PENSAR "GRANDE":

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sábado, abril 10, 2010

EDITORIAL [In:] ''QUEM SABE FAZ A HORA ..." E A ÉTICA *

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Na reunião dos partidos, Serra vai defender a ética


10/04/2010 - 06h09m

De O Globo Online:

Adriana Vasconcelos e Flávio Freire


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Numa festa preparada para 4 mil pessoas e orçada em R$ 560 mil, José Serra (PSDB) retoma neste sábado, no lançamento de sua pré-campanha à Presidência, em Brasília, o discurso de que a política deve ser feita com honra e caráter, como fez quando se despediu do governo de São Paulo , semana passada.

Após amplo debate com a direção nacional do partido, que considera a bandeira da ética “uma demanda nacional”, Serra vai ressaltar a tese de que, mais importante que fazer uma comparação entre governos, o eleitor precisa é ficar de olho na ficha de cada candidato.

Serra não pretende entrar em confronto com a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, tampouco com o governo do presidente Lula, ao menos nessa reta inicial da campanha.

O evento, que acontece num auditório e será transmitido simultaneamente para outros dois espaços na área hoteleira da cidade, foi pensado ao longo da semana para que não se dê margens para a “infiltração” da adversária na festa. Em princípio, referências nominais aos adversários devem ser evitadas.

A ideia é mostrar unidade em torno de Serra. Para isso, os tucanos não pouparam esforço. Pelos salões foram espalhados telões de alta definição e TVs para registrar cada detalhe. Só de São Paulo chegarão mil pessoas.

O PSDB bancou passagem e hospedagem para 2,5 mil correligionários. Mais de 300 pessoas formam o exército de funcionários que cuidarão da festa.

Os mesmos marqueteiros da campanha presidencial de 2002 participaram da organização. Para evitar o molde padrão de eventos políticos, não haverá palanque nem mesa de autoridades. Apenas um púlpito, e os principais convidados ficarão em cadeiras logo à frente.

O ex-presidente Fernando Henrique vai discursar no evento.

Em resposta à provocação petista, a direção do PSDB decidiu que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso abrirá a série de discursos.

O PT dizia que tucanos tentavam escondê-lo, sob pretexto de evitar comparações entre governos . Logo depois, falam os presidentes dos partidos: Sérgio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS).

Na noite de sexta-feira, buscava-se uma prefeita para falar em nome dos prefeitos do país.

Serra acompanhará os discursos nos bastidores. Só entra no local duas horas depois de começado o evento, minutos após o vídeo de seis minutos que contará sua trajetória política.

Com canhão de luz em sua direção, ele atravessará a plateia até o púlpito. Deve falar por, no mínimo, uma hora. A mulher do ex-governador, Mônica, e os dois filhos, Verônica e Luciano, estarão na primeira fila.


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(*) PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (Geraldo Vandré).
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Mendes reage contra críticas de Lula à Justiça Eleitoral


Agência Estado.


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, reagiu hoje às críticas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez na véspera à Justiça Eleitoral, que decidiu multá-lo duas vezes por fazer propaganda eleitoral antecipada em favor da ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

"Todos nós estamos subordinado à Constituição e à lei", afirmou o ministro. "Nós não temos soberanos. Todos estão submetidos à lei", disse. "Se há eventual equívoco numa decisão judicial, dela se deve recorrer", acrescentou.

Ontem, Lula afirmou: "Não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer." Recentemente, o presidente foi multado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em R$ 5 mil e R$ 10 mil. A maioria dos ministros do TSE concluiu que ele fez propaganda eleitoral antes do permitido durante eventos em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e em São Paulo.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares, também criticou Lula, na mesma linha de Gilmar Mendes. "O que o presidente da República precisa saber é que todos os cidadãos, independentemente do cargo que exercem, estão subordinados à legislação brasileira. E ele, mesmo como presidente, não tem o direito de infringir a lei eleitoral e fazer campanha antecipada para favorecer a sua candidata. Não prestamos contas a um juiz, mas à legislação."

Para Valadares, o TSE tem dado demonstrações de que não vai admitir infrações eleitorais. "O presidente vai ter que se adaptar às regras como todos os cidadãos brasileiros", afirmou. "O presidente não pode utilizar a máquina pública para pedir votos nem favorecer sua candidata."

Segundo o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, as declarações de Lula foram assustadoras e incompatíveis com a responsabilidade do cargo. "A desobediência à Justiça deve ser condenada porque a sociedade só é forte quando o Judiciário é forte. Devemos repudiar qualquer tipo de posicionamento que vise a amesquinhar o Judiciário e diminuir o seu alcance", afirmou.

"O presidente da República deve ser um espelho para todos os cidadãos e, por este motivo, não pode estimular a sociedade a desobedecer as decisões judiciais, o que levará certamente ao descrédito da própria democracia", concluiu.

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http://www.jusbrasil.com.br/politica/4700803/mendes-reage-contra-criticas-de-lula-a-justica-eleitoral
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Lula: ''Não podemos ficar subordinados ao juiz''

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ontem pela primeira vez de um ato político de apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) desde que ela deixou o governo, há nove dias, e criticou a Justiça Eleitoral. Na abertura do encontro do PC do B, Lula afirmou que ninguém pode ficar esperando, a cada eleição, mudanças na lei e garantiu que fará "campanha na rua" para Dilma.
"Não podemos ficar subordinados, a cada eleição, ao juiz que diz o que a gente pode ou não fazer", discursou Lula, que cancelou reunião com a Comissão de Ética da Presidência, na noite de ontem, para ir ao ato de apoio do PC do B à ex-ministra da Casa Civil. "Não podemos permitir que nosso destino fique correndo de tribunal para tribunal."
Dilma usou o tema da educação para atacar o ex-governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto e reiterou que é preciso impedir o retorno das "forças do atraso" e do lobo em pele de cordeiro. "Jamais colocaremos a polícia nas ruas contra os professores", garantiu, aplaudida por cerca de 1,5 mil manifestantes, numa referência velada ao confronto da polícia com os professores estaduais, que estão em greve.
A candidata do PT também deu uma estocada indireta no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao pregar uma ampla mobilização da família - e principalmente das mães - contra as drogas. "Não há lugar mais para charme traiçoeiro do falso liberalismo que se contenta com a descriminalização das drogas", disse. Em mais de uma ocasião, Fernando Henrique defendeu a descriminalização do porte da maconha para consumo pessoal, embora considere seu uso danoso.
MULTA
Apesar de dizer que precisava tomar cuidado com as palavras porque já fora multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula se comportou como fiador da candidatura de Dilma à sua sucessão. Em seu discurso, tratou a candidata do PT como se ela já estivesse eleita.
"Eles pensam que eu sou duro nas negociações? Vão ver quando a Dilminha chegar lá", afirmou, numa alusão à defesa veemente que faz da reforma da Organização das Nações Unidas (ONU).
A uma plateia de comunistas, Lula contou que vai ao Irã em maio dizer ao presidente Mahmoud Ahmadinejad que o Brasil é contra as armas nucleares. "Eu vou falar para o Ahmadinejad: escuta, meu amigo, qual é que é? O seu limite é o nosso. O que não pode é pensar que (os Estados Unidos) vão fazer com o Irã o que fizeram com o Iraque."
Foi ao falar de suas viagens internacionais que Lula citou Dilma e disse que a candidata do PT é mais dura do que ele. "E a Dilma vai chegar à Presidência com o orgulho de um país que é credor do Fundo Monetário Internacional", insistiu.
Bastante à vontade entre os comunistas, chegou a cantar um trecho de canção de Martinho da Vila - que deu um show à parte no ato político - para dizer que ele e o vice-presidente José Alencar são "dois analfabetos funcionais". "Se o Martinho fizesse uma música para nós, ele ia dizer "Felicidade/Eu passei no vestibular/Particular/Ela é particular", cantarolou.

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http://clipping.tse.gov.br/noticias/2010/Abr/9/lula-nao-podemos-ficar-subordinados-ao-juiz

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