PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, abril 12, 2007

HAPPY-HOUR: "O PODER EMANA DO POVO..."






[Chargistas: Henrique, JBosco, Frank, Melado]

CPI "NOSSA CAIXA"/SP: OUTRA "CAIXA PRETA" ???

Caso Nossa Caixa abre crise entre Serra e Alckmin.

Voltaram a azedar as relações entre os tucanos José Serra, governador de São Paulo, e o antecessor dele, Geraldo Alckmin. A faísca que fez reacender as divergências é a perspectiva de instalação na Assembléia Legislativa paulista de uma CPI para investigar contratos de publicidade da Nossa Caixa. Ausente do país, Alckmin ficou extremamente contrariado com declarações feitas na última terça-feira (10) por Aloysio Nunes Ferreira, secretário da Casa Civil de Serra. Foram publicadas pela Folha (assinantes). Referindo-se à CPI anti-Alckmin, Aloysio Nunes disse: "Quando formos contra uma CPI, vamos dizer que somos contra e por que ela é inconveniente para o governo. Não é o caso dessa. Não temos absolutamente nada a ver com essa história." Por ora, integrantes do grupo político de Alckmin evitam atacar publicamente os companheiros de partido. Em privado, porém, afirmam que foi “inaceitável” o tom empregado pelo auxiliar de Serra. Consideraram que ele foi “desleal”. Como Serra não desautorizou o auxiliar, os partidários de Alckmin passaram a ruminar a suspeita de que a falta de lealdade não é de Aloysio Nunes, mas o chefe dele. Os porta-vozes da contrariedade do ex-governador paulista afirmam que esperavam de Serra a mesma solidariedade que Alckmin dispensou a Mario Covas. Lembram que, ao assumir o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin foi confrontado com denúncias de irregularidades na obra do Rodoanel, iniciada sob Covas. Em vez de lavar as mãos, arregaçou as mangas para defender o amigo e companheiro de partido. Alckmin contratou uma consultoria jurídica para atestar a regularidade do Rodoanel. Concluiu a obra e pagou as contas. “Isso foi feito porque havia a convicção de que Covas não faria nada de irregular”, disse um dos partidários de Alckmin ouvidos pelo blog. “O mesmo vale para a Nossa Caixa [um caso que veio à tona em março do ano passado].” Um segundo aliado de Alckmin ouvido pelo repórter disse que Serra e sua equipe não têm motivos para se esquivar de assumir a defesa da gestão da Nossa Caixa. Sustenta que foi a própria direção do banco estatal paulista quem pediu ao Ministério Público para investigar contratos de publicidade tisnados como suspeitos. Afirma que os diretores da instituição compareceram à Assembléia Legislativa, no ano passado, para prestar esclarecimentos. Afirma, de resto, que, graças às gestões de Covas e de Alckmin, serra herdou uma Nossa Caixa que figura em nono lugar no ranking das instituições bancárias do país. “Por tudo isso, a hesitação da equipe de Serra em assumir a defesa da gestão de Alckmin é inaceitável”, disse. A abertura da CPI da Nossa Caixa foi autorizada, em decisão unânime, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, na última segunda-feira. A despeito disso, os aliados de Alckmin avaliam que, se quisesse, o grupo que dá suporte político a Serra, amplamente majoritário na Assembléia Legislativa, poderia negar assinaturas ao requerimento de abertura da comissão. Algo que o atual governador não parece disposto a fazer. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

VISITA DO PAPA: "HÁ UM TEMPO PARA PLANTAR..."

Igreja mantém convite a Henry Sobel para encontro com papa. Rabino foi preso na Flórida, acusado de furtar gravatas. Por conta do episódio, a congregação israelita pode definir outro nome que a represente. No encontro, Sobel diz que pedirá perdão.

SÃO PAULO - A Igreja Católica manteve o convite para que o rabino Henry Isaac Sobel participe do encontro de líderes religiosos com o papa Bento XVI, em 10 de maio, em São Paulo, segundo informação de d. Pedro Luiz Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo, que participa da equipe de preparação da visita do papa. No entanto, a participação do rabino depende da Congregação Israelita Paulista (CIP), da qual é presidente licenciado. Bento XVI estará no País de 9 a 13 de maio. Sobel foi preso na Flórida, em 23 de março, acusado de furtar quatro gravatas de grife. E, por conta do episódio, a CIP pode definir outro nome que a represente. Em entrevista ao Estado, no último dia 6, Sobel confirmou sua presença no encontro e disse que pretende aproveitar a oportunidade para "pedir perdão ao Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Logo depois, acrescentou: "Eu pretendo, na presença do papa, sentir a humildade dele e fazer com que um pouco dessa humildade entre na minha alma. Quem sabe com uma pequena dose de humildade a mais, eu tenha condições de transformar esse incidente em algo positivo. Tenho muito carinho e respeito por este papa. Se eu tiver oportunidade de contar minha história a ele, tenho certeza absoluta que ele vai me perdoar. Ao pedir perdão ao papa, simultaneamente, vou pedir perdão ao Deus de Abraão, Isaac e Jacó, o Deus dos profetas, o Deus do povo de Israel. E, por extensão, a meus amigos que sofreram e estão sofrendo comigo.” O rabino diz que, na presença do papa, vai rezar pelos pecados cometidos por todos os homens. "Pretendo me apresentar ao papa não como santo e sim como um ser humano, profundamente arrependido daquilo que aconteceu na Flórida." Após o ocorrido, já de volta ao Brasil, Sobel ficou internado no Hospital Albert Einstein para se recuperar do que os médicos diagnosticaram como “episódio de transtorno de humor, representado por descontrole emocional e alterações de comportamento”. Ao Estado, o rabino atribuiu o furto das gravatas a um ato falho. Para ele, a mistura de medicamentos provocou um “lapso em sua cabeça”. (Colaboraram José Maria Mayrink e Bruno Tavares, O Estadão).








ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC). BRASIL: NÚMEROS SEM "MAQUIAGEM"

Brasil cai no ranking de maiores exportadores do mundo.

GENEBRA - O Brasil caiu no ranking mundial dos maiores exportadores elaborado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo o relatório anual da entidade, as exportações nacionais não repetiram em 2006 o ritmo de crescimento de 2005, ainda que o governo não se canse de promover os resultados da balança comercial. A participação do Brasil entre os importadores ficou estagnada no comércio internacional. A classificação da OMC é liderada pela Alemanha, seguida pelos Estados Unidos e pela China. Há duas semanas, o Estado antecipou os dados do relatório que mostra que, em comparação com outros países, as vendas nacionais não avançam e representam apenas 1,1% do mercado mundial, mesma proporção do ano passado. O Brasil passa a ocupar a 24ª posição no ranking dos maiores exportadores. Em 2005, era o 23º. Especialistas em Genebra apontam que o real valorizado teria contribuído para que as exportações não mais acompanhassem o ritmo de 2004 e 2005. Já outros analistas acreditam que o fortalecimento da demanda doméstica tenha tido impacto na decisão de empresas de focar suas vendas também no mercado interno. Seja qual for o motivo, a queda no ranking vem em um momento em que o governo destaca que o valor das exportações em 2006 bateu o recorde do País, com US$ 137,4 milhões. Mas isso não foi suficiente para que o Brasil subisse no ranking da OMC. No total, o aumento das vendas foi de 16%, apenas um ponto porcentual acima da média mundial de 15%. A taxa de crescimento foi inferior ao aumento de 23% de 2005 e 32% de 2004. O governo chegou a ficar tão empolgado com os resultados que anunciou a possibilidade de fechar 2006 em nova posição na classificação da OMC. Segundo o governo, o Brasil poderia desbancar suíços, austríacos e suecos e atingir a 20ª posição. O relatório, porém, mostra que não basta apenas bater recordes internos, enquanto os demais países também continuam crescendo. Em termos de volume, a América do Sul teve um dos piores desempenhos. O aumento das vendas foi de apenas 2%, ante 22% da China, 10,5% dos Estados Unidos, 7,5% da Europa e uma média mundial de 8%. O Brasil apresentou um aumento no volume exportado de apenas 4%. Entre as regiões, apenas a África teve um índice menor, com 1%. “As expansões (de exportação) na América do Sul e Central desaceleraram em 2006”, afirma o relatório. Além do baixo crescimento do Brasil, a Venezuela também apresentou queda nas exportações em volumes. Em valores, porém, Caracas contou com a alta do petróleo para conseguir um aumento de 14% nas suas vendas ao exterior. Em valores, a América do Sul apresentou uma alta de exportações acima do Brasil, com 20%. Já o Mercosul teve um aumento de 16% em suas vendas em 2006. Os líderes da região foram o Chile e Peru, com taxas acima de 40%. Ainda em valores, os dados da OMC mostram que outros emergentes também estão tendo melhor desempenho que o Brasil, que apresentou o menor crescimento de exportações entre os Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China). A Índia teve crescimento de 21% em 2006. Russos e mexicanos, beneficiados pela alta do petróleo, aumentaram as vendas em 25% e 17%, respectivamente. Já a China teve um crescimento de 27% em valores. Entre os países próximo ao Brasil na ranking, a Áustria ficou na 23ª colocação, com crescimento de 11% de suas exportações, e atingiu US$ 138 bilhões em vendas. Os Emirados Árabes, que estavam na 24ª posição no ano passado, passaram para a 22ª colocação, deslocando o Brasil com as suas exportações de petróleo e o aumento geral de suas vendas de 20%.
O que o relatório ainda enfatiza é que o peso do País no comércio mundial tem mudado pouco nos últimos anos. No começo da década, o Brasil representava 0,9% das exportações mundiais. Em 2005, passou a representar 1,1%. Ainda assim, o porcentual é insignificante diante do tamanho da economia brasileira. O peso do Brasil no comércio mundial ainda é menor do que nos anos 80. Para 2007, a possibilidade de subir no ranking da OMC e conquistar maior espaço no comércio pode ser mais difícil. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior anunciou a meta de exportar US$ 152 bilhões no ano, um aumento de 10,5% e inferior ao que foi atingido em 2004, 2005 e 2006. As importações do País também cresceram em ritmo menor em 2006 e chegaram a US$ 88 bilhões. A taxa foi de 14%, ante 17% de aumento em 2005 e 31% em 2004. O aumento ficou abaixo da média da região, com 18% e no mesmo nível da média mundial de 14%. Com isso, o Brasil ocupou apenas a 29ª colocação no ranking dos maiores importadores e vem perdendo posições nos últimos dois anos. O Brasil representa, segundo a OMC, apenas 0,7% das importações mundiais. No setor de serviços, o mesmo padrão de queda de rendimento foi registrado. Com exportações de US$ 18 bilhões em 2006, o Brasil teve um aumento de 21%, ante 28% em 2005. Mas ainda assim está bem acima de média mundial de 11%, ainda que o Brasil não apareça entre os 30 maiores exportadores de serviços. Entre os importadores, o País está na 27% colocação, com 1% do comércio e compras de US$ 27 bilhões, um aumento de 20% em relação a 2005.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO LULA: CNI/IBOPE vs CNT/Census

Avaliação positiva do governo federal recua em abril para 49%, diz CNI/Ibope.

Os que avaliam o governo como ótimo ou bom representam 49% dos entrevistados. Em dezembro de 2006, data da pesquisa anterior, essa parcela era de 57%. O percentual de 49%, como explicou o estudo CNI/Ibope, voltou ao patamar de setembro do ano passado, antes do primeiro turno da eleição presidencial. Segundo o levantamento, "a avaliação do governo recuou em quase todos os segmentos analisados". Contudo, entre a população com renda entre cinco e dez salários mínimos, houve uma ligeira melhora na percepção, assim como entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos. A avaliação negativa, ou seja, a fatia que acha o governo ruim ou péssimo, ficou em 16% em abril, percentual superior aos 13% de dezembro.Com isso, a diferença entre a avaliação positiva e a negativa passou a ser de 33 pontos.O índice dos que consideraram a gestão regular teve elevação de dezembro para abril, de 28% para 33%.A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de março e 2 de abril, com 2.002 entrevistas em 140 municípios.A margem de erro é de 2 pontos percentuais. (Azelma Rodrigues Valor Online).

FUSÕES & AQUISIÇÕES: GERBER VAI "P´RÔ" NINHO !?

Nestlé negocia compra da Gerber por US$ 5 bilhões.

A gigante suíça Nestlé está prestes a assumir o controle da norte-americana Gerber, fabricante de alimentos infantis pertencente à Novartis, informaram ontem, em Londres, fontes próximas do negócio. A operação pode chegar a US$ 5 bilhões e a expectativa é de que seu anúncio aconteça nesta quinta-feira. A Norvartis, quarta maior empresa farmacêutica do mundo, com sede na Suíça, se negou a comentar a informação, enquanto nenhum representante da janeiro, o vice-presidente financeiro da Nestlé, Página - Pág. 1)(

FUSÕES & AQUISIÇÕES: "O BOTICÁRIO"

Grupo GP adquire uma parcela de O Boticário:

O grupo GP, dos empresários Jorge Paulo Lehmann e Marcel Telles, se tornou acionista do O Boticário. Segundo informações do mercado, o grupo adquiriu participação estimada entre 3% e 5% em dezembro do ano passado, reforçando rumores sobre uma possível reestruturação na gestão e futura abertura de capital da fabricante de cosméticos e perfumaria. Em setembro de 2006, O Boticário criou a G&K Holding e agrupou operações nas áreas industrial, de distribuição, de logística e de franquias que tiveram faturamento bruto de R$ 780 milhões, 10% acima do registrado no ano anterior. As duas empresas confirmaram o negócio, mas não revelaram valores. O GP criou um fundo, com cotas que totalizam R$ 53 milhões, para investir na G&K com a intenção de, primeiramente, conhecer melhor o negócio. A perspectiva é de que não pare por aí. Página C-5(Gazeta Mercantil/ Página - Pág. 1)

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Prazos longos com juros abaixo de 1% facilitam compra de carros. Redução da taxa básica de juros já pode ser sentida nas concessionárias.Veículos podem ser financiados em até 60 meses com taxa de 0,98%. Do gi.com SP.
FMI DIZ QUE ETANOL PODE AFETAR PREÇO DO MILHO. Grão pode influenciar preço de vários alimentos, diz instituição. Do G1, com informações da AFP.
FMI PREVÊ MAIS 2 ANOS DE FORTE EXPANSÃO. Relatório do Fundo também diz que há risco de a produção de etanol elevar o preço dos alimentos. A economia global crescerá 4,9% em 2007 e em 2008, informou ontem o Panorama Econômico Mundial, divulgado pelo FMI em Washington.O Fundo revisou para mais a expansão do Brasil, que com isso vai se aproximar um pouco mais da média mundial, mas ainda atrasa o passo: mantidas as projeções do FMI, o País terminará 2007 com um PIB 4,4% maior, abaixo do atingido pela América Latina, de 4,9%. Gazeta Mercantil.
Visita do papa vai mobilizar ao menos 7.000 policiais. A visita do papa Bento 16 ao Brasil vai mobilizar uma força de segurança composta por pelo menos 7.000 homens, entre militares, policiais e bombeiros. O número corresponde, por exemplo, a mais do que o dobro dos 3.200 homens acionados durante a visita ao Brasil, no mês passado, do presidente dos EUA, George W. Bush.Bento 16 chega a São Paulo no dia 9 de maio. No dia 11, segue para Aparecida (167 km de São Paulo), onde fica até o dia 13 para a abertura da Quinta Conferencia Geral do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano). Em cada uma das cidades haverá cerca de 3.500 homens para a segurança do papa e de sua comitiva. Folha Online.
O blog “Alerta Total” repercutiu, na segunda-feira (09), entrevista do ministro do STM – Superior Tribunal Militar, general Valdésio Guilherme de Figueiredo (concedida ao jornal O Globo), expondo diferenças que ameaçam entrar em ebulição.As declarações do ministro foram duríssimas, mas parece que o Planalto optou por fazer ouvido de mercador. Fosse à gestão Ernesto Geisel (1974-79), alguma coisa iria acontecer. O penúltimo general do ciclo militar (1964-85) jamais engoliria o que foi dito, tão a seco. Como correm rumores de que o presidente da República estaria se animando para um terceiro mandato, ancorando-se em pesquisas que o apontam como salvador do país, o general emitiu recado curto e grosso: “-Se algum doido decidir se perpetuar no poder, o Exército vai intervir”. O militar aproveitou também a ocasião para tecer comentário a respeito da pensão que é hoje recebida por Dom Luiz Inácio (quatro mil e 500 reais mensais), comparando-a com a recebida pelos pais do soldado Mário Kozel Filho (morto num atentado), quantia que classificou de “ridícula”. Disse ainda que “numa ditadura se faz o que quer, independentemente da lei”, acrescentando: “Não sei se agora estamos numa ditadura”. E aconselhou o governo a se preocupar “com a economia, o desemprego, a falta de equipamento nos hospitais públicos e a má qualidade do ensino”.
Comércio mundial deve crescer menos em 2007, diz OMC. O comércio mundial deve crescer 6% neste ano, de acordo com previsões divulgadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta quarta-feira. O índice é inferior aos 8% registrados em 2006. Segundo a OMC, a queda do comércio seria um reflexo da desaceleração da economia mundial, que deve crescer 3% em 2007. A OMC baseia essa projeção em números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). BBC Brasil.

LULA & PARTIDOS DA COALIZÃO - PARTE II

Lula diz que vai construir nova base de sustentação e acena para oposição.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que pretende conversar com todos os partidos de oposição. Lula afirmou que é preciso deixar as diferenças de lado e ter "maturidade" para que o povo seja beneficiado. "Podemos ter divergências. Mas se tivermos maturidade para conversar, sentarmos na mesa e discutir quais as coisas que o Brasil precisa, quem vai ganhar não é o partido, o senador ou o presidente. O resultado é que o povo será melhor atendido por nós", disse ele. Lula se reúne hoje com as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado, presidentes dos diretórios regionais, sete governadores e cinco ministros do partido num jantar oferecido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), para o presidente da República. Lula afirmou que o jantar de hoje consolida uma "aliança programática" com os partidos da coalizão. "Essa reunião com o PMDB é a primeira de uma série que pretendo fazer com todos os partidos da base, as bancadas na Câmara e no Senado e os governadores para que se estabeleça aliança programática com o PMDB para discutir as coisas mais importantes para o país."O presidente disse que essa aliança viabilizará uma "nova base de sustentação". "Se for consolidada, estaremos consolidando um novo projeto para o país com uma base de sustentação harmônica com as divergências sendo resolvidas com as direções dos partidos e seus representantes no Congresso. Para que não tenhamos alianças ocasionais que gerem deformações. Achamos que temos uma chance enorme de estabelecer aliança mais sólida com objetivos mais programáticos. "Para o jantar de hoje, o PMDB distribuiu 150 convites. O cardápio é composto por filé mignon ao vinho do porto, ravióli de queijo brie com damasco e camarão com champanhe. Segundo Lula, essa aproximação com a oposição já foi iniciada num encontro com o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). "Já disse ao senador ACM que quero conversar com todos sobre os projetos do governo no Congresso e fazer o melhor para o Brasil. "Antes de conversar com a oposição, entretanto, Lula deve se reunir com os partidos que integram a coalizão. "Depois de consolidar [essa conversa com os partidos aliados], vou conversar com partidos de oposição." O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), chegou sem voz ao jantar. O ministro Geddel Vieira (Integração Nacional) brincou com a situação: "Essa é uma demonstração que a reunião não discutirá cargos". Representantes do PMDB disseram para a Folha Online que o partido quer demarcar seu espaço na distribuição de cargos no segundo escalão do governo. Andreza Matais, Folha Online.