PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, fevereiro 08, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] PrivaTizações/PT - II

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GOVERNO DILMA [In:] PrivaTização PeTista (NEOLIBERALISMO, JÁ!!!)

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A primeira privatização petista

O Estado de S. Paulo - 08/02/2012

O governo petista fez, afinal, sua primeira grande privatização, entregando três dos principais aeroportos do País - Guarulhos, Viracopos e Brasília - a consórcios com participação de capitais brasileiros e estrangeiros. Há alguma esperança, portanto, de que o País venha a ter aeroportos mais modernos, com maior capacidade operacional e melhores condições de atendimento num futuro não muito remoto. Deixando para trás o velho discurso partidário, a presidente Dilma Rousseff aceitou repetir três características importantes das privatizações dos anos 90: a presença decisiva de fundos de pensão de estatais, o compromisso do BNDES de financiar a maior parte dos investimentos necessários e o leilão baseado no maior lance e não na menor tarifa.

Houve duas diferenças importantes. As maiores empresas participantes da licitação, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, desistiram de acompanhar os lances mais altos. Ficaram fora, na rodada final. O ágio chegou a 159,8% no leilão de Viracopos, 373,5% no de Guarulhos e 673,4% no de Brasília, com arrecadação total de R$ 24,535 bilhões. A outra grande novidade em relação aos leilões anteriores foi a presença do Estado como grande acionista: a Infraero terá uma fatia de 49% nos três consórcios. Na prática, portanto, quase metade da arrecadação total nunca será, de fato, entregue ao Tesouro, porque o Estado está dos dois lados do negócio.

Pelo menos um ponto parece fora de dúvida. Se os consórcios levarem a sério suas tarefas, a administração dos três aeroportos será muito melhor do que seria se continuassem sob a responsabilidade da Infraero. Os três serão administrados por empresas com razoável experiência no setor. O consórcio Invepar, vencedor do leilão de Guarulhos, associou-se à Acsa, operadora de nove aeroportos na África do Sul, incluídos três internacionais. A gestão do aeroporto de Viracopos poderá ser beneficiada pela experiência da francesa Egis Airport Operation. A argentina Corporación América, associada à Engevix na disputa de Brasília, está presente em 48 aeroportos - a maioria na própria Argentina, na Itália, na Armênia, no Equador e no Uruguai.

Operadoras de maior reputação, como a alemã Fraport e a suíça Zürich, deixaram o leilão antes do fim, juntamente com as grandes construtoras brasileiras, mas isso não desqualifica as participantes dos consórcios vencedores.

O governo tomou o rumo da privatização depois de reconhecer a incapacidade da Infraero de realizar as melhorias necessárias não só para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, mas também para a prestação normal dos serviços num mercado em expansão muito rápida. A estatal tem mostrado grave ineficiência tanto na gestão dos aeroportos quanto na realização dos investimentos programados. No ano passado a Infraero bateu um recorde, investindo R$ 1,14 bilhão, mas, ainda assim, só conseguiu aplicar 75,6% da verba programada. Em 2010, o dinheiro investido correspondeu a apenas 59,5% do previsto. Em 2009 não passou de 42,9%. O problema, de modo geral, não é a disponibilidade de recursos - embora o total disponível seja inferior ao necessário -, mas a qualidade da gestão. Esta deficiência permeia a maior parte da administração federal.

Como o governo deu prioridade ao ágio, deixando em plano inferior a questão das tarifas, o custo para o usuário provavelmente será aumentado. Os consórcios terão de investir não só em pistas e em condições técnicas de operação, mas também no atendimento aos clientes. Terão de recorrer a tarifas para compensar tanto esses investimentos como o ágio elevado.

Mesmo assim, o resultado final poderá ser muito positivo, se ocorrerem as melhorias indispensáveis. Se a Infraero continuasse administrando aqueles aeroportos, mantendo a má qualidade e a pouca variedade de seus serviços, que todos os seus usuários conhecem, seria inevitável algum aumento de custos para o público, simplesmente como consequência da inflação e das necessidades de financiamento do setor público. Em resumo, os serviços seriam os mesmos - ruins e escassos -, mas a um custo maior. Há motivos, portanto, para otimismo, principalmente se o governo continuar privatizando o setor.

DIREITO DE GREVE [In:] ... ESTAR NO LADO DA ''GAVETA''...

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'Epidemia' de greves faz Dilma rediscutir direitos de servidores públicos

Autor(es): Marta Salomon
O Estado de S. Paulo - 08/02/2012

Engavetado pela presidente quando era ministra da Casa Civil, projeto obriga manter 40% do efetivo público


BRASÍLIA - Em meio à greve dos PMs na Bahia e a possibilidade de paralisações de policiais virarem "epidemia pelo País", atingindo pelo menos outros oito Estados, o governo Dilma Rousseff desengavetou projeto de lei que disciplina o direito de greve de servidores públicos e exige que o governo seja comunicado com antecedência mínima de 72 horas na paralisação de atividades "inadiáveis de interesse público".

Ontem, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil (Ugeirm-Sindicato) do Rio Grande do Sul anunciou o início de uma operação padrão. No dia 15, PMs e bombeiros ameaçam entrar em greve no Espírito Santo. Líderes da PEC 300 (que aumenta o salário de policiais e unifica os pisos pelo País) informaram que Minas também já enfrenta focos de reclamação da categoria.

No Rio, policiais e bombeiros marcaram uma assembleia para hoje e podem definir greve a partir de amanhã. Isso apesar da tentativa do governo de adiantar reajustes para evitar mobilizações. Levada ontem a Assembleia, a proposta foi considerada insatisfatória por associações e representações de classe, recebeu 78 emendas e saiu de pauta.

Líder do PSDB baiano, legenda que abriga o líder da paralisação, o deputado Antônio Imbassahy diz que o governo federal, "ao assumir a negociação na Bahia, da forma como foi feito, convocou os policiais de outros Estados a aderir ao movimento".

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse ontem que o Congresso está disposto a rediscutir o direito de greve. Mas reiterou que não vai pôr em votação a PEC 300.

Direito de greve. O projeto de lei de restrição ao direito de greve foi preparado pela Advocacia-Geral da União em 2007, mas parou na Casa Civil, que, então comandada por Dilma Rousseff, não levou a proposta adiante.

O projeto de lei preparado em 2007 prevê que a deflagração de greves de servidores públicos seja aprovada por pelo menos dois terços da categoria. Hoje, na Bahia, a paralisação é liderada por uma associação que só representa 2 mil dos 32 mil PMs. E a assembleia da categoria só poderá ser convocada dez dias após o envio da pauta de reivindicações à autoridade competente.

O texto inclui segurança pública entre os 19 serviços considerados "inadiáveis de interesse público", em que o estado de greve deverá ser declarado com antecedência mínima maior, de 72 horas. E a proposta limita a paralisação a 40% dos servidores de um órgão. /

COLABORARAM ALFREDO JUNQUEIRA E DENISE MADUEÑO

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BRASIL/EDUCAÇÃO [In:] ''QUERO VER QUEM PAGA PRÁ GENTE FICAR ASSIM..."

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PAÍS AINDA TEM 3,8 MILHÕES DE CRIANÇAS FORA DA ESCOLA

QUASE 4 MILHÕES FORA DA ESCOLA

Autor(es): agência o globo:Adauri Antunes Barbosa
O Globo - 08/02/2012

Estudo mostra que Brasil não cumpriu meta de incluir crianças e jovens de 4 a 17 anos


O Brasil tinha 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola em 2010, segundo dados divulgados ontem pelo movimento Todos Pela Educação, que monitora o desenvolvimento do ensino no país.

Entre 2000 e 2010, houve um aumento de 9,2% na taxa de acesso à escola, atingindo 91,5% da população entre 4 e 17 anos, mas nenhuma das regiões do país conseguiu atingir a meta intermediária de 93,4% estabelecida para 2010.

— Esses 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola excedem a população do Uruguai. É uma população mais difícil de incluir porque são os estão no campo, em favelas, em bairros muito pobres — disse a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.

O estado que tem o maior percentual de crianças e adolescentes fora da escola é o Acre (15%). Já Rio e São Paulo têm, respectivamente, 6,8% e 7%. Ao longo da última década, o Norte apresentou o maior aumento na frequência ao ensino, mas tem o pior indicador: 12,2% estão fora da escola. No Sudeste, o avanço foi mais lento, mas tem o melhor percentual de inclusão: 7,3%.

O movimento, que é financiado pela iniciativa privada, desde 2006 acompanha as condições de acesso e alfabetização.

Para isso, estabeleceu cinco metas, que têm prazo final de cumprimento em 2022. Além da meta de incluir todas as crianças de 7 a 14 anos na escola, quer que elas estejam alfabetizadas aos 8 anos, que todo aluno tenha aprendizado adequado à série e que todo jovem tenha concluído o ensino médio até os 19 anos. Quer ainda que o investimento seja ampliado.

Inclusão é menor na faixa de 4 a 5 anos

l No relatório, o país também não conseguiu a meta intermediária para 2010, de que 80% ou mais das crianças deveriam apresentar habilidades básicas de leitura e escrita até o final do 3, ano do ensino fundamental. Segundo dados da Prova ABC, aplicada em 2011, em escrita; a média nacional foi de 53,3%, em matemática, de 42,8%; e em leitura, de 56,1%.

Duas das cinco metas foram atingidas.

Além de fazer com que 64,5% dos jovens tivessem concluído o ensino fundamental aos 16 anos em 2009 — o país atingiu 63,4%, ou seja, ficou dentro do intervalo de confiança —, foi alcançado o objetivo de conclusão do ensino médio até os19 anos: o resultado foi de 50,2% contra 46,5% da meta.

Embora o Brasil tenha alcançado a meta intermediária, o ritmo está lento para que o país possa atingir a meta de 2022. Até lá, 95% ou mais dos jovens até16 anos devem ter concluído o ensino fundamental e 90% ou mais dos jovens até 19 anos devem ter finalizado o ensino médio. As previsões indicam uma taxa de conclusão (com até um ano de atraso) de 76,8% para o fundamental e 65,1% para o médio.

— A crise que estamos vivendo no país acaba desaguando no ensino médio.

Apenas 50% dos jovens têm o ensino médio concluído. Temos um funil: metade conclui o ensino médio e, dessa metade, só 11% aprenderam o mínimo de matemática — disse Priscila.

De acordo com Priscila, o relatório aponta que no 5, ano a porcentagem de alunos que aprendem o mínimo esperado é maior do que no 9, ano, que, por sua vez, também é maior do que no final do 3, ano do ensino médio.

Ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comentou o relatório do Todos pela Educação. Mercadante disse que o problema de crianças e jovens fora da escola se concentra na pré-escola e no ensino médio, e que o governo trabalha nessas duas frentes: por um lado, quer acelerar o ProInfância.

De outro, aposta na oferta de ensino técnico-profissionalizante para quem cursa o ensino médio. Segundo o relatório, crianças de 4 e 5 anos têm a menor taxa de atendimento (80,1%).

-— A pré-escola prepara para alfabetizar.

A criança chega pronta (ao fundamental) para aprender a ler e fazer contas.

Ao ensino médio, vamos juntar o ensino técnico-profissionalizante, para que os alunos tenham condições de continuar estudando.

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STJ [In:] ''DURA LEX, SED LEX'', PARA QUEM ???

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STJ paga quase R$ 50 milhões em 'vantagens eventuais'

Benefícios do STJ, além dos salários, custaram R$ 47 milhões em 2011


Autor(es): Fábio Fabrini e Ricardo Brito,
O Estado de S. Paulo - 08/02/2012

Corte pagou só aos 31 ministros R$ 2,7 milhões em "vantagens especiais"; com nomes preservados, folha de pagamento mostra que contracheque de um ministro foi de R$ 463,2 mil


BRASÍLIA - As chamadas "vantagens eventuais" pagas a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) consumiram, ao longo de todo o ano de 2011, R$ 2,7 milhões, o que equivale a um quinto da folha (R$ 13,2 milhões) dos 31 ministros e dois desembargadores convocados para ocupar a função. Quando analisado todo o quadro de servidores da Corte, a remuneração custou em 2011 R$ 450,5 milhões, sendo R$ 47,2 milhões só com vantagens eventuais, que são benefícios específicos e gratificações pagos aos servidores.

Dados da folha de pagamento do STJ em todo o ano passado revelam que, em determinados meses, a Corte pagou até 17 vezes o teto do funcionalismo federal a seus ministros. Os magistrados - cujo subsídio é limitado a 95% do salário dos integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), ou R$ 25.386 - engordam o contracheque com as chamadas vantagens eventuais. Tecnicamente, o STJ não pratica o fura-teto.

Em março do ano passado, um ministro chegou a receber R$ 463,2 mil, somados o subsídio e os extras. Foram R$ 435,1 mil só em vantagens eventuais, "guarda-chuva" que abriga inúmeros benefícios. Segundo o STJ, cabem nesse conceito o abono, a indenização e a antecipação de férias, a gratificação natalina (13.º salário) e os pagamentos retroativos e por serviços extraordinários, por exemplo.

No mesmo mês, outro integrante do STJ teve rendimentos de R$ 432,6 mil, dos quais R$ 407,2 mil para além do subsídio; um terceiro obteve R$ 197,8 mil. Há casos de mais pagamentos vultosos, como em setembro, quando seis ministros receberam valores que variam de R$ 190,9 mil a R$ 228,9 mil. O STJ não diz nomes dos beneficiários.

Além das vantagens eventuais, a Corte pagou reiteradamente benefícios enquadrados como vantagens pessoais, de R$ 2.792 ou R$ 5.585, conforme o caso. Em média, cada um recebeu R$ 30,9 mil por mês em 2011.

Conforme o servidor, esses valores quase quadruplicam o salário. Turbinado pelos benefícios, a remuneração de um técnico judiciário, por exemplo, saltou de R$ 6.106 para R$ 23.840 em julho, quase alcançando o subsídio dos ministros.

Graças aos penduricalhos, em setembro, o assessor de um dos ministros teve o contracheque engordado em R$ 19.829, de R$ 6.781 para R$ 26.610. Em maio, outro assessor recebeu R$ 21.213, R$ 14.390 além do salário.

Explicações. Procurado na terça-feira, 7, o STJ informou que o grosso dos valores pagos além do teto aos ministros refere-se ao "auxílio-moradia na parcela autônoma de equivalência" do período de 1994 a 1997. Os pagamentos retroativos foram feitos a partir de decisão do Supremo e do Conselho de Administração do STJ, explicou o órgão.

O STJ não deu detalhes dos critérios para o pagamento de extras, explicando apenas que eles são feitos "conforme disponibilidade orçamentária/financeira" e autorizados "pelo ordenador de despesas do órgão, com base na legislação específica de cada caso". O tribunal sustentou que os critérios são os mesmos para ministros e demais funcionários.

O pagamento de vantagens foi o estopim da crise entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O órgão investiga a evolução patrimonial de magistrados e servidores com base em dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), folhas de pagamento e declarações de imposto de renda, o que gerou reação da magistratura.

Por conta das apurações, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, foi acusada por entidades de classe dos magistrados de quebrar o sigilo de juízes e seus familiares. Na última semana, o Supremo, ao julgar ação da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), assegurou ao conselho o direito de abrir processos contra magistrados suspeitos sem ter de esperar as corregedorias locais.

Recorde. No domingo, o Estado mostrou que a folha de pagamentos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) vai custar R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos este ano. Custeado pela União, o TJDFT vai gastar cinco vezes mais que o STF e o dobro das despesas do STJ com pessoal. Essas cortes também são bancadas pelo Orçamento da União. O tribunal é o mais caro do País.

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STF [In:] ''DURA LEX, SED LEX..."

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Juízes perdem batalha no STF por reajuste salarial

Reajuste a juízes para no STF

Autor(es): DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 08/02/2012

Ministro manda arquivar mandado de injunção impetrado por associação de classe que cobrava aumento de 4,8%

Os magistrados perderam um round no Supremo Tribunal Federal (STF) na luta para conseguir reajuste salarial de 4,8% retroativo a janeiro de 2012. O ministro Ricardo Lewandowski mandou arquivar o mandado de injunção impetrado, na semana passada, pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), pedindo que o tribunal fixasse o aumento. A entidade alegou omissão do Congresso que não apreciou ainda o projeto de lei enviado pelo próprio STF em agosto de 2011, que reajusta os subsídios da magistratura em 4,8%. Com isso, o vencimento do ministro do tribunal, teto do funcionalismo, passaria dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 28 mil.

Lewandowski, relator do processo, observou que não ficou comprovado o descumprimento da Constituição pelo Congresso, pois não há atraso "desmedido" na apreciação do projeto. O ministro acrescentou que a Câmara teve menos de quatro meses para apreciar a matéria. Ele acrescentou, na sua decisão, que consultou o site da Câmara e verificou que a tramitação está regular, em regime de prioridade e já está com parecer favorável do relator da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O ministro lembrou que a jurisprudência do STF é extremamente criteriosa no reconhecimento de omissão do Legislativo em relação à regulamentação de dispositivos constitucionais. "A presente impetração revela-se, portanto, manifestamente prematura",
criticou. Ele negou seguimento à ação e, por isso, nem apreciou o pedido de liminar.

O mandado de injunção é a ação prevista para que sejam sanadas omissões legislativas em relação à regulamentação de normas constitucionais. No caso do pedido da Ajufe, ou o STF manda os parlamentares aprovarem a lei necessária, ou ele próprio determina o reajuste, como pedido pela associação. O Supremo já consolidou o entendimento de que o relator tem legitimidade para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso incabível e quando contrariar a jurisprudência predominante do tribunal. Na ação, a Ajufe argumentou que o projeto de lei atende à revisão anual do vencimentos dos servidores públicos prevista na Constituição, para recomposição do seu poder aquisitivo, e até hoje não cumprida pelo Executivo por falta de regulamentação.

Há mandados de injunção de outras categorias de servidores tramitando há anos no STF, pedindo a revisão anual dos vencimentos, prevista na Constituição. Da própria Ajufe, há outros dois, de 2009 e 2010. Decisão favorável do STF para qualquer um deles desencadeará um processo de reajuste anual dos salários de todo o funcionalismo público, que pode custar aos cofres públicos cerca de R$ 74 bilhões de uma só vez, pouco mais de um terço do que o governo pretende gastar neste ano com pessoal (total de R$ 203 bilhões). Entre 2008 e 2010,o governo Lula reajustou as remunerações de dezenas de categorias do Executivo em mais de 100%.

Recurso
Da decisão do ministro relator Ricardo Lewandowski, que mandou arquivar o mandado de injunção impetrado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil, cabe agravo regimental, que será julgado pelo plenário do STF. Mas a tendência é de os demais ministros seguirem o entendimento do relator de não reconhecerem omissão do Congresso em relação à apreciação do projeto de lei 2.197. "A proposta de reajuste encaminhada tem como referência temporal o ano de 2012, que está apenas em seu início", argumentou o relator em sua decisão.

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ENSINO BÁSICO E FUNDAMENTAL [In:] CAÓTICO, SERIA O TERMO ?

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Em apenas 35 cidades do País mais da metade dos alunos sabe matemática

O restante não tem conhecimento compatível com a série em que está, mostra relatório anual

07 de fevereiro de 2012 | 23h 38


Mariana Mandelli, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - Apenas 35 cidades brasileiras – 0,6% do País – têm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemática adequado à série que cursam. Isso quer dizer que a maior parte dos estudantes desses municípios não aprendeu, por exemplo, a identificar objetos em mapas e a resolver problemas com números inteiros e racionais fazendo várias operações. Os dados se referem ao 9.º ano do ensino fundamental das redes públicas.

Meta do plano é de que, até 2022, 70% ou mais dos alunos tenham aprendido o conteúdo da série - Antonio Milena/AE - 31/07/2008
Antonio Milena/AE - 31/07/2008
Meta do plano é de que, até 2022, 70% ou mais dos alunos tenham aprendido o conteúdo da série

No caso da língua portuguesa, esse índice é de 1,2%. Ou seja: apenas 67 municípios apresentam a metade ou mais de seus estudantes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em que estão. Isso significa que a grande maioria ainda não aprendeu a identificar o conflito e os elementos que constroem a narrativa de um texto, por exemplo.

Os dados são referentes a 2009 e constam do relatório anual do movimento Todos Pela Educação, apresentado na terça-feira, 7. Todo aluno com o aprendizado adequado à sua série é uma das metas da organização.

Para acompanhar o desenvolvimento desse processo nos municípios, a organização usa o porcentual de estudantes com aprendizagem adequada em língua portuguesa e matemática. As duas disciplinas são avaliadas em todo o País pela Prova Brasil, no 5.º e 9.º ano do fundamental, e pelo Saeb, nas mesmas séries e também no 3.º ano do médio.

No caso do 5.º ano, em matemática, são 1.029 as cidades (19%) que têm 50% ou mais de seus alunos sabendo o que foi ensinado – como ler dados em tabelas. Em língua portuguesa, essa taxa cai para 14,3% – ou 773 cidades – com metade ou mais dos estudantes sabendo, por exemplo, identificar efeitos de humor em um texto.

Nenhuma das capitais do País tem metade ou mais de suas crianças e jovens com o aprendizado adequado nas duas disciplinas dos dois anos avaliados. As taxas mais altas pertencem a Belo Horizonte, com 49% de suas crianças do 5.º ano com conteúdo correto em português e em matemática.

Esses mesmos índices, na cidade de São Paulo, são de 33,6% para matemática e 34,5% para língua portuguesa.

Cidades grandes paulistas, como Campinas, também têm todos os índices abaixo da metade. O mais baixo é 12,3% de alunos do 9.º ano com aprendizado adequado em matemática.

O secretário de Educação do município, Eduardo Coelho, reconhece que o aproveitamento escolar no 9.º ano é um “sinal amarelo” para os administradores. “Isso reflete o que vem ocorrendo desde anos anteriores e mostra que temos de caprichar, fazer mais investimentos, trabalhar para que o aluno tenha vontade de ir à escola, de aprender”, afirmou Coelho.

Objetivos. Parte dos municípios e Estados cumpriu as metas do Todos Pela Educação para aprendizado adequado. Em matemática, no 5.º ano, por exemplo, cinco Estados deixaram de atingir as metas. Já no 9.º ano, só quatro Estados as atingiram.

Para os especialistas em educação básica, não aprender o que foi ensinado acarreta em prejuízos sociais. “Temos de manter a eficiência do processo. Vemos hoje que, no 5.º ano, a porcentagem de alunos que aprendem o esperado é maior que no 9.º ano – que, por sua vez, é maior que no fim do ensino médio”, explica Priscila Cruz, diretora executiva da organização.
“É uma crise que estamos vivendo no País, e toda a ineficiência desse sistema acaba desaguando no ensino médio: apenas 11% dos que concluem têm aprendizado suficiente em matemática”, afirma Priscila.

A meta do Todos Pela Educação é de que, até 2022, 70% ou mais alunos tenham aprendido o conteúdo ensinado em sua série. Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, afirma que o problema da aprendizagem depende de um conjunto de fatores, que passa até mesmo pela infraestrutura da escola.

“A qualidade do equipamento escolar hoje é muito baixa. Não é só um problema curricular ou de motivação do docente: a escola deve promover a cidadania por meio de sua infraestrutura.”

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

08 de fevereiro de 2012

O Globo


Manchete: País ainda tem 3,8 milhões de crianças fora da escola

Número equivale ao da população do Uruguai; no Rio, são 229 mil

O Brasil ainda tem um elevado número de crianças e jovens fora das salas de aula. Dados divulgados pelo movimento Todos Pela Educação relativos a 2010 mostram que são 3,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que não têm acesso à escola - um contingente próximo ao da população do Uruguai. Em uma década, o país atingiu 91,5% de inclusão, mas nenhuma das regiões conseguiu atingir a meta intermediária de 93,4% estabelecida para 2010. No Rio, são 229 mil nessa faixa etária que não frequentam a escola. O relatório aponta para uma falha maior no segmento de 4 a 5 anos de idade. (Págs. 1 e 3)


Elio Gaspari

No programa "Um computador por aluno", só funcionou a compra de equipamentos. (Págs. 1 e 6)


Creches não saem do papel

A promessa de Dilma de construir 6 mil creches até 2014 não saiu do papel. Em 13 meses, o governo assinou 1.507 convênios com prefeituras, mas nenhuma nova unidade entrou em funcionamento, admitiu o ministro Mercadante, que prometeu acelerar o ritmo. (Págs. 1 e 3)

A trégua do bolo

Na Bahia, impasse e festa para general

Fracassaram as negociações entre o governo baiano e os representantes dos PMs em greve há oito dias. A Assembleia continua ocupada, mas as crianças começaram a deixar o prédio. Em momento de armistício, o comandante do cerco ao local, general Gonçalves Dias, ganhou um bolo de aniversário dos grevistas. Chorou e disse que seu presente era comandar a missão "e criar novos amigos". (Págs. 1, 10 a 12 e editorial “Greve agride estado de direito”)

Foto legenda: Nova tragédia

A cratera aberta no prédio de 13 andares, em São Bernardo do Campo (SP), onde o desabamento de uma laje no último piso, anteontem à noite, derrubou todos os outros, matando duas pessoas: uma criança de 3 anos e uma enfermeira. (Págs. 1 e 13)

Argentina abre na ONU nova 'guerra' por Malvinas

Em cadeia nacional, diante de correligionários e opositores, a presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou que denunciará na ONU "a militarização do Atlântico Sul" empreendida pelo Reino Unido. Cristina assinou um decreto que põe fim ao sigilo de quase 30 anos do chamado informe Rattenbach, inquérito das Forças Armadas argentinas para apurar responsabilidades e apontar crimes cometidos durante a Guerra das Malvinas. Ela disse que gostaria de ver o príncipe William, que participa de um treinamento nas ilhas, em roupas civis e não com uniforme militar. (Págs. 1 e 29)

Só Rússia e Síria acreditam em negociação

Enquanto embaixadores de países europeus e árabes deixavam a Síria, o chanceler russo, Sergei Lavrov, chegou a Damasco, recebido como herói. A ele, o ditador Bashar al-Assad prometeu um referendo constitucional e eleições. (Págs. 1 e 30)

Calor faz carioca sofrer nos transportes

De trem, ônibus ou metrô, o carioca sofre com o calor nos transportes públicos. Na cidade onde os termômetros oficiais registraram ontem 39 graus à sombra, apenas o metrô tem ar-condicionado em todas as composições, mas a superlotação prejudica o bom funcionamento. Nos trens, só 40 dos 160 (25%) são refrigerados, assim como 1.459 ônibus (17% da frota). (Pág. 1 e 14)


Dengue começa o ano 58% maior

Nas 5 primeiras semanas deste ano, a cidade do Rio já registrou 2.625 casos, um aumento de 58% em relação ao mesmo período de 2011. Em uma semana, foram confirmados mais 2 casos de dengue 4, elevando para 8 os registros do novo vírus. (Págs. 1 e 14)


Rio tem menos homicídios e mais saidinhas

De 2010 para 2011, o índice de homicídios dolosos no estado caiu 10%. Foram registradas 4.286 mortes no ano passado. Desde 2006, a redução chega a 32%. Roubos caíram 11,2%, mas saidinhas de banco aumentaram 15,5%. (Págs. 1 e 19)


Os próximos voos da privatização

Os aeroportos de Galeão e Confins devem ser os próximos na lista de concessão à iniciativa privada. A previsão é que o leilão saia ainda este ano. (Págs. 1, 21, 22 e editorial "Preconceito começa a ser superado")

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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo teme que crise nas policias chegue a 6 Estados

Serviço de inteligência federal monitora movimentos de greve
'explosivos' que exigem aprovação de piso nacional para PMs

O governo federal vê risco elevado de a greve da Polícia Militar baiana se alastrar para mais seis Estados: Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. Destes, o Rio é considerado o mais crítico. Há temor de violência às vésperas do Carnaval.

O serviço de inteligência que abastece o Palácio do Planalto classifica-os de "Estados explosivos". A presidente Dilma Rousseff foi informada de que o levante faz parte de uma articulação para que a Câmara aprove o piso nacional para o salário de bombeiros e PMs. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Receita do leilão de aeroportos é disputada por áreas do governo

O dinheiro arrecadado no leilão dos aeroportos já divide áreas do governo. De um lado, o Ministério da Fazenda quer os recursos para ajudar nas metas fiscais.

Já o ministro da Aviação Civil quer utilizar a receita, de cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano, no desenvolvimento da aviação regional. (Págs. 1 e Mercado B1)

Fernando Rodrigues

Pró-aborto, nova ministra trata tabus à luz do dia. (Págs. 1 e Opinião A2)

Reforma em cobertura pode ter derrubado lajes de prédio

Uma reforma para conter uma infiltração de água na cobertura do edifício Senador, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, é a principal hipótese investigada pela polícia para o desabamento de anteontem.

As lajes dos 13 andares vieram abaixo em efeito dominó, matando uma criança e uma mulher. Outras sete pessoas se feriram, segundo os bombeiros. (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Foto-legenda: Imagem feita de dentro do prédio que desabou em São Bernardo do Campo (SP); no alto, buraco na cobertura do edifício

Senador peruano traz nova suspeita sobre a Copa de 78

Um ex-senador peruano disse que a vitória por 6 a 0 da Argentina sobre o Peru na Copa de 1978, que deixou o Brasil fora da final, é fruto de um acordo entre as ditaduras dos dois países. Ele diz ser um dos opositores enviados à Argentina. Em retribuição, o Peru entregaria o jogo. (Págs. 1 e Esporte D12)

Estudante tentou 'adotar' moradores da cracolândia

Ossana Chinzarian, 25, aluna de engenharia da USP resolveu "adotar" três moradores de rua da cracolândia. Após duas semanas, Edson e Silvana voltaram para as ruas, vencidos pelo vício do crack. Marcos está empregado e mora em imóvel alugado por Ossana. (Págs. 1 e Cotidiano C14)

Diplomatas sírios são expulsos de países árabes

Em novo sinal de isolamento do regime de Bashar Assad, seis países árabes do golfo Pérsico expulsaram os embaixadores da Síria.

O ditador prometeu por fim ao banho de sangue que já matou mais de 5.400 pessoas, mas 19 foram mortos ontem em Homs. (Págs. 1 e Mundo A11)

Dilma irá aos EUA no dia 9 de abril para encontro bilateral (Págs. 1 e Mundo A13)


Editoriais

Leia "Aeroportos decolam", sobre resultado de leilões de concessão; e
"Má-fé em foco", acerca de ações contra divulgar salários de servidores. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Negociação fracassa na BA e mortes passam de 120

Homicídios na Região Metropolitana de Salvador dobram; perdão a grevistas leva a impasse

Após 16 horas de negociação, as associações de policiais e o governo da Bahia chegaram a um impasse e não fecharam acordo para pôr fim à greve, que completou oito dias. A anistia para os sindicalistas e o prazo para pagar gratificações travaram as conversas. “Não há espaço no orçamento para que o pagamento seja realizado agora", disse o governador Jaques Wagner (PT). “Ô, ô, ô, o carnaval acabou”, gritavam os acampados na Assembleia Legislativa. Desde o início da greve, ocorreram na Região Metropolitana de Salvador pelo menos 120 homicídios - uma média de 15 por dia, mais que a dobra do registrado normalmente. Grevistas são investigados por homicídios e saques. Em meio ao temor de que o movimento se espalhe, o governo Dilma Rousseff desengavetou projeto de lei que disciplina o direito de greve de servidores. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Casas são saqueadas

Em Feira de Santana, a 109 km de Salvador, a presença do Exército não coibiu a onda de saques a residências. Moradores relatam madrugada de terror. (Págs. 1 e Cidades C3)

Foto-legenda: 13 andares de destruição

Rombo em prédio de São Bernardo: infiltração na cobertura pode ter derrubado lajes; uma criança de 3 anos morreu. (Págs. 1 e Cidades C4)

Capacidade de vencedores de leilão é posta em dúvida

O resultado do leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília trouxe preocupação entre investidores que detêm papéis de empresas dos consórcios vencedores. Com medo da falta de capacidade para honrar os investimentos e compromissos com o governo federal, eles venderam o que puderam. As ações da Triunfo Participações (TPI), empresa líder do grupo que arrematou o aeroporto de Viracopos, em Campinas, caíram 10% no pregão de ontem. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Rússia tenta negociar fim de ataques na Síria

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse em Damasco ter recebido do presidente sírio, Bashar Assad, o “compromisso de acabar com toda a violência, independentemente de suas origens", Itália, França, Espanha, Holanda e Bélgica retiraram embaixadores do país. (Págs. 1 e Internacional A12)

Doação problemática

Dois irmãos de mexicano que fugiu após ser acusado de fraude e tráfico de drogas nos EUA doaram para reeleição de Barack Obama. A campanha informou que devolverá mais de US$ 200 mil. (Págs. 1 e A14)

STJ paga quase R$ 50 milhões em 'vantagens eventuais'

As chamadas “vantagens eventuais" pagas a ministros do Superior Tribunal de Justiça consumiram, em 2011, R$ 2,7 milhões. Análise de todo o quadro de servidores da Corte mostra que a remuneração custou, em 2011, R$ 450,5 milhões, sendo R$ 47,2 milhões só com vantagens eventuais. (Págs. 1 e Nacional A4)

Rio tem 58% mais casos de dengue em janeiro (págs. 1 e Vida A17)




ONG ganha prazo para se explicar

Nove dias após o fim do prazo para regularizar convênios, o governo deu mais tempo às ONGs responsáveis por 305 contratos "avaliados com restrição". (Págs. 1 e Nacional A8)

Eliana Cardoso

Europa em queda livre?

Se os EUA preservarem sua estabilidade financeira, a crise europeia não deve levar ao colapso das transações internacionais como na década de 1930. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Dora Kramer

Falta a contrapartida ao público

Ao contrário do que dizem políticos que propõem a destinação de parte do Orçamento para campanhas, já há financiamento público aos partidos. (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações

A primeira privatização petista

Há motivos para otimismo, principalmente se o governo continuar privatizando aeroportos. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Cinco mil empregos à vista no aeroporto

Reforma e ampliação do Juscelino Kubitschek até 2014 vão atender 16 milhões de passageiros por ano

A privatização do Aeroporto Internacional de Brasília prevê a contratação de cinco mil trabalhadores para reforma e ampliação do terminal. O consórcio vencedor, formado pela construtora Engevix e pela operadora argentina Corporación América, terá de entregar o JK nas condições estabelecidas por edital até 2014. Analistas ouvidos pelo Correio questionam a capacidade das empresas vencedoras de serem bem-sucedidas na administração dos empreendimentos. Eles sustentam que o modelo de privatização permite um auxílio com verbas federais em caso de fracasso no processo de reestruturação. (Págs. 1, 10 e 11)

A alegria e o orgulho de passar na UnB

Rostos pintados, cabelos cortados e muita emoção. O Teatro de Arena da Universidade de Brasília foi o palco para a grande festa do vestibular. Dos 25.570 candidatos, 1.912 garantiram vagas. "É uma conquista", festejava Priscila Tollini abraçada à amiga Caroline Rodrigues, duas novas calouras de direito. Confira a lista com os 1.912 aprovados. (Págs. 1 e 26 a 29)

Juízes perdem batalha no STF por reajuste salarial (Págs. 1 e 12)


Blindagem: Planalto sai em defesa de Mantega

Na tentativa de conter os boatos sobre a saída do ministro, ampliados após denúncias na Casa da Moeda, a presidente Dilma disse ao mercado que não mudará a equipe econômica. E mobilizou a bancada no Congresso para impedir a convocação do chefe da Fazenda. (Págs. 1 e 13)

Foto-legenda: Impasse na Bahia

A confraternização entre PMs e o general Gonçalves Dias, chefe das tropas do Exército, ontem, foi um breve momento de descontração. Após oito dias de paralisação, as negociações não avançaram. O governo baiano ganhou mais um aliado contra os grevistas: o Congresso já avisou que não votará agora o projeto do novo piso salarial para a categoria. (Págs. 1, 2 e Visão do Correio, 14)

Agricultura: Diretor do Ministério ganha indenização de frigoríficos (Págs. 1 e 3)


Chagas: Benefícios do governo chegam a passos lentos para doentes (Págs. 1 e 8)


Futuro da Lei seca na pauta do STJ

O tribunal começa a decidir hoje se outras provas, além do bafômetro e do exame de sangue, são válidas para comprovar a embriaguez de um motorista. (Págs. 1 e 21)

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Valor Econômico


Manchete: União fará mudança geral no sistema de aeroportos

Depois de privatizar os aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasília, o governo vai reorganizar todo o setor aeroportuário. A gestão de outros aeroportos será entregue ao setor privado, alguns serão transferidos para a administração de Estados e municípios e um terceiro grupo continuará sendo operado pela estatal Infraero.

O plano de outorgas, que trará a estratégia de longo prazo para o setor aeroportuário, além de regras para as futuras concessões, deverá ficar pronto até o fim de março. Depois de concluída essa etapa, o governo escolherá os aeroportos que serão privatizados. (Págs. 1 e A2)

Itaú decide fechar capital da Redecard

Após atingir seu maior valor histórico, as ações da Redecard deixarão a bolsa. O Itaú Unibanco surpreendeu o mercado e anunciou uma oferta para o fechamento de capital da credenciadora de cartões de crédito e débito que deve movimentar perto de R$ 12 bilhões. Com 49,9% das ações, o Itaú Unibanco se comprometeu a pagar aos demais acionistas até R$ 35 por ação, prêmio de 9,6% em relação ao fechamento de segunda-feira, de R$ 32,04.

O mercado reagiu bem à oferta. As ações da Redecard subiram 10,5% - a maior alta no Ibovespa - e chegaram a R$ 35,04. A proposta do Itaú é um movimento estratégico do banco. Seu objetivo seria impulsionar os ganhos de eficiência da controlada, com economia de custos e aumento de receitas. (Págs. 1 e D1)




AA renegocia suas dívidas no Brasil

Escolhido para ser presidente da American Airlines em novembro do ano passado, com a missão de conduzi-la durante o processo de concordata, Thomas Horton confirma que está renegociando a dívida da empresa com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Embraer. A companhia tem uma dívida de US$ 1,6 bilhão com o banco estatal, pelo financiamento de aviões da Embraer entre 1998 e 2002. A renegociação faz parte do processo de concordata de sua controladora AMR, requerida em novembro.

Em entrevista ao Valor, Horton afirmou que uma alternativa para abater parte da dívida é devolver à Embraer algumas aeronaves. Ele não quis detalhar como a empresa pretende pagar a parte do BNDES. Em sua primeira visita ao Brasil, de apenas dois dias, ele convidou a TAM a se unir à aliança mundial de companhias aéreas OneWorld, criada pela American Airlines. A LAN, que está em processo de fusão com a empresa aérea brasileira, também é uma das fundadoras. O executivo nega a possibilidade de fusão ou de venda da American Airlines para outra companhia aérea. (Págs. 1 e B5)

País passa a comandar área na Stora Enso

Em um processo de reorganização global que resultou na escolha inédita de uma operação fora da Europa como sede para tomada de decisões, a sueco-finlandesa Stora Enso aumentou a aposta nos negócios de celulose e colocou o Brasil no centro de sua estratégia. A partir do país, o executivo colombiano Juan Carlos Bueno comandará a área que vai concentrar os negócios de biomateriais de uma das maiores papeleiras europeias. Em 2012, somente essa unidade de negócios deverá faturar € 1,1 bilhão. Atualmente, a divisão de biomateriais responde por mais de 10% dos lucros. (Págs. 1 e B1)

Brasil alerta Congresso dos EUA sobre subsídios

Por meio de um documento, o governo brasileiro avisou ao Congresso dos Estados Unidos que, se aprovadas, várias propostas de reforma da lei agrícola aumentarão os subsídios dos produtores americanos ao invés de reduzi-los. As mudanças podem violar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A mensagem - uma iniciativa raríssima da diplomacia brasileira - foi assinada pelo embaixador junto a OMC, Roberto Azevedo, e enviada aos presidentes dos Comitês de Agricultura do Senado e da Câmara dos Representantes. (Págs. 1 e B12)

Fisco cruza dados e exclui do Simples

A Receita Federal e as Fazendas estaduais têm feito o cruzamento de dados entre o faturamento declarado pelas empresas e a movimentação com cartões de crédito dessas companhias para excluir contribuintes do Simples Nacional por eventual omissão de receita. De acordo com a Receita Federal, 150 contribuintes foram desenquadrados do regime em 2011 por omitir faturamento. A discussão sobre o direito do Fisco de pedir informações sobre movimentações bancárias sem autorização judicial ainda é controvertida no Judiciário. (Págs. 1 e E1)

Empresas de estacionamentos e bebidas vão ao Bovespa Mais

As empresas pré-operacionais Ekoparking, do ramo de estacionamentos, e Play Bev, da área de bebidas, pediram registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Elas pretendem listar seus papéis ainda neste semestre no Bovespa Mais, segmento de acesso da bolsa voltado para companhias de pequeno e médio portes, mas não haverá oferta pública de ações.

O carro-chefe da Play Bev será o Playboy Energy Drink, energético voltado para o consumo em festas noturnas. A Play Bev também poderá organizar eventos usando a marca Playboy. A Ekoparking pretende trazer às cidades-sede da Copa do Mundo um modelo de estacionamento robotizado, espécie de edifício onde a movimentação dos automóveis é feita por meio de um conjunto de plataformas móveis e elevadores. (Págs. 1 e D3)

Gigantes de eletrônicos do Japão perdem o brilho

Em apenas três dias, as três fabricantes mais célebres de eletrônicos do Japão - Sony, Sharp e Panasonic - abandonaram as esperanças de obter lucro anual, projetando prejuízos combinados de quase US$ 17 bilhões para o exercício que se encerra em março.

A hemorragia ocorre anos após as empresas terem adotado estratégias distintas para melhorar suas magras margens de lucro. Dificuldades de curto prazo também contribuíram para a atual maré de resultados negativos, mas as marcas japonesas, que já foram dominantes na indústria de eletrônicos, simplesmente não estão criando aparelhos que as pessoas queiram muito. Os que chegam a desenvolver não são diferenciados o bastante, e as empresas acabam numa concorrência de preços brutal. (Págs. 1 e B9)

Pouca idade e muito poder na diretoria das empresas (Págs. 1 e B9)




Queda dos juros estimula captações domésticas, diz Miranda (Págs. 1 e C 14)


Brasil Maior na infraestrutura

O governo pretende divulgar em março medida para favorecer os fabricantes nacionais de equipamentos pesados destinados a obras de infraestrutura incluídas no PAC. (Págs. 1 e A2)

Mais importadores

Mesmo com a economia desacelerando, o câmbio favorável - média de RS 1,67 no ano passado - fez o número de empresas importadoras crescer para 42,32 mil, uma elevação de 9,4%. (Págs. 1 e A3)

Despesas com educação crescem

Os brasileiros vão gastar neste ano com educação - entre despesas com mensalidades escolares, materiais e livros – R$ 62,8 bilhões, o que representa um aumento real de 7,53% em relação a 2010. Pouco mais da metade virá das classes A e B. (Págs. 1 e B5)

Expansão dos genéricos

O mercado brasileiro de genéricos bateu recorde em 2011 e deve repetir o bom desempenho neste ano. Em volume, o crescimento foi de 32% e a receita atingiu R$ 8,7 bilhões, um aumento de 41%, enquanto as vendas totais do setor farmacêutico avançaram 18%, diz Odnir Finotti, da Pró Genéricos. (Págs. 1 e B7)

País puxa avanço dos transgênicos

Pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil foi o maior responsável pela expansão do cultivo de transgênicos no mundo. No ano passado, a área global plantada com transgênicos cresceu 8%. Sozinho, o país respondeu por 40% dessa expansão. (Págs. 1 e B12)

'Compras coletivas' no ensino

Criada por ex-alunos do ITA, a RedeAlumni atua junto a universidades para oferecer descontos a grupos de alunos e também para aqueles que indicarem novos matriculados. (Págs. 1 e D10)

TJ-SP julga prejuízo com franquia

Um franqueado do Instituto Wanderley Luxemburgo (IWL) obteve em 1ª instância indenização pelo fracasso de seu negócio. O recurso está em julgamento no Tribunal de Justiça de São Paulo. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Martin Wolf

O ponto crucial é que o que aconteceu não é uma crise da economia de mercado, mas de ideias equivocadas sobre ela. (Págs. 1 e A9)

Ideias

Fábio Giambiagi

O horizonte de referência da meta de inflação deveria ser explicitamente estendido para 24 meses à frente. (Págs. 1 e A9)

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Estado de Minas


Manchete: Enquadraram a folia

Para proteger o patrimônio cultural e se precaver de violência, vandalismo e poluição visual e sonora, autoridades decidiram impor regras ao carnaval em vários municípios. Em Poços de Caldas, o MP ajuizou ação para impedir baile na Estação Ferroviária, prédio do século 19. Em Mariana, grades vão isolar igrejas e outros monumentos. Painéis e faixas que tirem a visão de bens tombados estão proibidos em Diamantina. Já em Cássia, a festa popular sai das ruas e vai para clubes e parque de exposição. Além disso, as cidades coloniais assinaram termo de ajustamento de conduta (TAC) para preservação dos conjuntos arquitetônicos. (Págs. 1 e 19)

Cinco mortos em chacina no Vale do Rio Doce

Um ex-vereador, dois de seus filhos e dois funcionários de uma fazenda em Tumiritinga, a 380 quilômetros de BH, foram executados por três criminosos. Jandir Caetano dos Santos morreu com três tiros na cabeça, no curral da propriedade, ao tentar fugir do bando. Algemadas, as outras vítimas foram fuziladas na varanda da sede. Polícia suspeita de crime político e vingança.

Faca encontrada em motel foi usada para matar procuradora e marido. (Págs. 1 e 21)

Educação: Minas tem 363,9 mil menores fora da escola

Estado garante atendimento escolar a 91,8% da população na faixa entre 4 e 17 anos, ficando abaixo da meta de 93,4% prevista para 2010. (Págs. 1, 25 e Editorial, 10)

Foto-legenda: Greve na Bahia

Governo e policiais militares não chegam a acordo e paralisação continua. Soldados do Exército reforçaram patrulhamento de áreas turísticas. (Págs. 1 e 8)

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Jornal do Commercio


Manchete: Parceria pela segurança

SDS reuniu representantes dos 14 municípios do Grande Recife para definir convênio entre Estado e prefeituras que prevê melhor iluminação pública. Apoio das guardas municipais à polícia e maior controle sobre bares, boates e casas de jogos. (Págs. 1 e Cidades 1)

Negociação na Bahia segue travada

Governo e PMs grevistas discordam sobre anistia para sindicalistas e início do pagamento de gratificações. (Págs. 1 e 7)

Foto-legenda: Dilma visita o Sertão para renovar empenho oficial com a transposição

Presidente chega para retomar seu compromisso com o projeto, depois de um 2011 problemático, pior ano da transposição, que provocou desgaste político. Hoje, ela passa por Floresta e pelo Ceará. Amanhã estará em São José do Belmonte e Salgueiro. (Págs. 1, 3 e Economia 4 e 5)

Governador visita obras do novo shopping

Eduardo Campos classificou o RioMar como uma das obras em andamento mais importantes do varejo brasileiro. (Págs. 1 e Economia 3)

Foto-legenda: Rio Mar
João Carlos Paes Mendonça mostrou obras a Eduardo Campos e a dois filhos do governador

Itaú conseguiu lucro histórico no ano passado

Com R$ 14,6 bilhões, lucro do maior banco privado brasileiro é também o maior da história do setor no País. (Págs. 1 e Economia 1)

Recife antecipa ações contra os efeitos da chuva

Além de começar mais cedo, prefeitura vai investir quase o dobro do ano passado na Operação Inverno. (Págs. 1 e Cidades 5)

PSDB “vinga” discursos contra privatizações

Tucanos tripudiaram ontem, diante do silêncio constrangido dos petistas após o leilão de três aeroportos. (Págs. 1 e Economia 6)

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