PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, maio 27, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] "MUY HERMOSAS..."

...












[Homenagem aos chargistas brasileiros];
... já, outros planos!!! ...
---

VICE/JOSÉ DE ALENCAR: "SEGURA, PEÃO!!!"

Alencar vai aos EUA para se tratar do câncer


Autor(es): Moacir Assunção
O Estado de S. Paulo - 27/05/2009

Na linha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que adora usar metáforas futebolísticas, o vice-presidente José Alencar recorreu a uma do mundo rural para explicar sua doença: "Quimioterapia já fiz todas; operações muitas, mas o tumor é resistente, é recorrente e bravo. Mas sou da roça e estou acostumado a montar cavalo bravo", disse, demonstrando otimismo.

Alencar esteve no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde fez exames e uma hidratação no rim por causa do reaparecimento do seu câncer. Ontem mesmo, às 19 horas, embarcaria para os Estados Unidos. Acompanhado por seu oncologista Paulo Hoff, o vice-presidente irá ao Hospital W.D. Anderson, no Texas, considerado um centro de referência no tratamento de neoplasias. Lá, fará uma avaliação para tentar participar de tratamentos com drogas experimentais. "Aproveito para pedir às pessoas que rezam por mim para que reforcem as orações para que funcionem nos EUA", afirmou. Os médicos calculam que ele pode ficar de uma semana a dez dias no hospital.

Hoff descarta uma nova cirurgia no caso de José Alencar. "Há novos medicamentos, ainda em fase de estudos, que podem ser ministrados. Temos uma grande expectativa que ele melhore", disse. O vice-presidente tem 18 tumores na região abdominal.

... E DEU NO JORNAL


Versão Digital da Notícia:
PMDB  exige de lula degola do PT.jpg



Produto SERPRO

ILHA DE VERA CRUZ [In:] LULLABRAS: O PETRÓLEO É NOSSO

O próximo posto de Lula
"Se eu eleger Dilma, vou ser presidente da Petrobras"


Autor(es): Chico de Gois
O Globo - 27/05/2009
"Vou ser presidente da Petrobras"

Lula lamenta impasse em acordo com Venezuela para construção da refinaria Abreu e Lima

Diante do impasse nas negociações entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o presidente Lula fez piada com a independência das estatais. "Se eu conseguir eleger a Dilma, vou ser presidente da Petrobras e o (José Sergio) Gabrielli vai ser meu assessor", afirmou Lula, em reunião com o colega venezuelano Hugo Chávez. O áudio da reunião vazou. Mais tarde, em entrevista, Lula se queixou da burocracia e destacou a independência da Petrobras e da venezuelana PDVSA: "São moças bonitas que disputam cada problema."

As negociações entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, estancaram outra vez, por causa de divergências econômico-financeiras entre a Petrobras e a PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo. Mas se dependesse da vontade política e do empenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a parceria com o venezuelano Hugo Chávez já teria saído do papel. Além de brincar dizendo que, para fazer andar o acordo, assumirá a presidência da estatal, caso a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) seja eleita presidente ano que vem, Lula se queixou, ainda que indiretamente, do poder e independência das estatais.

- Se eu conseguir eleger a Dilma, eu vou ser o presidente da Petrobras e o (José Sergio) Gabrielli vai ser meu assessor - disse Lula, em tom de brincadeira, na reunião com Chávez e as equipes dos dois governos.

Depois, em entrevista coletiva ao lado de Chávez, o brasileiro destacou a independência da Petrobras, assim como da PVSA:

- Só não foi possível a gente concluir o acordo entre Petrobras e PDVSA porque são duas moças muito bonitas, muito fortes, e que disputam milimetricamente cada problema.

E se queixou da burocracia ao falar da demora no acordo entre as duas estatais:

- Se a construção da Muralha da China levasse o mesmo tempo que a Petrobras e a PDVSA, a humanidade acabaria e a gente não teria o primeiro quilômetro da Muralha.

Por causa de uma falha no sistema de tradução, parte do áudio da sala onde os presidentes estavam vazou à imprensa, que acompanhou a discussão sobre o impasse nas negociaçòes. Descoberto o erro, a assessoria passou a recolher, desesperadamente, os aparelhos de tradução dos jornalistas. Conforme o áudio, Chávez não escondeu a irritação com o prazo de 90 dias para as negociações:

- Confesso que tenho frustração. A culpa é de ambos. É lamentável. Não fomos capazes de fechar o acordo.

Os dois presidentes trataram da polêmica nacionalização de empresas venezuelanas. Chávez disse, na reunião com Lula, que não pretende fazer o mesmo com os investimentos brasileiros.

- Estamos nacionalizando o país. Menos as empresas brasileiras - afirmou, rindo.

Brasil e Venezuela assinaram um acordo de liberalização comercial para permitir o acesso do país vizinho ao Mercosul. O documento estabelece um prazo, de 2014 a 2018, para a Venezuela se adequar à Tarifa Externa Comum (TAC). A proposta de adesão da Venezuela ao Mercosul foi aprovada na Câmara, mas falta o aval do Senado.

- Espero que o Senado vote rapidamente isso, antes da próxima reunião em Caracas - declarou. O próximo encontro deve ocorrer em 90 dias.

A concessão de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas brasileiras investirem em obras no vizinho, outra reivindicação da Venezuela, ainda não foi assinada. Em 45 dias a Venezuela apresentará lista de todas as obras que deseja financiar. O BNDES deverá emprestar US$4,3 bilhões.

Lula negou ontem ter sugerido ao líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), não ceder ao senador ACM Júnior (DEM-BA) a presidência da CPI criada no Senado para investigar a Petrobras:

- Não pedi para tirar o Democratas nem para os tucanos não serem nem para o PT não ser. É um problema do Senado.

Perguntado se confia no PMDB para ficar à frente da CPI, esquivou-se:

- A CPI é um problema do Congresso. Eles vão se reunir e indicar quem é que deve ser o presidente e o relator. O presidente da República não tem competência para dar palpite em quem deve ser o membro da direção (da CPI).

Lula também negou que o governo articule para atrasar o início dos trabalhos da CPI:

- Pelo contrário. Acho que a CPI está aprovada. Eles que façam. Todos somos maiores de idade e temos responsabilidade política. A CPI está instalada. Que comece a trabalhar.

ELEIÇÕES 2010 [In:] PMDB/DES-PETIZANDO COLIGAÇÕES

PMDB pede a Lula PT fora em 10 estados
PMDB exige de Lula degola do PT


Autor(es): Gerson Camarotti
O Globo - 27/05/2009

Aliado quer petistas fora da disputa de uma dezena de governos estaduais em 2010

Com o governo fragilizado pela CPI da Petrobras, o PMDB entregará ao presidente Lula uma lista de reivindicações para fechar aliança em 2010: vai exigir que o PT retire candidaturas em pelo menos 10 estados. (págs. 1, 3 e Merval Pereira)

Com o governo fragilizado por causa da criação da CPI da Petrobras no Senado, a cúpula do PMDB resolveu aproveitar o momento e dar um ultimato ao PT e ao presidente Lula sobre a disputa eleitoral de 2010 nos estados: vai entregar uma lista de reivindicações para fechar a aliança em torno da candidatura presidencial da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O PMDB quer que Lula sacrifique desde já candidaturas petistas que atrapalham os planos de líderes regionais do partido. A intenção do PMDB é levar as exigências a Lula ainda esta semana. O partido quer solução rápida em pelo menos uma dezena de estados onde há conflito entre PT e PMDB.

- Deixar esta questão para o próximo ano será desastroso. Isso não tem nada a ver com a CPI. Mas se a prioridade do PT não é o projeto presidencial de Dilma, o PMDB vai ficar livre. Há problemas em vários estados. Onde for razoável, seria importante o PT ceder para o PMDB nos estados - advertiu o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

No Planalto, a pressão do PMDB não foi bem recebida, mas a ordem é não enfrentar o aliado e tentar empurrar as definições com a barriga até 2010. O PT, porém, já reage.

- É errado vincular esse momento de CPI com a negociação das alianças. Temos que priorizar o projeto nacional, mas o que o PMDB não pode é asfixiar o PT nos estados. Não podemos abrir mão de tudo, como exige o PMDB. Até porque, se a gente não ganha a presidência, o PT fica sem nada! - ressaltou o ex-líder do PT deputado Maurício Rands (PE).

Vagas para Senado serão negociadas

Segundo o PMDB, a situação com o PT só é pacifica em seis estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Amazonas, Goiás e Espírito Santo. Para assustar o governo, o PMDB passou a utilizar a matemática da convenção nacional do partido, com cerca de 800 votos. Dando a garantia de que, por enquanto, iriam com Dilma, avisa que são necessários pelo menos 500 votos de segurança. Mas aí vêm os problemas, dizem: a crise no Rio pode representar 80 votos a menos; a de Minas, uma baixa de 70 votos; a do Pará, 40 votos; e a de Mato Grosso do Sul outros 40 votos de convencionais.

Em Minas, o partido lembra pesquisas que apontam o ministro das Comunicações, Hélio Costa, como favorito ao governo. Mas o PT se divide entre o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social). Em Mato Grosso do Sul, o PMDB exige que o ex-governador Zeca do PT apoie a reeleição do governador André Puccinelli (PMDB). No Rio, quer a retirada definitiva da candidatura do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, em favor da reeleição de Sérgio Cabral (PMDB). No Pará, a tentativa é recompor a relação entre os dois partidos para que a governadora Ana Júlia (PT) apoie a candidatura do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) ao Senado.

O PMDB exige ainda composição para as vagas do Senado. De seus 19 senadores, pelo menos 15 disputam a reeleição. Desse total, nove devem enfrentar petistas. É o caso de Mão Santa (PMDB-PI), que disputa com o atual governador, Wellington Dias (PT); e de Almeida Lima (PMDB-SE), que enfrentará o ex-senador e presidente da BR Distribuidora José Eduardo Dutra (PT). Além disso, os peemedebistas lembram que o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), pode disputar a vaga com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli; e o governador Roberto Requião (PMDB-PR) deve concorrer ao Senado contra o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

CPI PETROBRAS: REPRESÁLIA COM SABOR DE ''MEZZA CALLABRESA"

Governistas monopolizam CPI e oposição decide obstruir
Oposição promete parar votações se não dividir comando da CPI


Autor(es): Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 27/05/2009
Em represália à decisão do governo de ficar com os dois postos de comando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades na Petrobrás e na Agência Nacional de Petróleo (ANP), o DEM e o PSDB resolveram ontem entrar em obstrução para tentar impedir a votação de propostas de interesse do Palácio do Planalto. A ideia dos oposicionistas é não deixar votar medidas provisórias como a que cria o Fundo Soberano e a que autoriza a União a emprestar R$ 100 bilhões ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ambas as MPs perdem validade já na segunda-feira.

"Se eles (governistas) têm número para eleger o presidente e designar o relator da CPI da Petrobrás, nós vamos fazer valer nosso ponto de vista e entrar em obstrução", afirmou ontem o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

"O entendimento era para que ficássemos com a presidência. Suspenderam o entendimento que estava viabilizado", disse Agripino, momentos após ser informado pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), de que a oposição não ficaria com o cargo. Mais tarde, depois de desistir de fazer um discurso no plenário do Senado, Renan confirmou que a oposição não ficaria com nenhum dos postos de comando. "Criar uma CPI é direito constitucional da minoria, mas quem vai ser o presidente é um processo da maioria", argumentou.

A decisão de atropelar a oposição e deixar nas mãos de governistas a presidência e a relatoria da comissão foi tomada na segunda-feira depois de encontro de Renan com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O peemedebista era favorável a um acordo e argumentava que o governo não deveria "mexer com os brios da oposição".

Os 11 titulares e 7 suplentes da CPI da Petrobrás deveriam ser indicados ontem à noite. A expectativa era de que a relatoria ficasse com o PMDB e a presidência com o PT. Os senadores petistas João Pedro (AM) e a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), eram os mais cotados para presidir a comissão. No PMDB, as dúvidas recaiam sobre Valdir Raupp (RO) e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR). O PMDB deveria indicar para a comissão os senadores Paulo Duque (RJ), Leomar Quintanilha (TO) e Neuto do Conto (SC). Um dos critérios utilizados para a escolha dos integrantes era o de evitar senadores que tenham disputas diretas nas eleições de 2010 com petistas em seus Estados.

Inácio Arruda (PC do B-CE) deveria integrar a CPI como um dos representantes do bloco governista. Jefferson Praia (AM) foi escolhido para representar o PDT no inquérito, enquanto pelo PTB estava confirmado o nome do ex-presidente Fernando Collor (AL), como titular, e o do líder Gim Argello (DF) na suplência.

As negociações para compor a CPI da Petrobrás começaram ontem cedo com uma maratona de reuniões entre o líder do PMDB, líderes aliados e de oposição. Em rota de colisão com Renan, o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), foi afastado das articulações e convencido a não participar da comissão. Em seu lugar, ficou Ideli Salvatti, hoje com mais trânsito entre os peemedebistas.

COREIAS: NOVA GUERRA NORTE E SUL

Coreias perto de entrar em guerra

Irritado, regime lança mais mísseis
Jornal do Brasil - 27/05/2009

A Coreia do Norte desafiou os críticos de todo o mundo e lançou ontem mais três mísseis nucleares. A vizinha do Sul promete interceptar navios suspeitos de transportarem armas de destruição, o que Pyongyang considera uma declaração de guerra.

EUA rejeitam intimidação e prometem que país pagará por teste nuclear. ONU avalia sanções

A Coreia do Norte desafiou a condenação internacional a seu novo teste nuclear ao disparar, ontem, mais três mísseis de curto alcance da sua costa leste, mais próxima do Japão. O lançamento ocorreu apenas algumas horas após a Coreia do Sul ter decidido aderir a uma iniciativa liderada pelos Estados Unidos para interceptar navios suspeitos de transportarem armas de destruição em massa, algo que Pyongyang alertou que irá considerar como uma declaração de guerra.

"Nosso Exército e povo estão prontos para batalha (...) contra qualquer tentativa imprudente dos Estados Unidos de orquestrar um ataque preventivo", informou o regime comunista em nota divulgada pela agência estatal, KCNA.

Irritada com as críticas sul-coreanas e japonesas, o regime norte-corano ameaçou não apoiar iniciativas que tentem limitar a produção de material para bombas atômicas, desdenhando o início das negociações globais sobre o tema realizadas ontem em Genebra, na Suíça. A Conferência sobre Desarmamento, bancada pela Organização das Nações Unidas (ONU), avalia um pacote de medidas em meio a sinais de que o impasse de uma década pode ser superado nas próximas semanas.

O início das negociações por um tratado que proíba a produção de materiais de fissão nuclear para bombas – plutônio e urânio enriquecido – é visto como a principal prioridade da Conferência sobre Desarmamento. Além desse acordo, as conversas também tratariam de um desarmamento nuclear mais amplo e da prevenção de uma corrida armamentista.

Como o fórum toma todas as decisões por consenso, a adoção do pacote exige a aprovação de todos os 65 países-membros. Isso inclui as cinco potências nucleares oficiais – Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos – Índia, Paquistão, ambos com tecnologia atômica, e Israel, considerado o único país do Oriente Médio a possuir armas nucleares.

O porta-voz do governo americano na conferência em Genebra, Garold Larson foi um dos poucos oradores da sessão que não se referiram à Coreia do Norte. Seu discurso foi comedido e, na opinião de outros diplomatas, visava a proteger um futuro acordo com o regime comunista. Larson declarou que o pacote em negociação é um "documento bem equilibrado que tem uma perspectiva sólida de atingir o consenso total", mas que ainda falta ser alcançado o acordo formal.

Menos diplomática, a embaixadora americana na ONU Susan Rice disse que a Coreia do Norte vai pagar um preço pelos testes, de mísseis e nuclear.

– A pressão, econômica ou não, aumentará, e a Coreia do Norte perceberá que suas ações levam apenas a um maior isolamento e a tornam mais debilitada – disse.

A diplomata asseverou ainda que o regime "precisa entender que suas ações tem consequências", e que a comunidade internacional não vai permitir que o país asiático "continue neste caminho".

Na segunda-feira a Coreia do Norte realizou um teste nuclear que técnicos russos afirmam ter sido da mesma magnitude da bomba lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima durante a 2ª Guerra Mundial. A explosão teria sido bem mais forte do que o primeiro teste feito pelo país, em 2006.

Diplomatas na ONU estão negociando o texto de uma resolução para punir o regime norte-coreano, e uma autoridade do Tesouro americano informou que o governo dos EUA estuda a aplicação de mais sanções financeiras.

LULA e CHÁVEZ: O PETRÓLEO É NOSSO !

Lula e Chávez em desacordo
Impasse com Chávez continua


Autor(es): Viviane Vaz
Correio Braziliense - 27/05/2009


Venezuelano rejeita proposta para a construção de refinaria em Pernambuco. Impasse será discutido em 90 dias.

Em reunião com Lula, presidente venezuelano rejeita acordo sobre a parceria com a Petrobras para a refinaria Abreu e Lima. Falha no sistema de tradução vaza detalhes de negociação entre as estatais


Na “ciudad mágica”, como costuma referir-se a Salvador, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se encontrou com o colega Luiz Inácio Lula da Silva para mais um encontro trimestral. E tentou realmente fazer mágica: conseguir mais dinheiro do Brasil em troca de promessas de integração e de não estatizar o capital brasileiro no país. Chávez garantiu um convênio de cooperação técnica da Caixa Econômica Federal (CEF) para criar uma rede bancária pública e um sistema de financiamento de casas populares na Venezuela, além da ampliação de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos de infraestrutura no país. Mas, quando o assunto foi petróleo, o entendimento travou.


A Petroleos de Venezuela (PDVSA) ainda não investiu na refinaria binacional Abreu e Lima, na qual teria uma parceria com a Petrobras, em Pernambuco. No entanto, a estatal busca o direito de vender o petróleo importado no Brasil — exclusividade da empresa brasileira. Chávez manifestou essa “frustração” a Lula e ao presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. “Lamentável não sermos capazes de fazer um acordo. Confesso que estou frustrado. A culpa é dos dois governos”, protestou. A Venezuela deveria entrar com 40% dos recursos para a construção da refinaria, mas só o Brasil investiu na obra. O valor necessário para a refinaria está estimado em US$ 4,5 bilhões — quase o mesmo montante que o BNDES deve liberar para projetos na Venezuela.


A conversa entre Lula, Chávez e Gabrielli vazou no sistema de tradução simultânea montado para a entrevista coletiva. Durante uma hora, os jornalistas presentes no Hotel Pestana, local do encontro, ouviram todos os detalhes da difícil negociação sobre a refinaria binacional. O contrato de parceria entre Brasil e Venezuela venceria ontem, mas Gabrielli pediu 90 dias para resolver três pontos pendentes: custos de investimento, preço do petróleo e comercialização do produto. Lula brincou: “Se eu conseguir eleger a Dilma (Rousseff, ministra da Casa Civil), eu já disse para o Gabrielli, eu vou ser o presidente da Petrobras e você, Gabrielli, vai ser meu assessor, e o acordo (com a Venezuela) vai sair”. “E eu vou fazer o quê? Não quero fazer nada”, admitiu Chávez.


Os presidentes conversaram sobre o processo de nacionalização liderado na Venezuela, que já afetou fábricas de processamento de leite, siderúrgicas e petroleiras estrangeiras. “Estamos numa fase de nacionalização de empresas no país. Menos as brasileiras”, disse Chávez. O BNDES prometeu emprestar US$ 4,3 bilhões para projetos de infraestrutura realizados por empresas brasileiras na Venezuela, como o metrô de Caracas, obra da Odebrecht. “Tentei conversar com Dom Emilio (presidente da Odebrecht) para ir ao socialismo. Ele riu e me disse que não”, contou Chávez.

TV digital

Lula tentou convencer o Ministro de Ciência e Tecnologia e Indústrias Intermediárias da Venezuela, Jesse Chacón, a adotar o padrão japonês de TV digital, escolhido pelo Brasil. Alinhado com a decisão cubana, Chávez tem reiterado o interesse pelo padrão chinês (DTMB). Uma reunião em Salvador apresentou às autoridades venezuelanas o padrão ISDB-T de TV digital — japonês com inovações brasileiras — e prometeu abrir mão dos direitos autorais de uso do software de interatividade Ginga, caso Chávez escolha o modelo. Os chefes de Estado revisaram o processo de adesão da Venezuela ao Mercosul e detalhes da cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), prevista para julho, no Chile.

Se eu conseguir eleger a Dilma, eu já disse para o Gabrielli: eu vou ser o presidente da Petrobras e você, Gabrielli, vai ser meu assessor. E o acordo (com a Venezuela) vai sair

CONGRESSO NACIONAL [In:] CHAFURDANDO...

CONGRESSO AFUNDA NA PRÓPRIA LAMA
CONGRESSO: As empresas intocáveis


Autor(es): Marcelo Rocha
Correio Braziliense - 27/05/2009

Dois exemplos de como as duas casas do parlamento brasileiro não conseguem dar satisfação à sociedade e sair da crise moral em que estão metidas há semanas: no Senado, contratos com empresas terceirizadas serão prorrogados mesmo identificados como fraudulentos por auditores internos. Ao Correio, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que não houve tempo hábil para fazer novas licitações. Os prestadores de serviço contratados pela dupla Efraim Morais (DEM-PB) e Agaciel Maia ficarão mais alguns meses pendurados no cofre público. Na Câmara, o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), aquele do castelo, prestou depoimento e decidiu se calar diante do Conselho de Ética. Não deu qualquer explicação para as acusações de ter usado dinheiro público em proveito próprio. Ainda assim, conta com a absolvição certa dos pares. “Não há ilícito. Pode ser imoral, mas não é ilegal”, diz o deputado Abelardo Camarinha (PSB-SP).

Contratos com firmas terceirizadas do Senado serão prorrogados, mesmo com as fraudes constatadas por auditores internos. Primeiro-secretário da Casa diz que ampliação de prazo será mínima


Carlos Moura/CB/D.A Press - 19/2/09
Funcionários de empresas prestadoras de serviço nos corredores do Senado: auditores concluíram que há terceirizados sobrando na Casa e recomendam cortes

Carlos Moura/CB/D.A Press - 7/5/09
Heráclito Fortes: prorrogações serão por, no máximo, dois meses

Ficou apertado o cronograma do Senado para concretizar a anunciada faxina nos contratos que a Casa mantém com prestadoras de serviço. Parte deles vence nos próximos três meses e o setor de licitações terá dificuldade de realizar novas concorrências em tempo hábil para evitar as prorrogações emergenciais. Na prática, isso significa a permanência de empresas terceirizadas na Casa mesmo com as irregularidades que têm sido identificadas pelos auditores escalados pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) para passar o pente-fino em toda a documentação referente a essas contratações.

O Senado mantém hoje 34 contratos com prestadoras de serviço. Desde março, os técnicos avaliam a situação de 31 deles. O grupo analisou 10 e identificou, entre outros problemas, número exagerado de funcionários terceirizados e sobrepreço pelos serviços prestados à Casa. Os auditores avaliam que o prazo não será suficiente para concluir a tarefa e substituir as contratações que vencem até agosto. Todos esses contratos foram formalizados e alguns deles prorrogados durante a gestão do ex-diretor-geral Agaciel Maia e do ex-primeiro-secretário do Senado Efraim Morais (DEM-PB).

Um tanto relutante em admitir o cronograma apertado, Heráclito Fortes reconheceu que “alguns” contratos com terceirizadas terão de ser prorrogados em caráter de urgência mesmo com as informações até aqui reunidas pela sindicância. “Mas se isso ocorrer, será, no máximo, por apenas dois meses”, afirmou. Para realizar uma licitação e trocar uma prestadora de serviço, no entanto, leva-se pelo menos 90 dias. É o que estimam os funcionários que atuam na área. Em caso de contratação emergencial, a empresa é mantida na Casa até que a outra seja escolhida, não importando o prazo que leve.

Heráclito pediu a auditoria para decidir sobre a permanência das prestadoras de serviço tão logo surgiram denúncias sobre as irregularidades, incluindo o que ficou conhecido como “nepotismo cruzado” — a contratação de parentes de diretores e servidores do alto escalão pelas empresas terceirizadas. O senador reafirmou ao jornal a intenção da Primeira-Secretaria de renovar todos os contratos em que forem identificados problemas ou que sejam economicamente desvantajosos para o Senado. “Já ficou claro que esses contratos eram muito bons para as contratadas”, disse o primeiro-secretário, usando o verbo no passado — o problema é que a maioria das contratações ainda está em vigor.

Restrições
No início do mês, o Correio antecipou algumas conclusões dos auditores internos. Mostrou, por exemplo, um contrato da Ágil Empresa de Vigilância Ltda., destinado à vigilância dos apartamentos funcionais destinados aos senadores e cujo valor é de R$ 3 milhões anuais. A Primeira-Secretaria recebeu a recomendação de não renová-lo. A sindicância sugere ainda que os serviços de vigilância do Senado sejam unificados num único contrato, como forma de diminuir as despesas m[ensais com esse tipo de terceirização.

No caso da Ágil, o contrato vence em julho próximo, mas os técnicos avaliam que não haverá tempo suficiente para promover nova licitação, como foi recomendado. Ou seja, é bem provável que seja formalizado um contrato emergencial. Situação semelhante à da Delta Engenharia, de R$ 5,6 milhões, encerrado em 12 de abril. A empresa presta serviços de manutenção preventiva e corretiva em todos os sistemas elétricos, com fornecimento de materiais, mão de obra, ferramentas e peças necessárias. A sindicância não encontrou um projeto básico que justifique o preço pago, nem o modelo de contratação.

Uma outra contratação analisada, de R$ 2,3 milhões por ano, foi assinada por Efraim Morais em 2006 com a Aval para a limpeza da Secretária de Informática (Prodasen) e do Interlegis. O valor pago, segundo a auditoria, poderia ser reduzido em 57%. O preço cairia para R$ 996 mil — uma economia de R$ 3,9 milhões em três anos de vigência contratual. O relatório sugeriu ainda a redução pela metade do quadro de contratados, de 95 para 46, sob o argumento de que há excesso de terceirizados na Casa.


O número

Dinheiro público
31 contratos são alvos da sindicância interna no Senado, num total de 34 mantidos pela Casa

R$ 7 milhões
Representa a economia anual com a substituição de empresa terceirizada na área de comunicação

R$ 1,3 milhão é quanto se poderia economizar no serviço de limpeza


Dê sua opinião: se você tem alguma informação sobre o tema ou deseja opinar, escreva para leitor.df@diariosassociados.com.br


Memória
Onda de denúncias

O setor de contratos do Senado foi alvo de investigação da Polícia Federal em 2006. Na época, a PF identificou indícios de um esquema de corrupção, patrocinado por donos de prestadoras de serviço, para vencer concorrências públicas e se manter na Casa por anos. Além de empresários, os policiais acusaram servidores públicos de, em troca de propina, atuar como comparsas dos suspeitos.

No fim do ano passado, como desdobramento do trabalho policial, o então presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), determinou a substituição de duas empresas terceirizadas — a Ipanema e a Conservo. Nesse processo, a comissão de licitação identificou problemas que extrapolavam a suposta combinação de resultados denunciada pela PF. Os técnicos identificaram a prática do sobrepreço. Apenas na troca de uma das empresas, foi possível economizar R$ 7 milhões anuais.

Em fevereiro, na volta do recesso parlamentar, o Senado foi varrido por uma onda de denúncias que atingiu senadores e diretores do alto escalão, incluindo o ex-diretor-geral Agaciel Maia. E a área responsável pelas contratações voltou a ficar em evidência. Parte das irregularidades foi atribuída justamente aos contratos com as terceirizadas, num total de 34.

Foi identificado, por exemplo, que uma empresa paga um salário de R$ 884 aos 429 funcionários cedidos ao Senado, mas recebe R$ 3,5 mil para manter cada um. Essa diferença de valor é bem maior do que a estabelecida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como limite entre o que é pago pelo órgão público e o repassado ao funcionário da empresa. Chamada de fator K, essa proporção, segundo o TCU, tem de ficar, no máximo, em 2,5. Está em 4 no Senado.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27 de maio de 2009

O Globo

Manchete: Queda do dólar ainda não beneficia consumidores

Moeda caiu 13,5% no ano. Contas externas voltaram ao azul em abril

A queda no preço do dólar - que ontem voltou à cotação mais baixa desde 12 de outubro de 2008 - ainda não trouxe ganhos ao consumidor. Até agora, a redução de 13,5% no ano não foi repassada aos preços dos importados. De acordo com lojistas, esse efeito pode demorar de quatro a seis meses para ocorrer. Empresários também acreditam que o consumidor está mais cauteloso, evitando gastar com pacotes de viagens internacionais e compras no free shop. Pela primeira vez em 18 meses, as contas externas voltaram a ficar no azul, com saldo na balança comercial e menos remessas de lucros por parte das empresas, divulgou o Banco Central. Em abril, houve saldo de US$ 146 milhões. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, negou que o BC tenha intenção de regular o câmbio. A política de juros, disse, deve ser orientada para manter a inflação dentro da meta e não para impedir valorização excessiva do real. (págs. 1, 19 e 20)

Turbulência no ar sem aviso prévio

Avião da TAM proveniente de Miami entra em queda livre e 21 pessoas ficam feridas

Um avião da TAM, que saíra de Miami (EUA), entrou em queda livre, causada por uma turbulência, e deixou os 154 passageiros em pânico, cerca de meia hora antes de aterrissar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, anteontem à noite. Durante segundos, pessoas foram arremessadas para o teto da aeronave e jogadas nos corredores. "Disseram que a queda foi de 900 metros, mas acho que foi mais", contou Marilda Torres, uma das 21 pessoas feridas do voo JJ 8095. Os passageiros contaram que foram surpreendidos: o aviso de apertar os cintos acabara de ser dado quando a turbulência começou. (págs. 1 e 10)

Foto legenda: Marilda Torres, uma das 21 pessoas feridas: passageiros foram surpreendidos com a queda livre

PR tem 18 deputados com carteira suspensa

Dos 54 deputados da Assembleia Legislativa do Paraná, 18 estão com a carteira de motorista suspensa. São eles que julgarão o deputado Carli Filho (PSB), que também está com a carteira suspensa e provocou um acidente de trânsito com dois mortos ao dirigir bêbado e a 190 km por hora. No Conselho de Ética, quatro dos cinco integrantes também perderam a carteira. (págs. 1 e 11)

PMDB pede a Lula PT fora em 10 estados

Com o governo fragilizado pela CPI da Petrobras, o PMDB entregará ao presidente Lula uma lista de reivindicações para fechar aliança em 2010: vai exigir que o PT retire candidaturas em pelo menos 10 estados. (págs. 1, 3 e Merval Pereira)

Coreia desafia o mundo e faz novos testes

A Coreia do Norte ignorou a condenação internacional e lançou mais três mísseis de curto alcance. A aliada Rússia considerou inevitável uma resolução contundente da ONU contra o país. (págs. 1, 26 e Míriam Leitão)

Mulher é 1º hispânico na Suprema Corte

O presidente dos EUA indicou Sonia Sotomayor, filha de porto-riquenhos, para a Suprema Corte. Se confirmada, será a terceira mulher e o primeiro juiz de origem hispânica no cargo. (págs. 1, 25 e Elio Gaspari)

O próximo posto de Lula

'Vou ser presidente da Petrobras'

Diante do impasse nas negociações entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o presidente Lula fez piada com a independência das estatais. "Se eu conseguir eleger a Dilma, vou ser presidente da Petrobras e o (José Sergio) Gabrielli vai ser meu assessor", afirmou Lula, em reunião com o colega venezuelano Hugo Chávez. O áudio da reunião vazou. Mais tarde, em entrevista, Lula se queixou da burocracia e destacou a independência da Petrobras e da venezuelana PDVSA: "São moças bonitas que disputam cada problema." (págs. 1 e 3)

Charge Chico: Entreouvido entre Lula e Chávez

- Agora também tem o seguinte, se eu emplacar a Dilma, nem te cumprimento mais!

Decisão do STJ manda soltar Álvaro Lins (págs. 1 e 13)

Preso em SP abre polêmica sobre al-Qaeda (págs. 1 e 26)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Bolsa tem 2ª maior entrada de investimento do exterior

Até 21 de maio, aplicações de estrangeiros na Bovespa somam R$ 4,2 bi

Após um primeiro trimestre marcado por incertezas, os estrangeiros voltaram a investir no Brasil, tanto no mercado financeiro quanto no setor produtivo. Se o mês acabasse no dia 21, a entrada de recursos externos na Bolsa de São Paulo teria sido a segunda maior da história.

Foram R$ 4,221 bilhões em aplicações de estrangeiros até aquela data, o que levou a Bovespa ontem ao maior nível desde setembro (51.840 pontos). Para analistas, os juros reais, ainda entre os maiores do mundo, e a resistência à crise explicam o interesse dos investidores. (págs. 1, B1 e B3)

Foto legenda: Teatro de sombras

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, com seu colega Lula em Salvador; reunião dos dois não chegou a consenso sobre parceria em refinaria pernambucana, e brasileiro disse que acordo sai se ele eleger Dilma Rousseff e for 'presidente da Petrobras' (págs. 1 e A8)

Coreia do Norte lança 3 mísseis em novo desafio

A Coreia do Norte voltou ontem a desafiar a comunidade internacional, que condenara seu segundo teste nuclear, e lançou dois novos mísseis de curto alcance no mar do Japão. Um terceiro artefato foi lançado na manhã de hoje (horário local).

O governo norte-coreano acusa os EUA de adotar posição de confronto. Representante americana na ONU disse que "a porta está aberta para a diplomacia", mas usou o bordão da gestão de George W. Bush de não “descartar opções". (pág. 1 e Mundo)

PF deteve por três semanas libanês suspeito de ação racista

A Polícia Federal manteve preso por 21 dias o libanês K., comerciante de equipamentos de informática que mora em São Paulo, sob suspeita de que propagava conteúdo racista na internet.

K. já foi solto. Seu advogado nega ligação com a Al Qaeda, e a PF disse que não se manifestará sobre a investigação, que corre sob segredo de Justiça. Ontem na Folha, o colunista Janio de Freitas informou que um membro da rede terrorista fora preso no Brasil. (págs. 1 e A4)

Desmate da mata atlântica é maior em MG, diz o Inpe

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e da Fundação SOS Mata Atlântica revelam que, de 2005 a 2008, o país perdeu 103 mil hectares de mata atlântica, área equivalente a dois terços da capital de SP.

O Estado campeão foi Minas, que perdeu 32,7 mil hectares. Para a fundação, o poder público não fiscaliza a mata como deveria. (págs. 1 e A14)

USP vai fazer auditoria em folha salarial de R$ 2,4 bi

A reitora da USP, Suely Vilella, contratou auditoria independente para fazer um pente-fino na folha de pagamento da universidade.

Neste ano as despesas com salários e benefícios chegam a cerca de R$ 2,4 bilhões - mais de 83% do seu orçamento para 2009.

O contrato para verificar como a USP gasta com pessoal prevê que serão averiguados documentos relacionados a reajustes, horas extras, gratificações e verbas de representação. (págs. 1 e C1)

Planalto deve adiar envio de projeto para taxar poupança

O Planalto deve adiar o envio ao Congresso do projeto que prevê taxar as aplicações acima de R$ 50 mil na caderneta de poupança. A tendência é o texto seguir para o Legislativo no segundo semestre, informam Valdo Cruz e Leandra Peres.

Não há consenso na equipe econômica sobre a proposta. Além disso, setores do governo avaliam que ela correria risco se fosse encaminhada em meio à disputa com a oposição em razão da CPI da Petrobras. (págs. 1 e B4)

Turbulência em voo da TAM vai ser investigada

A Aeronáutica vai investigar o que ocorreu no voo da TAM que passou por forte turbulência antes de pousar em Guarulhos (SP). Houve 21 feridos. Dois passageiros permaneciam internados.

Ana Maria Lima, 73, que fraturou o fêmur e a coluna, será submetida a cirurgia. Também com fraturas, Francisco Garcia Júnior, 59, foi operado ontem. (págs. 1 e C7)

Editoriais

Leia "O teste dos Kirchner", que analisa perspectiva eleitoral na Argentina; e "Compensações ambientais”. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil terá banco para exportação

Com R$ 2,6 bi, Eximbank vai centralizar operações hoje feitas por BB, BNDES, Tesouro e ministérios

O governo pretende criar ainda neste ano uma estrutura dedicada a financiar as exportações e a produção destinada ao mercado exterior, informam as repórteres Renata Verissímo e Lu Aiko Otta. O banco teria como modelo o Eximbank, existente nos EUA desde 1934 e adotado em paises como Japão e China. "É um bom momento, pois poderíamos ter uma operação mais fluida, mais rápida”, disse Miguel Jorge (Desenvolvimento). "Será um braço forte do BNDES", afirmou o ministro, que acrescentou que a ideia já recebeu sinal verde do presidente Lula. A principal vantagem do banco será reunir em uma só instituição os recursos, as avaliações de risco e as garantias às operações. A nova instância poderá contar com os R$ 2,6 bilhões do Programa de Financiamento às Exportações, além de recursos do BNDES. (págs. 1 e B1)

Contas mostram superávit após 18 meses

O Brasil registrou em abril o primeiro superávit em transações correntes (US$ 146 milhões) após 18 meses, informa o Banco Central. Há melhoria das comas externas, principalmente da balança comercial, que no mês apresentou superávit de US$ 3,7 bilhões. Em 12 meses, a conta corrente do governo apresenta déficit de US$ 19,8 bilhões, bem menos que os US$ 28,2 bilhões de 2008. (págs. 1 e B4)

Governistas monopolizam CPI e oposição decide obstruir

O governo atropelou a oposição e resolveu ficar com a presidência e a relatoria da CPI da Petrobrás. DEM e PSDB decidiram, em represália, fazer obstrução e impedir que o Senado vote propostas de interesse do Planalto. A ideia é brecar medidas provisórias como a que cria o Fundo Soberano e a que autoriza a União a emprestar R$ 100 bilhões ao BNDES. (págs. 1 e A4)

Coreia do Norte lança três mísseis

Seul ameaça interceptar navios; para Pyongyang, se isso acontecer, será declaração de guerra

A Coreia do Norte lançou ontem três mísseis de curto alcance, capazes de destruir porta-aviões americanos na vizinhança. A ação gerou ainda mais tensão regional um dia depois de o país ter realizado seu segundo teste nuclear, amplamente condenado pela comunidade internacional. Como resposta, a Coreia do Sul anunciou adesão a uma iniciativa americana para interceptar navios suspeitos de levar armas de destruição em massa ou seus componentes. Seul resistia a integrar o mecanismo, que tem os norte-coreanos como um dos alvos, na esperança de avançar na negociação de paz com Pyongyang. A Coreia do Norte advertira, em abril, que a eventual adesão sul-coreana seria uma "declaração de guerra" - como nunca firmaram um tratado de paz, tecnicamente os dois países estão em conflito desde 1950. (págs. 1 e A12)

Analista critica política dos EUA

A oferta de ajuda financeira não fará a Coreia do Norte abandonar seu programa nuclear. Para Yan Xuetong, diretor do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade Tsinghua (China), a política dos EUA é ineficiente, pois o objetivo do programa é obter garantias de que o país não será atacado. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Cerimônia - Pyongyang organizou manifestação para 'comemorar o sucesso' de seu teste nuclear e advertiu que qualquer 'ataque preventivo' dos EUA será um 'desastre'

Campanha de Kassab usou doação ilegal, diz promotor

O Ministério Público Estadual pediu à Justiça a rejeição das contas de campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM). O promotor questiona a legalidade de 31% dos R$ 29,7 milhões gastos. A maior parte das doações foi de empreiteiras associadas a concessionárias de serviço público. O DEM nega as irregularidades e diz que as contas foram aprovadas. (págs. 1, C1 e C3)

Derrubada da mata atlântica mantém ritmo desde 2000

A taxa de desmatamento da mata atlântica mantém o mesmo ritmo desde o ano 2000. Pesquisa do Inpe e da ONG SOS Mata Atlântica mostra que o bioma perdeu 102.938 hectares entre 2005 e 2008, mais de 34 mil hectares por ano. Entre 2000 e 2005, foram 34.965 hectares por ano. Trata-se de uma área considerável para o bioma mais ameaçado do País. (págs. 1 e A15)

Aviação: Incidente em voo será investigado

Turbulência em voo Miami-SP da TAM deixou 21 feridos. (págs. 1 e C4)

Agrícola: Praga resistente

Safra confirma que ferrugem da soja está mais resistente a fungicidas. (pág. 1)

Notas & Informações: Nova derrota diplomática

O Itamaraty não se limitou a fazer campanha a favor de uma candidatura inadequada, a da ministra do Supremo Ellen Gracie, a um posto na OMC. Tentou defendê-la com argumentos patéticos. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Reitores e estado insistem nas cotas

A Procuradoria Geral do Estado, a Secretaria de Ciência e Tecnologia, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade da Zona Oeste (Uezo) entraram ontem com recurso no Órgão Especial do Tribunal de Justiça para adiar a liminar que suspendeu, na segunda-feira, a lei que prevê o sistema de cotas nas universidades públicas estaduais. Pela lei, 45% das vagas são reservadas a negros, índios, egressos de escolas públicas e filhos de policiais e bombeiros mortos em serviço. Governo do estado e reitores argumentam que o vestibular está em curso há três meses, quando foi lançado o edital, e que a manutenção da liminar só serve para angustiar os 67 mil alunos cotistas inscritos nas universidades estaduais e nas academias superiores da PM e do Corpo de Bombeiros. (págs. 1 e Cidade A11)

O primeiro superávit no país em 18 meses

Saldo de abril em transações correntes com o exterior foi de R$ 146 milhões

Depois de 18 meses, o Brasil finalmente registrou saldo positivo, em abril, nas transações correntes, ou seja, na transferência de dinheiro em contas de estrangeiros para brasileiros e vice-versa. O superávit foi de R$ 146 milhões. Mas, no acumulado do quadrimestre, ainda há um déficit de US$ 4,8 bilhões. Apesar de o "soluço" superavitário ainda não ser apontado como tendência, o Banco Central afirma que já se nota um ajuste em transações correntes. O déficit do primeiro quadrimestre deste ano é 63,3% menor do que em igual período do ano passado. (págs. 1 e Economia A17)

Vazamento nuclear em Angra 2

Quatro pessoas foram contaminadas por urânio, sexta-feira, na usina nuclear de Angra 2, devido à circulação de uma pequena quantidade de material radioativo. A empresa nega danos ao meio ambiente. (págs. 1 e País A10)

Computadores já são 60 milhões

O número de computadores no Brasil alcançou a marca de 60 milhões, entre residenciais e corporativos, numa média de um terminal para cada três brasileiros. A previsão é de que, até 2012, o país atinja as 100 milhões de máquinas. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coreias perto de entrar em guerra

A Coreia do Norte desafiou os críticos de todo o mundo e lançou ontem mais dois mísseis nucleares. A vizinha do Sul promete interceptar navios suspeitos de transportarem armas de destruição, o que Pyongyang considera uma declaração de guerra. (págs. 1 e Internacional A22)

Sociedade Aberta

Wadih Damona
Presidente da OAB-RJ

Acidente no Paraná faz refletir sobre o foro privilegiado. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Ivanir dos Santos
Educador

Das ações afirmativas, as cotas são as de maior resultado. (págs. 1 e 11)

Sociedade Aberta

Mario Mantovani
Ambientalista

Conservar a Mata Atlântica para se viver melhor. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Marcos Motta
Professor universitário

Jogo global exige empresas com tamanho e musculatura. (págs. 1 e 18)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: Congresso afunda na própria lama

Dois exemplos de como as duas casas do parlamento brasileiro não conseguem dar satisfação à sociedade e sair da crise moral em que estão metidas há semanas: no Senado, contratos com empresas terceirizadas serão prorrogados mesmo identificados como fraudulentos por auditores internos. Ao Correio, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que não houve tempo hábil para fazer novas licitações. Os prestadores de serviço contratados pela dupla Efraim Morais (DEM-PB) e Agaciel Maia ficarão mais alguns meses pendurados no cofre público. Na Câmara, o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), aquele do castelo, prestou depoimento e decidiu se calar diante do Conselho de Ética. Não deu qualquer explicação para as acusações de ter usado dinheiro público em proveito próprio. Ainda assim, conta com a absolvição certa dos pares. “Não há ilícito. Pode ser imoral, mas não é ilegal”, diz o deputado Abelardo Camarinha (PSB-SP). (págs. 1, 2 e 5)

Passageiros do voo do medo querem processar a TAM (págs. 1 e 10)

Ameaça: Coreia do Norte amplia crise nuclear

Regime comunista se irrita com críticas pelo teste com a bomba atômica, lança mais um míssil e inviabiliza Conferência sobre Desarmamento da ONU. EUA anunciam que norte-coreanos “pagarão um preço”. (págs. 1 e 18)

Escola pública: Do melhor ao regular na educação

Avaliação do GDF indica que alunos da 4ª série têm o melhor desempenho do país. Mas, a partir da 6ª série, o nível de conhecimento adquirido cai consideravelmente. Maior quantidade de matérias é um dos motivos apontados. (págs. 1 e Tema do Dia, 21)

Petrobras: PT nomeia a tropa de choque

Ideli Salvati (PT-SC), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e João Pedro (PT-AM) serão os guardiões do governo na CPI. (págs. 1 e 3)

No quiero: Lula e Chávez em desacordo

Venezuelano rejeita proposta para a construção de refinaria em Pernambuco. Impasse será discutido em 90 dias. (págs. 1 e 19)

Zé Alencar: Combate ao câncer nos EUA

Vice-presidente viaja para fazer tratamento experimental contra tumor que reapareceu no intestino. (págs. 1 e 7)

Tragédia: Morre a filha de Mike Tyson

Exodus, de 4 anos, enforcou-se com um cabo enroscado em uma esteira ergométrica. Polícia descarta crime. (págs. 1 e 20)
-------------------------
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
-------------