o delegado Watson Warmling. (Págs. 1, 21 e 22)

Servidores: Ação tenta barrar farra de técnicos na Receita

Procurador-geral da República quer que o STF considere inconstitucional a promoção de 3,5 mil técnicos de nível médio. Eles foram enquadrados, sem se submeter a concurso público, em cargo de nível superior. Na Receita Federal, a ação acirrou os ânimos entre esses servidores e os auditores-fiscais, contrários ao trem da alegria favorável aos colegas. (Págs. 1 e 9)

Congresso: Governo quer frear sangria de R$ 88 bilhões

A ordem do Planalto à base aliada é empurrar para depois do recesso parlamentar a votação de pelo menos três projetos que aumentam os gastos públicos. Entre eles está a PEC 300, que equipara o piso salarial de policiais e bombeiros em todo o país. (Págs. 1 e 2)

Comportamento: Juiz vai além do STF e aprova 1º casamento gay

O Supremo já havia reconhecido a união estável. Ontem, em Jacareí (SP), um juiz foi além. Homologou o primeiro casamento civil entre dois homens no país. A decisão permite que eles usem o mesmo sobrenome e não precisem provar a relação, à época, em caso de partilha de bens. (Págs. 1 e 8)

Improdutivos: Distritais não votam nada em 72% das sessões (Págs. 1, 24 e 25)


48 milhões escalam a pirâmide

Segundo a FGV, em oito anos, milhões de brasileiros migraram para as classes A, B e C. Brasília é a sexta cidade com mais ricos. (Págs. 1 e 10)

Hemofilia é curada em animais

Pela primeira vez, cientistas conseguem corrigir falhas no DNA e eliminar a doença em ratos. Apesar do avanço, aplicação nos humanos vai demorar. (Págs. 1 e 19)

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Valor Econômico


Manchete: Pacote reduzirá taxação na área de telecomunicações

O governo prepara um pacote de desoneração tributária para o setor de infraestrutura de telecomunicação. Nos moldes da Lei do Bem, que reduziu a carga de impostos sobre computadores e modens, o objetivo é estimular a produção nacional de equipamentos pesados de rede, como fibras ópticas, roteadores e antenas de transmissão de dados.

Em entrevista ao Valor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a meta é fazer com que, em 2014, a velocidade média da internet no país seja de 5 megabits por segundo - hoje, 70% dos acessos são feitos com menos de 1 megabit. As medidas fazem parte da política industrial a ser anunciada possivelmente na segunda quinzena de julho. (Págs. 1 e A4)

Suez e Duke vão se unir na América Latina

A International Power GDF Suez e a Duke Energy assinaram acordo de exclusividade na negociação dos ativos da empresa americana na América Latina. O negócio que está sendo planejado é a possível fusão dos ativos das duas companhias na região, que resultaria em uma geradora com mais de 15 mil MW de capacidade instalada e valor de mercado estimado em R$ 30 bilhões. A Suez ficaria com uma fatia de 60% a 70% na companhia resultante da união e a Duke Energy International, com o restante. Segundo fontes próximas às negociações, ainda não está certo que os ativos da Tractebel façam parte do acordo. A Tractebel é a maior geradora privada do Brasil e valia ontem R$ 18 bilhões na Bovespa. (Págs. 1 e D9)

Braskem vai investir US$ 4 bi fora do Brasil

Até 2015, a Braskem pretende investir US$ 4 bilhões em seus projetos de internacionalização. O Valor apurou que, nesse prazo, a companhia passará a produzir em outros países cerca de 5 milhões de toneladas de resinas termoplásticas. Se for bem-sucedida, a Braskem será uma das cinco maiores petroquímicas do mundo. Hoje, a empresa ocupa a oitava posição.

Ao Valor, Luiz de Mendonça, responsável pelos projetos internacionais e de resinas verdes da Braskem, confirmou os planos de expansão do grupo, mas não comentou os investimentos. Segundo ele, o projeto do México, em fase final de engenharia, com previsão para entrar em operação em 2015, ganhou um papel fundamental na expansão da companhia na América do Norte. Originalmente, os investimentos no México, de cerca de US$ 2,5 bilhões em parceria com a petroquímica Idesa, previam a construção de três fábricas, com capacidade para 1 milhão de toneladas de etileno e polietileno. Com a maior relevância dos EUA no plano de expansão, o projeto mexicano deverá ser reavaliado para elevar a capacidade de produção. (Págs. 1 e B1)

A revisão do princípio da "divina coincidência"

Olivier Blanchard, do FMI, e outros economistas engrossam o coro dos que acreditam que ideias aparentemente consensuais da política monetária deveriam ser revistas. A primeira é a quase obsessão da inflação baixa como mandato primário do banco central, em nome de um hiato do produto igual a zero. Essa convergência entre o PIB de equilíbrio e o produto observado, conhecida como "divina coincidência", é artifício amplamente usado para calibrar os juros. O segundo princípio a ser revisto está associado à política monetária sob baixas taxas de inflação. O terceiro é o pilar "um instrumento, uma meta", que se desmontou definitivamente a partir da crise de 2008.

Depois da crise, a teoria da política monetária precisa dar respostas reais a problemas reais. O uso de regulações micro e macroprudenciais combinadas com taxas de juros levam aos mesmos resultados sobre a inflação, mas com taxa de sacrifício (desemprego) menor. Além disso, a alavancagem, a volatilidade dos mercados e os riscos de bolhas são reduzidos. (Págs. 1 e A14)

A complicada missão de paz de Diniz

A noite de ontem foi tumultuada no número 58 da Avenue Kléber, em Paris. No escritório do grupo Casino, uma informação recebida de última hora tirou o sono da diretoria da varejista francesa. Abilio Diniz, sócio do Casino na holding Wilkes, controladora do Grupo Pão de Açúcar, estava na capital francesa e, em vez de procurar o presidente do Casino, Jean-Charles Henri Naouri, teria ido primeiramente à sede do Carrefour na França.

Até o início da noite de ontem, a disposição do Casino era de conversar com Diniz. O grupo francês, porém, não cogitou, em momento algum, interromper o processo de arbitragem. Nem vai abrir mão de exercer a opção de compra do controle da Wilkes em junho de 2012, já prevista no acordo de acionistas. (Págs. 1 e B4)

Nissan vai construir nova fábrica no Brasil, diz Carlos Ghosn (Págs. 1 e B8)


Receita de importações

O aumento das importações contribuiu para fazer a receita dos tributos federais vinculados à importação crescer acima dos 11,3% da média da arrecadação. Até maio, o Imposto de Importação cresceu 21,3% e o IPI dos importados, 17%. (Págs. 1 e A3)

Agronegócios

Com resultados positivos praticamente garantidos em 2011 e boas previsões para os preços internacionais das principais commodities nos próximos anos, a expansão do agronegócio brasileiro até 2021 poderá ser mais acelerada do que projetam os técnicos do governo. (Págs. 1 e Especial)


Defensivos ilegais

A falsificação de defensivos agrícolas, que há dez anos representava apenas 5% dos produtos ilegais no país, já responde por 50% das apreensões. Os outros 50% são resultado de contrabando. Neste primeiro semestre, as apreensões de defensivos ilegais aumentaram 52%. (Págs. 1 e B11)

África do Sul averigua dumping

O governo da África do Sul iniciou investigação antidumping contra as exportações brasileiras de frango inteiro e cortes desossados, que representam 20% das vendas para o país. Até maio, a receita obtida na África do Sul somou US$ 92 milhões. (Págs. 1 e B12)


Agricultura familiar

Plano de Safra da agricultura familiar será anunciado sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff, terá política exclusiva de garantia de preços pelo governo e passará a ter incentivos oficiais para a venda direta no varejo. (Págs. 1 e B12)

BB acelera na Argentina

O argentino Banco Patagônia, controlado pelo Banco do Brasil, vai assumir a folha de salários e o pagamento a fornecedores do projeto Potássio Rio Colorado, da Vale. Também vai repassar US$ 200 milhões do BNDES em financiamento à importações. (Págs. 1 e C1)

Ideias

Delfim Netto

A crise atual mostrou que não existe "mercado" sem um Estado capaz de garantir as condições de seu funcionamento. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Marcelo Neri

É preciso melhorar o acesso ao mercado de trabalho, completando o movimento de queda da desigualdade em curso. (Págs. 1 e Al3)

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