PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, outubro 08, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''TUDO TOMOU SEU LUGAR..."














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(*) Chico Buarque (dos antigamentes...)
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O GÊNIO DAS CONTRADIÇÕES



De olho em 2014, Lula aposta em reconciliação com PSB



Autor(es): Marcelle Ribeiro
O Globo - 08/10/2012
 

Ex-presidente cita mensalão e diz que povo tem outras preocupações
SÃO PAULO e SÃO BERNARDO DO CAMPO 
De olho nas disputas de segundo turno e nas eleições de 2014, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que a crise gerada entre o PSB e o PT no primeiro turno não vai abalar a relação dos dois partidos, especialmente numa eventual candidatura à reeleição de Dilma Rousseff. O PT e o PSB, partido do governador pernambucano Eduardo Campos, racharam em três capitais, sendo que Recife foi o símbolo da discórdia. Nos últimos dias, Lula intensificou os movimentos de aproximação de Campos.
- O PSB continua sendo nosso aliado. Algumas pessoas tentaram transformar uma divergência de Recife numa divergência nacional e não existe hipótese (disso). Obviamente que eu respeito se o PSB quiser ter candidatura própria (para presidente) porque foi assim que o PT se consolidou. Mas estou convencido de que o PSB é um aliado do PT, e o PT é um aliado do PSB. E de que, nos grandes projetos brasileiros, vamos estar juntos - disse Lula, logo após votar em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, no final da manhã.
Após tomar café da manhã com o candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, em um hotel da capital, às 8h, Lula disse que nem ele nem a população estão preocupados com o julgamento do mensalão pelo STF. Para o ex-presidente, "o povo não está preocupado com isso, o povo está preocupado é se o Palmeiras vai cair e se o Fernando Haddad vai ganhar". Mais tarde, em São Bernardo do Campo, disse que o "mensalão", não interferiu no resultado das eleições:
- Não acredito que tenha interferido. Sabe por quê? O povo é muito inteligente. Sabe a diferença das coisas. O povo sabe o que é um julgamento e o que é uma votação. O povo quer escolher para cuidar da sua rua, do seu bairro. Fora disso, as pessoas não querem saber se tem mensalão, se a pessoa é corintiana, se é são-paulina, santista ou palmeirense.
lula cogitou aliança com Psdb
Ainda com a votação em andamento, Lula não descartava nem mesmo buscar apoio do PSDB ao ser questionado sobre uma eventual disputa no segundo turno entre Haddad e o candidato do PRB, Celso Russomanno:
- Quem não for (ao segundo turno) será um potencial aliado porque vamos procurar esse pessoal para conversar. Os eleitores são seres humanos que querem o melhor para sua cidade.
E aproveitou para dar um conselho a Haddad, antes mesmo de conhecer o resultado das urnas.
- Acho que quem vier, o Fernando tem de se preparar. Tem de estar muito, muito esperto, porque eleição não é brincadeira - afirmou.
Lula classificava como "remota" a possibilidade de Haddad ficar de fora do segundo turno. Nessa hipótese, disse, a porta estava aberta para apoio a qualquer candidato.
- O PT vai se decidir. Se for um dos dois, e o PT não for (ao segundo turno), certamente o PT vai se reunir e discutir. O dado concreto é o seguinte: em 1990, quando o PT estava pensando em decidir voto nulo, nós votamos em Fleury (PMDB) porque entendíamos que era preciso evitar a volta do malufismo - disse Lula, que, este ano, foi à casa do deputado Paulo Maluf (PP) pedir apoio para Haddad.

''DEU AS COSTAS'' PARA O COSTA



A vitória de Eduardo Campos



Autor(es): JOÃO VALADARES
Correio Braziliense - 08/10/2012

Com o apoio do governador, Geraldo Júlio, candidato do PSB, faz campanha surpreendente e acaba com a hegemonia petista na capital pernambucana. Humberto Costa, do PT, amarga um pífio terceiro lugar na disputa

O primeiro teste do go­vernador de Pernam­buco, Eduardo Campos (PSB), de olho na elei­ção presidencial de 2014, foi aprovado no Recife. O candida­to Geraldo Julio (PSB), até então ilustre desconhecido que nunca havia disputado uma eleição, iniciou a briga nas urnas com 4% das intenções de voto e conseguiu se eleger no primeiro turno com 51,15% dos votos vá­lidos. Numa manobra arrisca­da, Eduardo se aliou ao seu his­tórico inimigo político, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), pa­ra quebrar a hegemonia petista que durava 12 anos. Desagra­dou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas saiu bastante fortalecido. O azarão Daniel Coelho (PSDB) cresceu na reta final e ficou na segunda coloca­ção, com 27,65%.
Na coletiva, após a divulga­ção oficial do resultado, Eduar­do Campos minimizou sua par­ticipação na vitória de Geraldo Julio e deixou no ar a tentativa de disputar a eleição presiden­cial. "Quem elegeu Geraldo foi o povo do Recife. Em 2014, vou trabalhar pelo Brasil", declarou o governador. O prefeito eleito Recife agradeceu os votos rece­bidos e fez questão de salientar que vai trabalhar para conquis­tar a confiança da outra metade da população. Vencido o primei­ro desafio, Eduardo, agora, en­trará de cabeça na campanha do candidato a prefeito de São Pau­lo Fernando Haddad (PT) e ten­tará aparar as arestas surgidas a partir do enfrentamento "PT x PSB" na capital pernambucana.
O grande derrotado da elei­ção recifense é o petista Hum­berto Costa. Imposto pela exe­cutiva nacional da sigla após prévia tumultuada, que expôs publicamente as feridas de um partido completamente dividi­do, acabou com apenas 17,43%. Costa, soldado fiel do PT, foi abandonado por Lula, que não pisou na cidade durante a cam­panha eleitoral. Chegou a ir a São Paulo para implorar a entra­da da maior estrela petista na campanha. Não conseguiu.
Humberto Costa chegou a li­derar a disputa com 40% dos vo­tos, mas foi encolhendo. Do meio para o fim da campanha eleito­ral, despencou. Na sexta-feira, assessores muito próximos dele, ouvidos pelo Correio, já previam a derrota: "Ninguém se elege tendo como base um partido completamente esfacelado". Ri­fado da disputa, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), também previu o naufrágio antes do dia da votação e criticou o can­didato do próprio partido.
Artilheiro
Geraldo Julio, 42 anos, é casa­do com a médica Cristina Mello, 40, e pai de três filhos. Entre 2005 e 2006, atuou no Ministério da Ciência e Tecnologia, quando Eduardo Campos foi ministro. Em 2007, assumiu a secretaria de Planejamento e Gestão do governo de Pernambuco. No primeiro mandato de Eduardo, foi também gestor do Pacto pela Vida, o programa estadual de enfrentamento à violência que conseguiu reduzir o número de homicídios no Recife.
No ano passado, assumiu a Secretaria Estadual de Desenvol­vimento Econômico e a presi­dência do Porto de Suape. Na propaganda eleitoral, o candida­to foi vendido como o grande no­me da gestão, responsável por atrair grandes investimentos pa­ra Pernambuco. Eduardo Cam­pos o classificava como o "princi­pal artilheiro do seu time." Com fraca desenvoltura nos primeiros debates eleitorais, Geraldo foi se soltando ao longo da disputa e conseguiu conquistar grande parte do eleitorado petista.

ELE É O CARA. (pt. Saudações)



Mensalão: Joaquim tem dia de estrela



Autor(es): Eliária Andrade
O Globo - 08/10/2012

Lewandowski não comenta processo; Dirceu se cerca de petistas e Genoino ofende imprensa; Jefferson não vota.

Rio e São Paulo 
Para quem olhasse de longe, o pequeno alvoroço - com pedidos de autógrafo, foto, beijo e abraço - poderia dar a impressão de que havia, ali no meio, uma estrela do rock. Para quem olhasse de perto, uma palavrinha, ao fim de cada elogio gritado ("Parabéns!", "Sou sua fã") mostraria que não: "ministro". A celebridade em questão era ele mesmo, o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, relator do mensalão, que votou às 11h15min no Clube Monte Líbano, na Lagoa, onde fica 17ª Zona Eleitoral do Rio. O revisor do processo, Ricardo Lewandowski, e réus do mensalão também chamaram a atenção dos eleitores ontem.
Barbosa aguardou por um minuto na fila, antes de votar. Foi o tempo para que surgisse um grupo de tietes entre 50 e 80 anos. A primeira a se aproximar foi a professora aposentada Leonor Carvalho, que após pedir o combo abraço/foto/autógrafo, parabenizou o ministro "pela honestidade e pelo belo trabalho".
- Quero que meus filhos (advogados) sejam assim que nem ele: dureza.
Leonor estava com a tia, Altair Masplê, que diz ver o julgamento todos os dias, como novela:
- Acho ele excepcional.
Perguntado pela imprensa se estava se habituando à vida de estrela, o ministro desconversou:
- As pessoas me acompanham há muito tempo. Não sou estrela. É carinho - disse Barbosa, ao lado de um segurança e de um motorista.
O supervisor da 17ª Zona, Luiz Henrique Leão Vieira, de 49 anos, tirou uma foto com o ministro, e postou no Facebook. Escreveu: "Esse me dá orgulho de ser brasileiro!!".
- Hoje ele é "o" cara - disse Vieira.

"segundo turno é sempre bom"
Nos quinze minutos em que ficou no local, Barbosa não negou um único pedido de foto. Disse que seu voto atual é secreto. Perguntado se gostaria que houvesse segundo turno na cidade, disse:
- Segundo turno é sempre bom.
Perguntado onde iria comemorar seu aniversário - por coincidência, ontem - respondeu que já o havia feito, na noite anterior, com a família (seu filho Felipe, de 26 anos, mora no Rio).
A advogada Claudia Beauclair se emocionou e mandou mensagem aos filhos: "Uau!!! Votei, e quem estava na minha seção? O meu herói! O ministro Joaquim Barbosa!!! Tirei foto com ele num gesto de tietagem explícita!!!"
Eleitor em São Paulo, o revisor do processo, o ministro do STF Ricardo Lewandowski disse estar com a consciência tranquila quanto a seus votos - ele foi o único dos quatro ministros que já votaram a absolver os petistas José Dirceu e José Genoino da acusação de corrupção ativa. O ministro pediu esquema de segurança e entrou pelos fundos do colégio onde vota, no Brooklin, na zona sul de São Paulo.
- Estou com a consciência absolutamente tranquila, cumpri meu dever. Críticas fazem parte do processo democrático - disse.
Dois dos principais réus do mensalão tiveram reações diferentes ao votar, em São Paulo. Logo cedo, o ex-presidente do PT José Genoino perdeu o controle e xingou jornalistas. Já o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu trocou de domicílio eleitoral e cercou-se de militantes. Esta semana, deve ser concluída no Supremo parte do processo que diz respeito a Genoino e Dirceu.
Antes de votar, Genoino respondeu a perguntas de jornalistas gritando. A irritação o fez ir embora de seu colégio eleitoral, no Butantã, zona oeste de São Paulo, sem votar. Meia hora depois, voltou e votou.
- Vocês são urubus que torturam a alma humana. Não podem ficar aqui. Não falo com urubus. Vocês fazem igual aos torturadores da ditadura. Só que agora não têm pau de arara, têm a caneta - gritou, com as mãos trêmulas.
Pizzolato "sob efeito de remédios"
Sob o aplauso da militância petista e cercado por seguranças, Dirceu votou no fim da tarde no Bosque da Saúde, região sul da capital paulista. Ele trocou o domicílio eleitoral para evitar ser hostilizado. O novo local fica numa região de classe média-baixa, reduto petista, segundo assessores. O ex-ministro foi cercado por militantes que cantavam mensagens de apoio. Seguranças e aliados empurraram jornalistas.
Já João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara, votou em Osasco, na Grande São Paulo. Entrou e saiu rapidamente da sala de votação, sem dar declarações. Cunha era candidato a prefeito pelo PT na cidade, mas desistiu após ser condenado por corrupção e peculato.
Também já condenado (corrupção passiva, peculato e lavagem), o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato votou na Escola Municipal Cícero Pena, em Copacabana, no Rio. Apático, entrou e saiu sem chamar atenção dos eleitores, que não o reconheceram.
- Ele não está em condições de falar, está sob efeito de remédios- disse uma mulher que o acompanhava.
Aguardado na 3ª Zona Eleitoral, em Botafogo, no Rio, o ex-deputado Roberto Jefferson, também réu e com condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, não votou. Segundo sua assessoria, o presidente do PTB não se sentiu bem durante a semana e, após alguns dias com febre, resolveu ficar em casa, em Levy Gasparian. (Roberto Kaz, Leandra Lima, Thiago Herdy, Marcia Abos e Thais Britto)

PARLAMENTO



Precipício político



Autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 08/10/2012
 
Rubem Azevedo Lima
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, preocupou-se com os rumos da democracia no Brasil, devido aos crimes causados ao país pelo mensalão. O ex-presidente Lula fingia não existir esse fato, embora informado por dois políticos: um, aliado partidário, o deputado Roberto Jefferson, do PTB; outro, o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, partido adversário.

Cármen Lúcia — registrou Jânio de Freitas, na Folha de S.Paulo — disse que “o sistema político brasileiro, criado em 1988, é muito difícil, porque um governo sem maioria parlamentar tende a não se sustentar. Ele cai. Se não cair, pouca coisa será feita. É preciso mais rigor na ética e no cumprimento das leis pelos políticos”. Esse modelo, diz a ministra, exige o rigor que a sociedade espera de cada agente e de cada servidor público. O ministro Lewandowski acha que Genoino, do PT, faz isso.

O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, em suas Reflexões para o Brasil do século 21, mostrou o xis do problema: os governos legislaram em lugar do Congresso. “A política foi para o precipício.” 

Para este escriba, a reforma política devia comportar a adoção do parlamentarismo. Esse sistema vigorou no império, sob a monarquia hoje impensável, mas vigora em democracias republicanas.

A monarquia brasileira não volta, mas após o governo republicano de Bernardes (sob ditadura, em seis meses de 1924), o deputado José Maria dos Santos mostrou, em sua Política geral do Brasil, que só graças ao parlamentarismo o Brasil manteve sua integridade territorial e social, apesar da ferrenha luta separatista dos gaúchos, no império, de 1835 a 1945.

Várias ditaduras fecharam nosso parlamento. Jânio renunciou em 1954, Jango assumiu o poder. Os militares impuseram-lhe o parlamentarismo. Derrotado esse, em consulta ao povo, Jango continuou o presidencialismo; porém, nele foi deposto. Sem parlamentarismo, os militares adotaram o presidencialismo ditatorial, por 21 anos, no país.

O parlamentarismo de verdade, numa República, de ficha limpa, é o melhor remédio para preservar a democracia contra golpes e golpistas.

''A GENTE VAI LEVANDO..." *



O bode expiatório

O Globo - 08/10/2012
 
De onde menos se espera... é que não vem nada mesmo. Sim, estou falando dos votos de Lewandowski. Por seu conhecimento especializado, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem o direito de votar como bem entender no julgamento do Mensalão. Mas nós, cidadãos, desprovidos desse conhecimento, temos também o direito a nossa interpretação quanto ao que está fazendo o ministro.
Lewandowski absolveu toda a cúpula dirigente do PT envolvida no escândalo de corrupção: o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, o ex-presidente do partido, José Genoino, e o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Confirmaram-se as piores suspeitas levantadas pelo arguto observador político Merval Pereira, ainda no início do histórico julgamento: "De minha parte, espero ter me precipitado ao afirmar que Lewandowski agia de modo a ajudar os réus políticos, especialmente os petistas. Vamos aguardar para ver como distribuirá sua justiça." Não, meu caro Merval, você não se precipitou. Apenas avaliou corretamente os primeiros indícios da atuação do ministro.
Temos os mais legítimos interesses no aperfeiçoamento de nossas instituições democráticas. O julgamento do Mensalão é um momento decisivo nesse processo. Com a condenação de representantes do Executivo pela compra de apoio parlamentar, os ministros do STF demarcam agora a independência do Poder Judiciário. É um passo importante para a erradicação de degeneradas práticas políticas.
Lewandowski admitiu que "houve crimes graves, e quem os cometeu vai ter de pagar". Condenou publicitários, banqueiros e políticos dos demais partidos como corruptos e corruptores. Mas, no Mensalão, o que nos interessa é o julgamento de um atentado contra a independência dos poderes de um regime democrático. Aqui reside a questão fundamental de interesse público: a condenação da compra de apoio parlamentar pelo antigo núcleo político do governo. Os votos de Lewandowski transformam-se, portanto, numa brutal, expiatória e inverossímil acusação ao tesoureiro Delúbio Soares, tornando-o inteiramente responsável por toda a condenável manobra de articulação suprapartidária ora em julgamento. Prevalece a forma sobre o conteúdo. Mas quem vai julgar Lewandowski é a História de uma Grande Sociedade Aberta em construção.
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(*) Chico Buarque.

NOVOS VENTOS


PSD de Kassab se confirma como 4ª força política do país e DEM perde relevância

Do UOL, em São Paulo


Na esteira da perda de espaço do DEM, o estreante PSD (Partido Social Democrático) ficou em quarto lugar entre os partidos que mais ganharam prefeituras no primeiro turno das eleições municipais, com 492 conquistas.
Com isso, o PSD inicia sua trajetória eleitoral apenas atrás do PMDB (1.023 vitórias), do PSDB (692) e do PT, que levou 628 prefeituras.
De quebra, o novato em disputas venceu em 17 cidades com população acima de 100 mil habitantes.
Além disso, foi para o segundo turno em Ribeirão Preto (SP), Joinville (SC), Londrina (PR) e na capital catarinense, Florianópolis. Todos esses municípios têm mais de 400 mil habitantes.

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A força ascendente do PSD também pode ser verificada na quantidade de vereadores que o partido conquistou em sua primeira eleição: são 4.595 representantes no legislativo municipal, o que torna a sigla a 5ª do pais entre as que mais elegeram vereadores, atrás apenas dos líderes PMDB, PSDB, PT e PP.
O resultado expressivo nas urnas reflete seu tamanho no Legislativo. O PSD já nasceu com 48 dos 513 deputados da Câmara, o que o credenciava como a quarta bancada da casa. Entre seus integrantes mais conhecidos estão a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) e os governadores Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Omar Aziz (Amazonas).
Criado em 2011, o partido nasceu com representação em nove Estados e surgiu de uma debandada de políticos insatisfeitos com o DEM (Democratas). O grupo é liderado por Gilberto Kassab, atual prefeito de São Paulo, que preside a sigla. 

DEM

O partido que mais teve perdas políticas com a criação do PSD foi o DEM. Além de ver quadros importantes deixarem o partido, o que alimentou inclusive rumores de fusão com o PMDB, os democratas também levaram menos prefeituras neste ano.
Nas eleições passadas, o partido havia conquistado o comando de 495 cidades ainda no primeiro turno, o que fez dele a quinta força política do país em 2008.
Já neste ano, o DEM ganhou em apenas 275 cidades, o que o fez despencar para o nono lugar na lista de partidos mais vencedores.
Os dados mostram uma desidratação na força eleitoral do DEM. Em 2004, ainda sob a alcunha PFL, o partido ficou em terceiro lugar nas eleições, com 789 prefeituras conquistadas em primeiro turno.
Em 2000 o resultado foi ainda mais expressivo: os 1025 pleitos ganhos pelo PFL fizeram dos liberais o segundo partido que mais ganhou no país.




HIBRIDO


08/10/2012 - 03h11

Análise: Nenhuma sigla pode se considerar a grande vitoriosa



O segundo turno entre o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad em São Paulo garante sobrevida à polarização nacional PSDB-PT, mas o principal marco da eleição para prefeituras de capitais neste ano foi a pulverização partidária.



Nenhuma sigla pode se arrogar como grande vitoriosa. Afora o PSB, que ganhou em Belo Horizonte e Recife, e o PMDB, que levou no Rio de Janeiro e em Boa Vista, as vitórias em primeiro turno foram fatiadas entre vários partidos, cada um deles com uma capital. São eles: PDT (Porto Alegre), PT (Goiânia), PP (Palmas), PSDB (Maceió) e DEM (Aracaju).

O partido que mais concorre às capitais em segundo turno é o PSDB, em oito. Depois o PT, com cinco, o PDT, com quatro, e o PMDB, com três.

É claro, porém, que há capitais e capitais. No eixo político e econômico do país, sobressaem-se os principais partidos, com PMDB consolidado como força hegemônica no Rio, o PSB em aliança com o PSDB, em BH, e PT e PSDB disputando São Paulo.

O PMDB, que tem a maior capilaridade nacional, fez o maior número de prefeituras, incluindo capitais e interior. Em segundo lugar está o PSDB, e o PT, em terceiro, segundo dados de ontem.

CACIQUES

A presidente Dilma Rousseff pode se considerar perdedora na eleição, já que articulou pessoalmente a desistência do PMDB e o apoio do PSD ao candidato do PT em Belo Horizonte, Patrus Ananias, que foi derrotado.

O vitorioso foi o atual prefeito, Marcio Lacerda, do PSB, em uma aliança que pode se tornar perigosa para Dilma em 2014: entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, e o senador Aécio Neves, do PSDB.


Campos tem um pé no governo e outro na oposição e, se não se arvorar ele mesmo em candidato, tanto pode apoiar Dilma quanto Aécio na sucessão presidencial.


O ex-presidente Lula também sofreu derrota doída em Recife, onde a cúpula nacional do PT vetou a candidatura do prefeito João da Costa à reeleição e amargou o terceiro lugar com um nome imposto de cima para baixo.

A derrota ou a vitória de Lula, porém, como a do governador Geraldo Alckmin, depende dos resultados do segundo turno em São Paulo, onde as campanhas devem ser acirradas e agressivas. O que está em jogo, ali, é muito mais do que só a principal prefeitura do país.

Ali também começam a se desenhar as alianças que vão extrapolar as eleições municipais e tendem a chegar à eleição presidencial.

Se Eduardo Campos derrotou Lula e o PT em BH e Recife, o vice-presidente Michel Temer correu para providenciar ontem mesmo o apoio do PMDB a Haddad em São Paulo. Está garantindo o próprio espaço em 2014.

O ÓBVIO ULULANTE

 

Supremo deve condenar Dirceu por corrupção ativa no mensalão

BRASÍLIA - A densidade dos primeiros três votos favoráveis à condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu...
 
BRASÍLIA - 
A densidade dos primeiros três votos favoráveis à condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu aumentou, entre os ministros do Supremo Tribunal Federal, a convicção de que ele será condenado por corrupção ativa por um placar dilatado. A expectativa é que oito ministros votem pela condenação e dois pela absolvição.

Junto com o ex-capitão do time do primeiro mandado do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem ser considerados culpados pelo crime o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. O julgamento será retomado nesta terça-feira, 9, e a previsão de que o resultado sobre os casos dos políticos que integravam a cúpula petista no governo Lula saia ainda esta semana.

Além da pena que deverá ser fixada pelo STF ao final do julgamento, os condenados passarão a ser considerados "fichas sujas". Ou seja, como consequência da decisão, ficarão inelegíveis pelo período de oito anos, conforme estabelece a Lei da Ficha Limpa.

Até agora, 4 dos 10 ministros do STF já votaram. Por enquanto, existem 3 votos para condenar José Dirceu e Genoino e 4 para punir Delúbio Soares.

O julgamento será retomado com os votos dos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello e do presidente, Carlos Ayres Britto. A expectativa é de que a maioria siga a conclusão do relator, Joaquim Barbosa, que aceitou as acusações do Ministério Público Federal segundo as quais José Dirceu foi a principal figura e o autor intelectual do mensalão. Para ele, o escândalo ocorreu dentro do Planalto.

"O conjunto probatório sobre os pagamentos efetuados por Delúbio e Marcos Valério a parlamentares coloca o então ministro da Casa Civil na posição central da organização e da prática, como mandante das promessas de pagamento das vantagens indevidas a parlamentares para apoiar o governo", concluiu Joaquim Barbosa em seu voto.
A expectativa também entre os integrantes da Corte é que um segundo voto pela absolvição de Dirceu seja dado pelo ministro Dias Toffolli, que foi advogado do PT e subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil durante a gestão do petista.

O advogado José Luís de Oliveira Lima, que representa José Dirceu, sustenta que "não há nenhuma prova" contra seu cliente, "Conforme disse o próprio procurador-geral da RePública (Roberto Gurgel) ao afirmar que as provas eram tênues", afirmou o criminalista.

Após mais de dois meses de julgamento, 20 dos 37 réus acusados de envolvimento no esquema do mensalão já foram condenados pelos ministros do STF por um ou mais crimes. Entre os sete crimes investigados, lavagem de dinheiro e corrupção passiva são responsáveis pelo maior número de condenações. Outros crimes pelos quais os réus também foram condenados são corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato e gestão fraudulenta. Até agora, nenhum réu foi punido por evasão de divisas.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/supremo-deve-condenar-dirceu-por-corrup%C3%A7%C3%A3o-ativa-no-mensal%C3%A3o
 

MURALHA SOBRE A AREIA

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Dirceu muda local de votação e leva 'tropa de choque'

O ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, mobilizou no domingo, 7, uma tropa de choque de cerca de cem militantes...
 
 
Dirceu muda local de votação e leva 'tropa de choque'
"Dirceu vota escoltado por militantes petistas em colégio na Saúde"

O ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, mobilizou no domingo, 7, uma tropa de choque de cerca de cem militantes e sindicalistas que o blindaram na hora da votação e impediram que jornalistas se aproximassem dele. 

Principal réu do mensalão, já condenado por três ministros do Supremo Tribunal Federal pelo crime de corrupção ativa, Dirceu chegou à Escola Estadual Princesa Isabel, no Bosque da Saúde, às 16h25, em um Ômega australiano preto.

Muito magro, longos cabelos grisalhos, abatido, Dirceu saltou do veículo ainda no meio da rua Ibirarema. Imediatamente, viu-se cercado pelos simpatizantes ruidosos que vestiam camisetas vermelhas e empunhavam faixas e bandeiras do PT e o aplaudiram. "Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro", entoou o grupo, que invadiu a escola sob o olhar complacente de dois soldados da PM que ali davam plantão.

A turma de Dirceu distribuiu empurrões, cotoveladas e socos e abriu caminho ao ex-ministro até a 93.ª seção eleitoral, instalada na sala 3, térreo. Em menos de dois minutos, ele se identificou ao mesário e votou. Quando saiu do recinto, seus aliados já haviam formado um corredor e, de braços dados, novamente hostilizaram os repórteres. "Orgulho da democracia brasileira", fez coro o aparato. "Ei Zé, estamos com você."

Escoltado à saída do colégio, praticamente carregado, Dirceu não fez declaração e se foi.

A claque agressiva passou o dia em um bar da esquina com a Rua Porangaba. "Nossa parte nós fizemos", afirmou uma mulher, ao lado do deputado Vicente Cândido (PT-SP). "(A ação) é solidariedade dos militantes do PT, tem que fazer com todos os nossos dirigentes que estão sendo linchados pela imprensa, só isso", disse o parlamentar, um dos coordenadores da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura.

"A agressão é recíproca", insistiu Cândido, "Tinha repórter com material indecente só para provocação. Vocês são um monte de santo? Vocês são anjinhos e o pessoal do PT é um monte de bandido, é isso."

Portão dos fundos. 
Daniel Reis, diretor da CUT, disse que ele e seus colegas foram prestar solidariedade a Dirceu. "São sindicalistas que têm relação pessoal com ele, químicos, bancários, professores. O mensalão é um julgamento precipitado, toda a sociedade já o condenou, antes mesmo da Justiça", afirmou.

O ex-ministro almoçou em Vinhedo, onde reside, na companhia do filho, Zeca do PT. Antes de sua chegada ao Bosque da Saúde, batedores de confiança fizeram uma varredura no entorno da escola. Pelo rádio ou por celulares eles mantinham o ex-ministro informado passo a passo da movimentação. Falhou o plano de entrar por um portão dos fundos porque a diretoria do Princesa Isabel não autorizou.

Dirceu votava em outra seção, na Avenida Iraí, domínio da classe média alta. No pleito de 2008, ele ouviu impropérios de eleitores, que o chamaram de mensaleiro e arremessaram pastéis em sua direção. Em 2010, o ex-ministro entrou escondido no prédio. No domingo ele foi à forra.

Para evitar novos constrangimentos, Dirceu havia requerido mudança de seção, para esses lados do Bosque da Saúde, endereço predominantemente de famílias e comércio modestos. A Justiça negou a solicitação, sob argumento de que ele está com os direitos políticos suspensos por oito anos. Por meio de mandado de segurança, que o Tribunal Regional Eleitoral acolheu, ele conseguiu enfim o deslocamento para o Princesa Isabel, com 13 seções e 4.810 eleitores.

Sob o impacto da condenação iminente no STF, como mentor do mensalão e chefe de "organização criminosa", ele chegou a cogitar, na noite de sábado, da possibilidade de não votar e justificar depois a ausência.

Dirceu chegou quase no encerramento do horário eleitoral por uma questão estratégica.

Integrantes do PT acreditavam que se ele votasse no início da manhã poderia eventualmente comprometer a campanha de Haddad à medida que seria divulgado que um réu graúdo do mensalão escolhera o petista.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/mensalao/story.aspx?cp-documentid=254111000

A EXPERIÊNCIA DO SABER COMO

...

Genoino diz que imprensa 'tortura alma humana'

 

O ex-deputado José Genoino (PT), que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal, como réu no processo do...

 

Genoino diz que imprensa'tortura alma humana'

"Genoino foi embora e voltou depois para votar na São Judas".

O ex-deputado José Genoino (PT), que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal, como réu no processo do mensalão, apareceu bem cedo para votar - 8h15 - em sua seção eleitoral, na Universidade São Judas, no Butantã, em São Paulo, mas rejeitou atender os jornalistas que o procuravam. Apenas limitou-se a repetir, em voz alta: "Vocês são urubus que torturam a alma humana", em referência ao trabalho da imprensa.

Acompanhado de sua mulher, Genoino, estava nervoso e chegou a comparar o trabalho da imprensa com a tortura na época da ditadura. "A diferença é que (a tortura) não é com o pau de arara, é com a caneta", disse, do lado de fora da seção eleitoral onde votava sua mulher.

Na primeira vez em que compareceu a seu local de votação, o ex-deputado e ex-ministro nem chegou a votar. Ignorou as perguntas sobre o julgamento do mensalão e sobre o placar atual de 3 a 1 para a sua condenação. Já dentro da universidade, ele chegou a pedir que os jornalistas fossem retirados. "Eles não podem ficar aqui", repetia. "Ele não é mais uma pessoa pública", disse a mulher dele.

Genoino chamou a atenção de pessoas que votam na Universidade São Judas. Ao reconhecê-lo, eleitores que ali estavam foram em sua direção dizendo frases como: "Cadê a ficha limpa?", ou "De genuíno não tem nada". 

 Para seu consolo, na contramão desse grupo, o professor Benedito Rodrigues, de 52 anos, abraçou o ex-deputado e saiu em sua defesa. "Não importa o que a mídia diz", justificou o professor, que é filiado ao PT.

Perseguição. Para Rodrigues, o que existe é "perseguição" ao partido. "Não houve mensalão, o que houve foi caixa 2. E todo o político tem caixa 2", argumentou ele, explicando que apoia Genoino, pois ele foi "guerrilheiro" e é "figura histórica" da sigla.

Visivelmente alterado, o ex-deputado e ex-ministro acabou indo embora sem votar e na saída chegou a comparar os jornalistas a abutres. Mais calmo, ele voltou à seção eleitoral pouco antes das 9h, acompanhado das filhas. Desta vez, apesar de ser seguido pela imprensa o tempo todo, não disse uma palavra. Na saída, foi cumprimentado por militantes do PT.

Violência. 
Na primeira chegada do ex-deputado à seção eleitoral, seguranças da Universidade São Judas e soldados da Polícia Militar fizeram de tudo para impedir o trabalho dos repórteres e fotógrafos. Alguns jornalistas chegaram a ser barrados na entrada da escola, quando tentavam se aproximar do ex-deputado petista.

Pouco depois, a situação se acalmou e os jornalistas tiveram acesso, normalmente, à área onde circulavam Genoino e outros eleitores.

  http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/mensalao/story.aspx?cp-documentid=254112656

ELEIÇÕES 2012. E NA CAPITAL PARANAENSE...

 - Por UOL Notícias

Análise: Ratinho Junior é um Russomanno que deu certo

Segundo o colunista do UOL Josias de Souza, a ida de Ratinho Junior (PSC) para o segundo turno em Curitiba é uma grande surpresa. "Em várias partes do país apareceram outros Russomannos, candidatos que começaram como azarões e que foram crescendo. O Ratinho Junior é um desses Russomannos que deram certo", afirmou. Visite a página especial do UOL Eleições 2012



ELEIÇÕES 2012. ''MELHORAR'' AINDA É POSSÍVEL


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Fonte: TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
E EleitoRe Reeleito2ºT 2º Turno