PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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segunda-feira, julho 29, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] FRIO & ''SNOW''den

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SNOWDEN/NSA & CIA. ''O BURACO É MAIS EMBAIXO'' (... dito popular)

Enviado por Ricardo Noblat - 
29.7.2013
 | 12h00m
GERAL


Violando a sua liberdade de escolha


Fabíola Meira de Almeida Santos
O Globo

Certamente vocês estão se perguntando: qual a relação do indivíduo mais procurado do planeta, Edward Snowden, com os consumidores brasileiros? É direta: ao aceitar “Políticas de Privacidade” e “Termos de uso” que se revestem de legalidade por prestar informações supostamente “claras”, o consumidor, mesmo sem plena consciência do fato, chancela a possibilidade de o fornecedor coletar seus hábitos mais íntimos durante a navegação — fazendo uma busca, enviando um e-mail ou adquirindo produtos e serviços.
No entanto, não temos dúvidas de que qualquer “Política de Privacidade” ou “Termo de uso” que viole a Constituição Federal, o Código Civil (direitos da personalidade) e o Código de Defesa do Consumidor, ainda que o internauta, vulnerável, emita seu “aceite”, será considerado abusivo e, portanto, nulo de pleno direito.
Em outras palavras, será considerado como não escrito e, nestes termos, a autorização de transmissão de dados chancelada pelo consumidor não surtirá efeitos. Mais: a prática daquele que violou, espionou e transmitiu dados será ilícita.
Ora, se por simples atos de navegação e compra os consumidores brasileiros são frequentemente monitorados, não é nenhuma surpresa o fato de a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) contar com a colaboração “profunda e continuada” das multinacionais americanas (entre elas, Google, Facebook, Skype, YouTube). E não apenas para fins de monitoramento geopolítico ou questões de segurança, mas também para obtenção de segredos comerciais.
Daí não se pode afirmar que a notícia causou repulsa, pois caso as autoridades estivessem preocupadas com o que se tem afirmado há muito tempo acerca da violação da privacidade dos consumidores na internet, certamente já teriam concluído que a espionagem, poderia, sim, afetar a soberania nacional, pois estas informações estariam sendo compartilhadas não apenas para oferecimento de publicidade na rede, mas para diversas outras finalidades.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que não é lícito que um país tenha controle sobre a internet. Ora, se já é inadmissível o controle da rede por um país sob a justificativa de segurança, o que dirá sobre o controle da internet, hoje assumidamente nas mãos de somente uma empresa, o Google.
A preocupação não se restringe à privacidade do consumidor. Implica também na violação da privacidade entre fornecedores concorrentes, que têm seus dados coletados de forma a gerar captação de clientela por meio da violação da liberdade de escolha do consumidor que, por sua vez, não tem ideia de como foi monitorado ao receber resultados de busca não de forma neutra, mas manipulada.
Daí a relação com Snowden. A espionagem no campo das relações de consumo pode ser traduzida, de forma simples, pela abusividade da prática de extrair vantagem manifestamente excessiva do consumidor e violar sua liberdade de escolha.
Os órgãos de proteção e defesa do consumidor, bem como de combate às práticas anticoncorrenciais, precisam fiscalizar e estar atentos aos problemas contemporâneos da era digital.

Fabíola Meira de Almeida Santos é advogada.


(...) AOS DE MEMÓRIA CURTA (e/ou ''EU NÃO SABIA!'')

...
O FUTURO DO PT

A vitória dos pelegos



O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT. Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento de um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Júnior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloísa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados à Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT?
Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado.
Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.


Enviado por Lucia Hippolito - 
22.8.2009
 | 
18h00m

GOVERNO DILMA. ''NON-TRADEABLES''

29/07/2013
José Roberto de Toledo

Governo sem marca



Indagados pelo Ibope em qual de 25 áreas o governo de Dilma Rousseff tem melhor desempenho, um em cada três brasileiros disse "nenhuma" ou não soube responder. Mas esse nem é o maior problema da presidente. O que deve preocupar Dilma, seus subordinados e o PT é o que responderam os outros dois terços.


O terço sem resposta é, na maior parte, formado pelos que acham a atual gestão ruim ou péssima. Neles, Dilma pode perder a esperança: não são, não foram, nem serão seus eleitores. Se a presidente tem chance de se reeleger, será graças aos outros dois terços. E esses estão, na melhor das hipóteses, dispersos.


Nenhum dos 25 temas apresentados pelos pesquisadores aos entrevistados chegou a 10% das respostas. Elas se pulverizaram em taxas de um dígito entre assuntos tão distintos quanto "agricultura" e "capacitação profissional" (ambas com 6% de citações); entre "energia elétrica" (5%) e "cultura e lazer" (6%); "geração de empregos" (5%) e "educação" (3%).

Áreas que projetaram o governo Lula, como combate à "fome/miséria", tiveram - perdão pelo trocadilho - míseros 7% de citações. O maior destaque da atual gestão é "habitação/moradia", com 8% de lembranças. Vale lembrar que o Minha Casa, Minha Vida é uma herança. Mais do mesmo. Ou, como diria Dilma, Lula não vai voltar porque nunca saiu.

A menos que se acredite que o governo vai tão bem que as pessoas não sabem escolher qual sua maior qualidade, o significado da pesquisa é que o governo Dilma não tem marca. Não se distingue por nada especial no imaginário popular. Não diz a que veio.

As causas variam de acordo com o ponto de vista do observador. É culpa da "má comunicação oficial", dirão uns. É da "imprensa golpista", responderão outros. Melhor mirar as consequências.

Se não fica marcado como solução, o governante se torna o problema. Indagados sobre em qual área o governo tem pior desempenho, 99% dos brasileiros identificaram logo uma resposta. E, ao contrário das virtudes, mais da metade dos defeitos se resume a três áreas. Infelizmente para Dilma, são todas fundamentais: saúde (36%), educação (12%) e corrupção (9%).

Se um em cada três brasileiros diz que a maior falha do governo federal é na saúde, por outro lado nenhum afirma que a saúde é onde ele se sai melhor. Difícil imaginar por que o PT cogita lançar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para concorrer ao governo de São Paulo. Só se for para trocar o ministro.

Entre os paulistas, por causa da queda da aprovação de Geraldo Alckmin depois dos protestos, o governador tucano ficou no zero a zero em termos de aprovação. As avaliações ruim+péssimo (26%) anularam o ótimo+bom (também 26%). Virou um governo regular (46%). A diferença é que Dilma tem saldo negativo de 15 pontos em São Paulo: 23% de ótimo+bom contra 38% de ruirn+péssimo.

Além de ajudar a explicar a queda repentina da popularidade de Dilma, a falta de uma marca positiva do governo federal é um desestímulo aos militantes do PT e aos simpatizantes da presidente. Não há um argumento sólido, baseado na opinião pública, para defender a sua reeleição. Volta-se sempre aos "dez anos" de conquistas, ou seja, a continuidade da era Lula.

Esse circunstância pode ser passageira. Mas para ela passar, dependerá de o governo federal realizar algo notável nos próximos 14 meses e saber comunicar o feito. Não é um desafio pequeno ern meio a um cenário econômico mundial adverso.

Do contrário, resta à presidente confiar no petismo, que costuma garantir pelo menos 25% dos votos e uma vaga no segundo turno da corrida presidencial. E torcer para que seu adversário no turno final, por comparação, pareça pior, do que ela ou uma incógnita arriscada demais para o eleitor.

adicionada no sistema em: 29/07/2013 01:55

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE. PAPA FRANCISCO: ''VENI, VIDI, VICI''

29/07/2013
Jornada Mundial da Juventude - 

No adeus ao Rio, Papa defende reforma profunda na Igreja

Em discurso para bispos da América Latina, o Papa Francisco defendeu ontem uma grande reforma na Igreja capaz de ampliar o diálogo com as novas gerações e, assim, renovar uma base de fiéis que encolhe em todo o continente. O Pontífice convocou os religiosos a amar a pobreza e a austeridade, e disse que a Igreja deve sair do centro e caminhar para as periferias. Condenou a postura reativa dos padres e pediu que eles abandonem a "psicologia de príncipes" saindo das sacristias para a rua. O Papa pediu uma Igreja menos ideológica, que evite "desde o liberalismo de mercado até a categorização marxista" Na manhã de ontem, durante a Missa de Envio, que reuniu em Copacabana três milhões de pessoas — um evento que concentrou o maior público em toda a História da cidade —, o Papa Francisco convocou os jovens a espalhar as palavras do Evangelho pelo mundo. Cracóvia, na Polônia, é a cidade que receberá a próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2016. Ao se despedir do Brasil, agradeceu a hospitalidade dos cariocas, disse já começar a sentir saudades e afirmou: "Rezem por mim e até breve"
Pregação por nova igreja 
Papa Francisco defende proximidade com fiéis e condena o "funcionalismo paralisante" do clero

Deborah Berlinck

Renato Grandelle 


Alto clero. 
O Papa cumprimenta bispos na Catedral Metropolitana: pedido para que sejam menos administradores e mais pastores 

Uma grande reforma na Igreja Católica. Esse foi o cerne do discurso feito ontem pela Papa Francisco, no Centro de Estudos do Sumaré, para bispos de países da América Latina. Para o Pontífice, é preciso ampliar o diálogo com as novas gerações, a fim de combater o encolhimento progressivo do número de fiéis no continente. Francisco disse que a Igreja deve procurar "as periferias" e não se restringir ao que chamou de "centro". Afirmou ainda que os religiosos devem amar a pobreza e a vida austera.

- Quem guia a pastoral, a missão continental, é o bispo. Ele deve guiar, que não é o mesmo que comandar. Os bispos devem ser pastores, próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e misericordiosos. Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior, como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior, como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham "psicologia de príncipes". (...) Homens capazes de vigiar o rebanho que lhes foi confiado, cuidando de tudo aquilo que o mantém unido. (...) E o lugar onde o bispo pode estar com o seu povo é triplo: ou à frente, para indicar o caminho; ou no meio, para mantê-lo unido e neutralizar as debandadas; ou então atrás, para evitar que alguém se desgarre.

Para o Papa, se a Igreja não buscar seus fiéis, corre o risco de cair num "funcionalismo paralisante".

- É uma concepção que não tolera o mistério, apenas sua eficácia. Reduz a realidade da Igreja à estrutura de uma ONG - criticou. - O que vale é o resultado palpável e as estatísticas. A partir disso, chega-se a todas as modalidades empresariais da Igreja. Constitui uma espécie de "teologia da prosperidade" no organograma da pastoral.


Burocratização, problema histórico


Para Maria Clara Bingemer, professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio, a burocratização da Igreja atacada por Francisco é um problema histórico.

- O funcionalismo começou a ser combatido pelo Papa João XXIII ainda no Concílio Vaticano II, mas a burocratização avançou bastante durante o pontificado de João Paulo II e cristalizou-se com Bento XVI - lembrou. - Para Francisco, as funções administrativas podem ser assumidas pelos leigos. Os padres devem ser líderes espirituais.

Francisco também condenou o que definiu como "ideologização" da mensagem religiosa - isto é, interpretações do Evangelho que podem ir de um extremo ideológico a outro, algo que, segundo o Pontífice, ocorreu com mais força na América Latina. O trecho foi considerado uma referência a movimentos controversos da Igreja, como a Opus Dei e a Teologia da Libertação. Entre as maneiras de ideologizar a mensagem da Igreja, ele citou o "reducionismo socializante": 
- É a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos, foi muito forte. Trata-se de uma pretensão interpretativa com base numa hermenêutica (interpretação) de acordo com as ciências sociais. Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até a categorização marxista.

Para o jornalista do GLOBO Luiz Paulo Horta, membro da Academia Brasileira de Letras, o principal recado do discurso diz respeito à postura do clero.

- O Papa fez um discurso contundente contra a tendência da Igreja de se achar uma instituição para os padres e para os bispos, e não voltada para os fiéis - analisou. - Bento XVI disse o mesmo quando veio à América Latina. Também é interessante como Francisco mostrou em que tempo os religiosos devem se situar. O passado serve como uma mensagem, e o futuro é muito abstrato. O clérigo deve trabalhar com o presente. 

Bispos devem atualizar seu discurso


Enquanto na sexta-feira o Papa pediu aos jovens que assumam as rédeas do futuro, ontem Francisco disse que os bispos devem atualizar seu discurso. Do contrário, os fiéis não vão se identificar mais com a Igreja.

- É importante focar no agora, não ficar preso ao passado e nem pensar no futuro como o local da vida eterna, como se a felicidade estivesse apenas no céu - destacou Maria Clara. - A América Latina é o continente da esperança da Igreja; é onde ainda há muitos fiéis. Na Europa, os católicos já são idosos, não houve renovação.

Professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, Paulo Fernando Carneiro ressalta que o Papa inovou ao destacar a importância da base da Igreja.

- A novidade foi sua proposta de criar grupos bíblicos nas bases eclesiásticas, um setor considerado problemático pela Igreja - afirmou. - Esse é um dos pontos concretos ressaltados pelo Papa, assim como a aproximação com os fiéis. A Igreja não pode se burocratizar. 

adicionada no sistema em: 29/07/2013 03:57