PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, maio 31, 2010

Xô! ESTRESSE[In:] ''PHALLACIAS ...''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''COISAS DE LAURINHA..." *

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Que transformação radical no visual em apenas três anos – e o objetivo maior da maquiagem de Dilma Rousseff é, segundo os estilistas que cuidam dela, a HDTV: a televisão digital de alta definição, implacável em sua precisão, que mostra até os sinais da alma… A imagem na TV, justa ou injustamente, faz um candidato ganhar ou perder votos. Na campanha estética, Dilma tem muito mais truques e recursos do que o tucano Serra.

Acima, a candidata do PT e do presidente Lula à Presidência da República em quatro momentos. O rejuvenescimento de 2007 a 2010 teve uma decisiva contribuição da ciência.

1) como ministra, chefe da Casa Civil, de óculos, semblante duro, franzindo o cenho, aprofundando as rugas da preocupação ou do jeito mandão de ser – tão criticado pelos companheiros. (em 2007)

2) já sem óculos de professora ou titia, depois da plástica (lifting no rosto, pálpebra, e botox), mas um pouco inchada devido ao tratamento de câncer linfático , e usando peruca – foi um período duro que a ministra, já considerada pré-candidata e mãe do PAC, enfrentou com a energia que a caracteriza. (em 2009)

3) sem a peruca que a incomodava muito, finda a quimioterapia, e os cabelos crescendo, encaracolados, a ministra ainda tinha dificuldade de sorrir e se mostrar simpática, acolhedora, em busca dos votos de seu mentor. (início de 2010)

4) na foto maior, Dilma hoje, sorridente, com cabelos e maquiagem modernos – mesmo que ironizem, comparando-a a Marta Suplicy e dona Marisa (mulher do Lula) porque todas se submeteram a intervenções estéticas semelhantes (algumas com os mesmos médicos), a candidata do PT está mais feminina, e se mostra mais suave, esbanjando sorrisos e autoconfiança, com a ajuda de pesquisas estimulantes neste período que antecede o início oficial da campanha. (agora, maio de 2010)

Eis os segredos na mudança do visual de Dilma, apurados pelo blog 7×7 com a ajuda de nossa colaboradora especial de Brasília, Naiara Lemos, que conversou com o cabeleireiro (ou “hair stylist”) Celso Kamura. Celso foi convocado por João Santana (marqueteiro de Marta Suplicy). Foi com Marta que Dilma passeou e fez compras recentemente em Nova York. A maquiagem e a manutenção do novo corte de cabelo ficam sob responsabilidade da “make-up artist” Rose Paz, com quem eu conversei ontem e revelou todas os pequenos detalhes que dão luz e leveza aos traços de Dilma.

O look se chama “new generation” e é inspirado em Carolina Herrera – a “fashion-designer” venezuelana que se tornou uma celebridade internacional e que vive em Nova York desde 1981. Como vocês podem perceber, é tudo em inglês nessa área de estética, cosmetologia e visual. Há duas semanas (dia 14), o cabeleireiro foi a Brasília apresentar a proposta de revolução estética para Dilma.

“O visual antigo não combinava com ela, dava uma aparência ultrapassada, não tinha a cara da mulher atual. Quando eu a via por foto, geralmente naquele plano americano, eu tinha a impressão de que ela era baixinha e gordinha. Mas, não! Ela é alta! Está um pouco acima do peso, mas nada demais”, disse Celso Kamura.

CABELOS

“Dilma tem muito cabelo, o que é bom. Mas, quando está meio grande é um problema, tem que fazer escova. Pensei: ‘Essa mulher precisa de um cabelo prático, que levante a expressão, não dê problemas e ela consiga ajeitar em qualquer lugar’”.

O novo corte tirou o volume das laterais e na parte de trás da cabeça. “O volume para cima alonga a silhueta”.

Kamura queria escurecer o cabelo da candidata, mas Dilma não aceitou. “Ela disse que ia dar trabalho para manter. O problema é que ela tem muitos brancos. Eles crescem e já denunciam.”

A solução foi manter a cor de cabelo que Dilma usava – “marrom dourado” – e fazer algumas luzes finas em dourado claro da linha Matrix. “Como ela tira muita foto precisava de algo que iluminasse”.

PRÉ-BASE

“Uso uma pré-base chamada Prime no rosto da candidata. Essa pré-base segura qualquer suor”, diz Rose Paz, a maquiadora de 40 anos, 22 de experiência na profissão, e que já passou por várias televisões, cuidando de artistas como Ivete Sangalo. No calor do Nordeste e dos comícios Brasil afora, essa pré-base não deixa a maquiagem desabar durante o dia.

BASE

Antes, Dilma usava uma base mais clara que o tom de pele dela. “Parecia que a pele era falsa, sugeri mudar o tom”, disse Kamura. A maquiadora Rose revela que a base é francesa e nao está à venda no Brasil: Make-Up Forever. “Tem a virtude de, mesmo sendo liquida, ser mais sequinha e cremosa, sem deixar a pele craquelar”.

Algumas bases, as mulheres sabem muito bem, acentuam as rugas e deixam o rosto como se fosse uma estátua do Museu de Cera.

“Aplico a maquiagem com uma pistola, Air Brush, que é uma maquininha para espalhar bem pela face e homogeneizar a pele”. Mas, segundo Rose, “a pele da ministra é muito boa, hidratada e conservada”.

SOBRANCELHAS

“Ela tem sobrancelhas naturalmente arqueadas e às vezes, parece brava, arrogante”, disse Kamura. Ele tirou um pouco dos arcos na parte de cima, para suavizar, porque ficavam muito pontudas. O resultado foi um visual mais sereno, menos altivo.

“Eu só afinei um pouco para que se descobrissem mais os olhos”, disse Rose.

OLHAR

“Para a personalidade forte de Dilma, um olhar expressivo”, recomendou Kamura. Contorno sempre preto, “esfumaçando um pouquinho a sombra escura no canto externo para fechar, fixar o olhar”.

“Uso delineador pretinho”, disse Rose, “e o truque de fechar os lados externos dos olhos é para destacar a íris cor de mel de Dilma, muito expressiva”. A sombra, segundo a maquiadora, precisa ser quase invisível, branquinha, apenas para acentuar e iluminar o olhar.

BATOM

“Percebi que ela não passava batom na boca inteira”. Kamura sugeriu usar um batom levemente acobreado e não economizar na hora de passar.

Durante algum tempo, as estilistas sempre recomendaram publicamente à ministra que ela abandonasse o batom vermelho, que envelhece mulheres de meia idade.

“A ministra é muito obediente”, disse Rose. “Faz o que a gente sugere. Sabe que é para melhorar e confia nos especialistas. Mudamos o vermelho por um batom terroso, de tom alaranjado”.

CERA AZUL

“Ela não conhecia. Isso foi uma novidade para ela! A cera serve para dar um style no cabelo, um brilho”, disse Kamura.

“O corte do cabelo e mudança do visual são assinados pelo Kamura, e eu mantenho tudo, porque os cabelos cortados assim exigem cuidados diários. Não uma escova por dia, mas quase”, disse Rose.

Aqui estão os produtos principais usados por Dilma:

- Pó compacto Cover Up CK 062 de C. Kamura

- Base HD (high definition) da Sephora – linha Make Up Forever

- Batom CK 112 de C. Kamura – linha Colour Perfect

- Cera azul modeladora de C. Kamura

E você, o que achou da nova Dilma? Dê aqui a sua opinião. Não precisa ser eleitora ou eleitor. Nem petista nem tucano. Não estamos falando aqui de programa de ideias, mas de imagem.

Como dizia o autor irlandês, gênio maldito e homossexual da literatura Oscar Wilde (1854-1900), “só as pessoas fúteis não fazem julgamentos baseados na aparência”.

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REVISTA ÉPOCA.

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(*) expressão televisiva em uma novela.
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JORNAIS E COLUNISTAS [In:] ''O TEMPO E O VENTO..."

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Celso Arnaldo detona Sarney: ‘A Folha navega com um rato’

28 de maio de 2010

As recentes mudanças gráficas e editoriais ocorridas na Folha de S. Paulo incluíram o sumiço dos colunistas “mais longevos”, menos do campeão de longevidade que atormenta os leitores desde 1983: José Sarney continua por lá. Pior para ele e pior para a Folha: ambos poderiam ter-se livrado deste texto arrasador do jornalista Celso Arnaldo. Confira:

Na reforma gráfica e editorial da Folha, espirraram os colunistas mais “longevos”, no dizer do secretário do jornal. Mas sobrou José Sarney, o mais “longevo” de todos, para revolta dos leitores, que encheram o painel da Folha de protestos indignados.

Especulo a manutenção de Sarney com pelo menos três motivos: 1) virou atração turística do jornal como o pior escritor do mundo; 2) como a Folha tem obsessão pelo tal “pluralismo”, mantém Sarney como representante do estrato social mais atrasado do país – embora a famiglia entenda muito mais de extrato com números estratosféricos nas Ilhas Cayman do que de estrato social; 3) bem ou mal, o homem é presidente do Senado. Seria um tiro no pé demiti-lo agora, ano de eleição.

Imune a uma reforma que lança as bases da “Folha do futuro”, o pretérito passado José Sarney comemora hoje, em sua coluna salva dos escombros, esse verdadeiro milagre de sobrevivência. E qual é o assunto da coluna? A reforma da Folha

Sarney está vibrando, nem tanto pelas novidades, como por ter tido a vida poupada, mais uma vez:

“Volto do exterior. Encontro a Folha de S.Paulo de roupa e alma novas. Obriga a habituar os olhos e a ver o futuro no e do jornal. É uma desafiadora ousadia.”

Frases fora do contexto podem ficar piores do que realmente são. Mas “o futuro no e do jornal”, Sarney típico, é ruim sozinha ou em grupo. Só ele escreve assim – mal e pretensamente “muderno”.

A seguir, faz um balanço de sua bem-sucedida parceria com a Folha:

“Comecei a escrever aqui em 1983, logo após entrar para a Academia Brasileira de Letras. Parei para ser vice e presidente.”

O jornal perdeu então seu pior colaborador – o país ganhou seu pior presidente.

“Em 1991, na Cidade do México, recebo um telefonema. Era Octavio Frias de Oliveira. Convidava-me para assumir esta coluna às sextas-feiras. Não faltei uma só vez, com paixão.”

Essa assiduidade, motivo de orgulho para Sarney, levou centenas de leitores da Folha a cancelarem suas assinaturas ou deixarem de comprar o jornal – incomodados pelo impulso de desviar os olhos da coluna da direita da página 2, às sextas-feiras.

“O texto deve ser leve, os adjetivos, ques e porques são inimigos e só devem entrar em caso de absoluta necessidade. É preciso segurar o leitor com o tema, nunca afastado do dia a dia, e brincar com as palavras, para enganar o que é sério com capa de burlesco ou cômico, ferino ou inútil. E haja tantos gêneros de crônicas!”

Sarney, leve? Adjetivos, quês e porquês (ele ainda não entendeu bem o “chapeuzinho”) são inimigos do texto de Sarney, como qualquer palavra é inimiga de um texto de Sarney. Segurar o leitor não é bem sua especialidade. E, brincar com as palavras, francamente: Sarney brinca é com as palavras erradas, o tempo todo.

Sarney aplaude a Folha:

“No testemunho destes anos, algo nunca mudou com as mudanças: os valores do pluralismo, o dever com o leitor e a notícia, o respeito ao direito de dizer e a resistência a patrulhas organizadas, hoje fáceis no mundo da internet, querendo cabeças.”

“Querendo cabeças” só faz sentido se for a cabeça de Sarney: nenhum leitor o quer no jornal.

“A Folha ousa adiantar-se e faz um jornal de como navegar com os olhos, sem mouse, integrando meio, forma e conteúdo. Haja coragem e criatividade.”

“Um jornal de como navegar com os olhos” – eis aí um lema perfeito que a agência que cuida da conta da Folha recebe de graça de Sarney. E olha que ele não faz nada de graça.

A coluna de hoje tem o título de “Navegar sem mouse”.

Com a manutenção de Sarney, a Folha navega com um rato.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

31 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Candidato de Uribe surpreende na Colômbia

Santos tem o dobro dos votos de Mockus, mas eleição terá 2º- turno

O candidato do presidente Álvaro Uribe surpreendeu ontem ao conseguir ampla vitória sobre a oposição no primeiro turno das eleições presidenciais na Colômbia. Contrariando as últimas pesquisas, divulgadas uma semana antes com os dois candidatos em empate técnico, o ex-ministro Juan Manuel Santos obteve 46,6% dos votos, contra 21,5% do ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus. Por pouco, Santos não foi eleito presidente ontem. Eles se enfrentarão agora no segundo turno, no dia 20 de junho. Santos, segundo analistas, deve herdar os votos do terceiro colocado, Germán Vargas Lleras, que obteve 10% ontem. No interior do país, combates entre as Farc e o Exército deixaram cinco mortos. (Págs. 1 e 21)

Foto legenda: Santos comemora logo depois de votar, em Bogotá

Desmilitarização da aviação em estudo

Levantamento do governo recomenda que setor passe do Ministério da Defesa para os Transportes

Um estudo sobre o setor aéreo, encomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao BNDES, recomenda que a aviação civil seja subordinada ao Ministério dos Transportes, e não mais à Defesa. Propõe ainda uma nova agência, civil, para o controle do tráfego. E a Infraero perderia o monopólio na administração dos aeroportos. As medidas visam melhorar a infraestrutura e atrair mais 200 milhões de passageiros, o que exigiria investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões em 20 anos. (Págs. 1 e 17)

Pais bandidos, estudantes assustados

Professores de escolas em áreas de risco contam como lidam com crianças vítimas da violência e com pais que integram milícias ou quadrilhas de tráfico. Em seu segundo dia, a série "O X da questão: rascunhos do futuro” mostra como o poder paralelo interfere na rotina das escolas. (Págs. 1 e 10)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Quase metade dos médicos receita o que indústria quer

Pesquisa mostra que 93% dos profissionais da saúde em SP ganharam de laboratórios benefícios e valores de até R$ 500

Dos médicos que recebem visitas de propagandistas de laboratórios no Estado de São Paulo, 48% prescrevem medicamentos sugeridos pelos fabricantes, informa Cláudia Collucci.

Na área de equipamentos médico-hospitalares, o percentual de profissionais da saúde que acatam as recomendações feitas por fabricantes é ainda maior: 71%.

Os dados são de pesquisa inédita do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), que avaliou o comportamento dos médicos perante as indústrias.

Realizado pelo Datafolha, o levantamento do Cremesp envolveu 600 médicos de várias especialidades, que representam o universo de 100 mil profissionais hoje atuantes em todo o Estado.

Segundo a pesquisa, 80% dos médicos recebem visitas dos propagandistas, e 93% obtiveram da indústria produtos, benefícios ou pagamento em valores até R$ 500 nos últimos 12 meses. (Págs. 1 e C1)

Petroleira não dá prazo para deter vazamento

A petroleira BP (British Petroleum) reconheceu que não teve sucesso na operação para conter o vazamento de ao menos 80 milhões de litros de óleo no golfo do México e admitiu que não conseguirá estancá-la nas próximas semanas.

A empresa anunciou ontem seu novo plano: instalar uma cúpula de contenção no local, o que falhou antes. Para o diretor-geral da BP, Bob Dudley, conter o fluxo até agosto será "positivo". A Casa Branca afirma se preparar "para o pior". (Págs. 1 e A13)

SNI espionou críticos do governo após a ditadura

Na gestão do ex-presidente José Sarney (1985-1990), o SNI (Serviço Nacional de Informações) espionou protagonistas da oposição, informa Rubens Valente.

Documentos liberados à Folha após 25 anos de sigilo revelam que o órgão investigou, com ajuda da Policia Federal, partidos de esquerda e movimentos dos sem-terra, entre outros. (Págs. 1 e A4)

Aliado de Uribe vence 1º turno na Colômbia

O candidato governista à Presidência da Colômbia, Juan Manuel Santos, obteve 46,6% dos votos válidos no primeiro turno das eleições.

O ex-ministro de Álvaro Uribe teve mais que o dobro da votação do rival Antanas Mockus. Pesquisas davam empate técnico entre os dois, que farão segundo turno em 20 de junho. (Págs. 1 e A10)

Entrevista da 2ª: Marcio Thomaz Bastos: 'Proibição de propaganda não abarca realidade'

Advogado do presidente Lula e da campanha de Dilma Rousseff (PT), Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, diz que o veto à propaganda eleitoral antes de julho não "abarca a realidade" e nega uso da máquina pelo governo. (Págs. 1 e A14)

Editoriais

Leia "Voto facultativo", que propõe a realização de um referendo sobre o tema; e "Incertezas", acerca da economia global e seus efeitos sobre o Brasil. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Vazamento pode durar até agosto, admitem EUA

British Petroleum fracassa ao tentar conter o maior desastre ambiental do país, e governo espera "o pior"

A nova operação para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México fracassou, e as autoridades americanas já admitem que o óleo continuará fluindo pelo menos até agosto. O governo se diz
"preparado para o pior", no que é considerado o maior desastre ambiental da história dos EUA - e que arranha a imagem do presidente Barack Obama mesmo entre simpatizantes, informa o correspondente em Nova York, Gustavo Chacra. Estados da costa têm tentado evitar consequências ainda piores, construindo barreiras de areia próximo do litoral e queimando petróleo na superfície. Documentos da British Petroleum, responsável pela plataforma, mostram a existência de sérios problemas de segurança desde o ano passado. (Págs. 1 e Vida A12)

Até 19 mil barris é a quantidade de óleo que vaza por dia

PIB do Brasil cresce mais que o chinês

O Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China. O mercado estima uma expansão anualizada de até 12,6%, contra 11,2% dos chineses. O líder deve ser a Índia, com 13,4%. (Págs. 1 e Economia B1)

País suspende embarque de carne aos EUA

As exportações de carne bovina processada brasileira para os EUA estão suspensas. Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura interrompeu os embarques após um recall de produtos do frigorífico JBS. Em junho, autoridades dos dois governos vão discutir o assunto. (Págs. 1 e Economia B10)

Candidato de Uribe vence, mas haverá segundo turno

Contrariando as pesquisas, que previam votação apertada, Juan Manuel Santos, candidato do presidente Alvaro Uribe, teve ampla vantagem na eleição presidencial colombiana. Ele obteve mais de 45% dos votos, contra cerca de 20% do verde Antanas Mockus, com quem disputará o segundo turno, dia 20 de junho. (Págs. 1 e Internacional A8)

Foto legenda: Negócios: Positivo mira mercado de TV s e smartphones

Líder do mercado de computadores, a Positivo, de Hélio Rotenberg, diversificará sua produção. Vai lançar TVs, smartphones, tablets e e-books, todos voltados para a classe C. (Pág. 1)

Sindicatos se digladiam por verba, filiados e 'território' (Págs. 1 e Nacional A4)

Por votos, Serra e Dilma buscam alianças incômodas (Págs. 1 e Nacional A8)

Carlos A. Sardenberg: A conta dos Impostos

Tudo somado e subtraído, o governo leva R$ 837 em cima de um salário hipotético de R$ 2 mil. Ou quase 33% do total pago pela empresa. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações: Mais bondades no orçamento

A Câmara continua empenhada na concessão de bondades pagas com dinheiro do contribuinte. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Fisco leva 45% da 'riqueza' das S.A.

Da riqueza gerada pelas cem maiores companhias abertas do país por valor de mercado em 2009, que somou R$ 558 bilhões, as três esferas de governo abocanharam 45% na forma de impostos, contribuições e taxas. As empresas retiveram 13,5% do total para engordar seu patrimônio e distribuíram 9,5% aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio e dividendos. Os funcionários ficaram com 20% e os credores, com 12%.

Os dados foram coletados pelo Valor a partir da Demonstração do Valor Adicionado, peça que se tornou obrigatória nos balanços das companhias abertas com a edição da Lei nº 11.638/07, que mudou a contabilidade no país. (Págs. 1 e D1)

Ultrapar quer a operação de GLP da Shell

A Ultrapar deverá fazer amanhã uma oferta pelas operações de gás liquifeito de petróleo (GLP) da Shell na Europa, que a empresa pretende vender por até € 1 bilhão. O leilão também deverá atrair propostas de grupos de "private equity" e da companhia Zeta Gas, do México.

Se a Ultrapar tiver sucesso, essa será uma das maiores aquisições já feitas por uma companhia brasileira na Europa. A Shell enfrenta a oposição de sindicatos franceses à venda da divisão de GLP na Europa, que é dominada pela Butagaz, de Paris, a maior fornecedora de botijões de GLP da França, com um terço do mercado. A Ultrapar é a maior distribuidora de GLP do Brasil, através de sua subsidiária Ultragaz, com receitas equivalentes a US$ 20 bilhões. As partes envolvidas não quiseram fazer comentários. (Págs. 1 e B10)

Seguranças do Citi ajudam a prender sequestradores

A analista de fraudes liga para a casa de um cliente cujo cartão de crédito apresenta uma transação suspeita. Mas quem atende é a polícia. O dono do cartão foi sequestrado e investigadores estão na casa, em São Paulo, esperando um contato com a família. Em vez de bloquear o cartão roubado, a instituição passa a monitorar os gastos. Quando um pagamento é autorizado em uma boate de Campinas, a polícia prende os criminosos e resgata a vítima.

O episódio foi vivenciado pelas equipes de prevenção e de investigação do Citi. Quando algo errado é observado pelos analistas, é o laboratório forense que é acionado, divisão identificada pela sugestiva sigla CSIS (Citi Security and Investigative Service) e que, globalmente, é chefiada por um ex-funcionário da CIA. (Págs. 1 e C8)

Faculdades da Argentina atraem brasileiros

Estimativas do setor privado indicam que cerca de 15 mil brasileiros estudam medicina em países do Mercosul. Na Argentina, o número aumenta a cada ano, porque é possível entrar no curso sem vestibular e a mensalidade está em torno de R$ 800, em comparação com até R$ 5 mil nas faculdades privadas brasileiras.

A maioria dos estudantes recorre à ajuda de empresas que regularizam documentos. Dos 170 alunos do primeiro ano de medicina na Universidade de Morón, na periferia de Buenos Aires, 48 são brasileiros. Na próxima temporada, a universidade pretende destinar até cem vagas a estudantes do Brasil.

Para validar o diploma estrangeiro é preciso ser aprovado em uma prova no Brasil. Haverá uma em julho, com 632 inscritos. (Págs. 1 e A14)

Governo dos EUA admite que óleo pode vazar por meses no Golfo do México (Págs. 1 e A10)

Após ajuste fiscal, RS volta a investir (Págs. 1 e Valor Estados)

Desaceleração da Indústria

Após forte crescimento no primeiro trimestre, a indústria deve ter uma acomodação em abril e fechar em queda frente a março. Mas o resultado não deve comprometer o bom desempenho previsto para o ano. (Págs. 1 e A3)

A Copa da globalização

Operadoras móveis se preparam para o aumento de demanda provocado pela Copa do Mundo, a primeira em que o celular será usado intensivamente para transmissão de voz, dados e vídeo. (Págs. 1 e B2)

Investimentos do Algar

Com atuação nas áreas de turismo, serviços e agropecuária, mas principalmente em telecomunicações e tecnologia, o grupo Algar prepara investimentos de R$ 1,5 bilhão até 2014. (Págs. 1 e B3)

Otimismo no setor de plásticos

Aquecimento da economia traz boas perspectivas para a indústria de plásticos, que deve investir R$ 4,1 bilhões neste ano e crescer entre 8% e 10%. (Págs. 1 e B11)

RJ incentiva a agropecuária

Programa de incentivo do governo fluminense fez a produção leiteira no Estado aumentar de 470 milhões de litros em 2007 para 600 milhões. Próximo alvo deve ser a pecuária de corte. (Págs. 1 e B13)

Justiça ordena renegociação

A Justiça do Mato Grosso determinou aos bancos credores a renegociação de dívidas de seis produtores rurais na aquisição de máquinas e equipamentos. A apelação será analisada pelo Tribunal do Estado. (Págs. 1 e B14)

HSBC foca a alta renda

O HSBC aposta nos clientes de alta renda para reformular sua atuação no varejo brasileiro, que ficará a cargo do executivo argentino Sebastian Arcuri, até então responsável pela área de varejo do banco em Hong Kong. (Págs. 1 e C1)

Maio negro

Até sexta-feira, o Ibovespa acumulava queda de 8,27% em maio, o pior desempenho desde o auge da crise americana, em outubro de 2008. A expectativas dos analistas para junho é de melhora gradual. (Págs. 1 e D2)

CVM investiga 'Barretão'

O cineasta Luiz Carlos Barreto responde a processos na CVM e na Justiça por irregularidades na emissão de Certificados de Investimentos Audiovisuais para produção do filme "O casamento de Romeu e Julieta". (Págs. 1 e D4)

Ideias

Carlos Lessa
Ambientalismo míope brasileiro mutilou o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte. (Págs. 1 e A12)

Ideias

Helzo Takenaka
Com dívida equivalente a 170% do PIB, Japão corre sério risco de enfrentar uma grave crise fiscal. (Págs. 1 e A13)
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