PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] EM TEMPOS DE OSCAR[ITO] - Uma comédia...







[Chargistas: Duke, Lane, JBosco, Ivan].

ELEIÇÕES 2008: "TERRITÓRIOS" MAPEADOS



Em ano eleitoral, Lula lança programa social de R$ 11,3 bi



BRASÍLIA - Em discurso de improviso na cerimônia de lançamento do programa Territórios da Cidadania, no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que essa política que está sendo criada "será o segundo passo para acabar com a pobreza". Antes, defendeu com veemência o Bolsa-Família e criticou os que ficam defendendo o fim do programa. "Eu não tenho pressa de acabar com o Bolsa-Família", declarou o presidente Lula, acrescentando que esse programa só acabará no dia que a sociedade construir uma política de distribuição de renda.
Para ele, o Territórios da Cidadania, que prevê investimentos de R$ 11,3 bilhões para reduzir a pobreza em áreas rurais de baixo desenvolvimento social, certamente será criticado por ser considerado assistencialista, mas disse acreditar que população saberá distinguir o que é boa fé, do que é de má fé. O lançamento do novo programa, que beneficiará 958 municípios em 2008, acontece em ano eleitoral. Lula anunciou que o governo federal cumprirá este ano a meta de atender dois milhões de família do programa Luz para Todos. Segundo o presidente, 10 milhões de pessoas serão beneficiadas com luz em casa. Segundo o presidente, o governo trabalha com os números do IBGE para fazer a sua programação de atendimento do programa Luz para Todos. Mas quando os técnicos vão para o campo, descobrem que a carência é muito maior."Descobrimos que temos 1,7 milhão de pessoas a mais que não têm luz", declarou Lula. "Portanto, é mais um compromisso até 2010 para acabar com tudo isso (falta de luz)", afirmou o presidente. O presidente pediu também ao Senado e à Câmara urgência na votação de projetos ligados a esse programa. "Quero pedir ao Senado e à Camara que a hora que as coisas forem chegando aí, que dizem respeito ao território da cidadania, que votem porque o país depende disso para o país se transformar em uma grande nação que sonhamos", afirmou. Tânia Monteiro, de O Estado de S.Paulo. 2502. Foto Sergio Dutti/AE (Lula em lançamento de novo programa social).

ELEIÇÕES 2008-2010: "A POLÍTICA É COMO NUVEM..." *

'É natural eventual ligação PT-PSDB para 2010', diz Aécio

BELO HORIZONTE - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), voltou a defender nesta segunda-feira, 25 a articulação para uma aliança entre petistas e tucanos na eleição municipal em Belo Horizonte. Ele classificou como "natural" o eventual entendimento entre PT e PSDB na capital mineira. A costura do acordo vem sendo capitaneada por Aécio e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT) em torno de um candidato de consenso.
O nome colocado como possível representante no eventual palanque único é o do atual secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Márcio de Araújo Lacerda, filiado ao PSB e ligado ao ex-ministro e deputado Ciro Gomes (PSB-CE). "Nós estamos vendo hoje um desaguadouro natural de entendimentos, de parcerias, que ajudaram a melhorar a questão da saúde pública, que vêm ajudando a melhorar a questão da segurança, que vêm enfrentando a questão viária de Belo Horizonte, para citar apenas alguns aspectos. Então, é um desdobramento a meu ver natural", disse o governador. "Na verdade, ao longo dos últimos anos, o prefeito e eu temos tido uma relação de extraordinária cooperação". Aécio, porém, tem procurado minimizar os interesses pessoais em torno da aliança e sua possível repercussão em 2010. "Quem deve conduzir estas questões, até para avaliar a possibilidade concreta da sua consolidação, da sua efetivação, são as lideranças partidárias. Essa é uma questão que deve ser tratada pelos partidos políticos daqui por diante", disse. EDUARDO KATTAH - Agencia Estado. 2502.
______________
(*) Frase mineira que alguns atribuem a Magalhães Pinto, outros, a Tancredo Neves, reflete bem determinados momentos da vida nacional. Como nos momentos de agora. Em ano eleitoral, o que foi dito ontem já não vale mais nada hoje e, possivelmente, o que está sendo acertado hoje, amanhã será outro dia. Como diz o filósofo Bambam, "faz parte". É do folclore da vida nacional. http://www.bethynha.com.br/politica-nuvens.htm [grifos nossos].

CPI DOS CARTÕES: NADA DE NOVO QUE NÃO SEJA VELHO



A semana começa no Congresso exatamente como terminou na sexta-feira (22) passada: envenenada. Permanece no centro do palco, a investigação da encrenca dos cartões de crédito corporativos. Decidida a testar o discurso contemporizador de Romero Jucá, líder de Lula no Senado, a oposição levará à mesa um nome do PMDB para representá-la na presidência da CPI: o dissidente Jarbas Vasconcelos (na foto, ao lado do tucano Tasso Jereissati).
Há quatro dias, Jarbas (PMDB-PE) foi alcançado, em Recife, por um telefonema de Arthur Virgílio (PSDB-AM). O líder tucano perguntou-lhe se teria disposição para presidir a CPI mista, aquela que contará com a presença de deputados e senadores. Jarbas ponderou que o PMDB jamais o indicaria. Virgílio respondeu que a indicação seria patrocinada pela oposição. “Disse ao Arthur [Virgílio] que, se ele conseguir viabilizar isso, ouvindo os outros setores, eu aceito”, disse Jarbas ao blog. José Agripino Maia (RN), líder do DEM, comprou a idéia, nascida de uma laboração de Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB e amigo de Jarbas. Num primeiro momento, Agripino deseja que Jucá responda, afinal, se a oposição terá ou não o prometido assento na direção da CPI. “Num segundo momento, vou propor à minha bancada o endosso ao nome de Jarbas”, antecipa. Neste domingo (24), o repórter ouviu um auxiliar de Lula sobre a tentativa de acomodar Jarbas no lugar do já indicado senador Neuto de Conto (PMDB-SC). A resposta veio na forma de um comentário de concisão enfática: “Isso é uma piada.” Em privado, Lula continua esgrimindo posição absolutamente contrária a qualquer tipo de composição com PSDB e DEM. Acha que deve prevalecer o regimento interno do Congresso, que assegura aos dois maiores partidos do Legislativo –PMDB e PT— a indicação do presidente e do relator da CPI mista. Afinado com Lula, o petismo encabeça movimento contrário à movimentação benevolente de Romero Jucá. Quem melhor vocaliza a resistência é o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS). Mas a pregação de Fontana tem ressonância também no PT do Senado. Ouça-se, por exemplo, o que diz o respeitado Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado: “O senador Jarbas Vasconcelos possui inquestionáveis credenciais morais, é adepto da responsabilidade política, mas acho que Arthur Virgílio está metendo a colher na panela alheia. A definição sobre a presidência da CPI deve partir do próprio PMDB”, diz Viana. Também o ministro José Múcio, coordenador político de Lula, torce o nariz para a negociação conduzida por Jucá. Mantida a intransigência, a oposição manterá viva a estratégia de exigir a instalação de uma segunda CPI, exclusiva do Senado. Ali, é pacífico o entendimento de que o regimento assegura ao PSDB e ao DEM um assento no comando da investigação. De resto, a composição da comissão aproxima-se do equilíbrio entre governistas e oposicionistas. A parceria tucano-democrata no Senado enfrenta uma pressão que vem da Câmara. Entre quatro paredes, deputados tucanos e ‘demos’ querem participar da CPI mista, com ou sem compartilhamento da direção. Agripino é contra. Mas diz, reservadamente, que não fará disso “um cavalo de batalha”. Antes, porém, fazer valer um acordo já firmado na semana passada. Prevê que, enquanto Jucá não der uma resposta objetiva e o relatório da CPI do Senado não for lido em plenário, nem PSDB nem DEM indicarão os seus representantes na comissão mista. Entre os governistas, há quem divirja da intransigência do PT e do Palácio do Planalto. Por exemplo: o senador Renato Casagrande, líder do governista PSB. Ele disse ao blog que, se instalar duas CPIs para investigar o mesmo tema, o Congresso flertará com a desmoralização. "Não se pode permitir que esse assunto dos cartões transforme o Legislativo num circo", diz Casagrande. "Com duas CPIs, a oposição tende a esvaziar a da Câmara e o governo tende a desprestigiar a do Senado. E a apuração será reduzida a mera disputa política". O senador prega a costura de um entendimento que faça prevalecer o "bom senso."
Escrito por Josias de Souza, Folha online. 2502. Foto Ueslei Marcelino/Folha.

ORÇAMENTO: "... DE 'PRIORIDADES' A 'PRIORIDADES'..."

"Contrabando" no Orçamento dedica R$ 534 mi a emendas

A Comissão Mista do Orçamento no Congresso, formada por 20 deputados federais e sete senadores, fez uma série de manobras, desde setembro do ano passado, para conseguir enxertar um anexo inteiro de "metas e prioridades" no Orçamento da União de 2008 que não constava na proposta enviada pelo governo federal. O anexo provocará gastos de R$ 534 milhões em obras que atenderão as bases eleitorais dos parlamentares. O valor entrou no relatório final do Orçamento, apresentado na semana passada e prestes a ser votado no Congresso, sob a denominação genérica de "emendas do relator-geral", o deputado federal José Pimentel (PT-CE). Contudo, documentos obtidos pela Folha revelam que o anexo é formado por emendas parlamentares, que têm como "pais" 96 deputados e senadores e das bancadas partidárias de 16 Estados. O deputado João Leão (PP-BA) confirmou que a maioria das emendas do anexo veio de membros da comissão (leia texto na pág. A5). Os gastos do anexo não se confundem com as emendas parlamentares propriamente ditas, que neste ano já vão abocanhar R$ 15,2 bilhões, de um total de R$ 99 bilhões previstos em investimentos. A estratégia da comissão, controlada pelos partidos da base aliada (69,23% dos seus titulares são governistas), livra os parlamentares de eventuais críticas sobre crescimento do valor destinado às emendas -que foi de R$ 15,3 bilhões em 2007- em meio aos pesados cortes provocados pela extinção da CPMF, e elimina os vínculos políticos que podem ser estabelecidos entre as emendas e as obras públicas realizadas na ponta do processo. A polêmica sobre o anexo surge num trecho do relatório final. "Quanto à compatibilidade entre as leis sobre orçamento, o ponto crítico deste processo dizia respeito às metas e prioridades, que, constantes da LDO/2008, não foram incluídas no projeto do PPA (2008-2011) nem no PLOA/2008. No entanto, o amadurecimento do processo democrático no âmbito do Congresso favoreceu negociações que, representadas por regras aprovadas nos pareceres preliminares relativos a tais projetos, viabilizaram a inclusão de grande parte das metas", escreveu Pimentel. A reportagem apurou que as "negociações" referidas pelo relator foram intensas pressões de deputados da comissão que insistiram na inclusão do anexo. São deputados que há anos integram a comissão e passaram a exigir do relator-geral mais espaços para verbas para seus projetos e Estados. O histórico do anexo traz as digitais dos parlamentares. No relatório, Pimentel afirmou que as "metas e prioridades" já constavam da LDO. A LDO antecede o Orçamento e ambos são analisados na mesma comissão. Pimentel, contudo, não detalhou que a inclusão do anexo à LDO também foi gestada pela mesma comissão. Em setembro passado, o deputado João Leão era o relator do projeto da LDO e decidiu criar o anexo. Em seu relatório, explicou que as emendas do anexo não haviam passado pelo comitê de admissibilidade da comissão, mas teve uma idéia. "Para a análise da admissibilidade e aplicação das disposições da resolução às emendas apresentadas ao Anexo de Metas e Prioridades, na ausência da designação do Comitê de Admissibilidade das Emendas, previsto no art. 25 da citada resolução, contamos com o apoio do deputado Cláudio Cajado [DEM-BA], da deputada Rose de Freitas [PMDB-ES] e do deputado Wellington Roberto [PR-PB]", escreveu Leão. Ao enviar a proposta do PPA [Plano Plurianual] para o período 2008-2011, novamente o governo federal deixou de incluir as "metas e prioridades" reivindicadas pelos deputados na LDO. E novamente, por meio de outro relatório, a comissão incluiu as emendas. Como no caso da LDO, o relator do PPA, Cláudio Vignatti (PT-SC), recorreu aos deputados Zé Gerardo (PMDB-CE), Rose de Freitas e Wellington Roberto. Os precedentes na LDO e no PPA abriram espaço para a decisão de Pimentel de incluir o anexo no seu relatório final. Para autorizar o relator, a comissão fez novas concessões legais. Um parecer técnico da consultoria de Orçamento do Congresso havia advertido, em nota de outubro passado, que o relator não tinha poderes para apresentar tais emendas como se fossem suas. "Não cabe emenda de relator para incluir no PPA 2008-2011 ou no PLOA/2008 [lei orçamentária] as programações às despesas constantes do anexo de prioridades e metas uma vez que não está caracterizada a hipótese de correção de erro e omissões de ordem técnica ou legal, salvo se houver autorização expressa dos pareceres preliminares."Mas esse inconveniente também foi eliminado. A comissão autorizou o relator-geral a "atender prioritariamente", entre outros pontos, "as ações constantes do Anexo de Metas e Prioridades da LDO-2008". Ao criar o anexo, a comissão também passou por cima de uma recomendação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em mensagem para explicar o motivo pelo qual o anexo inexistia na LDO, o presidente afirmou: "É de se destacar que as metas e prioridades socialmente relevantes e altamente aderentes aos objetivos de redução de desigualdades e de aceleração do crescimento econômico receberam incrementos expressivos em relação às metas previstas na LDO". Folha Online, RUBENS VALENTE, ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA, 2502.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Os irmãos Coen são os grandes vencedores do Oscar 2008. SÃO PAULO - Os irmãos Coen foram os grandes vencedoras da 80.ª cerimônia do Oscar, conquistando quatro Oscar com seu filme Onde Os Fracos Não Têm Vez, um dos favoritos. Levou os troféus de Melhor Filme, Direção e Roteiro Adaptado, trabalhos assinados pela dupla e rendeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante ao espanhol Javier Bardem. 2502.
Raúl deve adotar mudanças econômicas. Não há como não esperar mudanças na Cuba pós-Fidel quando aqueles que assumiram as rédeas da ilha foram os arquitetos das reformas que salvaram a sua economia do colapso nos anos 90, no chamado "período especial". Raúl Castro, o novo presidente, e Carlos Lage, um dos cinco vice-presidentes, ajudaram a implementar, após o fim da URSS, o pacote que legalizou o uso do dólar, abriu para o capital externo setores como o turismo e a exploração de petróleo e permitiu que 200 mil cubanos trabalhassem como autônomos em 148 categorias profissionais. De 1989 a 1993 Cuba havia perdido um terço de seu PIB. Foi esse pacote que deu sobrevida ao regime, fazendo a ilha voltar a crescer.
CPI das ONGs vai investigar repasses da Finatec para a UnB. Após dois meses de paralisia, a CPI das ONGs (organizações não-governamentais) retoma os trabalhos nesta semana no Senado Federal com a tarefa de investigar denúncias de irregularidades no repasse de recursos da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) para a UnB (Universidade de Brasília). A comissão votará nesta quarta-feira requerimentos de convocação do reitor da UnB, Timothy Mulholland, além de pedidos de quebra dos sigilos bancário e fiscal da fundação. O presidente da CPI, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), disse que os repasses de entidades às universidades públicas federais terão prioridade nas investigações da comissão. GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília. 2502.
Obama ataca bloco econômico, mas apóia livre-comércio. LORAIN, Estados Unidos - O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu no domingo, 24, a parceiros comerciais de seu país que não é contra o livre-comércio, apesar de fazer críticas cada vez mais freqüentes a acordos multilaterais, como o Nafta (que envolve também México e Canadá). Esse é um dos principais temas da campanha dele em Ohio, onde os tratados comerciais são especialmente impopulares por acarretarem a perda de empregos industriais. Também no Texas - outro Estado importante que realiza eleições primárias no dia 4 - Obama faz críticas contumazes ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês). Ele atacou a adversária Hillary Clinton por ter mudado de posição a respeito do tratado e disse que um eventual governo Obama vai tentar alterá-lo para incluir mais proteções ambientais e trabalhistas. Reuters. 2502.
Visa prepara oferta de ações recorde de até US$18,8 bilhões. NOVA YORK - A Visa, maior rede de cartões de crédito do mundo, afirmou nesta segunda-feira que pode levantar até 18,8 bilhões de dólares com sua aguardada oferta pública de ações, no que seria a maior operação do tipo já realizada. A empresa protocolou junto à Securities and Exchange Commission, órgão que fiscaliza o mercado acionário dos Estados Unidos, pedido de venda de 406 milhões de ações classe A a 37 e 42 dólares cada, o que resultaria numa operação entre 15 bilhões e 17,1 bilhões de dólares. A operação é esperada para acontecer este ano. A empresa afirmou ainda pode vender mais 40,6 milhões de ações para atender à demanda, elevando o valor potencial da oferta para 18,8 bilhões de dólares. Caso a operação seja bem sucedida, a oferta poderá ultrapassar a oferta de 10,6 bilhões de dólares da AT&T Wireless Group, realizada em 2000. Reuters.
Força-tarefa para enfrentar madeireiros deve ter mais de mil homens. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correia, disse, nesta segunda-feira (25), que a força-tarefa para enfrentar os madeireiros, em Tailândia (PA), deve ser formada, no total, por mais de mil homens. Cerca de 200 homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal saíram de Belém para Tailândia na manhã desta segunda. Junto com funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), eles vão participar da Operação Arco de Fogo, para combater o desmatamento na Amazônia. G1, com informações do Jornal Hoje. VEJA VÍDEO.
Investimento estrangeiro no país bate recorde em janeiro, diz BC. Apesar da crise no mercado financeiro, a entrada de recursos estrangeiros no país em forma de investimentos diretos superou as expectativas. Os ingressos somaram US$ 4,814 bilhões, o maior valor para janeiro desde o início da série do Banco Central, iniciada em 1947. A expectativa é que em 2008 entrem no país US$ 28 bilhões em novos investimentos --o dado pode ser revisado no decorrer do ano. No acumulado de 12 meses, esse fluxo está positivo em US$ 37 bilhões. "Tivemos um valor recorde para janeiro e temos investimentos disseminados em diversos setores. Teremos um fluxo forte neste ano dado as intenções que estamos coletando junto às empresas", afirmou Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC. ANA PAULA RIBEIRO; da Folha Online, em Brasília , 2502.

MINERADORAS: VALE (QUANTO PESA?)

Acordo entre Vale e Xstrata pode acontecer nesta semana, diz jornal

As mineradoras Vale do Rio do Doce e Xstrata estão mais próximas de fecharem um acordo --que poderia sair ainda nesta semana--, com a Vale podendo elevar sua oferta para a Xstrata para 46 libras (US$ 90,3) por ação, segundo fontes próximas ao negócio ouvidas pelo jornal britânico "Sunday Times".
Com a elevação, o valor da Xstrata chegaria a quase US$ 90 bilhões. Segundo a fonte ouvida pelo "Sunday Times", no entanto, ainda não há certeza quanto ao prosseguimento da operação de aquisição. A Glencore, principal acionista da Xstrata, deve ficar com uma parte considerável das ações do grupo criado pela fusão entre as duas empresas e também pretende garantir os direitos de comercialização da produção de níquel do grupo --complicações que podem "atrasar o negócio", diz a reportagem. A Vale ofereceria dinheiro e ações pela Xstrata, diz a reportagem. Segundo analistas ouvidos pelo "Sunday Times", quanto maior for a parte em ações no valor a ser pago pela Xstrata, maior terá de ser o valor oferecido por ação da empresa: fontes do mercado financeiro britânico ouvidas pelo jornal disseram que esse valor pode chegar perto de 50 libras (US$ 98,1) por ação. Dos quase US$ 90 bilhões que seriam pagos pela Vale à Xstrata, US$ 30 bilhões seriam em ações preferenciais da mineradora brasileira. Para a compra, a Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, deve obter financiamento de US$ 50 bilhões junto a um consórcio de bancos de investimentos liderado pelo HSBC e pelo Santander. O governo teme que a proposta da Vale possa colocar, no futuro, a mineradora brasileira em poder de estrangeiros. A empresa foi privatizada em 1997 e o governo tem ingerência nas decisões do conselho da Vale através do BNDESPar --braço de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Previ --fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil-- fazem parte do bloco controlador da Vale. Folha Online, 2502.

BRASIL: FALTA HABITAÇÃO OU TETO [MORADIA]?

País precisa de 27,7 mi de moradias até 2020

O Brasil vai precisar de 27,7 milhões de novas moradias até 2020 para dar conta de atender o crescimento das famílias, zerar o atual déficit habitacional e acabar com cortiços e favelas. É o que indica estudo da FGV Projetos elaborado para o SindusCon SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil paulista), que será apresentado no próxima semana ao Ministério das Cidades durante as discussões do Plano Nacional de Habitação (PlanHab). Para chegar a esse número, a FGV considerou que, em 2020, o país terá 21,1 milhões de novas famílias -no ano passado, eram 59,1 milhões de famílias. O cálculo prevê eliminar as 2,431 milhões de moradias habitadas por duas ou mais famílias e as 3,548 milhões de moradias inadequadas, como as favelas -segundo os últimos dados da PNAD (IBGE) de 2006. Pelos números da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, o país precisa construir até 2023 cerca de 27 milhões de novas moradias -- só para atender ao crescimento das famílias, sem considerar o déficit habitacional. A secretária Inês Magalhães afirma que cerca de 40% dos recursos necessários para isso têm de vir dos cofres públicos, mesma estimativa do SindusCon. Atualmente, cerca de 1,6 milhão de moradias são construídas por ano no país. Nos cálculos da FGV Projetos, esse número tem de subir para 2 milhões de unidades anuais para atender a demanda habitacional que está por vir e eliminar as moradias inadequadas. O estudo também constatou que cerca de 70% a 75% dessas 27,7 milhões de moradias têm de atender as famílias com renda familiar de até dez salários mínimos, já que essa faixa de renda é a mais carente de habitação e é a que mais cresce. Pelo menos metade das 27,7 milhões de moradias terão de ter subsídio ou algum tipo de apoio do governo, diz a FGV. "Pelo menos metade da demanda habitacional prevista até 2020 precisa de subsídio direto do Estado", diz Fernando Garcia, coordenador do Núcleo de Economia da FGV Projetos.Das 1,6 milhão de novas moradias construídas no ano passado, cerca de 350 mil contaram com recursos do governo ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), segundo Garcia. "O país precisaria de uma política que atenda no mínimo 800 mil famílias por ano, já", afirma Garcia." Habitação para a população de baixa renda ainda não entrou na agenda do governo", afirma João Claudio Robusti, presidente do SindusCon SP. Para zerar o déficit habitacional atual, estimado em 8 milhões de unidades, Robusti prevê que sejam necessários investimentos de R$ 360 bilhões, ao custo de R$ 45 mil por imóvel.Paulo Simão, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), diz que é necessário desonerar o setor e rever a carga tributária para estimular a construção de mais moradias. "Cerca de 35% do custo de uma habitação é formado por imposto." Para convencer o governo a ter uma política habitacional para as famílias mais carentes, os empresários levarão à reunião da próxima semana dados que mostram a importância do investimento em habitação no crescimento. A expansão de prazos e de crédito para o mercado de imóveis resolve o que equivale entre 15% e 20% do déficit habitacional do país, na avaliação de especialistas. "Para resolver o problema de 80% do déficit habitacional tem de ter política pública", diz Braulio Borges, da LCA Consultores. Ele estima que entre 2008 e 2017 a demanda por financiamento deve atingir 4 milhões de imóveis, que serão financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação, pelo FGTS ou pela carteira hipotecária. "20% do déficit habitacional terá condições de ser financiado porque as famílias estão mais confiantes e há mais crédito e prazos. Entre 2000 e 2007, a média anual de moradias financiadas era da ordem de 30 mil unidades. Estamos projetando 400 mil unidades anuais nos próximos dez anos", diz Borges.Bernadete Maria Pinheiro Coury, superintendente nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, informa que a instituição já está ampliando o financiamento à população de menor poder aquisitivo. Em 2006, 72% dos recursos aplicados foram direcionados às famílias com renda até cinco salários mínimos. Em 2007, esse percentual subiu para 82%. "Estamos conseguindo com que mais famílias com renda até cinco mínimos tenham acesso ao crédito imobiliário. No ano passado, ampliamos o prazo de financiamento, que era de 20 a 25 anos, para 30 anos, e os juros caíram 0,5 ponto percentual. Neste ano, o financiamento a essa faixa de renda será ainda maior", disse ela.
FÁTIMA FERNANDES;CLAUDIA ROLLI, Folha Online, 2502.