A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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segunda-feira, dezembro 27, 2010
DELFIN NETTO [In:] DA DITADURA MILITAR AO POPULISMO (Vida longa para o novo rei!!!)
Entrevista - Delfim Netto
Autor(es): Luciano Pires |
Correio Braziliense - 27/12/2010 |
E AGORA, DILMA? “O caminho está aberto para que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça mais de 5% e próximo de 6%, anualmente, por toda a década, e continuar de forma robusta por 25 ou 30 anos. Sem maiores turbulências”, aposta. Tanta certeza vem da superação das dificuldades em duas áreas cruciais, que interromperam a trajetória em outras ocasiões: o fornecimento de energia e o financiamento externo. Na visão de Delfim, o passaporte para o mundo desenvolvido é o petróleo do pré-sal. Mas, para chegar lá, o governo deve estimular investimentos privados em infraestrutura, diminuir o ritmo de expansão das despesas públicas e reduzir a taxa real de juros a 2% ou 3% por ano, ensina o economista. A seguir, os principais trechos da entrevista ao Correio. O Brasil tirou tudo o que poderia do cenário global favorável até o surgimento da crise econômica? Como o país pode aproveitar esse momento único em que a maior parte da população entra em idade produtiva? Os entraves energéticos para o crescimento estão superados? Que problemas estão no horizonte? Qual deve ser o papel do Estado? O que faz um Estado indutor? Quais as amarras que podem impedir a entrada no clube de nações desenvolvidas? Qual a perspectiva de crescimento do Brasil?
Victor Martins Mesa farta, eletrodomésticos de última geração, carro na garagem. Tudo isso já faz parte do dia a dia da maior parte das quase 61 milhões de famílias brasileiras, graças à maior oferta de emprego, ao aumento da renda e à oferta maciça de crédito. Mas a cobrança sobre a presidente eleita, Dilma Rousseff, será enorme. Com a mudança no perfil dos lares, que estão ficando cada vez menores, a pressão por habitação e serviços básicos como energia elétrica, coleta de esgoto e lixo, água encanada e planejamento urbano ganhará dimensões nunca vistas. A busca por conforto será incessante. Além de empurrar o setor público contra a parede, pois, com carteira assinada, os futuros trabalhadores exigirão melhor retorno dos impostos que pagarão, a indústria terá que desenvolver produtos que atendam a um público mais exigente, consciente da preservação do meio ambiente e com gastos cada vez mais diversificados. Famílias menores, por exemplo, gastam menos com alimentação dentro de casa. Priorizam o lazer, viagens, cultura, educação privada e tecnologia. Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1996 e 2008, as casas com mais de cinco pessoas recuaram de 32% para 21% do total e as com até duas foram de 22% para 31%. Consequentemente, as despesas encolheram e o poder de compra cresceu. Esse, por sinal, é parte do bônus demográfico, população entre 15 e 64 anos, que será maioria nos próximos 20 anos. Passado esse bônus, o Brasil será um país mais velho, com outros tipos de demanda — por isso, a necessidade de usar o auge da população produtiva para acumular as riquezas que serão consumidas pelas próximas gerações. Esse público mais velho já dá sinais de seu poder. Até 2020, eles serão 18 milhões de consumidores de planos de saúde, medicamentos, consultas, exames laboratoriais, viagens e tudo o que resultar em bem-estar. “O consumo no Brasil só aqueceu os motores nos últimos anos, com o aumento do poder aquisitivo, graças ao controle da inflação. Nos próximos 20 anos, a máquina estará funcionando a pleno vapor”, diz Paulo Carramenha, diretor da Consultoria GfK. “Se, hoje, qualquer aumento da massa de consumidores faz a diferença, imagine daqui a duas décadas?”, indaga. Portanto, para não destruir a máquina do consumo ou mesmo enferrujá-la, Dilma Rousseff terá que ir muito além do assistencialismo e de políticas populistas. |
DILMA PRESIDENTE [In:] O FANTASMA DA ÓPERA
Professor de presidentes
Autor(es): Rubem Azevedo Lima |
Correio Braziliense - 27/12/2010 |
E atenção, brasileiros: sobre essa ajuda, Lula, nada modesto, disse que “vai ser bom para o Brasil, vai ser bom para Dilma, vai ser bom para todo mundo, se eu ensinar como um presidente tem de se portar”. Registrou tais declarações, na Folha de S.Paulo, o repórter Kennedy Alencar. No mesmo jornal e no mesmo dia, Fernando Rodrigues, em sua coluna, mostrou que isso custa caro. Para se promover, em oito anos, Lula elevou o gasto em sua publicidade dos R$ 555,4 milhões, do primeiro ano de mandato (2003), a R$ 1,085 bilhão, em 2006. Não se sabe quanto ele terá gasto até o fim deste mês, ao deixar o governo. Em sua introdução ao maquiavelismo, Lula atribui todos os males ao antecessor. Foi o que fez na lição gratuita a Obama, quando não contou ter copiado algumas coisas de FHC. De qualquer modo, os EUA podem não estar em condições de torrar bilhões de dólares para ajudá-lo. Quanto a Dilma, não é certo que ela queira gastar o mesmo para reeleger-se ou para elegê-lo, impondo ao país a queima de recursos que farão falta à educação, à saúde, à segurança e às obras públicas. No caso da aula que deu a Barack Obama, Lula conseguiu uma façanha: furou os WikiLeaks de Julian Assange, ao divulgar o teor da lição gratuita dada ao presidente dos EUA. Com certeza, tal indiscrição agravou a situação política interna do amigo americano, que chamou Lula de o “cara”, ao conhecê-lo. Foge às regras políticas revelar, um deles, o que dois falam em particular, sobre questões públicas. Isso põe o outro sob ataque do que há de pior à sua volta. Faltou a Lula consideração pelo aluno. Dilma que se cuide. Professor e quase ex-presidente, por favor: dê um tempo. Seus disparates o popularizam, mas deseducam e acabam cansando. |
BRASIL/INDUSTRIZALIAÇÃO [In:] A HORA E A VEZ DA CRIATIVIDADE ...
A hora e a vez das indústrias criativas
Autor(es): Helena Severo |
O Globo - 27/12/2010 |
As indústrias da criatividade ocupam, hoje, lugar de destaque em vários países do mundo. Fala-se, inclusive, de um ciclo "virtuoso" das cidades criativas. No Brasil, o assunto pode ganhar lugar de destaque na agenda nacional com as perspectivas abertas pela mudança de governo e, mais adiante, pela realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. |
DILMA PRESIDENTE [In:] O NOVO ''GOLBERY'' ?
Transição: Palocci, o discreto conciliador de Dilma
O discreto homem forte da Esplanada |
Autor(es): Denise Rothenburg e Ivan Iunes |
Correio Braziliense - 27/12/2010 |
O futuro ministro da Casa Civil é considerado um político de poucas palavras e ações diretas. Homem forte do governo, será o responsável pelas decisões macropolíticas. Dono de um estilo conciliador e figura de confiança absoluta da presidente eleita, Antônio Palocci terá função estratégica na definição de macropolíticas para o governo de Dilma Rousseff “Quero você na Vice-Presidência do Banco do Brasil”, disse o presidente Lula ao deputado federal Geraldo Magela (PT-DF), que saiu do encontro todo contente, disposto a aceitar o cargo. Dias depois, Magela receberia um telefonema do então coordenador-geral da transição, Antônio Palocci, convidando-o para uma conversa. “Sei que o presidente convidou você para vice do Banco do Brasil, mas falei com ele e precisamos de alguém talentoso para fazer acontecer o Banco do Povo. Seu nome é o ideal (…).” Foi assim que Palocci, numa única conversa, deslocou Magela de uma das vice-presidências do BB, onde queria ver pessoas mais afeitas ao mercado, para o chamado Banco do Povo. |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
27 de dezembro de 2010
O Globo
Manchete: Câmaras vão inchar em 2013 com mais de 7,716 vereadoresLevantamento da Confederação Nacional dos Municípios indica que, em 2013, o número de vereadores do país vai saltar dos atuais 51.992 para 59.708. As 7.716 novas vagas, a serem oferecidas já nas eleições municipais de 2012, serão justificadas pelo aumento populacional constatado pelo Censo 2010, do IBGE, e pela emenda constitucional que mudou o cálculo do tamanho das Câmaras. O aumento das vagas vai coincidir com o reajuste salarial para os vereadores de todo o país, num efeito cascata provocado pelo reajuste de 62% de deputados e senadores, este mês. (Págs. 3 e 4)
Vendas de fim de ano batem recorde
O comércio ainda não fechou as contas, mas já comemora o melhor Natal dos últimos anos. As previsões variam de 13% a 19% de aumento no faturamento. Lojas e grandes redes de varejo já antecipam a liquidação do estoque de Natal, mas a maioria das promoções começa no dia 6 de janeiro, com a promessa de descontos de até 70%. (Págs. 1 e 19)
Lula assina derrubada da Perimetral
Aeronautas alertam para mais atrasos
Acidentes em estradas matam 91 no Natal
Educação: Rio tem o pior desempenho do Sudeste
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Folha de S. Paulo
A futura ministra da Secretaria de Políticas para as mulheres, Iriny Lopes, 54, defendeu em entrevista a Johanna Nublat o respeito à decisão das mulheres sobre aborto. “Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter.” Ela frisa que é posição pessoal e diz que cabe ao Congresso decidir sobre políticas públicas. O aborto foi um dos temas centrais da campanha presidencial. A então candidata Dilma Rousseff, que defendera o direito de escolha pela mulher, adotou posição mais cautelosa para agradar a católicos e evangélicos. A nova ministra é militante dos direitos da mulher e defendeu a descriminalização do aborto no 3º Congresso do PT, três anos atrás. Para Lopes, o governo precisa cumprir a legislação, que prevê o aborto em caso de risco à saúde:
“É o princípio que vai vigorar no próximo governo. É garantir atendimento a todas as mulheres que procurem a rede pública de saúde para casos relativos a essa gravidez”. A prioridade da pasta, de acordo com ela, será o combate à miséria. (Págs. 1 e C1)
Brasileiro está mais otimista com economia, diz Datafolha
Para 46% dos entrevistados, o poder de compra vai aumentar – eram 36% há oito anos. E o desemprego vai cair, dizem 41%. (Págs. 1 e B3)
Foto Legenda: Bem na foto
Escassez de mão de obra já atinge o ‘chão de fábrica’
Onda de frio cancela voos em aeroportos americanos
Agencia antidrogas teria espionado para países aliados
Sindicatos detêm 43% da cúpula dos cargos de confiança
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo admite que fronteiras do País estão vulneráveisUm estudo do próprio governo alerta para a vulnerabilidade das fronteiras do Brasil ao contrabando e ao narcotráfico e expõe a carência de políticas públicas para a região, informa o repórter Marcelo de Moraes. O trabalho, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, propõe a adoção de 34 medidas. As propostas incluem desde os pedidos de reforço de efetivo policial e de capacitação de agentes, fiscais e outros profissionais para atuar em ações especiais até a criação de gratificações especiais para incentivar a ocupação dos postos de trabalho. A faixa de fronteira abrange 588 cidades, espalhadas por 11 Estados, envolvendo cerca de 10 milhões de habitantes. (Nacional/Págs. 1 e A4)
Foto Legenda: Ensaio geral em Brasília
Gastos da União com terceirização crescem 85%
601,4 mil
– é o número de servidores do governo federal na ativa.
OEA afasta brasileiro de missão no Haiti
Gaza: Trauma de sobrevivente
Pesquisa facilita diagnóstico de câncer de tireóide (Págs. 1 e A14)
Notas & Informações: O balanço negativo das comunicações
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------------------------------------------------------------Valor Econômico
Manchete: Avaliação de Tupi exige mais tempoTransferência de renda a famílias define era Lula
Foto Legenda: Perda de competitividade
Projeto de anistia anima os gestores de fortunas
Dilma vai reforçar relação com a China, avisa Garcia
Empresas que investem no NE crescem mais
Do ‘tijolão’ ao 3G, celular faz 20 anos no país
Após alcançar 47% do PIB neste ano, crédito deve perder ímpeto em 2011. (Págs. 1 e C7)
Teles apostam nos cinquentões
Infraestrutura portuária
Petrobrás foca mercado interno
Algodão renasce em SP
Bancos médios pagam mais
Receita mira grandes contribuintes
Idéias: Jairo Saddi
Idéias: Cardenas, Carranza e Velasco
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