A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, maio 13, 2009
LULA [In:] ''HOMUS ECONOMICUS"
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que, passados os problemas enfrentados no último trimestre de 2008 e nos primeiros três meses deste ano, vários segmentos da economia já apresentam sinais de recuperação.
"Certamente isso vai melhorando até chegar no final do ano numa situação melhor e a gente começar 2010 em uma situação infinitamente melhor", disse o presidente nesta terça-feira.
Durante a inauguração da unidade de propeno da Refinaria do Planalto Paulista, da Petrobras, em Paulínea (SP), Lula disse que o Brasil aproveitará a produção do petróleo da camada pré-sal para fortalecer a indústria química nacional.
Ele destacou que o Brasil não pretende entrar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), pois pretende vender derivados de maior valor agregado.
"Este país vai se transformar não apenas no país do samba ou no país do Carnaval", disse. "Este país está predestinado nas próximas duas décadas a se transformar numa grande nação não só industrializada, mas uma grande nação do ponto de vista da ciência", acrescentou, sublinhando que o petróleo do pré-sal garantirá mais respeitabilidade ao Brasil no âmbito internacional.
Segundo o presidente, o Brasil construirá três refinarias para atingir esse objetivo.
"Ou o Brasil se prepara sem chorar e faz o que tem que ser feito, ou a crise vai acabar e a gente está mais pobre do que a gente estava", alertou.
INVESTIMENTOS
O presidente alegou que o governo tem promovido os investimentos necessários para assegurar o crescimento da economia, a geração de empregos e a distribuição de renda.Lula citou como exemplo a Petrobras, que investiu no primeiro trimestre do ano 41 por cento a mais do que no mesmo período de 2008.
"Em qualquer atividade econômica você tem momentos de pico para cima e momentos de pico para baixo. O que é preciso é que a gente tenha um ponto de equilíbrio em que possa garantir que durante o ano inteiro a economia tenha crescido o mínimo satisfatório", argumentou.
"Se investirmos corretamente, nós estaremos preparados para que quando acabar a crise a gente não comece do zero a fazer as coisas."
O presidente também criticou as montadoras e empresas de outros setores que deixaram de produzir e preferiram desovar estoques devido à crise, só retomando a produção depois que o governo reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e começou a faltar produtos no mercado.
"Tem gente que na hora que aparece uma crise também pensa em tirar proveito da crise", disparou.
(Reportagem de Fernando Exman)
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http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1123264-5601,00-PARA+LULA+ECONOMIA+JA+DA+SINAIS+DE+RECUPERACAO.html
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JOSÉ DE ALENCAR (VICE-PRESIDENTE): ... A LUTA CONTINUA
Valor Econômico - 13/05/2009 |
Boletim médico sobre o resultados dos exames realizados pelo vice-presidente José Alencar no hospital Sírio Libanês ontem, em São Paulo, indica o retorno de tumores malignos em "alguns pontos da cavidade abdominal" De acordo com o boletim, assinado por Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico Hospitalar, e Riad Younes, diretor clínico do Sírio, a equipe que assiste o vice-presidente deverá repensar o tratamento. Não há previsão de internação. Sua luta contra o câncer já dura 11 anos. Alencar fez os exames para acompanhar a evolução da cirurgia realizada em janeiro, quando retirou tumores da cavidade abdominal na nona e mais complexa cirurgia de sua vida, que durou 17 horas, para remoção de um de 12 centímetros e mais outros dez tumores menores. Após a recuperação, voltou à rotina e retomou a agenda de trabalho, em Brasília. Foi em um exame de rotina que o vice-presidente descobriu os primeiros tumores malignos, em 1997. O rim direito e dois terços do estômago foram retirados. Cinco anos depois, outro tumor foi constatado, dessa vez na próstata, que foi removida. Em julho de 2006, um sarcoma, um tumor maligno, apareceu no abdômen. Apesar de removido, ele voltou quatro meses depois. Em 2007, o vice-presidente foi operado novamente. Mais um ano e o sarcoma voltou a se formar. Pela oitava vez, José Alencar foi para uma mesa de cirurgia. Em fevereiro passado, novos exames revelaram que o tumor continuava crescendo no abdômen. A alternativa apresentada pelos médicos foi uma cirurgia radical e bastante complexa. Ontem, ao sair do hospital em uma cadeira de rodas, o vice-presidente negou que tivesse medo da morte. "Não tenho medo da morte, até porque não sei o que é a morte.´´ Visivelmente emocionado, disse que não pede a Deus nenhum dia a mais de vida do que ele possa viver com orgulho. "Quero pedir a Deus que não me dê nenhum dia de vida a mais a não ser que eu possa me orgulhar desse dia de vida, que esse dia seja objeto de orgulho não só da minha parte como da minha mulher e filhos.´´ (Com agências noticiosas) |
GOVERNO LULA / TV DIGITAL [In:] "ON AIR" !!!
Brasil tenta atrair vizinhos para padrão digital "nipo-brasileiro" |
Autor(es): Daniel Rittner |
Valor Econômico - 13/05/2009 |
Aumentou o lobby do governo brasileiro para convencer os países da América do Sul a adotar o sistema ISDB-T de televisão digital. Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler Celso Amorim aproveitaram encontros com seus homólogos da região para reforçar os argumentos a favor do padrão "nipo-brasileiro" e vender a ideia de que a uniformização do sistema deverá levar investimentos da indústria aos países vizinhos. O lobby já funcionou com o Peru, que anunciou a escolha do ISDB-T em abril. Mas há uma disputa acirrada com os europeus, que emplacaram o padrão DVB na Colômbia e no Uruguai. As decisões da Argentina e do Chile, que deram sinais recentes da disposição em fazer parcerias com o Brasil e adotar o sistema japonês, são vistas pelo Itamaraty como fundamentais para fazer do ISDB-T uma plataforma na região. Autoridades brasileiras acreditam que a maioria dos países vai selecionar um padrão a tempo de ver a Copa de 2010 com a nova tecnologia. "O nosso interesse é que a América do Sul tenha um sistema regional", diz o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Segundo ele, o Brasil pôs uma importante carta à mesa: abre mão dos royalties a que teria direito pela incorporação do software de interatividade Ginga e pelo mecanismo de compressão de vídeo MPEG-4 ao padrão ISDB-T. "Os japoneses também se comprometeram com isenção de royalties." Até hoje, só Brasil e Japão adotaram esse sistema, enquanto o padrão europeu foi escolhido por mais de 60 países. Menos difundido, por suas limitações em termos de mobilidade (a recepção de sinais em veículos e ônibus), é o americano ATSC. O que o governo brasileiro quer é evitar o erro cometido no passado, com a TV analógica, em que o sistema PAL-M existia somente no Brasil e no distante Laos. "Quanto mais países adotarem o ISDB-T, mais vamos nos beneficiar mutuamente", afirma Hadil Vianna, chefe do departamento de temas científicos e tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores. Ele cita a integração de cadeias produtivas e o intercâmbio de conteúdo audiovisual como potenciais avanços. Viana defende as vantagens técnicas do sistema "nipo-brasileiro", mas, com sua experiência diplomática, reconhece que a escolha do padrão de TV digital "tem uma boa dose de natureza política". Missões brasileiras, geralmente com integrantes japoneses, já visitaram quase todos os países sul-americanos. As delegações têm sempre altos funcionários do Itamaraty, da Casa Civil e dos ministérios das Comunicações, Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia. Enquanto isso, o governo japonês se mobiliza para influenciar a escolha em países asiáticos, como Tailândia e Filipinas. "No mínimo, essas incursões têm levado os nossos vizinhos a pensar melhor", afirma Vianna. A diplomacia brasileira torce para que esse seja o caso da Venezuela do presidente Hugo Chávez. Notas na mídia local têm proliferado dizendo que o sistema chinês DTMB - que ainda está em desenvolvimento, sequer foi registrado na União Internacional de Telecomunicações e não teve nenhuma adesão até agora - teria sido escolhido. Há duas semanas, Celso Amorim conversou pessoalmente com Chávez a respeito da televisão digital e recebeu do presidente o pedido de envio de uma missão brasileira para mostrar as qualidades do ISDB-T. Pode ser coincidência, mas o governo da Venezuela desmentiu já ter batido o martelo pelos chineses. Isso aliviou também os radiodifusores venezuelanos. "Nós pensamos - e todos os estudos técnicos que fizemos indicam isso - que o padrão europeu é o melhor", assinala o vice-presidente-executivo do grupo Cisneros, Carlos Bardasano, que comanda a maior emissora do país, a Venevisión. A Venezuela recebe atenção especial do governo. O Itamaraty nega, mas há em Brasília quem desconfie que as decisões de países "bolivarianos" como Bolívia e Equador, da órbita de influência de Chávez, possam seguir o anúncio feito em Caracas. Além disso, é total a dedicação em convencer argentinos e chilenos. Para o governo brasileiro, as escolhas desses dois países vão determinar se o ISDB-T se converterá ou não em um sistema regional, podendo até fazer com que outros vizinhos, como o Uruguai, voltem atrás para não se isolarem. Lula já conversou sobre isso com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que sinalizou claramente, durante encontro em Buenos Aires, a disposição em "acordar um sistema comum de televisão digital". Mas ela ressaltou a exigência de transferência de tecnologia. Tanto na Argentina quanto no Chile, porém, a escolha do padrão ocorrerá somente após o término da tramitação das novas leis de comunicações audiovisuais enviadas pelos respectivos governos a seus Legislativos. Isso deve tomar alguns meses, mas o sentimento no Brasil é de que um anúncio se aproxima. "Estamos à beira da decisão", acredita Hélio Costa. A indústria brasileira tem acompanhado o discurso do governo e manifestou aos países vizinhos a intenção de fazer investimentos na região. A Tele System Electronic, empresa italiana que produz em Manaus e espera vender 1,1 milhão de receptores digitais neste ano, trabalha com a perspectiva de abrir unidades na Argentina ou no Chile caso adotem o ISDB-T. Uma possibilidade, segundo o diretor-geral no Brasil, Marco Szili, é manter a produção em Manaus e enviar componentes para montagem nos vizinhos. "Estamos dizendo claramente que a escolha do sistema ISDB não significa, absolutamente, dependência do Brasil no fornecimento de equipamentos." A Tele System, que tem capital fechado, não divulga números de faturamento nem de seus investimentos. Mas a empresa planeja ampliar sua presença na América do Sul. Por isso, Szili acompanhou a missão brasileira que visitou o Chile, há duas semanas. "Temos muito a ganhar. A maior vantagem, sem dúvida, é o aumento da escala e a redução de custos", afirma. Szili acredita que, além disso, o aumento dos países com a tecnologia ISDB-T significa mais gente trabalhando no aperfeiçoamento do sistema. O Itamaraty e o Ministério das Comunicações enfatizam aos governos sul-americanos - e a Cuba, único país visitado fora do subcontinente - que eles farão parte, junto com os radiodifusores locais, do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital. Ao mesmo tempo, os países da região vão conversar com os japoneses no fórum de desenvolvimento do sistema ISDB-T. Confiantes, mas minimizando uma eventual derrota no esforço de convencimento, a indústria e o governo dizem que não haverá problema se a maioria dos vizinhos optar pelo padrão europeu DVB. "Só o Brasil e o Japão produzem 10 milhões de aparelhos (de televisão) por ano", diz Hélio Costa. "O Brasil, com o mercado interno que possui e regras razoavelmente estáveis, é a nossa prioridade", completa Szili. |
PT/SÉRGIO MORAES [In:] IMORA(es)LIDADE
Até líder do PT já defende Sérgio Moraes |
Autor(es): Isabel Braga e Cristiane Jungblut |
O Globo - 13/05/2009 |
Deputado que se lixa para a opinião pública ganha apoio para manter relatoria no Conselho
Em nome do direito de opinião, o líder do PT, Cândido Vaccarezza, defendeu a permanência de Sérgio Moraes na relatoria do Conselho de Ética. Moraes diz que está popular: "Sou aplaudido nas paradas de ônibus." Depois de dizer que se lixa para a opinião pública, o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) passou o dia ontem na Câmara comemorando: a sessão do Conselho de Ética que discutiria sua substituição na relatoria do caso do deputado Edmar Moreira (sem partido- MG) foi adiada. Moraes ganhou também apoios para sua permanência na relatoria, inclusive do líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP). - Não concordo com o achincalhamento público. O estado democrático de direito, a democracia estabelecem imunidade parlamentar de opinião. Uma opinião errada de um deputado não pode ser o centro da decisão do Parlamento. Se regimentalmente houver (uma regra), ele pode ser substituído - justificou Vaccarezza. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), engrossou a tese - que ganha corpo na Casa - de que Moraes não pode ser punido por expressar opinião. Arantes criticou o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), por ter tratado do caso na imprensa e não internamente. - O Sérgio Moraes está certo em resistir, não tem que tirar, não. A opinião dele é forte, não é a minha opinião, mas ele tem CPF. Votem contra o parecer dele. É assim que as coisas funcionam na democracia. Solange Amaral (DEM-RJ) critica os que defendem Moraes: - Ele não tem o direito de emitir opinião. Perde a imparcialidade. O Conselho tem o dever de substituí-lo, já que ele antecipou o voto. Dos dois petistas do Conselho, Pedro Eugênio (PE), cotado para substituir Moraes, rejeitou o convite e disse ser favorável à sua manutenção. - Quero ouvir o fundamento jurídico. Se a antecipação de voto provocar vício no processo, há necessidade de substituição. Caso contrário, seria mais prático mantê-lo e votar seu relatório - disse Pedro Eugênio. O presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), teve problemas no voo para Brasília. Ele mantém a postura favorável à substituição de Moraes e diz ter nomes para a tarefa, como Nazareno Fonteles (PT-PI). Depois dos últimos escândalos, Moraes só dá entrevistas com um gravador ligado, e ironizou: - O que acham do Juruna? Moraes sustenta que não há espaço para sua substituição na relatoria e ameaça ir ao Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou que as últimas manchetes só reforçaram o apreço da população de sua cidade por ele: - Sou aplaudido nas paradas de ônibus. O povo sabe quem sou. Vocês não imaginam que mão me deram com essas manchetes! Pega corpo essa linha na população, alguns jornalistas escreveram isso. No avião, o pessoal estava festejando comigo. Edmar continua respondendo com comentários sobre futebol, quando indagado sobre seu caso. Muitos deputados, especialmente os do baixo clero, cumprimentam Edmar de forma efusiva. Seu depoimento no conselho, marcado para hoje, foi adiado, provavelmente para o dia 20. |
GOVERNO LULA E CADERNETA DE POUPANÇA: SE NEGOU É VERDADE...
Imposto sobre poupança começa em 2010 |
Autor(es): VALDO CRUZ, LEANDRA PERES e KENNEDY ALENCAR |
Folha de S. Paulo - 13/05/2009 |
Governo decide cobrar IR de grande poupador para evitar fuga de fundos; Fazenda estuda tributar contas acima de R$ 50 mil Lula não quer mexer na fórmula que estabelece a remuneração da caderneta por temer prejuízo político em ano eleitoral O governo estuda cobrar Imposto de Renda das aplicações na poupança, conforme a Folha antecipou, e pode taxar as contas com depósitos acima de R$ 50 mil. O governo decidiu pela cobrança de IR (Imposto de Renda) nas aplicações em caderneta de poupança, conforme a Folha já antecipou, a partir do ano que vem. O Ministério da Fazenda debatia ontem à noite taxar as contas com depósitos acima de R$ 50 mil, mas deve apresentar outros dois valores ao presidente Lula. A Fazenda programou para hoje a divulgação das mudanças, mas isso ainda dependia de reunião com Lula pela manhã para definir o valor de corte e a data do anúncio. Lula optou pela cobrança de IR nas cadernetas, o mais popular instrumento de investimento do país, apesar de sua equipe ser favorável a uma mudança definitiva nas regras da poupança -os técnicos preferiam acabar de uma vez com os juros tabelados em 6% anuais. Se prevalecer o limite de R$ 50 mil, 99% dos aplicadores estariam isentos de tributação. Mas o governo conseguiria recolher IR sobre quase 40% dos R$ 270,7 bilhões depositados na poupança. Essa solução, na avaliação do governo, daria discurso contra a oposição: Lula diria que não mudou a regra da poupança para a imensa maioria. Na semana passada, um ministro disse à Folha que Lula decidiu não mudar a regra para "mais de 95%" dos poupadores. Fundos Já a redução no IR dos fundos de investimentos não deverá ser adotada imediatamente. Para evitar críticas de que estaria beneficiando aplicadores de maior renda, que investem em fundos, o governo discutia baixar o imposto, que hoje chega a 22,5% ao ano, para 15% ao ano apenas se houver sinais de migração dos fundos de renda fixa para a caderneta de poupança. As mudanças têm um objetivo claro: permitir que o BC siga reduzindo juros e evitar desgaste político para o governo. A Selic, taxa básica de juros, está em 10,25% ao ano. Os sinais do BC são que ela deve cair ainda mais na reunião de sua diretoria, em 9 e 10 junho. Problema: à medida que os juros caiam, haverá transferência de recursos dos fundos caso o rendimento da poupança não seja reduzido ou o dos fundos de investimentos, elevado. No limite, isso pode fazer com que o governo tenha dificuldade em refinanciar a dívida pública pois os títulos federais dos fundos de renda fixa oferecerão ganhos mais baixos do que a poupança. A caderneta tem rendimento fixado em lei de 0,5% mensal mais a variação da TR (0,1421% ontem), taxa que espelha parcialmente os juros de mercado. Se os juros do BC caírem para 9,5% ao ano, vários fundos poderão render menos do que a caderneta, prejudicados ainda pela cobrança de taxas de administração dos bancos, que não incidem sobre a poupança. A ideia que vinha sendo discutida ontem incluía a cobrança do IR na fonte sobre as aplicações em poupança, como é feito com salários, e um ajuste na declaração anual. A fórmula encontrada não resolve em definitivo o problema do governo. Só adia a decisão para o próximo presidente. A equipe econômica ainda tentava ontem emplacar uma outra proposta: os depósitos já existentes continuariam remunerados pela TR e juros de 6% ao ano. Já as novas aplicações seriam corrigidas como um percentual dos juros de mercado, cerca de 65% da Selic. Lula, no entanto, tendia a descartar a proposta. Em conversa reservada, disse que uma mudança geral na poupança seria assunto para o primeiro ano de um novo governo, que tem mais força política. Ele considerava difícil bancar a proposta no final do mandato. Ou seja, está preocupado com a repercussão nas eleições de 2010. Lula negou ontem, em Cubatão (SP), que o esteja para definir mudanças na poupança: "Não tem discussão ainda. Quando esse tema estiver sendo discutido no governo, temos o maior interesse em comunicar à imprensa sobre o que vai acontecer. Por enquanto não tem discussão amanhã [hoje]." |
GOVERNO LULA/ELEIÇÕES 2010: VALE-TUDO
Lula usará crescimento da máquina na eleição |
Autor(es): João Domingos |
O Estado de S. Paulo - 13/05/2009 |
Paulo Bernardo afirma que gestão defenderá a opção de contratar mais O governo decidiu usar o crescimento da máquina pública como bandeira eleitoral. Nos seis anos e cinco meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número de servidores ativos teve um aumento de 53.800 - cerca de 100 mil chegaram a ser contratados e a tomar posse, mas quase a metade pediu demissão por uma série de razões, entre elas transferência de local ou aprovação em concursos realizados pelos poderes Judiciário e Legislativo ou por estatais. Os dados são do Ministério do Planejamento. "O presidente determinou que eu fizesse um estudo sobre a folha de pagamentos e a máquina pública, porque vamos rebater, ponto por ponto, todas as críticas da oposição quanto à nossa opção por fortalecer o funcionalismo", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Foi uma opção nossa. Na nossa opinião, é mais correta." Na campanha eleitoral de 2010, o argumento do atual governo será o de que fez uma opção por melhorar o salário do funcionalismo e que isso beneficiou a população. Tentará tirar proveito eleitoral disso. Com o crescimento da máquina e a substancial melhoria do salário dos servidores públicos - em fevereiro, a média foi de R$ 6.691,00, contra R$ 1.154,00 do setor privado -, neste ano a folha de pagamentos de pessoal da União deverá passar dos 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB), visto que a previsão é de que este encolherá, admite Paulo Bernardo. Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a folha de pagamentos representava 4,69% do PIB; em 2008, caiu para 4,25% - apesar do aumento do número de servidores, o PIB também cresceu.
Há uma clara opção de Lula pelo aumento da máquina. E isso ninguém do governo nega. "Vamos defender nossa opção", disse Paulo Bernardo, que entregou na segunda-feira à noite ao presidente um amplo estudo sobre o funcionalismo e o aumento da folha de salários. Uma comparação entre o atual governo e o anterior mostra que, ao assumir, em 1995, o antecessor de Lula encontrou a máquina com 567.689 servidores. Reduziu-a gradualmente, ano a ano, até chegar a 485.741. Lula pegou o governo com 485 mil; hoje, são 539 mil. Uma das bandeiras destacadas pelo governo será o do aumento de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "Fizemos um gol de placa ao criar o programa em que a pessoa resolve sua vida no INSS em apenas 30 minutos", disse Paulo Bernardo. "Antes, as agências do INSS eram uma bagunça, o funcionalismo vivia em greve. Agora, não. Nas nossas agências tem cadeiras para todo mundo, água, cafezinho, serviço muito melhor do que o dos bancos, que não gostam de pobres." |
SENADO: O QUE ERA BOM FICOU MELHOR ("make-up")
Ninguém mexe na elite do Senado | ||||||
Autor(es): Leandro Colon | ||||||
Correio Braziliense - 13/05/2009 | ||||||
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
13 de maio de 2009
O Globo
Manchete: PM anuncia operação para expulsar o tráfico do Leme
Logo: Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope e roteirista de 'Tropa de elite' ficha a PM (págs. 1 e 14)
'Imagina se o Dunga vê isso'
Antes do encontro com Ronaldo, Lula inaugurou uma unidade da Petrobras em Paulínia, quando disse que vários setores da economia já começam a dar sinais de recuperação: "Não é hora de chorar e ficar se lamentando." Para o presidente da República, os empresários e os trabalhadores precisam ousar mais e investir, gerando empregos e crescimento. (págs. 1, 26 e 32 a 34)
Foto legenda: Lula e Ronaldo batem bola de cabeça, observados pelo técnico Mano Menezes e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. O atacante enfrenta o Flu esta noite
Com PMDB, Eletrobrás pode gastar sem regras
O Ministério Público Federal vai pedir que a Petrobras recolha os R$ 4 bi que pagou a menos de tributos. (págs. 1, 21 a 23)
PT defende deputado que 'se lixa'
Deputado bate a 190km/h e mata dois
Senado: plano muda nomes, e não os salários
Lula e os manifestantes
Passado do Papa volta à tona em Israel
Guatemala: em vídeo, morto culpa presidente
Charge Chico: Ainda para a degustação dos Três Poderes... (pág.1)
Chávez põe em marcha sua agenda radical (págs. 1 e 28)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Fundo garantirá crédito a pequena e média empresa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve criar hoje o fundo garantidor de crédito a pequenas e médias empresas, com verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O mecanismo elimina o risco de inadimplência, funcionando como uma espécie de aval para que os bancos voltem a financiar empresas menores sem correrem o risco de não receber. O governo espera que, assim, as instituições ainda baixem os juros sobre empréstimos.
O fundo assegura capital de giro às empresas e é uma reivindicação-chave do grupo que reúne empresários criado no início deste ano pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para acompanhar a crise econômica e sugerir medidas que reduzam seus efeitos no Brasil.
Os detalhes técnicos do fundo estavam sendo fechados ontem à noite. O montante ainda não havia sido definido, mas o governo deve reduzir os juros do dinheiro que repassará para o BNDES. O Banco do Brasil também pode entrar com parte dos recursos. (págs. 1 e B4)
Foto legenda: Papo-cabeça
Planalto cogita imposto sobre poupança acusa dos R$ 50 mil
Esse era o valor em discussão na Fazenda, que programou para hoje a divulgação das mudanças na poupança. O anúncio, porém, pode ser adiado porque o presidente Lula estava em São Paulo. A taxação da caderneta está prevista para o próximo ano. (págs. 1 e B3)
Juros recuam, mas bancos não repassam custo menor a cliente
Os bancos, porém, não repassam ao cliente a queda na taxa básica do Banco Central, de 9,5 pontos desde 2005. O juro para empresas recuou apenas 4,2. (págs. 1 e B3)
Exames em José Alencar detectam retorno de câncer
Segundo nota divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês, a equipe médica que dá assistência a Alencar já replaneja o tratamento. (págs. 1 e A10)
Serra não cumpre 40% das suas metas
Pelo documento, o governo torna diretrizes públicas e diz como executará o Orçamento para atingir seus objetivos em todas as áreas.
Em nenhum setor o Estado cumpriu todas as metas. A Saúde atingiu a maioria, e a Administração Penitenciária teve o pior resultado.
Para Serra, o balanço do plano não é instrumento para avaliar a gestão: "No atacado, as grandes metas estão sendo preenchidas". (págs. 1 e C1)
Estudo sugere que o Senado corte mais de 100 diretorias
O estudo da FGV, no entanto, não prevê perdas salariais para os servidores que ocupam esses postos hoje. Além disso, 5 dos 7 diretores teriam aumento de valor ainda não definido. (págs. 1 e A4)
Ossada achada em 1996 pode ser de morto no Araguaia
Perícia recomenda novo exame de DNA na ossada. De 60 guerrilheiros desaparecidos na área, só um corpo foi identificado. (págs. 1 e A8)
Governo criará cota para ação afirmativa em bolsa de pesquisa
A criação, pelo governo, de cotas em bolsas de pesquisa é inédita no Brasil. O programa, tratado como projeto-piloto, pagará ao bolsista R$ 300 ao mês por um ano sob o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, que hoje oferece 20 mil bolsas anuais. (págs. 1 e C4)
Editoriais
Elio Gaspari: Ekipekonômica ceva rentistas e assume o papel de Mãe da Banca
A providência destina-se a preservar a ficção de que a economia brasileira pode funcionar cevando uma classe de rentistas e uma banca oligopolizada. (págs. 1 e A8)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo autorizou manobra contábil feita pela Petrobras
O governo e os ministros com assento no Conselho de Administração da Petrobrás deram aval à decisão da empresa de alterar o sistema de cálculo do Imposto de Renda. Esse foi o instrumento encontrado pela cúpula da Petrobrás para, no auge da crise, tornar viável a manutenção de um elevado nível de investimentos. “Trata-se de política de governo para manter os investimentos. É melhor do que socorrer a empresa com dinheiro do Tesouro", defendeu o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), porta-voz do governo nas negociações de ontem para acalmar a oposição. As críticas a esse procedimento tiveram origem no fato de a estatal ter mudado o regime de declaração do imposto. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, havia explicado em reunião do Senado, em março, que a manobra era natural. (págs. 1 e B1)
Direto da fonte: Mudança no meio do jogo
Everardo Maciel, ex-secretário da Receita e autor da MP que permite às empresas a mudança do regime de declaração do IR, acha que a Petrobras errou. "Ela não pode mudar de ideia no meio do ano", diz. (págs. 1 e Caderno 2)
Reforma preserva estrutura do Senado
Foto legenda: Futebol: Lula e o Fenômeno
Doação ilegal a vereadores de SP é de R$ 3 mi, diz promotor
Lei manda plano de saúde pagar DIU e vasectomia
Lula quer usar crescimento da máquina como trunfo eleitoral
Damatta: Eu estou me lixando para você, leitor (págs. 1 e D14)
Saúde: OMS teme gripe suína resistente
Religião: Vaticano: papa era anti-Hitler
Agrícola: O DNA da soja
Notas & Informações: Solidariedade e interesse
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Jornal do Brasil
Manchete: Mais crédito, menos calote
O consumidor brasileiro começa a se favorecer com a combinação entre retomada do crédito e queda nos juros praticados no mercado - estimuladas pela redução da taxa básica da economia, a Selic. Dados divulgados optem pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) e pelo Telecheque mostram queda nos juros do crédito à pessoa física e no número de cheques sem fundo no país. Foi o terceiro mês consecutivo em que as taxas das operações de crédito caíram no país - a exceção se deu nos índices dos cartões de crédito. Para especialistas ouvidos pelo JB, a diminuição do calote é um sinal de melhora no controle de gastos das famílias. Com isso, os próprios bancos, que havia alguns meses hesitavam até em abrir contas, estão buscando novos correntistas. (págs. 1 e Economia A17)
Rio enfrenta dois gigantes
O dia promete fortes emoções na Copa do Brasil. O aquecimento será às 19h30, no caldeirão de São Januário, onde o Vasco recebe o Vitória. Às 21h50, dois clássicos: no Pacaembu, o Fluminense de Fred enfrenta o Corinthians de Ronaldo. E no Maracanã o Flamengo conta com ajuda da torcida para tentar intimidar o Internacional de Nilmar, o craque da moda, que domingo marcou um gol antológico contra o campeão paulista. (págs. 1, Esportes D3 a D5 e D8)
Foto legenda: Chefes - Lula e Ronaldo esqueceram divergências e bateram bola no escritório da Presidência, em São Paulo
Governo negocia liberação de patentes contra a gripe suína
Um Fundo para combate a calamidades
Hugo Chávez e o celular bolivariano
"bolivariano". Custa o equivalente a US$ 14 e, com tecnologia chinesa, será o primeiro montado no país - tem câmera, internet, MP3 e alarme. (págs. 1 e Internacional A22)
Foto legenda: Integração
Imposto para além dos R$ 50 mil
Sociedade Aberta
Sociedade de Imunologia do Rio
Brasil está preparado para a epidemia. (págs. 1 e A5)
Sociedade Aberta
Senador (PT-SP)
País tem de preservar a Petrobrás. (págs. 1 e A19)
Sociedade Aberta
Ex-presidente do Banco Central
Empresários precisam entender o BC. (págs. 1 e A18)
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Correio Braziliense
Manchete: Bondades para o servidor
Juro bancário cai e consumidor volta às compras (págs. 1 e 13)
Senado: Reforma cosmética
Concurso da PM
Deputado: O assassino do trânsito
O capitão do Bandeirante
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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