PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, fevereiro 06, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''RATOS E URUBUS LARGUEM MINHA FANTASIA..." *

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(*) Em tempos momescos, a lembrar Joãozinho Trinta".
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EDUCAÇÃO [In:] ''TABLETS'' ... ?

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Visão do Correio :: Tablets para professores

Correio Braziliense - 06/02/2012

Distribuir tablets aos professores da rede pública constitui passo importante mas não suficiente. A inclusão digital é, sem dúvida, uma das urgências nacionais. Sem domínio das novas tecnologias, a pessoa fica à margem da modernidade — privada de informações e de oportunidades no mercado de trabalho.

O assunto ganhou tal relevo que se criou o termo analfabeto digital em analogia ao analfabeto funcional. Este, apesar de alfabetizado, é incapaz de ler e escrever textos simples. Aquele, apesar de dominar o código linguístico nas duas modalidades, não tem condições de navegar na internet nem de se beneficiar dos recursos que a rede mundial de computadores proporciona.

Prover as escolas dos modernos recursos tecnológicos é o caminho para sintonizar a nova geração com o novo paradigma que se impõe. Mas, embora essencial, deve ser acompanhado de outras medidas. Uma delas é a qualificação dos professores. Experiências comprovam que existem resistências no corpo docente. Sobretudo os profissionais mais velhos — acostumados à didática tantas vezes repetida — ignoram a necessidade dos avanços. Preferem manter o certo a apostar no duvidoso.

O resultado, surpreendente no primeiro momento, mostrou-se coerente. A meninada não progrediu no uso dos novos recursos. Impõe-se, pois, qualificar os mestres. Não significa apenas ensiná-los a ligar, desligar e acessar este ou aquele conteúdo predeterminado. Significa familiarizá-los de tal forma com a novidade que a internet venha se tornar indispensável instrumento para responder a questões, suscitar perguntas e satisfazer curiosidades.

Outra providência é o material didático. Escolas da rede privada têm adotado o tablet como substituto do livro impresso. Em vez de ler no papel, o estudante lê na tela o mesmo texto. Seria forma de poupar crianças e adolescentes de carregar pesadas mochilas. Convenhamos: sem modernizar o sistema, fica-se no faz de conta — muda-se pra ficar na mesma.

Encontrar respostas novas e criativas desafia o mundo desenvolvido e subdesenvolvido. A era digital põe em xeque o modelo de escola vigente. Crianças sentadas uma atrás da outra, currículo único, professor expositor, material didático, avaliação de conteúdo determinado — tudo precisa ser revisto. Novo paradigma se impõe. Sem ele, o tablet e outros recursos eletrônicos repetirão mais do mesmo.

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PT/PSD-ELEIÇÕES 2012 [In:] ''QUERO VER QUEM PAGA..." III

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Petistas querem Kassab para ter voto estratégico

Ala do PT busca Kassab para superar teto histórico de votos em São Paulo

Autor(es): Julia Duailibi e Daniel Bramatti,
O Estado de S. Paulo - 06/02/2012

Petistas entusiastas da aliança com o prefeito avaliam que ele pode ajudar partido a exceder limite de 30%


Líderes do PT veem em uma aliança com o prefeito Gilberto Kassab (PSD) a oportunidade para romper o "teto" de votos do partido na capital paulista, estimado pelos próprios petistas em 30%, e quebrar a histórica resistência à legenda em uma área que ocupa metade do mapa da cidade, onde vivem 44% dos eleitores.

Os bairros dessa área demarcam as zonas eleitorais onde o PT teve votação de 30% ou menos, em média, nas cinco eleições realizadas desde 2002. Eles formam uma mancha que parte da região central e chega a pontos extremos das zonas oeste e norte, mas não adentra a periferia do leste e do sul.

Essa área do mapa é a responsável pelo fato de todos os candidatos do PT à Presidência, ao governo e à Prefeitura terem sido derrotados na maior cidade do País nos últimos dez anos. Foi nesse enclave que Kassab colheu seus melhores resultados na última eleição, quando derrotou a petista Marta Suplicy.

"O PT nunca ganhou em São Paulo sem o apoio da elite", afirmou um líder petista que defende a aliança com o prefeito, ao comentar a vitória de Marta em 2000, quando ela teve o apoio do PSDB. A mando de Lula, o partido deflagrou operação para diminuir a resistência que a aliança desperta. A ação será feita pelos petistas com bom trânsito com o prefeito, como o presidente do PT estadual, Edinho Silva, e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

Eleitorado

Entre os que resistem à ideia estão o presidente do PT, Rui Falcão, ex-secretário de Governo de Marta, e o ex-presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini. "Não é o problema de passar internamente", disse Carlos Zarattini, ex-secretário de Transporte de Marta. "É ver se o eleitorado vai achar uma coisa boa."

A orientação de Lula é para Fernando Haddad, pré-candidato do PT, não se envolver diretamente na negociação, deixando a articulação política para as lideranças do partido. Haddad já teve um encontro com Kassab.

A ideia é que também seja feita uma convergência programática com o PSD, acatando propostas dos petistas. Além de afirmar que o acordo com Kassab é fundamental para romper o teto de votos no PT, Lula e outros petistas citam outros argumentos a favor da aliança. Primeiro, avaliam que ela consolida a aproximação nacional com o PSD, que apoia a presidente Dilma Rousseff. Acreditam ainda que, com dinheiro em caixa, cerca de R$ 7 bilhões, o prefeito conseguirá fazer sua aprovação, que ronda os 20%, subir pelo menos dez pontos porcentuais até a eleição.

O terceiro argumento - talvez o mais estratégico - é a ação comum na capital para fechar uma aliança na eleição para o governo do Estado em 2014. Aliado ao PT, Kassab pode ser candidato a governador, a vice ou a senador. Também é dada como certa a entrada do prefeito num ministério de Dilma no próximo ano.

A proposta de aliança do PT com o PSD deve ser aprovada no congresso municipal do partido, em junho, segundo petistas ouvidos pelo Estado. Até lá o PT contratará uma pesquisa qualitativa para medir a receptividade da proposta nas bases do partido e na classe média, da qual o PT quer se aproximar nesta eleição.

Perfil

As áreas onde o PT não superou os 30% dos votos nos últimos dez anos são contíguas, mas de perfil heterogêneo. Vão desde bairros de elite, como Jardim Paulista e Pinheiros - as zonas eleitorais com maior renda per capita da cidade, acima de R$ 4 mil por mês - até regiões onde convivem bolsões de classe média e média-baixa, como Jaçanã e Casa Verde. A zona norte é um dos principais focos de resistência aos petistas, juntamente com a zona oeste, onde o PSDB costuma alcançar altos porcentuais.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE/SAÚDE PÚBLICA [In:] ''QUERO VER QUEM PAGA ..." II

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FALTA REMÉDIO PARA DOENTES DE CHAGAS

E AINDA FALTA REMÉDIO
Autor(es): » Vinicius Sassine
Correio Braziliense - 06/02/2012

Brasil é o único país que produz o medicamento. Indústria farmacêutica despreza a doença porque não dá lucro

Durante sete meses, entre abril e outubro de 2011, o laboratório brasileiro deixou de fabricar o benznidazol, fórmula usada no tratamento da doença em fase crônica e aguda. Apesar de o Ministério da Saúde garantir que "não há registro de falta localizada" do remédio, até hoje o abastecimento não foi de todo regularizado. Em Posse (GO), por exemplo, o posto de saúde não tem recebido o medicamento, como revela a série de reportagens que o Correio publica nesta semana.

Portadores da doença de Chagas sofrem com a carência de medicamentos. O único disponível teve a fabricação interrompida entre abril e outubro de 2011

Posse (GO) — A enfermeira Rúbia Rodrigues da Silva coordena o posto do Programa Saúde da Família (PSF) na cidade goiana, na divisa com a Bahia. Está acostumada a atender moradores de Posse com a doença de Chagas e a tentar encaminhamentos para centros médicos especializados, em Brasília e em Goiânia. "Aqui, é difícil achar uma família que não tenha Chagas." Os pais e um irmão de Rúbia têm a doença. A família da enfermeira, a exemplo dos pacientes da unidade do PSF, não teve privilégios: ninguém consegue o medicamento indicado para casos agudos e crônicos. "O que nos dizem é que não está fabricando mais. Fico preocupada com meus pais e meu irmão."

O que "dizem" a Rúbia e o que vive sua família são o reflexo de uma falha grave do governo brasileiro e do desinteresse da indústria farmacêutica por uma doença associada exclusivamente à pobreza, nada lucrativa. Por sete meses, pelo menos, o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) deixou de produzir o benznidazol, praticamente o único medicamento utilizado no tratamento de casos agudos e até mesmo crônicos da doença de Chagas. A interrupção da produção ocorreu entre abril e outubro do ano passado. Os problemas gerados pela paralisia quase passaram despercebidos, não fosse o manifesto de setores da comunidade científica e de entidades do terceiro setor, como os Médicos sem Fronteiras.

A indústria farmacêutica desistiu de mais uma doença da pobreza, e isso já faz nove anos. Desde 2003, a Roche Farmacêutica não fabrica o rochagan, nome ainda usado por quem tem Chagas para denominar o benznidazol. A licença foi transferida para um laboratório público, o Lafepe, que só produziu os primeiros lotes do medicamento cinco anos depois. Suspensa a fabricação no ano passado, o problema ganhou contornos internacionais. O Lafepe é o único no Brasil e no mundo a produzir o benznidazol. Praticamente todos os pacientes do mal de Chagas, a maioria deles na América Latina, dependem do medicamento produzido em Pernambuco.

"A situação chegou a um ponto crítico", admite o diretor-presidente do Lafepe, Luciano Vasquez Mendez. "Se a matéria-prima não chegasse, haveria colapso no abastecimento." O Correio apurou que houve, sim, desabastecimento. Municípios do interior do país, como Posse, deixaram de receber o benznidazol ao longo do ano passado. São exatamente locais com grande quantidade de doentes crônicos e com possibilidade de novos casos da fase aguda da doença. O acompanhamento, o custeio da produção e a regulação dos estoques de benznidazol são responsabilidades do Ministério da Saúde. Apesar de o presidente do Lafepe ter admitido ao Correio que a produção do benznidazol foi paralisada por sete meses, o Ministério da Saúde diz que "não é verdade" que o medicamento deixou de ser produzido. "Não há desabastecimento e, até este momento, não há registro de falta localizada do referido medicamento", sustenta, por meio da assessoria de imprensa.

Fila de espera


Além do desabastecimento interno, países que pagaram pelo medicamento entraram numa fila de espera. É o que atestaram participantes da 27ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas, realizada em Uberaba (MG), em outubro do ano passado. Um documento foi elaborado para protestar contra a paralisia da produção do benznidazol e divulgado à comunidade científica brasileira e internacional.

"Iniciou-se uma ruptura de estoque mundial, que pode ser comprovada pela existência, só na América Latina, de uma lista de espera de 12 países que pagaram pelo benznidazol e que hoje aguardam sua distribuição", cita o documento. "Considerando o grave contexto mundial de aumento progressivo da demanda pelo medicamento, essa situação compromete de forma dramática o tratamento de indivíduos acometidos pela doença de Chagas."

Estimativa da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) aponta a existência de 8 milhões de doentes crônicos na América Latina e 55,1 mil casos novos a cada ano. Diante da falta do benznidazol e da distribuição exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS), muitos médicos deixam de prescrever o medicamento, que combate o protozoário causador do mal de Chagas. "Como saiu de mercado e só há distribuição por farmácias de hospitais públicos, o acesso ficou limitado", afirma a médica cardiologista Dayse Campos, que atua no ambulatório de Chagas do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia.

Em dezembro, o Ministério da Saúde se comprometeu a aumentar a produção para 3,2 milhões de comprimidos e garantir o abastecimento dentro e fora do Brasil. Desde 2008, uma parceria do Lafepe com a DNDi, uma organização sem fins lucrativos de pesquisa de medicamentos para doenças negligenciadas, tenta garantir a fabricação e distribuição de um comprimido pediátrico do benznidazol. Hoje, para uso infantil, o comprimido precisa ser fracionado.

O diretor-presidente do Lafepe garante que a produção foi normalizada a partir de outubro, com a mudança do fornecedor da matéria-prima. Os primeiros lotes para crianças estão prontos desde dezembro, segundo ele. Em pacientes na fase aguda, o índice de cura do benznidazol é de 60% a 80%. Na fase crônica, varia de 10% a 20%.

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INSTITUTO LULA/OKAMOTTO [In:] ''QUERO VER QUEM PAGA PRÁ GENTE FICAR ASSIM''*

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Instituto Lula quer arrecadar R$ 70 milhões

Instituto Lula busca R$ 70 milhões junto a empresários
Autor(es): Cristiane Agostine | De São Paulo
Valor Econômico - 06/02/2012

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pouco tem frequentado o Instituto Lula desde outubro, quando teve diagnosticado um câncer, mas a articulação política mantém-se intensa no que tornou-se uma espécie de PT paralelo. No comando do instituto, Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae, diz que a preocupação agora é arrecadar R$ 70 milhões entre empresários para manter a entidade, contratar mais 8 funcionários - hoje são 20 - e tirá-la do sobrado do bairro do Ipiranga. Lula disputará financiadores com quem concorrer na eleição municipal. Okamotto não diz quanto arrecadou para o instituto em 2011. Informa apenas que foi "um pouco mais do que o suficiente" para cobrir as despesas, estimadas em R$ 2 milhões. No instituto, há poucos projetos em andamento para a África e América Latina, apesar de esse ter sido o mote da sua criação


O retrato oficial da presidente Dilma Rousseff, com uma dedicatória carinhosa escrita à mão, tem destaque na sala de escritório. Na mesa, um papel de risque-rabisque registra encontros recentes com os ex-ministros Fernando Haddad (PT) e Carlos Lupi (PDT) e divide espaço com o caderno de Esportes de um jornal. Atrás da mesa de despachos, há uma coleção de livros sobre educadores. Em uma das paredes está emoldurado o diploma de um dos prêmios que ganhou, o World Food Prize, por seus trabalhos de combate à fome a à pobreza no Brasil. Na sala ao lado, um grupo de petistas reúne-se para discutir projetos, problemas de São Paulo e eleições.

O dono da sala, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem tido uma presença intermitente no instituto que leva seu nome desde outubro do ano passado, quando teve diagnosticado um tumor maligno na laringe. Na tarde da última quinta-feira, seu irmão mais velho, Frei Chico, era recebido no Instituto Lula como "presidente", dada a semelhança física com o irmão político, e ouvia brincadeiras do tipo: "Você tem que voltar a fazer palestras!".

É a articulação política que mantém o instituto movimentado nas ausências de Lula. No comando do instituto, Paulo Okamotto, amigo antigo do ex-presidente, preocupa-se em explicar a reunião que acontece ao lado da sala de Lula, com o ex-ministro Luiz Dulci, também diretor do instituto, o presidente estadual do PT, Edinho Silva, e o prefeito de Diadema, Mario Reali (PT). "Não falamos só de eleições não. Lá estão discutindo problemas de São Paulo, fazendo um debate amplo", diz. O instituto tornou-se uma espécie de PT paralelo, frequentado pelo grupo ligado ao ex-presidente. "Aqui a gente se reúne com quem pensa parecido com a gente. Lá no PT tem muita divergência, muita discussão. Aqui conseguimos fazer com que a discussão vá para frente", comenta informalmente Okamotto.

Meses antes, enquanto o PT promovia debates entre os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, foi no instituto que Lula recebeu quatro dos cinco postulantes e deixou claro que o candidato seria Haddad.

No instituto, há poucos projetos em andamento para a África e América Latina, apesar de esse ter sido mote da criação da entidade, segundo Okamotto As viagens internacionais de Lula foram suspensas por conta do tratamento contra o câncer. Segundo o diretor-presidente do instituto, como quase todos os projetos estão vinculados à imagem do ex-presidente, não há um cronograma de projetos, nem de viagens.

A preocupação de Okamotto, ex-presidente do Sebrae, é arrecadar R$ 70 milhões entre empresários até 2013. Os recursos irão para um fundo patrimonial para manter o instituto. A meta é arrecadar 98% do valor neste ano, apesar de Lula ter que disputar financiadores com quem concorrerá na eleição municipal.

Okamotto não diz quanto arrecadou para o instituto no ano passado. Informa apenas que foi "um pouco mais do que o suficiente" para cobrir as despesas, estimadas em R$ 2 milhões. Afirma que o instituto demorou para ser criado formalmente e, por isso, atrasou a arrecadação.

Os R$ 70 milhões serão usados na expansão do instituto, que deve sair de um sobrado do bairro do Ipiranga para uma sala de cerca de 1 mil metros quadrados, ainda sem local definido. Há cerca de 20 pessoas trabalhando no instituto e o número de funcionários deve crescer 40%.

O montante a ser arrecadado será usado só para o instituto. Os salários de Lula e de Okamotto não estão vinculados à entidade: são compostos pela aposentadoria e pelos cachês das palestras feitas pelo ex-presidente. Os dois são sócios na empresa L.I.L.S. (de Luiz Inácio Lula da Silva), de palestras. No ano passado foram mais de 30, a maioria no exterior, com um custo estimado entre R$ 200 mil e R$ 300 mil cada. A renda pode ter chegado até R$ 9 milhões.

O Memorial da Democracia, projeto de Lula paralelo ao instituto, deve ser ter sua construção patrocinada por empresas e bancos, em uma nova rodada de doações. Okamotto diz que o Instituto Lula deve custear apenas o "plano de negociação", que seria o projeto inicial do museu em que o ex-presidente pretende contar as lutas democráticas do Brasil e o movimento sindical, do qual foi protagonista. A equipe que está trabalhando no projeto é a mesma que atuou na construção de um memorial interativo em Minas Gerais e a estimativa é de custos de até R$ 3 milhões. Nos planos de Okamotto, cada sala do memorial será patrocinada por um grupo econômico. Depois de pronto, deve ser transformado em fundação e doado para um governo gerir. O memorial será erguido na Cracolândia, na região central de São Paulo, em terreno doado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).

A negociação do memorial fez com que Lula e Okamotto se reunissem algumas vezes com Kassab e facilitou as conversas entre PT e PSD, com vistas à eleição municipal. No dia da doação do terreno ao instituto, a aliança entre os dois partidos era dada como certa. As diferenças entre Kassab e PT, que foi derrotado em 2004 e 2008 e fez oposição ao prefeito, são superáveis, segundo Okamotto. "Ele já derrotou o PT duas vezes. É sinal de que é bom e que podemos aprender com ele", ironizou.

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(*) Cazuza.
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EDUCAÇÃO [In:] ''TABLETS''? Quando não sabemos sequer escrever nosso idioma !

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Tablets vão à sala de aula

A era dos tablets
Autor(es): » MANOELA ALCÂNTARA
Correio Braziliense - 06/02/2012

Alunos de três colégios de Brasília começaram o ano letivo com os aparelhos como material didático obrigatório. Pais, professores e especialistas, no entanto, ainda têm dúvidas quanto à eficácia pedagógica da ferramenta.

Pelo menos três escolas particulares do DF inauguram o uso dos equipamentos na sala de aula. Educadores, pais e especialistas revelam preocupação quanto ao aprendizadoNotíciaGráfico

No lugar de lápis, papel e livros, computadores sensíveis ao toque. Após conquistar os jovens do mundo todo com as inúmeras possibilidades de aplicativos, jogos e interatividade, os tablets começam a invadir as salas de aula das escolas particulares do Distrito Federal. A ferramenta possibilita aos alunos buscarem informações em diversas fontes, ter acesso ao conteúdo explicativo por meio de vídeos e músicas, além de levar a modernidade do conteúdo virtual. Porém, a introdução do instrumento no processo de aprendizado de crianças e adolescentes na capital ainda é tratado com cautela por pais e educadores. As dúvidas referem-se a segurança, eficácia do sistema e dispersão que as ferramentas como a internet podem provocar dentro das instituições de ensino (veja arte).

Uma semana após o início das aulas nas unidades privadas de ensino, pelo menos três colégios apresentaram alternativas para inserir a nova tecnologia na realidade de estudantes do 1º ano do ensino médio. Sigma, Marista e Leonardo da Vinci usam maneiras diversas para que a inovação integre o ensino. Com um investimento alto em criação de aplicativos, instalação de redes sem fio e a capacitação de professores, um ponto é indiscutível: os estudantes se mostraram empolgados com a novidade.

O Correio acompanhou a primeira aula com tablet no Sigma. No local, os livros impressos das 16 matérias foram substituídos por material digital, criado especificamente para o aparelho. Em mesas de tamanho diferenciado, o tablet e o caderno compunham todo o cenário de ensino para a disciplina de espanhol. Olhos atentos à professora e ao novo equipamento. Os adolescentes ouviam o que a educadora falava e logo perguntavam: "Em que página?", "Como acho esse vídeo?"

Em 50 minutos, os estudantes tiveram contato com a língua estrangeira, conheceram músicas no idioma e ainda tiveram a oportunidade de interagir com outra cultura. Enquanto ouviam melodias, pesquisavam sobre os países que têm a língua como idioma oficial. Com mais alguns cliques, entenderam um pouco mais sobre a história e a geografia de nações que falam espanhol. Tudo isso por meio de um aplicativo desenvolvido pela professora da instituição. O livro virtual contém links, com informações adicionais em determinados pontos do texto.

Na parte de gramática, por exemplo, é possível clicar no local indicado e ter acesso a questões usadas no Programa de Avaliação Seriada (PAS), no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou no vestibular. "Começamos a primeira etapa do processo em 2010, quando observamos experiências de outros países com o equipamento. Decidimos, então, fazer um projeto pedagógico próprio, voltado para a necessidade de vestibular da região. Cada professor produziu o material interativo para as matérias, contratamos uma empresa de informática e ela topou o desafio", explicou o coordenador da área de física do Sigma, André Frattezi.

No início do ano, os pais levaram um susto ao perceber que o tablet e o conjunto de aplicativos faziam parte da lista de material escolar. O aparelho custa entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, e os livros virtuais para estudo ao longo do ano, R$ 1,1 mil. O desafio começou com 1,2 mil alunos do 1º ano e aumentará paulatinamente, com expansão no ano que vem para os do 2º período. Os links informativos são parte integrante do sistema e muitos não precisam de internet para revelar as informações adicionais. Porém, a escola dispõe de rede sem fio, o que não impede os alunos de entrarem na rede.

Receio
A Associação de Pais de Alunos das Instituições de Ensino do DF, que representa 2 mil pais em Brasília, considera a iniciativa interessante, mas preocupa-se com a dispersão dos estudantes, que têm entre 14 e 16 anos. "A internet na sala de aula é algo que nos deixa apreensivos. É uma responsabilidade a mais para esses adolescentes justamente em uma época decisiva da vida deles, em que não estão maduros ainda. O sucesso dependerá da capacidade da escola e dos responsáveis para controlar isso", disse o presidente da instituição, Luis Claudio Megiorin. "É uma tecnologia nova e isso sempre nos trás dúvidas, mas acreditamos que o conteúdo interativo, planejado de forma correta, pode melhorar o aprendizado."

Keille Vacerman, 38 anos, tem um filho de 14. O garoto começará a utilizar a nova tecnologia. Ela acha a ideia interessante, mas confessa que, se o colégio não tivesse exigido na lista de materiais, a compra do tablet para o adolescente não seria feita tão cedo. "Não estava nos meus planos. A meninada adora, mas a gente não deixa de se preocupar. Será que esse conteúdo vai funcionar? Eles vão aprender? E a segurança, como fica? Tenho muitas dúvidas."

Outro ponto levantado pela mãe é quanto à fiscalização no acesso de sites fora do conteúdo da sala de aula. O medo é que os estudantes entrem em redes sociais e outros portais e não prestem a atenção no conteúdo. "Conversei com a escola e eles disseram que vão aumentar a fiscalização. Também educo em casa e acredito que os professores estarão atentos", disse.

O especialista na área de tecnologias da educação na UnB Gilberto Lacerda acredita que a ferramenta é inerente à evolução, um encontro marcado entre as escolas e a tecnologia, mas o risco de dispersão existe. "A pertinência das aulas será o diferencial para reter a atenção do aluno. A conscientização e o acompanhamento dos pais também é importante nesse e em todos os outros processos", disse. Para ele, se houver capacitação dos professores, aliada a boa infraestrutura, os resultados surgirão com rapidez.

Rafael Assis, Mikhaela Hanae, ambos de 14 anos, e Pedro Henrique Lima Cardoso, 15, admitem a possibilidade de dispersão, mas garantem que o voto de confiança dado a eles não será desperdiçado. "Acho, sim, que vai ter gente na internet, sempre tem uma exceção. A responsabilidade de garantir um futuro promissor agora é nossa. Achei o aplicativo claro, vai ficar mais fácil e interessante aprender", afirmou Mikhaela.

Pedro Henrique também comemora a mochila mais leve. "Na minha antiga escola, tinha que carregar oito livros e o caderno de 12 matérias. Agora, está bem melhor." Empolgado com a novidade, o rapaz acredita que o professor fará a diferença na hora de prender a atenção dos alunos. "O educador é o maestro. É ele que vai dizer o ritmo da orquestra. Com aulas interessantes, com certeza ficaremos concentrados."

Segurança
Se o ambiente virtual abre discussões, a segurança é uma preocupação constante para os pais. Eles temem que os filhos sejam visados por bandidos por terem na mochila um equipamento caro. A dúvida é plausível, segundo o tenente-coronel Eduardo Leite Sousa, comandante do Batalhão Escolar. Ele acredita que, em um primeiro momento, o material pode chamar a atenção. "Podemos comparar com a época em que os celulares começaram a fazer sucesso. Quem tinha o aparelho era mais visado, mas em um ou dois anos, a preocupação diminuirá."

Para evitar imprevistos, quem tem o tablet não deve ostentar o material fora da escola. O indicado é sair da sala, colocá-lo na mochila e não tirar até chegar em casa. "Temos hoje 500 policiais para fiscalizar 1.080 escolas, não podemos estar em todas. Por isso, os alunos devem andar por locais claros, só mexer nos aparelhos dentro das salas ou em casa, andar em grupos e não reagir a assaltos", orientou. Uma outra dica para que não haja prejuízo é fazer um seguro do aparelho. As próprias escolas e as empresas que vendem o tablet oferecem propostas atrativas, que custam em média R$ 150 reais.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍOCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


06 de fevereiro de 2012

O Globo


Manchete: Estacionar fica até 300% mais caro no Rio

Tarifa por meia hora em shoppings e clínicas chega a variar 600%

Os preços cobrados nos estacionamentos privados no Rio explodiram, com aumentos de até 300% na hora adicional, sem qualquer regra ou fiscalização. Uma parada de meia hora, por exemplo, varia 600%, podendo custar de R$ 2, no Shopping Leblon, a R$ 14, no prédio do Instituto Brasileiro de Oftalmologia, em Botafogo. A hora adicional no shopping RioSul, que custava R$ 1, passou para R$ 4. A consultora jurídica do Procon-RJ Maria Rachel Coelho diz que a entidade está “engessada” desde abril, quando o Órgão Especial do TJ considerou inconstitucional a lei que há um ano proibiu a cobrança por tempo mínimo de permanência. (Págs. 1 e 12)

Aumenta a tensão em Salvador

PF chega à capital baiana para prender grevistas

Salvador vive um cenário de confronto iminente entre tropas do Exército, junto com agentes da Polícia Federal, e PMS em greve há seis dias. O presidente da Assembléia Legislativa, onde os grevistas estão acampados, pediu ao Exército a desocupação imediata do local, e um comando tático da PF chegou à capital baiana para prender 11 PMs com mandados e prisão expedidos. (Págs 1 e 3)

Dificuldades após leilão de aeroportos

Presidente da Odebrecht Infraestrutura, que disputa o leilão de aeroportos, Benedicto Junior diz que o setor privado terá dificuldades com as autarquias. Mas acredita no pragmatismo do governo. (Págs. 1 e 23)

Paraty teve mais 2 barcos assaltados

Os ataques, também violentos, ocorreram na virada do ano, mas as vítimas não registraram queixa por temer represálias. Empresários da região pediram ao estado rigor nas investigações. (Págs. 1 e 19)

Educação

Atraídas pelo mercado brasileiro, universidades estrangeiras firmam parcerias com escolas de negócios do Brasil. (Págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Bahia põe blindados nas ruas e prende PM

Já são 86 homicídios nos dias da greve, mais que o dobro da semana anterior

Blindados Urutu do Exército começaram a patrulhar as ruas de Salvador, que vive dias de violência com a greve dos policiais militares iniciada na terça passada.

Nos seis primeiros dias de greve, 86 pessoas foram mortas na região metropolitana, contra 42 no mesmo período da semana anterior. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Entrevista da 2ª: Fui pego de surpresa

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), admitiu ter sido surpreendido pelo tamanho do movimento dos policiais militares. Ele chamou os métodos de parte dos grevistas de “coisa de bandido”.

O ex-sindicalista disse que não vai oferecer nenhum aumento além dos 6,5% já concedidos ao funcionalismo e afirmou ser contra anistia a grevistas envolvidos em atos de vandalismo. (Págs. 1 e Poder A14)

Foto-legenda: Inferno na favela

Habitações em chamas na favela do Corujão, Vila Guilherme (zona norte de SP), atingida ontem pela manhã por um incêndio que deixou um saldo de dois mortos, cinco feridos, e cem barracos destruídos. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Novo ministro tem rádios em nome de empregados

O deputado federal, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que tem posse marcada para hoje como novo ministro das Cidades, é dono de duas rádios na Paraíba registradas em nome de seu ex-contador e de um assessor pessoal.

Eles são titulares da empresa AEComunicações, que controla a emissora e tem sede no escritório de Ribeiro. (Págs. 1 e Poder A8)

Leilão privatiza os 3 aeroportos mais atrativos do país hoje

Passam hoje para a iniciativa privada Guarulhos, Campinas e Brasília, os mais atraentes aeroportos brasileiros em termos financeiros. Onze consórcios participam do leilão, que é simultâneo para os três terminais.

Operadores estrangeiros também estão na disputa do negócio, que é de alto risco, segundo advogados e especialistas. (Págs. 1 e Mercado B1 e B4)

Ricardo Baltazar: Dilma trocou convicções por pragmatismo (Págs. 1 e Opinião A2)


Governo diz que farsa no caso Herzog deve ser investigada (Págs. 1 e Poder A9)


Melchiades Filho

É míope condenar a distribuição de tablets nas escolas. (Págs. 1 e Opinião A2)

Editoriais

Leia “Pedagogia da licitação”, sobre compra de tablets pelo governo; e “Segurança em queda”, acerca de desmoronamento de prédios no Rio. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Rendimento de outros Estados sobe e se aproxima do paulista

Renda média de SP foi a que menos cresceu entre 2006 e 2011: Rio deve assumir primeiro lugar

A diferença entre o rendimento médio real dos trabalhadores da Região Metropolitana de São Paulo ante o resto do País está menor. De 2003 a 2011, o salário dos paulistanos teve alta de 13,8% e foi o que menos cresceu entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE – quase nove pontos porcentuais inferior à total do País. Desde 2003, quando foi implementada a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego, o rendimento médio que mais cresceu foi o da Região Metropolitana do Rio (33,8%), seguida pelas de Belo Horizonte (32,1%) e de Salvador (30,9%). “É possível dizer que as demais regiões estão convergindo para onde está São Paulo”, diz Regina Madalozzo, professora de economia do Instituto de Pesquisa e Ensino. (Págs. 1 e Economia B1)

Veto na ONU sobre Síria foi ‘aberração’ diz Hillary

O veto da Rússia e da China a uma resolução contra o regime sírio no Conselho de Segurança da ONU, no sábado, irritou os EUA, seus aliados europeus, nações do Golfo do Pérsico e a Turquia. Esse bloco já busca alternativas para conter a repressão das forças de Bashar Assad aos opositores, no que está se transformando em guerra civil.
“O que aconteceu na ONU foi uma aberração”, disse a secretária dos EUA, Hillary Clinton. (Págs. 1 e Internacional A12)

Egito julga americanos

O Egito diz que julgará 44 pessoas – 19 americanos – por
“financiamento ilegal” de ONGs. (Págs. 1 e Internacional A13)

Foto-legenda: Massacre
Foto feita por morador mostra funeral de mortos por forças leais a Assad; para a oposição, ONU deu ao ditador sírio ‘licença para matar’

Petistas querem Kassab para ter voto estratégico

Líderes do PT veem em uma aliança com o prefeito Gilberto Kassab (PSD) a chance de romper o teto de votos do partido na capital paulista, estimado pelos próprios petistas em 30%. A intenção é quebrar a resistência à legenda em uma área que ocupa metade do mapa da cidade, nos extremos oeste e norte, onde vivem 44% dos eleitores e que normalmente derrota o PT. (Págs. 1 e Nacional A6)

Greve da PM adia volta às aulas na Bahia

Com a greve da Polícia Militar, o sindicato das escolas particulares da Bahia recomendou o adiantamento de volta às aulas marcada para hoje. Apesar da presença de mais de 1,5 mil militares e integrantes da Força Nacional de Segurança, houve 18 assassinatos entre 19h de sábado e 7h de ontem na Região Metropolitana de Salvador. (Págs. 1 e Cidades C1)

Foto-legenda: Reforço
Militares no Farol da Barra, em Salvador; vandalismo continua

Em alto-mar

Com a exploração do pré-sal virando realidade, cresce disputa por lugar entre os fornecedores. (Págs 1 e Negócios)

Anvisa discute veto a cigarro com aditivos (Págs. 1 e Vida A16)


Orçamento para limpeza em SP sobe R$ 200 mil (Págs. 1 e Cidades C5)


Onde de frio deixa mais de 250 mortos na Europa (Págs. 1 e Internacional A15)



Poupatempo agenda renovação de habilitação (Págs. 1 e Cidades C3)


Carlos Alberto Sardenberg

Na base do quebra-galho

Como não consegue reduzir o custo Brasil interno, o governo está empenhado em aumentar o custo mundo. Exatamente o que faz a Argentina. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

Guerra às doenças tropicais

O ingresso de laboratórios internacionais na campanha deve dar grande impulso à pesquisa. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Falta remédio para doentes de chagas

Brasil é o único país que produz o medicamento. Indústria farmacêutica despreza a doença porque não dá lucro

Durante sete meses, entre abril e outubro de 2011, o laboratório brasileiro deixou de fabricar o benznidazol, fórmula usada no tratamento da doença em fase crônica e aguda. Apesar de o Ministério da Saúde garantir que "não há registro de falta localizada" do remédio, até hoje o abastecimento não foi de todo regularizado. Em Posse (GO), por exemplo, o posto de saúde não tem recebido o medicamento, como revela a série de reportagens que o Correio publica nesta semana. (Págs. 1, 5 e 6)

Tropa de elite da PF chega a Salvador para prender líderes da greve (Págs. 1 e 2)


Cinco candidatos a chefe de polícia

Mais dois delegados estão cotados para o cargo, além dos incluídos na lista tríplice apresentada pela categoria, que teme novas mudanças radicais nas chefias. Nome do diretor da Polícia Civil deverá ser anunciado até amanhã. (Págs. 1, 19 e 20)

Tablets vão à sala de aula

Alunos de três colégios de Brasília começaram o ano letivo com os aparelhos como material didático obrigatório. Pais, professores e especialistas, no entanto, ainda têm dúvidas quanto à eficácia pedagógica da ferramenta. (Págs. 1, 17, 18 e Visão do Correio, 10)

Aposentadoria: A bomba-relógio do sistema previdenciário

Apesar do aumento no número de empregos formais, o rombo no INSS vai ficar cada vez maior, por causa do envelhecimento da população e dos projetos de justiça social. (Págs. 1 e 8)

Outro bispo de Brasília no Vaticano (Págs. 1 e 21)


Mais de 100 mil advogados fazem o exame da OAB (Págs. 1 e 7)


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Valor Econômico


Manchete: Múltis brasileiras trazem US$ 21 bilhões das filiais

As boas perspectivas de crescimento do mercado doméstico em comparação ao cenário de crise nas economias desenvolvidas e o custo menor do crédito fora do país levaram as multinacionais brasileiras a trazer um volume substancial de recursos do exterior, nos chamados empréstimos intercompanhias. Em 2011, as entradas no país por meio desse canal superaram as saídas em US$ 21,2 bilhões, fazendo o saldo líquido dos investimentos brasileiros diretos no exterior ficar positivo em US$ 9,3 bilhões, uma vez que as operações para compra de participação em empresas fora do Brasil exibiram saída líquida de US$ 11,9 bilhões, segundo o Banco Central. O resultado causa alguma estranheza, porque o processo de internacionalização das companhias brasileiras está no início e, em tese, o natural seria que o fluxo líquido fosse de saída de dinheiro do país.

Voltados para atividades produtivas, os investimentos brasileiros diretos se compõem das operações de participação no capital e empréstimos intercompanhias, que envolvem transações entre a matriz no Brasil e a filial no exterior. (Págs. 1 e A3)

Licitação bilionária no pré-sal

A Petrobras vai receber amanhã as propostas das empresas interessadas na montagem dos módulos e integração das oito plataformas de produção, armazenagem e transferência que serão instaladas no pré-sal - montadas no Brasil com alto índice de nacionalização. O custo estimado pelo mercado para o total da encomenda varia de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões. A compra é de cerca de 80 módulos, com a respectiva integração.

Os oito cascos já estão sendo construídos em Rio Grande (RS), no dique seco da Ecovix, do grupo Engevix Engenharia. O custo de construção dessas unidades é de US$ 3,46 bilhões. Para construir as oito plataformas, a Petrobras dividiu a licitação em fases. Primeiro licitou os cascos, já contratados, e depois colocou em licitação quatro pacotes de módulos e três de integração - serão para estes as propostas entregues amanhã. (Págs. 1 e B7)

Instituto Lula quer arrecadar R$ 70 milhões

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pouco tem frequentado o Instituto Lula desde outubro, quando teve diagnosticado um câncer, mas a articulação política mantém-se intensa no que tornou-se uma espécie de PT paralelo. No comando do instituto, Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae, diz que a preocupação agora é arrecadar R$ 70 milhões entre empresários para manter a entidade, contratar mais 8 funcionários - hoje são 20 - e tirá-la do sobrado do bairro do Ipiranga. Lula disputará financiadores com quem concorrer na eleição municipal. Okamotto não diz quanto arrecadou para o instituto em 2011. Informa apenas que foi "um pouco mais do que o suficiente" para cobrir as despesas, estimadas em R$ 2 milhões. No instituto, há poucos projetos em andamento para a África e América Latina, apesar de esse ter sido o mote da sua criação. (Págs. 1 e A5)

Foto-legenda: Expansão global

O Citigroup vai centralizar no Brasil o comando das transações globais para a América Latina. O novo chefe da área, o argentino Fernando Iraola, chega com a responsabilidade de ganhar mercado para uma das divisões que mais crescem no banco americano. (Págs. 1 e C8)

Carne bovina perde mercado na Europa

No elegante açougue Jack O'Shea, em Bruxelas, o quilo de contrafilé importado custa € 37, o equivalente a R$ 84. Com as incertezas da crise na zona do euro, mesmo quem tem boa renda foge da carne bovina e prefere comprar carnes brancas mais baratas. O consumo de carne bovina caiu de 16 quilos para 14,4 quilos por habitante entre 2007 e 2011. Mas o de frango subiu de 19,4 quilos para 21,5 quilos.

Nesse contexto e com o embargo que houve ao produto brasileiro, as exportações de carne do Brasil para a UE caíram 68% de 2007 para 2011. O país chegou a fornecer 65% da carne importada pelos europeus. No ano passado, essa participação caiu para 39%. (Págs. 1 e B12)

Pressão da BDO contra grandes auditorias

Diretores da empresa britânica BDO estiveram pessoalmente no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para tentar convencer os conselheiros a tomar medidas urgentes para impedir as quatro maiores firmas de auditoria do mundo - KPMG, Deloitte, Price e Ernst & Young - de "adquirir" equipes inteiras de auditores de concorrentes menores no Brasil. Os executivos disseram que a Trevisan (aliada à BDO no país) é, hoje, um quarto do que foi no passado. (Págs. 1 e D4)

O endividamento também é preocupação da classe A

Entre as belas casas de um dos bairros mais nobres de São Paulo, um grupo se encontra semanalmente em um clima bem diferente das festas das redondezas. Duas das três reuniões dos Devedores Anônimos da cidade ocorrem nos Jardins e em Higienópolis. Já são comuns, seja nessas reuniões ou fora delas, casos de executivos e profissionais liberais que têm carreiras bem-sucedidas, mas enfrentam o descontrole das próprias finanças, ou de famílias inteiras da classe A que acabam se enredando em dívidas. O engenheiro Marco, que perdeu um salário fixo de R$ 20 mil, mas não conseguiu baixar o padrão de vida, e a aposentada Marley, que herdou dinheiro da família de fazendeiros e acabou gastando tudo cedo demais, são alguns exemplos.

O crédito farto, a perda súbita de um alto nível de renda e o consumo compulsivo estão entre os fatores que têm levado as classes mais altas a buscar ajuda. O problema também levou uma clínica particular a criar um programa especial para viciados em consumo. A reportagem está na revista ValorInveste, que circula hoje para os assinantes do jornal e venda em bancas. (Págs. 1 e Valor Investe)

Congressistas dos EUA apoiam proposta do Brasil de discutir cambio na OMC (Págs. 1 e A2)



Segurança pública é ponto fraco do governo Jaques Wagner (Págs. 1 e A6)



Eletrobras cobra devedores

A Eletrobras apertou o cerco aos devedores das distribuidoras federalizadas. Só no ano passado, a holding estatal conseguiu recuperar R$ 455 milhões de clientes inadimplentes com as contas de energia elétrica. (Págs. 1 e B1)

PanAmericano na Justiça do Trabalho

Pelo menos três ex-diretores do PanAmericano – todos citados no inquérito policial sobre fraudes no banco – ingressaram na Justiça reivindicando o pagamento de verbas trabalhistas. (Págs. 1 e C8)

Otimismo entre os ‘grafistas’

Depois de um 2011 ruim, a bolsa brasileira parece finalmente deslanchar – no ano, já acumula quase 15% de alta – e os adeptos da análise técnica não hesitam em afirmar que a tendência, agora, é de alta, rumo aos 70 mil pontos. (Págs. 1 e D3)

Idéias

Manuseto Almeida

A preocupação não é a sustentabilidade da dívida pública, mas o impacto dos gastos do governo na demanda agregada. (Págs. 1 e A10)

Idéias

Gustavo Loyola

Escalada protecionista é preocupante, principalmente por seus efeitos sobre o crescimento do país no médio e longo prazos. (Págs. 1 e A11)

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