PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, abril 03, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] PEC e PAGUE

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http://youtu.be/QmG2_0tGuJ0




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IOF: I-zero-F PARA INFRAESTRUTURA

BRASIL ECONÔMICO
03/04/2013
Governo zera IOF de crédito a infraestrutura


Medida inclui setor de energia elétrica, projetos de engenharia e de logística, entre outros

Tiago Pariz e Maria Carolina
Marcello, da Reuters


O governo federal zerou ontem a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiamento a projetos de infraestrutura, na medida mais recente para tentar atrair capital privado de longo prazo e impulsionar o crescimento econômico. O estímulo foi criado pelo Decreto 7.975, publicado no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, a medida é válida para as operações de crédito contratadas a partir de hoje. A norma altera o Decreto 6.306, que regulamenta o IOF. 

O governo tem se esforçado para atrair investimentos privados para infraestrutura, o que pode ajudar a atividade econômica após dois anos de expansão modesta do Produto Interno Bruto (PIB) e quatro trimestres consecutivos de queda na taxa de formação bruta do capital fixo.

A medida publicada no Diário Oficial da União zera o IOF no financiamento para o setor de energia elétrica, projetos de engenharia, logística e aos planos de concessão do governo federal, entre outros. Investidores do mercado de capitais e grandes bancos brasileiros têm manifestado interesse em canalizar recursos para infraestrutura, mas por enquanto apenas os estatais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão participando de forma mais decisiva nesse sentido. 

Mais barato 

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida vai tornar o crédito mais competitivo e o investimento, mais barato.

A medida é válida para operações de empréstimo assinadas desde ontem. “A retirada do IOF foi para tornar mais competitivo o crédito dos bancos para bens de capital, para investimento, principalmente naquela modalidade de compulsório”, disse o ministro a jornalistas. “Nós liberamos o compulsório para os bancos com essa finalidade, para emprestar para investimento de longo prazo, e nós tiramos o IOF para ficar mais barato”, disse Mantega. 

Na semana passada, o vice-presidente de Finanças da Caixa, Marcio Percival, disse à Reuters que o banco federal já está em negociação avançada para liberar R$ 45 bilhões dos R$ 70 bilhões previstos em financiamentos à infraestrutura em 2013.


Já o diretor da área de banco de investimento do Bradesco BBI, Renato Ejnisman, disse que um salto na captação de recursos privados para projetos de infraestrutura só tende a acontecer no Brasil a partir de 2014, com investidores aguardando os resultados dos leilões de concessões de rodovias e aeroportos pela União nos próximos meses. 

Antes da isenção do IOF, o governo já tinha reduzido os juros para financiamentos voltados à infraestrutura no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, cuja taxa é de 3% ao ano neste primeiro semestre e de 3,5% a partir de julho. O prazo de financiamento do programa é de 20 anos, com carência de até 36 meses. 

Além da extinção do IOF para o crédito a infraestrutura o governo anunciou, no último sábado, a extensão do IPI reduzido para carros novos até o final deste ano.

SETOR SUCROALCOOLEIRO: A INEVITÁVEL RELAÇÃO HOMEM-MÁQUINA

03/04/2013
Mecanização avança, mas cana perde produtividade


A tradicional figura do cortador de cana, sujo e sofrido, está praticamente extinta no Centro-Sul. A colheita recém-iniciada na região será pelo menos 85% mecanizada, em uma área de 7 milhões de hectares. No início da década passada, a colheita manual chegou a demandar 750 mil pessoas em todo o país, sendo 500 mil no Centro-Sul, estima o professor do Departamento de Economia Rural da Unesp de Jaboticabal, José Giacomo Baccarin. Na safra passada, o número de cortadores empregados era de apenas 189 mil pessoas. No Nordeste, que responde por 10% da produção brasileira de cana, a mecanização ainda é ínfima e demanda 330 mil cortadores

Cortador de cana sobrevive à mecanização

Por Fabiana Batista | De Araçatuba e Valparaíso (SP)


Franzino e com forte sotaque nordestino, Antônio Francisco Soares conta que quando se mudou de Alagoas para São Paulo, em 2004, já tinha mais de 15 anos de experiência em colher cana-de-açúcar. Na época, a grande "ameaça" que enfrentava para se estabelecer na atividade no campo paulista era a concorrência com os migrantes de Minas Gerais. Ao sinal de qualquer protesto da massa de cortadores, lembra, o fiscal da fazenda dizia: "Olha que a gente busca 400 mineiros para fazer o serviço e manda todos vocês embora".

Os mineiros vinham com tudo, afirma Soares. "Deixavam o couro e levavam o dinheiro. Trabalhavam como doidos, mais até do que o exigido pela usina". Mas as mudanças que tomaram forma nos canaviais nos anos seguintes tiraram do páreo mesmo esses concorrentes, vindos sobretudo do norte mineiro. E a mecanização criou outra lógica nas relações de trabalho nos canaviais.


No ano 2000, quando a produção de cana ocupou 3,8 milhões de hectares na região Centro-Sul do país, as máquinas responderam por 28% da colheita total. Na safra recém-encerrada (2012/13), que ocupou mais de 7 milhões de hectares, o percentual chegou a 85%, de acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).


E, diferentemente do que se imaginava quando a substituição do homem pela máquina se acelerou, não houve uma catástrofe social, ainda que centenas de milhares de pessoas tenham sido afetadas e que a qualificação e a recolocação dos cortadores sejam desafios permanentes e, muitas vezes, frustrantes.

José Giacomo Baccarin, professor do departamento de Economia Rural da Unesp de Jaboticabal, no interior paulista, estima que, no início da década passada, a colheita manual de cana chegou a demandar, no auge das safras, 750 mil pessoas em todo o país, 500 mil no Centro-Sul.

No Nordeste, onde os canaviais estão em áreas mais montanhosas, a mecanização é ínfima e o quadro não mudou muito. Responsável por 10% da produção brasileira, a região ainda conta com cerca de 330 mil trabalhadores na atividade, conforme o Sindaçúcar de Pernambuco.

Mas, no Centro-Sul, os postos de trabalho para os cortadores foram minguando conforme a mecanização avançou, movida, principalmente, por novas exigências sócio-ambientais. Em 2007, quando se intensificou o movimento, Baccarin calcula, com base no Caged/IBGE, que o número de cortadores na região já havia recuado para 284 mil.

"Muitos eram migrantes e, provavelmente, viraram agricultores familiares. A maior parte deve ter ido para a construção civil ou para outros setores de menor exigência de mão de obra qualificada", afirma. E a tendência não mudou. Em 2012, estima o especialista, eram 189 mil.

Uma pequena parte da "catástrofe" esperada foi evitada pelo aumento do número de vagas para outras funções nas usinas. Em 2007, segundo os números de Baccarin, o número de cortadores foi equivalente a 56% do número total de trabalhadores empregados na indústria sucroalcooleira. Em 2012, foram 42%. Mas apenas uma pequena parte.

"O problema é que os cortadores têm escolaridade baixa e, portanto, mais dificuldade de adaptação a outras funções nas usinas e em outros setores. A exceção são as áreas que exigem menor qualificação, como a construção civil, que absorveu muito dessa mão de obra". Ainda assim, deixar um trabalho exaustivo como cortar cana para trás pode ser também uma vantagem social, desde que a opção não seja o desemprego.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa as usinas do Centro-Sul, estima que, dos 80 mil cortadores que suas 190 associadas empregavam em 2007, pelo menos 22,7 mil foram qualificados para novas demandas da indústria, como mecânico e operador de máquinas. E 80% desse total está empregado no próprio segmento, segundo Maria Luiza Barbosa, gerente de sustentabilidade da Unica.

Para Jaelson Ferreira do Nascimento, a safra 2013/14, recém-iniciada, será a primeira como operador de colheitadeira de cana. Mineiro de Montezuma, ele chegou a Valparaíso, no oeste paulista, em 2009, aos 20 anos, e por três safras cortou cana na usina Univalem, da Raízen.

Chegava a ganhar até R$ 1,9 mil com o corte da cana, acima do salário de R$ 1,2 mil que embolsará como operador iniciante de colheitadeira. Mas está animado. "Agora eu posso crescer. Quero fazer o curso de mecânico de colheitadeira", planeja.

Não é fácil. 

Uma máquina de colher cana pesa cerca de 20 toneladas e custa, em média, R$ 900 mil. Quando quebra, o prejuízo à usina é enorme, já que, por dia, serão 500 toneladas de cana que deixarão de ser colhidas. O mesmo acontece com outras máquinas da operação agrícola. Por essas e outras, ainda hoje o corte da cana pode ser a única solução.

Nascido em Lavínia, a 70 quilômetros de Araçatuba, Aparecido Silva, 52 anos, sempre trabalhou em fazendas de gado naquela área do oeste paulista. Com a chegada da cana, o gado migrou e, para Aparecido, não restou alternativa ao facão.

Há 15 anos é o que ele faz. Na usina onde trabalha (Univalem), todos os anos são abertas turmas de qualificação para operador. Mas Aparecido ficará na operação manual até ela acabar. "Tenho curso de mecânica, fui motorista e tratorista. Mas a cobrança é grande. Se a máquina quebra, a empresa acha que você é o culpado". Ademais, acrescenta ele, o ganho mensal de um cortador (R$ 1,2 mil, em média) equivale ao de um operador iniciante de máquina.

Para Maria Luiza Barbosa, uma das surpresas dessa gigantesca troca de braços por engrenagens é justamente o fato de o trabalho rural, mesmo nas usinas totalmente mecanizadas, não ter acabado. Na unidade onde Aparecido Silva e outros 180 trabalhadores braçais estão empregados, colheita e plantio são 100% mecanizados. Mas há atividades de campo que justificam a manutenção desse quadro de pessoal.

Eles carpem o mato, limpam a terra e abrem os primeiros metros das fileiras de cana madura que serão colhidas em seguida pelas máquinas. Colhem também cana plantada nas curvas onde a máquina não alcança - que estão em desuso com o avanço do plantio mecanizado.

Além disso, ainda há usinas e fornecedores de cana que não assinaram o protocolo agroambiental que antecipa o fim das queimadas para 2014. Portanto, ainda ateiam fogo nos canaviais, contratam mais cortadores e, por lei, têm até 2017 para eliminar essa prática nas áreas mecanizáveis (declive de até 12%).

Baccarin acredita que a mecanização está chegando ao limite no Centro-Sul, e que daqui para frente os impactos no mercado de trabalho tendem a diminuir. "Acredito que será possível mecanizar 90% da área, não mais que isso".
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ICMS ''PORRETA'', "Ó XENTE!!!"

03/04/2013
Arrecadação de ICMS cresce mais no Nordeste e no Centro-Oeste


Por Marta Watanabe | De São Paulo


Desde a última grande mudança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), quando passou a ser cobrado sobre telecomunicações, energia elétrica e combustíveis, a arrecadação do tributo ficou menos concentrada. 

Levantamento do economista José Roberto Afonso, especialista em contas públicas, mostra que enquanto a arrecadação da região Sudeste teve alta média anual de 4,9% e a do Sul, de 5,1%, de 1988 a 2012, a do Nordeste cresceu 6,3% e a do Centro-Oeste, 7,4%. A carga tributária do ICMS em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), levando em conta dados de 2012, de Estados do Nordeste também é maior. 

No Sudeste a arrecadação do imposto corresponde a uma média de 7,4% do PIB. No Nordeste a fatia é maior, de 8,3% do PIB.

A proposta do governo federal, de unificar a 4% a alíquota interestadual do imposto para todas as operações, diz Afonso, deverá intensificar o movimento de desconcentração na arrecadação do tributo. "Isso deve acontecer, porque a alíquota única de 4% transfere a tributação para o destino, beneficiando o Estado importador líquido, que sãos os menos industrializados." São Paulo é o Estado que teve, entre 1988 e 2012, o menor crescimento médio anual de arrecadação do ICMS, com elevação de 4,6%. Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram alta média anual de 4,8%. No Nordeste, Estados como Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí tiveram crescimento anual maior que o da média brasileira.

A ampliação da base de cálculo do imposto, que passou a englobar os serviços, diz Afonso, ajudou a propiciar a elevação de arrecadação do tributos nesses Estados menos desenvolvidos. "Exatamente nesses locais o recolhimento do ICMS sobre energia, combustíveis e telecomunicações têm um peso maior. Em alguns Estados chegam a representar 50% da arrecadação do imposto." O economista avalia que é mais fácil fiscalizar o recolhimento do imposto nesses três segmentos e muitas vezes as alíquotas sobre esses serviços são "brutais".

Outro fator que contribuiu para o crescimento desconcentrado da arrecadação de ICMS dos "emergentes" foi o uso de incentivos fiscais. Na região Sudeste, o Estado que mais teve elevação da arrecadação média anual do imposto foi o Espírito Santo, com alta de 8,5%. Na região Sul a maior elevação ficou por conta de Santa Catarina, com alta média anual de 5,7%.

Ao mesmo tempo, diz Afonso, as fontes mais tradicionais no recolhimento do imposto - os setores da indústria e da agricultura - tiveram contribuição relativa cada vez menor. Hoje a agricultura, diz, tem a produção muito voltada para a exportação, livre do imposto. Ao mesmo tempo, a indústria também vem perdendo sua participação no PIB. O imposto, que já representou 30% da carga tributária global do país, no ano passado contribuiu com cerca de 20%.

A desconcentração de crescimento na arrecadação teve como resultado tendência de peso maior do ICMS em relação ao PIB nos Estados menos industrializados. Em São Paulo, o recolhimento do imposto representou 7,7% do PIB do Estado no ano passado. No Espírito Santo, essa fatia foi de 10%. No Nordeste, a média regional foi de 8,3%, puxada por Estados como Pernambuco (9,5%), Rio Grande do Norte (9,5%) e Ceará (8,2%). Em Goiás, na região Centro-Oeste, a participação foi de 9,4% do PIB e no Mato Grosso do Sul, 11,2%.

A atual discussão sobre os efeitos de uma unificação da alíquota interestadual de 4% para todas as operações, com a definição de fundos regionais de compensação, estima Afonso, deve levar em conta essa desconcentração e a eficiência na administração de um imposto que pode ter peso relativo ainda maior em muitos Estados.
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DESONERAÇÃO FISCAL [Não há almoço grátis (Milton Friedman)]

03/04/2013
Governo estuda desonerar tributos que possam ajudar a aliviar inflação


Por Leandra Peres e Edna Simão | De Brasília


O aumento da inflação acrescentou um novo componente às discussões oficiais sobre as desonerações tributárias: que impostos podem ser reduzidos e ao mesmo tempo baixar preços.

Oficialmente, a área econômica insiste que as desonerações tributárias tratam de aumentar a competitividade da economia brasileira. 

Reconhece, no entanto, que há um efeito de curto prazo sobre a inflação.

O peso de um e outro, no entanto, pode ser demonstrado na frase de um integrante da área econômica: "Manter o IPI reduzido para automóveis pode até não ajudar muito, mas para que o governo iria atrapalhar?"

O governo aceitou abrir mão de R$ 2,2 bilhões em arrecadação neste ano para evitar qualquer pressão altista. Já há sinais de que o mesmo será feito no caso do IPI da linha branca, que vence no meio do ano. A lista de desonerações feitas inclui só no IPI material de construção, bens de capital e até papel de parede, entre outros.

Em outros casos, a decisão do governo será muito mais de natureza fiscal. A redução da Cide- combustível, por exemplo, não tem data para acabar. Neste ano custará R$ 11,37 bilhões. No momento em que decidir retomar a cobrança, se isso acontecer, o preço dos combustíveis sobe e a inflação vai junto.

Na área econômica, há uma clara percepção de que a renovação do IPI reduzido para automóveis não será um estímulo tão forte às vendas como em 2012, mas a avaliação é de que a situação neste ano poderia piorar com a tributação mais elevada.

Há também um estoque de alternativas em estudo pelo governo que se propõe a unir competitividade e inflação.

O Ministério da Fazenda vem olhando com atenção o setor de transportes. O projeto relatado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que cria um regime especial para o setor de transporte urbano vem sendo citado entre modelos interessantes.

A ideia é que governo federal, assim como Estados e municípios, firmem um acordo para desoneração de impostos, que viabilizaria a queda de preços das tarifas de ônibus, metrô e trens. "Essa desoneração se refletiria diretamente na tarifa", explicou Zarattini.

Esse projeto já foi aprovado na Câmara e aguarda apreciação, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Outros pleitos ganham força neste contexto. No mês passado, segundo o diretor da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) João Carlos Coutinho Devens, houve uma reunião com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para apresentação das demandas para reduzir o custo das empresas para o uso de cartão de crédito, débito e tíquete refeição e de alimentação.

Hoje deverão ser conhecidos os vetos à MP 582, que ampliava a desoneração da folha para 15 segmentos. Os parlamentares aplicaram o benefício para mais 33 setores e boa parte deve ser vetados pela presidente Dilma Rousseff.
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PEC: NÃO É TÃO SIMPLES ASSIM...

03/04/2013
Vem aí o Supersimples para as domésticas


Sistema que unificará encargos, reduzirá a carga tributária e facilitará a vida de empregados e patrões está em discussão e deve ser criado ainda este mês pelo Congresso Nacional. Medida foi anunciada ontem, horas antes de a PEC das Domésticas ser promulgada. Pelo menos dois ministros confirmaram ao Correio que a parcela do INSS paga pelo contratante será reduzida de 12% para até 7%.

Supersimples para domésticas à vista

Está praticamente certo que o governo reduzirá a contribuição feita pelos patrões de domésticas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 A alíquota passará dos atuais 12% para algo entre 7% e 8% do salário. Foi o que deixaram claro os ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), ontem, durante a solenidade de promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 66/2012 no Senado Federal. O Congresso Nacional, por sua vez, admite criar um Supersimples para as domésticas, unificando e padronizando os recolhimentos ao INSS e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"A idéia é unificar e padronizar os recolhimentos do INSS e do FGTS, levando em consideração a complexidade do cálculo e a forma do pagamento para facilitar a vida das famílias. Vai haver uma demanda grande de pessoas que não tem experiência nisso", afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da Comissão Mista das Leis, criada ontem. Independentemente da ação do Senado e da Câmara, a ministra de Relações Institucionais afirmou que a presidente Dilma Rousseff cobrou rapidez dos ministérios envolvidos com o assunto para regulamentar os itens necessários da PEC das Domésticas. "Com certeza (o governo) dará celeridade, porque essa promulgação é algo importante para o país", completou Ideli.

Segundo ela, a redução da contribuição patronal ao INSS está na agenda do governo e há um consenso de que ela será aprovada. "Com certeza, essa possibilidade será analisada", disse. Garibaldi Alves completou: "Acreditamos que isso possa acontecer". Ele explicou ainda que a regulamentação do salário família e do seguro contra acidente de trabalho ficará a cargo da Secretaria de Políticas de Previdêncial Social. "Já conversei com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, e vamos integrar as assessorais (dos ministérios) para dar celeridade a essa regulamentação", frisou.

Agilidade


Para formalizar os trabalhos, o Ministério do Trabalho publicará, na próxima quinta-feira, uma portaria que cria um comissão interna para estudar as regras específicas dos sete itens aprovados que ainda precisam de regulamentação, como o seguro-desemprego e do FGTS. O ministro da pasta disse que a agilidade na regulamentação é importante, porque o país vive um momento histórico, que não pode se perder por causa da burocracia. "Demos um passo importante na garantia de direitos dos domésticos. Em até 90 dias vamos finalizar os processos que nos cabem", assinalou.

A PEC que entra em vigor hoje já começou a transformar as relações de trabalho nas residências de todo país. 

A cuidadora de idosos Nadir de Lima Silva, 56 anos, que foi empregada doméstica e faz curso superior, até agora tinha trabalhado com carteira assinada. Mas, por causa da nova lei, ela se registrou como microempreendedora individual e vai começar a prestar serviços como empresária. "Sei que haverá um choque entre as duas partes. As patroas não estão preparadas para lidar com essa mudança. Elas realmente precisam dos serviços domésticos e não querem abrir mão dele, mas terão dificuldade de pagar horas extras e de resolver, por exemplo, o descanso do almoço", observou.

Justamente para evitar conflitos e impedir que uma enxurrada de ações entupam os tribunais trabalhistas, O presidente da Comissão Mista das Leis, Cândido Vacarrezza, garantiu que o pagamento do FGTS, o adicional noturno, a demissão sem justa causa e assistência gratuita a filhos e dependentes de até cinco anos em creches e pré-escolas serão os primeiros pontos de discussão. 

Há mais de 100 dispositivos que necessitam de regulamentação. O grupo de trabalho também atuará em outras duas frentes leis anacrônicas, e seu cancelamento, e consolidação de leis hoje conflitantes. "Há uma preocupação dos empregadores de como vão fazer as contribuições, os recolhimentos, porque os lares brasileiros não têm contador, não têm serviços de recursos humanos, as famílias normais não têm aparato técnico para tratar com essa questão", reforçou. 

(Colaborou Zulmira Furbino)
ANTONIO TEMÓTEO

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: USO CONTÍNUO DE REAJUSTES

03/04/2013
Reajuste de remédios assusta consumidor


As indústrias farmacêuticas reajustaram os preços de pelo menos 100 medicamentos na noite da última segunda-feira, mesmo sem o consentimento do Ministério da Saúde. 

A elevação chega a 6,31% — o que corresponde à inflação medida pelo IPCA nos 12 meses encerrados em fevereiro. Segundo representantes do setor, a média do aumento ficará em 4,59%. 

A alta nos preços dos remédios foi confirmada pela Associação de Defesa dos Consumidores e Usuários de Medicamentos do Rio de Janeiro.

Os reajustes só poderiam ser praticados a partir da publicação dos índices no Diário Oficial da União, o que deve acontecer esta semana, de acordo com o governo. Até lá prevalece o teto em vigor, autorizado em março do ano passado.

O Correio percorreu várias farmácias do Distrito Federal e constatou que a maioria dos estabelecimentos comerciais já elevou os preços dos medicamentos. Um gerente ouvido pela reportagem disse que a alta vai superar os 6,31% esperados. "Isso vai acontecer de forma gradativa. Em até três meses, todos os remédios sofrerão reajustes nos valores", disse. Ainda segundo ele, os descontos dados atualmente sobre as tabelas devem ser eliminados nos próximos dias, o que deixará os produtos mais caros entre 7% a 15%.

Pesou no bolso

Outro gerente, que preferiu não se identificar, foi além. Segundo ele, nem mesmo os medicamentos genéricos, em termos de preço, trarão mais vantagens para o consumidor. 

Por exemplo, o Paracetamol de 750 mg — genérico do Tylenol — com 10 comprimidos passará a custar R$ 5 — um aumento de R$ 2. O original custa R$ 7,50. "Não vai demorar muito para que todas as farmácias reajustem os preços, até porque a inflação em alta não tem dado fôlego", afirmou o gerente de uma drogaria da Asa Sul.

Na avaliação do vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, o consumidor ainda não sentiu o peso no bolso. "O repasse não é feito tão rapidamente, demora entre 15 dias e dois meses para ser percebido de fato", explicou. Segundo ele, os reajustes nos preços dos remédios de 2008 a 2012 foram de 23,64% abaixo do registrado sobre os salários, que foram de 45% no mesmo período. "Todos os percentuais de reajustes ficarão abaixo da inflação", adiantou.

Mas, para a administradora Rosely Brasil Furtado, 54 anos, o aumento já atingiu o seu orçamento. Ao chegar à farmácia, ela levou um susto quando o atendente informou o preço da caixa do Pyrisept — um anti-inflamatório — com 20 comprimidos. Há três meses, ela pagava R$ 20 pela medicação. Agora, a mesma quantidade saiu por R$ 40. "A gente não pode nem ficar doente, porque bancar um simples tratamento de inflamação na garganta é muito caro", reclamou.

Uso contínuo


Durante um ano, a professora Elba Castro, 49, gastou R$ 1,9 mil com a compra de um anticoagulante de uso contínuo. Apesar de o custo da medicação ter caído para R$ 900, graças a um desconto oferecido pelo fabricante, ainda assim ela considera o tratamento muito caro. "Cuidar da saúde é uma questão muito séria, não tem como fugir. Eu não posso ficar sem a medicação, então, tento alternativas para economizar ao máximo, mas está cada vez mais complicado diante de tantos aumentos", disse.

De acordo com o Ministério da Saúde, os reajustes para medicamentos de Nível 1 — aqueles que têm acima de 20% de genéricos no mercado — podem sofrer acréscimo de até 6,31% nos preços. Nos de Nível 2, que possuem entre 15% a 20% de genéricos na classe farmacêutica, a alta será de no máximo 4,5% — esses medicamentos representam 3% das vendas. Já os de Nível 3, com menos de 15% de genéricos e que correspondem a cerca de 48% do mercado, poderão subir 2,7%.

ALIMENTO DERIVADO DE SODA

03/04/2013
Anvisa mantém suspensão de fabricação e venda de lotes de 25 sabores do suco AdeS


Agência diz que Unilever precisa esclarecer dados do relatório de inspeção

Flavia Pierry
Luiza Xavier

BRASÍLIA e Rio 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu ontem manter suspensa a fabricação, distribuição, comercialização e o consumo de todos os lotes iniciados por AG, de 25 sabores, das bebidas com soja da marca AdeS, em embalagens de 1 litro e de 1,5 litro. Segundo a agência, a Vigilância Sanitária de Minas Gerais informou que a fabricante do suco, a Unilever, precisa esclarecer informações para que o relatório de inspeção seja concluído.

Em 18 de março, a Anvisa publicou no "Diário Oficial" determinação para a suspensão de venda da bebida, uma semana depois de a Unilever anunciar recall por problema na limpeza da linha de produção que, por 80 segundos, levou ao envase de soda cáustica em 96 embalagens do Ades maçã de 1,5 litro.

Segundo a Anvisa, as informações que precisam ser dadas pela Unilever são de avaliações de processo de fabricação; contratação de supervisor; manutenção preventiva da máquina a cada três meses; treinamento para operadores; controle de amostras do produto nos dias em que o suco com problemas foi envasado; monitoramento de recall; e alteração dos critérios que determinam o início do processo de investigação pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor.

Em comunicado, a Anvisa diz aguardar que a Unilever cumpra as exigências das autoridades sanitárias de Minas Gerais para que possa reavaliar o caso. A agência destaca que, enquanto "não tiver informações sobre a segurança dos produtos, por precaução e para proteger a saúde da população", os mesmos continuarão suspensos.

A Unilever, por sua vez, reafirma que a fábrica do AdeS, em Pouso Alegre, MG, foi visitada em duas ocasiões pelas autoridades e que todas as medidas corretivas solicitadas pela Secretaria Estadual de Saúde já foram implementadas. A empresa informa, ainda, que os dados adicionais mencionados no comunicado da Anvisa já foram esclarecidos.

A suspensão se refere às embalagens dos lotes com as letras AG de um litro dos sabores abacaxi, cereais com mel, chá verde com tangerina, chá verde com limão, chocolate clássico, chocolate com coco, frapê de coco, laranja, maçã, manga, maracujá, melão, morango, original, pêssego, shake morango, uva, vitamina banana, zero frapê de coco, zero laranja, zero maçã, zero original, zero pêssego, zero vitamina banana e zero uva. A medida atinge ainda embalagens promocionais de um litro de laranja, uva e maçã. Além das de 1,5 litro de maçã, uva, laranja e original.
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INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA: UMA MULETA CHAMADA IPI

03/04/2013
Indústria tem pior mês em 4 anos e anula ganho de janeiro


No Senado, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a inflação deve cair, mas ainda apresenta risco
Após um início de ano vigoroso, a indústria decepcionou em fevereiro e a produção caiu 2,5%, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE. A queda foi a pior desde dezembro de 2008 e praticamente anulou o crescimento de janeiro, de 2,6%. A retração foi puxada pela menor produção de automóveis, mas as perdas foram disseminadas, atingindo 15 de 27 setores. Bens de capital, no entanto, avançaram pelo segundo mês consecutivo, o que pode indicar retomada de investimentos. A fraqueza da produção industrial teve reflexos na Bovespa, que abandonou o patamar de 55 mil pontos e registrou queda de 1,81%. No Senado, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse acreditar que a inflação cairá no segundo semestre, após um efeito "estatístico" no início do ano. Para ele, os altos índices inflacionários de 2012 vêm contaminando o IPCA, que deve ultrapassar o teto da meta de 6,5% no primeiro semestre.

Indústria tem o pior resultado em 4 anos

Daniela Amorim
Rio


Depois de um início de ano vigoroso, a indústria voltou a decepcionar em fevereiro. A queda na produção foi de 2, 5%, devolvendo praticamente todo o crescimento de janeiro (2,6%), informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A retração, o pior resultado desde dezembro de 2008, foi puxada pela menor produção de automóveis, mas as perdas foram disseminadas, atingindo 15 dos 27 ramos investigados. Porém, a categoria de bens de capital avançou pelo segundo mês consecutivo, o que pode apontar uma retomada dos investimentos.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) comparou a oscilação da produção neste início de ano a um a "efeito gangorra". Se por um lado o aumento na fabricação tanto de automóveis quanto de caminhões impulsionou o desempenho da indústria em janeiro, a mesma atividade derrubou o resultado em fevereiro.

A queda na produção de veículos automotores foi de 9,1% no mês. Os caminhões mantiveram a tendência de recomposição de estoques, mas os automóveis sucumbiram ao ligeiro aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que pode ter ocasionado antecipação de compras nos meses anteriores. "Há fatores pontuais que, em boa medida, tornaram mais volátil a série de dados da produção industrial neste início de ano", avalia o Iedi.

IPI Informações das montadoras ao IBGE mostraram paralisações por férias coletivas e ampliação de capacidade produtiva em fevereiro. "A produção de bens de consumo está com comportamento menos dinâmico. Você pode ter maior importação (atendendo à demanda interna), claro, mas também algum esgotamento. Quando você fala de automóveis, você tem algum tempo com redução de IPI. Claro que os efeitos vão sendo cada vez menos intensos", diz André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Macedo salientou, porém, não ser possível prever o impacto sobre a indústria da prorrogação do IPI menor para automóveis até o fim do ano.

 O retorno gradual do imposto pode ter influenciado ainda a queda na produção de artigos de mobiliário e de eletrodomésticos em fevereiro.
Embora o resultado da indústria tenha aspectos negativos, o aumento de 1,6% na produção de bens de capital pode indicar recuperação dos investimentos. Enquanto o índice de difusão da indústria - que mostra o porcentual de produtos com expansão na produção - ficou em 38,4% em fevereiro, o mesmo indicador n a categoria de bens de capital foi de 61,9%.

Houve aumento na produção de caminhões, mas também de bens de capital para a construção, para a ampliação de parque industrial e para o setor agrícola. "Foi um movimento espalhado de crescimento nesse segmento de bens de capital", diz Macedo.

A economista-chefe Solange Srour Chachamovitz, do Bank of New York Mellon ARX Investimentos, acredita que a continuidade da alta na produção de bens de capital mostra que os investimentos começam a se recuperar. "O desempenho do setor está mostrando que a parte de investimentos, finalmente, está começando a se recuperar."

No primeiro bimestre, a produção de bens de capital acumula ganho de 13,3%. Segundo o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, a recuperação dos bens de capital pode significar um ambiente mais favorável ao investimento, mas é preciso cautela. 

/ Colaboraram Beatriz Bulla e Francisco Carlos De Assis

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:  
03 de abril de 2013
O Globo

Manchete: Nova lei já vale hoje: Encargos de domésticas serão simplificados
Congresso quer unificar contribuições do empregador ao INSS e ao FGTS.

Objetivo é criar um 'Supersimples' para a categoria. Com a promulgação das novas regras, já estão em vigor a jornada de oito horas e 44 semanais, além da hora extra, que beneficiam quase sete milhões de empregadas.

Após promulgar ontem a nova lei das empregadas domésticas, o Congresso Nacional decidiu simplificar os encargos da categoria. Comissão formada por senadores e deputados quer criar um regime simplificado para unificar as contribuições dos empregadores ao INSS e ao FGTS, uma espécie de "Supersimples das Domésticas". Hoje, as contribuições são pagas em guias separadas. Segundo o presidente da comissão, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o novo regime deve incluir uma contribuição previdenciária menor para o empregador. Técnicos do governo defendem que a alíquota caia de 12% para 8%, como forma de aliviar o impacto do aumento de custos para os patrões com a aprovação das novas regras. A partir de hoje, começam a valer a jornada de trabalho de oito horas e 44 semanais, além da hora extra, beneficiando quase sete milhões de domésticas. (Págs. 1 e 25 a 27)

Um efeito cascata de US$ 25 bilhões
O reajuste de 86% nos salários das domésticas, de 2006 a 2011, movimentou US$ 25 bilhões na economia do país, diz a ONU. (Págs. 1 e 26)
Preços sob pressão: BC: inflação mostra resistência
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a inflação tem se mostrado resistente no país nos últimos meses, devido à alta dos preços de alimentos e serviços. Se necessário, ele deixou claro que o BC elevará os juros para deter os aumentos. (Págs. 1 e 29)
Sem censura: CCJ aprova lei que libera biografias
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou projeto que autoriza a publicação de biografias não autorizadas. O texto ainda será analisado no Senado. (Págs. 1 e 9)
De olho em 2014: Dilma anuncia R$ 9 bi contra seca
A presidente Dilma Rousseff reforçou seu cacife eleitoral no Nordeste e, ontem, no Ceará, prometeu R$ 9 bilhões para medidas emergenciais de combate à seca. (Págs. 1 e 6)
Ainda o mensalão: MP vai apurar novas denúncias
A Procuradoria da República do DF abriu seis investigações para apurar denúncias de Marcos Valério, operador do mensalão. O ex-presidente Lula poderá depor. (Págs. 1 e 7)
Alto custo: Barbosa critica Justiça Militar
Em sessão ontem do Conselho Nacional de Justiça, Joaquim Barbosa disse que há descalabro financeiro na Justiça Militar. CNJ proporá mudanças. (Págs. 1 e 4)
Vítimas do mosquito: Rio registra duas mortes por dengue
A dengue causou as duas primeiras mortes no Rio em 2013. No estado, o número já chega a cinco. São 45 cidades com epidemia. (Págs. 1 e 20)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Indústria tem pior mês em 4 anos e anula ganho de janeiro
No Senado, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a inflação deve cair, mas ainda apresenta risco

Após um início de ano vigoroso, a indústria decepcionou em fevereiro e a produção caiu 2,5%, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE. A queda foi a pior desde dezembro de 2008 e praticamente anulou o crescimento de janeiro, de 2,6%. A retração foi puxada pela menor produção de automóveis, mas as perdas foram disseminadas, atingindo 15 de 27 setores. Bens de capital, no entanto, avançaram pelo segundo mês consecutivo, o que pode indicar retomada de investimentos. A fraqueza da produção industrial teve reflexos na Bovespa, que abandonou o patamar de 55 mil pontos e registrou queda de 1,81%. No Senado, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse acreditar que a inflação cairá no segundo semestre, após um efeito “estatístico” no início do ano. Para ele, os altos índices inflacionários de 2012 vêm contaminando o IPCA, que deve ultrapassar o teto da meta de 6,5% no primeiro semestre. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B14)

Estímulo para concessões

O governo zerou a alíquota do IOF para liberar o crédito de projetos de concessão de infraestrutura e criou a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias. (Págs. 1 e Economia B4)

Campos cobra de Dilma corte de impostos contra a seca
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cobrou da presidente Dilma Rousseff a desoneração das empresas de distribuição de água no Nordeste, nos mesmos moldes do corte da conta de luz. Campos, que ensaia candidatura ao Planalto em 2014, ainda criticou a atuação federal na região. Ele falou durante encontro entre Dilma e governadores do Nordeste para anunciar medidas federais de combate à seca. Dilma disse que o governo desenvolve obras de infraestrutura na região. (Págs. 1 e Nacional A4)

Dilma Rousseff
Presidente
“A proteção social explica por que a cara da miséria não foi tão acentuada”

Feliciano pode sofrer processo disciplinar
Diante da insistência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) em permanecer no comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputados decidiram pedir a abertura de processos disciplinares contra ele. A deputada Iriny Lopes (PT-ES) protocolou ontem uma acusação de quebra de decoro pela declaração de Feliciano de que antes dele a comissão era liderada por Satanás. PPS e PSOL entrarão hoje com pedidos de investigação. (Págs. 1 e Nacional A6)
Valério vai ser convocado de novo
Procuradores vão convocar o empresário Marcos Valério para detalhar as acusações feitas em depoimento ao Ministério Público que implicam o ex-presidente Lula no mensalão. O Estado revelou ontem que seis investigações foram abertas no MP com base nas declarações. (Págs. 1 e A5)
MP denuncia 8 por tragédia na Kiss
O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou 8 pessoas pelo incêndio na Boate Kiss. Dois sócios e dois músicos foram acusados por homicídio doloso. (Págs. 1 e Cidades C3)
ONU aprova tratado de comércio de armas (Págs. 1 e Internacional A10)


Avança lei de biografia não autorizada (Págs. 1 e Vida A13)


Coreia do Norte vai reativar reator
Crianças brincam na Praça Kim Il-sung, na Coreia do Norte. País vai reativar complexo para produção de arma nuclear. (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)
Thomas L. Friedman 
Precisa de emprego, invente-o

Nova educação deve tornar as pessoas mais habilidosas para a inovação do que para absorver conhecimento acadêmico. (Págs. 1 e Visão Global A10)

Dora Kramer 
Remoção de obstáculos

Depois de vencer a ‘agenda da divisão’, Aécio precisa obter a presidência do PSDB para manter o controle da máquina. (Págs. 1 e Nacional A6)

Roberto DaMatta
Brasil, brasil

O mundo não era o que eu via, era um lugar de conspirações e deturpações. De lutas veladas do Bem contra o Mal. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)

Notas & Informações
A volta dos ‘faxinados’

Não é a tal da governabilidade que move a presidente, mas a ânsia de seguir no Planalto. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Vem aí o Supersimples para as domésticas
Sistema que unificará encargos, reduzirá a carga tributária e facilitará a vida de empregados e patrões está em discussão e deve ser criado ainda este mês pelo Congresso Nacional. Medida foi anunciada ontem, horas antes de a PEC das Domésticas ser promulgada. Pelo menos dois ministros confirmaram ao Correio que a parcela do INSS paga pelo contratante será reduzida de 12% para até 7%. (Págs. 1 e 9)


Feliciano no STF 
O Supremo negou o pedido do deputado do PSC para adiar o depoimento num processo de estelionato. Em mais um dia de agenda negativa, o parlamentar se Irritou com fotógrafos. (Págs. 1 e 3)
Seca abre novo round entre Dilma e Campos
A presidente anunciou, em Fortaleza, um pacote de medidas contra a pior estiagem no Nordeste nos últimos 50 anos. Provável candidato à sucessão presidencial em 2014, o governador de Pernambuco disse que as ações do Planalto são insuficientes. (Págs. 1 e 2)
BC dá sinais ao mercado de que vai elevar juros
Presidente do Banco Central foi ao Senado após ser “atropelado" por declarações de Dilma e garantiu que o governo não será tolerante com a alta de preços. Alexandre Tombini, no entanto, admitiu que a inflação é resistente e está disseminada. (Págs. 1 e 8)
MP manda arquivar o caso Marcelo Dino (Págs. 1 e 23)


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Valor Econômico

Manchete: Mecanização avança, mas cana perde produtividade
A tradicional figura do cortador de cana, sujo e sofrido, está praticamente extinta no Centro-Sul. A colheita recém-iniciada na região será pelo menos 85% mecanizada, em uma área de 7 milhões de hectares. No início da década passada, a colheita manual chegou a demandar 750 mil pessoas em todo o país, sendo 500 mil no Centro-Sul, estima o professor do Departamento de Economia Rural da Unesp de Jaboticabal, José Giacomo Baccarin. Na safra passada, o número de cortadores empregados era de apenas 189 mil pessoas. No Nordeste, que responde por 10% da produção brasileira de cana, a mecanização ainda é ínfima e demanda 330 mil cortadores.

Ao contrário do que se esperava, o processo de substituição do homem pela máquina — que coincidiu com um momento de crescimento do emprego na economia brasileira — não provocou até agora nenhuma catástrofe social. A maior parte da mão de obra liberada pelo setor, não qualificada, foi absorvida pela construção civil, observa Baccarin. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa as usinas do Centro-Sul, estima que 22,7 mil dos 80 mil cortadores que suas 190 associadas empregavam em 2007 foram qualificados para novas tarefas, principalmente na própria indústria da cana, como operadores de máquinas, mecânicos etc. (Págs. 1 e B16)


Novos fundos superam bem o Ibovespa
Relativamente novos no mercado brasileiro, os fundos de ações não exclusivamente “comprados” se afastaram muito do Ibovespa — em terreno negativo em 12 meses—e renderam até 16,5% no período. Essas carteiras são uma variação dos fundos de ações tradicionais, que ganham com a valorização das empresas e são obrigados a investir pelo menos dois terços do patrimônio em ações. A diferença é que parte do dinheiro não fica em caixa quando há poucas oportunidades de alta e serve para montar algumas posições “vendidas”. Há dez desses fundos com mais de seis meses no país, todos nos portfólios de gestoras independentes pequenas e médias. (Págs. 1 e Dl)
Indústria aponta retomada lenta
A queda de 2,5% na produção industrial entre janeiro e fevereiro colocou em dúvida o vigor da recuperação da economia. A retração foi puxada pelo segmento de automóveis, mas disseminada, atingindo grande número de setores e revertendo a tendência de alta generalizada de janeiro. A produção de bens intermediários, categoria que representa cerca de metade da indústria, recuou 1,3%.

A retração no segmento de bens intermediários é sinal de atividade moderada para os próximos meses, diz o superintendente de tesouraria do Banco Indusval & Partners, Daniel Moreli Rocha. Essa categoria funciona como um antecedente do comportamento da indústria e aponta que a recuperação em curso está longe de ser forte. “Provavelmente, o que temos visto desde o terceiro trimestre de 2012 é recomposição de estoques”. (Págs. 1 e A3)

Projeto muda mandato de diretoria do BC
Depois de seis anos tramitando no Senado, o primeiro projeto de lei complementar que regulamenta a estrutura do Sistema Financeiro Nacional recebeu parecer favorável e será colocado em votação na Comissão de Assuntos Econômicos. Em seu substitutivo, o relator Francisco Domelles (PP-RJ) estabelece que os integrantes da diretoria do Banco Central terão mandatos de seis anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. Dessa forma, o mandato não será coincidente com o de presidente da República. A demissão dos diretores do BC, pelo presidente da República, terá de ser justificada e previamente aprovada pelo Senado, em votação secreta. Os objetivos principais do BC serão a estabilidade de preços e a solidez do sistema financeiro. (Págs. 1 e A7)
Lei da arbitragem já será reformada
Será instalada hoje no Senado uma comissão de juristas que vai modificar a Lei de Arbitragem, nº 9.307, de setembro de 1996. Antes mesmo de iniciar os trabalhos, a comissão já enfrenta resistências. Na avaliação de advogados especialistas em arbitragem, não há necessidade de alterar uma lei que, segundo eles, tem sido bem aplicada e reconhecida internacionalmente. Para o presidente da comissão, Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, a lei passará por ajustes de modo a fortalecer a arbitragem como meio alternativo de solução de conflitos. (Págs. 1 e E1)
"Juiz" eletrônico
A companhia alemã GoalControl será a fornecedora da tecnologia de detecção de gols na Copa das Confederações, em junho, no Brasil. O valor do contrato com a Fifa não foi divulgado. (Págs. 1 e B2)

Enxugamento na Eletrobras
A Eletrobras aguarda para o fim deste mês o sinal verde do Ministério do Planejamento para seu plano de demissões voluntárias. A estatal prevê o desligamento de até 5 mil de seus 27 mil empregados. (Págs. 1 e B12)
Governo revê plano para rodovias
0 governo atendeu os pedidos das empresas e vai rever pontos-chave do novo programa de licitações de rodovias. Quase oito meses após o anúncio das concessões, as tarifas de pedágio estão sendo recalculadas e os leilões podem ser feitos em etapas. (Págs. 1 e B12)
BB pode comprar banco na Flórida
O Banco do Brasil é visto como um dos principais candidatos à compra do City National Bank of Florida, do espanhol Banida, numa transação estimada em cerca de US$ 800 milhões. Com sede em Miami, a instituição tem quase US$ 5 bilhões em ativos. (Págs. 1 e C3)
Avanço dos fundos imobiliários
Já são mais de 100 mil pessoas físicas que possuem cotas de fundos imobiliários listados na bolsa. Entre janeiro de 2012 e março deste ano, o número de investidores nesses fundos passou de 36,5 mil para 102,6 mil, sendo 99% deles pessoas físicas. (Págs. 1 e D2)
Fazenda tenta derrubar isenções
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional pediu a suspensão da decisão do Superior Tribunal de Justiça que afastou a incidência da contribuição previdenciária sobre férias e salário-maternidade. Segundo a PGFN, o impacto fiscal é relevante. (Págs. 1 e El)
Ideias
Cristiano Romero

Em Brasília, se tomou tabu adotar medidas de combate à inflação que aumentem o desemprego. (Págs. 1 e A2)

Mansueto Almeida

Difícil crer que haverá redução significativa da carga tributária e uma melhoria na qualidade do gasto público. (Págs. 1 e A15)

Governo isenta do IOF o crédito para infraestrutura (Págs. 1 e C14)

Pré-sal alavanca crescimento da GE Power Conversion, diz Oliveira (Págs. 1 e Bll)


A boa estreia dos compactos premium
Dois lançamentos que revitalizaram o mercado de carros compactos conduziram a indústria automobilística para mais um recorde de vendas no primeiro trimestre. O HB20, da Hyundai, e o Onix, da Chevrolet, venderam juntos 61 mil carros nos três primeiros meses do ano, ou 10% dos 611,5 mil automóveis emplacados no país no período.

Os dois modelos foram lançados no último trimestre de 2012, provocaram fila de espera nas concessionárias e rapidamente entraram na lista dos mais vendidos, o HB20 em quarto lugar e o Onix em sexto. (Págs. 1 e B1)

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Estado de Minas

Manchete: Minas terá pacote contra a seca
Dilma anuncia R$ 9 bilhões para o Nordeste e a área do estado na Sudene

A presidente garantiu ontem a liberação da verba para ajudar o semiárido brasileiro a enfrentar os efeitos de uma das piores secas das últimas décadas. Os recursos serão investidos na construção de 750 mil cisternas e no aumento de 30% na frota de caminhões-pipa, chegando a 6,1 mil veículos até 2014. Também haverá medidas de apoio aos produtores rurais. Além dos estados nordestinos, serão beneficiados 168 municípios mineiros da Região Norte e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. Eles receberão R$ 258 milhões, que serão usados em ações de emergência e de prevenção, pagamento de bolsa-estiagem aos flagelados, restabelecimento de serviços essenciais prejudicados pela falta de chuva e recuperação de poços artesianos. (Págs. 1 e 3)

Lei das domésticas: Governo quer aliviar gastos de patrões
Com a entrada em vigor dos novos direitos trabalhistas das domésticas, governo e Congresso preparam medidas para favorecer as famílias. O Executivo propõe redução da contribuição dos patrões ao INSS de 12% para 8% ou 7% do salário. Já o Legislativo estuda a criação de um "Supersimples" para domésticas, unificando os recolhimentos da Previdência e do FGTS. (Págs. 1 e 10)

Hospitais: Proposta da PBH visa a zerar o déficit de leitos
O projeto de lei enviado à Câmara aumenta o coeficiente de área construída para hospitais, com obrigação de destinar 50% do espaço a leitos e de ter ala pediátrica. (Págs. 1 e 11)
Receita faz devassa em imóveis de luxo de BH (Págs. 1 e 12)


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Jornal do Commercio

Manchete: Mais R$ 1,4 bilhão para combater a seca
Promessa para o Nordeste foi feita pela presidente Dilma, em Fortaleza, em reunião da Sudene. Governo federal afirma que já gastou cerca de R$ 7,6 bilhões no enfrentamento, mas recebeu críticas. (Págs. 1 e 3 a 5)
Direito das domésticas vira lei
Foi promulgada a emenda com 17 conquistas da categoria. Formalização do contrato de trabalho será reforçada e jornada deve ser controlada por escrito. Veja modelos de contrato de trabalho e registro de ponto. (Págs. 1 e economia 8)
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Zero Hora

Manchete: MP denuncia oito pessoas por incêndio na boate Kiss
Quatro podem ir a júri popular e quatro respondem por crimes mais leves. Ainda falta definir o futuro de 12 responsabilizados pela polícia, entre eles o prefeito Cezar Schirmer. (Págs. 1, 4 e 5)
Rosane de Oliveira: Tarso recorre a medida extrema 
Para pagar as contas, Piratini transfere R$ 4,2 bi de depósitos judiciais ao caixa único. (Págs. 1 e 10)
Em busca de vestígios
ZH refaz o roteiro percorrido pelos três taxistas assassinados no sábado e revela como o medo é companheiro constante dos motoristas na Capital.

Câmeras teriam flagrado assassino em Porto Alegre.

Facção do Central é suspeita de mortes em Livramento. (Págs. 1 e 39 a 41)

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Brasil Econômico

Manchete: Empresas brasileiras já desistem de exportações para a Argentina
Além da crise cambial e da inflação em alta no país vizinho, o atraso no pagamento de negócios de comércio exterior pelo Banco Central passa de 30 dias. Segundo a Fiesp, os exportadores buscam outros mercados, na Índia e na África do Sul. (Págs. 1 e 8)
Telefónica concentra em SP comando na América Latina
Operadora inaugurou a nova sede em São Paulo, que abrigará metade dos dez mil funcionários que tem na capital paulista. “Esse edifício simboliza nosso compromisso como Brasil”, diz Cesar Alierta, presidente mundial. (Págs. 1 e 12)
Ofertas de ações superam as de 2012
Embora a bolsa continue patinando neste ano, empresas brasileiras testam o apetite do investidor anunciando operações de até R$ 6 bilhões. (Págs. 1 e 24)
Governo zera IOF para infraestrutura
Medida, segundo o ministro Guido Mantega, torna o crédito mais barato para os setores de energia elétrica, logística e projetos de engenharia. (Págs. 1 e 25)
Tombini afirma que BC vai elevar juro, se necessário
Presidente do BC diz que a política já mudou e não há compromisso com a taxa Selic de 7,25%. (Págs. 1 e 6)
Indústria sofre a maior queda mensal em 4 anos
Produção industrial encolhe 2,5% em fevereiro e quase anula resultado positivo de janeiro. (Págs. 1 e 7)
Eletrobras vai iniciar demissões no final do mês
O programa de redução do custeio prevê o corte de 5 mil dos atuais 27 mil funcionários até 2017. (Págs. 1 e 16)
Pela transparência
Em junho, entra em vigor a lei 12.741 que torna obrigatória a informação da carga tributária nas notas fiscais. (Págs. 1 e 11)
Estado de guerra
Coreia do Norte, de Kim Jong-un, faz novas ameaças e diz que vai reativar reator nuclear desligado em 2007. (Págs. 1 e 4)
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