PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "UMA IMAGEM VALE MAIS ..."


SÃO PAULO/JUVENTUDE: "ALÔ, ALÔ REALENGO, AQUELE ABRAÇO!..." *

'Se expressar artisticamente é fundamental para o jovem'

O secretário da Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad, gosta de música erudita, mas não gosta de hip hop. Aprova o grafite, mas não gostaria de ver a casa grafitada. Ele fala sobre preferências e trabalho ao JT
João Sayad, secretário da Cultura do Estado de São Paulo, não é muito de dar entrevistas. O homem que já foi ministro do Planejamento no governo José Sarney, secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico e da Fazenda na Cidade, é de poucas palavras. Só agora, durante o anuncio de um investimento de quase R$ 50 milhões na criação da São Paulo Companhia de Dança e na construção do Teatro de Dança de São Paulo, aceitou receber a reportagem do JT. Falou sobre projetos da pasta, revelou que só gosta de música erudita, que tem restrições em relação ao grafite e que não confia na atual administração do MASP. Tudo sem largar o inseparável charuto.
Como justifica a necessidade de um investimento de quase R$ 50 milhões em dança? Eu justifico da mesma forma que se justifica a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). A política cultural se preocupa com expressões artísticas que não se viabilizam pela ausência de mercado, por não representar um modismo ou pelo próprio funcionamento da indústria cultural. Sem apoio público, a dança não se viabilizaria. Além do mais, a Companhia de Dança de São Paulo será importante não só para o Estado, mas para o Brasil.
Em que medida a construção de um teatro de dança no coração da Cracolândia pode colaborar com a revitalização do Centro? Será um impacto importante na região. Serão criado dois teatros no espaço. Além disso, a escola de música Tom Jobim também irá se mudar para lá. Pensamos em outras atividades ali que envolvam a população. Queremos um espaço que tenha vida, que funcione sempre.
Por falar em mais envolvimento da população, como anda a implementação das Fábricas de Cultura, na periferia? Estamos construindo três prédios, Cachoeirinha, Sapopemba e Capão Redondo, e queremos mais seis. Serão nove distritos de alta vulnerabilidade juvenil atendidos pelo projeto. As fábricas irão oferecer espaços para diversos cursos artísticos. Enquanto não estão prontas, estamos usando o espaço dos CEUs para as aulas de teatro.
O que os CEUs representam para a secretaria da Cultura? É um ótimo equipamento, colocado em regiões da periferia, com bons teatros e espaços para o desenvolvimento da cultura. Qual será o reflexo das Fábricas nas comunidades carentes? A possibilidade de se expressar artisticamente é fundamental na formação do jovem, na elevação da auto-estima e na integração social. Vamos trabalhar com 200 mil jovens. Queremos ter impacto na vida da Cidade em relação à violência, à preservação do meio ambiente etc. Quem viaja para o exterior costuma voltar encantado com os músicos que se apresentam nas estações de metrô.
Por que o metrô de São Paulo não tem músicos? Em Paris e Nova York, isso é espontâneo. Aqui dependeria do Metrô, mas eu seria a favor... (um dos assessores do secretário relembra a retirada de um flautista que se apresentava em frente ao Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Segundo ele, a ação foi motivada por um pedido da administração do local).
A Prefeitura tirou ele de lá? Não deixaram ficar? Viu, é muito difícil agradar todo mundo, conciliar as opiniões.
O senhor gosta de música? De música erudita.
E o que acha do hip hop? Disso eu não gosto tanto. Na minha idade gosto mais de música erudita. Mas eu reconheço a importância do movimento. É importantíssimo. O secretário da Cultura não está aqui pra dizer o que gosta e o que não gosta. Se fosse assim, teria proibido música contemporânea no Estado (risos). Nós nos preocupamos com aquelas modalidades artísticas que precisam de apoio. E o hip hop é uma delas.
Qual a opinião sobre o grafite? Grafite ou pichação? Grafite.(Pausa) Grafite eu gosto, mas existem exageros na Cidade. Tem uns lindos. Agora, precisa ser consentido, não é? Eu não gostaria de acordar e ver minha casa grafitada. Se tivessem que fazer isso, queria ter o direito de, pelo menos, escolher o grafiteiro.
Como o governo pode ajudar um museu como o Masp? O Masp é privado. Assim como qualquer organização, uma boa administração, uma administração transparente, permitiria nossa ajuda. Eu não posso oferecer ajuda financeira para uma organização cuja as regras de administração e transparência de contabilidade não seja de ótima qualidade.
O Masp não oferece essas garantias? Não oferece. Tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto de vista da transparência. Essa é a nossa limitação em relação ao Masp.
Existem projetos para novos museus em São Paulo? Temos planejado a construção do Museu da História de São Paulo, no bairro da Mooca, o MAC (Museu de Arte Contemporânea) vai se transferir para o prédio do Detran em julho e estamos planejando um novo prédio para a Pinacoteca, onde se localiza o colégio Prudente de Moraes hoje.
Alguma novidade em relação à Virada Cultural? A expansão do número de cidades. Foram dez no ano passado, esse ano serão 20. Na Virada Cultural, os eventos ficam cheios até com chuva. Temos que conquistar as ruas e as praças para a cultura.
As praças não poderiam ser mais utilizadas pela cultura? Em algumas cidades, nós sempre usamos as praças. Mas não temos eventos todas as semanas, embora seja uma boa idéia. Precisamos acertar isso com as prefeituras. Eu não posso, simplesmente, tomar uma praça.
Qual é a política do governo em relação à literatura? Nosso foco em literatura é o incentivo à leitura. Para isso, estamos fazendo o diagnóstico das 645 bibliotecas do Estado. Queremos torná-las mais atraentes. Ler, hoje, concorre com internet, televisão, música. Nós queremos trazer essas coisas que atraem o público para dentro da biblioteca. Vamos instituir um prêmio de literatura cujo o objetivo é incentivar a leitura. Nós queremos tornar a escolha do melhor livro de ficção do ano em um evento que chame atenção da mídia e do público. Serão dez indicados, mas apenas um ganhador. Será um evento nacional. Um evento charmoso e importante. Lembro que, no ano passado e retrasado, falou-se muito na criação de uma Broadway paulista.
O projeto morreu antes de nascer? Não. O projeto existe, mas é mais off-Broadway (risos). Vamos instalar uma oficina de teatro lá na Praça Roosevelt, perto dos grupos teatrais.
Os artistas da região serão os professores dessa oficina. A cidade de São Paulo tem boas salas de teatro? Hum, tem e não tem. Às vezes, não são usadas corretamente. Acho que só falta falar de cinema. O mais importante para nós é o projeto Vá Ao Cinema. Esse ano, vamos distribuir dois milhões de ingressos para filmes nacionais aos alunos da rede pública.
Os alunos receberão ingressos para que tipo de filme? Qualquer filme nacional.
Dentro da máquina do governo, a Secretaria de Cultura é relevante? Em dinheiro nunca chegaremos ao ideal, mas em termos de importância nós somos muito reconhecidos.
Sua experiência sempre foi ligada à área da economia. Como está sendo trabalhar com Cultura? É uma novidade, mas continuo um administrador público. Muitos problemas são semelhantes. Fora isso, sou bem assessorado. Acho que estou livre das rivalidades que um artista teria se ocupasse essa pasta.
O senhor acha que artista reclama muito? Acho que reclama igual aos outros. Por outro lado, são muito mais interessantes e encantadores que o pessoal de outras áreas.
Qual é a peculiaridade da arte feita no Estado de São Paulo? A miscigenação e a cultura dos imigrantes é mais intensa. Fica mais evidente na produção. Jornal da Tarde, 1102.
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(*) AQUELE ABRAÇO [Gilberto Gil]. "(...) Alô, alô, Realengo - aquele abraço! (...) Pra você que meu esqueceu - aquele abraço!". www.vagalume.com.br

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Quadros avaliados em U$S 90 milhões são roubados em Zurique. Vários quadros de Cézanne, Degas, Van Gogh e Monet foram roubados por homens armados de um museu de Zurique, na Suíça, na tarde de domingo, informou hoje a agência de notícias suíça ATS. O valor das obras pode superar os 100 milhões de francos (62 milhões de euros --cerca de U$S 90 milhões ou R$ 159,9 milhões). (...) O roubo aconteceu apenas quatro dias depois de dois quadros de Pablo Picasso serem furtados de uma exposição no centro cultural da cidade suíça de Pfäffikon. da Folha Online; da Efe, em Genebra. Com informações da Associated Press e da France Presse. 1102.
Após recusa, Microsoft deve apelar a acionistas do Yahoo!. A Microsoft tentará levar sua proposta de compra do Yahoo! diretamente aos acionistas da empresa, informa o jornal britânico "Financial Times". Isso porque o conselho da companhia deverá recusar oficialmente a oferta, no valor de US$ 31 por ação, nesta segunda-feira (11). O conselho do Yahoo! considerou que a proposta da Microsoft "subestima" o seu valor no mercado. Em uma tentativa de brecar os avanços do Google no crescente mercado de publicidade on-line, a Microsoft anunciou em 1º de fevereiro que ofereceu US$ 44,6 bilhões pelo Yahoo!.
Proibição de bebida em rodovia não será flexibilizada, diz Tarso. SÃO PAULO - O Ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta segunda-feira, 11, no programa de rádio semanal, Café com o Presidente, que não haverá uma flexibilização em relação à proibição de venda de bebida alcoólica na beira das estradas. Tarso ainda afirmou que a Medida Provisória que proíbe a venda das bebidas nas rodovias pretende "inibir o uso do álcool pelos motoristas" e "não proibir as pessoas de beberem, nem proibir as pessoas de venderem a bebida".

Timor Leste decreta emergência após ataque contra presidente. DÍLI - O governo do primeiro-ministro Xanana Gusmão decretou estado de emergência pelas próximas 48 horas no Timor Leste e toque de recolher em algumas regiões do país após a tentativa de assassinato contra os chefes de governo do país, incluindo o presidente José Ramos-Horta, que está em coma induzido após ser baleado em um atentado no domingo, 10. presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, foi colocado em "coma induzido" em um hospital na Austrália depois de ter sido baleado em um atentado nesta segunda-feira de manhã (hora local) em sua casa nos arredores de Díli, a capital do país, segundo informações. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Zacarias da Costa, afirmou que a situação clínica do Presidente é estável após a primeira operação no hospital militar australiano em Díli. [Foto EFE. Ramos-Horta esteve no Brasil no final do mês de janeiro].

BRASIL/AGROINDÚSTRIA: ALAVANCADA PELOS INSUMOS QUÍMICOS

Produção da agroindústria cresce 5% em 2007

RIO - A agroindústria brasileira cresceu 5% em 2007, resultado bem superior ao assinalado em 2006 (1,5%), porém, abaixo dos 6% registrados pela indústria nacional, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A expansão dos setores associados à agricultura (4,9%), de maior peso na agroindústria, superou a dos vinculados à pecuária (2,8%). O grupo de inseticidas, herbicidas e outros defensivos agropecuários apresentou forte acréscimo (22,6%), em função, principalmente, do seu maior uso nas lavouras de soja, cana-de-açúcar, milho e algodão, as quais apresentaram aumento da safra. O segmento madeira recuou 6,1%. Em bases trimestrais, a agroindústria sustentou resultados positivos nos quatro períodos de 2007. Após crescer 6,9% no primeiro trimestre, desacelerou no segundo (3,3%) e no terceiro (1,8%), voltando a mostrar maior dinamismo no quarto trimestre (9,3%). O bom desempenho da agricultura deve-se às boas condições climáticas e ao acréscimo da utilização de adubos e fertilizantes e defensivos agropecuários, que contribuíram para a safra recorde de grãos em 2007. Conforme dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra de 2007 foi de 133,0 milhões de toneladas de grãos, resultado 13,7% superior ao de 2006 (117,0 milhões de toneladas), e 7,0% maior do que a até então safra recorde de 2003 (124,3 milhões de toneladas). Segundo o documento de divulgação da pesquisa, "o crescimento mundial do consumo de alimentos, puxado pelo bom desempenho das economias dos países em desenvolvimento, o uso de produtos agrícolas para produção de combustível, a elevação dos preços internacionais das commodities e a crescente inserção dos produtos agropecuários brasileiros no exterior contribuíram para o avanço das exportações". Ainda de acordo com o documento, segundo estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, em 2007, o volume exportado dos principais produtos da agroindústria apresentou as seguintes variações: carnes de bovinos congeladas (4,9%), pedaços e miudezas de aves (12,6%), carne de galos e galinhas não cortados em pedaços (23,0%), carnes de suínos congeladas (22,2%), álcool (11,4%), açúcar de cana (-2,8%), celulose (5,3%) e suco de laranja congelado (0,4%). No complexo soja, a exportação de grãos recuou 4,9%, enquanto bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (1,1%) e óleo de soja em bruto (1,5%) cresceram. Vale acrescentar que as receitas com as exportações destes derivados da soja aumentaram, respectivamente, 18,4%, 22,2% e 47,4%.
Jacqueline Farid, da Agência Estado. 1102.

ELEIÇÕES 2008/PROGRAMAS SOCIAIS: "FRIENDSHIP..."




Novo programa de Lula beneficia aliados


Os cinco governadores petistas vão concentrar um terço do número potencial de beneficiários do programa bilionário de combate à pobreza rural que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançará no final deste mês e que, a partir disso, será um dos trampolins para suas andanças pelo país no período pré-eleitoral. O programa leva o nome de Territórios da Cidadania. Serão 104 ações, de dez ministérios, em 958 municípios que integram os 60 "territórios" criados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. A base aliada e seus 19 governadores terão 44 dos 60 territórios, o equivalente a 73%. Os 16 restantes ficaram com os sete governos da oposição e com o governador de Rondônia, Ivo Cassol (sem partido). Entre os potenciais beneficiários (população rural), 5,8 milhões (75%) estão em Estados aliados ao Planalto, sendo 2,6 milhões naqueles comandados pelo PT (Acre, Piauí, Pará, Bahia e Sergipe).
Em cada um desses territórios, espalhados em todas as regiões do país, sendo a maioria no Nordeste (29), haverá uma espécie de força-tarefa do governo em atividades produtivas (como crédito e assistência técnica), acesso a direitos (como a construção de postos de saúde e de escolas) e ações de infra-estrutura (como construção de estradas e ampliação do acesso à energia elétrica).
Os governadores da base ficaram ainda com 70,4% (675) dos 958 municípios do programa, contra 28,2% (270) da oposição. O 1,3% restante (13 municípios) está em Rondônia.
No Brasil, os governadores da base administram 57% das cidades; a oposição, 43%.Está prevista a aplicação de R$ 7 bilhões neste ano. O público-alvo serão os 7,7 milhões de habitantes da zona rural dos 60 territórios. Conforme a legislação eleitoral, os convênios com as prefeituras serão assinados até junho ou após outubro. O programa será usado como base para as viagens de Lula na pré-campanha para as eleições municipais. Nos eventos de lançamento das ações, haverá espaço nos palanques para governadores e prefeitos.Em 2009, mais 30 territórios serão incorporados ao programa. Outros 30, em 2010.Para a oposição, o programa já será lançado com um viés político-eleitoral. O PSDB, por exemplo, cogita questioná-lo por meio de uma Adin no Supremo Tribunal Federal. "Precisamos analisar essas ações do ponto de vista jurídico. Pode ser ilegal lançar esse programa em época eleitoral", disse o líder tucano na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP). O governo nega o favorecimento político do programa e diz que os territórios foram selecionados com base em critérios, como o menor dinamismo econômico e a maior concentração de pobreza. A liderança dos petistas não está só entre os potenciais beneficiários, mas também no ranking de públicos a serem atendidos nas ações setoriais do projeto, idealizado e desenvolvido pela equipe do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel (PT-RS). Haverá, por exemplo, ações voltadas ao Bolsa Família. Nos territórios localizados em Estados petistas, há 694,1 mil famílias que já recebem o benefício, contra 558,4 mil nos 14 territórios sob o comando dos governadores tucanos. Em seus territórios, os governadores petistas têm ainda um maior número de agricultores familiares (354,9 mil) e de famílias assentadas em projetos de reforma agrária (134,4 mil).
EDUARDO SCOLESEMARIA CLARA CABRALDA, FolhaOnline, SUCURSAL DE BRASÍLIA. 1102. Cristiano Machado/Folha Imagem. [Assentamento rural em Presidente Bernardes (SP) que pode ser beneficiado pelo novo programa].