PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, maio 13, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] IDEALIZANDO ... (HIC !)

>
...





[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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LULA [In:] ''HOMUS ECONOMICUS"


Para Lula, economia já dá sinais de recuperação


BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que, passados os problemas enfrentados no último trimestre de 2008 e nos primeiros três meses deste ano, vários segmentos da economia já apresentam sinais de recuperação.

"Certamente isso vai melhorando até chegar no final do ano numa situação melhor e a gente começar 2010 em uma situação infinitamente melhor", disse o presidente nesta terça-feira.

Durante a inauguração da unidade de propeno da Refinaria do Planalto Paulista, da Petrobras, em Paulínea (SP), Lula disse que o Brasil aproveitará a produção do petróleo da camada pré-sal para fortalecer a indústria química nacional.

Ele destacou que o Brasil não pretende entrar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), pois pretende vender derivados de maior valor agregado.

"Este país vai se transformar não apenas no país do samba ou no país do Carnaval", disse. "Este país está predestinado nas próximas duas décadas a se transformar numa grande nação não só industrializada, mas uma grande nação do ponto de vista da ciência", acrescentou, sublinhando que o petróleo do pré-sal garantirá mais respeitabilidade ao Brasil no âmbito internacional.

Segundo o presidente, o Brasil construirá três refinarias para atingir esse objetivo.

"Ou o Brasil se prepara sem chorar e faz o que tem que ser feito, ou a crise vai acabar e a gente está mais pobre do que a gente estava", alertou.

INVESTIMENTOS

O presidente alegou que o governo tem promovido os investimentos necessários para assegurar o crescimento da economia, a geração de empregos e a distribuição de renda.

Lula citou como exemplo a Petrobras, que investiu no primeiro trimestre do ano 41 por cento a mais do que no mesmo período de 2008.

"Em qualquer atividade econômica você tem momentos de pico para cima e momentos de pico para baixo. O que é preciso é que a gente tenha um ponto de equilíbrio em que possa garantir que durante o ano inteiro a economia tenha crescido o mínimo satisfatório", argumentou.

"Se investirmos corretamente, nós estaremos preparados para que quando acabar a crise a gente não comece do zero a fazer as coisas."

O presidente também criticou as montadoras e empresas de outros setores que deixaram de produzir e preferiram desovar estoques devido à crise, só retomando a produção depois que o governo reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e começou a faltar produtos no mercado.

"Tem gente que na hora que aparece uma crise também pensa em tirar proveito da crise", disparou.

(Reportagem de Fernando Exman)

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http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1123264-5601,00-PARA+LULA+ECONOMIA+JA+DA+SINAIS+DE+RECUPERACAO.html

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JOSÉ DE ALENCAR (VICE-PRESIDENTE): ... A LUTA CONTINUA

Exames confirmam que câncer de Alencar persiste


Valor Econômico - 13/05/2009

Boletim médico sobre o resultados dos exames realizados pelo vice-presidente José Alencar no hospital Sírio Libanês ontem, em São Paulo, indica o retorno de tumores malignos em "alguns pontos da cavidade abdominal"

De acordo com o boletim, assinado por Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico Hospitalar, e Riad Younes, diretor clínico do Sírio, a equipe que assiste o vice-presidente deverá repensar o tratamento. Não há previsão de internação. Sua luta contra o câncer já dura 11 anos. Alencar fez os exames para acompanhar a evolução da cirurgia realizada em janeiro, quando retirou tumores da cavidade abdominal na nona e mais complexa cirurgia de sua vida, que durou 17 horas, para remoção de um de 12 centímetros e mais outros dez tumores menores.

Após a recuperação, voltou à rotina e retomou a agenda de trabalho, em Brasília. Foi em um exame de rotina que o vice-presidente descobriu os primeiros tumores malignos, em 1997. O rim direito e dois terços do estômago foram retirados. Cinco anos depois, outro tumor foi constatado, dessa vez na próstata, que foi removida. Em julho de 2006, um sarcoma, um tumor maligno, apareceu no abdômen. Apesar de removido, ele voltou quatro meses depois. Em 2007, o vice-presidente foi operado novamente. Mais um ano e o sarcoma voltou a se formar. Pela oitava vez, José Alencar foi para uma mesa de cirurgia. Em fevereiro passado, novos exames revelaram que o tumor continuava crescendo no abdômen. A alternativa apresentada pelos médicos foi uma cirurgia radical e bastante complexa.

Ontem, ao sair do hospital em uma cadeira de rodas, o vice-presidente negou que tivesse medo da morte. "Não tenho medo da morte, até porque não sei o que é a morte.´´ Visivelmente emocionado, disse que não pede a Deus nenhum dia a mais de vida do que ele possa viver com orgulho. "Quero pedir a Deus que não me dê nenhum dia de vida a mais a não ser que eu possa me orgulhar desse dia de vida, que esse dia seja objeto de orgulho não só da minha parte como da minha mulher e filhos.´´ (Com agências noticiosas)

GOVERNO LULA / TV DIGITAL [In:] "ON AIR" !!!


Lula faz lobby por padrão da TV digital
Brasil tenta atrair vizinhos para padrão digital "nipo-brasileiro"


Autor(es): Daniel Rittner
Valor Econômico - 13/05/2009

Aumentou o lobby do governo brasileiro para convencer os países da América do Sul a adotar o sistema ISDB-T de televisão digital. Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler Celso Amorim aproveitaram encontros com seus homólogos da região para reforçar os argumentos a favor do padrão "nipo-brasileiro" e vender a ideia de que a uniformização do sistema deverá levar investimentos da indústria aos países vizinhos.

O lobby já funcionou com o Peru, que anunciou a escolha do ISDB-T em abril. Mas há uma disputa acirrada com os europeus, que emplacaram o padrão DVB na Colômbia e no Uruguai. As decisões da Argentina e do Chile, que deram sinais recentes da disposição em fazer parcerias com o Brasil e adotar o sistema japonês, são vistas pelo Itamaraty como fundamentais para fazer do ISDB-T uma plataforma na região. Autoridades brasileiras acreditam que a maioria dos países vai selecionar um padrão a tempo de ver a Copa de 2010 com a nova tecnologia.

"O nosso interesse é que a América do Sul tenha um sistema regional", diz o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Segundo ele, o Brasil pôs uma importante carta à mesa: abre mão dos royalties a que teria direito pela incorporação do software de interatividade Ginga e pelo mecanismo de compressão de vídeo MPEG-4 ao padrão ISDB-T. "Os japoneses também se comprometeram com isenção de royalties."

Até hoje, só Brasil e Japão adotaram esse sistema, enquanto o padrão europeu foi escolhido por mais de 60 países. Menos difundido, por suas limitações em termos de mobilidade (a recepção de sinais em veículos e ônibus), é o americano ATSC. O que o governo brasileiro quer é evitar o erro cometido no passado, com a TV analógica, em que o sistema PAL-M existia somente no Brasil e no distante Laos.

"Quanto mais países adotarem o ISDB-T, mais vamos nos beneficiar mutuamente", afirma Hadil Vianna, chefe do departamento de temas científicos e tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores. Ele cita a integração de cadeias produtivas e o intercâmbio de conteúdo audiovisual como potenciais avanços. Viana defende as vantagens técnicas do sistema "nipo-brasileiro", mas, com sua experiência diplomática, reconhece que a escolha do padrão de TV digital "tem uma boa dose de natureza política".

Missões brasileiras, geralmente com integrantes japoneses, já visitaram quase todos os países sul-americanos. As delegações têm sempre altos funcionários do Itamaraty, da Casa Civil e dos ministérios das Comunicações, Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia. Enquanto isso, o governo japonês se mobiliza para influenciar a escolha em países asiáticos, como Tailândia e Filipinas. "No mínimo, essas incursões têm levado os nossos vizinhos a pensar melhor", afirma Vianna.

A diplomacia brasileira torce para que esse seja o caso da Venezuela do presidente Hugo Chávez. Notas na mídia local têm proliferado dizendo que o sistema chinês DTMB - que ainda está em desenvolvimento, sequer foi registrado na União Internacional de Telecomunicações e não teve nenhuma adesão até agora - teria sido escolhido. Há duas semanas, Celso Amorim conversou pessoalmente com Chávez a respeito da televisão digital e recebeu do presidente o pedido de envio de uma missão brasileira para mostrar as qualidades do ISDB-T.

Pode ser coincidência, mas o governo da Venezuela desmentiu já ter batido o martelo pelos chineses. Isso aliviou também os radiodifusores venezuelanos. "Nós pensamos - e todos os estudos técnicos que fizemos indicam isso - que o padrão europeu é o melhor", assinala o vice-presidente-executivo do grupo Cisneros, Carlos Bardasano, que comanda a maior emissora do país, a Venevisión.

A Venezuela recebe atenção especial do governo. O Itamaraty nega, mas há em Brasília quem desconfie que as decisões de países "bolivarianos" como Bolívia e Equador, da órbita de influência de Chávez, possam seguir o anúncio feito em Caracas. Além disso, é total a dedicação em convencer argentinos e chilenos. Para o governo brasileiro, as escolhas desses dois países vão determinar se o ISDB-T se converterá ou não em um sistema regional, podendo até fazer com que outros vizinhos, como o Uruguai, voltem atrás para não se isolarem.

Lula já conversou sobre isso com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que sinalizou claramente, durante encontro em Buenos Aires, a disposição em "acordar um sistema comum de televisão digital". Mas ela ressaltou a exigência de transferência de tecnologia. Tanto na Argentina quanto no Chile, porém, a escolha do padrão ocorrerá somente após o término da tramitação das novas leis de comunicações audiovisuais enviadas pelos respectivos governos a seus Legislativos. Isso deve tomar alguns meses, mas o sentimento no Brasil é de que um anúncio se aproxima. "Estamos à beira da decisão", acredita Hélio Costa.

A indústria brasileira tem acompanhado o discurso do governo e manifestou aos países vizinhos a intenção de fazer investimentos na região. A Tele System Electronic, empresa italiana que produz em Manaus e espera vender 1,1 milhão de receptores digitais neste ano, trabalha com a perspectiva de abrir unidades na Argentina ou no Chile caso adotem o ISDB-T. Uma possibilidade, segundo o diretor-geral no Brasil, Marco Szili, é manter a produção em Manaus e enviar componentes para montagem nos vizinhos. "Estamos dizendo claramente que a escolha do sistema ISDB não significa, absolutamente, dependência do Brasil no fornecimento de equipamentos."

A Tele System, que tem capital fechado, não divulga números de faturamento nem de seus investimentos. Mas a empresa planeja ampliar sua presença na América do Sul. Por isso, Szili acompanhou a missão brasileira que visitou o Chile, há duas semanas. "Temos muito a ganhar. A maior vantagem, sem dúvida, é o aumento da escala e a redução de custos", afirma.

Szili acredita que, além disso, o aumento dos países com a tecnologia ISDB-T significa mais gente trabalhando no aperfeiçoamento do sistema. O Itamaraty e o Ministério das Comunicações enfatizam aos governos sul-americanos - e a Cuba, único país visitado fora do subcontinente - que eles farão parte, junto com os radiodifusores locais, do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital. Ao mesmo tempo, os países da região vão conversar com os japoneses no fórum de desenvolvimento do sistema ISDB-T.

Confiantes, mas minimizando uma eventual derrota no esforço de convencimento, a indústria e o governo dizem que não haverá problema se a maioria dos vizinhos optar pelo padrão europeu DVB. "Só o Brasil e o Japão produzem 10 milhões de aparelhos (de televisão) por ano", diz Hélio Costa. "O Brasil, com o mercado interno que possui e regras razoavelmente estáveis, é a nossa prioridade", completa Szili.

PT/SÉRGIO MORAES [In:] IMORA(es)LIDADE


PT defende deputado que 'se lixa'
Até líder do PT já defende Sérgio Moraes


Autor(es): Isabel Braga e Cristiane Jungblut
O Globo - 13/05/2009

Deputado que se lixa para a opinião pública ganha apoio para manter relatoria no Conselho

Em nome do direito de opinião, o líder do PT, Cândido Vaccarezza, defendeu a permanência de Sérgio Moraes na relatoria do Conselho de Ética. Moraes diz que está popular: "Sou aplaudido nas paradas de ônibus."

Depois de dizer que se lixa para a opinião pública, o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) passou o dia ontem na Câmara comemorando: a sessão do Conselho de Ética que discutiria sua substituição na relatoria do caso do deputado Edmar Moreira (sem partido- MG) foi adiada. Moraes ganhou também apoios para sua permanência na relatoria, inclusive do líder do PT, Cândido Vaccarezza (SP).

- Não concordo com o achincalhamento público. O estado democrático de direito, a democracia estabelecem imunidade parlamentar de opinião. Uma opinião errada de um deputado não pode ser o centro da decisão do Parlamento. Se regimentalmente houver (uma regra), ele pode ser substituído - justificou Vaccarezza.

O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), engrossou a tese - que ganha corpo na Casa - de que Moraes não pode ser punido por expressar opinião. Arantes criticou o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), por ter tratado do caso na imprensa e não internamente.

- O Sérgio Moraes está certo em resistir, não tem que tirar, não. A opinião dele é forte, não é a minha opinião, mas ele tem CPF. Votem contra o parecer dele. É assim que as coisas funcionam na democracia.

Solange Amaral (DEM-RJ) critica os que defendem Moraes:

- Ele não tem o direito de emitir opinião. Perde a imparcialidade. O Conselho tem o dever de substituí-lo, já que ele antecipou o voto.

Dos dois petistas do Conselho, Pedro Eugênio (PE), cotado para substituir Moraes, rejeitou o convite e disse ser favorável à sua manutenção.

- Quero ouvir o fundamento jurídico. Se a antecipação de voto provocar vício no processo, há necessidade de substituição. Caso contrário, seria mais prático mantê-lo e votar seu relatório - disse Pedro Eugênio.

O presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), teve problemas no voo para Brasília. Ele mantém a postura favorável à substituição de Moraes e diz ter nomes para a tarefa, como Nazareno Fonteles (PT-PI).

Depois dos últimos escândalos, Moraes só dá entrevistas com um gravador ligado, e ironizou:

- O que acham do Juruna?

Moraes sustenta que não há espaço para sua substituição na relatoria e ameaça ir ao Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou que as últimas manchetes só reforçaram o apreço da população de sua cidade por ele:

- Sou aplaudido nas paradas de ônibus. O povo sabe quem sou. Vocês não imaginam que mão me deram com essas manchetes! Pega corpo essa linha na população, alguns jornalistas escreveram isso. No avião, o pessoal estava festejando comigo.

Edmar continua respondendo com comentários sobre futebol, quando indagado sobre seu caso. Muitos deputados, especialmente os do baixo clero, cumprimentam Edmar de forma efusiva. Seu depoimento no conselho, marcado para hoje, foi adiado, provavelmente para o dia 20.

GOVERNO LULA E CADERNETA DE POUPANÇA: SE NEGOU É VERDADE...

Planalto cogita imposto sobre poupança acusa dos R$ 50 mil
Imposto sobre poupança começa em 2010


Autor(es): VALDO CRUZ,
LEANDRA PERES e
KENNEDY ALENCAR
Folha de S. Paulo - 13/05/2009

Governo decide cobrar IR de grande poupador para evitar fuga de fundos; Fazenda estuda tributar contas acima de R$ 50 mil

Lula não quer mexer na fórmula que estabelece a remuneração da caderneta por temer prejuízo político em ano eleitoral

O governo estuda cobrar Imposto de Renda das aplicações na poupança, conforme a Folha antecipou, e pode taxar as contas com depósitos acima de R$ 50 mil.

Esse era o valor em discussão na Fazenda, que programou para hoje a divulgação das mudanças na poupança. O anúncio, porém, pode ser adiado porque o presidente Lula estava em São Paulo. A taxação da caderneta está prevista para o próximo ano.

O governo decidiu pela cobrança de IR (Imposto de Renda) nas aplicações em caderneta de poupança, conforme a Folha já antecipou, a partir do ano que vem. O Ministério da Fazenda debatia ontem à noite taxar as contas com depósitos acima de R$ 50 mil, mas deve apresentar outros dois valores ao presidente Lula.

A Fazenda programou para hoje a divulgação das mudanças, mas isso ainda dependia de reunião com Lula pela manhã para definir o valor de corte e a data do anúncio.

Lula optou pela cobrança de IR nas cadernetas, o mais popular instrumento de investimento do país, apesar de sua equipe ser favorável a uma mudança definitiva nas regras da poupança -os técnicos preferiam acabar de uma vez com os juros tabelados em 6% anuais.

Se prevalecer o limite de R$ 50 mil, 99% dos aplicadores estariam isentos de tributação. Mas o governo conseguiria recolher IR sobre quase 40% dos R$ 270,7 bilhões depositados na poupança.

Essa solução, na avaliação do governo, daria discurso contra a oposição: Lula diria que não mudou a regra da poupança para a imensa maioria. Na semana passada, um ministro disse à Folha que Lula decidiu não mudar a regra para "mais de 95%" dos poupadores.

Fundos

Já a redução no IR dos fundos de investimentos não deverá ser adotada imediatamente. Para evitar críticas de que estaria beneficiando aplicadores de maior renda, que investem em fundos, o governo discutia baixar o imposto, que hoje chega a 22,5% ao ano, para 15% ao ano apenas se houver sinais de migração dos fundos de renda fixa para a caderneta de poupança.

As mudanças têm um objetivo claro: permitir que o BC siga reduzindo juros e evitar desgaste político para o governo. A Selic, taxa básica de juros, está em 10,25% ao ano. Os sinais do BC são que ela deve cair ainda mais na reunião de sua diretoria, em 9 e 10 junho.

Problema: à medida que os juros caiam, haverá transferência de recursos dos fundos caso o rendimento da poupança não seja reduzido ou o dos fundos de investimentos, elevado.

No limite, isso pode fazer com que o governo tenha dificuldade em refinanciar a dívida pública pois os títulos federais dos fundos de renda fixa oferecerão ganhos mais baixos do que a poupança.

A caderneta tem rendimento fixado em lei de 0,5% mensal mais a variação da TR (0,1421% ontem), taxa que espelha parcialmente os juros de mercado. Se os juros do BC caírem para 9,5% ao ano, vários fundos poderão render menos do que a caderneta, prejudicados ainda pela cobrança de taxas de administração dos bancos, que não incidem sobre a poupança.

A ideia que vinha sendo discutida ontem incluía a cobrança do IR na fonte sobre as aplicações em poupança, como é feito com salários, e um ajuste na declaração anual.

A fórmula encontrada não resolve em definitivo o problema do governo. Só adia a decisão para o próximo presidente.

A equipe econômica ainda tentava ontem emplacar uma outra proposta: os depósitos já existentes continuariam remunerados pela TR e juros de 6% ao ano. Já as novas aplicações seriam corrigidas como um percentual dos juros de mercado, cerca de 65% da Selic.

Lula, no entanto, tendia a descartar a proposta. Em conversa reservada, disse que uma mudança geral na poupança seria assunto para o primeiro ano de um novo governo, que tem mais força política. Ele considerava difícil bancar a proposta no final do mandato. Ou seja, está preocupado com a repercussão nas eleições de 2010.

Lula negou ontem, em Cubatão (SP), que o esteja para definir mudanças na poupança: "Não tem discussão ainda. Quando esse tema estiver sendo discutido no governo, temos o maior interesse em comunicar à imprensa sobre o que vai acontecer. Por enquanto não tem discussão amanhã [hoje]."

GOVERNO LULA/ELEIÇÕES 2010: VALE-TUDO

Lula quer usar crescimento da máquina como trunfo eleitoral
Lula usará crescimento da máquina na eleição


Autor(es): João Domingos
O Estado de S. Paulo - 13/05/2009

Paulo Bernardo afirma que gestão defenderá a opção de contratar mais

O governo decidiu usar o crescimento da máquina pública como bandeira eleitoral. Nos seis anos e cinco meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número de servidores ativos teve um aumento de 53.800 - cerca de 100 mil chegaram a ser contratados e a tomar posse, mas quase a metade pediu demissão por uma série de razões, entre elas transferência de local ou aprovação em concursos realizados pelos poderes Judiciário e Legislativo ou por estatais. Os dados são do Ministério do Planejamento.

"O presidente determinou que eu fizesse um estudo sobre a folha de pagamentos e a máquina pública, porque vamos rebater, ponto por ponto, todas as críticas da oposição quanto à nossa opção por fortalecer o funcionalismo", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Foi uma opção nossa. Na nossa opinião, é mais correta." Na campanha eleitoral de 2010, o argumento do atual governo será o de que fez uma opção por melhorar o salário do funcionalismo e que isso beneficiou a população. Tentará tirar proveito eleitoral disso.


Com o crescimento da máquina e a substancial melhoria do salário dos servidores públicos - em fevereiro, a média foi de R$ 6.691,00, contra R$ 1.154,00 do setor privado -, neste ano a folha de pagamentos de pessoal da União deverá passar dos 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB), visto que a previsão é de que este encolherá, admite Paulo Bernardo. Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a folha de pagamentos representava 4,69% do PIB; em 2008, caiu para 4,25% - apesar do aumento do número de servidores, o PIB também cresceu.


Dos 53.800 servidores que entraram e permaneceram no governo depois de 2003, 36.400 foram usados para substituir terceirizados e consultores que prestavam serviço para o governo federal por intermédio de entidades como a Unesco. Os outros 17.400 reforçaram a Polícia Federal e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério da Educação. O aumento de professores é explicado pelo Planejamento como necessário para atender as 214 novas escolas técnicas federais construídas na atual gestão.

Quando Lula assumiu o governo, em 2003, os funcionários públicos ativos da União eram 485.980, de acordo com dados do Planejamento. Em 2008, passaram para 539.235. Os inativos caíram de 387.257 para 364.559 no mesmo período. Nos primeiros meses deste ano, 455 funcionários passaram para a inatividade e suas vagas não foram preenchidas ainda, principalmente por causa da crise econômica.

No governo Lula aumentou também a contratação de servidores de confiança, que não passam por concurso público, os chamados comissionados. O Ministério do Planejamento tem registro deles a partir de 1997, quando eram 17.607. Em 2002, passaram para 18.374. No governo de Lula, caíram para 17.559 em 2003, e aumentaram bastante nos anos seguintes, até chegar a 20.582 em 2008.

Há uma clara opção de Lula pelo aumento da máquina. E isso ninguém do governo nega. "Vamos defender nossa opção", disse Paulo Bernardo, que entregou na segunda-feira à noite ao presidente um amplo estudo sobre o funcionalismo e o aumento da folha de salários.


Uma comparação entre o atual governo e o anterior mostra que, ao assumir, em 1995, o antecessor de Lula encontrou a máquina com 567.689 servidores. Reduziu-a gradualmente, ano a ano, até chegar a 485.741. Lula pegou o governo com 485 mil; hoje, são 539 mil.


Uma das bandeiras destacadas pelo governo será o do aumento de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "Fizemos um gol de placa ao criar o programa em que a pessoa resolve sua vida no INSS em apenas 30 minutos", disse Paulo Bernardo. "Antes, as agências do INSS eram uma bagunça, o funcionalismo vivia em greve. Agora, não. Nas nossas agências tem cadeiras para todo mundo, água, cafezinho, serviço muito melhor do que o dos bancos, que não gostam de pobres."

SENADO: O QUE ERA BOM FICOU MELHOR ("make-up")

Reforma cosmética
Ninguém mexe na elite do Senado


Autor(es): Leandro Colon
Correio Braziliense - 13/05/2009

FGV poupa servidores graúdos, inclusive seus salários, mas levanta dúvidas sobre atos “fantasmas” da Casa

Carlos Moura/CB/D.A Press
José Sarney, presidente do Senado: esforço para mostrar aos colegas que está tentando colocar a Casa em ordem
O Senado encontrou uma forma de anunciar uma reforma administrativa sem desagradar ao alto escalão de servidores: altera as nomenclaturas dos cargos, retira a palavra diretoria, mas mantém os salários. Mexe-se nas hierarquias, mas não no bolso. A farra das subsecretarias, por exemplo, pode continuar com outro nome: coordenações. Com eventuais cortes de bônus nas escalas inferiores, a redução na folha de pagamento não passa de 0,5%. É o que mostra o resultado da proposta divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) após estudo de 30 dias na Casa.

O relatório revela ainda a dificuldade da instituição para ter acesso a informações da burocracia do Senado, levantando inclusive a suspeita de atos administrativos secretos ou fantasmas. “A equipe de consultores da FGV não teve acesso a estes atos, e alguns deles sequer foram publicados”, destaca o documento. “Isso é uma irregularidade. Todos os atos devem ser publicados, sob pena de responsabilidade do agente público”, diz Marinus Marsico, procurador no Tribunal de Contas da União (TCU).

A proposta da FGV, embora seja tímida, é usada pelo presidente José Sarney (PMDB-AP) como argumento político para mostrar aos colegas que está reagindo à crise administrativa instalada na Casa em 2009. “Não iremos fazer disso um espetáculo, mas é uma reforma de profundidade”, defende. O relatório receberá sugestões públicas por 30 dias, mesmo prazo para as eventuais mudanças entrarem em prática logo depois. Ou seja, qualquer reforma não terá impacto no primeiro semestre. Em sua auditoria, a FGV, que fechou um contrato de R$ 250 mil com o Senado, aponta falhas na burocracia interna, retira poder da Diretoria-Geral, mas evita mexer nos salários de servidores graúdos. Quem não gostou nada da proposta foi a ala que recebe gratificações por cargos não diretivos. Essa parcela de funcionários foi alvo do maior corte da FGV.

Conforme o Correio antecipou na última quinta-feira, a fundação propôs a redução desses bônus salariais, chamados de FCs, que variam de R$ 1,3 mil a R$ 2,4 mil. As 630 atuais FCs cairiam para 443. A economia, segundo a FGV, seria de R$ 650 mil mensais numa folha de pagamento de cerca de R$ 170 milhões por mês. “A redução não é significativa”, admite Gilnei Teixeira, integrante da FGV responsável pelo trabalho. Segundo ele, não houve “nenhum indicador econômico” que levasse a fundação a propor uma diminuição maior de despesas. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) criticou o resultado: “Um trabalho para diminuir o inchaço administrativo não pode propor a economia de apenas R$ 650 mil”.

Diretorias
Em março, o Senado chegou a anunciar a existência de 181 diretores, incluindo secretarias e subsecretarias. Logo depois, mudou os números, que caíram para 40. Ontem, a FGV propôs reduzir a sete o número de diretores. Dois deles, o diretor-geral e o da secretaria-geral da Mesa, continuariam com a maior gratificação, de R$ 2,4 mil, apelidada de FC-10. Os demais diretores receberiam um aumento, numa nova escala: FC-9A. Essa foi a solução encontrada para não mexer nos salários de quem perdeu o status de diretor. Esses servidores agora receberiam a função de “chefes de departamento”, mas com o mesmo salário e a bonificação de R$ 2,2 mil, a FC-9. No total, são 22 departamentos, entre eles o de Ata e outro só para Expediente.

Das 73 subsecretarias, algumas com chefes de si mesmos, 55 continuam, de acordo com a proposta. Apenas o nome mudaria para “coordenação”. Entre as que ficam estão a Coordenação de Elaboração de Autógrafos, a de Redação Oficial, de Redação do Expediente do Senado e a de Redação da Ordem do Dia. Hoje, o diretor de cada setor recebe uma gratificação de R$ 2 mil mensais. Se a proposta da FGV for aprovada, o mesmo dinheiro continuará caindo na conta dele.
Íntegra do relatório realizado pela FGV

O resultado

Estrutural
  • As secretarias diminuem de 38 para 7
  • São criados 22 departamentos, ex-secretarias
  • Das 73 subsecretarias, 18 são extintas. As demais, 55, passam a chamar coordenações

    Salários
  • De 630 funções comissionadas, apenas 187 são cortadas, a maioria de segundo escalão, chamadas de FC-7 e FC-6
  • Os chefes de departamento continuam ganhando uma gratificação FC-9, da época de diretor de secretaria, no valor de R$ 2,2 mil
  • Já os sete diretores passam a receber um novo bônus, classificado de FC-9 A, de R$ 2,3 mil
  • Os ex-diretores de subsecretarias, agora coordenadores, continuam recebendo o FC-8 de R$ 2 mil
  • O impacto da medida, segundo a FGV, é de R$ 9 milhões por ano, cerca de 0,5% da folha de pagamento de R$ 2,1 bilhões

    Problemas
  • Alguns atos administrativos não são sequer publicados
  • Não há um planejamento estratégico dos cargos criados
  • Um vasto conjunto de unidades não possui descrição de competências
  • A estrutura revela gritantes evidências de hipertrofia, principalmente nos níveis da alta e média direção
  • Casos de sobreposição, paralelismo e redundâncias desnecessárias, exemplificados, dentre outros, na proliferação de unidades de apoio técnico
  • "QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

    13 de maio de 2009

    O Globo

    Manchete: PM anuncia operação para expulsar o tráfico do Leme

    Unidade Pacificadora será instalada nos morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira

    Até no máximo o início de junho, as favelas da Babilônia e do Chapéu Mangueira, no Leme, vão receber uma Unidade de Polícia Pacificadora, o mesmo modelo de atuação que acabou com o tráfico no Morro Dona Marta, em Botafogo. Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, policiais militares já estão fazendo o mapeamento e o reconhecimento da área nesses morros. A unidade será a quarta da cidade: elas já existem no Dona Marta, na Cidade de Deus (Jacarepaguá) e no Jardim Batan (Realengo). Outras serão implantadas nas favelas do Cerro-Corá e dos Guararapes, no Cosme Velho, como anunciado anteontem pelo governador Sérgio Cabral, ainda sem,prazo para o seu início. (págs. 1, 13 e editorial "Novo perfil")

    Logo: Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope e roteirista de 'Tropa de elite' ficha a PM (págs. 1 e 14)

    'Imagina se o Dunga vê isso'

    Lula se anima depois de fazer tabelinha com Ronaldo Fenômeno em São Paulo

    Desafetos na Copa de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Ronaldo bateram bola ontem no escritório da Presidência da República, em São Paulo. "Imagina se o Dunga vê isso", brincou Lula. Ronaldo está escalado no Corinthians contra o F1uminense hoje pela Copa do Brasil. No Maracanã, o Flamengo enfrenta outro grande artilheiro, Nilmar, do internacional. O Vasco pega o Vitória.

    Antes do encontro com Ronaldo, Lula inaugurou uma unidade da Petrobras em Paulínia, quando disse que vários setores da economia já começam a dar sinais de recuperação: "Não é hora de chorar e ficar se lamentando." Para o presidente da República, os empresários e os trabalhadores precisam ousar mais e investir, gerando empregos e crescimento. (págs. 1, 26 e 32 a 34)

    Foto legenda: Lula e Ronaldo batem bola de cabeça, observados pelo técnico Mano Menezes e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. O atacante enfrenta o Flu esta noite

    Com PMDB, Eletrobrás pode gastar sem regras

    Com emenda do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Câmara aprovou medida provisória que permite à Eletrobrás, controlada pelo partido, escapar da lei 8.666, que regula licitações do setor público, como já ocorre com a Petrobras.

    O Ministério Público Federal vai pedir que a Petrobras recolha os R$ 4 bi que pagou a menos de tributos. (págs. 1, 21 a 23)

    PT defende deputado que 'se lixa'

    Em nome do direito de opinião, o líder do PT, Cândido Vaccarezza, defendeu a permanência de Sérgio Moraes na relatoria do Conselho de Ética. Moraes diz que está popular: "Sou aplaudido nas paradas de ônibus." (págs. 1 e 3)

    Deputado bate a 190km/h e mata dois

    Com carteira suspensa e dirigindo a 190 km por hora, o deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB-PR) causou a morte de dois jovens. Como tem foro especial, o caso está no Tribunal de Justiça. (págs. 1 e 10)

    Senado: plano muda nomes, e não os salários

    Auditoria da FGV propõe uma mudança de nomes que deixa o Senado com 71 e não 181 diretorias. Mas os salários não mudam. Também corta 187 cargos comissionados - R$ 650 mil mensais, só 0,32% do orçamento da Casa. (págs. 1 e 3)

    Lula e os manifestantes

    Texto na primeira página do GLOBO de ontem deu a entender que o presidente Lula teve enfrentamento com manifestantes. Pelo contrário, ele "ganhou" o grupo, como registrou corretamente a reportagem na página 4. (pág.1)

    Passado do Papa volta à tona em Israel

    Diante de fortes críticas feitas durante a visita de Bento XVI a Israel, o Vaticano reafirmou ontem que o Papa não foi membro voluntário da Juventude Hitlerista na Segunda Guerra, mas entrou na organização convocado compulsoriamente pelo regime nazista na adolescência. (págs. 1 e 29)

    Guatemala: em vídeo, morto culpa presidente

    Morto a tiros no domingo, o advogado Rodrigo Rosemberg Marzano deixou um vídeo acusando o presidente Álvaro Colom pelo assassinato. Na mensagem, que chocou o país, ele diz que se recusou a encobrir negócios ilegais do governo. Dois clientes seus também foram assassinados. (págs. 1 e 29)

    Charge Chico: Ainda para a degustação dos Três Poderes... (pág.1)

    - Mais um dia disso?

    Chávez põe em marcha sua agenda radical (págs. 1 e 28)

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    Folha de S. Paulo

    Manchete: Fundo garantirá crédito a pequena e média empresa

    Meta do governo é ampliar o financiamento dos bancos para capital de giro

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve criar hoje o fundo garantidor de crédito a pequenas e médias empresas, com verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

    O mecanismo elimina o risco de inadimplência, funcionando como uma espécie de aval para que os bancos voltem a financiar empresas menores sem correrem o risco de não receber. O governo espera que, assim, as instituições ainda baixem os juros sobre empréstimos.

    O fundo assegura capital de giro às empresas e é uma reivindicação-chave do grupo que reúne empresários criado no início deste ano pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para acompanhar a crise econômica e sugerir medidas que reduzam seus efeitos no Brasil.

    Os detalhes técnicos do fundo estavam sendo fechados ontem à noite. O montante ainda não havia sido definido, mas o governo deve reduzir os juros do dinheiro que repassará para o BNDES. O Banco do Brasil também pode entrar com parte dos recursos. (págs. 1 e B4)

    Foto legenda: Papo-cabeça

    O presidente Lula bate bola com Ronaldo no escritório da Presidência em SP ao lado do técnico do Corinthians, Mano Menezes, e do presidente do clube, Andres Sanchez; Lula, corintiano, pediu ao jogador que o ajude na campanha sobre certidão de nascimento (pág. 1)

    Planalto cogita imposto sobre poupança acusa dos R$ 50 mil

    O governo estuda cobrar Imposto de Renda das aplicações na poupança, conforme a Folha antecipou, e pode taxar as contas com depósitos acima de R$ 50 mil.

    Esse era o valor em discussão na Fazenda, que programou para hoje a divulgação das mudanças na poupança. O anúncio, porém, pode ser adiado porque o presidente Lula estava em São Paulo. A taxação da caderneta está prevista para o próximo ano. (págs. 1 e B3)

    Juros recuam, mas bancos não repassam custo menor a cliente

    Pesquisa da Anefac (associação de executivos de finanças) mostra que o juro dos empréstimos segue em queda. Em abril, a taxa para pessoa física foi de 7,33%, ante 7,61% em novembro.

    Os bancos, porém, não repassam ao cliente a queda na taxa básica do Banco Central, de 9,5 pontos desde 2005. O juro para empresas recuou apenas 4,2. (págs. 1 e B3)

    Exames em José Alencar detectam retorno de câncer

    Menos de quatro meses após ter se submetido a uma cirurgia de quase 18 horas para retirada de tumores abdominais, o vice-presidente José Alencar, 77, passou por um novo exame que detectou a recorrência da doença.

    Segundo nota divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês, a equipe médica que dá assistência a Alencar já replaneja o tratamento. (págs. 1 e A10)

    Serra não cumpre 40% das suas metas

    O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não conseguiu cumprir em 2008 40% das metas que estabeleceu no Plano Plurianual.

    Pelo documento, o governo torna diretrizes públicas e diz como executará o Orçamento para atingir seus objetivos em todas as áreas.

    Em nenhum setor o Estado cumpriu todas as metas. A Saúde atingiu a maioria, e a Administração Penitenciária teve o pior resultado.

    Para Serra, o balanço do plano não é instrumento para avaliar a gestão: "No atacado, as grandes metas estão sendo preenchidas". (págs. 1 e C1)

    Estudo sugere que o Senado corte mais de 100 diretorias

    Relatório preliminar sobre a reforma administrativa no Senado, feito pela Fundação Getulio Vargas, sugere reduzir para 7 as atuais no diretorias da Casa.

    O estudo da FGV, no entanto, não prevê perdas salariais para os servidores que ocupam esses postos hoje. Além disso, 5 dos 7 diretores teriam aumento de valor ainda não definido. (págs. 1 e A4)

    Ossada achada em 1996 pode ser de morto no Araguaia

    Peritos dizem que o esqueleto batizado de X-2 pelo governo, exumado há 13 anos em Xambioá (TO), tem características idênticas à do guerrilheiro Bergson Farias, morto no Araguaia em 1972, relata Sergio Torres.

    Perícia recomenda novo exame de DNA na ossada. De 60 guerrilheiros desaparecidos na área, só um corpo foi identificado. (págs. 1 e A8)

    Governo criará cota para ação afirmativa em bolsa de pesquisa

    O governo federal abrirá 600 vagas em um programa de iniciação científica para alunos que entrarem em universidades públicas por meio de ações afirmativas.

    A criação, pelo governo, de cotas em bolsas de pesquisa é inédita no Brasil. O programa, tratado como projeto-piloto, pagará ao bolsista R$ 300 ao mês por um ano sob o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, que hoje oferece 20 mil bolsas anuais. (págs. 1 e C4)

    Editoriais

    Leia "Caixa um e meio", que critica doações indiretas; e "Terror de raiz" sobre ofensivas na Ásia Central. (págs. 1 e A2)

    Elio Gaspari: Ekipekonômica ceva rentistas e assume o papel de Mãe da Banca

    No papel de Mãe da Banca, um pedaço da ekipekonômica quer desatar o nó do rendimento das cadernetas de poupança do andar de baixo desonerando a carga tributária que incide sobre o ganho de quem aplica nos fundos do andar de cima.

    A providência destina-se a preservar a ficção de que a economia brasileira pode funcionar cevando uma classe de rentistas e uma banca oligopolizada. (págs. 1 e A8)

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    O Estado de S. Paulo

    Manchete: Governo autorizou manobra contábil feita pela Petrobras

    Mercadante diz que isso é melhor do que ajudar empresa com dinheiro público

    O governo e os ministros com assento no Conselho de Administração da Petrobrás deram aval à decisão da empresa de alterar o sistema de cálculo do Imposto de Renda. Esse foi o instrumento encontrado pela cúpula da Petrobrás para, no auge da crise, tornar viável a manutenção de um elevado nível de investimentos. “Trata-se de política de governo para manter os investimentos. É melhor do que socorrer a empresa com dinheiro do Tesouro", defendeu o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), porta-voz do governo nas negociações de ontem para acalmar a oposição. As críticas a esse procedimento tiveram origem no fato de a estatal ter mudado o regime de declaração do imposto. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, havia explicado em reunião do Senado, em março, que a manobra era natural. (págs. 1 e B1)

    Direto da fonte: Mudança no meio do jogo

    Everardo Maciel, ex-secretário da Receita e autor da MP que permite às empresas a mudança do regime de declaração do IR, acha que a Petrobras errou. "Ela não pode mudar de ideia no meio do ano", diz. (págs. 1 e Caderno 2)

    Reforma preserva estrutura do Senado

    A Fundação Getúlio Vargas apresentou ontem uma proposta de reforma que extingue a diretoria-geral do Senado, mas preserva a maior parte das estruturas da Casa. O projeto eleva salários de alguns diretores e muda o nome do cargo de outros, além de manter 435 funções comissionadas. Os autores do estudo argumentaram que o fundamento do trabalho não era realizar “cortes pirotécnicos" de custo. (págs. 1 e A4)

    Foto legenda: Futebol: Lula e o Fenômeno

    Ronaldo bate bola com Lula, em visita ao gabinete presidencial em São Paulo, ao lado do dirigente corintiano Andrés Sanchez: o presidente chamou jogador de ‘Fofão’. (págs. 1 e E2)

    Doação ilegal a vereadores de SP é de R$ 3 mi, diz promotor

    Representação enviada à Justiça Eleitoral acusa 29 vereadores paulistanos de receber R$ 3,1 milhões em doações ilegais de campanha da Associação Imobiliária Brasileira. Segundo a 1ª Zona Eleitoral, o maior beneficiário foi o tucano José Police Neto, líder do governo e que foi relator de projeto de concessão urbanística à iniciativa privada. Os vereadores negam a irregularidade. (págs. 1, C1 e C3)

    Lei manda plano de saúde pagar DIU e vasectomia

    Conforme lei sancionada ontem, os planos de saúde estão obrigados a cobrir procedimentos de planejamento familiar, contraceptivos ou de fertilização. Por determinação da Agência Nacional de Saúde, agora ratificada em lei, os planos têm de pagar laqueaduras, vasectomias e implantes de DIU. A reprodução assistida continua sem definição. (págs. 1 e A18)

    Lula quer usar crescimento da máquina como trunfo eleitoral

    Um estudo do Ministério do Planejamento mostra que o governo Lula contratou 100 mil novos servidores em seis anos, dos quais 53,8 mil permaneceram. A folha de pagamento deverá passar de 4,8% do PIB neste ano. O estudo foi pedido pelo presidente Lula para tentar mostrar, na eleição, que o governo acertou ao elevar o salário do funcionalismo porque isso beneficiaria a população. (págs. 1 e A8)

    Damatta: Eu estou me lixando para você, leitor (págs. 1 e D14)

    Saúde: OMS teme gripe suína resistente

    Para entidade, Tamiflu pode fortalecer o vírus no Hemisfério Sul. (págs. 1 e A19)

    Religião: Vaticano: papa era anti-Hitler

    Com veemência, Igreja desvincula Bento XVI do regime nazista. (págs. 1 e A16)

    Agrícola: O DNA da soja

    Genoma da planta será apresentado em congresso sobre a leguminosa. (pág. 1)

    Notas & Informações: Solidariedade e interesse

    O governo brasileiro vai emprestar R$ 10 bilhões a países sul-americanos. A iniciativa tem méritos, mas seria oportuno o governo dedicar o mesmo cuidado aos interesses comerciais do País na região. (págs. 1 e A3)

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    Jornal do Brasil

    Manchete: Mais crédito, menos calote

    Juros a pessoa física caem pelo terceiro mês e ajudam a reduzir número de cheques sem fundo

    O consumidor brasileiro começa a se favorecer com a combinação entre retomada do crédito e queda nos juros praticados no mercado - estimuladas pela redução da taxa básica da economia, a Selic. Dados divulgados optem pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) e pelo Telecheque mostram queda nos juros do crédito à pessoa física e no número de cheques sem fundo no país. Foi o terceiro mês consecutivo em que as taxas das operações de crédito caíram no país - a exceção se deu nos índices dos cartões de crédito. Para especialistas ouvidos pelo JB, a diminuição do calote é um sinal de melhora no controle de gastos das famílias. Com isso, os próprios bancos, que havia alguns meses hesitavam até em abrir contas, estão buscando novos correntistas. (págs. 1 e Economia A17)

    Rio enfrenta dois gigantes

    Flu encara o Fenômeno, Fla tenta parar 'Nilmaradona'

    O dia promete fortes emoções na Copa do Brasil. O aquecimento será às 19h30, no caldeirão de São Januário, onde o Vasco recebe o Vitória. Às 21h50, dois clássicos: no Pacaembu, o Fluminense de Fred enfrenta o Corinthians de Ronaldo. E no Maracanã o Flamengo conta com ajuda da torcida para tentar intimidar o Internacional de Nilmar, o craque da moda, que domingo marcou um gol antológico contra o campeão paulista. (págs. 1, Esportes D3 a D5 e D8)

    Foto legenda: Chefes - Lula e Ronaldo esqueceram divergências e bateram bola no escritório da Presidência, em São Paulo

    Governo negocia liberação de patentes contra a gripe suína

    O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, revelou que vai se reunir com os laboratórios Roche e GSK a fim de obter o licenciamento voluntário de fabricação dos medicamentos oseltamivir (nome comercial Tamiflu) e zanamivir (nome comercial Relenza), antivirais indicados pela Organização Mundial de Saúde para o tratamento da gripe suína. O acordo reduziria os custos de combate à doença no Brasil, com a transferência da tecnologia de produção para laboratórios públicos e a produção de genéricos. A legislação internacional estimula a quebra de patentes em casos de epidemia, sempre que a OMS reconhece a eficácia do medicamento. Foi o que ocorreu quando o Brasil quebrou a patente de remédios contra Aids. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A5)

    Um Fundo para combate a calamidades

    A fim de superar a burocracia que dificulta o envio de recursos a estados em calamidade pública, governadores do Nordeste defenderam, no Senado, a criação de Fundo Nacional com recursos para a Defesa Civil. (págs. 1 e País A6)

    Hugo Chávez e o celular bolivariano

    O presidente Hugo Chávez lançou na Venezuela o celular
    "bolivariano". Custa o equivalente a US$ 14 e, com tecnologia chinesa, será o primeiro montado no país - tem câmera, internet, MP3 e alarme. (págs. 1 e Internacional A22)

    Foto legenda: Integração

    O papa Bento XVI cumpriu o ritual de todos os que visitam o Muro das Lamentações, em Jerusalém, e deixou nele um pedido. O governo de Israel elogiou a visita do pontífice ao país. (págs. 1 e Internacional A23)

    Imposto para além dos R$ 50 mil

    O governo estuda taxar valores a partir de R$ 50 mil aplicados na caderneta de poupança, evitando prejudicar os pequenos aplicadores. O ministro da fazenda, Guido Mantega, disse a sindicalistas que quer impedir especuladores de migrarem para a caderneta. (págs. 1 e A19)

    Sociedade Aberta

    Jacob Kierszenbaum
    Sociedade de Imunologia do Rio

    Brasil está preparado para a epidemia. (págs. 1 e A5)

    Sociedade Aberta

    Aloizio Mercadante
    Senador (PT-SP)

    País tem de preservar a Petrobrás. (págs. 1 e A19)

    Sociedade Aberta

    Antonio Carlos Lemgruber
    Ex-presidente do Banco Central

    Empresários precisam entender o BC. (págs. 1 e A18)

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    Correio Braziliense

    Manchete: Bondades para o servidor

    PLANO DE SAÚDE //Distritais aprovam projeto que permite a 130 mil servidores ativos e inativos do GDF fazer exames, consultas e internações nos laboratórios e hospitais privados. A conta será paga pelo Tesouro local, com contrapartida do funcionalismo a ser definida. REAJUSTE SALARIAL // Em audiência na Comissão de Orçamento do Congresso, ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirma que aumento para 1,8 milhão de funcionários públicos federais sairá mesmo em julho, conforme acordo com as categorias. TÍQUETE-ALIMENTAÇÃO // Embora não tenha dito em quanto, o governo federal também avisou que elevará o valor do benefício distribuído a 539 mil servidores da ativa. A ajuda varia de R$ 126 a R$ 161,99 e está congelada desde 2004. (págs. 1, 7 e 14)

    Juro bancário cai e consumidor volta às compras (págs. 1 e 13)

    Senado: Reforma cosmética

    O estudo da FGV para moralizar o Senado propõe uma mudança de fachada. Secretarias viram coordenações e diretorias passam a ser absorvidas por outras. Mas a gastança de R$ 170 milhões só diminui 0,5%. (págs. 1 e Tema do Dia, 2)

    Concurso da PM

    Provas serão realizadas em 13 de junho. Candidatos a soldado, com salário de R$ 4 mil, devem ter nível superior. (págs. 1 e 15)

    Deputado: O assassino do trânsito

    Com 30 multas e carteira de habilitação suspensa, o deputado estadual Fernando Cali Filho (PSB-PR) ampliou a folha corrida de delitos de trânsito. Matou duas pessoas em acidente. Testemunha diz que ele estava em alta velocidade. (págs. 1 e 10)

    O capitão do Bandeirante

    Vestido de vaqueiro, com apitos e medalha do Sesc sobre o peito, Sebastião Severino ajuda a controlar o trânsito nos cruzamentos do Núcleo Bandeirante com a BR-040 e é figura conhecida de motoristas e pedestres. Morador do Lar dos Velhinhos, é o único que sai à rua todos os dias. (págs. 1 e 28)
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    http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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