A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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folha gmail df1lkrha
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sexta-feira, fevereiro 20, 2009
XÔ! ESTRESSE [In:] "... MAIS DE MIL PALHAÇOS" *






[Homenagem aos chargistas brasileiros].
:(
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(*) MÁSCARA NEGRA [Zé Keti / Hildebrando P. Matos].
http://www.vagalume.com.br
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CONGRESSO NACIONAL & CUSTO BRASIL ("Esse Carnaval vai longe...")
Autor: Adriana Vasconcelos |
O Globo - 20/02/2009 |
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-PR) apresentou proposta de emenda constitucional (PEC) que extingue a verba indenizatória, mas em contrapartida equipara o subsídio de senadores e deputados federais, hoje em R$16.512.09, ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal, de R$24,5 mil. |
ELEIÇÕES 2010: "ALÁ, MEU BOM ALÁ..." *
O Estado de S. Paulo - 20/02/2009 |
O carnaval é o período consagrado à folia em que as coisas não são o que parecem, mas foi muito antes da inauguração do reinado de Momo que, sob o signo da fantasia, da farsa, do disfarce, em suma da carnavalização, começou a ganhar ritmo a campanha pela sucessão presidencial de 2010. Desfila nas ruas, desde o ano passado, com o samba-enredo composto pelo sempre folgazão - no bom sentido, evidentemente - Luiz Inácio Lula da Silva, o bloco da pré-candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na sua roupagem mais vistosa, é a "mãe do PAC", agraciada pelas lantejoulas com que o cordão do lulismo exalta as suas virtudes maternais, o zelo incansável pela sublime missão que abraçou de nutrir o crescimento do Brasil. É também a "sacerdotisa do serviço público", na barroca declamação do senador José Sarney, promovido por ela, em retribuição, a "presidente para sempre do Brasil". Um dos momentos altos da festa, que também pode ser comparada a um baile para uma debutante só, foi a consagração da ministra no recente Encontro Nacional com os Novos Prefeitos e Prefeitas. A quermesse política foi promovida em Brasília exatamente com aquela finalidade. Custou a bagatela de R$ 1,85 milhão em dinheiro público, que só muito relutantemente o Planalto admitiu ter gasto, depois de ser apanhado barateando a verdade em reportagem deste jornal. Peça importante do faz-de-conta é a teatral indignação do presidente Lula diante dos tépidos protestos da oposição sobre o caráter eleitoral das andanças de Dilma - que ainda tem muito a caminhar até o eleitor comum aprender a reconhecê-la, deixando, por exemplo, de chamá-la de Vilma, como ouviu ao incursionar, há pouco, ao semiárido nordestino (onde só faltou dizer que o sertanejo é antes de tudo um forte). Ainda agora, reunido com o seu Conselho Político, Lula anunciou, como se necessário fosse, que ela continuará a viajar pelo País para acompanhar o andamento das obras do PAC. "Ela é a gerente do PAC. Tem não apenas o direito, mas a obrigação de acompanhar inaugurações e fiscalizar o andamento das obras", arrazoou Lula, fingindo que não a despacha para dar andamento à obra eleitoral que concebeu e da qual é o principal pilar, para uma plateia de leais operadores que fingiam acreditar no que escutavam. A ministra, por sua vez, já provou que aprende depressa. Aprendeu, entre outros predicados, a sintonizar com a predileção por metáforas do arquiteto do seu empreendimento político. "Fui para a cozinha fazer o prato e é natural que esteja presente na hora de servir", argumentou dias atrás, esquecida, porém, de que, segundo as estatísticas do PAC, há pouco a servir e muito ainda à espera de ir ao fogo. Contagiada pela prosódia lulista, diz também, tentando fazer ironia, que "este governo tem a mania de falar com o povo e tem gente que não gosta". É quase isso, mas não é isso. Na realidade, o chefe deste governo tem, mais do que a mania, a calculada obsessão de falar ao povo - tirando todo o proveito possível do seu inigualável talento para produzir vibrantes monólogos em série que arrebatam as audiências mesmerizadas, porque a lógica do espetáculo é levá-las a se identificar com o dono do palanque. Mas a pré-candidata não está longe da verdade quando acusa a oposição de "judicializar" a atividade do governo, ao comentar as três representações protocoladas na quarta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo PSDB e o DEM, que acusam o presidente e a ministra de crime eleitoral. A iniciativa é apenas uma forma de sair da penumbra e bater o bumbo. Mas não levanta a arquibancada. Os queixosos sabem que é praticamente impossível caracterizar a ilicitude da deslavada mobilização do governo Lula em favor de Dilma, sob a fantasia de ação administrativa. É que a peculiar legislação brasileira diz quando pode começar a propaganda, proíbe a sua antecipação, mas não define o que é campanha eleitoral. Além disso, uma coisa é configurar o chamado uso da máquina em municípios e Estados de baixa densidade política, outra é fazer o mesmo no plano federal. Sem falar que o presidente da República e sua gente são mais espertos do que as autoridades provinciais em pôr a rodar os seus carros alegóricos sem dar margem a serem desmascarados - literalmente - pela Justiça Eleitoral. Eis por que esse carnaval irá longe. -------------- (*) Allah-la-ô. [Haroldo Lobo e Nássara]. "Allah-la-ô, ô ô ô, ô ô ô ô/Mas que calor, ô ô ô, ô ô ô (bis)/Atravessamos o deserto do Sahara/ |
POLÍTICA & POLÍTICOS II: "NÃO GRITE" ! NINGUÉM TE OUVIRÁ !!!
Clóvis Rossi |
Folha de S. Paulo - 20/02/2009 |
Um dia, o leitor acorda e vê o título: "Governador da Paraíba é cassado". Pensa: bom, depois de 509 anos, começa a ser combatida a corrupção na política. Mal tem tempo de ser feliz, pois logo descobre que o substituto do governador cassado, o até então senador José Maranhão (PMDB), responde a oito processos no TSE. Para fechar o círculo, fica também sabendo que o substituto de Maranhão no Senado, Roberto Cavalcanti (PRB), enfrenta pelo menos duas ações penais na Justiça, sob acusação de ter causado prejuízos aos cofres públicos. Calma que, para fechar o círculo, ainda entram as duas grandes estrelas do tucanato no momento, Aécio Neves e José Serra. A reação de Serra seria hilária, não fosse ridícula. "Causa estranheza a celeridade do processo" [o que derrubou Cássio Cunha Lima], palpitou o governador paulista. Celeridade, cara pálida? O rapaz cometeu, segundo a Justiça, um crime eleitoral em 2006, usufruiu durante dois anos e dois meses do produto de seu crime (o governo do Estado da Paraíba) e Serra ainda acha que o processo foi célere? Queria o quê? Que a Justiça tardasse mais dois anos antes de decidir cassá-lo, para que pudesse concluir o mandato na mansidão a que os políticos se habituaram, quaisquer que sejam as acusações e processos a que respondam? Aécio não foi muito mais feliz. Sua frase: "Não conheço obviamente a profundidade das acusações que levaram à perda do seu mandato, mas eu conheço o trabalho e a correção do governador Cássio". Se não conhece a "profundidade" das acusações, como pode jurar pela "correção" do correligionário cassado? Se o cassado fosse de outro partido, mereceria a mesma absolvição plena e irrecorrível? Depois ainda reclamam do descrédito dos políticos. |
POLÍTICA & POLÍTICOS: "NÃO GRITE" ! NINGUÉM TE OUVIRÁ !!!
Eliane Cantanhede |
Folha de S. Paulo - 20/02/2009 |
O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), foi cassado sob a acusação de distribuir 35 mil cheques nominais no ano em que disputava a reeleição. |
FAT [In:] O GORDO ("fat") EMAGRECEU...
Autor: Ribamar Oliveira |
O Estado de S. Paulo - 20/02/2009 |
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) não tem condições financeiras para custear as despesas decorrentes de uma ampliação do seguro-desemprego para até dez parcelas, segundo avaliação da área técnica do governo. Essa ampliação, cuja possibilidade foi admitida no início do mês pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, teria de ser bancada com recursos adicionais do Tesouro ou pela redução ou eliminação dos empréstimos do FAT ao setor produtivo. Por causa da crise, as centrais sindicais reivindicam o aumento das parcelas do seguro-desemprego, que hoje é pago em até cinco meses. Para custear a ampliação para até sete parcelas aos trabalhadores dos setores mais afetados pela crise, já decidida pelo governo no início deste mês, a lei permite que o FAT lance mão, por semestre, de até 10% de suas reservas técnicas, que hoje estão em torno de R$ 11 bilhões. O FAT paga o seguro-desemprego, o abono salarial e destina recursos para a qualificação profissional e para empréstimos aos setores produtivos (os chamados "depósitos especiais"), com o objetivo de aumentar a oferta de empregos. O Fundo é mantido com recursos das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor (Pasep). A avaliação técnica é que o FAT está à beira do colapso, pois as despesas estão crescendo em ritmo mais acelerado do que as receitas. No dia 11, o Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) liberou uma linha especial de crédito de R$ 200 milhões para capital de giro de agências de veículos usados. O segmento foi o que sofreu o maior impacto da atual crise no setor automotivo e a linha foi mais uma medida do governo para tentar conter o aumento do desemprego. A nota técnica 89/2008, elaborada pela coordenação-geral de recursos do FAT, órgão ligado à Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério do Trabalho, informa que o programa vai apresentar em 2010, pela primeira vez em sua história, um déficit operacional de R$ 497,2 milhões. Ou seja, as despesas serão maiores que todas as receitas resultantes das remunerações das aplicações. A nota diz que o déficit será crescente e atingirá R$ 4,3 bilhões em 2012. Esse "rombo" anual terá de ser coberto pelo Tesouro ou pela devolução pelos bancos dos "depósitos especiais". As projeções da nota técnica foram feitas antes da decisão de pagar o seguro-desemprego em até sete parcelas e com base numa previsão de crescimento da economia de 3% este ano e de 4% em 2010. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, nega que o FAT vá enfrentar dificuldades para financiar a ampliação das parcelas do seguro-desemprego, mesmo que seja para dez meses. "Eu diria que este ano dá sim, pois o Fundo tem um patrimônio de R$ 160 bilhões." Mas ele admite que podem ocorrer problemas no futuro. "É claro que, se o desemprego se agravar muito e a ampliação das parcelas for generalizada, para todos, haverá dificuldades." Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), no acórdão nº 1.817, de agosto de 2008, recomendaram que o Codefat estabeleça medidas para evitar o déficit. O TCU considerou ser de "extrema gravidade" a situação apresentada pelo Fundo. A Constituição determina que 40% da receita do PIS e do Pasep sejam destinados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que usa os recursos no financiamento de projetos destinados a criar empregos. Além disso, as receitas do PIS e do Pasep são reduzidas em 20% por conta da DRU (mecanismo de Desvinculação das Receitas da União), antes de serem destinadas ao FAT. O ministro do TCU, André Luis de Carvalho, constatou que o crescimento das despesas e a diminuição das receitas do FAT decorrem de questões estruturais, como o aumento real do salário mínimo, a elevação do emprego formal e a incidência da DRU sobre a arrecadação. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a estimativa da área técnica é de que as receitas do FAT crescerão 61,2% de 2007 a 2012, enquanto as despesas aumentarão 96,9% no mesmo período. A solução mais simples seria a redução das despesas com o seguro-desemprego e o abono salarial. Mas o governo descarta essa hipótese. Outra saída seria elevar as alíquotas do PIS e do Pasep, mas, como a sociedade não aceita mais o aumento da carga tributária, o governo está discutindo alternativas. Nos bastidores, Lupi trava uma queda de braço com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que o governo aceite eliminar os 20% da DRU sobre o PIS e o Pasep. Lupi quer também alterar a contabilidade do Fundo para lançar como investimento, e não despesas, os 40% dos recursos destinados ao BNDES. Com isso, Lupi diz que o FAT seria superavitário. Em resposta ao TCU, o presidente do Codefat, Luiz Fernando de Souza Emediato, sugeriu medidas de ajuste, entre elas a alteração do critério de concessão do abono salarial. Hoje, os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos têm direito ao abono. Emediato propôs que o abono seja apenas para quem tem renda de um salário mínimo. A proposta daria uma economia de R$ 3 bilhões por ano. Emediato diz que essa medida foi discutida com as centrais sindicais no processo de negociação da proposta de recuperação do poder de compra do salário mínimo. Segundo ele, as centrais concordam. |
NOVO PT [In:] VINHO, CHARUTOS & "ARMANI"
Autor: Zander Navarro |
Gazeta Mercantil - 19/02/2009 |
- O período pós-constituinte tem sido fértil em novidades políticas, rejuvenescendo os processos de decisão e fazendo o Brasil, provavelmente, a mais democrática de todas as nações. Além disto, não obstante os pessimistas profissionais e seu uso oportunista do catastrofismo, ocorreram profundas alterações na estrutura de poder. E não foram sempre para pior. Se o foco for o poder econômico, pode ser desalentador, pois uma brutal revolução na velha economia afastou os antigos capitães da indústria, substituídos por operadores financeiros, muitos meros marionetes do capital transnacionalizado. Mas, se analisado o poder político entranhado na ação governamental, nos partidos e na sociedade civil, o fenômeno mais promissor foi a emergência, inicialmente lenta, depois acelerada, do Partido dos Trabalhadores. A data da virada é de fácil identificação, pois 1995 observou a entronização de José Dirceu e seu grupo, e os caminhos, desde então, foram a institucionalização e o gradual descolamento com o passado mais ideológico. Anos depois, já integrante do clube dos grandes e comandando a nação, a sensação é que esta transição foi concluída e poucos reconhecem no partido atual as vísceras da agremiação dos heróicos anos iniciais, quando a rebelde recusa a tudo que fosse associado à ordem parecia ser a sua única marca. O que ocorreu? Simplificando ao extremo, creio serem duas as grandes mutações que o PT sofreu, mas ambas associadas a uma continuidade, e esta combinação gramsciana do "novo que quer nascer, mas impregnado do velho" produz inquietante ambigüidade. Primeiramente, um processo social: o crescimento do partido desencadeou um amplo movimento de ascensão social para milhares, talvez dezenas de milhares de pessoas, dos militantes aos beneficiados pelas políticas organizadas pelo partido. Trata-se de um processo de mobilidade social sem precedentes na nossa história, oportunizando chances jamais sonhadas para, sobretudo, a classe média baixa ou os mais pobres. Acuado por esses novos interesses, o partido foi abandonando o vetor da "grande mudança". Para aquele amplo contingente, manter a nova posição social se tornou o único norte, assim produzindo moderação e desideologizando o partido. A outra mutação diz respeito à formação da "vontade geral" do partido e se refere ao crescente raquitismo do debate interno. O PT, simplesmente, parou de pensar, liquidando as conversas que antes fermentavam idéias inovadoras e mantinham acesa a chama da mudança. Se alguém duvidar, basta comparar as publicações petistas, pois sumiram os densos documentos analíticos do passado. Finalmente, a terceira grande característica indica preocupante continuidade, a qual contribui fortemente para embaralhar a ação partidária. Trata-se da persistência do "pensamento mágico", ou as bandeiras, palavras-de-ordem e o jargão subjacente a uma vaga, nunca definida, "transformação radical" que o partido, algum dia, operaria. Esta continuidade é que explica porque setores petistas ainda recebem o conhecimento científico com desconfiança e até hostilidade, propõem fantasias políticas que causam perplexidade, ou ainda batem continência a ícones que nem mesmo a arqueologia marxista reconhece mais. Não há outro rincão planetário onde se invoque Trotsky, sem corar. É no campo petista onde vicejam idéias milenaristas de uma "sociedade alternativa", que ninguém, claro, jamais foi capaz de descrever. Mas tais subgrupos mobilizam adeptos e exercem influência, até mesmo elegendo representantes. Assim, o espectro da irracionalidade ainda assombra o partido, mas as duas grandes mudanças citadas igualmente imobilizam-no. O resultado? Dominam hoje o pragmatismo, o cotidiano e as "coisas práticas". Desapareceram o futuro e a ideologia. O PT continuará na elite política, pois hoje conhece todas as armas para se manter neste grupo. Mas sua linhagem começa a se perder nas brumas da mesmice partidária brasileira. |
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
20 de fevereiro de 2009
O Globo
Manchete: Embraer alega crise sem precedentes e demite 20%
No mais drástico enxugamento de pessoal de uma empresa brasileira desde o agravamento da crise internacional, em setembro de 2008, a Embraer, uma das maiores fabricantes de jatos comerciais do mundo, começou ontem a demitir mais de 4.200 funcionários, o que representa 20% de sua força de trabalho. As demissões devem atingir também as unidades na França, em Cingapura e nos EUA.
A noticia irritou o presidente Lula, que pretende chamar para uma conversa o presidente da empresa, Frederico Curado. Lula foi avisado previamente dos cortes, mas o governo não teve tempo para buscar uma alternativa. A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, e a BNDESPar têm participação no capital da Embraer. Recentemente, Lula tinha demonstrado desaprovação às 1.300 demissões na Vale, o que considerou "um absurdo".
Ontem, a Vale anunciou lucro de US$ 13,2 bilhões em 2008 - alta de 11,78% sobre 2007. No quarto trimestre, no entanto, o resultado despencou 72%, em dólar. Em janeiro, o país perdeu 101.748 vagas com carteira assinada, o pior resultado para o mês em dez anos. (págs. 1, 19 e 20)
Lula cria outra estatal, sua 10ª
Aumento de crédito e operação com fundo de pensão elevam lucro do BB (págs. 1 e 20)
Justiça tem gastos de mais e juízes de menos
Eletrobrás patrocinará escolas de samba no Rio. ( págs. 1, Flávia Oliveira, página 24)
Línguas em extinção
Cesar deixou coleta de lixo mais cara
Suíça: defesa de brasileira usará doença
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Folha de S. Paulo
Manchete: Embraer corta 20% dos funcionários
A Embraer anunciou a demissão de 4.200 empregados no Brasil, nos EUA, na França em Cingapura, cerca de 20% de seus 21,4 mil funcionários nesses países. A maioria dos cortes aconteceu no Brasil, sede da companhia –que não informou, no entanto, quantos foram os brasileiros demitidos. Em comunicados, a empresa, que é a quarta maior fabricante mundial de aviões, afirmou que as demissões são decorrência da “crise sem precedentes que afeta a economia global, em particular o transporte aéreo”. A maioria das receitas da Embraer vem de exportações, principalmente para EUA e Europa, os mercados mais afetados pela crise financeira global. Temo-se que o corte cause efeito em cascata e que fornecedores e parceiros da empresa também comecem a demitir. Segundo o Ministério do Trabalho, o país perdeu 101.748 vagas com carteira assinada em janeiro, no pior resultado do mês em dez anos. Desde novembro, foram cortados 797,5 mil postos de trabalho no mercado formal brasileiro. (Págs.1 e B1 e B3)
Crise reduz arrecadação em janeiro
Sem provas, PSOL acusa tucanos de corrupção no RS
Lucro liquido da vale tem queda de 16% no 4º trimestre de 2008 (págs.1 e B6
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Falta dinheiro no FAT para ampliar seguro-desemprego
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) não tem condições de custear a ampliação do pagamento do seguro-desemprego de 5 para 10 parcelas, como cogita o governo. Para bancar a ampliação, o FAT precisaria receber recursos do Tesouro ou reduzir empréstimos para o setor produtivo. Nota técnica da Coordenação-Geral de Recursos do FAT informa que o programa terá em 20lO, pela primeira vez, déficit operacional de R$ 497,2 milhões, revela o repórter Ribamar Oliveira.
O documento prevê que o rombo atingirá R$ 4,3 bilhões em 2012. Mantido com dinheiro das contribuições do PIS e do Pasep, o FAT custeia o seguro-desemprego e o abono anual para quem ganha até dois salários mínimos. Financia também cursos de qualificação profissional e faz empréstimos para projetos que ampliem a oferta de emprego. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirma que o FAT tem recursos para bancar a ampliação do seguro-desemprego ao menos neste ano. (págs. 1 e B1)
Embraer anuncia demissão de 4.200 trabalhadores
A Embraer, empresa que teve mais de dez anos de crescimento contínuo, anunciou ontem 4.270 demissões, o equivalente a 20% de seu quadro de funcionários. Em carta, o presidente Frederico Fieury Curado disse que o corte na atividade industrial é de mais de 30%, "o que torna inevitável o ajuste na base de custos". A empresa reduziu em 13% a previsão de faturamento em 2009, para US$ 5,5 bilhões, porque os clientes não estão obtendo crédito. (págs. 1, B1 e B3)
101 mil vagas formais fecham
0 mercado de trabalho formal perdeu 101.748 postos em janeiro, primeiro resultado negativo para o mês desde 1999. O
número é mais grave porque janeiro é um mês em que normalmente há mais contratações que demissões. (págs. 1 e B4)
Notas e informações - Esse carnaval vai longe
País vai produzir cristal de insulina
Brasil abre embaixadas no Caribe e em Bangladesh
23 crianças molestadas em Catanduva vão a tratamento
Explosão de barco mata 3 em Belém
Argentina quer bispo que negou Holocausto fora do país
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Jornal do Brasil
Manchete: Violência atravessa o samba
Depois do assalto a 13 turistas, quarta-feira em Copacabana, ontem foi a vez de 34 estrangeiros serem vítimas de um arrastão num albergue na Lapa. Além das perdas materiais, as vítimas foram amarradas e viram os bandidos ameaçarem explodir uma granada. Mais 10 turistas foram assaltados em São Conrado, num total de 57 em dois dias. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, em carta ao governador Sérgio Cabral, cobrou providências. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)
Criticados por Lula, BB e Vale batem recorde
Justiça estanca nos estados até 80,5% dos processos
Sociedade aberta
- Raphael de Almeida Magalhães: E os juros do BC? Quando e quanto cairão? (págs. 1 e A16)
- Amotz Asa-El: Israelenses agora preferem a direita na política. (págs. 1 e A22)
Suíça confirma fraude de Paula
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Correio Braziliense
Manchete: Bebedeira estimula surtos de violência
Alento
Reunião entre Arruda e Lula decide pela implantação em Brasília, dentro de dois anos, da indústria que dará autossuficiência ao país na produção da substância. Notícia boa para 7 milhões de brasileiros.(págs. 1 e 26)
Desalento
Fábrica de aviões manda 4 mil funcionários embora de uma só vez no mesmo dia em que foi anunciado o pior janeiro da história do mercado de trabalho brasileiro: 101 mil demitidos.(págs. 1 e 12)
943 vagas no governo
Foto legenda -O arquiteto do novo Mané Garrincha
Brasileira confessa a farsa na Suíça
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Valor Econômico
Manchete: Citi coloca à venda fatia de R$ 2,5 bi na Redecard
O Citi avalia as opções para se desfazer do ativo e pretende chegar a uma conclusão rapidamente. A Redecard é considerada um dos poucos negócios da filial brasileira cuja venda pode gerar valor para o banco e trazer alívio em meio às pesadas perdas com crédito. A companhia faz o credenciamento de estabelecimentos comerciais que aceitam os cartões Mastercard e Diners no país, além de processar os pagamentos e realizar a liquidação financeira.
Uma das saídas mais prováveis é uma oferta pública do bloco de ações, já que os papéis se recuperaram nos últimos meses em relação a sua pior cotação, de R$ 17,68, registrada em outubro do ano passado. Ontem, a ação subiu 1,55% e fechou a R$ 26,71, praticamente equiparando-se ao valor da abertura de capital, realizada em julho de 2007, quando os investidores pagaram R$ 27 por ação.
Uma oferta pública neste momento representaria um grande teste para o mercado de ações brasileiro, que está fechado para operações desse tipo desde junho do ano passado.
O valor de mercado da Redecard está em quase R$ 18 bilhões e a fatia do Citi vale R$ 3 bilhões. No caso de uma oferta pública, no entanto, o banco deve oferecer um desconto sobre a cotação em bolsa e, com isso, arrecadar menos.
O Valor apurou que uma parte desses 17% interessa ao Itaú, que já detém 46,4% do capital da Redecard. Se comprar algo próximo a 5% das ações, o Itaú pode consolidar sua posição de controle. Hoje, Itaú e Citi fazem parte do bloco de controle, que originalmente também incluía o Unibanco. O Itaú ficou com a participação do Unibanco. O Citi informou que não comentaria “rumores de mercado" e o Itaú não respondeu ao pedido de entrevista.
Além de colocar um bom dinheiro em caixa com a venda das ações, o Citi também teria um efeito positivo em seu balanço. Os papéis da Redecard estão registra dos até hoje por seu valor patrimonial, que representa uma fração da cotação em bolsa. A sua venda, portanto, proporcionaria um grande lucro. (pág.1 )
Ideias
Ideias
Ideias
Lucro recorde do BB
Demissões na Embraer
Perda de empregos
Queda da arrecadação se acelera
Um dos fatores que amenizaram o problema foi o comportamento das contribuições à Previdência. Graças ao crescimento da massa salarial, a receita previdenciária aumentou perto de 8% ante janeiro de 2008, com um crescimento real próximo a 2%. (págs. 1 e A6)
Madoff faz cair aplicação no exterior
Setor têxtil reduz compras da Ásia
A maior parte das companhias reduziu importações de insumos como fios, fibras e filamentos têxteis, mas há casos em que os cortes atingiram produtos acabados e semiacabados. "Alguns asiáticos já reduziram os preços em 10% para nos manter como clientes, mas isso depois da desvalorização. Preferimos produzir alguns itens no próprio país a importar", afirma Marcello Stewers, diretor da Teka, que reduziu suas compras da região em 85%. A Buettner e Fiação São Bento, que compravam insumos, suspenderam as importações.
Pelos dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, o volume de importações do setor em toneladas caiu 35,1% em janeiro ante o mesmo mês de 2008. Há recuos expressivos em fios (49,6%), fibras têxteis (33,4%), filamentos (48,3%), e linhas de costura (71,1 %). (págs. 1 e B1)
Risco dos países ricos mais que duplica
A alta dos prêmios dos países ricos foi tão forte que o risco-EUA, o risco-Alemanha e o risco-Japão estão hoje bem acima dos níveis mínimos a que chegou o risco-Brasil em meados de 2007. O risco-EUA, que era de 7 pontos em 1º de maio do ano passado, chegou a 94 pontos no dia 17, um aumento de 170% na comparação com os 34,9 pontos do dia 12 de dezembro. Ontem, manteve-se elevado, mas caiu para 90 pontos.
O risco-Japão, de 11 pontos em maio, fechou ontem a 101,5 pontos. O risco-Alemanha, que se mantinha em 5 pontos, atingiu seu recorde histórico ontem: 85,6 pontos. O risco-Brasil fechou aos 362,8 pontos. (págs. 1 e C1)
Siderúrgicas americanas preparam ação de dumping contra o aço importado (págs. 1 e C3)
GM poupa a América do Sul
Gerdau revê investimentos
Skaf costura apoio eclético a candidatura
O deputado federal Paulo Maluf, presidente do PP paulista, e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR) participam diretamente da negociação, além de Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), da Força Sindical. Esse grupo acredita em uma disputa com políticos pouco conhecidos, talvez com exceção do ex-governador Geraldo Alckmin. (págs. 1 e A11)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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