PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, agosto 04, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] ``TORTURAGEM``

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA: FORD ``BIGODE``

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O carro que começou tudo

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O Ford Modelo T, o carro que colocou o mundo sobre rodas, está prestes a completar 100 anos. O primeiro exemplar começou a ser produzido em 27 de setembro de 1908, em Detroit, nos Estados Unidos. O sucesso foi instantâneo. De mecânica simples, fácil de dirigir e barato, era a concretização da visão de seu fabricante, Henry Ford, sobre o automóvel. Para o industrial, devia ser um veículo utilitário para ser usado pelas pessoas comuns e não, como ocorria, um artigo de luxo para milionários. O Modelo T vendeu 15 milhões de unidades até sair de linha, em 1927. Chegou a representar metade da frota mundial de veículos. A outra grande contribuição de Henry Ford à industrialização de massa viria em 1913, como conseqüência do Modelo T. Ao perceberem que o vai-e-vem dos operários entre o estoque de peças e a montagem do carro tomava muito tempo, Henry Ford e seus engenheiros desenvolveram o sistema em que as peças se moviam numa linha de montagem constante. Com isso reduziram o tempo de fabricação de doze horas para 93 minutos e o preço final de 850 para 260 dólares.
Apelidado no Brasil de Ford Bigode, devido ao formato das duas alavancas dispostas à esquerda e à direita do volante, o Modelo T sofreu poucas modificações nas versões seguintes. Até 1912, não havia porta ao lado do motorista. O carro fechado só apareceu em 1915. As versões coloridas sumiram em 1914 por uma razão industrial: a tinta preta secava com maior rapidez que as outras. O Focus foi escolhido para ser comparado ao Modelo T de 1908 por ser o carro global atualmente mais vendido da Ford.
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Duda Teixeira.
http://veja.abril.com.br/060808/p_102.shtml

ELEIÇÕES 2008/RJ: ``TÁ TUDO DOMINADO, MANU...``

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Visão de um curral eleitoral
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No Rio de Janeiro, traficantes têm seus próprios candidatos a vereador. Para elegê-los, constrangem os concorrentes e coagem moradores das favelas.

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O Brasil acordou, na semana passada, para o agravamento de um problema que parecia ter chegado a seu limite extremo: o domínio de vastas áreas da cidade do Rio de Janeiro por grupos armados. Já era conhecido o seu poder de mando, com força até para fechar o comércio. O que se descobriu agora é que os bandidos expandiram sua atuação. Além de impor uma lei própria, ordenando execuções e toques de recolher, passaram a tentar influir diretamente no processo eleitoral. Há evidências colhidas nos últimos dias:
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• A polícia descobriu que o traficante que comanda a venda de drogas na Rocinha tem seu próprio candidato a vereador nestas eleições. E está coagindo os moradores a fazer sua campanha. Uma candidata a vereadora pelo PT foi ameaçada quando se preparava para fazer corpo a corpo no local. Não era bem-vinda.
• No Complexo do Alemão, favela localizada na Zona Norte da cidade e conhecida pela violência da quadrilha que domina a área, os traficantes também têm sua preferência eleitoral. Insatisfeitos com a presença do candidato a prefeito Marcelo Crivella, do PRB, obrigaram jornalistas a apagar as fotografias de suas máquinas digitais.
• Os milicianos (grupos armados chefiados por policiais, bombeiros e agentes penitenciários que dominam favelas na Zona Oeste da cidade) têm seis candidatos e, da mesma forma que os traficantes, impedem a entrada dos concorrentes em seus territórios. Eles também estão convencendo moradores de que há formas de quebrar o sigilo do voto para conferir se suas ordens foram cumpridas.
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Não é de hoje que a bandidagem exerce alguma influência nas eleições cariocas. Há mais de uma década o tráfico já impõe regras mais ou menos explícitas para o acesso de candidatos às favelas – assim como para permitir a circulação de funcionários das concessionárias de serviços públicos e até de ambulâncias. O que está acontecendo nesta eleição é pior. A polícia encontrou na casa do dono das bocas-de-fumo da Rocinha, o traficante Antônio Bonfim Lopes, mais conhecido como Nem, um documento revelador. Trata-se de um decreto do bandido determinando, entre outras coisas, que todos os moradores sejam obrigados a trabalhar pelo "candidato da comunidade". A polícia já sabe que Nem se referia a Claudinho da Academia, do PSDC, cuja folha corrida registra 22 anotações criminais. Seu advogado alega tratar-se de um homônimo. Seja como for, o caso revela uma tentativa dos traficantes de fazer seus próprios representantes no Legislativo da cidade, numa versão criminosa de antigos vícios de nossa política, como os velhos currais eleitorais que dominaram a história brasileira durante o período da República Velha ou o coronelismo do Nordeste. Circula pelo Rio de Janeiro uma escuta telefônica feita em 2006, com todo jeito de ilegal. Nela, Nem se queixa dos moradores da favela. Argumenta que eles levam os candidatos até lá em troca de dinheiro, o que lhes tira a capacidade de cobrar as promessas. Arvorando-se em defensor da comunidade, o bandido resolveu organizar seu pedaço. É triste.
Diante de tanta desordem, a pergunta é: por que o Rio se tornou uma cidade-refém? Costuma-se afirmar que o problema é a inação do estado. É um diagnóstico torto. O estado está presente, mas de forma errada, precária e, por vezes, criminosa. A tirania dos traficantes é patrocinada por policiais, que lhes vendem proteção e armamento – quando não são eles mesmos os líderes das gangues, as tais milícias que já dominam 171 regiões da cidade. A própria existência das favelas (uma deformação urbanística que se constitui em trincheiras de guerrilha) tem o velado apoio oficial. No alto da Rocinha, em áreas onde não deveria haver barracos, há ligações de água, eletricidade e telefone feitas pelo poder público ou por seus concessionários. Não raro, essas ligações são o atendimento das promessas que os candidatos dos governantes de plantão fazem durante a campanha. Sufocadas pela carência absoluta, as favelas se tornaram um tesouro para os políticos. A felicidade com que eles rumam para as áreas mais carentes da cidade foi interrompida na semana passada pela entrada em cena de um novo ator: o bandido com pretensões eleitorais.
As autoridades, então, se mexeram. O deputado Raul Jungmann, do PPS, presidente da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, sugeriu que o governo federal enviasse ao Rio a Força Nacional. O governador Sérgio Cabral aceitou a idéia de imediato. Afinal, ele sempre aproveita essas oportunidades para reforçar sua proximidade com o presidente Lula, fato de grande apelo junto aos eleitores. Mas o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, não vê a necessidade e determinou que o problema seja resolvido até o próximo dia 11 de agosto. Realmente não é o caso de acionar as tropas federais. O problema não é eleitoral. É de segurança pública. Não adianta reclamar do traficante que não permite a entrada de candidatos. O fato grave é existirem áreas da cidade nas quais quem manda são os bandidos.

A república de Nem

A cidade do Rio de Janeiro tem 4,5 milhões de eleitores, dos quais 500 000 vivem em áreas conflagradas, como a favela da Rocinha, dominada pelo traficante Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem. Ali existem 22 000 habitações; 67 000 moradores; 90 seções eleitorais; 45 000* eleitores [*Estimativa com base nos números do Instituto Pereira PassosFontes: TSE/TRE/IPP].
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Fotos: Rafael Andrade/Folha Imagem [Nem]; Ana Araujo e Celso Junior/AE [Britto e Cabral].
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STEPHANES & CANA: CONTRADIÇÕES OU CERTEZAS?

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Disse que, do ponto de vista agronômico, o plantio de cana na Amazônia é factível. “Na minha visão, poderia haver plantio nas savanas de Roraima”, exemplificou.
Defende também a preservação da cana em solos amazônicos onde já estão assentadas usinas sucroalcooleiras.
Menciona os casos de três usinas –uma no Estado do Acre, outra nas proximidades de Manaus (AM) e a terceira no Pará.
O risco da proliferação da cana na Amazônia é uma das principais críticas que organizações ambientais estrangeiras fazem ao etanol brasileiro.
Em junho, ao participar de reunião da FAO, em Roma, Lula dissera coisa diversa do que afirma agora o seu ministro da Agricultura.
O presidente afirmara que o Brasil não plantaria cana na Amazônia porque era desnecessário. Acrescentara o seguinte:
"Estamos fazendo o zoneamento agroecológico exatamente para que a gente demarque claramente o que você pode plantar e onde...”
“...Não queremos plantar cana na Amazônia porque sabemos que a terra lá não é produtiva para cana. Então não adianta fazer investimento lá."
Lula alfinetara os ambientalistas em timbre azedo. Tachara a crítica de que as plantações de cana-de-açúcar estão invadindo a Amazônia de argumento "sem pé nem cabeça".
Cuidadoso, Stephanes trata de esclarecer que não se deseja plantar cana em áreas desmatadas, mas em pontos específicos.
Seja como for, a posição do ministro ateia fogo numa fogueira de críticas que Lula imaginava ter apagado com as declarações da reunião da FAO.
Resta agora aguardar pela divulgação do zoneamento agroecológico, cujo anúncio o governo anuncia para breve.
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Escrito por Josias de Souza - Folha Online, 0408.
Foto: Sérgio Lima/Folha

RECEITA FEDERAL: CALMA!!! A LEOA DIZ SER MANSA...

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LINA MARIA VIEIRA
Nova secretária da Receita quer maior número de alíquotas no IR


Para substituta de Jorge Rachid, duas alíquotas apenas sobrecarregam muito aqueles que ganham menos
PRIMEIRA MULHER a assumir a Receita Federal, Lina Maria Vieira, 57, diz que será uma "leoa com os sonegadores, com os maus contribuintes". Em sua primeira entrevista no cargo, na manhã do último sábado, ela disse à Folha que considera necessário ampliar o número de alíquotas do Imposto de Renda das pessoas físicas, atualmente de 15% e 27,5%. "Acho, sim, necessário aumentarmos a progressividade na tributação do Imposto de Renda das pessoas físicas."
A nova secretária da Receita não deu detalhes do modelo que considera mais adequado para o IR das pessoas físicas. A elevação do número de alíquotas é defendida pelo PT, mas sempre encontrou resistência na cúpula da Receita durante a gestão de Jorge Rachid, demitido do cargo na quinta-feira. Entre as medidas que defende para ajudar na fiscalização, está a volta da CPMF, chamada agora de CSS (Contribuição Social da Saúde). "Para efeito de controle e cruzamento de informações, mesmo que seja uma alíquota de 0,0001%, para a Receita é importante, mas como instrumento de controle." Ela adiantou que recebeu como missão da Fazenda preparar um "pacote de simplificação" fiscal e avisou que pretende acompanhar de perto as discussões no Congresso Nacional sobre a reforma tributária enviado pelo governo Lula. A seguir, os principais trechos da entrevista.

FOLHA - Como é ser a primeira mulher a assumir a Receita? A sra. se sente uma "leoa"?
LINA MARIA VIEIRA - Venho trabalhando na administração tributária ao longos dos últimos 30 anos. No início da carreira eu era muito técnica. Depois, assumindo cargos, fui adquirindo tarimba na área de gestão, melhorando o relacionamento com entidades empresariais, com os demais órgãos do Ministério da Fazenda, com as secretarias de Fazenda dos Estados. Agora, essa coisa da "leoa" é uma marca da época do grande [Francisco] Dornelles [atual senador pelo PP-RJ]. Nesse caso, sou uma "leoa" sim, mas com os sonegadores, com os maus contribuintes. Serei implacável na defesa da sociedade.
FOLHA - A sra. vai tentar fazer com que os brasileiros entendam por que eles pagam tributos? VIEIRA - Levantei a bandeira da educação fiscal na 4ª Região [Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte], que é um trabalho demorado, mas precisamos iniciá-lo. Criamos a frase: "Receita Federal do Brasil: um leão em defesa da sociedade", para melhorar a imagem da Receita com a sociedade, para que ela entenda nossa função, mostrando que todo trabalho de combate à sonegação, ao contrabando, ao descaminho e à pirataria é uma proteção à indústria e ao comércio nacionais. É preciso também fazer um trabalho profundo para que as pessoas comecem a entender que elas pagam tributo, ele não cai do céu, é pago por todo cidadão e temos de ter o conhecimento e a capacidade de cobrar dos gestores públicos a boa aplicação dos recursos. De nada adiante bater recordes de receita se você não trabalha a qualidade do gasto.
FOLHA - A sra. acha que há espaço para novas desonerações?
VIEIRA - Um dos pontos que nós trazemos para esta gestão na Receita é exatamente trabalharmos a simplificação, a desburocratização e a desoneração. Vamos fazer um pacote de simplificação, apresentar isso ao ministro [Mantega] para que consigamos melhorar a relação do fisco com a sociedade. É desejo do presidente Lula e uma das determinações que recebi do ministro.
FOLHA - A sra. pode adiantar as medidas desse pacote?
VIEIRA - A primeira já foi lançada: é o fim da declaração para os isentos. Há algum tempo a Receita vinha trabalhando com a visão de que isso trazia demanda desnecessária no atendimento. O próximo passo é melhorar a qualidade nos centros de atendimento. Nossa missão é prestar um atendimento de excelência ao cidadão. Há outros projetos, como o Simples Nacional, em tramitação, com a inclusão de novas atividades.
FOLHA - A sra. vai discutir o Supersimples com o Congresso?
VIEIRA - Vamos lá já nesta semana levar algumas sugestões que foram discutidas com os secretários estaduais e a Receita. Num primeiro momento, defendo a criação de um modelo feito no Rio Grande do Norte, chamado "Contribuinte Cidadão", para dar dignidade às pessoas que estão no comércio, mas na informalidade, como sacoleiros, pequenos feirantes e barraqueiros. No Estado, eles têm isenção do pagamento de ICMS até R$ 36 mil [de faturamento], mesma medida discutida no Congresso com a criação do MEI (microempresário individual). Existem outros pontos que foram levantados, como a inclusão de outras atividades [no Simples Nacional].
FOLHA - Mas a sra. foi contra o Supersimples?
VIEIRA - Fui contra alguns dispositivos. Acredito que o Brasil não pode ser "vestido" com tamanho único. Nossas diferenças regionais e econômicas são gritantes. Conseguimos com muito êxito -quando eu era coordenadora do Confaz- incluir três limites: para os Estados que tinham até 1% do PIB, até 5% e acima de 5%, em vez do limite único de R$ 2,4 milhões. Não passava pela cabeça de ninguém ter um limite único para São Paulo e para o Piauí, por exemplo. Isso era inaceitável. Eu era contra alguns dispositivos, eram coisas lógicas.
FOLHA - O que a sra. acha de o Imposto de Renda das pessoas físicas ter apenas duas alíquotas? É possível aumentar esse número?
VIEIRA - Precisamos aumentar [o número de alíquotas]. Se estamos aí para fazer justiça fiscal, essa é uma justiça que tem de ser feita. Temos de estudar. É coisa de sentar com a equipe da Receita. Talvez eles tenham algum estudo, mas acho, sim, necessário aumentarmos a progressividade na tributação do IR das pessoas físicas.
FOLHA - Para aumentar a progressividade o que a sra. considera mais adequado: criar alíquotas intermediárias ou superiores a 27,5%?
VIEIRA - Em relação a essas alíquotas, nos demais países elas são bem maiores, há um alargamento dessas alíquotas. Precisamos enxergar que [no Brasil] apenas duas alíquotas sobrecarregaram muito aqueles que têm renda menor. Vou ter de me respaldar nesses estudos, nas experiências internacionais, para firmar uma convicção do que é melhor. Certamente vamos ter de fazer a ampliação dessas alíquotas, em termos de números. É necessário, é um clamor da sociedade.
FOLHA - O governo avalia isso?
VIEIRA - Minha posição vai ter de se coadunar com as intenções do governo, não posso fazer isso sozinha. A Receita dá o estudo técnico. Pessoalmente, acho que é necessário ampliar [o número de alíquotas].
FOLHA - A criação do imposto sobre grandes fortunas também pode ajudar na progressividade?
VIEIRA - Há muito tempo já existem dispositivos nesse sentido que nunca foram regulamentados. Há necessidade de aprofundamento desses estudos para vermos o que é melhor. Já existe a tributação estadual [através do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doações]. É algo que, se tiver de ser implementado, vai haver uma discussão muito ampla sobre isso. Neste momento, é melhor eu não opinar porque estamos vivendo um momento de muita especulação.
FOLHA - Alguns Estados adotaram programas de devolução de parte do ICMS para estimular as pessoas a pedir nota fiscal. É possível adotar esse mecanismo na esfera federal?
VIEIRA - No plano federal acho mais complicado. O que queremos é essa parceria com os Estados e, nesse sentido, temos como apoiá-los nesse processo que eles já vêm desenvolvendo no combate à sonegação.
FOLHA - Qual a opinião da sra. sobre a carga tributária brasileira próxima de 37% do PIB?
VIEIRA - A carga tributária vem crescendo, mas também é preciso deixar claro que a eficiência da Receita, o crescimento da economia, o ganho das pessoas, tudo isso reflete em melhoria da arrecadação. O trabalho do "leão" da Receita é proteger a nossa indústria. Quando trabalhamos [contra] a sonegação e a concorrência desleal, estamos dando condições ao comércio nacional de crescer.
FOLHA - Tendo sido secretária de Fazenda do Rio Grande do Norte, a sra. acha que o governo tem de ampliar a participação de Estados e municípios nas contribuições federais?
VIEIRA - Essa é uma discussão muito grande no Confaz. A reforma tributária certamente vai trazer à discussão todos esses pontos. Temos de enxergar as atribuições inerentes aos municípios, aos Estados e à União, e colocá-los em condições de atender a sociedade plenamente. A preocupação maior é que todos os entes federados tenham condições adequadas de atender a sociedade, porque há um clamor muito grande por saúde de qualidade, educação, segurança e infra-estrutura. Temos de ver o que cabe a cada um ao dividir o bolo do que se arrecada.
FOLHA - A sra. já tem alguma idéia para reduzir a sonegação no país?
VIEIRA - Precisamos fortalecer o relacionamento com as secretarias estaduais. É como o combate ao crime organizado: você não combate só, precisa de toda a força policial junto. Com a sonegação é a mesma coisa. A Receita, sozinha, não vai conseguir combatê-la, mas, aliada a outros atores, como as secretarias dos Estados e dos municípios, com todo o corpo fiscal, temos condições de montar um projeto forte.
FOLHA - O que a sra. acha da recriação da CPMF, agora como CSS?
VIEIRA - Para efeito de controle e cruzamento de informações, mesmo que seja uma alíquota de 0,0001%, é importante, mas como instrumento de controle para a Receita Federal.
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ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - 04.08

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

04 de agosto de 2008

O Globo
Tráfico recebe armas até do Exército da Bolívia
Investigações policiais no Rio e em Brasília revelam que o tráfico carioca vem recebendo cada vez mais metralhadoras .30, antiaéreas – capazes de derrubar aeronaves -, desviadas dos quartéis do Exército boliviano. As armas são enviadas para o Paraguai e, depois, para Foz do Iguaçu, no Paraná (...). O caso está sendo monitorado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), pela inteligência do Comando do Exército e pela Polícia Federal. (págs. 1 e 10)
Royalties permitem campanha milionária
A disputa pelo controle de sete municípios fluminenses da Bacia de Campos, beneficiados pelos royalties do petróleo, leva a campanhas milionárias. Os candidatos a prefeito dessas cidades, onde vivem 570 mil eleitores, estimam um gasto total de R$ 42 milhões – R$ 2 milhões a mais do que a previsão no município do Rio, com 6 milhões de eleitores. (págs. 1 e 3)
USP: apagão marítimo está próximo
Estudo da Universidade de São Paulo (USP) revela que o Brasil está à beira de um apagão marítimo. O levantamento prevê um déficit de cerca de 1.400 oficiais de marinha mercante até 2013 para comandar embarcações de bandeira brasileira. Entre os principais atingidos estariam os navios da Petrobras, que participarão de exploração de petróleo na camada pré-sal. (págs. 1, 17 e 18)
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Folha de S. Paulo
Nova secretária da Receita quer mais alíquotas do IR
A nova secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, 57, diz em sua primeira entrevista no cargo que considera necessário aumentar o número de alíquotas do Imposto de Renda das pessoas físicas. Hoje existem duas: 15% e 27,5% (...). A secretária afirma ter recebido da Fazenda a missão de preparar um pacote de simplificação fiscal. Para ela, são infundadas as suspeitas de que a sua indicação signifique uma politização da Receita: “Não tenho filiação partidária”. (págs. 1 e A16)
“Eu tenho total apoio de Lula”, diz o assessor Gilberto Carvalho
Acusado de passar informação privilegiada ao advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, o chefe-de-gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou ontem à Folha que tem “total apoio” do presidente e que não vai se afastar do cargo.“O presidente me disse: Gilberto, eu faria exatamente o que você fez”, relatou o assessor de Lula (...). (págs. 1 e A10)
Luz Para Todos beneficia mais prefeitos do PT e da base aliada
Criado por Dilma Rousseff, o programa Luz Para Todos chegou às zonas rurais de 13,2% dos municípios administrados pelo PT (...)Dos 10 Estados com maior índice de beneficiados, 5 são governados pelo PMDB do ministro Edison Lobão. O ministério nega uso político do programa. (págs. 1, A4 e A6)
Decisão sobre terra indígena é um teste para todo brasileiro
Marina Silva - A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol em área contínua não é apenas uma pendenga entre índios e não-índios de Roraima.Quem está na berlinda são todos os brasileiros, em sua capacidade de proteger, pelas mãos do Estado, a esfera dos valores culturais da nação, É, talvez, o teste mais importante sobre as conquistas dos índios. (págs. 1 e A2)
Editoriais: Leia “Violência em queda”, sobre a redução de homicídios e “Ditadura olímpica”, acerca de censura na China. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Crédito cresce, apesar do aumento dos juros
A contenção de crédito que o Banco Central (BC) aguardava como conseqüência do aumento da taxa básica de juros ainda não ocorreu. Financeiras e comércio mantêm a política de oferecer ao consumidor prazos mais longos, aproveitando as condições favoráveis de empresas e renda (...) (págs. 1 e B1)
Militares apontam ‘guerrilheiros’ do governo
Oficiais da reserva pretendem debater, na quinta-feira, o que consideram “passado terrorista” de autoridades do governo Lula em um seminário no Clube Militar do Rio. Uma possibilidade é exibir slides com fotos e uma biografia de ministros e petistas ilustres, como José Dirceu, Dilma Rousseff e Tarso Genro. Os militares estão irritados com a “conduta revanchista” de Tarso, que apóia punição a torturadores da ditadura. (págs. 1 e A4)
Cresce circulação de jornais diários - Aumento no semestre foi de 8,1%. (págs. 1 e B17)
Ribamar Oliveira: Endividamento público – Senado discute controle de dívidas de Estados e municípios. (págs. 1 e B2)
Notas e informações: “Desmate subiu e caiu” – Embora soem contraditórios os dados sobre o desmate na Amazônia, a apenas um mês do fechamento do calendário de monitoramento da região, a devastação da floresta dobrou. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Currais cobram pedágio para permitir campanha
Além de restringirem a presença de candidatos de fora nas comunidades, os currais eleitorais dominados por milícias ou pelo tráfico agora cobram pedágio para liberar o acesso. Segundo a Federação de Favelas do Estado do Rio (Faferj), a permissão é dada em troca de assistência social, obras ou dinheiro, de R$ 350 a R$ 35 mil, dependendo da área. Um cadastro com títulos de eleitores dos moradores é negociado a R$ 100 mil. No TRE, há 29 denúncias sobre o assunto. (Tema do dia, págs. 1, A2 e A3)
TSE: tropas podem vir depois do dia 11
O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, admite convocar tropas federais – Forças Armadas, e não Polícia Federal ou Força Nacional – para garantir a eleição no Rio. A decisão pode ser tomada caso a situação de segurança não melhore até o próximo dia 11. (págs 1 e Eleições pág. A7)
Setor aéreo discute a crise
Cerca de 70 altos executivos de 30 companhias aéreas da América Latina participarão de uma conferência em Miami, em outubro, para discutir a crise no setor. Por várias razões, nos últimos dois anos 20 empresas de todo o mundo pararam de voar. (pág. 1 e Economia, pág. A18)
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Correio Braziliense
Onde estão os 34 mil terceirizados que serão substituídos.Até o fim do ano, o governo deve abrir concurso para preencher 30% dessas vagas. (págs. 1 e 10)
Por que o Banco do Brasil quer o BRB. (págs. 1, 11 e 13)
Lula na Argentina: esforço pela paz. (págs. 1 e 9)
Aprovados com louvor
Apenas 1% dos que ingressaram na universidade pelo sistema de cotas abandonou os estudos. Desempenho acadêmico da maioria ficou acima da média. (pág. 1 e, Gabarito, págs. 1 e 5 a 7)
Investigação para o Prouni
Universitários pedem ao Ministério Público Federal para apurar possível irregularidade no programa. Segundo denúncia do Correio, estudantes que se autodeclararam índios agora negam descendência. (págs. 1 e 7)
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Valor Econômico
Governo assume Madeira se litígio ameaçar projeto
A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, fez uma advertência aos dois consórcios que disputam a construção da usina de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia: “Em caso de guerra judicial, diante do risco de perder a obra, assumiremos fazê-la. Temos a Eletrobrás” (...). (págs. 1 e C3)
Fundações não atingem as metas
A combinação de inflação em alta e bolsa em queda atingiu em cheio os fundos de pensão, que não alcançaram suas metas atuariais no primeiro semestre (...). (págs. 1 e C1)
Siderúrgicas agora buscam verticalização
As siderúrgicas querem se proteger contra a escassez de suprimento futuro e novas altas de preços das matérias-primas. A decisão estratégica é investir em minas de ferro e carvão, em produção de coque, de carvão vegetal e ferro-gusa e até na geração de energia. A dependência de um pequeno número de fornecedores afetou a rentabilidade do setor e as empresas querem reduzir seu impacto (...). (págs. 1 e B7)
Sérgio Leo: é um equívoco afirmar que o Brasil deixou de lado negociações bilaterais para se fixar em Doha. (págs. 1 e A2)
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Gazeta Mercantil
Petróleo leva setor aéreo a sua maior crise
Setenta altos executivos de 30 companhias aéreas, incluindo Gol e TAM, discutirão em Miami (EUA), em setembro, a reestruturação no setor devido ao salto no preço do petróleo (...)O vermelho tinge de novo os balanços das aéreas, que se recuperavam do prejuízo de US$ 40 bilhões acumulado desde os atentados de 11 de setembro de 2001 até 2006(...) (págs. 1 e C7)
Retomada de Angra 3 movimenta seguradoras
A retomada da construção de Angra 3 movimenta o mercado de seguros. A alemã Allianz é a líder da apólice de riscos de engenharia, contratada em 1982, quando a Andrade Gutierrez iniciou a construção da usina. O contrato ainda é válido, mas deverá ser alterado para se adequar ao projeto atual da construção (...) Angra 1 e 2 têm seguros de danos materiais e de responsabilidade civil de até US$ 140 milhões. (págs. 1 e B2)
Gasto público pode impor teto para o PIB
O Brasil poder estar fadado a limitar seu crescimento econômico no longo prazo a até 4%, por causa da dicotomia entre as políticas fiscal e monetária. Enquanto os gastos públicos com aumentos salariais para o funcionalismo, reajustes reais para o salário mínimo e para o Bolsa Família injetam na economia combustível que mantém a demanda aquecida, o Banco Central eleva a taxa de juros para esfriar essa mesma demanda. O custo pode ser traduzido em arrefecimento da atividade em proporções maiores do que poderia ser se houvesse mais contribuição do governo em relação a corte de gastos (...) (págs. 1 e A5)
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