PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, abril 25, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] SERÁ ???

;;;
















Homenagem aos chargistas brasileiros.
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FERIADÃO DE PÁSCOA/ACIDENTES RODOVIÁRIOS [In:] IMPRUDÊNCIA

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Balanço aponta 34 acidentes com cinco mortes no feriadão na rodovias estaduais


Pauline Almeida *


O balanço parcial da Operaçao Páscoa 2011 da Polícia Rodoviária Estadual, na região norte do Paraná, é de 34 acidentes, com 31 vítimas, entre elas cinco fatais. Na quarta-feira (20), às 16h, começou a ação de aumento de efetivo nas rodovias e de fiscalização do trânsito pela PRE que só acaba nesta segunda-feira (25) às 12h.

As rodovias da região norte tiveram um movimento quase três vezes maior que o normal, principalmente na PR-445, PR-323 e PR-092. Os acidentes com mortes aconteceram já nos primeiros dias do feriado, com o primeiro sendo registrado na madrugada de quinta-feira (21), quando um adolescente conduzindo uma motocicleta bateu em um caminhão bitrem. A batida aconteceu na PR-218, no município de Sabáudia (51 km de Londrina).

Na sexta-feira (22), outro motociclista, também sem habilitação, morreu ao bater em um Corsa. Júlio César da Solva, 29 anos, morreu na hora e foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal de Londrina. A batida aconteceu no entroncamento entre a PR-445 e a BR-376 em Tamarana (55 km de Londrina).

O acidente mais grave foi registrado, também na manhã de sexta-feira (22), na PR-170, em Prado Ferreira (51 km de Londrina). Uma colisão traseira entre um Fusca e um Golf matou três pessoas – entre elas uma menina de 13 anos – e deixou outras três feridas.

Na volta do feriado ainda não foram registrados acidentes graves. O balanço final deve ser divulgado até o final desta segunda-feira (25). A Polícia Rodoviária Federal deve divulgar as estatísticas ainda esta manhã.


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(*) http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/411912/balanco-aponta-34-acidentes-com-cinco-mortes-no-feriadao/
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BRASIL/CLASSE MÉDIA [In:] PARÂMETRO COMO ''OBJETO DE CONSUMO''

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Síndrome de classe média


24 de abril de 2011 | 23h 00

José Roberto de Toledo - O Estado de S. Paulo



O rico não sabe que é rico. Um em cada cinco pobres não se acha pobre. Ambos sofrem da síndrome de classe média.

Apenas 1% dos que estão no topo da pirâmide social brasileira se reconhece abastado. Praticamente dois terços desses que estão na mais alta faixa de renda dizem que são classe média. O resto não aceita tal régua e se diz "trabalhador".

A camada intermediária incha em toda pesquisa que pede para o entrevistado dizer qual sua classe. Não é preciso ir à Sorbonne para entender o porquê.

Como não dá para calcular sua posição na escala social sem se comparar aos outros, seu lugar será sempre relativo. O mesmo 1,80 metro que garante a posição de pivô no time de basquete dos pigmeus, é insuficiente para ser armador na NBA.

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GOVERNO DILMA/INFLAÇÃO [In:] UM DRAGÃO CHAMADO IPCA

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25/04/2011 - 09h59

Dilma manifesta "imensa preocupação" com alta de preços



MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Atualizado às 10h54.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o governo tem uma "imensa preocupação" com a inflação e que não "haverá hipótese alguma de desmobilização" para o controle da meta.

A presidente fez as declarações a jornalistas após participar da campanha de vacinação contra gripe que começa hoje em todo o país. Ela recebeu a dose da vacina no posto médico do Palácio do Planalto.


Apesar de o Banco Central ter aumentado, na semana passada, a taxa básica de juros em 0,25 p. p. (ponto percentual), abaixo da previsão do mercado, Dilma prometeu um combate acirrado.

"Nós temos imensa preocupação com a inflação. Não haverá hipótese alguma que o governo se desmobilize diante da inflação. Todas as nossas atenções estão voltadas para o combate acirrado da inflação", disse.

Questionada se haverá anúncio de medidas de controle da inflação, Dilma não respondeu. A presidente se reúne hoje com o ministro Guido Mantega (Fazenda).

Hoje, o mercado elevou pela sétima vez consecutiva a previsão para a inflação oficial neste ano --o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)--, passando de 6,29% na semana passada para 6,34%, segundo o boletim Focus divulgado pelo BC.

A estimativa aproxima-se do teto da meta do Banco Central, de 6,50%. O centro da meta é de 4,50%. Para 2012, a projeção de inflação se manteve inalterada em 5%.

Na última quarta-feira, o Banco Central confirmou o terceiro aumento consecutivo na taxa básica de juros, que passou de 11,75% para 12% ao ano. O mercado previa um aumento de 0,5 p.p. na Selic.

É a maior taxa desde março de 2009, quando a Selic estava em 12,75%. A previsão dos economistas é que a Selic encerre o ano em 12,25%.

FAZENDA/IMPOSTO DE RENDA [In:] ... O LEÃO NÃO É MANSO !

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Cuidado com a malha fina

Correio Braziliense - 25/04/2011


A pressa comum entre os contribuintes na última semana para entrega da declaração exige atenção redobrada no preenchimento do formulário. A fim de evitar dores de cabeça no futuro, o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, sugere cuidado na hora de reunir os documentos. Para quem já fez o acerto, a Receita oferece a possibilidade de verificação e correção de eventuais falhas. No caso, basta acessar o site www.receita.fazenda.gov.br, clicar no link do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e fornecer o CPF e os números dos recibos das duas últimas declarações.

Em caso de pendências, há a opção de fazer a declaração retificadora para regularizar a situação. O contribuinte que não informar corretamente os dados corre o risco de ser chamado para dar explicações ao Fisco, processo que pode demorar até cinco anos. Mas para quem não registrar problemas com o Leão e tiver direito a restituição, a devolução do imposto poderá ocorrer já no primeiro lote, que será liberado em 15 junho. Nele, terão prioridade pessoas com mais de 60 anos de idade. Todos os demais declarantes serão ressarcidos conforme a ordem de entrega do ajuste.

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10,7 milhões não declararam

Autor(es): Cristiane Bonfanti e Victor Martins
Correio Braziliense - 25/04/2011

A quatro dias do fim do prazo de entrega do IR, cerca de 44% dos contribuintes ainda têm que enviar o documento à Receita

Quem ainda não declarou o Imposto de Renda 2011 tem até sexta-feira, dia 29, para acertar as contas com o Leão. Nesse prazo, 10,7 milhões de pessoas deverão fazer o ajuste anual do IR. A Receita Federal recebeu, até as 19 horas de ontem, 13.300.204 declarações, mas espera que esse número atinja a marca de 24 milhões até o fim da semana. Isso significa que, a partir de hoje, em média, 2,1 milhões de pessoas deverão prestar as informações ao Fisco por dia, ou 89,1 mil por hora. Desde o início do feriado da semana santa, mais de 1,3 milhão de pessoas aproveitaram o tempo livre para preencher e enviar o formulário.

Quem deixou para a última semana deve correr. O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, alerta para o risco de uma sobrecarga no sistema. “O cuidado, neste momento, é fazer a declaração o quanto antes. Acreditamos que não haverá problemas, mas, para tanto, os mais de 10,7 milhões que ainda faltam declarar não devem enviar as informações ao mesmo tempo”, observou. Adir lembra ainda que, para quem tiver dúvidas, o site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) oferece uma seção de perguntas e respostas com os principais questionamentos dos contribuintes.

Internet
O servidor público Frederico Capute, 36 anos, ainda não declarou o imposto. Ele prefere deixar para os últimos dias a fim de se beneficiar da correção monetária (taxa Selic) e ganhar juros do Leão. “Para quem está no cheque especial e precisa de dinheiro rápido, pode até ser bom enviar o formulário cedo. Mas, para mim, o mais vantajoso é ser um dos últimos”, sustentou. Ele pretende prestar as contas com o Fisco apenas na sexta-feira. “Para não ter problemas, transporto todos os dados da minha declaração do ano passado”, ensinou Capute.

Para fazer a declaração, é necessário baixar o Programa Gerador de Declarações (PGD) disponível no site da Receita. O envio pode ser feito pela internet ou por meio de disquete, que deve ser entregue nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Os formulários de papel não serão aceitos. Quem perder o prazo deverá pagar multa mínima de R$ 165,74 a até 20% do imposto total devido.

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GOVERNO DILMA/BOLSA FAMÍLIA [In:] ... ENSINAR A PESCAR

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As saídas do Bolsa-Família

O Estado de S. Paulo - 25/04/2011

Um dos aspectos mais positivos do Plano de Erradicação da Pobreza Extrema, em estudo pelo governo, é buscar saídas para o programa Bolsa-Família. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, que coordena o Plano, tem demonstrado estar consciente de que é necessário ir além do assistencialismo, conduzindo um maior número de assistidos para o sistema produtivo, onde possam gerar renda para si próprios. Este é o caso do 1,5 milhão de brasileiros que procuram se sustentar com extrativismo na Amazônia, preservando as florestas e os recursos naturais. É indispensável, ali, a legalização da propriedade de terras para a produção sustentável, acesso ao crédito sem entraves burocráticos e uma vigilância diuturna para evitar o desmatamento ilegal, além de serviços de educação e saúde. A floresta pode gerar riqueza sem ser depredada, como mostra um estudo do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, segundo o qual o extrativismo poderia gerar legalmente uma renda de R$ 3,9 milhões por ano com a venda de 58,5 milhões de metros cúbicos de madeira, 121 mil toneladas de açaí, 31 mil toneladas de castanha do Pará, 3,6 mil toneladas de látex e 514 toneladas de óleo de copaíba. E esse valor pode vir a ser multiplicado várias vezes.

Em encontro recentemente realizado em Parintins (AM), pesquisadores, gestores públicos e representantes de comunidades locais ficaram entusiasmados com o potencial econômico do extrativismo na região amazônica, como relatou a repórter Marta Salomon (Estado, 18/4). "Há milhares de hectares disponíveis em áreas de reserva extrativista e assentamentos sustentáveis", disse Antonio Carlos Hummel, presidente do Serviço Florestal Brasileiro. O desafio, segundo ele, é transformar essas áreas em um alvo de combate à pobreza, protegendo a floresta e combatendo o desmatamento.

No plano de ação para o manejo florestal, o governo estima investir R$ 31,7 milhões só no bioma Amazônia. É um valor equivalente à renda obtida pela produção extrativista na região durante um ano. Há, portanto, muito que pode ser feito, sem exigir grandes gastos. Em primeiro lugar, é preciso ampliar, com urgência, o plano Terra Legal, ainda restrito às áreas de desmatamento na região. A situação atual é assustadora. Estima-se que, dos 11 milhões de metros cúbicos de madeira produzidos anualmente pela Amazônia, 8,8 milhões teriam origem ilegal. A fiscalização é ineficiente. Os fiscais do Ibama não trabalham nos fins de semana e é justamente aos sábados e domingos que agem os desmatadores ilegais.

Isso demonstra quanto a regularização fundiária é fundamental. Se houvesse mais famílias ou cooperativas dedicadas ao extrativismo legal, sendo proprietárias de terras, elas próprias fariam a fiscalização, engajando-se em planos de manejo florestal, elaborados por pessoal especializado. Se existem municípios onde isso pode ser feito em 90 dias, em outros pode levar até 5 anos. Com madeira certificada de acordo com os padrões ambientais, exigência frequente dos países importadores, o produto pode ser comercializado por valor mais alto, com apreciável aumento de renda das populações locais.

No Estado do Amazonas, segundo levantamento do Sebrae, a situação é relativamente melhor: 91% do volume total de madeira de tora é obtido de forma legal, ou seja, de cada hectare de floresta podem ser retiradas quatro árvores, em média, por ano. Significativamente, 53% dessa madeira é destinada à exportação para os EUA e países europeus.

Embora seja a mais evidente, a madeira está longe de ser o único produto local que pode ser explorado economicamente, sem danos ao meio ambiente. Como outras matérias-primas, a borracha natural está em alta no mercado internacional e são cada vez mais valorizados a castanha do Pará, rica em selênio, o açaí, cujo valor nutricional é internacionalmente apreciado, e o óleo de copaíba, utilizado para fins fisioterápicos, entre outros produtos da riquíssima biodiversidade amazônica.

GOVERNO DILMA/INFLAÇÃO [In:] GASOLINA COMO ''COMBUSTÍVEL''

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Gasolina na política


Nas Entrelinhas


Autor(es): DENISE ROTHENBURG
Correio Braziliense - 25/04/2011



A oposição acredita que o aumento no preço dos combustíveis é um bom tema para tentar desgastar o governo e tem razão. Tanto é que o PT já está pedindo à Fazenda que ajude a montar o antídoto

Pronto. A oposição reclama que não tem discurso? Acaba de ganhar um, o preço dos combustíveis. Políticos oposicionistas atentos ao noticiário durante a Páscoa perceberam: os jornais se revezaram em mostrar que a situação nesse campo se deteriorou. No interior de São Paulo e em Brasília, o preço do litro de gasolina superou a marca dos R$ 3. E não adianta o consumidor fugir para o álcool, uma vez que o preço também está nas alturas. Ou seja, o sujeito que comprou seu carro flex com IPI reduzido nos últimos anos agora vai gastar toda a economia daqueles tempos para abastecer o automóvel.

O pano de fundo de toda essa história dá para a oposição fazer um carnaval. Mostra, por exemplo, que o governo ao estimular a indústria automobilística para sair da crise não se preocupou com o essencial: abastecer esses carros. Basta ver que, os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), reproduzidos ontem em O Estado de S.Paulo, apontam um aumento de 8,8% na produção de gasolina. Ocorre que o consumo subiu duas vezes mais, 17,4%.

O governo põe a culpa na entressafra do etanol, que elevou o preço do produto e fez os consumidores de carros flex migrarem para a gasolina. E aí, com a crise no Oriente Médio e o aumento do consumo, os preços subiram. Mas a oposição acha — e com razão — que o governo tem sua parcela de culpa nessa situação. No mínimo, faltou planejamento. E agora todos os consumidores vão pagar essa conta.

Se fosse apenas o custo de abastecer o próprio carro ainda vá lá. Mas, sempre é bom lembrar que, nos tempos de hiperinflação, sempre que o governo anunciava um aumento no preço dos combustíveis, os demais preços seguiam no mesmo teleférico morro acima. Isso porque o custo do transporte das mercadorias ficava mais elevado e o empresariado descontava no bolso do consumidor.

A situação do Brasil não mudou de 30 anos para cá no que se refere a custo de transporte de mercadorias. Continuamos transportando muito mais por rodovias do que por ferrovias. Embora todos os partidos tenham falado em ampliar o número de ferrovias e reduzir o de caminhões movidos a derivados de petróleo, isso não ocorreu. Tudo bem que hoje não existe hiperinflação. Mas a inflação preocupava as autoridades antes da gasolina ultrapassar a barreira dos R$ 3. E há quem diga que esse ingrediente coloca as preocupações com a economia numa oitava acima. E, como se não bastasse os preços elevados, ainda corre o risco de faltar gasolina. “Apagão”, comentavam especialistas ouvidos pela imprensa no fim de semana, deixando do jeito que a oposição gosta.

E por falar em oposição,
os deputados colocam mais um ingrediente político para trabalhar nesse tema: Energia é o assunto da presidente Dilma Rousseff. Ela saiu do Ministério de Minas e Energia para a Casa Civil, onde planejava todo o governo. Na campanha presidencial, seu nome foi vendido como “excelência em planejamento e metas”. E a situação dos preços dos combustíveis mostra que, nessa área, o planejamento falhou.

A partir dessa semana, os oposicionistas vão monitorar os preços no supermercados. Se sentirem que começou a subir muito, será mais um ponto a ser explorado. Eles acham que esse aumento da gasolina pode ser o início de um processo para desvendar à população, o que sempre consideraram incompetência e falta de cuidado do governo. Pelo visto, a Páscoa deixou a oposição com esperanças renovadas. Só não se sabe até quando.

E por falar em esperanças,
o PT sabe do teor explosivo que esse assunto tem diante da opinião pública. Essa questão de preço dos combustíveis afeta a todos, sem distinção. Do mais pobre, que acaba pagando a lotação ou o ônibus mais caro, e a tal classe média que todos almejam conquistar. Por isso, para a reunião do diretório do partido, nesta sexta-feira em Brasília, está programada uma palestra do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para explicar e traçar o cenário econômico a partir das novas premissas. Os petistas esperam, no mínimo, conseguir um discurso para rebater as acusações da oposição. Afinal, se a oposição obrigar o governo a beber gasolina, os petistas querem estar preparados para tomar um antídoto.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

25 de abril de 2011

O Globo

Manchete: Agentes da ditadura criam rede de arapongas
Direita armada está por trás de grampos e falsos dossiês de hoje

Com o fim da ditadura, militares e policiais que integravam a rede de terror que conspirou contra a abertura abriram empresas de vigilância, segurança e contrainformação e se envolveram em escutas ilegais. É o que revela o cruzamento de dados, a partir da agenda do sargento Guilherme do Rosário, morto no atentado do Riocentro.

Um exemplo é o coronel Roza, já falecido. Ele abriu a Newtork Inteligência e teve o nome ligado ao episódio do grampo do BNDES, durante a privatização do sistema Telebras. Wilson Pinna, agente aposentado da PF, foi exonerado da Agência Nacional do Petróleo, acusado de elaborar um falso dossiê contra um diretor do órgão. (Págs. 1 e 3)

Copa faz Dilma entrar em campo

Preocupada com o atraso nos preparativos para a Copa de 2014, a presidente Dilma Rousseff vai se reunir com os 12 governadores envolvidos para criar parcerias que acelerem o trabalho. Hoje, ela se reúne com os ministros Orlando Silva (Esporte) e Wagner Bittencourt (Aviação Civil) para fechar o modelo de concessão dos aeroportos, um dos principais gargalos que ameaçam a competição. (Págs. 1 e 9)

O prefeito Eduardo Paes anunciará, hoje, Plano Diretor do Parque Olímpico para 2016. (Págs. 1 e 16)

William deseja Kate mais discreta que Diana

Fontes do Palácio de Buckingham confirmaram que o príncipe William pediu uma moratória de dois anos para que sua futura mulher, Kate Middleton, participe de uma agenda integral de compromissos da realeza. A ideia e preservá-la de uma superexposição na mídia como ocorreu com a princesa Diana. A inspiração do príncipe é o casamento sólido e discreto de sua avó, a rainha Elizabeth II. Pesquisa divulgada ontem mostra simpatia dos britânicos pelo sistema monárquico. (Págs. 1 e 23)

Contra crise, países buscam troca de informações

Com as dificuldades fiscais dos países ricos, a alta da inflação nas economias em desenvolvimento e a queda do dólar frente a diferentes moedas, presidentes, diretores e técnicos dos principais bancos centrais do mundo têm se reunido com frequência para trocar experiências. O objetivo é criar uma rede de informações para enfrentar os efeitos colaterais das medidas adotadas contra a crise de 2008. (Págs. 1 e 19)

Foto legenda: Sufoco no fim do feriadão

Os carros invadem o acostamento da BR-101, onde motoristas enfrentaram ontem um engarrafamento de nove horas, na volta do feriadão na Região dos Lagos. (Págs. 1 e 10)

Obituário: Morre na Índia o guru espiritual Sathya Sai Baba, aos 84 anos. (Págs. 1 e 15)

Segundo Caderno
Durante dois anos, o Ecad repassou dinheiro a um falsário, prejudicando compositores como Caetano Veloso, Mú Carvalho e Sérgio Ricardo. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Empregos crescem na faixa acima dos 50 anos
A ocupação no topo da pirâmide etária é a que mais aumenta, diz IBGE

Ter mais de 50 anos tornou-se uma boa notícia para quem procura emprego, informa Pedro Soares. É nessa faixa que o número de pessoas ocupadas mais cresce, segundo o IBGE.

De 2003 ao primeiro trimestre de 2011, os empregados com essa idade aumentaram 56,1% nas seis maiores regiões metropolitanas do país. O percentual é quase o triplo do aumento do emprego em geral (19,8%). (Págs. 1 e Poder A4)

Alckmin corta aula extra em escolas de idiomas

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) encerrou o programa que oferecia a alunos da rede pública aulas extracurriculares em escolas privadas de línguas. O modelo foi criado por seu antecessor, o também tucano José Serra.

Para a atual secretaria da Educação, os cursos em seus próprios centros de idiomas são mais baratos e serão ampliados. Os 80,8 mil alunos que eram atendidos pela rede particular estão sem aulas. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Papa faz apelo para a Europa acolher os que fogem da África

Durante celebração da Páscoa, o papa Bento 16 pediu que europeus "abram seus corações" e acolham com generosidade imigrantes ilegais que fogem dos conflitos na África do Norte.

O apelo foi feito após a entrada de imigrantes, vindos da Tunísia, ter gerado atritos políticos na Itália e na França. Há também hostilidade de parte da população dos países. (Págs. 1 e Mundo A14)

Volta do litoral tem lentidão até durante a madrugada

O retorno dos paulistanos no feriado pelo sistema Anchieta-lmigrantes teve trânsito lento em horário considerado alternativo, como a madrugada de domingo.

Estradas do litoral norte também ficaram paradas. Há relatos de que o trajeto de ônibus entre Ubatuba e São Paulo durou oito horas.
Já o sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto teve pouca lentidão. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Brasileiro preso nos EUA diz ser inocente e alvo de vingança

Preso no Arizona desde 2008, acusado de abusar dos filhos, o ex-modelo brasileiro Ricardo Costa diz ser inocente. A acusação, feita pela ex-mulher, a americana Angela Martin, foi represália pela separação, segundo ele. Ela não quis falar.

Costa está na solitária desde que recusou acordo assumindo a culpa. Sua fiança foi definida em US$ 75 milhões. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Foto legenda: Papa Bento 16 celebra a Páscoa para 100 mil pessoas na Praça São Pedro, no Vaticano. (Pág. 1 )

Eu odeio meus pais
Quando falta amor e respeito, as relações entre pais e filhos podem chegar a situações extremas.

Relatos de jovens ouvidos pela Folha envolvem violência e negligência, mas também há casos de má convivência e às vezes de intolerância mútua.

"O ódio desses jovens é um pedido de socorro", avalia promotor da infância e juventude. (Págs. 1 e Folhateen 6)

Editoriais

Leia "Impostos acelerados", sobre aumento na arrecadação federal, e
"Justiça com folga", acerca de horário de funcionamento do Poder Judiciário. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Construtora atrasa obra e eleva custo de imóvel em SP
Agora, além de pagar mais caro pela casa própria, comprador terá de esperar mais tempo para mudar

A euforia que tomou conta do mercado imobiliário nos últimos cinco anos fez o preço dos imóveis praticamente dobrar no período. Agora, além de pagar mais caro, o cliente terá de esperar mais tempo para se mudar. Levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio a pedido do Estado mostra que, no primeiro trimestre de 2007, 25% dos empreendimentos lançados na Grande São Paulo tinham entrega entre 30 e 45 meses, o máximo no setor. De janeiro a março de 2011, esse prazo já subiu para 40% dos lançamentos. Até então, a maioria dos imóveis era entregue em até 15 meses. Com a dilatação dos prazos de entrega, o custo das obras sobe e pode elevar ainda mais o preço dos imóveis. De acordo com o índice FipeZap, o valor do metro quadrado cresceu 82% entre janeiro de 2008 e janeiro deste ano. Parte da alta se deve a inflação do setor de construção civil, medida pelo INCC. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Mudança no mercado
Eduardo Zaidan - Diretor do Sinduscon/SP

“As obras entregues com atraso foram contratadas com a cabeça de 2007” (Pág. 1)

Foto legenda: Lentidão na volta

O retorno do feriado foi mais difícil para quem veio do interior de SP. Mas as filas foram menores do que na ida. (Págs. 1 e Cidades C6)

Síria intensifica repressão e mais de 200 são presos

Depois da repressão que deixou ao menos 120 mortos, o regime sírio deflagrou uma onda de prisões para tentar sufocar a pressão contra o ditador Bashar Assad. Foram detidos mais de 200 ativistas. (Págs. 1 e Internacional A10)

Finanças pessoais

Comer fora custa até R$ 13 mil por ano

Os gastos em bares e restaurantes consomem boa parte do orçamento. Para quem mora sozinho, porém, fazer refeições em casa é menos vantajoso. (Págs. 1 e Economia B8)

Negócios: Redes regionais são novo alvo do varejo

Segmentos pouco consolidados e com potencial de expansão, como o de artigos para casa, aguçam apetite dos fundos de private equity e de grandes empresas do setor. (Pág. 1)

Em mensagem de Páscoa, papa pede diálogo na Líbia (Págs. 1 e Vida A22)

Identificado gene ligado a nascimento de prematuro (Págs. 1 e Vida A19)

Hospedagem em SP já está mais cara que em Tóquio (Págs. 1 e Economia B6 e B7)


Notas & Informações

Emigrar para competir

Indústrias brasileiras compram fábricas no exterior para enfrentar produtos importados. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Plano de reativação da Telebras fica no papel
Há um ano, o governo conseguiu balançar as estruturas do setor de telecomunicações ao anunciar a reativação da Telebrás para liderar uma grande empreitada de disseminação de acesso à banda larga no país. O lançamento do ambicioso Programa Nacional da Banda Larga (PNBL), que tinha a estatal de telefonia como a sua "espinha dorsal", causou fortes reações das teles privadas, que enxergaram na iniciativa o risco de um movimento reestatizante.

Um ano depois, o PNBL continua a ser apenas um plano, sem ter ligado até agora nenhuma residência à banda larga. Suas prioridades e estratégias, no entanto, passaram por uma guinada surpreendente. A realidade mostra que a Telebrás, que até o ano passado protagonizava as ambições de inclusão digital do governo, agora não passa de mera coadjuvante, sob risco até, segundo os mais pessimistas, de não ter mais papel algum. (Págs. 1 e B3)

Ações da AL devem brilhar em Nova York

A Nyse Euronext, controladora da Bolsa de Nova York, prevê um ano muito bom para as ofertas de ações de companhias latino-americanas nos EUA. A perspectiva é atingir um recorde histórico em número de operações e em volume financeiro, superando os mais de US$ 9 bilhões da oferta de ADRs (recibos de ações) da Petrobras no ano passado.
"Este vai ser, sem dúvida, o melhor ano para as empresas latino-americanas em Nova York", disse ao Valor Scott Cutler, vice-presidente-executivo da Nyse Euronext. Diferentemente de 2010, quando o apetite do investidor americano pela região foi "saciado" pelo gigantismo da oferta da Petrobras, neste ano, ressaltou Cutler, deve haver um número elevado de ofertas. O sucesso da Arcos Dorados, franqueada do McDonald's, que captou US$ 1,3 bilhão, seria uma amostra. (Págs. 1 e D1)

Indústria vai reduzir investimento este ano

A indústria de transformação planeja investir menos neste ano do que em 2010, em decorrência das dificuldades impostas pela combinação da maior concorrência do produto importado, dos juros em alta e da carga tributária elevada. É o que mostra levantamento feito pela Fiesp com 1.220 empresas que planejam gastar 4,7% a menos.
Além de uma queda no volume a ser investido pela indústria de transformação, a pesquisa deste ano indica uma estratégia mais defensiva por parte dos empresários: o investimento será focado principalmente na redução de custos, aumento da eficiência e diferenciação dos produtos, e não em elevar a produção, diz o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho. (Págs. 1 e B2)

Foto legenda: Na rota do plástico

Maiores vendas de modelos híbridos e elétricos vão ampliar o uso de plásticos na fabricação de veículos. O grande entrave ainda são os preços, diz Francisco Satkunas, da SAE Brasil. (Págs. 1 e B9)

No primeiro degrau da classe média, C2 quer preço baixo

Operadora de caixa de um hipermercado, Leidiane Tavares, de 30 anos, é mãe solteira. Com renda mensal de R$ 800, paga aluguel, as contas da casa e sustenta o filho de 14 anos. Na semana passada, na véspera do feriado de Páscoa, estava na rua 25 de Março, ponto tradicional do varejo popular paulistano, em busca de ofertas para o filho. Por causa dele, Leidiane já tem em casa um notebook, internet e TV a cabo. Não pensa em comprar carro e quando vai ao supermercado quer preço baixo e promoções. Ela faz parte de um grupo, o C2, com renda familiar de R$ 933 e que ocupa 8,6 milhões de lares no país, segundo a Nielsen. O C2 emergiu da classe D e é maior do que a classe média tradicional, a C1, cuja renda é de R$ 1.391 por mês. (Págs. 1 e B1)

Bonificação reduz lucro do Makro

Os resultados da rede de comércio atacadista Makro no Brasil pioraram no ano passado por causa de uma mudança na forma como as verbas de bonificação (desconto que o comerciante obtém em compras da indústria) são contabilizadas. A modificação, classificada como "saudável" pelo presidente da empresa no país, Roger Laughlin, contribuiu para a retração da margem bruta de 13,9% para 12,9%. Em 2010, o Makro encerrou o exercício com lucro de R$ 38 milhões, 64% inferior ao resultado do ano anterior. Caso semelhante aconteceu em 2010 com o Carrefour, que teve perdas de € 550 milhões no balanço por causa da operação brasileira. (Págs. 1 e B4)

Agência chinesa contraria as grandes na avaliação de risco

A agência de classificação de risco chinesa Dagong Global Credit Rating atribui nota inicial para o Brasil apenas dois graus abaixo da dos Estados Unidos. Ela tem avaliações bem diferentes das feitas pelas três grandes agências ocidentais.

Na escala da agência chinesa, a classificação do Brasil é A- desde junho do ano passado. Já a nota dos EUA foi reduzida para A+. O rating concedido ao Brasil pelos chineses é melhor do que o Baa3 dado pela Moody's, BBB pela Fitch e BBB+ pela S&P. Para os EUA, as três grandes agências mantêm a nota "triple A", a mais alta. (Págs. 1 e A8)

Captações externas vão a US$ 19 bi

Empresas, bancos e governo brasileiros já levantaram US$ 19 bilhões neste ano no mercado internacional de títulos de renda fixa e empréstimos sindicalizados, segundo o Valor Data. Mais transações de grande porte estão por vir. A perspectiva negativa do rating dos EUA não alterou a disposição crescente dos investidores em comprar papéis de empresas brasileiras. Neste mês o mercado internacional continua aquecido e com muito apetite para o Brasil: US$ 4,7 bilhões já foram captados. Os bancos pequenos e médios, no entanto, têm dificuldades para captar. Os investidores temem o futuro dos bancos de crédito ao consumidor com o aperto promovido pelo Banco Central. (Págs. 1 e C1)

Perfil de Padilha, um petista militante de segunda geração (Págs. 1 e A12)

Com infraestrutura precária, o Iraque não consegue escoar toda a produção de óleo (Págs. 1 e A8)

Os rebeldes líbios não vão produzir petróleo por mais um mês (Págs. 1 e A8)

Regulamentação ferroviária

Propostas da Agência Nacional de Transportes Terrestres para o setor ferroviário provocam reação das concessionárias. As medidas mais polêmicas dispõem sobre metas por trechos e direitos de passagem. (Págs. 1 e A4)

Apoio à gestão governamental

A presidente Dilma assina nesta semana o decreto de criação do Fórum de Gestão Governamental. O grupo, liderado por Jorge Gerdau Johannpeter, já tem parcerias acertadas com a Funasa e o Ministério da Justiça, com foco no sistema penitenciário. (Págs. 1 e A7)

Putin versus Medvedev

A menos de um ano para as eleições da Rússia, a indefinição sobre quem será o candidato governista provoca especulações sobre um eventual rompimento entre Dmitri Medvedev e Vladimir Putin. (Págs. 1 e A9)

Competitividade sustentável

Aumenta a procura por certificações de práticas sustentáveis como ferramenta de competitividade. "É uma demanda da indústria na concorrência com os importados e também para tornar o produto nacional mais competitivo no exterior”, diz Marcos Borges, do Inmetro. (Pág. 1)

Indústria avança no campo chinês

O avanço da industrialização na China, que fez as terras cultivadas encolherem em 8,33 milhões de hectares nos últimos 12 anos, reduz a produção local de grãos, eleva a demanda e estimula os preços. (Págs. 1 e B13)

Grãos seguem sob pressão

Relatório do Conselho Internacional de Grãos indica que a produção mundial deve crescer em 78 milhões de toneladas nesta temporada, mas com estoques baixos e demanda aquecida, a oferta continuará restrita. (Págs. 1 e B14)

Avião de 'caça talentos'

O crescimento do mercado de defesa no Brasil agrava a falta de mão de obra especializada no segmento aeroespacial e leva empresas como Embraer e Helibras a investir na formação de pessoal. (Págs. 1 e D10)

Ideias

Sergio Leo

Ação da Abimac na OMC pode abrir caminho para uma verdadeira guerra comercial contra a China. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Jairo Saddi

É equivocada a percepção de que a regulação financeira é isenta de custos para os consumidores. (Págs. 1 e A11)

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