PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, maio 24, 2011

XÔ! ESTRESSE [In;] LEPTOSPIROSE

..











Homenagem aos chargistas brasileiros.
---

ASSESSORIAS [In:] De repente, o País das assessorias !!!

...

PRINCIPAL ASSESSOR DE PALOCCI MANTÉM CONSULTORIA PRIVADA


ASSESSOR DE PALOCCI TEM CONSULTORIA



O Globo - 24/05/2011

Como o ministro, Branislav Kontic também disse que se afastou da administração da empresa


Assim como o chefe, o braço-direito do ministro Antonio Palocci e hoje assessor especial da Casa Civil, Branislav Kontic, também é dono de uma consultoria de gestão empresarial em São Paulo, a Anagrama. A empresa foi criada em 1997 e continua ativa, segundo registros oficiais. Tem como endereço formal uma pequena sala no Centro de São Paulo e atua nos setores de consultoria em gestão empresarial, entre outros. Brani, como é conhecido, também é sócio minoritário de Luis Favre, ex-marido da senadora Marta Suplicy (PT), em outra empresa, a Epoke Consultoria, que atua no ramo de prestação de serviços de informação.

Brani afirma estar afastado do comando da Anagrama desde 2007, quando repassou a função oficial de administrador para o sócio minoritário, Marco Antonio Campagnolli, assessor da prefeitura petista de Guarulhos. Este, por sua vez, nega saber das atividades da consultoria. Brani assessorou Palocci durante o mandato do petista na Câmara dos Deputados (2007-2010), no mesmo período em que Palocci manteve sua consultoria, a Projeto, em São Paulo.

Ele esteve formalmente à frente dos negócios enquanto era secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, em Guarulhos, e tem como sócio um ex-subordinado, Campagnolli, que trabalha na prefeitura desde a gestão de Elói Pietá, hoje secretário-geral do PT. Campagnolli nega saber sobre as atividades da empresa, apesar de ter sido nomeado administrador a partir de 2007, quando Brani tornou-se assessor parlamentar de Palocci na Câmara.



Ex-assessor de Marta em São Paulo

A Anagrama, empresa de Brani, está ativa nos registros da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e tem como objeto social, entre outros, "atividades de consultoria em gestão empresarial", o mesmo ramo da empresa Projeto, de Palocci, pela qual o ministro mantém patrimônio imobiliário de cerca de R$7,5 milhões. Mas, diferentemente do ministro, que mudou o objeto social da Projeto para "administração de imóveis próprios", Brani apenas saiu da administração da empresa, continuando sócio majoritário.



Nomeado em 28 de fevereiro para a Casa Civil, Brani tornou-se interlocutor da Presidência com diversos setores da sociedade, de empresários a trabalhadores. Foi escalado recentemente para negociações com empresários do setor de tabaco.

- Eu não sei se ele usa ela (a empresa) para alguma coisa. Não sei dizer, é só com ele - disse Campagnolli, que ainda trabalha na Secretaria de Desenvolvimento de Guarulhos.



Apesar de constar como administrador, Campagnolli disse que a empresa fica a cargo do outro sócio, cujo nome tentou proteger, e disse que sequer lembrava de sua participação exata. A última vez em que tratou do assunto com Brani teria sido em 2009.

- Que eu saiba, não (está funcionando). Só se ele fez, teve alguma coisa assim, de consultoria, para aproveitar nota fiscal, esse negócio todo. Mas eu mesmo não presto consultoria, eu trabalho só aqui na prefeitura, há cinco anos - completou Campagnolli.



No endereço oficial da Anagrama, na Avenida Ipiranga, Centro de São Paulo, funciona um pequeno escritório de contabilidade, sem placas ou identificação na portaria. Um atendente disse não poder prestar qualquer informação. Pelo telefone, outro atendente recebe recados em nome do "Dr. Brani". Esse funcionário recusou-se a esclarecer, ao GLOBO, se o endereço era emprestado ao escritório da Anagrama.



No mesmo período em que esteve à frente da consultoria, Brani teve diversos postos públicos. Durante a gestão Marta Suplicy em São Paulo (2001-2004), Brani ajudou a coordenar o plano de desenvolvimento econômico da Zona Leste da cidade e esteve à frente de vários projetos.

Brani também já foi assessor de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo - a casa da petista ainda consta como sede dessa empresa na Junta Comercial de São Paulo. Com a derrota de Marta à reeleição, Brani foi nomeado secretário de Desenvolvimento Urbano de Guarulhos, na gestão de Elói Pietá. No cargo, trabalhou para revisar o plano diretor e de zoneamento da cidade.



Na campanha de Palocci para deputado, em 2006, Brani foi um dos coordenadores. Foi uma espécie de interlocutor das várias "dobradinhas" com deputados estaduais, custeadas por Palocci. A eleição do petista para a Câmara arrecadou R$2,4 milhões. Mais tarde, no gabinete parlamentar de Palocci, de acordo com a revista "Época", Brani ajudou o chefe com "consultas" para evitar que uma associação de empresas do setor esportivo sofresse sanções por concorrência desleal na importação de calçados da China.



E, finalmente, durante a campanha de 2010, o assessor continuou a ajudar Palocci em diversos compromissos, por vezes atuando como um assistente de agenda. Sua marca, porém, sempre foi a absoluta discrição.

CAMPINAS/MENSALÃO/MENSALINHO [In:] ''MEU PAIPAI, MEU GAROTO'' (*)

...

MP liga amigo de Lula a 'mensalinho' em Campinas

Investigação em Campinas chega ao entorno de Lula e deixa PT apreensivo


Autor(es): Fausto Macedo -
O Estado de S. Paulo - 24/05/2011

José Carlos Bumlai, empresário amigo do ex-presidente, é um dos focos da apuração sobre suposto esquema de propina envolvendo empresa de água e esgoto; interceptação telefônica revelou intenção do pecuarista de negociar delação premiada e proteger petista


Relatório de 408 páginas sobre suposto esquema de corrupção e mensalinho na Prefeitura de Campinas (SP) agita o PT. O documento feito por quatro promotores do Gaeco, núcleo do Ministério Público que combate o crime organizado, sustenta ordem judicial de prisão contra 20 suspeitos - entre eles o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), foragido desde sexta feira -, e cita como alvo da investigação o pecuarista e empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem é anfitrião em momentos de lazer.

Apontado como elo da empreiteira Constran com diretores da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa responsável pelo planejamento, execução e operação dos serviços de água e esgoto da cidade, Bumlai teria admitido a possibilidade de fazer delação premiada para "proteger Lula". O advogado de Bumlai, Mário Sérgio Duarte Garcia, nega taxativamente ligação do empresário com propinas em Campinas. "É uma acusação criminosa."

Lula é próximo também do prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), seu aliado nas campanhas de 2002 e 2006 e apoiador de Dilma Rousseff em 2010. A mulher do prefeito, Rosely Nassim, está na mira da promotoria. A investigação a coloca no topo da suposta organização criminosa. A primeira-dama, chefe de gabinete do marido, não foi presa porque um habeas corpus a livrou liminarmente de "medida coercitiva".

O nome de Bumlai é mencionado na interceptação telefônica de um diálogo entre um advogado e Luiz Augusto Castrillon de Aquino, ex-diretor-presidente da Sanasa, foco do desvio de verba em Campinas, segundo a promotoria. À página 271, o relatório destaca que, em 26 de abril, Aquino conversa com o advogado após reunião com um homem chamado de Ítalo Barione.

"De acordo com Luiz Aquino, Ítalo Barione estaria colhendo informações, a pedido do próprio José Carlos Bumlai, para viabilizar a formalização, junto ao Ministério Público, de delação premiada em favor dele", informa o documento. "Aquino relata que Bumlai teria intenção de proteger Lula." Um resumo da conversa, nos autos da promotoria: "Aquino diz que Bumlai quer fazer acordo e "o que ele puder fazer para proteger Lula, tudo bem"".

Pertinência. Para os promotores, "o teor do diálogo é totalmente pertinente". Eles falam das relações de Bumlai e Lula. "O empresário talvez tivesse a preocupação de não propiciar uma exposição negativa em razão da amizade de ambos."

A delação premiada não ocorreu. Bumlai não depôs no inquérito. Segundo o relatório, "informações apontam que a participação de Bumlai no esquema investigado extrapola a simples representação dos interesses da Constran junto ao grupo de Rosely Nassim e o correlato repasse de porcentuais do contrato mantido com a Sanasa".

"Já há informações no sentido de que Bumlai teria participação ainda mais direta no esquema de corrupção, inclusive com possível ascendência sobre Rosely Nassim", diz o texto. "Resta aferir é se a aventada intenção de Bumlai de formalizar uma delação premiada se deve apenas à sua participação no repasse de porcentuais do contrato da Constran ou se ele ocupa alguma outra função mais específica dentro do esquema criminoso investigado."

Mensalinho. A base da investigação que alvoroça o PT são os depoimentos de Aquino, que presidiu a Sanasa de janeiro de 2005 a julho de 2008. Ele fez delação premiada, em dois extensos depoimentos. Detalhou o mensalinho. Servidores recebiam parcelas fixas na divisão dos porcentuais de propinas. Aquino disse ter sido "coordenador estratégico da campanha de Dr. Hélio em 2004, da qual "Bumlai participou ativamente".

"No início do primeiro mandato, o prefeito nomeou a mulher chefe de gabinete, tendo ela assumido amplos poderes na gestão", disse Aquino. "Rosely decidiu montar esquema de arrecadação financeira clandestina na administração. Ou ingressava no esquema e propiciava a arrecadação ilícita de fundos ou era tirado do cargo que ocupava. Ela controlava praticamente todos os setores da administração."

Segundo Aquino, a primeira-dama "estabelecia metas anuais". "A arrecadação dos valores referentes aos contratos de prestação de serviços ficaria a meu cargo. A arrecadação dos contratos de obras ficaria a cargo de Aurélio Cance Júnior, diretor técnico." Cance Júnior está preso. Aquino citou oito contratos. "Os porcentuais (da propina) variavam de 5% a 7% sobre o valor da obra."

---
(*) O ESGOTO não é uma mera referência...
------------

CONGRESSO NACIONAL/RURALISTAS/CÓDIGO FLORESTAL [In:] ... desde os tempos da "RURAL WILLYS''

...

RURALISTAS EM VANTAGEM


CONCESSÕES NO CÓDIGO FLORESTAL



Autor(es): Ivan Iunes e Vinicius Sassine
Correio Braziliense - 24/05/2011

Governo cede à pressão dos produtores e pode recuar no Código Florestal. Votação na Câmara deve ocorrer hoje.


Planalto cede a uma das reivindicações da bancada ruralista para evitar derrota na votação de hoje e flexibiliza regras de recomposição do terreno devastado em áreas de preservação permanente


O prenúncio de uma derrota histórica na sessão de hoje que votará o Código Florestal na Câmara dos Deputados levou o governo federal a ceder na última hora em um ponto-chave da nova legislação: as áreas de preservação permanente (APPs) às margens de rios e córregos. O Palácio do Planalto informará à bancada ruralista na sessão que aceita dispensar uma parcela dos pequenos agricultores de recompor terrenos devastados irregularmente. A proposta negociada ontem pela presidente, Dilma Rousseff, e aliados libera proprietários de áreas inferiores a quatro módulos fiscais de recomporem parcela superior a 20% do terreno.

A dispensa, na prática, significa um retrocesso em relação ao compromisso firmado por Dilma durante a campanha eleitoral do ano passado. Ela prometeu vetar qualquer diminuição de APPs. Pelo acordo acenado, quem tiver mais de 80% da área comprometida com APPs e desmatou ilegalmente não precisará recompor toda a área protegida, mas apenas o limite de 20%. Depois de ouvir aliados, ministros e até ex-ministros do Meio Ambiente durante os últimos sete dias, Dilma entendeu que era necessário evitar uma derrota acachapante no plenário da Câmara — o governo federal só conseguiria reunir 100 dos 513 votos da Casa.

O projeto do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que será votado hoje com flexibilizações propostas pela própria bancada governista — uma emenda do PMDB também deve ser votada — tem marcha garantida para a aprovação tanto na Câmara quanto no Senado. Se passaria sem dificuldades pelo Congresso, a diminuição das APPs tinha o veto presidencial de Dilma tido como garantido. Foi o que reforçou ontem a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Oficialmente, coube à ministra negar qualquer intenção da presidente de recuar em relação às áreas consolidadas em APPs. “Dilma mantém seus compromissos de campanha: não quer anistia a desmatadores, nem novos desmatamentos em APPs e reservas legais”, disse a ministra. Segundo Izabella, a presidente “não deu nenhuma declaração” sobre a flexibilização das regras para a agricultura em APPs.

O PMDB promete manter a Emenda nº 164, acertada com os partidos — com exceção de PT, PSol e PV — para ser votada com o relatório de Aldo Rebelo. O destaque autoriza qualquer atividade “agrossilvopastoril” em APPs, o que, na prática, permite qualquer tipo de área consolidada pela agropecuária em regiões que deveriam estar preservadas. A emenda também transfere para os estados a atribuição de definir regras de regularização de APPs. “Não houve nenhuma mudança em relação à emenda. Ela vai ser apresentada amanhã (hoje)”, garante o autor do texto, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), da bancada ruralista.

Politicamente, a bancada ruralista decidiu jogar à presidente o desgaste de vetar a proposta de diminuição de APPs. Agora, o governo federal tenta encontrar uma fórmula que ao menos camufle uma derrota mais expressiva. Ontem, os rualistas passaram o dia em articulações. No começo da noite, um jantar na casa do deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) traçou a estratégia da bancada em plenário. Fragilizados pelas denúncias contra o seu principal interlocutor no governo, o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, os ambientalistas recorreram a ex-ministros do Meio Ambiente para pedir novo adiamento.

Carta para Dilma
Nove antigos titulares da pasta desde o fim da década de 1970 assinaram uma carta aberta a Dilma em que pedem o adiamento da votação, sob pena de aprovação de uma lei “perversa”. “É um projeto que repete os vícios da legislação anterior. Os agricultores continuarão sem condições socioeconômicas de produzir em seu território. Faremos mais uma lei para não ser cumprida”, afirmou José Carlos Carvalho, ex-ministro no fim da gestão Fernando Henrique Cardoso, em 2002. “Há tanta exceção nessa lei que a verdadeira exceção fica sendo a proteção as nossas florestas”, reclamou Carlos Minc, que ocupou a pasta entre 2008 e 2010. A ex-senadora Marina Silva também participou do encontro dos ex-ministros com Izabella Teixeira e com os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Uma reunião deles com Dilma está prevista para a manhã de hoje.

À véspera da votação do novo código, o relator do projeto, Aldo Rebelo, contrapôs o lobby ambientalista e também enviou uma carta a Dilma, explicando os temas polêmicos do texto. “Os ex-ministros parecem não demonstrar qualquer preocupação com o fato de quase 100% dos agricultores do país estarem irregulares pelo código atual”, reclamou Aldo.


A ameaça da ilegalidade
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, fez uso de uma ameaça antiga aos produtores, como forma de pressionar a bancada ruralista. Não haverá qualquer prorrogação da data estabelecida em decreto para a regularização ambiental dos produtores, segundo a ministra. O prazo final é 11 de junho. A partir dessa data, produtores que não mantêm reserva legal e área de preservação permanente (APP) cairão automaticamente na ilegalidade. “Eu entrarei em campo com o programa de regularização ambiental no dia 12”, disse Izabella, após se encontrar com ex-ministros do Meio Ambiente. A ministra afirmou que Dilma poderá vetar os pontos discordantes. Para os possíveis vetos serem derrubados no Congresso, são necessários dois terços dos votos.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

24 de maio de 2011

O Globo


Manchete: Principal assessor de Palocci mantém consultoria privada

Branislav Kontic é sócio de empresa em SP; Casa Civil não vê conflito

Um dos coordenadores da campanha de Antonio Palocci em 2006, assessor do petista durante os quatro anos de mandato como deputado (2007-2010) e hoje assessor especial da Casa Civil, Branislav Kontic é, como seu chefe, sócio de uma empresa de consultoria em São Paulo. Brani, como é conhecido, é sócio da Anagrama, aberta em 1997, e, de acordo com a Junta Comercial do Estado de São Paulo, ainda em atividade. Quando se tornou assessor de Palocci na Câmara, Brani se afastou da função de administrador da empresa, posto repassado a seu sócio Marco Antonio Campagnolli - que também tem cargo público, na prefeitura petista de Guarulhos, mas alega nem se lembrar da empresa. Antes disso, Brani sempre conciliou a administração da Anagrama com cargos públicos nas prefeituras de Guarulhos e São Paulo. O assessor de Palocci também é sócio minoritário da Epoke Consultoria em Mídia Ltda., do petista Luis Favre, ex-marido da senadora Marta Suplicy (PT). Brani negou trabalhar com consultoria e disse que, ao se tornar assessor parlamentar de Palocci, se afastou da administração e comunicou o fato à Comissão de Ética da Presidência. A Casa Civil não viu conflito de interesses no caso. (Págs. 1, 3 e 4)


Editorial

Como também já ocorreu no passado, blindagens no Congresso de autoridades são inúteis se não há explicações convincentes para os supostos malfeitos. (Págs. 1 e 6)

Pimentel às voltas com a Justiça

Ministro do Desenvolvimento é acusado de improbidade por suposto desvio em Minas

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, é outro assessor da presidente Dilma Rousseff que terá de se explicar, neste caso na Justiça. Ele foi acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa por dispensa de licitação para construção de casas populares quando era prefeito de Belo Horizonte, e a Justiça de Minas aceitou a denúncia na semana passada. O juiz também determinou a indisponibilidade de bens da HAP Engenharia Ltda., empreiteira acusada de superfaturar a construção de casas populares e de desviar recursos para a campanha de Pimentel em 2004, quando o petista disputou a reeleição.

Segundo o MP, as obras tiveram previsão de custo inicial de R$ 12,7 milhões para a construção de 1.500 casas do Conjunto Habitacional do Jatobá, mas apenas 678 unidades foram entregues. E o repasse final à empresa alcançou R$ 26,7 milhões. Os promotores questionaram também a proximidade entre Pimentel, a HAP e o seu sócio-administrador Roberto de Senna, que declararam ter doado R$ 235 mil a campanha do ministro. (Págs. 1 e 5)

Dilma diz não aceitar anistia para desmatador

Depois de adiamentos, o governo tentará votar hoje as mudanças no Código Florestal, mas ainda há um impasse. A presidente Dilma avisou ontem que não aceitará anistia para desmatadores. Líderes do PMDB, porém, insistem nessa proposta. Ex-ministros do Meio Ambiente pediram que o assunto seja adiado. (Págs. 1 e 9)

Governo quer fazer tablet verde-amarelo

Medida provisória baixada pelo governo reduz impostos sobre tablets e exigirá que 20% dos componentes sejam produzidos no país. Esse percentual deve subir para 80% em três anos. (Págs. 1 e 17)

DNA de DSK achado em gola, dizem TVs

O DNA de Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do FMI acusado de crimes sexuais por uma camareira de hotel, foi encontrado na gola da roupa dela, dizem TVs de EUA e França, citando fontes policiais. (Págs. 1 e 23)


Trucidado nas urnas, PSOE mergulha em crise e busca saída (Págs. 1 e 23)


Mundo debate sua preservação no Rio

Conferência do meio ambiente da ONU fará do Rio, mais uma vez, a capital verde internacional em 2012. (Págs. 1 e Planeta Terra)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Petistas saem em apoio a Palocci para esfriar crise

DEM, PSDB e PPS querem investigação sobre desempenho de empresa em 2010



Líderes do PT saíram em defesa do ministro Antonio Palocci para esfriar a crise sobre seus negócios e definiram o caso como "luta política" bancada pela oposição. A Folha revelou que o ministro multiplicou seu patrimônio de 2006 a 2010.
Cinco governadores disseram que Palocci não deve explicações ao Congresso. Segundo o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), a receita de R$ 20 milhões da empresa do ministro em ano eleitoral não implica indício de irregularidade. (Págs. 1 e Poder)

Prefeitura vai usar guarda civil contra sacos de lixo

A Guarda Civil Metropolitano poderá multar moradores que põem sacos de lixo na rua mais de duas horas antes do horário da coleta e comerciantes que não contratam empresa para dar destinação correta ao lixo.
A GCM já pode autuar quem joga lixo na rua, como garrafa pet e bituca de cigarro, mas a multa nunca foi aplicada. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)

EUA enfrentam pior temporada de tornados em quase 6 décadas

Os Estados Unidos enfrentam a pior série de tornados em 58 anos: 2011 registra 481 mortes até agora; ao longo de 1953, foram 519. Segundo meteorologista, o pico da temporada das tempestades está no início.
Em Joplin, cidade situada no Estado do Missouri, sul do país, ao menos 116 pessoas morreram; mais de 500 ficaram feridas. (Págs. 1 e Mundo A10)



Foto legenda: Amy Langford recupera objetos nos destroços de sua casa em Joplin (Missouri); cidade atingida por ventos de 300 km/h que deixaram 116 pessoas mortas.

Empresas aéreas cancelaram voos no Reina Unido devido à nuvem de cinzas de vulcão islandês. (Págs. 1 e Mundo A10)

Governo cede para votar hoje Código Florestal

Por um acordo com a base aliada na Câmara sobre o Código Florestal, o governo cedeu em parte da reforma: aceitou flexibilizar a preservação ambiental em área de agricultura familiar. A presidente Dilma, porém, disse não aceitar anistiar desmatamentos feitos por produtores até 2008. (Págs. 1 e Ciência C13)

Kátia Abreu

Exigência de repor mata nativa é típica dos burocratas. (Págs. 1 e Ciência C13)

Carlos Eduardo Young

É mais correto usar a riqueza florestal a longo prazo. (Págs. 1 e Ciência C13)

Barco que afundou no DF estava com 103 pessoas, mas podia levar só 92 (Págs. 1 e Cotidiano C7)


Editoriais

Leia "10 bilhões de pessoas", sobre projeções da ONU para a população mundial, e "Direitos espancados", acerca da Marcha da Maconha. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Dilma ameaça vetar se Código Florestal anistiar desmatador

Reação do governo a acordo fechado a sua revelia ocorre após a divulgação do aumento do desmate na Amazônia

A presidente Dilma Rousseff ameaça vetar a reforma do Código Florestal se os deputados não recuarem de proposta acertada na semana passada. O texto considera consolidada a ocupação em áreas de preservação permanentes desmatadas até julho de 2008, o que, na avaliação do governo, abre caminho para mais desmatamento. A ameaça de Dilma se dá após a divulgação de que o desmatamento na Amazônia em março e abril cresceu quase 500% em relação ao ano passado. O relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e alguns governistas não aceitam a exigência de proteção de vegetação nativa em parte das propriedades rurais do País e a recuperação de áreas de preservação permanentes às margens de rios e encostas. A votação está marcada para hoje, mas corre o risco de ser mais uma vez adiada. (Págs. 1 e Vida A14)


Operação 'agenda positiva'
Para tirar o governo da inércia por conta do caso Palocci, o Planalto deflagrou operação para emplacar "agenda positiva". (Págs. 1 e Nacional A6)

MP liga amigo de Lula a 'mensalinho' em Campinas

Relatório do Ministério Público sustenta a ordem de prisão contra 20 suspeitos de participação em suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Campinas. Entre os envolvidos está o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT). Um dos alvos da investigação é o empresário José Carlos Bumlai, amigo e anfitrião do ex-presidente Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)

Naufrágio deixa 4 mortos e 5 desaparecidos

Pelo menos quatro pessoas morreram domingo no naufrágio de um barco no Lago Paranoá, em Brasília. Os bombeiros continuam as buscas por pelo menos cinco pessoas. As investigações indicam que a embarcação estava superlotada e tinha problemas. (Págs. 1 e Cidades C1)

Possível contágio grego na UE derruba bolsas (Págs. 1 e Economia B1)



Chile investiga causa da morte de Allende (Págs. 1 e Internacional A13)


Vulcão da Islândia cancela voos na Europa (Págs. 1 e Internacional A10)


Sob pressão, Zapatero pode cair na Espanha

Vencedor das votações locais de domingo, o Partido Popular, de centro-direita, pediu eleições gerais imediatas e a renúncia do governo de José Luis Zapatero. O Partido Socialista Operário Espanhol foi punido por eleitores insatisfeitos com a crise. (Págs. 1 e Internacional A9)


Notas & Informações

MP 517, uma aberração

Crédito de longo prazo, política energética e desenvolvimento regional são alguns dos temas. (Págs. 1 e A3)

Arnaldo Jabor

O discreto charme da corrupção

"Eu explico o Brasil de hoje. Tenho 400 anos: avô ladrão, bisavô negreiro e tataravô degredado. Homens como eu nunca vão acabar". (Págs. 1 e caderno2 D10)

Paul Krugman

O fracasso da austeridade

Os países endividados da Europa estão, como era de esperar, sofrendo um novo declínio econômico graças aos programas de austeridade. (Págs. 1 e Economia B3)

------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: Começa nova corrida ao óleo na Amazônia

Vinte e cinco anos depois de a Petrobras ter iniciado sua operação na bacia do rio Solimões, no Amazonas, começa uma nova corrida para exploração de petróleo no Estado. A empresa privada HRT Oil & Gas iniciou há um mês a perfuração de seu primeiro poço perto de Tefé. A companhia é operadora de 21 blocos no Amazonas, numa área de 48.485 km2, duas vezes maior que a da Petrobras na região e equivalente a duas Dinamarcas.

A Petrobras explora oito áreas nas bacias do Solimões e Amazonas, onde já perfurou dez poços. Até 2015, a HRT planeja ter 130 poços. "A região tem o melhor petróleo do Brasil", diz o presidente da empresa, Marcio Mello, que saiu da Petrobras nos anos 90. Os investimentos da HRT e de sua sócia Petra Energia estão orçados em US$ 3,5 bilhões até 2014. (Págs. 1 e A12)

Modificação recheia MPs de 'contrabando'

Dois meses após acertar sua participação como vice na chapa de Dilma Rousseff, o então presidente da Câmara, Michel Temer, modificou uma de suas principais decisões que tornava inadmissível a inclusão, no texto de medidas provisórias, de “emendas estranhas ao núcleo material" das MPs, aí incluídas eventuais inserções feitas pelos próprios relatores. Desde então, Temer passou a entender que não cabe indeferimento prévio de qualquer emenda incluída por relator, que só poderia ser rejeitada pelo plenário. A mudança permitiu ao Planalto se valer dos relatores para incluir toda sorte de “emendas-contrabando" nas MPs. Um exemplo é a MP 521. Originalmente, o texto dispunha sobre atividades de médicos-residentes e gratificações a funcionários da AGU, mas acabou recebendo a emenda que flexibiliza a Lei de Licitações para as obras da Copa. (Págs. 1 e A5)

Pão de Açúcar negocia com Carrefour

As discussões sobre uma possível fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil, iniciadas há cerca de um mês, envolvem representantes das duas empresas, autorizados pelos respectivos acionistas. Se as negociações iniciais evoluírem, a união incluirá o varejo de alimentos, as operações de farmácias e os postos de combustíveis, criando uma empresa de R$ 53,9 bilhões de faturamento bruto.

Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, deu sinal verde à aproximação. A cadeia francesa Casino, acionista do Pão de Açúcar, também foi informada e autorizou o início da conversação. O motor das negociações foi a insatisfação de acionistas do Carrefour com os resultados do grupo no mundo. Ainda há muitas dúvidas sobre como poderia ser a estrutura da nova empresa resultante da fusão. Procuradas, as varejistas não comentaram o assunto. (Págs. 1 e B1)

SDE deve pedir condenação do Ecad por prática de cartel

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça deve pedir a condenação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) por prática de cartel. A razão principal é a fixação arbitrária de percentuais de direitos autorais pelo escritório e pelas associações filiadas.

O processo contra o Ecad foi aberto em julho de 2010 para apurar a forma como as associações de artistas e o escritório determinam os valores que devem ser pagos pelos direitos autorais. O Ministério da Justiça suspeita que o dinheiro vai mais para as associações do que para os músicos. Outro problema desse percentual é que ele não leva em conta as diferenças entre os músicos e seus repertórios. (Págs. 1 e A2)

Concorrência derruba preço de computador e afeta margens

Acelerou rapidamente nos últimos meses a tendência de queda nos preços de computadores no mercado brasileiro. Já é possível comprar por menos de R$ 1 mil um notebook que custava o dobro disso há apenas um ano. Nos últimos 12 meses até abril, o recuo médio dos preços foi de 13,52%. Resultado do câmbio valorizado e da competição entre os fabricantes, a redução nos preços explica o aumento de 22% nas vendas de computadores no Brasil, segundo a consultoria IDC.

Mas o que beneficia o consumidor tem afetado os resultados dos fabricantes, que já convivem historicamente com margens baixíssimas, em parte por conta da constante pressão do varejo. A disputa atual está levando as empresas de menor porte a fechar as portas, além de provocar mudanças de estratégia nos grandes fabricantes. A Positivo Informática, maior companhia nacional do setor, iniciou um extenso processo de reestruturação para manter-se competitiva, que envolve a produção e venda na Argentina. Com a fabricação local, a empresa estima preços 5% a 10% menores. "Não vai ser uma entrada suave, vai ser forte", diz o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg. (Págs. 1 e B3)

Argentina quer discutir questões estruturais no intercâmbio comercial com o Brasil (Págs. 1 e A3)


S&P melhora perspectiva para rating brasileiro (Págs. 1 e C1)


Promovalor desembarca em PE

Em parceria com a Odebrecht, o grupo português Promovalor vai construir um complexo multiuso em Cabo de Santo Agostinho (PE), com hotel, centro de convenções, shopping e torres empresariais. (Págs. 1 e B7)

Petrobras terá terminal flutuante

A Petrobras vai investir US$ 350 milhões em um terminal flutuante de tancagem para escoar parte da produção do pré-sal a partir de 2013. A unidade ficará a 90 quilômetros da costa, entre o norte de São Paulo e o sul do Rio de Janeiro. (Págs. 1 e B8)


Camil compra a Femepe

Maior indústria de beneficiamento de arroz e feijão da América Latina, a Camil diversifica suas operações com a aquisição da Femepe, empresa de pescados em conserva de Santa Catarina, dona das marcas Pescador, Alcyon e Navegantes. (Págs. 1 e B11)

Crédito para a cana

O governo vai criar uma linha de crédito para financiar a renovação das plantações de cana por indústrias e produtores independentes. A medida será incluída no Plano de Safra, a ser divulgado em junho. (Págs. 1 e B12)

Bolsa unifica 'clearings'

Unificação das câmaras de liquidação e compensação da BM&FBovespa permitirá a redução das garantias depositadas em seus mercados, hoje de R$ 150 bilhões, em no mínimo 20%, elevando a liquidez no sistema em pelo menos R$ 30 bilhões. (Págs. 1 e C1)

Unik lança pré-pago para Internet

A Unik, administradora de cartões do grupo Rio Bravo, fechou acordo com a americana InCamm para lançar no Brasil um cartão pré-pago para produtos e serviços comercializados pela internet, como jogos, músicas e softwares, diz José Roberto Kracochansky. (Págs. 1 e C7)

Mercado cambaleante

Inflação global, perspectiva de menor crescimento das potências, volatilidade das commodities e ingerência governamental na Petrobras e Vale levam corretoras a reduzir projeções para o Ibovespa, tirando o brilho de um ano que parecia promissor. (Págs. 1 e D1)

Ideias

Assis Moreira

Governo brasileiro é tímido na proteção da indústria nacional contra importações desleais originárias da China. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Fabiano Santos

Código Florestal mostra como conflitos de cúpula afastam os partidos dos reais interesses econômicos dos brasileiros. (Págs. 1 e A6)

------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------