PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, julho 13, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''BANANAS IS MY BUSINESS''

...








[Homenagem aos chargistas brasileiros];
(Carmem Miranda, disponível na rede mundial, domínio público).
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JOSÉ SARNEY: ''YES, WE HAVE BANANAS"

MUITO A EXPLICAR
A CONTA SECRETA DE "JS" LÁ FORA

Veja - 13/07/2009

Auditores do BC encontraram uma contabilidade clandestina no falido Banco Santos - e ela indica que o presidente do Senado, José Sarney, tinha um conta no exterior


Alexandre Oltramari


Em junho de 2001, o presidente do Senado, José Sarney, esteve em Veneza, na Itália, ao lado do banqueiro Edemar Cid Ferreira, amigo de mais de três décadas. Eles foram acompanhar a cultuada Bienal de Artes da cidade. Sarney e Edemar visitaram exposições e foram a festas. Semanas depois, já em São Paulo e de volta ao trabalho, o então dono do Banco Santos mandou registrar em seu computador detalhes financeiros da temporada da dupla em Veneza. O registro faz parte dos milhares de arquivos digitais que integram o processo sigiloso de liquidação do banco. O documento tem como título "JS-2". Em sete linhas ele relata a movimentação de uma conta em dólares no exterior. Há um ano, VEJA teve acesso a esse e outros documentos do rumoroso caso de liquidação extrajudicial do Banco Santos. Na semana passada, finalmente ficou claro que JS-2 era o nome-código de uma conta em dólares de José Sarney e que as anotações feitas em 10 de junho de 2001, exatamente no dia da abertura da Bienal, se referiam a movimentações de fundos. Edemar registrou a entrega de 10.000 dólares em Veneza a "JS". Edemar Cid Ferreira se referia ao presidente José Sarney em documentos do banco recolhidos pelos interventores e em poder da Justiça pelas iniciais "JS." Caso encerrado? As evidências são inequívocas, mas à polícia e à Justiça cabe a palavra final.

Procurados por VEJA, tanto Sarney quanto Edemar garantiram desconhecer os fatos apurados pelos interventores e pela Polícia Federal e registrados nos documentos que ilustram estas páginas. Essa é uma questão que cabe à Justiça dirimir. Como também cabe às autoridades determinar se essa conta e os fundos nela contidos são de origem legal e se foram devidamente declarados à Justiça Federal. Não é crime ter conta no exterior. Crime é mandar para fora os recursos sem conhecimento das autoridades e sem comprovar a licitude de sua origem. Por enquanto, o que os documentos significam é mais um grande constrangimento para o presidente José Sarney em um momento em que ele já se encontra assoberbado por uma série de denúncias extremamente graves. A simples proximidade com o controlador do Banco Santos é problemática. Edemar foi condenado pela Justiça, em primeira instância, a 21 anos de cadeia, já passou duas temporadas em uma penitenciária em São Paulo e está com todos os bens bloqueados pela Justiça.

Os documentos referentes à conta de José Sarney estão anexados a outros que os fiscais do BC coletaram no curso de uma investigação bem mais ampla das atividades financeiras clandestinas do Banco Santos. Nos computadores apreendidos foram localizadas trocas de mensagens entre a secretária de Edemar, Vera Lúcia Rodrigues da Silva, e um conhecido doleiro de São Paulo. Eles combinavam pagamentos e entregas a clientes de dinheiro vivo, em dólares e reais – tudo sem nenhum registro contábil oficial. Algumas dessas operações, segundo a polícia, referem-se a comissões que Edemar Cid Ferreira pagava a dirigentes de fundos de pensão de empresas privadas e estatais que, a despeito de ter interventores instalados no banco e dos rumores de quebra, mantinham altas somas aplicadas ali.

O arquivo "JS-2 – Posição exterior JS" foi encontrado nessa má companhia. Ele identifica a movimentação da conta que, em 30 de outubro de 1999, registrava saldo no exterior de 870 564 dólares, o equivalente, então, a 1,7 milhão de reais.


Além da entrega de dinheiro em Veneza, o arquivo "JS-2" expõe outras duas retiradas. A primeira, em 18 de dezembro de 2000, é de 4 717 dólares, ou 10 000 reais, segundo a conversão anotada na planilha, e não especifica o destino dos recursos. A segunda, em 21 de março de 2001, descreve um saque de 2 273 dólares, também convertidos em reais. Especifica-se o destinatário: "Valor entregue na Al. Franca". A família Sarney tem um apartamento na Alameda Franca, em São Paulo, onde, recentemente, se hospedou a governadora Roseana Sarney depois de se submeter, na capital paulista, a uma cirurgia para correção de um aneurisma.

A relação íntima e histórica de José Sarney com Edemar Cid Ferreira, os negócios do ex-banqueiro em áreas de influência política do senador e a coincidência entre as iniciais JS são, repita-se, apenas evidências, quase inequívocas, sim, mas apenas evidências, de que ambos se associaram na prática dos delitos financeiros consubstanciados nos documentos em poder da Justiça. A dúvida sobre se as iniciais JS se referem mesmo a José Sarney não existe. A prova disso está em outro documento em posse da Justiça ao qual VEJA teve acesso: a agenda de Edemar. A letra "J" registra nomes conhecidos como José Serra, Jô Soares, Jayme Sirotsky, Jorge Santana e João Santos. Entre nomes completos está a sigla "JS". Clicando em cima das iniciais abre-se uma página intitulada "Contatos JS" (veja quadro). Nesse arquivo estão armazenados todos os endereços de José Sarney em Brasília e em São Paulo e todos os telefones, inclusive de secretárias, ajudantes de ordens e seguranças do presidente em Brasília, São Luís e Macapá. "As referências a José Sarney em muitos documentos encontrados no banco eram feitas simplesmente pela sigla JS", confirma um dos auditores do Banco Central que participaram do processo de liquidação do Santos e não pode se identificar.

A suspeita de que mantinha uma arca milionária e secreta no exterior, administrada pelo amigo banqueiro, é terrível para o presidente do Congresso porque suas declarações de imposto de renda não registram dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos. Além disso, os dólares de "JS" equivaliam a 1,7 milhão de reais em 1999 – 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá. Questionado por VEJA sobre a existência de recursos de sua propriedade no exterior, entre 1999 e 2001, o senador foi enfático. Por meio de sua assessoria de imprensa, Sarney informou que não manteve recursos fora do país nesse período. Sobre a coincidência entre o repasse de dinheiro exatamente no período em que esteve em Veneza, o senador disse apenas que "isso não me diz respeito". O presidente do Congresso confirmou que fora à Bienal a convite de Edemar com as despesas de passagem e hospedagem pagas pelo ex-banqueiro.

Envolvido em uma espiral de denúncias desde que assumiu o comando do Congresso, o senador também é mencionado de maneira explícita numa agenda em que o ex-banqueiro lista tarefas que precisava cumprir no dia 1º de novembro de 2004 – onze dias antes da intervenção do BC em seu banco. A agenda deixa evidente que a relação entre o senador e o ex-banqueiro não era apenas de amizade ou interação intelectual. Em um dos itens, logo abaixo do nome de Sarney, aparece o nome da estatal Eletrobrás. A empresa, comandada por gestores indicados pelo senador desde o início do governo Lula, é uma das patrocinadoras do fundo de pensão Real Grandeza. Dos cinco maiores fundos de pensão que perderam recursos com a quebra do banco, o Real Grandeza foi o maior prejudicado. Sofreu um prejuízo de 153,6 milhões de reais. O Nucleos foi outro fundo que ficou no prejuízo com a liquidação do Santos. Ele pertence aos empregados das estatais do setor nuclear, uma área notoriamente controlada por pessoas indicadas pela ala do PMDB mais ligada a Sarney.

A relação entre o ex-banqueiro e o senador sempre foi pontuada por episódios estranhos. Há cinco anos, um dia antes da intervenção do BC no Santos, Sarney conseguiu retirar 2,2 milhões de reais que tinha investido no banco do amigo. Entre as centenas de aplicadores no banco de Cid Ferreira, Sarney foi o único que conseguiu salvar suas economias, escapando do bloqueio imposto pelo BC aos outros investidores. O presidente afirmou, então, que mandara sacar o dinheiro por causa dos rumores no mercado dando conta da péssima saúde financeira do Santos. Sarney negou ter recebido informação privilegiada. Em entrevista a VEJA, o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira disse ter ordenado a transferência por conta própria. "Sarney nunca me pediu para retirar o dinheiro do banco. Eu que o fiz", afirmou. A explicação sobre a origem do dinheiro também não convence muito. Como os 2,2 milhões de reais não apareciam em sua última declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, Sarney afirmou que o dinheiro fora obtido com a venda do Sítio do Pericumã, uma fazenda de 268 hectares que mantinha nas imediações de Brasília. O presidente, porém, continuou a usar normalmente a propriedade que afirmou ter vendido.

Desde que perdeu o banco, Edemar Cid Ferreira vem amargando um período de purgação. O ex-banqueiro garantiu a VEJA que o Santos nunca foi depositário de recursos de terceiros no exterior. E acrescentou: "Desconheço a existência de um arquivo JS-2 em meu computador. Não sei quem criou, quando e com que propósito". O arquivo JS-2, segundo os registros digitais que podem ser verificados no próprio computador do ex-banqueiro, foi criado no dia 3 de julho de 2001, às 10h05, por uma funcionária chamada Vera – mais precisamente Vera Lúcia Rodrigues da Silva, secretária de Edemar, a mesma que, de acordo com a polícia, operava as contas e fazia os pagamentos clandestinos do Banco Santos. Com a palavra final, a Justiça.

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http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/7/13/muito-a-explicar

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JOSÉ SARNEY: ''YES, WE HAVE NO BANANAS"

Sarney tem conta secreta no exterior, diz revista

Portal Terra

SÃO PAULO - Reportagem da revista Veja aponta que, segundo investigação da Polícia Federal, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tem uma conta em dólares no exterior. As transações teriam sido descobertas em documentos referentes ao caso de liquidação extrajudicial do Banco Santos.

Foi encontrado no computador do banqueiro Edemar Cid Ferreira um arquivo chamado "JS-2", que detalharia a movimentação da conta. Em 10 de junho de 2001, por exemplo, Ferreira teria entregue US$ 10 mil a Sarney. Os dois negam a transação.

O arquivo aponta que, em outubro de 1999, a conta tinha um saldo de US$ 870.564. Há também o registro de mais duas retiradas: uma delas em dezembro de 2000, de US$ 4.717 e outra em março de 2001, de US$ 2.273, com "valor entregue na Al. Franca", alameda de São Paulo onde a família Sarney tem um apartamento.

As declarações de imposto de renda de Sarney não registram dinheiro no exterior no período citado, segundo a revista. A assessoria de Sarney afirmou que não manteve recursos fora do País no período de 1999 a 2001.

Sarney tem sido acusado de uma série de irregularidades, sendo a principal delas o envolvimento nos atos secretos do Senado, que foram usados para nomear parentes e aliados em gabinetes de senadores. A mais recente denúncia é a de que recursos públicos repassados pela Petrobras à Fundação Sarney teriam sido desviados para firmas fantasmas e empresas da família do presidente do Senado.

12:12 - 11/07/2009

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http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/07/11/e11079561.asp

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PF/DANIEL DANTAS: UM POÇO SEM FUNDO

PF rastreia R$ 700 milhões que Dantas teria investido em gado

Portal Terra

SÃO PAULO - A Polícia Federal (PF) rastreia um total de R$ 700 milhões que o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, teria investido na agropecuária. As informações constam no relatório final do Inquérito 235/08, da Operação Satiagraha, informou nesta segunda-feira o jornal O Estado de S. Paulo. A investigação sobre suposta ocultação de valores por meio da compra e venda de gado será conduzida pela Superintendência da PF no Pará.

O relatório apontaria que os recursos oriundos de atividades criminosas foram utilizados para realizar 'diversos investimentos, dentre os quais aqueles no agronegócio, na mineração e no ramo imobiliário', diz o jornal. A PF teria indicado ainda como líder da organização criminosa o próprio banqueiro Daniel Dantas, indiciado por lavagem, evasão, gestão fraudulenta de instituição financeira, sonegação e quadrilha.

No documento da Polícia Federal, subscrito pelo delegado Ricardo Andrade Saadi, são descritos negócios de Dantas em um complexo de 43 fazendas administradas pela Agropecuária Santa Bárbara Xinguara. Uma planilha informaria que, em fevereiro de 2008, havia 453.078 animais nos pastos do Opportunity, entre touros, vacas, novilhas, bezerras, bois e rufiões.

07:07 - 13/07/2009

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http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/07/13/e13079793.asp

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SENADORES e SARNEY: QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR. O PRINCÍPIO DO FIM ( ? )

Senadores veem quebra de decoro em Sarney
Quebra de decoro ficou clara, dizem senadores


Autor(es): Leandro Colon, BRASÍLIA; Rodrigo Rangel, SÃO LUÍS
O Estado de S. Paulo - 13/07/2009

Lula discute situação do presidente do Senado

Para eles, Sarney mentiu ao negar responsabilidade por fundação

A confirmação de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é o responsável pela fundação que leva o seu nome abriu caminho para uma investigação por quebra de decoro parlamentar. Para senadores ouvidos ontem, Sarney mentiu em plenário ao afirmar, na quinta-feira, que não tem "nenhuma responsabilidade administrativa" na Fundação José Sarney, suspeita de desviar R$ 500 mil de uma verba da Petrobrás para contas de empresas fantasmas e da família do senador.


O Estado revelou no sábado que o estatuto da entidade não deixa dúvidas sobre o comando exercido pelo parlamentar. Como fundador e presidente vitalício da entidade, Sarney assume "responsabilidades financeiras", tem "poder de veto" e preside o conselho curador, formado por amigos e familiares.

Um artigo diz que, em caso de morte de Sarney, sua mulher ou alguém da família assumirá o comando. Mais: uma coleção de fotos mostra o presidente do Senado assinando o convênio com a Petrobrás em dezembro de 2005. "A mentira configura quebra de decoro. É coisa para perder o mandato", avalia o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), indicado para integrar o Conselho de Ética.

Na quinta-feira, em plenário, Sarney respondeu a uma indagação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) sobre as denúncias de desvios na fundação - que recebeu R$ 1,3 milhão da estatal para um projeto que não saiu do papel. "Quero dizer a Vossa Excelência que eu não tenho nenhuma responsabilidade administrativa naquela fundação", respondeu ele, segundo registro das notas taquigráficas. Dias sugere que a contradição seja investigada pelo Conselho de Ética. "De boa ou má-fé, houve uma falsa informação."

PROCURAÇÃO

A assessoria de Sarney alega que ele deu poderes para o amigo José Carlos Sousa Silva presidir "em exercício" a fundação. O Estado obteve o documento. O senador não abre mão do controle da entidade nem da presidência vitalícia. Apenas diz que o amigo - indicado por ele para ser juiz no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) - poderá substitui-lo em sua ausência.

Na opinião do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, Sarney não perdeu o controle da entidade. "Em tese, ele continua com poder de mando. O representante age em nome do representado", explica. "Ele teria que ter aberto mão da titularidade. A procuração é muito frágil."

Sarney agiu recentemente duas vezes em nome da fundação. Além de ter assinado o convênio, ele pediu à Mesa Diretora, em 2007, que entrasse com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para revogar decisão judicial que retirou da fundação a propriedade de sua sede, o Convento das Mercês.

Autor de denúncia no Conselho de Ética, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), avisou que levará o assunto para a reunião da bancada: "Está caracterizada a quebra de decoro."

Ontem, o Estado mostrou que empresa do ramo varejista, a Sousa Premiere, apresentou nota fiscal referente a curso de história da arte para a Fundação Sarney. A atividade foi paga com a verba da Petrobrás.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

13 de julho de 2009

O Globo

Manchete: Saúde: fundação estatal poderá modernizar 2 mil hospitais

Ministro vê na aprovação de projeto solução para melhorar rede pública

O Ministério da Saúde prevê que a gestão de 2 mil dos 5 mil hospitais públicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), poderá ser modernizada se o Congresso aprovar o projeto que cria as fundações estatais. O ministro José Temporão disse que continuará lutando pela aprovação, apesar da forte resistência dos governistas, inclusive de parlamentares do PT: "Não temos alternativa. O modelo atual é ineficiente e do século passado." Em São Paulo, pacientes elogiam o atendimento no Hospital Geral de Pedreira, um dos administrados pelo novo modelo. (págs. 1 e 3)

Gripe suína: aumentam as chances de surto

A prefeitura do Rio tem pronto um plano de contingência para um possível surto de gripe suína. A hipótese ganhou força com a confirmação do primeiro caso da doença em uma escola pública, em Bangu. Segundo o infectologista Edmilson Migowski, a probabilidade de contágio agora é maior, pois há indícios de que o vírus circula entre a população mais pobre, que vive mais aglomerada e usa muito o transporte coletivo. Segundo ele, em ambientes confinados, o vírus tem capacidade de contaminar 74% das pessoas. (págs. 1 e 9)

Arrecadação federal voltou a cair em junho

Pelo oitavo mês seguido, a arrecadação de tributos federais caiu em junho. A queda, entre 5,5% e 6%, contribuiu para a demissão de Lina Vieira da Receita Federal, embora o principal motivo tenha sido o embate com a Petrobras. Lina será convocada para depor na CPI sobre a estatal. (págs. 1 e 14)

Foto-legenda: Crise tour

Se o Rio tem a Favela Tour, em Brasília o ponto alto de um passeio turístico num ônibus de dois andares é o Congresso, alvo de críticas por causa da crise. Amanhã, o Senado instala a CPI da Petrobras e a oposição pensa em Collor para presidi-la. (págs. 1 e 4)

Ex-vice de Bush enganou o Congresso

O ex-vice-presidente dos EUA Dick Cheney mandou que a CIA escondesse do Congresso um programa de espionagem, logo após os atentados de 2001. A denúncia foi feita pelo atual diretor da CIA, Leon Panetta. Deputados e senadores exigem que o caso seja investigado. (págs. 1 e 17)

Charge: Chico Caruso

Andar para trás? Agora só com os 'Ahmadinejackson Five'!
- "We are the world... We are the children..."

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Folha de S. Paulo

Manchete: Procuradoria multa doadores eleitorais em R$ 390 milhões

Dados cruzados do TSE e da Receita revelam que 2.500 financiadores doaram acima do limite legal

Numa devassa inédita no país, Procuradoria Regional Eleitoral de SP, ligada ao Ministério Público Federal, está cobrando multas de cerca de R$ 390 milhões de financiadores da eleição de 2006. Os doadores, 1.500 pessoas físicas e mil empresas, são acusados de exceder o teto legal de contribuição.

O levantamento foi baseado em trabalho conjunto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e da Receita Federal. Além da multa, equivalente a dez vezes o valor excedido, os doadores considerados ilegais podem ser proibidos de firmar contratos com o poder público pelo prazo de cinco anos.

Os beneficiados incluem senadores, deputados federais e dois candidatos à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva(PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com a Procuradoria, também serão verificados possíveis doadores fantasmas. As empresas negam ter cometido irregularidades. (págs. 1 e A6)

Presidente do TSE ataca nova lei
A reforma aprovada pela Câmara é fragmentada, não reforça valores constitucionais como a transparência e faz "tábula rasa" de avanços do Tribunal Superior Eleitoral, avalia seu presidente, Carlos Ayres Britto. (págs. 1 e A8)

Cresce capital estrangeiro em empresas nacionais

Fundos estrangeiros com patrimônio superior ao PIB brasileiro aproveitaram a queda de ações na crise para ampliar suas participações em grandes empresas nacionais. Esses investidores hoje detêm ao menos 5% do capital de companhias como Vale, Eletrobrás, Embraer, Itaú Unibanco e Bradespar.

São os mesmos investidores que causaram turbulência na Bolsa de SP e no câmbio ao retirar dinheiro do país no segundo semestre do ano passado, quando o cenário econômico internacional se deteriorou. Para analistas, o Brasil se tornou um mercado mais atraente no atual contexto. (págs. 1, Bl e B6)

Busca exacerbada do lucro produziu crise, afirma papa

A nova encíclica de Bento 16 detém-se na questão do desenvolvimento. O drama de hoje é a crise econômica - para o papa, fruto da busca exacerbada do lucro. (págs. 1 e A3)

Foto-legenda: Salvo-conduto no Araguaia

Lourival Alves da Silva mostra atestado de conduta que permitia a posseiros circular no Araguaia em 1973; governo do Pará suspeita que documentos similares tenham sido queimados. (págs. 1 e A10)

Resultado das 500 maiores dos EUA deve cair 35% no 2º tri

As cinco centenas de empresas do índice S&P 500 da Bolsa de Nova York devem ter resultados 35,5% piores no segundo trimestre na comparação com 2008, prevê a Thompson Reuters. No primeiro trimestre, os números dessas companhias haviam encolhido 33%.

Com a queda no comércio e o corte de salários, os dados põem em xeque a expectativa de recuperação da economia dos EUA. (págs. 1 e B6)

Terceira Grande Depressão atinge economia global, diz historiador

A economia mundial está "entrando na Terceira Grande Depressão", não tão severa quanto a de 1929, mas talvez tão longa quanto a de 1873-1878, avalia o historiador Niall Ferguson, 45.

Para o britânico, professor da Universidade Harvard, as medidas iniciais de combate à crise foram bem-sucedidas, mas as ações em discussão agora podem levar a uma nova "década perdida", em escala global. (págs. 1 e A16)

Curso com menos concorrência adere a 'Enem-vestibular'

A troca dos vestibulares pelo Enem, proposta pelo governo, será feita principalmente em cursos pouco concorridos e somará 23% das vagas das federais. Reitores dizem não ter aceitado, porque a mudança seria abrupta; eles apontam dúvidas sobre o sistema. (págs. 1 e C1)

Editorais

"O papa e a crise", acerca de encíclica de Bento 16 que trata da economia; e "Orçamento paralelo". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Multinacionais retomam investimentos no Brasil

Até maio, entrada de recursos somou US$ 11,2 bi, a segunda maior da década

O mercado consumidor brasileiro virou alvo das multinacionais. Na contramão do investimento total, que vem encolhendo, o investimento estrangeiro direto somou, de janeiro a maio deste ano, US$ 11,2 bilhões, que foram utilizados na indústria, no comércio, na agricultura e no setor de serviços. "É a segunda maior cifra da década para o período", lembra o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Lima. A crise mudou o perfil dos investimentos, favorecendo setores cujo mercado não foi tão afetado pela retração da atividade econômica. A indústria automobilística e a metalurgia, por exemplo, concentraram 35,3% dos recursos que entraram no Brasil até maio. No inicio do ano, houve uma “parada tática" no investimento da multinacionais, que aumentaram as remessas às matrizes, sufocadas pela crise global. Agora essas companhias já retomaram os investimentos no País. (págs. 1, Bl e B3)

Cartões de Crédito

A equipe econômica vai encaminhar ao presidente Lula propostas para aumentar a regulamentação e o controle sobre cartões de crédito. (Págs. 1 e B4)

Senadores vêem quebra de decoro em Sarney

Confirmação de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é responsável pela fundação que leva seu nome pode levá-lo a investigação por quebra de decoro parlamentar. Para senadores ouvidos pelo Estado, Sarney mentiu ao afirmar que não tem responsabilidade administrativa sobre a entidade, suspeita de desviar verbas da Petrobrás. "É coisa para perder o mandato", disse Demóstenes Torres (DEM-GO). Hoje, em reunião ministerial, Lula discute situação de Sarney. (pág. 1 e A6)

Cheney mandou CIA abafar plano

Por oito anos, Congresso dos EUA não soube de programa antiterror

A mando do ex-vice-presidente Dick Cheney, a CIA escondeu do Congresso americano, por oito anos, um plano secreto antiterrorismo. A revelação foi feita pelo atual diretor da ClA, Leon Panetta, que determinou imediata suspensão dos trabalhos. Senadores democratas pedem investigação sobre Cheney. (págs. 1 e A10)

PF rastreia R$ 700 milhões de empresa de Daniel Dantas

O relatório do inquérito sobre a Operação Satiagraha revela que a Polícia Federal rastreia, agora, R$ 700 milhões que o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, investiu em um complexo de 43 fazendas administradas pela Agropecuária Santa Bárbara Xinguara. Segundo o relatório, os negócios da agropecuária foram utilizados na lavagem do dinheiro obtido com atividades ilícitas. (págs. 1, A8 e A9)

Fim do toque de recolher em Honduras

Com a medida, governo de facto tenta dar ares de normalidade ao país. Manuel Zelaya, presidente deposto, busca apoio nos EUA. (págs. 1 e A11)

Transfusão ainda é risco para contrair vírus da aids

Estudo da Fundação Pró-Sangue de São Paulo mostra que em transfusões de sangue realizadas no Brasil o risco de infecção por HIV, causador da aids, é 10 vezes maior do que em paises desenvolvidos. Isso significa que, por ano, entre 50 e 100 pessoas podem ser contaminadas ao receber sangue doado. (págs. 1 e A13)

Restrição ao ônibus fretado pode aumentar uso de carro

Sistema fretado com e sem restrição, transporte público comum ou carro? A advogada Vânia Hernandes, que usa ônibus fretado para ir da zona leste até a Av. Paulista, testou as modalidades. E optou: "Vou de carro. Justificativa de que restrição aos fretados vai melhorar trânsito não é plausível". (págs. 1 e C5)

Notas e & Informações: Os frutos da reforma da Justiça

Estatísticas mostram o resultado positivo da reforma do Judiciário para agilizar a tramitação de processos, descongestionar tribunais e acabar com a indústria de recursos. (págs. 1 e A3)

Artigo: Barack Obama

Reconstruir algo melhor

Temos que limpar destroços e construir algo melhor, mas sempre existirão os que afirmam que temos que retardar decisões. (págs. 1 e B10)

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Jornal do Brasil

Manchete: A violência desce o morro

Estatísticas do Instituto de Segurança Pública revelam que o número de roubos a transeuntes, estabelecimentos comerciais e residências aumentou consideravelmente em bairros da Zona Sul cujas favelas receberam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A Secretaria de Segurança e alguns especialistas defendem que se trata de mera coincidência. Mas policiais ouvidos pelo JB dizem que não há como negar a relação entre a expulsão do tráfico dos morros e o aumento dos crimes no asfalto. Preocupados, moradores de dois bairros começam a se mobilizar. No sábado, foi realizada uma reunião em Botafogo com 140 pessoas para debater uma forma de colaborar com o estado na questão da violência. Já os representantes de Laranjeiras devem encontrar-se na quinta-feira com o novo comandante do 2º Batalhão para começar a discutir o assunto. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Subprefeitos seguem os passos de Paes

Em 93, Cesar Maia convidou um grupo de jovens sem tradição política para subprefeitos. Um deles, Eduardo Paes, hoje comanda a cidade. Agora os novatos no posto correm atrás do mesmo destino de Paes. (págs. 1 e Cidade A12)

Obama descarta um novo plano contra crise

Presidente dos EUA, Barack Obama declarou que o país não precisa de um segundo pacote de estímulo contra a recessão e pediu paciência com o plano atual de recuperação. Obama tem enfrentado fortes pressões políticas da oposição. Os republicanos já dizem que o plano de estímulo de US$ 787 bilhões (R$ 1,5 trilhão) fracassou. (págs. 1 e Economia A15)

Gripe não fecha escolas municipais

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que não vai suspender as aulas das escolas municipais, mesmo diante do registro do primeiro caso de gripe suína entre alunos da rede. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Brasileiro larga talão de cheque

O número de cheques compensados no país caiu à metade desde 2000, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos. Naquele ano, 2,63 bilhões de cheques foram compensados no mercado interbancário. No ano passado, esse número caiu para 1,39 bilhão. (págs. 1 e Economia A16)

Coisas da Política

Deputado cearense propôs o Real em 1988. (págs. 1 e A2)

0utras páginas

'Veja': US$ 870.564 na conta de Sarney no exterior. (págs. 1 e A6)

Informe JB

Lina Vieira cairá atirando da chefia da Receita.(págs. 1 e A4)

Editorial

A redução do arsenal atômico é bem-vinda. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Roberto Boclin

Educador

A educação brasileira precisa de novos caminhos. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Senado gasta R$ 1 milhão ao ano com time reserva

Suplentes da Mesa Diretora da Casa têm uma equipe permanente de funcionários sem concurso que custa mais de R$ 90 mil mensais aos cofres públicos. Há servidores com salário de quase R$ 9 mil. (págs. 1 e 2)

Ensino religioso

Falta critério na contratação de professores

Ausência de regras para definir o corpo docente de religião na rede pública leva a requisitos subjetivos na hora de selecionar profissionais. Exigências vão de uma “irrepreensível conduta moral”, em Tocantins, à habilidade para promover o ensino do “mistério”, em Santa Catarina. (págs. 1 e 6)

Experts: gripe foi subestimada (págs. 1 e 8)

O sandinismo reciclado na Nicarágua (págs. 1 e 14)


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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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