A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
segunda-feira, abril 30, 2007
HAPPY-HOUR: "SE GRITAR PEGA LADRÃO..." **
IBAMA & LICENCIAMENTO AMBIENTAL: "MADEIIIIIRAAAAAAA!!!!!!!"
PF/CE: OPERAÇÃO VAGA CERTA (AS "COTAS" PAGAS)
GOVERNOS & GOVERNANTES [In:] O TREM (BALA) DA ALEGRIA ["O PODER EMANA DO POVO..." **
Os governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT), de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), do Pará, Ana Júlia (PT), do Piauí, Wellington Dias (PT), e de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), foram os que mais incharam a estrutura de seus governos em relação ao governo anterior.
A governadora petista Ana Júlia Carepa, do Pará, criou as secretarias de Pesca e Aqüicultura, Integração Regional, Governo, Direitos Humanos e Justiça e Projetos Estratégicos. A petista também desmembrou outras duas pastas. A Secretaria do Trabalho e Promoção Social deu origem às secretarias do Trabalho e de Desenvolvimento Social. Já a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente foi desmembrada nas pastas de Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente. Entre os chamados pela petista para compor o secretariado estão seu ex-marido, Marcílio Monteiro, que comanda a secretaria de Projetos Estratégicos, e o ex-cunhado Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Recentemente, ao rebater as acusações da oposição de que há práticas de nepotismo em seu governo, a governadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a competência profissional está acima das relações pessoais”.
BAHIA. O governador Jaques Wagner criou as secretarias de Desenvolvimento e Integração Regional, Promoção da Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres. Além disso, Wagner desmembrou a secretaria de Cultura e Turismo em duas e a de Governo em três. Para o líder da oposição na Bahia, deputado Gildásio Penedo Filho (DEM), “o governador seguiu a linha do governo Lula”. “É um inchaço que serviu para acomodar aliados políticos do governador”, afirmou Penedo ao G1. “É uma prática que se viu no governo Lula, com o aumento exagerado de ministérios, e na Bahia se repete essa política de aparelhamento fisiológico do governo. Inclusive, foram chamados deputados para acomodar suplentes na assembléia”, contou. Segundo o líder do governo na Assembléia, deputado Waldenor Pereira (PT), "as críticas da oposição não procedem". "Na verdade, nós criamos três secretarias, pois as outras surgiram do desmembramento de pastas já existentes", afirmou. "O número de secretarias existentes na Bahia ainda é bastante inferior à maioria dos estados brasileiros. É uma estrutura administrativa perfeitamente compatível com a dimensão do nosso estado e com a organização do governo federal", acrescentou Pereira ao G1.
PIAUÍ. O governador Wellington Dias (PT) criou as secretarias de Cidades, Defesa Civil, Trabalho, Transportes e Turismo. Segundo a assessoria do governo piauiense, o estado conta com 18 secretarias e mais três gestores com status de secretário. Ao G1, o secretário de estado do Governo, Kleber Eulálio, disse que "o governador quis criar uma estrutura administrativa no estado buscando uma correspondência com a administração federal". "O objetivo foi dar mais racionalidade para tornar o governo mais ágil e eficiente." "Na administração federal, nós temos o Ministério dos Transportes, do Turismo, das Cidades, por exemplo. Mas, dentro da estrutura do estado, nós não tínhamos uma secretaria correspondente. O governador decidiu deixar cada secretaria com sua especificidade", destacou Eulálio. No entanto, para o deputado da oposição Roncalli Paulo (PSDB), "o governador quis agradar a gregos e troianos" com a reforma do secretariado. "Ele fez uma verdadeira salada, aliando-se a quase todos os partidos. Só não participou o PSDB", afirmou o tucano ao G1. "Em sua reforma, Wellington Dias chamou para o secretariado até deputados do Democratas (ex-PFL). Ele fez um leque de alianças, um rateio com quase todos os partidos. Ele rateou diretoria, secretaria, dando para cada legenda um pedaço do governo do estado", disse Roncalli.
FHC & (OUTROS) "PARLAMENTARISTAS" NA DISPUTA DA "REPÚBLICA"
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não acredita numa luta fratricida no PSDB em torno da candidatura presidencial em 2010, entre os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Em entrevista publicada nesta segunda-feira, 30, pelo jornal O Tempo, de Belo Horizonte, FHC afirmou que é "possível" que o partido tenha um candidato de "consenso" na próxima disputa pelo Palácio do Planalto. O ex-presidente disse ainda que "não há a menor possibilidade" de Aécio deixar o PSDB para se candidatar por outra legenda. Mas, ao mesmo tempo, mandou um recado para o partido: "O PSDB também precisa saber valorizar o Aécio, que tem força política e um desempenho como governador muito bem avaliado". Para o ex-presidente, os líderes tucanos devem se empenhar para evitar a repetição da disputa entre Serra e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin na definição da candidatura presidencial em 2006. "Acho possível que o partido tenha um candidato de consenso. Basta a direção ver para que lado os eleitores se inclinam e não forçar um candidato. É muito cedo para saber se será Serra, Aécio ou outro. Pouco provável ser outro. Vamos deixá-los trabalhar, torcer por qualquer dos dois e ver como se situarão frente ao eleitorado em 2010". No ano passado, durante o primeiro turno eleição presidencial, FHC demonstrou insatisfação com comportamento de líderes do PSDB que, na sua avaliação, não defenderam ou defenderam mal seus dois mandatos (1995-2002). Na esteira da polêmica gerada pela divulgação da "carta aberta" no site do partido, chegou a falar em "inocente útil" tucano como "instrumento das forças do atraso", num então eventual segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador de Minas foi apontado na época como alvo das declarações por suas relações com o presidente. Ao jornal mineiro, o ex-presidente, porém, foi enfático ao descartar a possibilidade de Aécio deixar o PSDB para lançar-se candidato à Presidência por outro partido. "Ele é um homem de lealdades, sabe que tem boas oportunidades no PSDB e se, por acaso, não vier a ser o indicado, serrará fileiras com o seu partido". Mais uma vez, FHC demonstrou descontentamento com a aproximação de dirigentes tucanos com o Planalto. Ele observou que os partidos amadurecem quando chegam ao poder. "Talvez a perda do poder é que tenha provocado um trauma no PSDB. Como voltar a ser oposição já havendo exercido o governo? Nessas circunstâncias, os partidos se tornam menos agressivos. Veremos o que vai acontecer com o PT quando voltar a ser oposição". O ex-presidente também citou o que considera avanços de seus dois mandatos - como o ajuste do País "aos ideais da social democracia contemporânea", as privatizações, a criação das agências reguladoras e o programa Bolsa-Escola. E voltou a cobrar dos correligionários a defesa das ações do governo presidencial tucano. "Não há por que deixar de defender com força o que fizemos. Foi erro do PSDB não tê-lo feito nas campanhas eleitorais", concluiu. Eduardo Kattah, OEstadão.
PF/AL: DESVIOS DE RECURSOS DO TJ (... por "peixes" miúdos ...)
A superintendência da Polícia Federal de Alagoas investiga um desvio de verbas, estimado em mais de R$ 1 milhão, de dentro do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL). O dinheiro vinha sendo desviado por funcionário do TJ, com a ajuda de pelo menos um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo a polícia, o principal acusado é Ivanildo de Oliveira Faria, assessor da Diretoria Adjunta de Contabilidade e Finanças do Tribunal de Justiça de Alagoas (Diconf), que trabalhava no TJ havia pelo menos 20 anos. Ainda de acordo com a polícia, o golpe vinha sendo aplicado nos últimos cinco anos. O servidor desviava recursos liberados pela diretoria do Tribunal para o pagamento de contas como água, energia e telefone, além de diárias para juízes e desembargadores. O suspeito é serventuário do Poder Judiciário alagoano há pelo menos 20 anos e teria confessado o crime, ao ser ouvido pela PF. O juiz Manoel Cavalcante Lima Neto disse que a presidência do TJ aguarda a conclusão do inquérito para entrar com uma ação de ressarcimento dos recursos desviados. Parte desses recursos teria sido utilizada para aquisição de veículos de luxo, imóveis e a construção de templos evangélicos. Apesar de o maior montante ter sido desviado durante a gestão anterior, presidida pelo desembargador Estácio Gama, Ivanildo de Oliveira confessou ter iniciado o golpe na gestão do então presidente José Fernando Lima Souza, o Fernando Tourinho. O grupo também movimentou ilegalmente recursos dos cofres do TJ nos períodos das administrações dos desembargadores Washington Luiz e Geraldo Tenório. As informações foram confirmadas pela Polícia Federal. No entanto, o nome do funcionário da Caixa está sendo mantido em sigilo. Ricardo Rodrigues, O Estadão.
PF & "SANGUESSUGAS": O RETORNO (EM AMBULÂNCIAS?...)
Por ora, figuram no rol dos indicados os seguintes políticos: 1) Benedito Dias (PP-AP), 2) Jonival Lucas (PTB-BA), 3) Neuton Lima (PTB-SP), 4) Edna Macedo (PTB-SP), 5) Nilton Capixaba (PTB-RO), 6) Ricarte de Freitas Júnior (PTB-MT), 7) Almeida de Jesus (PL-CE), 8) Júnior Betão (PL-AC), 9) Amauri Gasques (PL-SP), 10) João Correia (PMDB-AC), 11) Teté Bezerra (PMDB-MT), 12) Reginaldo Germano (PP-BA), 13) João Grandão (PT-MS), 14) César Bandeira (sem partido, ex-PFL), 15) Vanderlei Assis (PP-RJ), 16) Paulo Feijó (PSDB-RJ), 17) Celcita Pinheiro (PFL-MT), 18) Ney Suassuna (PMDB-PB), 19) Lino Rossi (PP-MT), 20) Marco Abramo (PP-SP), 21) Enivaldo Ribeiro (PP-PB), 22) Ildeu Araújo (PP-SP), 23) Benedito Dias (PP-AP), 24) Gilberto Nascimento (PMDB-SP), 25) João Batista (PP-SP), 26) Almerinda Carvalho (PMDB-RJ), 27) Agnaldo Muniz (PP-RO), 28) Dr. Heleno (PSC-RJ), 29) Almir Moura (sem partido-RJ), 30) Jefferson Campos (PTB-SP), 31) José Divino (sem partido-RJ), 32) João Mendes (sem partido-RJ), 33) Coronel Alves (PL-AP), 34) Josué Bengtson (PTB-PA).
A PF faz agora uma distinção processual. Trata separadamente os sanguessugas que foram barradas nas urnas de 2006 e os reeleitos. Pela lei, os detentores de mandato só podem ser processados e julgados no STF. Na semana passada, adotou-se no Conselho de Ética da Câmara um entendimento que sinaliza a falta de disposição do Congresso para remexer no baú de suspeições da legislatura passada. Decidiu-se que os congressistas reeleitos, ainda que suspeitos, não são passíveis de julgamento. Teriam sido “absolvidos” pelos eleitores. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.
TOYOTA: A "HIROSHIMA" DA GM/FORD AMERICANA
GOOGLE: BUSCANDO ("SEARCHING") NOVOS LUCROS...
Quando o americano Eric Schmidt assumiu a presidência do Google, em 2001, o site não passava de um sistema de buscas no meio de tantos outros na internet. Hoje, além de ser considerado a empresa mais inovadora e valiosa do mundo, cotada em US$ 147 bilhões na Bolsa de Nova York, o Google tornou-se um fenômeno cultural. Grande parte desse sucesso se deve a Schmidt, de 51 anos, que foi convidado pelos fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, para profissionalizar o comando. Em sua gestão, o faturamento da empresa passou de US$ 439 milhões para US$ 10,6 bilhões, um aumento de 2.300%. O lucro saltou de US$ 99,6 milhões para US$ 3 bilhões. Mas, à medida que a empresa fica maior, seu ritmo de crescimento diminui. De 2004 para 2005, o Google cresceu 400%. De 2005 para 2006, cresceu 73%. Para Schmidt, isso significa que é preciso inventar algo. Nem que, para isso, o Google tenha de buscar alternativas fora da internet. "Vamos procurar novas oportunidades para crescer, onde quer que elas estejam", disse Schmidt a ÉPOCA durante uma visita ao escritório brasileiro do Google, em São Paulo. ÉPOCA - Nenhuma empresa cresce tanto quanto o Google. Qual é o segredo? Eric Schmidt - Não tenho uma boa resposta para essa pergunta. Nosso crescimento foi uma surpresa para todos. Acho que nos tornamos um fenômeno por causa de nossa missão, de levar todo tipo de informação para todos. Crescemos junto com o uso da tecnologia. Há cada vez mais pessoas usando internet, banda larga e celulares. Não só nos Estados Unidos, mas em todo lugar. O Brasil, por exemplo, é o país que mais cresce para o Google no mundo. Nossa missão é continuar a crescer e oferecer novos serviços ao público.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
Exonerado diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama. A saída de Luiz Felipe Kunz Júnior faz parte da reestruturação do órgão. Neri Vitor Eichil Chade, de Genebra, O Estadão.
TELEFONIA NO BRASIL: UM MONOPÓLIO ESPERADO VIA PRIVATIZAÇÕES (era só uma questão de tempo!)
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, está preocupado com os reflexos que terá no mercado brasileiro de telefonia a compra da empresa italiana Telecom Italia pelo grupo espanhol Telefónica, junto com um consórcio de bancos italianos. O negócio, fechado no sábado, 28, poderá resultar na criação de uma megaempresa de telefonia celular no Brasil, com mais de 54% do total de 102 milhões de clientes. A Telefônica é dona da metade da Vivo e, com a compra da Telecom Italia, passaria a controlar também a TIM. "Quando o domínio de uma empresa bate acima de 50% do mercado, acho que é sempre preocupante", disse Hélio Costa ao Estado. Ele afirmou que é preciso analisar se o negócio será bom para o consumidor ou resultará em prejuízo para a competição. "Em princípio, espero que essa movimentação traga benefícios", acrescentou. Segundo o ministro, caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidir sobre a conveniência ou não do negócio. A garantia da competição também foi apontada como a principal questão pelo ex-ministro das Comunicações, Juarez Quadros. "Se juntar as operações da Vivo com a TIM, a competição em alguns lugares pode ficar muito complicada", afirmou. A Vivo é a maior empresa de telefonia celular do País, com 29 milhões de clientes e opera em quase todas as regiões, com exceção de Minas Gerais e parte do Nordeste. A TIM, por sua vez, atua em todo o Brasil e ocupa a segunda colocação no mercado, com 26,3 milhões de clientes. O ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Renato Guerreiro avalia que uma eventual união de Vivo e TIM seria a pior alternativa para o Brasil. "O ideal é que o País mantivesse as duas maiores operadoras competindo no mercado sob o controle de acionistas diferentes", afirmou. Ele ressalta, no entanto, que há outras opções. Uma das saídas seria a Portugal Telecom, que é sócia da Telefónica na Vivo, aumentar sua participação na empresa de telefonia celular, deixando o grupo espanhol assumir integralmente a TIM. Assim, as empresas não confrontariam a legislação brasileira, que proíbe que uma companhia tenha o controle de duas operadoras que prestam o mesmo serviço em uma mesma região, como é o caso da telefonia celular. Se a Telefônica decidir ficar com os clientes da Vivo e da TIM, ela teria que devolver uma das licenças à Anatel. Com isso, o mercado brasileiro de telefonia celular ficaria reduzido a duas operadoras de alcance nacional: a Telefônica e a Claro, que pertence à empresa mexicana Telmex, do empresário Carlos Slim. A Claro é a terceira maior empresa em número de clientes no Brasil, com 24% do mercado. Antes de o Cade analisar o assunto sob o aspecto da concorrência, os efeitos do negócio no Brasil serão avaliados pela Anatel, que pode vetar eventuais decisões das empresas. A assessoria da agência informou neste domingo que vai notificar as operadoras a prestar informações sobre a compra e então analisar a nova cadeia societária das companhias no Brasil. Só a partir dessa análise é que a agência irá se pronunciar. O ministro Hélio Costa foi avisado do negócio no sábado pelo presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente. O executivo falou pelo telefone por duas vezes com o ministro. Primeiro, para dizer que a compra estava para ser concretizada e, depois, para confirmar a transação. Costa disse que, na conversa, Valente procurou tranqüilizá-lo quanto à competição no País. "A nossa preocupação também é a preocupação deles", afirmou o ministro, que deve se reunir com o presidente da Telefónica nesta semana. Qualquer modificação no mercado brasileiro de telecomunicações, segundo o ministro, terá de ser avaliado a partir de agora levando em conta essa nova transação, "que é muito significativa". Ele concorda que essa movimentação reforça a necessidade de se elaborar um novo marco regulatório do setor. "Isso nos leva a dedicar esse ano a uma discussão da lei geral (de comunicação)", afirmou. As conseqüências desse negócio no mercado brasileiro afetam também o setor de telefonia fixa, já que a Telecom Italia é uma das sócias da Brasil Telecom, concessionária nas regiões Sul, Centro-Oeste e parte da região Norte. A Telefónica é a concessionária de telefonia fixa do Estado de São Paulo e, por essa razão, não pode ser controladora da Brasil Telecom. A legislação proíbe que um mesmo grupo seja dono de mais de uma concessionária de telefonia fixa. Os demais acionistas da Brasil Telecom são o grupo americano Citigroup e fundos de pensão de estatais, como o Previ (Banco do Brasil) e o Petros (Petrobrás). A Telefónica, na avaliação de Renato Guerreiro, deve se antecipar e dizer à agência que abre mão do controle da Brasil Telecom. Na prática, isso poderia acontecer de duas formas: reduzir a participação na Brasil Telecom a menos de 20% e não ter nenhuma decisão na empresa ou vender todas as ações que eram da Telecom Italia na concessionária. A Portugal Telecom aparece mais uma vez como um eventual comprador. O mercado já vem especulando o interesse do grupo português em entrar também no mercado de telefonia fixa no País. As apostas eram na Telemar, mas, com a compra da empresa italiana, o caminho natural se torna a Brasil Telecom. Para viabilizar financeiramente tanto o negócio na BrT quanto o aumento de participação na Vivo os portugueses poderiam buscar apoio de investidores internacionais. Gerusa Marques, O Estadão.