PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, julho 09, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] EVER, FOREVER...

...



[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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CADE E FUSÕES: ''COM JEITO VAI..."

Acordo no Cade permite que Perdigão injete capital na Sadia


Folha de S. Paulo - 09/07/2009

Acordo fechado com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vai permitir que a Perdigão faça uma injeção de capital ou renegocie dívidas com os credores da Sadia, mesmo antes de aprovada a fusão entre as duas empresas.

O entendimento entre o órgão de defesa da concorrência e as duas antigas competidoras foi assinado anteontem e oficializado ontem pelo plenário do Cade.
As duas empresas poderão colocar em prática as medidas que julgarem necessárias para fazer uma reestruturação financeira da Sadia, desde que mantenham suas operações separadas até que o caso seja julgado definitivamente, o que ainda não tem data para ocorrer.
Essa autorização difere de todos os outros acordos semelhantes feitos pelo Cade em grandes fusões. Normalmente, o órgão determina que as empresas continuem funcionando separadamente até que a operação seja julgada em definitivo.
Nesse caso, a preocupação é com a situação financeira da Sadia, abalada depois das perdas bilionárias no mercado de câmbio. No ano passado, a companhia teve prejuízo de R$ 2,6 bilhões.
No acordo oficializado ontem, as duas empresas se comprometeram a não fechar fábricas nem fazer demissões em massa. Informações consideradas estratégicas não poderão ser compartilhadas. Executivos da Perdigão também estão proibidos de participar de decisões na Sadia, e vice-versa.

TERRA BRASILIS...

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"Tem vocação arqueológica e não política" Presidente do PT, Ricardo Berzoini, criticando a posição da bancada de seu partido no Senado


Cláudio Humberto - Cláudio Humberto
Jornal de Brasília - 09/07/2009
Dilma terá mês de agosto difícil, no hospital

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) enfrentará em São Paulo, no mês de agosto, os 30 dias mais difíceis de sua vida: permanecerá a maior parte do tempo no Hospital Sírio-Libanês, submetendo-se a radioterapia. A aplicação deverá ser feita durante períodos de cinco dias seguidos e pode causar efeitos colaterais diversos. Um escritório será instalado no quarto ao lado, no hospital, onde Dilma poderá despachar com auxiliares.

Vai encarar?

A assessoria de Dilma precisa saber: a radioterapia pode deixá-la insone, irritadiça, agitada. Quem conhece a fera sabe o que isso representa.

Monitoramento

Na Europa, Lula recebeu informes diários sobre o tratamento de Dilma, mas o deixaram mais preocupado as notícias sobre o vice José Alencar.

Enxugar é preciso

Dos dez mil funcionários do Senado, seis mil estão lá sem concurso. Contaram apenas com a força dos padrinhos.

Grana na veia

O governo usa argumento infalível para o Congresso aprovar projetos do seu interesse: liberou R$ 1 bilhão em emendas parlamentares.

Lula diz a Sarkozy que comprará caças Rafale

O presidente Lula deu ao colega francês Nicolas Sarkozy a informação privilegiada, pela qual muitos lobistas se matariam: anunciará em setembro a decisão de fazer o Brasil adquirir os caças Rafale para reequipar a Força Aérea Brasileira. Lula observou que o Rafale "transfere tecnologia". É um negócio de cerca de R$ 12 bilhões. A confidência do presidente brasileiro foi vazada pelo governo francês ao jornal La Tribune.

Dinheiro na lavoura

Será de R$ 39,5 bilhões o orçamento do Banco do Brasil para financiar a safra agrícola 2009/2010. É 30% superior ao montante da safra passada.

Show da morte

Para complementar o "espetáculo" da morte, só falta agora Michael Jackson ressuscitar no terceiro dia.

Montanha de reais

O patrimônio global do Sistema de Poupança e Empréstimos da Caixa somou R$ 282,19 bilhões em junho. É dinheiro saindo pelo ladrão.

Neverland

Com obras estimadas em R$ 1,3 bilhões, mais R$ 100 milhões em mobiliário, o Centro Administrativo de Minas Gerais já ganhou um apelido: "Neverland do Aécio Neves".

CPI no Supremo

A CPI da Conta de Luz, na Câmara, uniu contra ela DEM, PT e PSDB, que não indicaram representantes. As tarifas subiram 400% desde o início da privataria tucana. O presidente da CPI, Eduardo da Fonte (PP-PE), pediu ontem ao STF que os obrigue a indicar representantes.

Má companhia

Com a chegada do embaixador Arnaldo Carrilho a Pyongyang, o Brasil é o segundo nas Américas, depois de Cuba, a reconhecer o lamentável governo do lixo atômico Kim Jong-il, ditador da Coréia do Norte.

Recado ao celular

O senador-celular Tião Viana (AC/foto) não contou à revista Veja seus esforços, como líder do PT, para tentar blindar ACM, no caso do grampo na Bahia. Por causa da entrevista, Tião já foi avisado que não poderá contar com o presidente Lula em seu palanque no Acre, em 2010.

Blairo em campo

O governador Blairo Maggi (MT) aproxima Dilma Rousseff do agronegócio, do qual é expoente. Rivaliza com a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA e crítica do governo e da candidata.

Mão de gato

Estudo do IPEA, órgão do governo, indica que apenas um de cada R$ 3,00 arrecadados é investido em educação, saúde, segurança etc. Os demais R$ 2 pagam juros da dívida (bancos) ou programas como Bolsa Família.

Pró-emprego

O governo tem pronto um projeto, a ser enviado ao Congresso, reduzindo a contribuição patronal para a Previdência. Destina-se a incentivar empreendimentos com uso intensivo de mao de obra.

Quem se habilita?

Um parque britânico oferece vaga de bruxa por cerca de R$ 14,5 mil mensais, diz a BBC Brasil. Precisa "agir como bruxa e fazer o que as bruxas fazem". Aos leitores fica a sugestão de candidatas brasileiras.

Ele voa, eu danço

O presidente Lula também tem sua Neverland, a Terra do Nunca. É o Brasil, onde ele nunca está.

Poder sem pudor

Mistérios de quadrúpede

O ex-presidente Fernando Henrique sempre conta, com graça, o momento em que o então ex-senador José Serra (PSDB) foi apresentado a um animal no pasto, durante a visita que os dois fizeram à fazenda de um amigo, no exílio do Chile. Na ocasião, Serra confessou, encantado:

– Fernando, sabe que é a primeira vez que vejo uma vaca de perto?

Quando todo mundo ri do relato, Fernando Henrique complementa:

– Era um touro.

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SARNEY, SENADO E PT [in:] UM TEATRINHO MAMBEMBE...


O contorcionismo do PT
PT adota saída intermediária e "sugere" licença para Sarney


Autor(es): Vera Rosa
O Estado de S. Paulo - 09/07/2009

Após terem sido enquadrados pelo presidente Lula, que se empenha para manter José Sarney no cargo, os senadores do PT adotaram uma solução ambígua. Reafirmaram a “sugestão" para que o presidente do Senado se licencie do posto, mas decidiram não se movimentar para tirá-lo do cargo.

Bancada resiste a enquadramento de Lula, mas não se moverá para tirar senador do posto

O governo não conseguiu convencer a bancada do PT no Senado a declarar apoio ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acusado de beneficiar parentes e aliados por meio de atos secretos. Na quarta reunião para resolver o imbróglio, os senadores petistas reafirmaram a "sugestão" para Sarney se licenciar temporariamente, "num gesto de grandeza e de garantia à credibilidade das investigações", mas não moverão uma palha para tirá-lo do cargo, admitindo que o afastamento é uma decisão unilateral. Foi, na prática, uma tentativa de marcar posição, seis dias após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter atuado com mão de ferro para enquadrar a bancada.

A "saída" encontrada pelo PT para o impasse alimentou o "fora, Sarney" no plenário. Depois que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), líder da bancada, leu, diante de Sarney, a nota aprovada na reunião, parlamentares como Pedro Simon (PMDB-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Eduardo Suplicy (PT-SP) voltaram pedir a licença do presidente do Senado.

Embora quisessem que o PT declarasse o apoio a Sarney, Lula e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - pré-candidata do partido ao Planalto - não foram surpreendidos com a decisão. Informado da resistência, o governo trabalhou, nos últimos dias, para construir a solução menos traumática. A preocupação de Lula é não provocar Sarney nem o PMDB. Não sem motivo: o Planalto precisa do partido não só para sustentar a candidatura Dilma em 2010, como para tirá-lo de enrascadas, como a CPI da Petrobrás.

"A nota do PT não prega a saída do Sarney. O texto fala de gregos e troianos, passando por espartanos, atenienses e persas", ironizou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). "Trabalhamos no mundo real e compreendemos que foi o texto possível." O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), criticou duramente a posição dos senadores de seu partido. "Produziram uma nota com vocação arqueológica, defasada no tempo", atacou Berzoini.

"O PT defende a permanência de Sarney à frente da Casa e em hipótese alguma trabalhará por seu afastamento. Pedir isso é o mesmo que propor um golpe." Contrariado com os companheiros do Senado, Berzoini fez questão de destacar que os deputados do PT estão "totalmente alinhados" com a posição de Lula, "ao contrário da bancada do Senado, que tem abordagens transversais, intersetoriais e holísticas".

Sem se importar com as estocadas, Mercadante afirmou que há "interpretações equivocadas" sobre a decisão dos senadores. "Formalizamos por escrito o que já dissemos várias vezes: a bancada defende o afastamento temporário.
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FUNDAÇÃO SARNEY: (A)FUNDAÇÃO


FUNDAÇÃO SARNEY DESVIA RECURSOS DA PETROBRAS
Fundação de Sarney dá verba da Petrobrás a empresas fantasmas

Autor(es): Rodrigo Rangel e Leandro Colon
O Estado de S. Paulo - 09/07/2009

Verba de convênio cultural vai para firmas de fachada e da família do senador

A Fundação José Sarney desviou para firmas fantasmas e empresas da família do senador dinheiro da Petrobras para patrocínio de projeto cultural que nunca saiu do papel. A fundação foi criada pelo presidente do Senado para manter museu com acervo do período em que ele ocupou a Presidência da República. De R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, sem concorrência pública, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas com endereços fictícios e até em uma conta paralela, sem ligação com o projeto. Na relação de despesas, foram anexados recibos da própria fundação para justificar o saque de R$ 145 mil da conta que abrigava o dinheiro do patrocínio. Parcela de R$ 30 mil foi transferida para emissoras de rádio e TV da família de Sarney para veicular comerciais sobre o projeto fictício.

Prestadoras de serviço com endereço fictício ficaram com R$ 500 mil de R$ 1,3 milhão destinado a projeto

A Fundação José Sarney - entidade privada instituída pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para manter um museu com o acervo do período em que foi presidente da República - desviou para empresas fantasmas e outras da família do próprio senador dinheiro da Petrobrás repassado em forma de patrocínio para um projeto cultural que nunca saiu do papel.


Do total de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas prestadoras de serviço com endereços fictícios em São Luís (MA) e até em uma conta paralela que nada tem a ver com o projeto. Uma parcela do dinheiro, R$ 30 mil, foi para a TV Mirante e duas emissoras de rádio, a Mirante AM e a Mirante FM, de propriedade da família Sarney, a título de veiculação de comerciais sobre o projeto fictício.

A verba foi transferida em 2005, após ato solene com a participação de Sarney e do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. A Petrobrás repassou o dinheiro à Fundação Sarney pela Lei Rouanet, que garante incentivos fiscais às empresas que aceitam investir em projetos culturais. Mas esse caso foi uma exceção. Apenas 20% dos projetos aprovados conseguem captar recursos.

O projeto de Sarney foi aprovado pelo Ministério da Cultura em 2005 e está em fase de prestação de contas na pasta. Antes da aprovação, o próprio Sarney chegou a enviar um bilhete ao então secretário executivo e hoje ministro da pasta, Juca Ferreira, pedindo para apressar a tramitação. Em 14 de dezembro, o ministério comunicou que o projeto estava aprovado e, no dia seguinte, a Petrobrás anunciou a liberação do dinheiro. Procurada pelo Estado, a Petrobrás informou que a fundação foi incluída no programa de patrocínio como "convidada" e por isso não teve de passar pelo processo de seleção.

O objetivo do patrocínio, que a fundação recebeu sem participar de concorrência pública, que a estatal faz para selecionar projetos, era digitalizar os documentos do museu. "Processamento técnico e automação do acervo bibliográfico", como diz um relatório de contas.

Pela proposta original, que previa o cumprimento das metas até abril de 2007, computadores seriam instalados nos corredores do museu, sediado num convento centenário no centro histórico de São Luís, para que os visitantes pudessem consultar online documentos como despachos assinados por Sarney na época em que ocupava o Palácio do Planalto. Até ontem, não havia um único computador à disposição dos visitantes.

Nos últimos dias, o Estado analisou notas fiscais e percorreu os endereços das empresas que a fundação afirma ter contratado para prestar serviços ao projeto. Na relação de despesas, foram anexados até recibos da própria entidade para justificar o saque de R$ 145 mil da conta aberta para movimentar o dinheiro do patrocínio.

RECIBO

Em recibo de 23 de março de 2006, em papel timbrado da fundação, Raimunda Santos Oliveira declara ter recebido R$ 35 mil por "serviços prestados de elaboração do projeto de preservação e recuperação do acervo" do museu. Procurada ontem pelo Estado, ela disse que já trabalhou na fundação, mas nos anos 90. "Eu trabalhei lá de 1990 a 1995", disse. Sobre o recibo, não quis comentar: "Não sei do que você está falando."

A lista de empresas que emitiram as notas revela atuação entre amigos no esforço para justificar o uso do dinheiro. Uma delas, a Ação Livros e Eventos, tinha como sócia até pouco tempo atrás a mulher de Antônio Carlos Lima, o "Pipoca", ex-secretário de Comunicação da governadora Roseana Sarney (PMDB) e atual assessor do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, aliado da família.

Das 34 notas fiscais emitidas pela Ação, que somam R$ 70 mil, 30 são sequenciais - é como se a firma tivesse apenas a Fundação José Sarney como cliente. Mais: uma das sócias, Alci Maria Lima, que assina recibos anexados à prestação de contas, nem sabe dizer que tipo de serviço a empresa prestou. "Eu assinei o recibo, mas não sei o que foi que a empresa fez, não."

"Pipoca" é irmão de Félix Alberto Lima, dono de outra empresa, a Clara Comunicação, que teria prestado serviços ao projeto da fundação. As notas da Clara totalizam R$ 103 mil.

Ao Estado, Félix Lima disse num primeiro momento que prestou serviços de divulgação das atividades da fundação. Ele não soube explicar a relação disso com o projeto patrocinado pela Petrobrás. "Não sei de projeto, me chamaram para fazer esse trabalho e cumpri isso profissionalmente", disse. Mais tarde, em outro telefonema, tentou retificar o que dissera: afirmou que a Clara foi contratada para divulgar o projeto.

Outra empresa cujas notas foram anexadas na prestação de contas, o Centro de Excelência Humana Shalom, não existe nos endereços declarados à Receita Federal. Por "serviços de consultoria", teria recebido R$ 72 mil da Fundação José Sarney. À época, a Shalom tinha como "sede" a casa da professora Joila Moraes, em bairro de classe média de São Luís. "A empresa é de um amigo meu, mas nunca funcionou aqui. Eu só emprestei o endereço", disse Joila. Ela é irmã de Jomar Moraes, integrante do Conselho Curador da Fundação José Sarney e amigo do senador.

ENDEREÇO

Uma terceira empresa, a MC Consultoria, destinatária de R$ 40 mil, nunca existiu no endereço no qual foi registrada na Receita. Funcionários do prédio jamais ouviram falar dela.

Na prestação de contas, há até notas referentes à compra de quentinhas num restaurante na rua do museu. A fundação pagou R$ 15 mil pelas marmitas. Pelo valor unitário, R$ 4,50, o restaurante teria fornecido mais de 3 mil quentinhas.