PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, abril 20, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] PIRATAS DO CARIBE

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GASTOS PÚBLICOS/GOVERNO LULA [In:] O EGO

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Lula gastou mais que FHC com publicidade no fim do mandato


DE SÃO PAULO - FOLHA
Fernando Rodrigues


No ano passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou com publicidade 70,3% a mais do que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002, informa reportagem de Fernando Rodrigues, publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL). No ano passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou com publicidade 70,3% a mais do que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002, informa reportagem de Fernando Rodrigues, publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).


Despesas feitas pelo governo petista em 2010 foram 70% superiores às do ex-presidente tucano em 2002

Lula gastou mais de R$ 10 bilhões em oito anos, mas falta de dados sobre governo FHC impede comparações


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou com publicidade no ano passado, o último de seu mandato, 70,3% a mais do que seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), gastou em 2002, quando encerrou os oito anos de seu governo.

Segundo dados que devem ser divulgados hoje pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, o governo Lula consumiu R$ 1,629 bilhão em publicidade em 2010.

O valor se refere aos gastos da administração direta (os ministérios) e indireta (autarquias, fundações e empresas estatais). Não há ainda informação disponível sobre o mandato de Dilma Rousseff.

No seu oitavo ano no Planalto, 2002, FHC registrou gastos com publicidade de R$ 956,4 milhões, em valores atualizados pelo índice de preços IGP-M. O cálculo foi feito pelo Planalto, que não divulga valores nominais, exceto para 2010.

Lula é o primeiro presidente para o qual há dados completos dos dois mandatos. A estatística oficial sobre gastos de publicidade começou a ser produzida em 1998 de forma precária. A Secom divulga as informações de maneira regular desde 2000.

Em oito anos no Planalto, Lula registrou um gasto total de R$ 10,304 bilhões. É o equivalente a um terço do total orçado para construir o trem-bala, projetado para o trajeto Campinas-São Paulo-Rio e com custo estimado em R$ 33,1 bilhões.

Não há como saber qual foi o gasto mensal do governo Lula no ano passado com publicidade. Essa informação não é divulgada.

Ontem, quando o site do Planalto mostrava os dados considerados só até 9 de dezembro, o gasto total no ano era de R$ 1,101 bilhão.

Agora, com a contabilidade final de 2010, sabe-se que a cifra atingiu R$ 1,629 bilhão -uma diferença de R$ 528 milhões. Mas Lula não consumiu toda essa diferença nos seus últimos 22 dias.

Há um lapso entre os comerciais serem feitos, veiculados, pagos e lançados na contabilidade oficial. Não se sabe quanto é esse tempo, pois o governo não diz.

No segundo semestre do ano passado, todos os governos estavam impedidos de fazer comerciais -exceto os de real utilidade pública- porque se tratava de um período eleitoral. O veto não atinge as empresas estatais que concorrem no mercado.

Por causa dessa liberação, as empresas do governo costumam fazer comerciais em períodos eleitorais. Em 2010, o gasto das estatais foi de R$ 1,001 bilhão -61% de tudo o que a administração federal investe em propaganda.

DADOS SECRETOS

A Folha indagou em março ao Planalto se poderia ter acesso à lista dos valores pagos a cada um dos meios de comunicação que veicularam propaganda federal. A resposta foi negativa.

"Os valores destinados a cada veículo de comunicação não são disponibilizados para preservar a estratégia de negociação de mídia promovida anualmente pela Secom com esses veículos. Desnudar esses valores contraria o interesse público, uma vez que implicará a perda de capacidade de negociação."

Nos dados divulgados, como tem sido a praxe, são revelados os valores totais investidos em cada tipo de meio. Assim, é possível saber que as TVs se mantêm como receptoras da maior parte do bolo: tiveram 61% quando Lula assumiu, em 2003; foram a 64% em 2010.

Jornais, emissoras de rádio, revistas e outdoors perderam receita. Internet, cinema e mídia exterior (carro de som, mobiliário urbano e TVs em aeroportos, entre outros) ganharam espaço.

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BRASIL/PIRATARIA [In:] A TERRA DO ''SEMPRE''

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PAÍS TEM MAIS 100 EMPRESAS NOTIFICADAS POR BIOPIRATARIA

CERCO À BIOPIRATARIA


Autor(es): agência o globo: Roberto Maltchik
O Globo - 20/04/2011

Ibama notifica cem instituições e empresas por uso ilegal de material genético


OIbama notificou cerca de 30 instituições de pesquisa e 70 empresas - muitas delas multinacionais que atuam no Brasil - investigadas por suposta coleta ilegal de material genético da biodiversidade, prática conhecida como biopirataria. Algumas companhias já foram autuadas por não entregarem ao Ibama documentação solicitada para verificar se houve acesso ao patrimônio genético sem conhecimento prévio do governo, como determina a lei. As investigações se concentram em empresas de grande porte, que atuam nos ramos de cosméticos, medicamentos, alimentos e biotecnologia. Segundo o Ibama, as investigações indicam um "volume gigantesco" de elementos da biodiversidade brasileira enviados ilegalmente para o exterior.

No uso genético da biodiversidade se incluem: princípios ativos de plantas com uso medicinal por comunidade ribeirinhas ou indígenas, venenos de répteis isolados em laboratório ou componentes do genoma de animais ou micro-organismos.

As notificações integram a segunda fase da Operação Novos Rumos, deflagrada em agosto de 2010. Na primeira etapa, o Ibama se concentrou em empresas que procuraram o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) do Ministério do Meio Ambiente depois de realizar suas pesquisas. As 107 autuações somaram R$120 milhões, mas nenhuma multa foi paga até agora porque os processos estão em fase de recurso. Foi o caso da Natura, que informou ter sido autuada em R$21 milhões. A indústria já apresentou defesa, que deve ser julgada ainda no primeiro semestre.
União pode requerer 20% do lucro bruto

Agora, entretanto, os alvos são conglomerados industriais que vendem no Brasil e no exterior produtos com a marca da fauna e flora brasileiras, sem sequer procurar o CGen para legalizar suas pesquisas. O lucro dos produtos tem potencial bilionário, mas o prejuízo aos cofres públicos pelo não pagamento de royalties ainda não foi calculado. A União pode pedir judicialmente, como indenização, até 20% do lucro bruto dos produtos fabricados irregularmente.

O coordenador de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, explica que as primeiras autuações por acesso ilegal da segunda fase da operação devem ocorrer a partir de maio. Ele afirma que os indícios revelam uma "exploração gigantesca", cujo prejuízo extrapola os eventuais ganhos financeiros da União pelo recolhimento de royalties da indústria.

- Os valores das multas serão multiplicados em relação à primeira fase, pois são empresas que atuam à margem do sistema. Esses recursos (genéticos) explorados ao arrepio da lei são fundamentais para gerar alternativas econômicas à destruição dos biomas. Queremos trazer essas grandes empresas para dentro do sistema e diminuir a pressão predatória sobre os biomas - afirmou Barbosa.
Para caracterizar o crime ambiental - com possíveis implicações penais, onde for constatada falsidade ideológica -, o Ibama está cruzando informações prestadas pelas empresas com dados do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, o Ibama descobre se a empresa tenta patentear ou registrar ilegalmente produtos da biodiversidade.

As empresas notificadas tiveram 20 dias para apresentar sua documentação, com possibilidade de prorrogação. Todas foram submetidas a três questionamentos genéricos: se houve acesso ao patrimônio genético; se houve acesso ao conhecimento tradicional associado; e se o material genético foi enviado para o exterior. O último caso implica em agravamento da infração e deve aumentar significativamente o valor das autuações.

De acordo com Bruno Barbosa, os indícios apontam que as indústrias notificadas comercializam um grande volume de produtos no mercado internacional com elementos da biodiversidade. Outra prática usual, segundo o coordenador do Ibama, é a apropriação irregular de conhecimento de instituições de pesquisa brasileiras por multinacionais, como ocorre no caso de micro-organismos ou elementos da fauna e da flora usados para o desenvolvimento de novos materiais. Na prática, os estudiosos usam autorizações para pesquisa acadêmica, que acabam sendo patenteadas no exterior por indústrias de ponta.
- Isso acontece o tempo todo. É natural. Várias empresas buscam os institutos para desenvolver seus produtos. Tudo isso, muito distante da legislação - diz o coordenador do Ibama.

Nova lei do setor está parada na Casa Civil

Enquanto o Ibama investiga o acesso ilegal às informações genéticas, o governo cruza os braços para definir um marco legal para a exploração da biodiversidade. A legislação vigente é sustentada em uma medida provisória de 2001, cujo conteúdo é criticado dentro do próprio governo. A lei é a MP 2.186/2001, que proíbe o acesso não autorizado ao patrimônio genético, mas não estabelece como os royalties podem ser pagos, nem mesmo qual é o mecanismo e os valores adequados para repartir benefícios.

Um novo marco regulatório está parado desde 2007 na Casa Civil, e o governo ainda não chegou a um consenso sobre o teor do projeto de lei que deve ser remetido ao Congresso.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

20 de abril de 2011

O GlobO

Manchete: País tem mais 100 empresas notificadas por biopirataria
Companhias das áreas de cosméticos e até alimentos estão na mira do Ibama

O Ibama notificou cerca de 30 instituições de pesquisa e 70 empresas – nacionais e multinacionais que atuam no Brasil – por biopirataria. As investigações se concentram em companhias de grande porte, que atuam nos ramos de cosméticos, medicamentos, alimentos e de biotecnologia. As notificações integram a segunda fase da Operação Novos Rumos, deflagrada em agosto de 2010. Na primeira etapa, o Ibama fez 107 autuações no valor de R$ 120 milhões, mas nenhuma multa foi paga até agora. Em novembro daquele ano, a Natura foi multada em R$ 21 milhões, mas a empresa recorreu sob a justificativa de que a lei brasileira não era clara. Uma lei de 2001 proíbe o acesso não autorizado ao patrimônio genérico brasileiro, mas não estabelece como os royalties podem ser pagos, caso haja uso para fins comerciais. (Págs. 1 e 21)

Falta, quem diria, conteúdo nacional na Petrobrás

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) deve multar a Petrobrás em, pelo menos, R$ 28 milhões por ano cumprir percentual mínimo de encomendas à indústria nacional. Outras petrolíferas que atuam no país, como Shell e Petrogal, também devem ser punidas. (Págs. 1 e 25)

Gramacho: o começo do fim
Com uma montanha de lixo equivalente a um prédio de 20 andares, o Aterro de Gramacho – um dos maiores cenários de degradação ambiental e humana do Rio – começa hoje sua contagem regressiva. A Comlurb passará a jogar mil toneladas de detritos por dia no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, que não terá catadores. A previsão é que Gramacho seja desativado até o início de 2012. (Págs. 1 e 14)


Fotolegenda: Amigos para sempre

Dilma e o general Enzo Peri: na comemoração do Dia do Exército, a presidente disse que tem “plena confiança na eficiência dos integrantes da força terrestre” e que a instituição é “fonte de orgulho para o país”. (Págs. 1 e 10)

Médicos: plano contra drogas é lento demais
O Conselho Federal de Medicina critica a demora na implementação do plano federal contra o crack e outras drogas. O oxi já faz vítimas entre índios, que trabalham no tráfico. (Págs. 1 e 3)

Velha guarda fará reformas em Cuba
Caberá a um time de veteranos, com Raúl Castro à frente, a condução das reformas econômicas em Cuba. O presidente, de 79 anos, foi oficializado no comando do PCC; o vice, José Ramón Machado, tem 80. Dos 15 da cúpula, há seis generais. (Págs. 1, 28 e editorial “Reformas insuficientes”)

Lula retoma vida política ao lado de mensaleiro (Págs. 1 e 10)

A Última Ceia foi na quarta?
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, criou polêmica ontem, em plena Semana Santa, ao afirmar que a Última Ceia teria sido numa quarta-feira, não numa quinta. (Págs. 1 e 30)

Demissões em março atingem pior nível desde 1992 (Págs. 1 e 23)

Merval Pereira
A classe média ampliada deve decidir as próximas eleições municipais. O diagnóstico é de Lula. E também de FH... (Págs. 1 e 4)

Elio Gaspari

O ocaso do sindicalismo emergente: fez papel bobo quem achou que não haveria demissões em Jirau. (Págs. 1 e 6)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Como FHC, Lula quer atrair nova classe média

Petista defende que sigla faça alianças à direita para crescer no Estado em 2012

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o PT abra o leque de alianças em São Paulo para conquistar o voto mais conservador da chamada nova classe média e dos “órfãos do malufismo e do quercismo”.

Em texto na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu que o PSDB desista do “povão”, que já aderiu ao lulismo, e aposte na classe C, refratária ao petismo.


Para “quebrar resistências” à sigla nesses redutos, o PT deve fazer alianças à direita e compor chapas com nomes conservadores no Estado, afirmou Lula ontem, em reunião fechada com dirigentes do partido.

“É importante escolher bons vices, que dialoguem com setores com os quais nós não conseguimos dialogar”, disse o presidente do PT-SP, deputado estadual Edinho Silva. (Págs. 1, A4 e Poder)

‘Renovação’ em Cuba fica nas mãos de Raúl, 79, e Ramón, 80

Dias após prometer “rejuvenescimento sistemático” do Partido Comunista, o ditador de Cuba, Raúl Castro, 79, foi confirmado como primeiro-secretário no lugar de Fidel Castro, 84, que ficou no cargo por cinco décadas.

O ex-guerrilheiro Ramón Machado Ventura, 80, será o número 2 da legenda, que é única. As mudanças indicam que a "velha guarda” comandará a reforma econômica. (Págs. 1, A12 e Mundo)

Gasolina sobe 4,7% e pressiona meta de inflação

Depois dos alimentos, agora é a gasolina que pressiona a inflação. O preço do litro do combustível, que é misturado ao álcool, subiu em média 4,7% em quatro semanas, segundo a Agência Nacional do Petróleo. A alta pode levar a inflação de 12 meses a superar o teto de 6,5% em abril. (Págs. 1, A10 e Poder)

Síria acaba com lei de emergência depois de 48 anos

O governo sírio anunciou o fim da lei de emergência em vigor há 48 anos no país. Essa era uma das principais reivindicações das manifestações contra o regime.

Opositores dizem que o anúncio foi “cosmético”. Ato em Homs teve três mortos, dizem militantes de direitos humanos. (Págs. 1, A15 e Mundo)

Vacinação contra rotavírus reduz mortes infantis, afirma pesquisa

A vacina contra o rotavirus reduziu em 22% as mortes e em 17% as internações por diarréia de crianças de até cinco anos no país.
Nessa faixa, o vírus é o maior causador da doença.

Estudo baseado em dados do Ministério da Saúde diz que 1.500 mortes foram evitadas de 2007 a 2009. Segundo pediatra do HC, a vacina é prioritária em regiões mais pobres. (Págs. 1, C10 e Cotidiano)

Rebeldes líbios serão treinados por força especial do Reino Unido (Págs. 1, A14 e Mundo)

Peritos divergem sobre reportagem a respeito da linha 5 do Metrô de SP (Págs. 1, C10 e Cotidiano)

Mônica Bergano

Foragido, Roger Abdelmassih vai ser pai de gêmeos (Págs. 1 e E2)

Editoriais

Leia “Sinal de alerta”, que aponta paralisia política americana diante da dívida pública, e “Nova velha Cuba”, sobre resultado tímido de reunião do PC. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo quer mais capital estrangeiro em aéreas
Ampliação de 20% para 49%, prevista em MP, visa melhorar setor de aviação antes da copa e dos Jogos

Com aval do Planalto, a medida provisória que cria a Secretaria de Aviação Civil recebeu uma emenda que permite ampliar de 20% para 49% o limite para a participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. A expectativa é que a medida seja votada até meados de maio. O governo tem pressa na tramitação porque entende que a MP pode ajudar a atacar parte dos problemas relativos aos aeroportos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Na avaliação de técnicos do governo, a permissão de 49% de capital estrangeiro nas companhias aéreas representará uma mudança de paradigma. Com a capitalização das empresas e a ampliação dos investimentos, os serviços aumentarão e crescerá também a concorrência no setor. O Planalto entende ainda que a entrada de mais recursos poderá trazer aumento do número de rotas, atendendo cidades de médio porte que estão sem receber ligação aérea, melhorando o mercado da aviação regional (Págs. 1, B1, B3 e Economia)

Menos empregos

O número de vagas formais criadas em março, 92.675, foi 65,2% inferior ao registrado no mesmo mês de 2010. O governo atribui a redução a efeitos sazonais. (Págs. 1, B4 e Economia)

Arrecadação é recorde até março

O consumo ainda em alta e o vigor da atividade econômica garantiram no primeiro trimestre a arrecadação recorde de R$ 226,19 bilhões da Receita. No período, houve crescimento real (acima da inflação medida pelo IPCA) de 11,96%. No ano, a arrecadação já é R$ 35,74 bilhões superior à do primeiro trimestre de 2010. Em março, atingiu R$ 70,98 bilhões. (Págs. 1, B8 e Economia)

Fidel sai, mas linha dura continua

O Partido Comunista Cubano (PCC) encerrou seu congresso prometendo adotar medidas econômicas e sociais inéditas nos 50 anos de socialismo da ilha. O encontro, porém, reforçou a linha dura do PCC. José Ramon Machado, de 80 anos, foi eleito segundo-secretário e passa a ser o primeiro na linha de sucessão do presidente Raúl Castro. (Págs. 1, A12, A13 e Internacional)

Foto legenda: Adeus. Fidel Castro com Machado: ex-líder deixa direção do PCC

Migração para SP cai e reduz crescimento da população

A diminuição do fluxo de migrantes para São Paulo na última década fez com que o Estado registrasse o menor crescimento populacional em 70 anos. Entre 2000 e 2010, São Paulo recebeu 47.946 migrantes por ano, ou um terço do total da década anterior. No auge da migração para o Estado, entre 1970 e 1980, o fluxo anual era 6,4 vezes maior do que o atual. A Região Metropolitana, que recebia 75 mil pessoas por ano entre 1990 e 2000, passou a ter um saldo positivo de 2.500 anuais. (Págs. 1, C1 e Cidades)

José Roberto Toledo: Momento facilita a gestão

Menos crescimento desordenado é a oportunidade para administrações planejarem melhorações. (Págs. 1, C3 e Cidades)

Minha Casa derruba mata nativa no AM

Pelo menos 207 árvores foram derrubadas em Parintins (AM) para construção de conjunto habitacional financiado pela Caixa, no programa Minha Casa, Minha Vida. Entre as espécies estão castanhaeiras, árvores cujo corte e comercialização são proibidos. (Págs. 1, A20 e Vida)

Foto legenda: Abatida. Castanheiras eram alternativa de renda para 130 famílias

Lei Maria da Penha é usada para punir gay

Criada para coibir a violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha foi aplicada em um caso de agressão doméstica envolvendo dois homens. Para a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a lei foi “desvirtuada”. (Págs. 1, C4 e Cidades)

Brasil começa a exportar petróleo do pré-sal (Págs. 1, B7 e Economia)

Oposição ameaça obstruir votações na Câmara (Págs. 1, A8 e Nacional)

Visão Global: O ‘lado certo’ da história

Os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) não precisam pedir permissão aos EUA para liderar, escreve David Rothkopf. (Págs. 1, A18 e Internacional)

Tutty Vasques: O bem viver é inocente!

Preocupada com o estilo “bom vivant” de Aécio Neves, a oposição já providencia um “personal povão” para seu líder tucano. (Págs. 1, C6 e Cidades)

Rolf Kuntz: Déficit de seriedade na LDO
O Executivo continua empenhado em operar com o máximo de conforto, o mínimo de regras e nenhuma preocupação com competência. (Págs. 1, B8 e Economia)

Notas & Informações

Um susto de US$ 14,3 trilhões

A péssima situação fiscal americana já é uma grande preocupação para todo o mundo. (Págs. 1, e A2)

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Valor Econômico

Manchete: Arrecadação amplia superávit fiscal
O superávit primário do setor público, incluindo as contas da União, Estados e municípios, atingiu R$ 12 bilhões em março, segundo uma fonte qualificada da área econômica. Com esse resultado, o primeiro trimestre terminou com um superávit que se aproxima de R$ 40 bilhões, o equivalente a um terço da meta prevista para todo este ano, de R$ 117,89 bilhões.

O resultado do trimestre, que será divulgado oficialmente na próxima semana, foi mais do que o dobro do registrado em igual período de 2010. Em toda a série histórica do Banco Central, só foi superado pelo primeiro trimestre de 2008, quando atingiu R$ 42,9 bilhões. (Págs. 1, e A3)

Em busca do novo modelo econômico

Os economistas têm trabalhado um bocado. No mês passado, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, deixou o Rio no Carnaval para abrir um seminário em Washington. Prêmios Nobel como Robert Solow, George Arkelof e Joseph Stiglitz encontraram-se para discutir o novo consenso de Washington no pós-crise. Dias depois, George Soros reuniu nomes como Paul Volcker, Kenneth Rogoff e Amartya Sen no hotel que sediou o encontro original de 1944 para encontrar um "novo Bretton Woods".

Entre os dois eventos, os governos tocaram a vida adiante. Os republicanos forçaram o presidente dos EUA a aceitar um ajuste orçamentário e o fim de estímulos fiscais. A Turquia baixou os juros. O Brasil fez de tudo um pouco contra a alta de preços, a apreciação do real e o surgimento de bolhas. E o Banco Central Europeu aumentou a taxa básica para lidar com riscos inflacionários. (Págs. 1, Eu& Fim de Semana)

Mercado vira e prevê alta de apenas 0,25 ponto na Selic

Na véspera da decisão do Copom, o mercado mudou sua expectativa para os juros. A curva no mercado futuro passou a indicar 70% da probabilidade de aumento da Selic em 0,25 ponto percentual e 30% de probabilidade de alta de 0,50 ponto. Até anteontem, a tendência maior era de 0,50 ponto. A guinada foi influenciada pela decisão da Standard & Poor's de reduzir a perspectiva para a dívida soberana dos EUA e pelos números de criação de empregos no Brasil, que mostram uma desaceleração. Nilson Teixeira, economista-chefe do Credit Suisse, que projeta alta de 0,25 ponto, não descarta a adoção de medidas macroprudenciais adicionais, na eventualidade de a desaceleração na oferta de crédito ser considerada insuficiente pelo BC.

A decisão do Copom será decisiva para o Banco Central retomar o controle das expectativas de inflação. O mercado ignorou o esforço do presidente do BC nos últimos dias para esclarecer que não iria de forma alguma abrir mão de usar os juros para segurar a inflação, o que em outros tempos seria sinal certo de maior aperto monetário. (Págs. 1, e C1)

IOF maior faz ressurgir o leasing

O aumento do IOF no crédito para pessoa física de 1,5% para 3% a partir do dia 7 fez ressurgir o arrendamento mercantil (leasing) como alternativa de financiamento para veículos. O Valor visitou ontem vários revendedores e confirmou uma oferta mais firme do leasing - operação que não paga IOF - no lugar dos contratos convencionais de crédito direto ao consumidor (CDC).

Numa concessionária Nissan, toda a estratégia de venda foi redirecionada para essa modalidade. No financiamento de um Sentra, com entrada de 60% e parcelamento em 24 meses, o preço final do veículo ficou R$ 650 menor. Numa revenda Renault, o leasing reduziu em R$ 1,5 mil o preço final de um Clio Autentique em 60 parcelas. (Págs. 1 e C1)

Megacampanha marca a oferta do Magazine Luiza

Luiza Trajano foi à TV, às revistas e aos jornais vender as ações do Magazine Luiza aos investidores, visando em especial a pessoa física. Mas não foi só para o pequeno aplicador que ela assumiu o papel de garota-propaganda. Investidores institucionais que assistiram às apresentações da empresária também estão se rendendo à sua capacidade de comerciante e a seu conhecimento da empresa, interessados em se tornar sócios do negócio.

O empenho publicitário da operação deverá pesar nas despesas da oferta de ações. Os custos totais da operação devem somar R$ 50,8 milhões, bem mais do que os cerca de R$ 26 milhões desembolsados nas recentes colocações de T4F e Sonae Sierra. (Págs. 1 e D7)

Triunfo aplica R$ 1,6 bi em três terminais

- A Triunfo Participações e Investimentos construirá um complexo multiuso privativo de três terminais na área que detém no porto de Santos, no sítio Santa Rita. Com investimento total de R$ 1,6 bilhão, o empreendimento será composto por um terminal de granéis sólidos, outro para líquidos e um exclusivo para contêineres utilizados na navegação doméstica. O Ibama já concedeu a licença prévia - a primeira das três necessárias - para a empresa iniciar o projeto. A autorização prevê que apenas 35% da área seja destinada à operação. O restante deve ficar intocado para preservação ambiental ou receberá investimentos de recuperação. (Págs. 1 e B1)

Fidel e Raúl Castro tentam guiar Cuba a uma economia menos estatal. (Págs. 1 e A13)


Destaques: Novo papel para os emergentes

Uma incomum aliança entre países ricos e pobres tentará forçar os emergentes, entres eles o Brasil, a aumentar sua ajuda para as nações menos desenvolvidas durante conferência da ONU na Turquia. (Págs. 1 e A13)

Escalada aérea

O transporte de passageiros em vôos domésticos cresceu 25,48% em março, em relação ao mesmo período do ano passado. A TAM retomou a liderança no mercado nacional, com 41,8% de participação. (Págs. 1 e B6)

J&J aposta na reciclagem

A Johnson & Johnson inicia em maio a operação de uma fábrica de reciclagem de resíduos plásticos que serão usados na produção de itens como novas escovas de dentes, caixinhas de fio dental e tampas de embalagens de xampus. (Págs. 1 e B12)

Café cada vez mais concentrado

A indústria de café no Brasil nunca foi tão concentrada. As dez maiores empresas do setor, que eram responsáveis por 43,1% do mercado em 2003, já abastecem 75% do consumo doméstico. E a expectativa é que esse movimento continue. (Págs. 1 e B16)

Dólar fraco leva ouro a recorde

Os contratos futuros de ouro atingiram ontem o recorde de US$ 1.500,50 por onça troy, influenciados pelas preocupações com a dívida dos EUA. Em 12 meses, o metal acumula alta superior a 31%. (Págs. 1 e C2)

CDBs empanam multimercados

O fraco desempenho de boa parte dos fundos multimercados aumentou a procura pelos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), que no primeiro trimestre captaram R$ 30,6 bilhões. O ingresso de março foi o maior desde setembro de 2008. (Págs. 1, D1 e D2)

Idéias:

Pedro Cafardo

Os Brics correram mais depressa do que esperavam os sonhadores economistas da Goldman Sachs. (Págs. 1 e A2)

Idéias:

Martin Wolf

A situação fiscal dos EUA é apenas um de uma série de riscos para a economia mundial e está longe de ser o maior. (Págs. 1 e A15)

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