A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, maio 27, 2009
VICE/JOSÉ DE ALENCAR: "SEGURA, PEÃO!!!"
Autor(es): Moacir Assunção |
O Estado de S. Paulo - 27/05/2009 |
Na linha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que adora usar metáforas futebolísticas, o vice-presidente José Alencar recorreu a uma do mundo rural para explicar sua doença: "Quimioterapia já fiz todas; operações muitas, mas o tumor é resistente, é recorrente e bravo. Mas sou da roça e estou acostumado a montar cavalo bravo", disse, demonstrando otimismo. Alencar esteve no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde fez exames e uma hidratação no rim por causa do reaparecimento do seu câncer. Ontem mesmo, às 19 horas, embarcaria para os Estados Unidos. Acompanhado por seu oncologista Paulo Hoff, o vice-presidente irá ao Hospital W.D. Anderson, no Texas, considerado um centro de referência no tratamento de neoplasias. Lá, fará uma avaliação para tentar participar de tratamentos com drogas experimentais. "Aproveito para pedir às pessoas que rezam por mim para que reforcem as orações para que funcionem nos EUA", afirmou. Os médicos calculam que ele pode ficar de uma semana a dez dias no hospital. Hoff descarta uma nova cirurgia no caso de José Alencar. "Há novos medicamentos, ainda em fase de estudos, que podem ser ministrados. Temos uma grande expectativa que ele melhore", disse. O vice-presidente tem 18 tumores na região abdominal. |
ILHA DE VERA CRUZ [In:] LULLABRAS: O PETRÓLEO É NOSSO
"Se eu eleger Dilma, vou ser presidente da Petrobras" |
Autor(es): Chico de Gois |
O Globo - 27/05/2009 |
"Vou ser presidente da Petrobras" Lula lamenta impasse em acordo com Venezuela para construção da refinaria Abreu e Lima Diante do impasse nas negociações entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o presidente Lula fez piada com a independência das estatais. "Se eu conseguir eleger a Dilma, vou ser presidente da Petrobras e o (José Sergio) Gabrielli vai ser meu assessor", afirmou Lula, em reunião com o colega venezuelano Hugo Chávez. O áudio da reunião vazou. Mais tarde, em entrevista, Lula se queixou da burocracia e destacou a independência da Petrobras e da venezuelana PDVSA: "São moças bonitas que disputam cada problema." As negociações entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, estancaram outra vez, por causa de divergências econômico-financeiras entre a Petrobras e a PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo. Mas se dependesse da vontade política e do empenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a parceria com o venezuelano Hugo Chávez já teria saído do papel. Além de brincar dizendo que, para fazer andar o acordo, assumirá a presidência da estatal, caso a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) seja eleita presidente ano que vem, Lula se queixou, ainda que indiretamente, do poder e independência das estatais. - Se eu conseguir eleger a Dilma, eu vou ser o presidente da Petrobras e o (José Sergio) Gabrielli vai ser meu assessor - disse Lula, em tom de brincadeira, na reunião com Chávez e as equipes dos dois governos. Depois, em entrevista coletiva ao lado de Chávez, o brasileiro destacou a independência da Petrobras, assim como da PVSA: - Só não foi possível a gente concluir o acordo entre Petrobras e PDVSA porque são duas moças muito bonitas, muito fortes, e que disputam milimetricamente cada problema. E se queixou da burocracia ao falar da demora no acordo entre as duas estatais: - Se a construção da Muralha da China levasse o mesmo tempo que a Petrobras e a PDVSA, a humanidade acabaria e a gente não teria o primeiro quilômetro da Muralha. Por causa de uma falha no sistema de tradução, parte do áudio da sala onde os presidentes estavam vazou à imprensa, que acompanhou a discussão sobre o impasse nas negociaçòes. Descoberto o erro, a assessoria passou a recolher, desesperadamente, os aparelhos de tradução dos jornalistas. Conforme o áudio, Chávez não escondeu a irritação com o prazo de 90 dias para as negociações: - Confesso que tenho frustração. A culpa é de ambos. É lamentável. Não fomos capazes de fechar o acordo. Os dois presidentes trataram da polêmica nacionalização de empresas venezuelanas. Chávez disse, na reunião com Lula, que não pretende fazer o mesmo com os investimentos brasileiros. - Estamos nacionalizando o país. Menos as empresas brasileiras - afirmou, rindo. Brasil e Venezuela assinaram um acordo de liberalização comercial para permitir o acesso do país vizinho ao Mercosul. O documento estabelece um prazo, de 2014 a 2018, para a Venezuela se adequar à Tarifa Externa Comum (TAC). A proposta de adesão da Venezuela ao Mercosul foi aprovada na Câmara, mas falta o aval do Senado. - Espero que o Senado vote rapidamente isso, antes da próxima reunião em Caracas - declarou. O próximo encontro deve ocorrer em 90 dias. A concessão de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas brasileiras investirem em obras no vizinho, outra reivindicação da Venezuela, ainda não foi assinada. Em 45 dias a Venezuela apresentará lista de todas as obras que deseja financiar. O BNDES deverá emprestar US$4,3 bilhões. Lula negou ontem ter sugerido ao líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), não ceder ao senador ACM Júnior (DEM-BA) a presidência da CPI criada no Senado para investigar a Petrobras: - Não pedi para tirar o Democratas nem para os tucanos não serem nem para o PT não ser. É um problema do Senado. Perguntado se confia no PMDB para ficar à frente da CPI, esquivou-se: - A CPI é um problema do Congresso. Eles vão se reunir e indicar quem é que deve ser o presidente e o relator. O presidente da República não tem competência para dar palpite em quem deve ser o membro da direção (da CPI). Lula também negou que o governo articule para atrasar o início dos trabalhos da CPI: - Pelo contrário. Acho que a CPI está aprovada. Eles que façam. Todos somos maiores de idade e temos responsabilidade política. A CPI está instalada. Que comece a trabalhar. |
ELEIÇÕES 2010 [In:] PMDB/DES-PETIZANDO COLIGAÇÕES
PMDB exige de Lula degola do PT |
Autor(es): Gerson Camarotti |
O Globo - 27/05/2009 |
Aliado quer petistas fora da disputa de uma dezena de governos estaduais em 2010 Com o governo fragilizado pela CPI da Petrobras, o PMDB entregará ao presidente Lula uma lista de reivindicações para fechar aliança em 2010: vai exigir que o PT retire candidaturas em pelo menos 10 estados. (págs. 1, 3 e Merval Pereira) Com o governo fragilizado por causa da criação da CPI da Petrobras no Senado, a cúpula do PMDB resolveu aproveitar o momento e dar um ultimato ao PT e ao presidente Lula sobre a disputa eleitoral de 2010 nos estados: vai entregar uma lista de reivindicações para fechar a aliança em torno da candidatura presidencial da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O PMDB quer que Lula sacrifique desde já candidaturas petistas que atrapalham os planos de líderes regionais do partido. A intenção do PMDB é levar as exigências a Lula ainda esta semana. O partido quer solução rápida em pelo menos uma dezena de estados onde há conflito entre PT e PMDB. |
CPI PETROBRAS: REPRESÁLIA COM SABOR DE ''MEZZA CALLABRESA"
Oposição promete parar votações se não dividir comando da CPI |
Autor(es): Eugênia Lopes |
O Estado de S. Paulo - 27/05/2009 |
Em represália à decisão do governo de ficar com os dois postos de comando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades na Petrobrás e na Agência Nacional de Petróleo (ANP), o DEM e o PSDB resolveram ontem entrar em obstrução para tentar impedir a votação de propostas de interesse do Palácio do Planalto. A ideia dos oposicionistas é não deixar votar medidas provisórias como a que cria o Fundo Soberano e a que autoriza a União a emprestar R$ 100 bilhões ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ambas as MPs perdem validade já na segunda-feira. "Se eles (governistas) têm número para eleger o presidente e designar o relator da CPI da Petrobrás, nós vamos fazer valer nosso ponto de vista e entrar em obstrução", afirmou ontem o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN). "O entendimento era para que ficássemos com a presidência. Suspenderam o entendimento que estava viabilizado", disse Agripino, momentos após ser informado pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), de que a oposição não ficaria com o cargo. Mais tarde, depois de desistir de fazer um discurso no plenário do Senado, Renan confirmou que a oposição não ficaria com nenhum dos postos de comando. "Criar uma CPI é direito constitucional da minoria, mas quem vai ser o presidente é um processo da maioria", argumentou. A decisão de atropelar a oposição e deixar nas mãos de governistas a presidência e a relatoria da comissão foi tomada na segunda-feira depois de encontro de Renan com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O peemedebista era favorável a um acordo e argumentava que o governo não deveria "mexer com os brios da oposição". Os 11 titulares e 7 suplentes da CPI da Petrobrás deveriam ser indicados ontem à noite. A expectativa era de que a relatoria ficasse com o PMDB e a presidência com o PT. Os senadores petistas João Pedro (AM) e a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), eram os mais cotados para presidir a comissão. No PMDB, as dúvidas recaiam sobre Valdir Raupp (RO) e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR). O PMDB deveria indicar para a comissão os senadores Paulo Duque (RJ), Leomar Quintanilha (TO) e Neuto do Conto (SC). Um dos critérios utilizados para a escolha dos integrantes era o de evitar senadores que tenham disputas diretas nas eleições de 2010 com petistas em seus Estados. Inácio Arruda (PC do B-CE) deveria integrar a CPI como um dos representantes do bloco governista. Jefferson Praia (AM) foi escolhido para representar o PDT no inquérito, enquanto pelo PTB estava confirmado o nome do ex-presidente Fernando Collor (AL), como titular, e o do líder Gim Argello (DF) na suplência. As negociações para compor a CPI da Petrobrás começaram ontem cedo com uma maratona de reuniões entre o líder do PMDB, líderes aliados e de oposição. Em rota de colisão com Renan, o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), foi afastado das articulações e convencido a não participar da comissão. Em seu lugar, ficou Ideli Salvatti, hoje com mais trânsito entre os peemedebistas. |
COREIAS: NOVA GUERRA NORTE E SUL
Coreias perto de entrar em guerra
Irritado, regime lança mais mísseis |
Jornal do Brasil - 27/05/2009 |
A Coreia do Norte desafiou os críticos de todo o mundo e lançou ontem mais três mísseis nucleares. A vizinha do Sul promete interceptar navios suspeitos de transportarem armas de destruição, o que Pyongyang considera uma declaração de guerra.
EUA rejeitam intimidação e prometem que país pagará por teste nuclear. ONU avalia sanções A Coreia do Norte desafiou a condenação internacional a seu novo teste nuclear ao disparar, ontem, mais três mísseis de curto alcance da sua costa leste, mais próxima do Japão. O lançamento ocorreu apenas algumas horas após a Coreia do Sul ter decidido aderir a uma iniciativa liderada pelos Estados Unidos para interceptar navios suspeitos de transportarem armas de destruição em massa, algo que Pyongyang alertou que irá considerar como uma declaração de guerra. "Nosso Exército e povo estão prontos para batalha (...) contra qualquer tentativa imprudente dos Estados Unidos de orquestrar um ataque preventivo", informou o regime comunista em nota divulgada pela agência estatal, KCNA. Irritada com as críticas sul-coreanas e japonesas, o regime norte-corano ameaçou não apoiar iniciativas que tentem limitar a produção de material para bombas atômicas, desdenhando o início das negociações globais sobre o tema realizadas ontem em Genebra, na Suíça. A Conferência sobre Desarmamento, bancada pela Organização das Nações Unidas (ONU), avalia um pacote de medidas em meio a sinais de que o impasse de uma década pode ser superado nas próximas semanas. O início das negociações por um tratado que proíba a produção de materiais de fissão nuclear para bombas – plutônio e urânio enriquecido – é visto como a principal prioridade da Conferência sobre Desarmamento. Além desse acordo, as conversas também tratariam de um desarmamento nuclear mais amplo e da prevenção de uma corrida armamentista. Como o fórum toma todas as decisões por consenso, a adoção do pacote exige a aprovação de todos os 65 países-membros. Isso inclui as cinco potências nucleares oficiais – Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos – Índia, Paquistão, ambos com tecnologia atômica, e Israel, considerado o único país do Oriente Médio a possuir armas nucleares. O porta-voz do governo americano na conferência em Genebra, Garold Larson foi um dos poucos oradores da sessão que não se referiram à Coreia do Norte. Seu discurso foi comedido e, na opinião de outros diplomatas, visava a proteger um futuro acordo com o regime comunista. Larson declarou que o pacote em negociação é um "documento bem equilibrado que tem uma perspectiva sólida de atingir o consenso total", mas que ainda falta ser alcançado o acordo formal. Menos diplomática, a embaixadora americana na ONU Susan Rice disse que a Coreia do Norte vai pagar um preço pelos testes, de mísseis e nuclear. – A pressão, econômica ou não, aumentará, e a Coreia do Norte perceberá que suas ações levam apenas a um maior isolamento e a tornam mais debilitada – disse. A diplomata asseverou ainda que o regime "precisa entender que suas ações tem consequências", e que a comunidade internacional não vai permitir que o país asiático "continue neste caminho". Na segunda-feira a Coreia do Norte realizou um teste nuclear que técnicos russos afirmam ter sido da mesma magnitude da bomba lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima durante a 2ª Guerra Mundial. A explosão teria sido bem mais forte do que o primeiro teste feito pelo país, em 2006. Diplomatas na ONU estão negociando o texto de uma resolução para punir o regime norte-coreano, e uma autoridade do Tesouro americano informou que o governo dos EUA estuda a aplicação de mais sanções financeiras. |
LULA e CHÁVEZ: O PETRÓLEO É NOSSO !
Impasse com Chávez continua | |
Autor(es): Viviane Vaz | |
Correio Braziliense - 27/05/2009 | |
Na “ciudad mágica”, como costuma referir-se a Salvador, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se encontrou com o colega Luiz Inácio Lula da Silva para mais um encontro trimestral. E tentou realmente fazer mágica: conseguir mais dinheiro do Brasil em troca de promessas de integração e de não estatizar o capital brasileiro no país. Chávez garantiu um convênio de cooperação técnica da Caixa Econômica Federal (CEF) para criar uma rede bancária pública e um sistema de financiamento de casas populares na Venezuela, além da ampliação de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos de infraestrutura no país. Mas, quando o assunto foi petróleo, o entendimento travou. A Petroleos de Venezuela (PDVSA) ainda não investiu na refinaria binacional Abreu e Lima, na qual teria uma parceria com a Petrobras, em Pernambuco. No entanto, a estatal busca o direito de vender o petróleo importado no Brasil — exclusividade da empresa brasileira. Chávez manifestou essa “frustração” a Lula e ao presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. “Lamentável não sermos capazes de fazer um acordo. Confesso que estou frustrado. A culpa é dos dois governos”, protestou. A Venezuela deveria entrar com 40% dos recursos para a construção da refinaria, mas só o Brasil investiu na obra. O valor necessário para a refinaria está estimado em US$ 4,5 bilhões — quase o mesmo montante que o BNDES deve liberar para projetos na Venezuela. A conversa entre Lula, Chávez e Gabrielli vazou no sistema de tradução simultânea montado para a entrevista coletiva. Durante uma hora, os jornalistas presentes no Hotel Pestana, local do encontro, ouviram todos os detalhes da difícil negociação sobre a refinaria binacional. O contrato de parceria entre Brasil e Venezuela venceria ontem, mas Gabrielli pediu 90 dias para resolver três pontos pendentes: custos de investimento, preço do petróleo e comercialização do produto. Lula brincou: “Se eu conseguir eleger a Dilma (Rousseff, ministra da Casa Civil), eu já disse para o Gabrielli, eu vou ser o presidente da Petrobras e você, Gabrielli, vai ser meu assessor, e o acordo (com a Venezuela) vai sair”. “E eu vou fazer o quê? Não quero fazer nada”, admitiu Chávez.
Lula tentou convencer o Ministro de Ciência e Tecnologia e Indústrias Intermediárias da Venezuela, Jesse Chacón, a adotar o padrão japonês de TV digital, escolhido pelo Brasil. Alinhado com a decisão cubana, Chávez tem reiterado o interesse pelo padrão chinês (DTMB). Uma reunião em Salvador apresentou às autoridades venezuelanas o padrão ISDB-T de TV digital — japonês com inovações brasileiras — e prometeu abrir mão dos direitos autorais de uso do software de interatividade Ginga, caso Chávez escolha o modelo. Os chefes de Estado revisaram o processo de adesão da Venezuela ao Mercosul e detalhes da cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), prevista para julho, no Chile.
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CONGRESSO NACIONAL [In:] CHAFURDANDO...
CONGRESSO: As empresas intocáveis | ||||||||
Autor(es): Marcelo Rocha | ||||||||
Correio Braziliense - 27/05/2009 | ||||||||
Dois exemplos de como as duas casas do parlamento brasileiro não conseguem dar satisfação à sociedade e sair da crise moral em que estão metidas há semanas: no Senado, contratos com empresas terceirizadas serão prorrogados mesmo identificados como fraudulentos por auditores internos. Ao Correio, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que não houve tempo hábil para fazer novas licitações. Os prestadores de serviço contratados pela dupla Efraim Morais (DEM-PB) e Agaciel Maia ficarão mais alguns meses pendurados no cofre público. Na Câmara, o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), aquele do castelo, prestou depoimento e decidiu se calar diante do Conselho de Ética. Não deu qualquer explicação para as acusações de ter usado dinheiro público em proveito próprio. Ainda assim, conta com a absolvição certa dos pares. “Não há ilícito. Pode ser imoral, mas não é ilegal”, diz o deputado Abelardo Camarinha (PSB-SP).
Contratos com firmas terceirizadas do Senado serão prorrogados, mesmo com as fraudes constatadas por auditores internos. Primeiro-secretário da Casa diz que ampliação de prazo será mínima
O Senado mantém hoje 34 contratos com prestadoras de serviço. Desde março, os técnicos avaliam a situação de 31 deles. O grupo analisou 10 e identificou, entre outros problemas, número exagerado de funcionários terceirizados e sobrepreço pelos serviços prestados à Casa. Os auditores avaliam que o prazo não será suficiente para concluir a tarefa e substituir as contratações que vencem até agosto. Todos esses contratos foram formalizados e alguns deles prorrogados durante a gestão do ex-diretor-geral Agaciel Maia e do ex-primeiro-secretário do Senado Efraim Morais (DEM-PB). Um tanto relutante em admitir o cronograma apertado, Heráclito Fortes reconheceu que “alguns” contratos com terceirizadas terão de ser prorrogados em caráter de urgência mesmo com as informações até aqui reunidas pela sindicância. “Mas se isso ocorrer, será, no máximo, por apenas dois meses”, afirmou. Para realizar uma licitação e trocar uma prestadora de serviço, no entanto, leva-se pelo menos 90 dias. É o que estimam os funcionários que atuam na área. Em caso de contratação emergencial, a empresa é mantida na Casa até que a outra seja escolhida, não importando o prazo que leve. Heráclito pediu a auditoria para decidir sobre a permanência das prestadoras de serviço tão logo surgiram denúncias sobre as irregularidades, incluindo o que ficou conhecido como “nepotismo cruzado” — a contratação de parentes de diretores e servidores do alto escalão pelas empresas terceirizadas. O senador reafirmou ao jornal a intenção da Primeira-Secretaria de renovar todos os contratos em que forem identificados problemas ou que sejam economicamente desvantajosos para o Senado. “Já ficou claro que esses contratos eram muito bons para as contratadas”, disse o primeiro-secretário, usando o verbo no passado — o problema é que a maioria das contratações ainda está em vigor. Restrições No início do mês, o Correio antecipou algumas conclusões dos auditores internos. Mostrou, por exemplo, um contrato da Ágil Empresa de Vigilância Ltda., destinado à vigilância dos apartamentos funcionais destinados aos senadores e cujo valor é de R$ 3 milhões anuais. A Primeira-Secretaria recebeu a recomendação de não renová-lo. A sindicância sugere ainda que os serviços de vigilância do Senado sejam unificados num único contrato, como forma de diminuir as despesas m[ensais com esse tipo de terceirização. No caso da Ágil, o contrato vence em julho próximo, mas os técnicos avaliam que não haverá tempo suficiente para promover nova licitação, como foi recomendado. Ou seja, é bem provável que seja formalizado um contrato emergencial. Situação semelhante à da Delta Engenharia, de R$ 5,6 milhões, encerrado em 12 de abril. A empresa presta serviços de manutenção preventiva e corretiva em todos os sistemas elétricos, com fornecimento de materiais, mão de obra, ferramentas e peças necessárias. A sindicância não encontrou um projeto básico que justifique o preço pago, nem o modelo de contratação. Uma outra contratação analisada, de R$ 2,3 milhões por ano, foi assinada por Efraim Morais em 2006 com a Aval para a limpeza da Secretária de Informática (Prodasen) e do Interlegis. O valor pago, segundo a auditoria, poderia ser reduzido em 57%. O preço cairia para R$ 996 mil — uma economia de R$ 3,9 milhões em três anos de vigência contratual. O relatório sugeriu ainda a redução pela metade do quadro de contratados, de 95 para 46, sob o argumento de que há excesso de terceirizados na Casa.
Dinheiro público Dê sua opinião: se você tem alguma informação sobre o tema ou deseja opinar, escreva para leitor.df@diariosassociados.com.br
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
27 de maio de 2009
O Globo
Manchete: Queda do dólar ainda não beneficia consumidores
A queda no preço do dólar - que ontem voltou à cotação mais baixa desde 12 de outubro de 2008 - ainda não trouxe ganhos ao consumidor. Até agora, a redução de 13,5% no ano não foi repassada aos preços dos importados. De acordo com lojistas, esse efeito pode demorar de quatro a seis meses para ocorrer. Empresários também acreditam que o consumidor está mais cauteloso, evitando gastar com pacotes de viagens internacionais e compras no free shop. Pela primeira vez em 18 meses, as contas externas voltaram a ficar no azul, com saldo na balança comercial e menos remessas de lucros por parte das empresas, divulgou o Banco Central. Em abril, houve saldo de US$ 146 milhões. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, negou que o BC tenha intenção de regular o câmbio. A política de juros, disse, deve ser orientada para manter a inflação dentro da meta e não para impedir valorização excessiva do real. (págs. 1, 19 e 20)
Turbulência no ar sem aviso prévio
Um avião da TAM, que saíra de Miami (EUA), entrou em queda livre, causada por uma turbulência, e deixou os 154 passageiros em pânico, cerca de meia hora antes de aterrissar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, anteontem à noite. Durante segundos, pessoas foram arremessadas para o teto da aeronave e jogadas nos corredores. "Disseram que a queda foi de 900 metros, mas acho que foi mais", contou Marilda Torres, uma das 21 pessoas feridas do voo JJ 8095. Os passageiros contaram que foram surpreendidos: o aviso de apertar os cintos acabara de ser dado quando a turbulência começou. (págs. 1 e 10)
Foto legenda: Marilda Torres, uma das 21 pessoas feridas: passageiros foram surpreendidos com a queda livre
PR tem 18 deputados com carteira suspensa
PMDB pede a Lula PT fora em 10 estados
Coreia desafia o mundo e faz novos testes
Mulher é 1º hispânico na Suprema Corte
O próximo posto de Lula
Diante do impasse nas negociações entre Brasil e Venezuela para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o presidente Lula fez piada com a independência das estatais. "Se eu conseguir eleger a Dilma, vou ser presidente da Petrobras e o (José Sergio) Gabrielli vai ser meu assessor", afirmou Lula, em reunião com o colega venezuelano Hugo Chávez. O áudio da reunião vazou. Mais tarde, em entrevista, Lula se queixou da burocracia e destacou a independência da Petrobras e da venezuelana PDVSA: "São moças bonitas que disputam cada problema." (págs. 1 e 3)
Charge Chico: Entreouvido entre Lula e Chávez
- Agora também tem o seguinte, se eu emplacar a Dilma, nem te cumprimento mais!
Decisão do STJ manda soltar Álvaro Lins (págs. 1 e 13)
Preso em SP abre polêmica sobre al-Qaeda (págs. 1 e 26)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsa tem 2ª maior entrada de investimento do exterior
Após um primeiro trimestre marcado por incertezas, os estrangeiros voltaram a investir no Brasil, tanto no mercado financeiro quanto no setor produtivo. Se o mês acabasse no dia 21, a entrada de recursos externos na Bolsa de São Paulo teria sido a segunda maior da história.
Foram R$ 4,221 bilhões em aplicações de estrangeiros até aquela data, o que levou a Bovespa ontem ao maior nível desde setembro (51.840 pontos). Para analistas, os juros reais, ainda entre os maiores do mundo, e a resistência à crise explicam o interesse dos investidores. (págs. 1, B1 e B3)
Foto legenda: Teatro de sombras
Coreia do Norte lança 3 mísseis em novo desafio
O governo norte-coreano acusa os EUA de adotar posição de confronto. Representante americana na ONU disse que "a porta está aberta para a diplomacia", mas usou o bordão da gestão de George W. Bush de não “descartar opções". (pág. 1 e Mundo)
PF deteve por três semanas libanês suspeito de ação racista
K. já foi solto. Seu advogado nega ligação com a Al Qaeda, e a PF disse que não se manifestará sobre a investigação, que corre sob segredo de Justiça. Ontem na Folha, o colunista Janio de Freitas informou que um membro da rede terrorista fora preso no Brasil. (págs. 1 e A4)
Desmate da mata atlântica é maior em MG, diz o Inpe
O Estado campeão foi Minas, que perdeu 32,7 mil hectares. Para a fundação, o poder público não fiscaliza a mata como deveria. (págs. 1 e A14)
USP vai fazer auditoria em folha salarial de R$ 2,4 bi
Neste ano as despesas com salários e benefícios chegam a cerca de R$ 2,4 bilhões - mais de 83% do seu orçamento para 2009.
O contrato para verificar como a USP gasta com pessoal prevê que serão averiguados documentos relacionados a reajustes, horas extras, gratificações e verbas de representação. (págs. 1 e C1)
Planalto deve adiar envio de projeto para taxar poupança
Não há consenso na equipe econômica sobre a proposta. Além disso, setores do governo avaliam que ela correria risco se fosse encaminhada em meio à disputa com a oposição em razão da CPI da Petrobras. (págs. 1 e B4)
Turbulência em voo da TAM vai ser investigada
Ana Maria Lima, 73, que fraturou o fêmur e a coluna, será submetida a cirurgia. Também com fraturas, Francisco Garcia Júnior, 59, foi operado ontem. (págs. 1 e C7)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Brasil terá banco para exportação
O governo pretende criar ainda neste ano uma estrutura dedicada a financiar as exportações e a produção destinada ao mercado exterior, informam as repórteres Renata Verissímo e Lu Aiko Otta. O banco teria como modelo o Eximbank, existente nos EUA desde 1934 e adotado em paises como Japão e China. "É um bom momento, pois poderíamos ter uma operação mais fluida, mais rápida”, disse Miguel Jorge (Desenvolvimento). "Será um braço forte do BNDES", afirmou o ministro, que acrescentou que a ideia já recebeu sinal verde do presidente Lula. A principal vantagem do banco será reunir em uma só instituição os recursos, as avaliações de risco e as garantias às operações. A nova instância poderá contar com os R$ 2,6 bilhões do Programa de Financiamento às Exportações, além de recursos do BNDES. (págs. 1 e B1)
Contas mostram superávit após 18 meses
O Brasil registrou em abril o primeiro superávit em transações correntes (US$ 146 milhões) após 18 meses, informa o Banco Central. Há melhoria das comas externas, principalmente da balança comercial, que no mês apresentou superávit de US$ 3,7 bilhões. Em 12 meses, a conta corrente do governo apresenta déficit de US$ 19,8 bilhões, bem menos que os US$ 28,2 bilhões de 2008. (págs. 1 e B4)
Governistas monopolizam CPI e oposição decide obstruir
Coreia do Norte lança três mísseis
A Coreia do Norte lançou ontem três mísseis de curto alcance, capazes de destruir porta-aviões americanos na vizinhança. A ação gerou ainda mais tensão regional um dia depois de o país ter realizado seu segundo teste nuclear, amplamente condenado pela comunidade internacional. Como resposta, a Coreia do Sul anunciou adesão a uma iniciativa americana para interceptar navios suspeitos de levar armas de destruição em massa ou seus componentes. Seul resistia a integrar o mecanismo, que tem os norte-coreanos como um dos alvos, na esperança de avançar na negociação de paz com Pyongyang. A Coreia do Norte advertira, em abril, que a eventual adesão sul-coreana seria uma "declaração de guerra" - como nunca firmaram um tratado de paz, tecnicamente os dois países estão em conflito desde 1950. (págs. 1 e A12)
Analista critica política dos EUA
A oferta de ajuda financeira não fará a Coreia do Norte abandonar seu programa nuclear. Para Yan Xuetong, diretor do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade Tsinghua (China), a política dos EUA é ineficiente, pois o objetivo do programa é obter garantias de que o país não será atacado. (págs. 1 e A12)
Foto legenda: Cerimônia - Pyongyang organizou manifestação para 'comemorar o sucesso' de seu teste nuclear e advertiu que qualquer 'ataque preventivo' dos EUA será um 'desastre'
Campanha de Kassab usou doação ilegal, diz promotor
Derrubada da mata atlântica mantém ritmo desde 2000
Aviação: Incidente em voo será investigado
Agrícola: Praga resistente
Notas & Informações: Nova derrota diplomática
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Jornal do Brasil
Manchete: Reitores e estado insistem nas cotas
O primeiro superávit no país em 18 meses
Depois de 18 meses, o Brasil finalmente registrou saldo positivo, em abril, nas transações correntes, ou seja, na transferência de dinheiro em contas de estrangeiros para brasileiros e vice-versa. O superávit foi de R$ 146 milhões. Mas, no acumulado do quadrimestre, ainda há um déficit de US$ 4,8 bilhões. Apesar de o "soluço" superavitário ainda não ser apontado como tendência, o Banco Central afirma que já se nota um ajuste em transações correntes. O déficit do primeiro quadrimestre deste ano é 63,3% menor do que em igual período do ano passado. (págs. 1 e Economia A17)
Vazamento nuclear em Angra 2
Computadores já são 60 milhões
Coreias perto de entrar em guerra
Sociedade Aberta
Presidente da OAB-RJ
Acidente no Paraná faz refletir sobre o foro privilegiado. (págs. 1 e A9)
Sociedade Aberta
Educador
Das ações afirmativas, as cotas são as de maior resultado. (págs. 1 e 11)
Sociedade Aberta
Ambientalista
Conservar a Mata Atlântica para se viver melhor. (págs. 1 e A3)
Sociedade Aberta
Professor universitário
Jogo global exige empresas com tamanho e musculatura. (págs. 1 e 18)
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Correio Braziliense
Manchete: Congresso afunda na própria lama
Passageiros do voo do medo querem processar a TAM (págs. 1 e 10)
Ameaça: Coreia do Norte amplia crise nuclear
Escola pública: Do melhor ao regular na educação
Petrobras: PT nomeia a tropa de choque
No quiero: Lula e Chávez em desacordo
Zé Alencar: Combate ao câncer nos EUA
Tragédia: Morre a filha de Mike Tyson
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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