PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, novembro 03, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] XÔ!

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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DILMA PRESIDENTE/TEMER [In:] ''NADA A TEMER SE NÃO O CORRER DA LUTA..." *

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MAL-ESTAR COM PMDB FAZ DILMA PÔR TEMER NA EQUIPE DE TRANSIÇÃO


DILMA AGE PARA ACALMAR PMDB E TEMER VIRA COORDENADOR POLÍTICO DA TRANSIÇÃO

Autor(es): Edna Simão
O Globo - 03/11/2010

A presidente eleita Dilma Rousseff designou ontem o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB) para integrar a "equipe de transição de governo. A decisão foi tomada depois do mal-estar causado pela exclusão do PMDB da primeira reunião da equipe, a qual compareceram somente petistas. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, tentou explicar como funcionará o comitê: Eu vou conversar com os diversos partidos. O (Antonio) Palocci trabalhará a questão mais técnica. E o Temer, vamos conversar com ele. Após insistência dos repórteres, Dutra disse que Temer vai coordenar o processo".


O grupo de elite da presidente eleita Dilma Rousseff tirou o dia de ontem para conter insatisfações pelo fato de a primeira reunião de trabalho após a vitória nas urnas ter sido realizada só com petistas, sem a presença dos partidos aliados. O vice-presidente eleito Michel Temer foi formalmente designado como coordenador político dos trabalhos de transição entre as equipes do atual e do futuro governo, que começam na segunda-feira.

A tarefa de cuidar da transição, porém, será compartilhada com mais três petistas. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, e os deputados Antonio Palocci (SP) e José Eduardo Martins Cardoso (SP).

"Já estou designado pela presidente para conversar com os diversos partidos. O Palocci vai trabalhar a questão mais técnica. E o Michel Temer, nós vamos conversar com ele", disse o presidente do PT. Questionado com insistência sobre qual exatamente seria a função do vice, ele explicou: "Como ele é vice-presidente, vai na prática coordenar esse processo."

O nome dos comandantes da transição consta de uma nota divulgada na tarde de ontem, na qual Dilma informa também que já indicou alguns técnicos para assessorar os trabalhos. A lista, com 39 integrantes, não foi divulgada. "Não são necessariamente pessoas do PT", informou Dutra. "Elas fizeram parte da campanha e agora foram integradas ao processo de transição." Mais técnicos poderão ser indicados nos próximos dias, até o total de 50.

O grupo de transição vai coletar informações na atual equipe de governo para, entre outras coisas, fixar metas a ser atingidas nos 100 primeiros dias do governo Dilma. Vai, também, inteirar-se de questões que precisem ser decididas logo nos primeiros dias de 2011. O Ministério do Planejamento preparou um portal que informa, por exemplo, qual a estrutura de cada ministério, quais as ações de governo por ele desempenhadas, qual a situação da liberação de verbas.

Dutra e Cardoso, que passaram a manhã reunidos na casa de Dilma, tentaram minimizar o mal-estar com o PMDB, pelo fato de o principal aliado não ter sido chamado para a primeira reunião de trabalho com a presidente eleita, como revelou o Estado ontem. "Foi uma reunião informal", amenizou Cardoso, para quem não há motivo para descontentamento. "Mas, se houve, vamos esclarecer." Dutra se esquivou: "Não tenho nenhuma informação sobre reclamações."

Agenda cheia. Dilma esteve reunida com Dutra, Cardoso e Palocci até o início da tarde de ontem. Ela tinha programadas conversas por telefone com o primeiro-ministro da Espanha, José Luiz Zapatero, e com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que ligaram para felicitá-la pela eleição. À noite, ela concedeu entrevistas ao vivo para as TVs Bandeirantes e SBT.

Hoje, a presidente eleita deve viajar para descansar. A assessoria não confirmou se ela vai a Porto Alegre, onde moram sua filha e seu neto.

Dilma deverá ficar em local não divulgado até o fim da semana, quando embarca com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Coreia do Sul, onde participa da reunião do G-20. No trajeto de ida, eles passarão por Moçambique, na África.

Panos mornos

JOSÉ EDUARDO DUTRA PRESIDENTE DO PT
"Foi uma reunião (realizada entre petistas) informal"


TRANSIÇÃO COMEÇA NA SEGUNDA

8 de novembro
Início da transição das equipes do atual e do próximo governo federal


30 de novembro
Último dia para os candidatos prestarem contas ao TSE

17 de dezembro
Último dia para a diplomação dos candidatos eleitos


1º de janeiro de 2011
Posse da presidente e dos governadores e vices eleitos

1º de fevereiro de 2011
Posse dos senadores e deputados federais e estaduais eleitos

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* CAÇADOR DE MIM. Milton Nascimento.

DILMA PRESIDENTE [In:] CORTANDO O MAL PELA RAÍZ

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Eleita fala em 'ganho real' para o Bolsa-Família

Dilma planeja reajustar valor do Bolsa-Família


O Estado de S. Paulo - 03/11/2010

A presidente eleita Dilma Rousseff afirmou à TV Brasil que uma de suas primeiras preocupações, assim que assumir o governo, será reajustar o Bolsa-Família, para dar "ganho real". Dilma disse, porém, que não dispõe ainda das contas para saber se o reajuste tornará necessário revisar o Orçamento de 2011.

Disposta a aumentar logo o valor pago, presidente leita diz que falta avaliar se isso torna necessário mudar o Orçamento

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou, em entrevista à TV Brasil, que uma de suas primeiras preocupações, assim que assumir o governo, em janeiro, será aumentar o valor do Bolsa-Família.

Na entrevista, Dilma disse, porém, que não dispõe ainda das contas para saber se o reajuste do benefício tornará necessário revisar o Orçamento da União para 2011, já enviado pelo Palácio do Planalto ao Congresso.

"Eu pretendo ver isso com mais detalhe", disse a futura presidente, segundo a Agência Brasil, enfatizando que quer reajustar os benefícios. "O Orçamento é uma peça que está sempre num quadro no qual você opera. É possível conseguir que haja mais recursos para aquilo, dependendo de suas prioridades. Eu tenho o objetivo de reajustar e garantir os recursos (do Bolsa-Família) para que eles não tenham perdas inflacionárias e tenham ganho real."

Entre 2003, quando o programa foi iniciado, e 2010, o governo desembolsou R$ 60,2 bilhões no atendimento a populações mais pobres, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. O benefício médio, nestes quase sete anos, foi de R$ 96,00 - valor que representou um acréscimo de 47% na renda de aproximadamente 50 milhões de pessoas. Praticamente metade delas vive no Nordeste.

A presidente eleita disse ainda, na entrevista, que pretende fazer da erradicação da pobreza uma meta central de seu governo. " É uma questão de concepção. Na concepção do projeto que eu represento, e do qual obviamente o presidente Lula é um dos grandes líderes, o crescimento econômico não pode ser desvinculado da melhoria das condições de vida da população."

Prosseguiu afirmando, segundo a Agência Brasil, que a questão social não é um adereço na mão, não é um anexo de seu programa nem de seu governo. "Eu vou tornar essa meta de erradicação como uma meta central."

Mulheres. A conversa incluiu ainda temas como reformas política e tributária, às quais promete dar "uma prioridade grande", mas adequando os prazos ao Congresso, e que poderá ampliar a presença de mulheres em sua equipe. Mas isso não significa, advertiu, que pretenda criar cotas nessa questão. "Tenho todo interesse em ocupar os quadros ministeriais com muito mais mulheres, mas também não vou fazer regime de cotas. Se as mulheres forem maioria, é porque foram competentes."

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

03 de novembro de 2010

O Globo

Manchete: PMDB desafia PT e diz que não cederá 'um milímetro'
Após primeiro atrito, Temer é incluído na transição, mas sem função

O PMDB já apresentou ao PT a conta do apoio para a eleição de Dilma Rousseff: quer manter os atuais ministérios, mas aceita menos se ganhar pastas "com a porteira fechada", nomeando o segundo escalão.
"O PMDB não terá a ousadia de avançar um milímetro em seus direitos. Mas não vai recuar um milímetro em seus deveres", disse o líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, jantou ontem com o vice-presidente eleito, Michel Temer, presidente do PMDB, para tratar do assunto. Diante do atrito com o PMDB, excluído da primeira reunião da transição, Temer foi chamado para a equipe, sem tarefa definida, segundo Dutra. Em entrevistas às TVs Bandeirantes e SBT, Dilma disse que a briga entre partidos não chegou até ela, mas explicou que Temer entrou na transição em nome da campanha, e não do PMDB. Ela assegurou que os partidos que a apoiaram serão contemplados no governo, com critérios técnicos, mas também políticos. E admitiu que gostaria de criar mais um ministério: o das micro, pequenas e submédias empresas. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)

Reeleição: 'Não vamos pôr o carro na frente dos bois’

A presidente eleita, Dilma Rousseff, recorreu à sua mineiridade e não disse sim nem não ao ser perguntada, na TV, se, como afirmara o presidente do PT, poderia disputar a reeleição em 2014: “É botar não só a carroça na frente dos bois. É botar a carroça, os carros e os caminhões”. Ela confirmou que Lula deverá tomar 'medidas na área econômica para facilitar as ações do futuro governo, mas negou que seja um "saco de maldades". Voltou a condenar qualquer tentativa de controle da mídia e atacou as invasões ilegais de terra. (Págs. 1 e 4)

Novo governo pode ter metas para gastos e investimentos

Auxiliares de Dilma estudam criar metas para gastos correntes e investimentos a serem realizados pela União a partir de 2011. A ideia e fixar tetos para fazer com que continue caindo a relação entre a divida publica e o PIB. A medida tem o objetivo de dar mais transparência as contas federais e permitir um maior controle das despesas, tranquilizando os agentes econômicos. (Págs. 1 e 9)

Ofensiva de Obama para conter estragos

No dia da eleição, presidente dos EUA apela a americanos em maratona de entrevistas e twitter

Num esforço de última hora, o presidente Barack Obama fez ontem uma verdadeira ofensiva tentando reduzir os estragos no campo democrata: deu quatro entrevistas a rádios, postou mensagens em seu twitter e enviou e-mails para estimular um desanimado eleitorado democrata a sair de casa para votar na renovação do Congresso. "Para aquele que esta me ouvindo, lembre-se, você pode dar forma ao futuro. Mas, se não se envolver, alguém o fará em seu lugar", apelou Obama, que votou semana passada pelo correio. (Págs. 1 e 24 a 26)

Republicanos ameaçam a reforma da saúde

Verbas para implementar a principal lei aprovada pelo governo Obama dificilmente serão liberadas por um Congresso dominado pela oposição. (Págs. 1 e 25)

Foto legenda: Eleitora muçulmana vota em escola em Michigan: apelo do presidente para tirar democratas de casa e reduzir os danos ao partido no Congresso (Pág. 1)

Arquivos: historiador se demite em protesto

Em protesto contra a decisão do Arquivo Nacional de negar aos pesquisadores acesso aos acervos da ditadura, o professor Carlos Fico, da UFRJ, pediu demissão do Memórias Reveladas, centro criado pelo governo para reunir documentos do regime militar. Segundo Fico, o Arquivo alegou, para barrar as pesquisas, que a imprensa fez uma busca indevida de dados sobre candidatos "envolvidos na campanha eleitoral". (Págs. 1 e 10)

ONG apela a Dilma para salvar Sakineh

O Comitê Internacional contra a Pena de Morte e o Apedrejamento apelou ontem à presidente eleita, Dilma Rousseff, na tentativa de evitar que a iraniana Sakineh Ashtiani seja enforcada hoje. A assessoria de Dilma disse que ela não se pronunciaria. (Págs. 1 e 27)

A última do Berlusconi

Em mais uma brincadeira de mau gosto, o premier Silvio Berlusconi disse ontem que é melhor gostar de garotas bonitas do que ser gay, deflagrando protestos de ativistas homossexuais em frente ao palácio do governo. Ele se defendia de denúncias sobre um caso com uma jovem marroquina de 17 anos. (Págs. 1 e 27)

Pré-sal: reserva em Santos pode ser 34% maior

A britânica BG, sócia da Petrobras em áreas na Bacia de Santos, informou que elevou em 34% as estimativas para as reservas de petróleo na camada do pré-sal em Tupi, Iara e Guará, frente à média anterior. O volume agora pode chegar a 10,7 bilhões de barris. (Págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma quer mudar regra de reajuste do salário mínimo
Presidente eleita estuda fórmula para antecipar para o ano que vem parte de aumento a ser concedido em 2012

A equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff vai negociar com as centrais sindicais uma nova fórmula para reajustar o salário mínimo a vigorar já em 2011, relata Valdo Cruz. Uma proposta prevê antecipar parte do aumento real a ser concedido em 2012.

O modelo atual determina a correção pela inflação mais a variação do PIB de dois anos antes. Sem crescimento em 2009, o reajuste de 2011 só usaria a inflação. Como o PIB deve avançar 7% neste ano, Dilma
"desarmaria a bomba" de um reajuste muito grande adiante.

O aumento do salário mínimo para R$ 600, bandeira da campanha do PSDB, será agora prioridade da oposição no Congresso. (Págs. 1 e A4)

Análise

Demagogia implode a política de reajuste, escreve Gustavo Patu. (Págs. 1 e A6)

Para eleita, praxe sugere que ela busque reeleição

A presidente eleita Dilma Rousseff afirmou ao "Jornal da Band" que
"a praxe" sugere que ela se candidate à reeleição. Discutir 2014 já
"é botar carroça, carros e caminhões" na frente dos bois, disse, em seguida. (Págs. 1 e A6)

Candidatura de Lula em 2014 e hipótese remota

Se Dilma fizer um governo bem-sucedido, por que razão abriria a porta para Lula? Se for péssimo ou medíocre, o retorno dele também se tornará incerto. (Págs. 1 e A2)

PMDB reclama, e Michel Temer vira coordenador

Após manifestar incômodo pelo que considera exclusão do centro de decisões após as eleições, o PMDB ganhou do PT um papel simbólico. O vice Michel Temer vai ser o coordenador-geral da transição. (Págs. 1 e A8)

Bancos terão aval para entrar no mercado de telefone celular

Instituições financeiras serão autorizadas pela Anatel a atuar como "operadoras virtuais", relatam Julio Wiziack e Toni Sciarretta.
Bancos poderão comprar no atacado minutos das teles e depois repassá-los aos clientes ou alugar a rede das operadoras e prestar o serviço diretamente. (Págs. 1 e B1)

Urnas indicam avanço republicano nos EUA

Os primeiros resultados das eleições para o Congresso dos EUA confirmaram as previsões de forte avanço republicano, partido de oposição ao presidente democrata Barack Obama.

Até às 23h de Brasília, republicanos tinham ganho projetado de 59 vagas na Câmara, ante 23 dos democratas. Ao todo, são 435 cadeiras em disputa. A apuração deve acabar hoje. (Págs. 1 e A13)

Foto legenda: Allyson, 2, observa sua mãe, Angela Webb, em cabine de votação no Estado do Colorado (pág. 1)

Dificuldade com dinheiro e sinal inicial de Alzheimer

Pesquisa da Universidade do Alabama (EUA) mostra que problemas para lidar com dinheiro podem ser sinal inicial do mal de Alzheimer. Segundo especialistas, a dificuldade de diagnosticar a doença nesse estágio expõe pacientes a risco de perda financeira. (Págs. 1 e C11)

Polícia desarma bomba mandada à premiê alemã

A polícia desarmou pacote com explosivos enviado à premiê Angela Merkel. Outro embrulho suspeito foi mandado para o italiano Silvio Berlusconi. Foram achadas sete bombas em Atenas. Duas explodiram. (Págs. 1 e A16)

Portugueses vão ficar com 12% do controle da Oi (Págs. 1 e B3)

Android, sistema móvel, dá a Google lucro de US$ 1 bi (Págs. 1 e Tec)

Editoriais

Leia "Esperar para ver", sobre perspectivas da política econômica sob Dilma; e "Mudar ou seguir", acerca das distinções entre situação e oposição. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Mal-estar com PMDB faz Dilma pôr Temer na equipe de transição
Primeira reunião teve só petistas, o que irritou os aliados peemedebistas

A presidente eleita Dilma Rousseff designou ontem o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB) para integrar a "equipe de transição de governo. A decisão foi tomada depois do mal-estar causado pela exclusão do PMDB da primeira reunião da equipe, a qual compareceram somente petistas. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, tentou explicar como funcionará o comitê: “Eu vou conversar com os diversos partidos. O (Antonio) Palocci trabalhará a questão mais técnica. E o Temer, vamos conversar com ele”. Após insistência dos repórteres, Dutra disse que Temer vai “coordenar o processo". (Págs. 1 e Nacional A4)

Jose Eduardo Dutra
Presidente do PT

"Não tenho nenhuma informação sobre reclamações. Se houve (irritação do PMDB), vamos esclarecer". (Pág. 1)

Eleita fala em 'ganho real' para o Bolsa-Família

A presidente eleita Dilma Rousseff afirmou à TV Brasil que uma de suas primeiras preocupações, assim que assumir o governo, será reajustar o Bolsa-Família, para dar "ganho real". Dilma disse, porém, que não dispõe ainda das contas para saber se o reajuste tornará necessário revisar o Orçamento de 2011. (Págs. 1 e Nacional A8)

Benefício dá menos votos

Bolsa-Família perde influência eleitoral, diz estudo. (Págs. 1 e Nacional A8)

Campos deve dar à Petrobras mais de 1 bilhão de barris

Projeções de mercado a respeito das recentes descobertas no pré-sal da Bacia de Campos, abaixo de reservatórios que já produzem petróleo, apontam para mais de 1 bilhão de barris. Embora menores do que as reservas de Santos, elas apresentam potencial de garantir receita de curto prazo à companhia, segundo especialistas. (Págs. 1 e Economia B1)

50 mil é a produção diária de barris em recentes descobertas. (Pág. 1)

Foto legenda: Os EUA vão às urnas

Californianos votam em seção de Venice Beach, nas eleições legislativas; caso se confirmem as pesquisas, Barack Obama se verá em difícil situação para tocar suas reformas após a posse, em janeiro, de 435 deputados federais e 33 senadores. (Págs. 1 e Internacional A19)

Merkel recebe bomba; Grécia sofre atentados

Uma bomba foi encontrada na correspondência da primeira-ministra alemã, Angela Merkel. No mesmo dia, pequenas bombas explodiram nas embaixadas suíça e russa em Atenas. A polícia grega achou ainda pacotes suspeitos nas missões chilena e búlgara. (Págs. 1 e Internacional A22)

Dez carros-bomba em Bagdá deixam 57 mortos (Págs. 1 e Internacional A22)

Mais baratos, eletrônicos serão estrelas do Natal (Págs. 1 e Economia B4)

Dora Kramer: Em nome das urnas

Ao dizer até breve e não adeus, José Serra procurou fazer jus aos votos recebidos e ao combinado de não deixar a tropa oposicionista se dispersar. (Págs. 1 e Nacional A6)

Visão Global: Clima diferente

Na eleição legislativa americana, há fúria, e não inspiração, escreve David Brooks. (Págs. 1 e Internacional A21)

Notas & Informações

O papel da oposição

Toda nação democrática necessita de governo competente tanto quanto de oposição viva. (Págs. 1 e A3)

Rolf Kuntz: Palavra de Dilma

Dilma terá de renegar o lulismo, se quiser cumprir os compromissos do discurso da vitória, como liberdade de imprensa e seriedade fiscal. (Págs. 1 e Economia B3)

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Valor Econômico

Manchete: PMDB já influencia as decisões da transição

Passam pelo PMDB as decisões mais importantes a ser tomadas no curto prazo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com vistas à transição para o governo da presidente eleita Dilma Rousseff: a nomeação do 11º ministro do Supremo Tribunal Federal, dos dirigentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a compra de caças para a Força Aérea, a cargo do Ministério da Defesa, de Nelson Jobim (PMDB).

O principal nome do partido no futuro governo, o vice-presidente Michel Temer, foi indicado ontem pela presidente Dilma para compor a coordenação política da equipe técnica de transição. Esse grupo será nomeado pelo presidente Lula e terá a participação do coordenador-geral da campanha, José Eduardo Dutra, e dos deputados federais do PT de São Paulo, Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo. (Págs. 1, A5, A10, A11, A12 e A13)

Dívida externa de curto prazo cresce mais

A dívida externa de curto prazo cresceu no ano a um ritmo mais veloz que a de longo prazo e chegou a 21,74% do total no fim do terceiro trimestre, bem acima dos 15,63% do fim do ano passado. Até setembro, a dívida externa do país, pública e privada, aumentou 23% e atingiu R$ 243,8 bilhões, enquanto a de curto prazo avançou 71%.

A principal razão para o aumento da dívida de curto prazo são transações feitas por instituições financeiras conhecidas como arbitragem de juros. Os bancos tomam linhas de curto prazo em dólar, pagam de zero a 1%, e investem em cupom cambial (juros em dólar no mercado interno), recebendo mais de 2%. Ficam livres do risco cambial e ganham a diferença dos juros, que não é elevada, mas que, em grandes volumes, pode trazer bom lucro. (Págs. 1, Cl e C3)

Investimento público no ensino chega a 5% do PIB

O gasto público com educação no Brasil, como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu de 4,7% para 5% entre 2008 e 2009, de acordo com levantamento do Ministério da Educação (MEC). O ensino básico registrou o maior aumento nos investimentos, segundo o ministro Fernando Haddad.

Com base nesses dados, o ministério atualizou o cálculo do aporte público direto por estudante, que ficou em RS 3.353 na média de todos os ciclos de aprendizado, valor que representa alta de 7,3% sobre 2008. Na educação básica, o custo-aluno anual subiu de R$ 2.746 para R$ 2.948, enquanto no nível universitário a expansão foi de 0,3%, passando de R$ 15.399 para R$ 15.452. (Págs. 1 e A3)

Foto legenda: Novas fronteiras

A Butamax, associação entre British Petroleum e DuPont, pretende exportar para os EUA blobutanol. Biocombustível renovável que concorre com etanol e gasolina, diz seu CEO, Tim Potter. O produto será fabricado no laboratório da empresa, a ser inaugurada hoje em Paulínia. (Págs. 1 e B11)

Em busca de pechinchas na internet

Parte do faturamento de R$ 14,3 bilhões esperado para o comércio eletrônico neste ano virá de pechinchas virtuais feitas por meio de sites de compras coletivas, clubes de compras ou leilões on-line, nos quais o consumidor consegue preços vantajosos. O fenômeno, que ganhou força neste ano, mostra que o brasileiro está perdendo o medo de comprar pela internet e a usa para encontrar promoções. A próxima onda, dizem especialistas, serão os sites que selecionam as melhores pechinchas. (Págs. 1 e B5)

EUA deverão ter Congresso mais protecionista

Uma bancada maior dos republicanos na Câmara dos Deputados americana tende a ser mais favorável aos interesses brasileiros por serem eles mais abertos à ideia do livre comércio que os democratas. Mas não é o que deve ocorrer nas eleições legislativas nos EUA, realizadas ontem. De forma geral, os congressistas eleitos devem estar mais preocupados com o desemprego do que em reduzir barreiras ao comércio internacional.

“A crise econômica fez com que o eleitor americano ficasse muito mais resistente à abertura comercial e isso deve influenciar o perfil da nova bancada republicana", diz o representante da Unica nos EUA, Joel Velasco, que tenta derrubar as barreiras tarifárias à importação de etanol brasileiro. (Págs. 1 e A15)

Para Trabuco, do Bradesco, "agenda virtuosa" do governo Dilma já está dada (Págs. 1 e A14)

Norsul inicia terminal para aço

A Norsul deve reiniciar este mês as obras do centro de distribuição e do terminal projetados para atender a Vega (Arcelor-Mittal), em São Francisco do Sul (SC). O investimento total e de R$ 120 milhões. (Págs. 1 e B1)

Crise reduz gasto com inovação

As mil companhias que mais investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no mundo reduziram em 3,5% seus orçamentos em 2009. Foi a primeira queda desde 2000, início da pesquisa da Booz & Company. (Págs. 1 e B2)

Consultorias em expansão

Aquecimento da economia brasileira obriga empresas de consultoria a ampliar e diversificar suas equipes, inclusive com a aquisição de concorrentes de menor porte. (Págs. 1 e B4)

Fim de ano antecipado

A Nita Alimentos, marca do Moinho Paulista, está aumentando sua produção de panetones em 60% sobre o ano passado, quando estreou no segmento. A fabricação é feita com trigo canadense, em parceria com a Cepam Village. "Desta vez, vamos chegar a 90% do país", diz Marcos Pereira. (Págs. 1 e B9)

CAB mira PPPs no Nordeste

A Companhia de Águas do Brasil (CAB Ambiental), da Galvão Engenharia, prepara propostas para três PPPs com estatais do Nordeste, que somariam investimentos de R$ 610 milhões. (Págs. 1 e B10)

Consumo de orgânicos cresce no país

A crise nos EUA e na Europa e o crescimento do mercado interno estão mudando o perfil do setor de produtos orgânicos no Brasil, até agora tradicionalmente voltado à exportação. (Págs. 1 e B13)

Importações de trigo

Baixa qualidade do trigo brasileiro nesta temporada deve obrigar o país a importar até 6,5 milhões de toneladas, maior volume desde o ciclo 2006/7. (Págs. 1 e B14)

Otimismo com o consumo

As boas perspectivas para as vendas de fim de ano transformaram as ações preferenciais do Pão de Açúcar no destaque da Carteira Valor para novembro. (Págs. 1 e D1)

Isenção para hora extras

Empresas obtêm na Justiça a exclusão de contribuição previdenciária sobre horas extras. Decisões se baseiam em julgado do STF que impõe a incidência sobre verbas incorporáveis ao salário, para cálculo de aposentadoria. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Martin Wolf

Reunião da cúpula do G-20 será chance de comprovar utilidade do multilateralismo na solução de conflitos entre potências. (Págs. 1 e Al7)

Ideias

David Kupfer

Crescimento industrial dos últimos anos não teve correspondência no desempenho inovador das empresas. (Págs. 1 e Al7)
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