PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

sexta-feira, maio 13, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] AS ANTAS

...






Homenagem aos chargistas brasileiros.
---

GOVERNO DILMA [In:] UMA BASE SEM ALICERCE

...

Base de Dilma dá primeiros sinais de crise

Insatisfação na base aliada aumenta e já compromete agenda de votações



Autor(es): Eugênia Lopes e
Denise Madueño
O Estado de S. Paulo - 13/05/2011

O Polêmico debate do Código Florestal provocou fusão inusitada de partidos da base do governo com a oposição, gerando número recorde de dissidentes; aliados reclamam de interlocução com Palácio do Planalto e reivindicam cargos no segundo escalão


A votação do projeto de Código Florestal deflagrou a primeira crise na base aliada da presidente Dilma Rousseff. Insatisfeitos com o conteúdo da proposta e com a demora no preenchimento dos cargos de segundo escalão, os aliados se uniram à oposição para derrotar o Palácio do Planalto. A fusão ameaça agora a agenda legislativa do Planalto. Além da votação do Código ter sido suspensa diante da insegurança do governo sobre sua aprovação, novas votações importantes para o governo podem ser contaminadas.

O esgarçamento da base é sintoma da centralização nas mãos do alto petismo das nomeações para cargos-chave. Cerca de 350 deputados votariam contra a proposta do Código Florestal, um placar resultante da poderosa articulação dos ruralistas com a insatisfação na base por conta da distribuição de cargos.

As dissidências estão espalhadas por todos os partidos aliados. Um dos mais atingidos foi o PMDB, forçando o líder da legenda, Henrique Eduardo Alves (RN), a prometer à bancada que nada será votado enquanto não for desatado o nó do Código Florestal. No principal sócio do Planalto, a "rebelião" envolveria entre 50 e 57 deputados da bancada de 79 parlamentares.

O mesmo padrão de dissidência foi detectado nos demais partidos da base. Dos 27 deputados do PDT, cerca de 20 poderiam bandear para o lado da oposição.

Agora, o projeto do Código Florestal ficará parado, pelo menos, nos próximos dez dias. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e líderes da base aliada estarão ausentes de Brasília na semana que vem.

"Há uma insatisfação generalizada. A intransigência, a soberba e a arrogância do governo estão mexendo com os brios dos deputados", disse o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), presidente da Frente Parlamentar de Agricultura. A avaliação é que o governo será derrotado em qualquer momento em que o Código for à votação.

Os relatos de líderes aliados com um número cada vez maior de defecções alarmaram o Planalto. O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, telefonou para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e pediu o adiamento da votação.

"O PMDB está dando uma nova oportunidade para o Planalto", afirmou o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), ao explicar os motivos que levaram os peemedebistas a não insistir na votação do Código na noite de anteontem.

Impacto. A insatisfação na base interfere diretamente em propostas que o governo quer votar rapidamente na Câmara. Na semana que vem, Vaccarezza vai procurar os líderes partidários para tentar recompor um acordo que permita a continuidade das votações. Ele reconheceu que a suspensão da votação do projeto de Código Florestal foi um rompimento do acordo que havia sido feito com os líderes partidários e com a própria base.

"Eles têm razão de declarar guerra, mas eu não vou aceitar essa guerra", disse Vaccarezza. "Assumo que fiz o acordo e assumo que rompi. Estou pedindo um armistício", completou.

O rompimento do acordo compromete a votação de medidas provisórias, que perderão a validade no dia 1.º de junho. Uma delas é a MP 521, cujo texto foi incluído a proposta de um regime especial de licitação para as obras da Copa do Mundo e da Olimpíada.

O líder do governo avisou que o Palácio do Planalto não está disposto a fazer novas concessões no texto do Código.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


13 de maio de 2011

O Globo


Manchete: BR puxa queda de até 11 % nos combustíveis

Outros postos também baixam preços ao consumidor no Rio

Um dia após a BR Distribuidora ter anunciado que reduziria os preços da gasolina e do álcool nos postos para forçar a concorrência a fazer o mesmo, os combustíveis já estavam ate 11,5% mais baratos no Rio, ontem. O freio dado pela BR foi decisão do governo na tentativa de conter a inflação, conforme noticiado pelo GLOBO na terça-feira. A BR é subsidiária da Petrobras e controla 40% do volume de combustíveis vendidos no país. Pesquisa em 10 postos no Rio mostrou que, em seis deles, a gasolina baixou e, em oito, caiu o preço do álcool. A baixa mais expressiva foi a do posto BR na Lagoa, que diminuiu o preço do etanol de R$ 2,599 para R$ 2,299. O litro da gasolina recuou de R$ 3,149 para R$ 2,999 em uma semana - queda de 4,76%. As reduções, contudo, não ficaram restritas aos postos BR. Na Praça da Bandeira, no posto Mini Praça, sem bandeira, o preço do álcool caiu 4,84%. A gasolina ficou quase 2% mais barata no Esso da Rua Pinheiro Machado. (Págs. 1 e 23)

Padre defende casamento entre gays

Professor de teologia em Minas e adepto da Teologia da Libertação, o padre Gilvander Moreira é uma voz religiosa na contramão e defende a decisão do Supremo que reconheceu a união homossexual. Para ele, Deus é amor e não discrimina pessoas pela opção ou orientação sexual. "Há famílias tradicionais, famílias em barracos, famílias sem filhos, por que não famílias homossexuais?", indaga. (Págs. 1 e 3)


Evangélicos travam projeto anti-homofobia

Parlamentares da bancada evangélica conseguiram impedir a discussão, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, do projeto que criminaliza a homofobia. Houve confusão, com troca de insultos entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA). (Págs. 1 e 3)


Editorial

Dilma marcará seu governo com um avanço histórico se modernizar a gestão no Estado. Mas precisa estar consciente de que se chocará com castas e donatários de capitanias - muitos do PT. (Págs. 1 e 6)

Alckmin e Kassab loteiam cargos como PT

Em São Paulo, o prefeito Kassab (PSD) e o governador Alckmin (PSDB) repetem o que criticam no PT: o loteamento de cargos. No DEM e no PSD, Kassab instalou políticos aliados em secretarias e conselhos de estatais. No governo Alckmin, 5 das 26 secretarias são feudos de aliados. (Págs. 1 e 11)

Brasil segura importação de veículos

Em retaliação ao protecionismo argentino, o governo brasileiro retirou o licenciamento automático das importações de automóveis. Com a nova regra, que acaba atingindo todos os países que vendem ao Brasil, o desembaraço na alfândega acontecerá em até 60 dias. (Págs. 1 e 21)

FMI: risco de 'exuberância' virar 'lágrimas'

O diretor do FMI Nicolas Eyzaguirre alertou que o boom econômico da América Latina pode acabar em crise, caso os preços de commodities caiam ou os EUA subam juros. Sobre o Brasil, disse que Dilma deve evitar que a "exuberância" acabe "em lágrimas". (Págs. 1 e 22)


Aldo confessa que ajudou acusado de crime ambiental

Para atacar a ex-senadora Marina Silva, o deputado Aldo Rebelo contou ter atuado, como líder do governo, para evitar investigação sobre o marido dela - a quem chamou de contrabandista. Para tentar votar o Código Florestal, 88 governistas se juntaram à oposição. (Págs. 1, 9 e Miriam Leitão)

Guerrilheiros das Farc assaltados em 2003 em SP (Págs. 1 e 29)


Guerra gelada

EUA, Rússia e outros seis países disputam as reservas de petróleo e gás do Ártico, colocando em risco uma das regiões mais vulneráveis do planeta. A perda recorde de gelo dos últimos anos abriu caminho para explorar imensas reservas, antes inacessíveis. (Págs. 1 e 30)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Governo dificulta importação para atingir Argentina

Compra de automóveis não tem mais liberação automática para que vizinho reveja medidas contra produtos brasileiros

O governo decidiu dificultar a importação de automóveis para levar a presidente Cristina Kirchner a rever medidas protecionistas contra a entrada de produtos brasileiros. Veículos são o principal produto argentino de exportação para o Brasil.
Não haverá mais liberação automática para trazer veículos. Oficialmente, o governo argumenta que a decisão atinge todos os países, mas a orientação é aplicar o prazo de 60 dias para os importados da Argentina. Para os outros, de 10 a 20 dias. (Págs. 1 e Mercado B1)


Procuradoria ataca MP sobre as obras da Copa

A medida provisória que permite estourar o orçamento inicial e cria brechas na Lei de Licitações para obras da Copa e da Olimpíada é inconstitucional, diz o Ministério Público Federal.
A Procuradoria pode entrar com ação no Supremo Tribunal Federal. Mas o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, não vê irregularidade: "Não podemos adiar a Copa". (Págs. 1 e Poder A4)

Marco Maciel desiste de cargos que recebeu de Gilberto Kassab (Págs. 1 e Poder A10)


Dilma cancela ida ao Paraguai por questão de saúde (Págs. 1 e Poder A10)


Editoriais

Leia “Mal-estar na Cultura", que analisa a situação da ministra Ana de Hollanda, e "O campo e a floresta", sobre o impasse da votação do Código Florestal. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Brasil retalia Argentina e impõe barreira à importação de carros

Medida serve para todos os países, mas é resposta ao protecionismo argentino contra produtos brasileiros

O Brasil decidiu impor barreiras contra as importações de carros. O objetivo principal é forçar a Argentina a rever suas medidas protecionistas, mas a ação visa também a defender as montadoras instaladas no País do avanço dos automóveis vindos da Ásia, informam as repórteres Raquel Landim e Renata Veríssimo. Conforme antecipado ontem pelo portal estadão.com.br, desde a última terça-feira, os importadores de carros devem solicitar licenças de importação não automáticas, o que significa que podem demorar até 60 dias. Não estão incluídos na exigência pneus e autopeças, para não prejudicar o funcionamento das fábricas no Brasil. Na prática, a medida é retaliação contra a Argentina, já que o setor automotivo representa quase 40% das exportações do país para o Brasil. (Págs. 1 e Economia B1)

Geladeiras não entram
Barreiras impostas pelos argentinos têm dificultado a entrada de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa no país. (Págs. 1 e Economia B3)

Foto legenda: Um debate que virou bate-boca na Câmara

Aldo Rebelo (PC do B-SP) fala ao microfone no plenário da Câmara na madrugada de ontem. Ao fundo (à dir. na foto), Marina Silva (PV-AC) reage: discussão do Código Florestal terminou em bate-boca entre o deputado - e relator do projeto - e a ex-senadora. Marina o criticou sobre mudanças no texto final. Aldo reagiu com ataques verbais ao marido da ex-senadora. (Págs. 1 e Nacional A4)


Base de Dilma dá primeiros sinais de crise

A votação do projeto do Código Florestal deflagrou a primeira crise na base aliada de Dilma Rousseff. Insatisfeitos com o conteúdo da proposta e com a demora no preenchimento dos cargos de segundo escalão, os aliados se uniram à oposição para derrotar o governo. A fusão ameaça agora a agenda legislativa do Planalto. (Págs. 1 e Nacional A4)

Votação do Código Florestal é adiada

O governo pretende modificar novamente o projeto do Código Florestal, que tramita na Câmara. Com isso, a votação do texto, que estava prevista para terça-feira, ficou sem data. (Págs. 1 e Vida A22)


Foto legenda: O segredo da caixa

Resgatada no, mar, caixa-preta do voo 447 é apresentada em Paris. Conclusões sobre o acidente serão conhecidas somente em 2012. (Págs. 1 e Cidades C3)

Interventor da ANS é acusado de estelionato (Págs. 1 e Cidades C1)


Prêmio Top Imobiliário

Ranking do ‘Estado' celebra o desempenho do setor. (Págs. 1, Economia B18 e Caderno Especial)

Fernando Gabeira

Um Congresso no armário

É desapontador ver o reconhecimento dos direitos dos gays pelo STF, não pelo Congresso. Há um imenso buraco na Praça dos Três Poderes. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Dora Kramer

Zona de risco

A sessão sobre o Código Florestal mostra que a república está capenga, com imposição de hegemonia ao custo do equilíbrio entre os Poderes. (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações

Foi bonita a festa

Os 4 mil prefeitos que fizeram a Marcha em Defesa dos Municípios retornaram de mãos abanando. (Págs. 1 e A3)

Esportes - Itaquerão, a R$ 1 bi, assusta

Corinthians e Odebrecht se reúnem hoje para discutir orçamento do Itaquerão. O grupo buscará reduzir o custo do estádio, de R$ 1 bilhão para R$ 700 milhões. O início das obras ficou para junho. (Págs. 1 e Nacional A8)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Manchete: Descanse que o Senado garante

O novo plano de carreira do Senado estende a aposentados um benefício próprio de quem está na ativa: a gratificação por desempenho, que em tese deveria ser paga apenas a servidores que cumprem metas e se destacam. A artimanha, revelam os repórteres Ana D’angelo e Fábio Monteiro, turbinou o contracheque dos inativos e provocou na Casa uma corrida pela aposentadoria. A maioria, gente que vai receber mais de R$ 20 mil mensais em proventos. (Págs. 1 e 8)


Brasília será sede da Copa das Confederações (Págs. 1 e Super Esportes, 8)


PM reconhece direitos a gays

Além da Polícia Militar do Distrito Federal, o GDF e a Câmara Legislativa decidiram assegurar aos servidores e seus companheiros as garantias dadas pelo Supremo Tribunal Federal aos casais homossexuais. No Congresso, Bolsonaro e a senadora Marinor Brito trocaram agressões por causa de projeto sobre gays. (Págs. 1, 19 e 20)


Alerta: DF tem caso de sarampo após 11 anos

A Secretaria de Saúde reforçou a vigilância após detectar a doença num homem de 34 anos. Ele foi infectado durante uma viagem à Europa. Pessoas que tiveram contato com o doente estão sendo monitoradas. A última campanha de vacinação foi em 2008. (Págs. 1 e 23)

AIDS: Tratamento diminui a transmissão

Pacientes que usaram os antirretrovirais no estágio inicial da doença tiveram reduzidos em até 96% os riscos de contaminar outra pessoa com o HIV. A pesquisa foi realizada com 1,7 mil casais. Novos remédios também animam os médicos na luta contra a Aids. (Págs. 1 e Saúde, 17)


OAB defende exame

Obrigatoriedade do teste aplicado pela Ordem ganhou força diante de limitações do MEC para avaliar cursos superiores. (Págs. 1 e 7)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: TST suspende julgamentos para rever jurisprudências

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu as sessões de julgamento da próxima semana para rever inicialmente 26 pontos de sua jurisprudência. Em discussões fechadas, os ministros debaterão uma série de súmulas e orientações jurisprudenciais da Corte, que podem alterar aspectos relevantes nas relações entre empregados e empregadores. As decisões serão posteriormente divulgadas numa sessão pública. "Certamente haverá mudança em alguns aspectos da jurisprudência do tribunal", afirmou ao Valor o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen.

Um dos temas polêmicos da pauta é se permanece a responsabilidade subsidiária das entidades públicas em casos de terceirização. Atualmente, o TST entende que o Poder Público deve arcar com dívidas trabalhistas de empresas subcontratadas inadimplentes - conforme a Súmula nº 331. Recentemente, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) adotou posição diferente. Entidades empresariais esperam que o TST também discuta aspectos sensíveis para o setor, como a terceirização de atividades-fim de concessionárias públicas, principalmente empresas de telefonia e energia elétrica. O assunto é discutido atualmente em milhares de processos no Judiciário. Embora o TST proíba a terceirização de atividades-fim, duas liminares recentes do STF suspenderam decisões da Justiça Trabalhista nesse sentido, beneficiando a distribuidora de energia EletroAcre e a Vivo. "Não descarto a possibilidade de rever essa questão, embora não faça parte dos temas prioritários", disse Dalazen. (Págs. 1 e E1)

Bancos do país nacionalizam 66% dos IPOs

Os bancos de investimentos brasileiros estão ganhando terreno na competição com os estrangeiros pelo lançamento de ofertas de ações por empresas. Das 12 operações deste ano, as instituições nacionais aparecem liderando oito delas (66%). Em duas dessas ofertas - Magazine Luiza e Gerdau - foram levantados no mercado de capitais R$ 5,8 bilhões sem a participação de bancos estrangeiros no processo. Apenas Itaú BBA, BTG Pactual, Bradesco BBI e Banco do Brasil coordenaram a venda das ações. É algo que não ocorria desde 2006, quando o Pactual fez sozinho as operações de M. Dias Branco e Porto Seguro. Essas ofertas mostraram que os bancos locais tiveram capacidade de distribuir os papéis das empresas brasileiras mundo afora. O relacionamento de longa data das empresas com outras áreas dos bancos locais também pesa no momento de definir quem vai liderar a operação. (Págs. 1 e C1)

Burocracia barra veículos argentinos

Após cogitar a imposição de travas à importação de bens argentinos no setor automotivo, em represália ao protecionismo do país vizinho, autoridades brasileiras decidiram concentrar-se no principal item da pauta: automóveis. Desde quarta-feira, quem tenta importar veículos da Argentina recebe a informação de que é necessária "anuência prévia" do Ministério do Desenvolvimento. Até a semana passada, só era exigida certificação do Ibama.

As compras de veículos argentinos pelo Brasil aumentaram mais de 30% no primeiro quadrimestre, comparadas com o mesmo período do ano passado. A nova exigência é aplicada "para determinados países", conforme orientação propositalmente vaga para evitar acusações de discriminação, proibida pela OMC. Mas o alvo é a Argentina.(Págs. 1 e A4)

Campos diz que 2014 já é 'jogo jogado'

Aliado da presidente Dilma Rousseff e líder do partido detentor do segundo maior número de governos estaduais - seis -, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirma em entrevista que a fidelidade partidária é "algo que vem da consciência" e não deveria depender de regras restritivas. Campos justifica a criação do PSD pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab, ex-DEM, como parte de um processo histórico semelhante ao que levou, no fim do regime militar, ao esgotamento da Arena e à criação do PDS. É uma "nova roupagem" para aqueles que buscam o poder ou a perspectiva do poder - as "duas coisas que seguram um conjunto político". Campos critica a oposição, defende o ex-presidente Fernando Henrique pela lucidez das ideias e considera a sucessão de 2014 "jogo jogado", pelo favoritismo de Dilma ou o retorno de Lula. (págs. 1, A6 e A16)

Investimento em 4G pode ser antecipado

A Anatel colocou em consulta pública, nesta semana, o edital de uma licitação que abre a possibilidade de as operadoras anteciparem seus primeiros investimentos na quarta geração da telefonia móvel (4G). A agência vai leiloar, até o fim do ano, as licenças para atuação na faixa de frequência de 3,5 gigahertz (GHz). De acordo com o edital, essa frequência deverá ser usada para a oferta de serviços baseados no TD-LTE ou no WiMax - padrões tecnológicos usados na quarta geração. Ambos permitem acesso à internet móvel em velocidades que podem chegar a 100 megabits por segundo (Mbps). A conexão típica de banda larga fixa nas residências brasileiras é de 1 Mbps. (Págs. 1 e B1)

Pesquisadores desenvolvem abacaxi com casca comestível

Descascar abacaxis pode deixar de ser uma tarefa espinhosa se tudo der certo com mais duas tentativas de facilitar a vida e o consumo de quem aprecia a fruta. O botânico Pedro Nahoum promete colocar no mercado um abacaxi doce de casca vermelha, totalmente comestível, da casca à polpa, que não precisa ser descascado. Desenvolvido em viveiros em Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro, o fruto deverá chegar às mesas em 2013, em tempo de ser apreciada também pelos turistas atraídos pela Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.

Já o respeitado Instituto Agronômico de Campinas (IAC), depois de tentativas não tão bem-sucedidas na década de 90, aposta em uma variedade lançada em 2010 e batizada de IAC Fantástico, contam os pesquisadores Ademar Spironello e José Emilio Betriol Neto. É um abacaxi muito doce, resistente à fusariose - principal doença que ataca a fruta - e com folhas sem espinhos. (Págs. 1 e B12)

Mais caixa nos fundos de ações

Tradicionais gestores independentes de fundos de ações estão com mais dinheiro em caixa do que o usual por considerar que os preços de alguns papéis, no momento, não valem o risco do investimento. Nesse grupo, destacam-se Investidor Profissional e M Square Investimentos. "O aumento do caixa reflete a maior dificuldade de encontrar empresas boas e baratas", explica o sócio da Investidor Profissional, Elsen Carvalho. Na gestora, não há a obrigatoriedade de estar com os recursos 100% aplicados, até para evitar o risco de um mau investimento. A estratégia, afirma, vai na linha do que pensa o megainvestidor americano Warren Buffett: "Não gostamos de ter dinheiro em caixa, mas também não queremos fazer coisas estúpidas". Já a Fidúcia Asset Management e a Santander Asset aumentaram o caixa para se defender do cenário macroeconômico ruim que ainda pesa nas bolsas. (Págs. 1 e D1)

Hypermarcas deve vender Etti e Assolan

A Hypermarcas deve reduzir sua atuação em alguns setores e se transformar numa companhia focada nas áreas de saúde e bem-estar. A empresa negocia a venda do negócio de molhos e conservas da marca Etti e também a operação de produtos de limpeza, cujas marcas principais são Assolan e Assim. O Valor apurou que as negociações já começaram e há interessados avaliando os ativos, como Cosan, Bunge e Camil.

As duas operações à venda encolheram dentro dos negócios do grupo e têm as menores margens de lucro entre todos os ramos da empresa. Além disso, a manutenção das marcas exige investimentos elevados em marketing. (Págs. 1 e B5)

Maciel renuncia a cargos em SP

Após repercussão negativa dentro do DEM, o ex-vice-presidente da República Marco Maciel (PE) renunciou aos cargos nos conselhos da CET e São Paulo Turismo, que lhe renderiam R$ 12 mil mensais. (Págs. 1 e A6)

FMI pressiona Atenas

O FMI sugeriu à Grécia que amplie seu programa de privatizações para conquistar mais confiança dos investidores. O plano grego de vender € 50 bilhões em ativos representaria só 20% do total disponível. (Págs. 1 e Al3)

Construtoras deixam Norte Energia

As construtoras Mendes Junior e Serveng vão transferir suas participações na Norte Energia, dona da concessão de Belo Monte, para a Funcef. As outras construtoras também devem deixar a empresa. (Págs. 1 e B7)

Cimpor Investe no PR

A Cimpor vai investir € 190 milhões na mina de calcário Cerrado Grande, em Ponta Grossa (PR), para construção de uma fábrica integrada para produção de clínquer e cimento. A unidade deve entrar em operação no início de 2014. (Págs. 1 e B8)

Mais dinheiro no campo

O Ministério da Agricultura elevou para R$ 195,9 bilhões sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) das principais culturas agrícolas do país em 2011, recorde da série histórica e 8,3% superior ao resultado de 2010. (Págs. 1 e B11)

Investidores mais cautelosos

Pesquisa mostra que os investidores globais estão moderando o otimismo com as economias americana e mundial e devem aplicar parcelas maiores de seus recursos em títulos de curto prazo e alta liquidez, reduzindo a presença nas commodities. (Págs. 1 e D1)

Gestão de marca ganha força

Carreira ainda recente no Brasil, com pouco mais de dez anos, e mais comum na indústria de bens de consumo, o profissional especializado em "branding" (gestão de marcas) passa a ser requisitado por outros segmentos, como o financeiro e de serviços. (Págs. 1 e D14)

Ideias

Claudia Safatle

Forte crescimento do nível de atividade em 2010 não foi suficiente para resolver os problemas dos bancos médios e pequenos. (Págs. 1 e A2)

Ideias

José L. Oreiro e Nelson Marconi

Custo político de mudança na política cambial está superestimado e o custo econômico do ajuste via mercado, subestimado. (Págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------