PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, abril 30, 2007

EM TEMPO: (ALENCAR, MARTA, FHC, LULA, SERRA...) OPS!!!


Foto: Paulo Liebert/AE

HAPPY-HOUR: "SE GRITAR PEGA LADRÃO..." **







[Chargistas: Bira, Solda].

_________________

** Reunião de bacana (Exporta samba).


IBAMA & LICENCIAMENTO AMBIENTAL: "MADEIIIIIRAAAAAAA!!!!!!!"

Exonerado diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama

O engenheiro florestal Luiz Felipe Kunz Júnior não é mais diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). Sua exoneração do cargo está em portaria assinada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. Kunz Júnior e o presidente do Ibama, Marcus Barros, que também está deixando o cargo, foram os responsáveis pela emissão da Licença Prévia nº 200/2005, que declarou a "viabilidade ambiental" das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A saída de Kunz e Barros se dá no contexto da reestruturação que a ministra Marina Silva está fazendo no Ministério do Meio Ambiente. Com a reformulação foram criadas no Ministério três novas secretarias: a de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental; de Cidadania Ambiental e Relações Institucionais e de Desenvolvimento Rural e Sustentável e Extrativismo. Já no Ibama foi criado o Instituto Chico Mendes para fortalecer a conservação e implementação de unidades de conservação. A ministra do meio Ambiente, Marina Silva, nega que a reestruturação tenha relação com a demora na liberação do licenciamento ambiental para a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira. Recentemente, o presidente Lula reclamou do órgão pela demora na liberação das licenças ambientais para a cosntrução das usinas. "A reestruturação é um processo que está em curso desde que eu assumi o Ministério do Meio Ambiente e que nos primeiros quatro anos (de mandato do governo Lula) nós preferimos conhecer a estrutura, trabalhar por dentro dela e ao continuar no Ministério do Meio Ambiente eu cheguei à conclusão de que ela era fundamental", disse. Neri Vitor Eich, O Estadão.

PF/CE: OPERAÇÃO VAGA CERTA (AS "COTAS" PAGAS)

PF prende sete suspeitos de vender vagas em universidades.

Sete pessoas foram presas nesta segunda-feira (30) pela Polícia Federal na Operação Vaga Certa, que tem como objetivo combater um esquema de venda de vagas em universidades públicas e privadas do país. A estudante de medicina M.B.A., do Ceará, foi presa em casa pela Polícia Federal do estado - que já prendeu outras quatro pessoas suspeitas de integrar o grupo nesta segunda-feira. As outras duas pessoas foram presas no Rio de Janeiro. Segundo informações da PF do Ceará, a base da quadrilha estava no Rio de Janeiro e no Ceará. O suposto líder do grupo, identificado como O.V., seria o responsável por identificar e recrutar os melhores alunos de cursinhos ou calouros de boas universidades públicas para fazer as provas dos vestibulares no lugar dos candidatos inscritos. Para isso, eles falsificavam documentos e fichas de inscrição. Esses jovens recrutados, chamados de "pilotos", recebiam até R$ 6.000 por cada aprovação que conseguiam. O resto do dinheiro arrecadado ficava com o líder da quadrilha. O.V., que é aluno de um curso de medicina no Ceará, também atuava como estudante piloto e fazia prova para os vestibulandos "clientes". Segundo informações da polícia, O.V. está com a prisão decretada e deve se apresentar ainda hoje. A mãe de O.V., M.F.V.M., foi presa hoje, em casa. Ela é suspeita de cuidar da contabilidade do grupo. Quatro alunos pilotos também estão detidos. Um deles é a universitária A.S.M. que, segundo a PF, é aluna do curso de medicina de uma universidade federal e participava do esquema fazendo as provas para os candidatos inscritos. Outro estudante preso é P.H.B.M.F., o terceiro é F.N.M.N e a última presa é M.B.A. Todos estão presos na sede da Polícia Federal do Ceará prestando depoimento. O grupo também comercializava a transferência de universitários aprovados em universidades particulares para universidades federais e estaduais. Por cada uma dessas vagas a quadrilha recebia entre R$ 25 mil e R$ 70 mil. Os alunos "clientes" da quadrilha também estão sendo investigados por crime de fraude no vestibular. Ainda não há prisão decretada contra eles. Segundo a PF do Rio de Janeiro, foram identificados pelo menos 30 alunos clientes. De acordo com a PF do Ceará, o esquema de compra de vagas nas universidades funcionava desde 2002 e estava sendo investigado há oito meses. Segundo a polícia, vagas teriam sido comercializadas também em São Paulo, em Minas Gerais e no Paraná. A Polícia Federal de São Paulo informou que não há nenhuma operação acontecendo na cidade nesta segunda-feira. A operação começou no Rio de Janeiro e se estendeu para o Ceará porque era de lá que saíam os estudantes pilotos. Ainda não é possível saber quantas vagas foram "compradas" por meio do esquema. Fernanda Bassette, G1. SP. (Colaborou a TV Verdes Mares)

GOVERNOS & GOVERNANTES [In:] O TREM (BALA) DA ALEGRIA ["O PODER EMANA DO POVO..." **

INSPIRADOS EM LULA, governadores incham 1º escalão.

Assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais da metade dos governadores ampliou o número de pastas no primeiro escalão em relação ao governo anterior ou ao primeiro mandato (no caso dos reeleitos). É o que indica levantamento do G1 após consulta aos governos dos 26 estados e do Distrito Federal. Enquanto Lula criou três novas pastas com status de ministério, ampliando para 37 o número de ministros no segundo mandato, 15 governadores seguiram o exemplo do presidente e incharam a estrutura de seus governos para acomodar aliados políticos. Atualmente, Lula tem mais que o triplo de ministros do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que fez um corte radical quando assumiu a presidência em 1990. O governo de Collor, que sofreu impeachment em 1992, contava com apenas 12 pastas. Com a saída de Collor, Itamar Franco assumiu o cargo e aumentou para 22 o número de cargos com status de ministro. No primeiro mandato, Fernando Henrique Cardoso contava com 24 ministros, número que caiu para 21 no segundo mandato. O primeiro escalão de FHC no segundo mandato, porém, contava com 30 nomes - havia também nove secretarias. Segundo informações das assessorias dos governos, o número de pastas com status de secretaria aumentou em 15 estados.
Os governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT), de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), do Pará, Ana Júlia (PT), do Piauí, Wellington Dias (PT), e de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), foram os que mais incharam a estrutura de seus governos em relação ao governo anterior.
Pernambuco: Eduardo Campos criou nove secretarias especiais. Na Bahia, Jaques Wagner ampliou em seis o número de pastas, uma a menos que Ana Júlia no Pará. Luiz Henrique anunciou a criação de mais seis secretarias regionais em Santa Catarina. Wellington Dias criou cinco no Piauí. Nos demais, a ampliação de secretarias ou pastas com status de secretarias foi pequena. No Espírito Santo (29), Minas Gerais (19), Rio Grande do Norte (23) e São Paulo (25), há dois secretários a mais. No Amapá (32), Mato Grosso (22), Paraná (30), Rio Grande do Sul (22), Rondônia (8) e Tocantins (25), a reforma gerou uma pasta a mais. O governador do PSB deu status de secretarias especiais às pastas de Articulação Social, Cultura, Imprensa, Juventude e Emprego, Esportes, Mulher, Casa Militar, Articulação Regional e Controladoria-Geral do estado. Para o líder da oposição na Assembléia Legislativa de Pernambuco, deputado Pedro Eurico (PSDB), o que acontece no estado “faz parte de uma cultura instalada no Brasil a partir do governo Lula, que é o loteamento dos cargos públicos”. “Aumentar de 18 para 27 secretarias foi um exagero, até porque se criou uma superposição de secretarias no estado. Só na área de assistência social, foram criadas quatro pastas. Em vez de facilitar, isso engarrafa a administração”, disse o tucano ao G1. O secretário de imprensa de Pernambuco, Evaldo Costa, negou que o governador Eduardo Campos (PSB) tenha criado novas secretarias. “Elas já existiam antes. O que aconteceu é que ele pegou a estrutura que já existia antes e redefiniu”, afirmou Costa ao G1. “Não foi criado nenhum cargo, nenhuma secretaria. Foi uma visão política de dar status de secretaria, de dar atribuições de secretaria, embora do ponto de vista financeiro, contábil e jurídico continua sendo a mesma realidade que havia antes”, disse o secretário.
A governadora petista Ana Júlia Carepa, do Pará, criou as secretarias de Pesca e Aqüicultura, Integração Regional, Governo, Direitos Humanos e Justiça e Projetos Estratégicos. A petista também desmembrou outras duas pastas. A Secretaria do Trabalho e Promoção Social deu origem às secretarias do Trabalho e de Desenvolvimento Social. Já a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente foi desmembrada nas pastas de Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente. Entre os chamados pela petista para compor o secretariado estão seu ex-marido, Marcílio Monteiro, que comanda a secretaria de Projetos Estratégicos, e o ex-cunhado Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Recentemente, ao rebater as acusações da oposição de que há práticas de nepotismo em seu governo, a governadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a competência profissional está acima das relações pessoais”.
BAHIA. O governador Jaques Wagner criou as secretarias de Desenvolvimento e Integração Regional, Promoção da Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres. Além disso, Wagner desmembrou a secretaria de Cultura e Turismo em duas e a de Governo em três. Para o líder da oposição na Bahia, deputado Gildásio Penedo Filho (DEM), “o governador seguiu a linha do governo Lula”. “É um inchaço que serviu para acomodar aliados políticos do governador”, afirmou Penedo ao G1. “É uma prática que se viu no governo Lula, com o aumento exagerado de ministérios, e na Bahia se repete essa política de aparelhamento fisiológico do governo. Inclusive, foram chamados deputados para acomodar suplentes na assembléia”, contou. Segundo o líder do governo na Assembléia, deputado Waldenor Pereira (PT), "as críticas da oposição não procedem". "Na verdade, nós criamos três secretarias, pois as outras surgiram do desmembramento de pastas já existentes", afirmou. "O número de secretarias existentes na Bahia ainda é bastante inferior à maioria dos estados brasileiros. É uma estrutura administrativa perfeitamente compatível com a dimensão do nosso estado e com a organização do governo federal", acrescentou Pereira ao G1.
PIAUÍ. O governador Wellington Dias (PT) criou as secretarias de Cidades, Defesa Civil, Trabalho, Transportes e Turismo. Segundo a assessoria do governo piauiense, o estado conta com 18 secretarias e mais três gestores com status de secretário. Ao G1, o secretário de estado do Governo, Kleber Eulálio, disse que "o governador quis criar uma estrutura administrativa no estado buscando uma correspondência com a administração federal". "O objetivo foi dar mais racionalidade para tornar o governo mais ágil e eficiente." "Na administração federal, nós temos o Ministério dos Transportes, do Turismo, das Cidades, por exemplo. Mas, dentro da estrutura do estado, nós não tínhamos uma secretaria correspondente. O governador decidiu deixar cada secretaria com sua especificidade", destacou Eulálio. No entanto, para o deputado da oposição Roncalli Paulo (PSDB), "o governador quis agradar a gregos e troianos" com a reforma do secretariado. "Ele fez uma verdadeira salada, aliando-se a quase todos os partidos. Só não participou o PSDB", afirmou o tucano ao G1. "Em sua reforma, Wellington Dias chamou para o secretariado até deputados do Democratas (ex-PFL). Ele fez um leque de alianças, um rateio com quase todos os partidos. Ele rateou diretoria, secretaria, dando para cada legenda um pedaço do governo do estado", disse Roncalli.
Santa Catarina tem hoje a maior estrutura administrativa entre os 26 estados e o Distrito Federal. Como o governador Luiz Henrique da Silveira já anunciou que vai criar mais seis secretarias regionais, o estado passará a ter 53 órgãos com status de secretaria. No entanto o projeto do governador enviado à Assembléia Legislativa catarinense de aumentar a descentralização no estado, com a criação de seis novas secretarias regionais, é criticado pelo líder da bancada do PT no legislativo, Padre Pedro Baldissera. "Não há no projeto, e nunca houve por parte do governo, uma proposta séria e verdadeira de descentralização das políticas públicas. Não há descentralização de verdade porque a descentralização é uma peça de ficção, uma jogada de marketing", disse Baldissera. O líder do governo na Assembléia, deputado João Henrique Blasi (PMDB), rebateu as críticas e disse que "a primeira demonstração de que a descentralização funcionou é que a gestão de Luiz Henrique, no primeiro mandato, quando foram criadas 30 secretarias regionais, foi reconhecida nas urnas, e ele foi reeleito", disse Blasi ao G1. O deputado do PMDB também negou que tenha havido aumento de gastos no governo. "Quando da composição das 30 secretarias regionais, que agora estão sendo ampliadas para 36, o governador não criou um cargo sequer. Os 400 cargos comissionados necessários para compor as 30 secretarias regionais foram retirados da administração centralizada em Florianópolis." G1. André Luiz Néry, SP.
____________________
** Esta análise, em relação aos ministérios, foi realizada em nosso Editorial do dia 24/03/2007, com o título: "O tamanho do Estado brasileiro".

FHC & (OUTROS) "PARLAMENTARISTAS" NA DISPUTA DA "REPÚBLICA"

FHC defende candidato de ´consenso´ do PSDB para 2010.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não acredita numa luta fratricida no PSDB em torno da candidatura presidencial em 2010, entre os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Em entrevista publicada nesta segunda-feira, 30, pelo jornal O Tempo, de Belo Horizonte, FHC afirmou que é "possível" que o partido tenha um candidato de "consenso" na próxima disputa pelo Palácio do Planalto. O ex-presidente disse ainda que "não há a menor possibilidade" de Aécio deixar o PSDB para se candidatar por outra legenda. Mas, ao mesmo tempo, mandou um recado para o partido: "O PSDB também precisa saber valorizar o Aécio, que tem força política e um desempenho como governador muito bem avaliado". Para o ex-presidente, os líderes tucanos devem se empenhar para evitar a repetição da disputa entre Serra e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin na definição da candidatura presidencial em 2006. "Acho possível que o partido tenha um candidato de consenso. Basta a direção ver para que lado os eleitores se inclinam e não forçar um candidato. É muito cedo para saber se será Serra, Aécio ou outro. Pouco provável ser outro. Vamos deixá-los trabalhar, torcer por qualquer dos dois e ver como se situarão frente ao eleitorado em 2010". No ano passado, durante o primeiro turno eleição presidencial, FHC demonstrou insatisfação com comportamento de líderes do PSDB que, na sua avaliação, não defenderam ou defenderam mal seus dois mandatos (1995-2002). Na esteira da polêmica gerada pela divulgação da "carta aberta" no site do partido, chegou a falar em "inocente útil" tucano como "instrumento das forças do atraso", num então eventual segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador de Minas foi apontado na época como alvo das declarações por suas relações com o presidente. Ao jornal mineiro, o ex-presidente, porém, foi enfático ao descartar a possibilidade de Aécio deixar o PSDB para lançar-se candidato à Presidência por outro partido. "Ele é um homem de lealdades, sabe que tem boas oportunidades no PSDB e se, por acaso, não vier a ser o indicado, serrará fileiras com o seu partido". Mais uma vez, FHC demonstrou descontentamento com a aproximação de dirigentes tucanos com o Planalto. Ele observou que os partidos amadurecem quando chegam ao poder. "Talvez a perda do poder é que tenha provocado um trauma no PSDB. Como voltar a ser oposição já havendo exercido o governo? Nessas circunstâncias, os partidos se tornam menos agressivos. Veremos o que vai acontecer com o PT quando voltar a ser oposição". O ex-presidente também citou o que considera avanços de seus dois mandatos - como o ajuste do País "aos ideais da social democracia contemporânea", as privatizações, a criação das agências reguladoras e o programa Bolsa-Escola. E voltou a cobrar dos correligionários a defesa das ações do governo presidencial tucano. "Não há por que deixar de defender com força o que fizemos. Foi erro do PSDB não tê-lo feito nas campanhas eleitorais", concluiu. Eduardo Kattah, OEstadão.

PF/AL: DESVIOS DE RECURSOS DO TJ (... por "peixes" miúdos ...)

PF investiga desvio de R$ 1 milhão no TJ de Alagoas:

A superintendência da Polícia Federal de Alagoas investiga um desvio de verbas, estimado em mais de R$ 1 milhão, de dentro do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL). O dinheiro vinha sendo desviado por funcionário do TJ, com a ajuda de pelo menos um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo a polícia, o principal acusado é Ivanildo de Oliveira Faria, assessor da Diretoria Adjunta de Contabilidade e Finanças do Tribunal de Justiça de Alagoas (Diconf), que trabalhava no TJ havia pelo menos 20 anos. Ainda de acordo com a polícia, o golpe vinha sendo aplicado nos últimos cinco anos. O servidor desviava recursos liberados pela diretoria do Tribunal para o pagamento de contas como água, energia e telefone, além de diárias para juízes e desembargadores. O suspeito é serventuário do Poder Judiciário alagoano há pelo menos 20 anos e teria confessado o crime, ao ser ouvido pela PF. O juiz Manoel Cavalcante Lima Neto disse que a presidência do TJ aguarda a conclusão do inquérito para entrar com uma ação de ressarcimento dos recursos desviados. Parte desses recursos teria sido utilizada para aquisição de veículos de luxo, imóveis e a construção de templos evangélicos. Apesar de o maior montante ter sido desviado durante a gestão anterior, presidida pelo desembargador Estácio Gama, Ivanildo de Oliveira confessou ter iniciado o golpe na gestão do então presidente José Fernando Lima Souza, o Fernando Tourinho. O grupo também movimentou ilegalmente recursos dos cofres do TJ nos períodos das administrações dos desembargadores Washington Luiz e Geraldo Tenório. As informações foram confirmadas pela Polícia Federal. No entanto, o nome do funcionário da Caixa está sendo mantido em sigilo. Ricardo Rodrigues, O Estadão.

PF & "SANGUESSUGAS": O RETORNO (EM AMBULÂNCIAS?...)

PF planeja indiciar mais 9 no caso ‘sanguessugas’:

Nos próximos dias, o escândalo das sanguessugas vai voltar ao noticiário. A Polícia Federal prepara-se para indicar pelo menos mais nove congressistas, sob acusação de envolvimento com a máfia das ambulâncias. São parlamentares que, de acordo com a PF, injetaram no Orçamento do Ministério da Saúde emendas destinando dinheiro público para a compra de ambulâncias superfaturadas. Confirmando-se os novos indiciamentos, subirá para 42 o número de políticos –entre parlamentares e ex-parlamentares—acusados formalmente de envolvimento com a máfia das ambulâncias, comandada pela Planam, empresa de Mato Grosso, que tem como sócios Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin, pai e filho. A grossa maioria dos novos políticos tratados como suspeitos pela PF pertence aos quadros de partidos do consórcio que dá suporte ao governo Lula no Congresso. Os dois nomes mais vistosos da nova leva de investigados são os do senador Magno Malta (PL-ES) e o do deputado Nélio Dias (PP-RN). Nélio é presidente do PP. Nessa condição, ele tem assento no Conselho Político, organismo que congrega os dirigentes dos 11 partidos que compõem a coalizão lulista. Reúnem-se periodicamente com Lula, no Palácio do Planalto. A exemplo dos outros acusados, os novos candidatos a indiciamento negam ter recebido propinas em troca de emendas orçamentárias. O caso de Magno Malta chegou a ser analisado pelo Conselho de Ética do Senado, na legislatura passada. Embora acusado de ter ganhado um carro da quadrilha, o senador foi inocentado por seus pares.
Por ora, figuram no rol dos indicados os seguintes políticos: 1) Benedito Dias (PP-AP), 2) Jonival Lucas (PTB-BA), 3) Neuton Lima (PTB-SP), 4) Edna Macedo (PTB-SP), 5) Nilton Capixaba (PTB-RO), 6) Ricarte de Freitas Júnior (PTB-MT), 7) Almeida de Jesus (PL-CE), 8) Júnior Betão (PL-AC), 9) Amauri Gasques (PL-SP), 10) João Correia (PMDB-AC), 11) Teté Bezerra (PMDB-MT), 12) Reginaldo Germano (PP-BA), 13) João Grandão (PT-MS), 14) César Bandeira (sem partido, ex-PFL), 15) Vanderlei Assis (PP-RJ), 16) Paulo Feijó (PSDB-RJ), 17) Celcita Pinheiro (PFL-MT), 18) Ney Suassuna (PMDB-PB), 19) Lino Rossi (PP-MT), 20) Marco Abramo (PP-SP), 21) Enivaldo Ribeiro (PP-PB), 22) Ildeu Araújo (PP-SP), 23) Benedito Dias (PP-AP), 24) Gilberto Nascimento (PMDB-SP), 25) João Batista (PP-SP), 26) Almerinda Carvalho (PMDB-RJ), 27) Agnaldo Muniz (PP-RO), 28) Dr. Heleno (PSC-RJ), 29) Almir Moura (sem partido-RJ), 30) Jefferson Campos (PTB-SP), 31) José Divino (sem partido-RJ), 32) João Mendes (sem partido-RJ), 33) Coronel Alves (PL-AP), 34) Josué Bengtson (PTB-PA).
A PF faz agora uma distinção processual. Trata separadamente os sanguessugas que foram barradas nas urnas de 2006 e os reeleitos. Pela lei, os detentores de mandato só podem ser processados e julgados no STF. Na semana passada, adotou-se no Conselho de Ética da Câmara um entendimento que sinaliza a falta de disposição do Congresso para remexer no baú de suspeições da legislatura passada. Decidiu-se que os congressistas reeleitos, ainda que suspeitos, não são passíveis de julgamento. Teriam sido “absolvidos” pelos eleitores. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

TOYOTA: A "HIROSHIMA" DA GM/FORD AMERICANA

Liderança da Toyota mostra declínio das montadoras americanas.
Foi anunciado nesta semana que a montadora japonesa Toyota vendeu mais carros e caminhões no mundo nos primeiros três meses de 2007 do que qualquer outra indústria automobilística, ultrapassando a General Motors pela primeira vez e acabando com um dos mais longos períodos de dominação da indústria mundial. A Toyota anunciou na última terça-feira (24) que suas vendas internacionais chegaram a 2,35 milhões de carros e caminhões no primeiro trimestre; a GM tinha anunciado anteriormente um total de 2,26 milhões de veículos no mesmo período. A ascensão da Toyota, que muitos na indústria já previam há algum tempo, é outro marco importante do longo declínio dos norte-americanos de sua posição de liderança absoluta. A GM varreu a Ford da liderança do enorme mercado de carros norte-americano e nas vendas mundiais em 1931, e raramente teve de olhar para trás por quase sete décadas. Mas uma combinação de desatenção com a qualidade, relações desgastadas com os trabalhadores, decisões regulatórias adversas e a demora para reconhecer o potencial dos carros pequenos erodiu a liderança da GM, que começou nos meados dos anos 60, e parecia insuperável. Emergindo das cinzas da derrota japonesa na Segunda Grande Guerra, graças em parte à assistência americana durante a Guerra da Coréia, a Toyota se estabeleceu ao longo dos anos 70 e 80 como o padrão da indústria para qualidade e confiabilidade. Desde então ela vem construindo uma reputação de liderança tecnológica, sobretudo com o Prius e outros carros híbridos. A Toyota assumiu a liderança mundial no primeiro trimestre ao aumentar as vendas em todos os principais mercados. A GM continua expandindo sua fatia do mercado na China, mas enfrenta dificuldades nos Estados Unidos e na Europa e nunca conseguiu manter um pé firme no mercado japonês. Os porta-vozes da GM e da Toyota mostraram-se ambos relutantes em retratar suas companhias como engajadas em uma corrida de carros mundial pela liderança. A GM tem tentado enfatizar seu futuro como uma indústria automobilística internacional – três quintos de suas vendas são fora dos Estados Unidos – e não a grandeza histórica de seu passado. Estamos concentrados em fornecer os melhores carros e caminhões para nossos consumidores em todo o mundo”, disse John M. McDonald, assessor de imprensa da GM em Detroit. “Não estamos interessados em uma competição.” A Toyota tem se mostrado desconfiada da atenção, e freqüentemente da crítica, que normalmente acompanha o fato de ser a maior em uma indústria desse porte. Isso porque ela normalmente é o principal alvo de restrições comerciais nos Estados Unidos e na Europa, o que fez com que a companhia tenha mais cautela em ser vista como muito grande ou agressiva. “Vemos os resultados como um simples reflexo de como nossos produtos são vistos favoravelmente em todo o mundo”, disse Paul Nolasco, porta-voz da companhia em Tóquio. “Nós não fazemos simplesmente os carros e os colocamos porta afora – temos um sistema de demanda e os construímos quando eles são encomendados.” Momento histórico Analistas da indústria foram menos reticentes. “É um momento histórico (para a Toyota)”, disse Benjamin Asher da Automotive Resources Asia, que foi comprada no ano passado pela J.D. Power & Associates. “Todos estavam esperando que ela assumisse a posição de liderança – a questão era quando.” Yale Zhang, diretor de previsão de venda de veículos na China para a CSM Worldwide Inc., uma empresa de consultoria automotiva, disse que apesar de a Toyota não acompanhar a Volkswagen e a GM no crescente mercado chinês neste momento, ela está no caminho para chegar à liderança em 2013. A Toyota demorou para entrar em alguns segmentos do mercado na China, pois as autoridades chinesas estavam hesitantes em conceder permissão para a Toyota construir fábricas nos anos 90, por conta de décadas de tensão e rivalidade entre chineses e japoneses. Mas a Toyota agora está se expandindo rapidamente. “É bem fácil para a Toyota na China, dada a imagem de sua marca, a qualidade e o design dos carros”, disse Zhang. A General Motors dominou a indústria por tanto tempo que os estatísticos do setor se atrapalharam para descobrir quando foi a última vez que outra indústria vendeu mais do que a GM em um trimestre. Comparar as vendas internacionais das fabricantes de automóveis em períodos de tempo mais curtos do que um ano é um fenômeno relativamente recente. A Ford abriu sua primeira fábrica fora da América do Norte na Inglaterra em 1911, enquanto a GM se expandiu agressivamente no mercado europeu nos anos 20. Mas os fabricantes normalmente ignoravam os anúncios de vendas internacionais até os últimos anos, quando passaram a divulgar mensalmente e trimestralmente as vendas separadas por países. Isso mudou com a melhoria nas comunicações proporcionada pela Internet e também porque as fabricantes de veículos passaram a forçar suas filiais a trabalharem mais próximas umas das outras, em vez de funcionarem como uma série de feudos separados. A Ford brevemente ultrapassou as vendas da GM nos Estados Unidos em julho de 1998, quando uma greve que durou quase oito semanas em duas fábricas da GM em Flint, Michigan, fez com que a companhia tivesse de fechar quase todas suas linhas de montagem na América do Norte. A Ford também ultrapassou a GM brevemente no outono de 1970, quando uma greve nacional de dez semanas paralisou as operações da GM. Durante a Segunda Guerra Mundial, a GM converteu suas vastas fábricas na América do Norte para a produção de material bélico. Mas a produção de carros de passageiros quase parou no mundo durante a guerra, enquanto os governos em todos os principais centros de fabricação de automóveis solicitaram a produção de artefatos de guerra. (Tradução: Eloise De Vylder), g1. NYTimes.

GOOGLE: BUSCANDO ("SEARCHING") NOVOS LUCROS...

A internet ficou pequena.
O presidente mundial do Google diz que a web não é mais suficiente para manter o crescimento da empresa. E prepara novos produtos para TV, rádio e celular

Quando o americano Eric Schmidt assumiu a presidência do Google, em 2001, o site não passava de um sistema de buscas no meio de tantos outros na internet. Hoje, além de ser considerado a empresa mais inovadora e valiosa do mundo, cotada em US$ 147 bilhões na Bolsa de Nova York, o Google tornou-se um fenômeno cultural. Grande parte desse sucesso se deve a Schmidt, de 51 anos, que foi convidado pelos fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, para profissionalizar o comando. Em sua gestão, o faturamento da empresa passou de US$ 439 milhões para US$ 10,6 bilhões, um aumento de 2.300%. O lucro saltou de US$ 99,6 milhões para US$ 3 bilhões. Mas, à medida que a empresa fica maior, seu ritmo de crescimento diminui. De 2004 para 2005, o Google cresceu 400%. De 2005 para 2006, cresceu 73%. Para Schmidt, isso significa que é preciso inventar algo. Nem que, para isso, o Google tenha de buscar alternativas fora da internet. "Vamos procurar novas oportunidades para crescer, onde quer que elas estejam", disse Schmidt a ÉPOCA durante uma visita ao escritório brasileiro do Google, em São Paulo. ÉPOCA - Nenhuma empresa cresce tanto quanto o Google. Qual é o segredo? Eric Schmidt - Não tenho uma boa resposta para essa pergunta. Nosso crescimento foi uma surpresa para todos. Acho que nos tornamos um fenômeno por causa de nossa missão, de levar todo tipo de informação para todos. Crescemos junto com o uso da tecnologia. Há cada vez mais pessoas usando internet, banda larga e celulares. Não só nos Estados Unidos, mas em todo lugar. O Brasil, por exemplo, é o país que mais cresce para o Google no mundo. Nossa missão é continuar a crescer e oferecer novos serviços ao público.
Eduardo Vieira, Revista Época.




"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Morre Octavio Frias, dono da Folha de S.Paulo. Morreu na tarde deste domingo (29) em São Paulo o empresário Octavio Frias de Oliveira, 94 anos, proprietário do Grupo Folha, responsável pelo jornal Folha de S.Paulo. G1, SP.
Mundo tem dinheiro e tecnologia para frear aquecimento, diz IPCC. O mundo tem a tecnologia e o dinheiro necessários para frear as mudanças climáticas perigosas, mas precisa do compromisso político entre os governos para evitar uma catástrofe. Essa é uma das principais mensagens do próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), sobre estratégias para lidar com a crise ambiental e que começa a ser debatido hoje em Bangcoc, na Tailândia. Jam
Exonerado diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama. A saída de Luiz Felipe Kunz Júnior faz parte da reestruturação do órgão. Neri Vitor Eichil Chade, de Genebra, O Estadão.

TELEFONIA NO BRASIL: UM MONOPÓLIO ESPERADO VIA PRIVATIZAÇÕES (era só uma questão de tempo!)

A compra da empresa italiana pela espanhola Telefónica, fechada no sábado, poderá resultar na criação de uma megaempresa de telefonia celular no Brasil.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, está preocupado com os reflexos que terá no mercado brasileiro de telefonia a compra da empresa italiana Telecom Italia pelo grupo espanhol Telefónica, junto com um consórcio de bancos italianos. O negócio, fechado no sábado, 28, poderá resultar na criação de uma megaempresa de telefonia celular no Brasil, com mais de 54% do total de 102 milhões de clientes. A Telefônica é dona da metade da Vivo e, com a compra da Telecom Italia, passaria a controlar também a TIM. "Quando o domínio de uma empresa bate acima de 50% do mercado, acho que é sempre preocupante", disse Hélio Costa ao Estado. Ele afirmou que é preciso analisar se o negócio será bom para o consumidor ou resultará em prejuízo para a competição. "Em princípio, espero que essa movimentação traga benefícios", acrescentou. Segundo o ministro, caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidir sobre a conveniência ou não do negócio. A garantia da competição também foi apontada como a principal questão pelo ex-ministro das Comunicações, Juarez Quadros. "Se juntar as operações da Vivo com a TIM, a competição em alguns lugares pode ficar muito complicada", afirmou. A Vivo é a maior empresa de telefonia celular do País, com 29 milhões de clientes e opera em quase todas as regiões, com exceção de Minas Gerais e parte do Nordeste. A TIM, por sua vez, atua em todo o Brasil e ocupa a segunda colocação no mercado, com 26,3 milhões de clientes. O ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Renato Guerreiro avalia que uma eventual união de Vivo e TIM seria a pior alternativa para o Brasil. "O ideal é que o País mantivesse as duas maiores operadoras competindo no mercado sob o controle de acionistas diferentes", afirmou. Ele ressalta, no entanto, que há outras opções. Uma das saídas seria a Portugal Telecom, que é sócia da Telefónica na Vivo, aumentar sua participação na empresa de telefonia celular, deixando o grupo espanhol assumir integralmente a TIM. Assim, as empresas não confrontariam a legislação brasileira, que proíbe que uma companhia tenha o controle de duas operadoras que prestam o mesmo serviço em uma mesma região, como é o caso da telefonia celular. Se a Telefônica decidir ficar com os clientes da Vivo e da TIM, ela teria que devolver uma das licenças à Anatel. Com isso, o mercado brasileiro de telefonia celular ficaria reduzido a duas operadoras de alcance nacional: a Telefônica e a Claro, que pertence à empresa mexicana Telmex, do empresário Carlos Slim. A Claro é a terceira maior empresa em número de clientes no Brasil, com 24% do mercado. Antes de o Cade analisar o assunto sob o aspecto da concorrência, os efeitos do negócio no Brasil serão avaliados pela Anatel, que pode vetar eventuais decisões das empresas. A assessoria da agência informou neste domingo que vai notificar as operadoras a prestar informações sobre a compra e então analisar a nova cadeia societária das companhias no Brasil. Só a partir dessa análise é que a agência irá se pronunciar. O ministro Hélio Costa foi avisado do negócio no sábado pelo presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente. O executivo falou pelo telefone por duas vezes com o ministro. Primeiro, para dizer que a compra estava para ser concretizada e, depois, para confirmar a transação. Costa disse que, na conversa, Valente procurou tranqüilizá-lo quanto à competição no País. "A nossa preocupação também é a preocupação deles", afirmou o ministro, que deve se reunir com o presidente da Telefónica nesta semana. Qualquer modificação no mercado brasileiro de telecomunicações, segundo o ministro, terá de ser avaliado a partir de agora levando em conta essa nova transação, "que é muito significativa". Ele concorda que essa movimentação reforça a necessidade de se elaborar um novo marco regulatório do setor. "Isso nos leva a dedicar esse ano a uma discussão da lei geral (de comunicação)", afirmou. As conseqüências desse negócio no mercado brasileiro afetam também o setor de telefonia fixa, já que a Telecom Italia é uma das sócias da Brasil Telecom, concessionária nas regiões Sul, Centro-Oeste e parte da região Norte. A Telefónica é a concessionária de telefonia fixa do Estado de São Paulo e, por essa razão, não pode ser controladora da Brasil Telecom. A legislação proíbe que um mesmo grupo seja dono de mais de uma concessionária de telefonia fixa. Os demais acionistas da Brasil Telecom são o grupo americano Citigroup e fundos de pensão de estatais, como o Previ (Banco do Brasil) e o Petros (Petrobrás). A Telefónica, na avaliação de Renato Guerreiro, deve se antecipar e dizer à agência que abre mão do controle da Brasil Telecom. Na prática, isso poderia acontecer de duas formas: reduzir a participação na Brasil Telecom a menos de 20% e não ter nenhuma decisão na empresa ou vender todas as ações que eram da Telecom Italia na concessionária. A Portugal Telecom aparece mais uma vez como um eventual comprador. O mercado já vem especulando o interesse do grupo português em entrar também no mercado de telefonia fixa no País. As apostas eram na Telemar, mas, com a compra da empresa italiana, o caminho natural se torna a Brasil Telecom. Para viabilizar financeiramente tanto o negócio na BrT quanto o aumento de participação na Vivo os portugueses poderiam buscar apoio de investidores internacionais. Gerusa Marques, O Estadão.