PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, dezembro 10, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''É O MEU GURI..." *

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# (prisão aos canalhas).
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(*) O MEU GURI (Chico Buarque);

... E na sua meninice ele um dia me disse que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí ai o meu guri olha aí
Olha aí
É o meu guri, e ele chega
Chega suado veloz do batente e traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro seu moço que haja pescoço pra enfiar ...".

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OPERAÇÃO PORTO SEGURO: ACABOU CHORARE *



Eleições de 2014



Autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 10/12/2012

As estrepulias de Lula, no episódio do escritório presidencial de São Paulo, podem ser o fim do teflon que o protegia de todos os pecados, em termos políticos.

Suas relações com a ex-secretária do escritório presidencial paulistano, Rose- Mary Noronha, seriam responsáveis por essa mudança. Boa parte do mulherio que o apoiava eleitoralmente parece condenar seu procedimento, desrespeitoso com Marisa, a esposa traída.

O eleitorado total do país é de 140,6 milhões de pessoas, sendo 67,5 milhões do sexo feminino e 62,9 milhões do sexo masculino, mas 52% das mulheres têm instrução superior e, dos homens, só 47%. Será natural, pois, que essa eleitora, mais informada, ao votar, considere bem as circunstâncias de seu candidato, como as que Lula fez à sua mulher.

Engraçado: numa viagem a Cuba, em comitiva de que faziam parte deputados, professores, jornalistas e empresários, Lula portou-se como vigilante de procedimentos maritais. Vejam só: Fidel indagou se o deputado Bocayuva Cunha não viria ao encontro. Lula disse que ele estava com uma “piranha”, passeando em Havana. Um jornalista explicou que era uma parenta de Bocayuva, pessoa respeitável. Lula duvidou. O jornalista: “Você campanou os dois?” Fidel indagou o que era campanar. Ao saber o que era, riu-se de Lula, que, sem jeito, calou-se, mas não gostou. Lula sempre acha que tem razão.

Lula deve estar furioso com FHC, que lançou a candidatura presidencial de Aécio Cunha, por achar que ele está em nocaute, na lona do processo da Operação Porto Seguro. Dizem que ele não perde o que Jorge Bastos Moreno revela, no Globo, sem problema: as aventuras picarescas do ex-presidente Figueiredo com empresária paulista, a quem ele chamava de “namorada”. Essa nunca o atazanou em porto algum, pedindo-lhe cargos. Na TV Globo, toca-se música para Gabriela, de Jorge Amado, atrair os camaradas de folia e outros personagens.

Esses, como Lula, queriam tudo, menos perder eleições. Agora, uma ex-vereadora de Brasília pode liquidar suas esperanças.

P.S. Adeus, Oscar, com quem corri, da Quadra 16 à Praça 21 de Abril, atrás do peão que via sua filha de short, na sala sem cortina (‘TV de candango’). Ele sumiu na noite e nós, sem voz, mal falamos um ao outro. Que pena.
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(*) Os Novos baianos.

''Acabou chorare no meio do mundo
Respirei eu fundo, foi-se tudo pra escanteio
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa''.
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PIBINHO: VARIAÇÃO DO MESMO TEMA



A receita do PIBinho



Autor(es): Raul Velloso
O Estado de S. Paulo - 10/12/2012
 

Desde 2003, a econo­mia brasileira passou a operar claramente \ sob o modelo de cres­cimento do consumo domésti­co, graças ao controle da dívida pública e ao ambiente externo superfavorável até 2008. As ta­xas de juros puderam cair forte­mente e o crédito, expandir-se a taxas nunca antes vistas. À épo­ca, a razão crédito total/Produto Interno Bruto (PIB) era de 25%. Hoje, é de 50%. Significa R$ 1 tri­lhão de empréstimos adicionais nestes nove anos.
Os preços de nossas princi­pais commodities de exporta­ção se elevaram fortemente, en­quanto se ampliava a oferta mun­dial de produtos industrializa­dos, a preços cada vez mais bai­xos, puxados e determinados es­pecialmente pela China.
Nessa situação, a demanda agregada cresce bastante, espa­lha-se pela economia e causa efeitos diferenciados setorialmente. Os que pouco comerciali­zam com o exterior, como servi­ços, são ganhadores óbvios e atraem mais recursos e mão de obra. Com pouca concorrência externa, os preços desses seg­mentos tendem a subir, viabili­zando a contratação de mais mão de obra por salários mais elevados, que depois se transmi­tem para o resto. Hoj e se fala que há pleno emprego no País, por­que o setor de serviços viabili­zou a absorção de forte contin­gente de mão de obra, empregan­do três vezes mais que a indús­tria. Voltado basicamente para fora e sob preços externos em ascensão, os setores de commo­dities são também ganhadores.
Ao sofrer a pesada competi­ção chinesa - e, por último, da Europa em recessão a indús­tria de transformação é a grande perdedora. Há, ainda, os proble­mas vividos por um de seus maio­res mercados compradores, aAr­gentina. Perde, também, por ter de pagar salários cada vez mais altos, puxados pelo setor de ser­viços. Para completar, nesse qua­dro a taxa dé câmbio tende natu­ralmente a se apreciar, seja pela maior atratividade econômica do setor que não comercializa com o exterior, seja pela inunda­ção de dólares decorrente do choque de commodities e da for­te expansão da liquidez interna-, cional. Assim, por vários moti­vos, a indústria tende a crescer menos do que os demais seto­res. Sem jeito.
As vendas reais do comércio * têm crescido a"896 ao ano desde 2003, independentemente da crise, demonstrando o forte cres­cimento do consumo. Por sua vez, a indústria conseguiu acom­panhar de perto a evolução do setor de serviços, com cresci­mento ao redor de 4%, até 2008. Mas, depois, desabou com a cri­se, recuperou-se rapidamente e de 2009 para cá só cai.
Gomo consequência, as im­portações de industrializados têm crescido muito, e os déficits externos, idem, em que pese o aumento do valor das exporta­ções. Isso implicou maior inter-nalização de poupança externa na economia e aumento da taxa de investimento anual - ao re­dor de 4 pontos porcentuais do PIBaliviando a pressão sobre a taxa de poupança gerada do­mesticamente, que, num mode­lo pró-consumo, tende a cair. Simultaneamente, permitiu aumento da taxa de crescimento do PIB sustentável para cerca de 4% ao ano.
Vencidos os piores momen­tos da crise externa, seria de es­perar que tudo voltasse ao pa­: drão de desempenho pré-crise. Maior crescimento do PIB po­tencial dependeria, contudo, de novos aumentos da taxa de inves­timento e da taxa de crescimen­to da produtividade, especial­mente via expansão da infraestrutura de transportes, já que a mão de obra, ao que se estima, está plenamente empregada.
O governo tem mantido o mo­delo pró-consumo, mas alterou peças importantes do restante. Aprovou várias medidas de so­corro à indústria, incluindo a desvalorização do câmbio. Fi­xou-o, posteriormente, ao re­dor de R$ 2,10. Interveio com força no sistema bancário para reduzir os spreads por métodos mais diretos. Reduziu fortemen­te a taxa básica de juros, aprovei­tando o quadro recessivo mun­dial. Congelou os preços de com­bustíveis. Está lançando novos planos de concessões de trans­portes, baseados em tarifas e ta­xas de retorno mínimas, e uma pesada reformulação das con­cessões de energia elétrica com o objetivo de forçar a redução da conta de luz em 20%. Essa é a receita que, em que pese a boa intenção, parece vir produzindo o fraco resultado do PIB, o cha­mado PIBinho.
O grande drama da política cambial é que ela está indefini­da, pois pode haver novas desva­lorizações pontuais e porque, no longo prazo, o regime de câm­bio fixo tende a cair. Enquanto isso, cria-se uma trava à entrada de poupança externa - e ao in­vestimento - que não existia, sa­bendo-se que a indústria tem poucas saídas. Todo alívio que receber implicará custos para a economia como um todo, sem garantia de compensação futu­ra via produtividade. O modelo de concessão de transportes afasta investimentos e só garan­te empreendimentos de baixa qualidade. O certo seria aceitar taxas de retorno realistas e exi­gir maior produtividade ao lon go do período de concessão. Em reação às mudanças, há uma grande confusão na área de ener­gia e perspectivas desfavoráveis para os investimentos.
Com tantas - e desencontra­das - mexidas, não se deveriam estranhar cinco quedas consecu­tivas nos investimentos e com­portamento pífio do PIB.

PIBINHO. E PRECISAVA RECEITA ?



A receita do PIB pífio



Autor(es): Raul Velloso
O Globo - 10/12/2012
 

Desde 2003, a economia brasileira passou a operar claramente sob o modelo de crescimento do consumo doméstico, graças ao controle da dívida pública e ao ambiente externo superfavorável até 2008. As taxas de juros puderam cair fortemente e o crédito se expandir a taxas nunca antes vistas. À época, a razão crédito total/PIB era de 25%. Hoje é 50%. Significa R$ 1 trilhão de empréstimos adicionais nesses nove anos.
Os preços de nossas principais commodities de exportação se elevaram fortemente, enquanto se ampliava a oferta mundial de industrializados, a preços cada vez mais baixos, puxados e determinados especialmente pela China.
Nessa situação, a demanda agregada cresce bastante, se espalha pela economia e causa efeitos diferenciados setorialmente. Os que pouco comercializam com o exterior, como serviços, são ganhadores óbvios, e atraem mais recursos e mão de obra. Com pouca concorrência externa, os preços desses segmentos tendem a subir, viabilizando a contratação de mais mão de obra por salários mais elevados, que depois se transmitem para o resto. Hoje se fala que há pleno emprego no País, porque o setor de serviços viabilizou a absorção de forte contingente de mão de obra, empregando três vezes mais que a indústria. Voltado basicamente para fora e sob preços externos em ascensão, os setores de commodities são também ganhadores.
Ao sofrer a pesada competição chinesa - e por último da Europa em recessão -, a indústria de transformação é a grande perdedora. Há, ainda, os problemas vividos por um de seus maiores mercados compradores, a Argentina. Perde, também, por ter de pagar salários cada vez mais altos, puxados pelo setor de serviços. Para completar, nesse quadro a taxa de câmbio tende naturalmente a se apreciar, seja pela maior atratividade econômica do setor que não comercializa com o exterior, seja pela inundação de dólares decorrentes do choque de commodities e da forte expansão da liquidez internacional. Assim, por vários motivos, a indústria tende a crescer menos do que os demais setores. Sem jeito.
As vendas reais do comércio têm crescido a 8% a.a. desde 2003, independentemente da crise, demonstrando o forte crescimento do consumo. Por sua vez, a indústria conseguiu acompanhar de perto a evolução do setor de serviços, com crescimento ao redor de 4%, até 2008. Mas depois desabou com a crise, recuperou-se rapidamente, e de 2009 para cá só cai.
Como consequência, as importações de industrializados têm crescido muito, e os déficits externos, idem, em que pese o aumento do valor das exportações. Isso implicou maior internalização de poupança externa na economia e aumento da taxa de investimento anual - ao redor de 4 pontos percentuais do PIB -, aliviando a pressão sobre a taxa de poupança gerada domesticamente, que, num modelo pró-consumo, tende a cair. Simultaneamente, permitiu aumento da taxa de crescimento do PIB sustentável para cerca de 4% ao ano.
Vencidos os piores momentos da crise externa, seria de se esperar que tudo voltasse ao padrão de desempenho pré-crise. Maior crescimento do PIB potencial dependeria, contudo, de novos aumentos da taxa de investimento e da taxa de crescimento da produtividade, especialmente via expansão da infraestrutura de transportes, já que a mão de obra, ao que se estima, está plenamente empregada.
O governo tem mantido o modelo pró-consumo, mas alterou peças importantes do restante. Aprovou várias medidas de socorro à indústria, incluindo a desvalorização do câmbio. Fixou-o posteriormente ao redor de R$ 2,10. Interveio fortemente no sistema bancário para reduzir os spreads por métodos mais diretos. Reduziu fortemente a taxa básica de juros, aproveitando o quadro recessivo mundial. Congelou os preços de combustíveis. Está lançando novos planos de concessões de transportes baseados em tarifas e taxas de retorno mínimas e uma pesada reformulação das concessões de energia elétrica com o objetivo de forçar a redução da conta de luz em 20%. Essa é a receita que, em que pese a boa intenção, parece vir produzindo o fraco resultado do PIB, o chamado Pibinho.
O grande drama da política cambial é que ela está indefinida, pois pode haver novas desvalorizações pontuais e porque, no longo prazo, o regime de câmbio fixo tende a cair. Enquanto isso, cria-se uma trava à entrada de poupança externa - e ao investimento - que não existia, sabendo-se que a indústria tem poucas saídas. Todo alívio que receber implicará custos para a economia como um todo, sem garantia de compensação futura via produtividade. O modelo de concessão de transportes afasta investimentos e só garante empreendimentos de baixa qualidade. O certo seria aceitar taxas de retorno realistas e exigir maior produtividade ao longo do período de concessão. Em reação às mudanças, há uma grande confusão na área de energia e perspectivas desfavoráveis para os investimentos.
Com tantas - e desencontradas - mexidas, não se deveriam estranhar cinco quedas consecutivas nos investimentos e comportamento pífio do PIB.

AVICULTURA: RAÇÃO; A AÇÃO AGRÍCOLA



Crise na avicultura faz produção de ração cair

Autor(es): Por Luiz Henrique Mendes | De São Paulo
Valor Econômico - 10/12/2012
 

A crise que atingiu a avicultura brasileira prejudicou a produção de rações neste ano. Conforme estimativa divulgada na sexta-feira pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o Brasil tende a encerrar este ano com uma produção de 62 milhões de toneladas de ração em 2012, queda de 3,4% sobre as 64,5 milhões de toneladas produzidas em 2011.
"O setor engatou a marcha à ré no primeiro trimestre de 2012 e o recuo tem se intensificado por causa do alto custo do farelo de soja e do milho, baixos preços pagos aos produtores e desaceleração no ritmo exportador das carnes", disse, em comunicado, o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani.
Apesar do recuo, a avicultura absorve 55% da produção nacional de rações. O segundo lugar fica com o segmento de suínos, que representa 23% da produção brasileira de alimentação animal. Já a bovinocultura contribui com 12% do total produzido, segundo dados do Sindirações.
Para 2013, Zani diz que o segmento pode retomar a trajetória de crescimento verificadas nos últimos anos. Para que isso aconteça, no entanto, o Brasil precisará crescer a um ritmo mais elevado, segundo o dirigente. A recuperação da demanda nos EUA e na União Europeia também é condição fundamental para a retomada.

VENEZUELA [In:] UM GOVERNO MADURO



CHÁVEZ ANUNCIA VOLTA DO CÂNCER E NOMEIA SUCESSOR

CHÁVEZ ANUNCIA VOLTA DO CÂNCER, DIZ QUE SERÁ OPERADO EM CUBA E INDICA SUCESSOR
O Estado de S. Paulo - 10/12/2012
 

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, voltou ontem a Cuba para nova cirurgia, após chocar o país com a notícia de que o câncer havia reincidido. O anúncio foi feito em cadeia nacional de TV, quando Chávez reconheceu pela primeira vez que o novo estágio da doença poderá levar ao fim de seu governo. E tratou de apontar como sucessor o chanceler e vice-presidente, Nicolás Maduro. De origem sindical e considerado um chavista moderado, Maduro foi uma escolha adequada ao momento, segundo analistas. Em um apelo dramático, Chávez pediu que os venezuelanos elejam o vice-presidente, caso ele não consiga mais continuar no comando do país e novas eleições sejam convocadas. Também comentou seu regresso a Havana. “É necessário submeter-me a uma intervenção nos próximos dias”, admitiu ao revelar que havia contrariado médicos cubanos no breve retorno ao país. Houve manifestações emocionadas por Caracas e apoio público dos opositores

O presidente venezuelano, Hu­go Ghávez, voltou ontem a Cuba para nova cirurgia após a reincidência do câncer. No sábado, em cadeia nacional, ele reconheceu, pela primeira vez, que a doença pode ser o fim de seu governo e nomeou um sucessor, o chanceler e vi­ce-presidente do país, Nicolas Maduro.
Pela TV, em um apelo dramáti­co, Ghávez pediu que os venezue­lanos elegessem o vice-presiden­te, Nicolás Maduro, caso ele não consiga continuar no comando do país e se novas eleições forem convocadas. "Maduro não só nesta situação deve concluir co­mo manda a Constituição o pe­ríodo, mas minha opinião firme, plena como a Lua cheia, irrevogá­vel, absoluta, total, é que neste cenário que obrigaria a convocar eleições presidenciais, vocês elejam Nicolás Maduro como presi­dente", disse Ghávez
O presidente também contou sobre sua expectativa com rela­ção à nova operação que terá de fazer em Havana. "É necessário submeter-me a uma nova intervenção nos próximos dias", afir­mou o presidente. "Com o favor de Deus, como nas ocasiões ante­riores, sairemos vitoriosos, ire­mos para frente, tenho plena fé nisso", acrescentou Ghávez, bei­jando um crucifixo.
Contudo, o possível fim do go­verno desataria uma transição que, em um país tão centraliza­do e dependente de uma pessoa só como a Venezuela, poderia causar uma turbulência política. Os chavistas não têm o carisma que fizeram de Ghávez um dos mais reconhecidos líderes mun­diais e um dos principais críticos dos EUA.
Surpresa. Chávez não aparecia em público havia três semanas e decidiu, na sexta-feira, voltar de surpresa a Caracas, vindo de Cuba, onde passou por um novo tratamento médico. No sábado, o presidente lembrou que foi submetido a exames na ilha que detectaram a reincidência da doença da qual ele havia se decla­rado curado antes das eleições de 7 de outubro, quando conquis­tou um novo mandato de seis anos até 2019.
O presidente revelou que igno­rou a recomendação de sua equi­pe médica de ser operado "o mais breve possível", porque pre­cisava contar aos venezuelanos sobre sua situação. "Decidi vir, fazendo um esforço adicional, de verdade, porque as dores são de alguma importância."
Imediatamente após sua che­gada a Caracas, ele pediu que a Assembleia Nacional (Parlamen­to), lhe autorizasse a voltar para Cuba e realizar a quarta cirurgia desde que anunciou a doença. Ontem, os deputados, por unani­midade, deram sinal verde para Chávez se ausentasse do país.
Sucessão. A indicação de Ma­duro como sucessor de Chávez não chegou a ser uma surpresa para analistas venezuelanos. Quando o chanceler foi indicado a vice-presidente, o sociólogo Oscar Reyes, consultor do canal estatal TVES, já dizia que ele se­ria o mais forte candidato a her­deiro do chavismo.
Além de uma demonstração de proximidade de Chávez com o chanceler, a nomeação de Ma­duro para vice refletiu, segundo Reyes, o discurso de conciliação que o presidente reeleito adotou nos últimos dias. "Chávez colo­cou seu chefe de diplomacia co­mo vice e isso é significativo. Jaua não tem esse perfil de nego­ciação", disse, em referência ao vice-presidente anterior, Elias Jaua.
Oposição. Um porta-voz da oposição venezuelana exigiu on­tem que o governo diga "a verda­de" sobre a saúde de Chávez. Ramón Guillermo Aveledo, secretá­rio executivo da coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD) também pediu que a Constituição seja cumprida, seja qual for o cenário.
"Há coisas que temos dito reiteradamente e temos de ratifi­car: há duas chaves para qual­quer situação de crise. Uma, é a verdade, os venezuelanos têm de saber a verdade. Essa verdade em pedaços, por capítulos, cria situações que não são desejá­veis", disse ele em entrevista ao canal Globovisión. "E, em segun­do lugar, a Constituição assinala o caminho. É muito importante o que disse o presidente ontem, que tudo isso acabará em uma eleição, caso se produzam esses cenários a que ele se referiu." Enquanto isso, Henrique Ca- priles, ex-candidato opositor à presidência e maior rival de Chá­vez, prestou solidariedade ao presidente. "Hoje, o país ama­nheceu totalmente surpreso com a notícia da recaída do presi­dente e quero enviar minha soli­dariedade", disse Capriles. / afp, REUTERS e AP

'ROSEGATE' (or Rose Garden *)



PF afirma que Rose era o ‘braço político da quadrilha’

PF afirma que Rose era o "braço político da quadrilha"


O Estado de S. Paulo - 10/12/2012

No relatório da Operação Porto Seguro, a PF sustenta que Rosemary Noronha era "o braço político da quadrilha" que se instalou em órgãos públicos para compra de pareceres. Celso Vilardi, advogado de Rose, afirma que “solicitar reunião não é crime"
No relatório da Operação Por­to Seguro que entregou à Justi­ça Federal na última sexta-fei­ra, a Polícia Federal sustenta que Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidên­cia da República em São Paulo, era "o braço político da quadri­lha" que se instalou em órgãos públicos para compra de pare­ceres técnicos fraudulentos.
Segundo a PF, Rose "fazia aqui­lo que Paulo Vieira pedia". Viei­ra, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), foi nomeado para o car­go por recomendação e ingerên­cia de Rose que, em troca de e-mails interceptada pela PF, di­zia a seus interlocutores frequen­temente que se reportava ao en­tão presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem rotulava de PR.
A PF sustenta que Vieira era o líder da organização que teria se infiltrado nas repartições fede­rais, inclusive três agências re­guladoras, para atender interes-
! ses empresariais, como do ex-senador Gilberto Miranda, que também foi indiciado no inqué­rito da Porto Seguro.
Um irmão de Paulo, Rubens Vieira, chegou a cargo estratégi­co - diretor de Infraestrutura Ae­roportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - pelas mãos de Rose, conclui a PF.
"(Rosemary) marcava reu­niões, colocava pessoas de in­teresse de Paulo em contato com autoridades", assinala o relatório da PF.
Rose foi indiciada pela PF em quatro crimes: corrupção passi­va, falsidade ideológica, tráfico de influência e formação de qua­drilha. Nomeada para o cargo em 2009 pelo então presidente Lula, ela foi demitida no último dia 24 pela presidente Dilma Rousseff, quando estourou a Operação Porto Seguro. Segundo a PF, Rose mantinha "relação estável" com a organiza­ção, não agia apenas pontual­mente. O relatório da PF diz que Rose "não usava propriamente o gabinete (da Presidência da Repú­blica), mas se valia certamente do cargo e da influência".
No despacho de indiciamento de Rose - que não prestou depoi­mento, ficou em silêncio a PF assinala vantagens que ela rece­beu no exercício da função, co­mo passagens para cruzeiros ma­rítimos, obtenção de nomea­ções de familiares - inclusive a filha, Mirelle - em cargos públi­cos sem concurso." O documento da PF reitera observações já feitas anterior­mente, quando do indiciamen­to criminal de Rose.
Segundo a PF, a ex-chefe de gabinete da Presidência foi en­quadrada por tráfico de influên­cia e corrupção "em razão da identificação de constante tro­cas de favores com relevante va­lor financeiro entre ela a o gru­po de Paulo Vieira, cobranças de serviços de reforma presta­dos, cobrança de pagamento de "30 livros" por trabalho realiza­do, promessa de influência para indicação para cargos, produ­ção de documentos ideologica­mente falsos".
A PF diz ainda que Rose agia "como particular, e valendo-se de sua amizade e acesso com pes­soas em diversos órgãos públi­cos, para atuar e influir em no­meações e indicações."
"(Rosemary Noronha) marcava reuniões, colocava pessoas de interesse de Paulo em contato com autoridades."

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(*) ROSE GARDEN (Lynn Anderson).

I beg your pardon

I never promised you a rose garden

Along with the sunshine

There's gotta be a little rain some time


...

I could promise you things like big diamond rings

But you don't find roses growin' on stalks of clover...


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'YO TENGO TANTOS HERMANOS'



Congresso quer barrar prisão de deputados

Congresso deve invocar Constituição para barrar prisão de parlamentares


Autor(es): Eduardo Brescicmi
O Estado de S. Paulo - 10/12/2012
 

A possibilidade de prisão dos deputados federais condenados no processo do mensalão, enquanto eles ainda exercerem o cargo, deve provocar novo embate entre o Legislativo e o Judiciário. Além de defender que a Câmara dê a última palavra sobre a perda dos mandatos, posição divergente a que deve ser adotada na sessão de hoje do STF, o Congresso deve tentar impedir a prisão de parlamentares com base no artigo da Constituição que determina essa possibilidade só em flagrante e por crime inafiançável.

MENSALÃ0

A possibilidade de prisão dos deputados federais condena­dos no processo do mensalão, enquanto eles ainda exerce­rem o cargo, deve provocar no­vo embate entre os poderes Le­gislativo e Judiciário. Além de defender que a Câmara dê a úl­tima palavra sobre a perda dos mandatos, posição divergente com a que deve ser adotada na sessão de hoje pelo Supremo Tribunal Federal, o Congresso deve tentar impedir a prisão de parlamentares com base em um artigo da Constituição que determina essa possibilidade de detenção apenas em flagran­te e por crime inafiançável.
Assim como na questão da per­da de mandato, a polêmica ocor­rerá a partir da interpretação que os poderes têm da Constitui­ção. No caso da prisão dos conde­nados, o segundo parágrafo do artigo 53 diz que "desde a expedi­ção do diploma, os membros do Congresso Nacional não pode­rão ser presos, salvo em flagran­te de crime inafiançável".
Para assessores da área jurídi­ca da Câmara, o artigo é literal e impede a prisão em qualquer ca­so, salvo o expresso no texto constitucional. Essa orientação será repassada para a futura Me­sa Diretora, que será eleita em fevereiro do próximo ano.  .
Confirmando-se a intenção dos deputados de insistir em ple­nário na manutenção do manda­to dos condenados, somente em fevereiro de 2015 as prisões seriam efetuadas, a se respeitar essa previsão constitucional.
A decisão envolve João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Suplente, o ex-presidente do PT José Genoino (SP) assume o mandato em janeiro de 2013 e também pode ser beneficiado. Si­tuação mais delicada é a de José Borba, prefeito de Jandaias do Sul, no Paraná, e que na época do escândalo era deputado do PMDB
Na semana passada, tan­to o relator e presidente da Corte Joaquim Barbosa quanto o minis­tro revisor Ricardo Lewandowski concordaram que ele deve per­der automaticamente seu man­dato após o fim do julgamento.
Decisão definitiva. Para minis­tros do Supremo, porém," a regra refere-se apenas a prisões preven­tivas e temporárias, ou seja, ante­riores à conclusão do processo. Eles se baseiam no fato de o pará­grafo primeiro do mesmo artigo dar ao STF a competência para julgar os parlamentares. Com is­so, uma decisão definitiva da Cor­te não estaria sujeita à regra de proteção dos parlamentares.
O tema específico não foi deba­tido pelo Supremo até hoje. Em outras decisões, alguns minis­tros, como Celso de Mello e Gil­mar Mendes, reconheceram a im­possibilidade de prisão de forma preventiva ou temporária conce­dendo habeas corpus a deputa­dos estaduais, que tiveram esten­dido esse mesmo direito dos con­gressistas. No entanto, eles não abordaram o que acontece em ca­sos de condenações definitivas.
• Irreversível
"Condenado o deputado, inexiste espaço para ó exercício do juízo político ou de conveniência pelo Legislativo, pois a suspensão dos direitos políticos e a perda do mandato eletivo é efeito irreversível da sentença condenatoria." Joaquim Barbosa,
PRESIDENTE DO STF
• Divergência
"Na. minha avaliação, a Constituição é muito clara quando determina em julgamentos criminais, condenações de parlamentares de forma criminal, a decisão final sobre isto é da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, de acordo com o caso" Marco Maia,
PRESIDENTE DA CÂMARA
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FAXINA GERAL !



FICHA LIMPA AMPLIA PUNIÇÃO A MENSALEIROS

CONDENADOS E LONGE DAS URNAS


Autor(es): DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 10/12/2012
 

Efeito da Ficha Limpa multiplica o período de inelegibilidade dos mensaleiros. José Dirceu e João Paulo Cunha, por exemplo, não poderão participar de eleições antes de 2030

Condenados no processo do mensalão, 11 políticos ficarão até duas décadas afastados da vida pública por força da Lei da Ficha Limpa. Inclusive aqueles beneficiados com o regime semiaberto ou com penas alternativas terão de ficar longe das urnas por pelo menos 15 anos e afastados dos partidos durante o período da condenação. O desfecho do julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) representa uma longa interrupção ou até o fim das carreiras políticas de figuras que já foram protagonistas na Esplanada dos Ministérios, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.

José Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses de cadeia. Ficará atrás das grandes por, no mínimo, 1 ano e 9 meses, caso tenha bom comportamento no cárcere. Quando voltar às ruas, o petista amargará um longo período com restrições políticas. Além de ficar com os direitos políticos suspensos pelo tempo da condenação, o que o impedirá de manter uma vida partidária no PT, ele passará mais oito anos impedido de se candidatar.

A expectativa é de que o acórdão do julgamento do mensalão (o resultado das decisões tomadas em plenário) seja publicado em 2013. A partir daí, a pessoa condenada fica inelegível, conforme as regras da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgão colegiado pelo tempo da pena, acrescido de mais oito anos. No caso de Dirceu, a estimativa é de que ele fique inelegível até 2032, quando será um idoso de 86 anos.

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), por sua vez, só conquistará o direito de voltar à vida pública em 2030, ano em que completará 72 anos de idade. Independentemente de a decisão a ser tomada pelo STF quanto à perda do mandato e do cumprimento ou não de uma eventual cassação pela Câmara, o petista estará impedido de se candidatar nas eleições de 2014.

Sem vida partidáriaFundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), grupo que colheu as assinaturas necessárias para a criação da Lei da Ficha Limpa, o juiz Marlon Reis observa que todos os 25 réus condenados na Ação Penal 470 ficarão inelegíveis, uma vez que cometeram crimes contra a administração pública. “Eles ficam com o direito político suspenso pelo mesmo período da pena. E, mesmo havendo progressão de regime, o efeito da pena continua. Depois do cumprimento, começa a contar o prazo de oito anos da lei (da Ficha Limpa)”, detalha. “Todos os condenados na AP 470 passarão por um período bastante longo de inabilitação para apresentarem seus nomes como candidatos”, acrescenta o magistrado que atua na Justiça Estadual do Maranhão.

Os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) também ficarão afastados da vida político-partidária por um longo período. O parlamentar paulista, por exemplo, ficará inelegível até 2029, quando completará 80 anos. Já Henry estará impedido de se candidatar até 2028, época em que terá 71 anos.

O ministro do STF Marco Aurélio Mello lembra que a Lei da Ficha Limpa foi aprovada pelos próprios congressistas, em 2010. “Os condenados nesse julgamento vão ficar muito tempo longe das urnas. (A lei) Foi uma opção político-normativa dos deputados e senadores, que sabem o tanto ruim que é para administração alguém que cometa crime contra a própria administração”, afirmou. Segundo o ministro, o prazo de inelegibilidade estabelecido pela lei “é razoável”. Ele, porém, discorda da aplicação retroativa para casos ocorridos antes de a regra ter sido publicada.

Mandatos contestadosCom a tendência de cassar os mandatos dos três deputados condenados, o STF retoma hoje o julgamento do mensalão. O placar está empatado. Joaquim Barbosa manifestou-se pela perda dos mandatos e Ricardo Lewandowski para que a palavra final seja da Câmara. Sete ministros ainda votam. Três sinalizaram que seguem Barbosa: Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio. Falta só um voto para essa corrente prevalecer. Até agora o único que demonstrou que acompanhará o revisor foi Dias Toffoli. Em relação a João Paulo Cunha, o placar é de 2 a 1 pela cassação, pois o ex-ministro Cezar Peluso votou em relação ao petista antes de se aposentar.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

10 de dezembro de 2012
O Globo

Manchete: Incerteza na Venezuela - Chávez anuncia 4ª cirurgia e nomeia vice como sucessor
Após relatar piora do câncer, presidente admite que pode não concluir mandato

Líder venezuelano retorna a Cuba para nova operação, e faz um apelo aos partidários para que votem em Nicolás Maduro caso seu estado de saúde o obrigue a deixar o comando do país e seja marcada nova eleição

Dois dias após retornar de Cuba, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, surpreendeu o país ao anunciar, em cadeia nacional, que fará nova cirurgia — a quarta desde que adoeceu em junho de 2011 — para tratar de uma recidiva do câncer, cuja origem nunca foi revelada. Chávez admitiu pela primeira vez que pode ter de deixar o comando da Venezuela e não cumprir sequer o atual mandato, que termina em janeiro. Há dois meses, ele foi reeleito para mais seis anos. Ontem, nomeou como sucessor o vice-presidente e chanceler, Nicolás Maduro. Emocionado, apelou aos venezuelanos: "Em um cenário em que sejamos obrigados a fazer uma nova eleição presidencial, vocês devem escolher Maduro.” Caso seja impossibilitado de concluir o mandato, Chávez, que viajaria ontem para Cuba, disse que o vice assumiria e convocaria novas eleições. (Págs. 1 e 30)

Internado, Mandela teria perdido a fala

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela estaria sem falar, segundo um jornal do país. O governo afirma que ele está internado para exames. (Págs. 1 e 31)

Fotolegenda: Festa coletiva para a união de casais gays
Rogério Machado e Giovani Dias comemoram a conquista da união estável durante uma cerimônia ontem no Tribunal de Justiça do Rio, a maior já realizada no mundo. Dos 92 casais gays que se uniram, 70% são do sexo feminino. Além de bolo com direito a bonequinho de noivos, os recém-casados assistiram à apresentação da travesti Jane Di Castro. (Págs. 1 e 21)
Turistas brasileiros gastam US$ 21 bi
Os brasileiros deixarão US$ 21 bilhões no exterior em compras, mesmo valor dos estímulos do governo para o PIB. A Receita aperta o cerco nos aeroportos. (Págs. 1 e 23)
Japão suspende compra de carne brasileira (Págs. 1 e 24)


Mensalão: STF decide hoje se cassa mandato de deputados
Os ministros devem concluir hoje a votação sobre a perda de mandato dos deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP), João Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados no mensalão. A tendência é pela aprovação da cassação imediata, o que deve gerar conflito entre os poderes, já que o presidente da Câmara, Marco Maia, entende que só o Congresso pode cassar parlamentares. (Págs. 1 e 3)
Adeus, automóvel: Uma vida sem carro por opção
Cariocas que venderam seus carros listam os benefícios de trocar o volante por táxi, metrô, bicicleta ou caminhada em seu dia a dia. Uma vida saudável, sem o estresse do trânsito, e a economia de tempo e dinheiro estão entre as vantagens relatadas por pessoas que se desfizeram de seus automóveis. (Págs. 1 e 10)
Novas disciplinas: Escolas podem ter aula de ética
Projeto já aprovado no Senado torna obrigatórias aulas de ética, cidadania e política nas escolas. A proposta, que ainda será votada na Câmara dos Deputados, preocupa educadores e o MEC. O receio é que o currículo fique ainda mais sobrecarregado, tirando espaço de outras disciplinas básicas. (Págs. 1 e 6)
Um defensor incansável
Aos 91 anos de idade e preocupado com a destruição da Amazônia, o artista plástico Frans Krajcberg recebe medalha em Paris e anuncia o lançamento de um novo manifesto em favor da natureza, ilustrado por 50 fotografias feitas no Brasil na última década, por ele e pelo francês Claude Mollard. (Págs. 1 e Segundo Caderno)
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Folha de S. Paulo

Aviso
Edição de 10/12/2012

Prezado(a) leitor(a),

Há 9.855 dias, ou 27 anos, a Mídia Impressa seleciona e publica conteúdos dos principais jornais e revistas do País, que são distribuídos para um seleto grupo de autoridades em Brasília.

A empresa Folha da Manhã S.A obteve decisão judicial que impede, temporariamente, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) de incluir o conteúdo do jornal Folha de S. Paulo na Mídia Impressa nas versões em papel, digital e no Banco de Notícias.

A EBC está envidando todos os esforços para que a situação seja rapidamente revertida.

Contamos com sua compreensão.

Diretoria de Captação e Serviços

Empresa Brasil de Comunicação

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Chávez anuncia volta do câncer e nomeia sucessor
Presidente venezuelano viaja a Cuba; pela 1ª vez, ele reconheceu que a doença pode pôr fim a seu governo

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, voltou ontem a Cuba para nova cirurgia, após chocar o país com a notícia de que o câncer havia reincidido. O anúncio foi feito em cadeia nacional de TV, quando Chávez reconheceu pela primeira vez que o novo estágio da doença poderá levar ao fim de seu governo. E tratou de apontar como sucessor o chanceler e vice-presidente, Nicolás Maduro. De origem sindical e considerado um chavista moderado, Maduro foi uma escolha adequada ao momento, segundo analistas. Em um apelo dramático, Chávez pediu que os venezuelanos elejam o vice-presidente, caso ele não consiga mais continuar no comando do país e novas eleições sejam convocadas. Também comentou seu regresso a Havana. “É necessário submeter-me a uma intervenção nos próximos dias”, admitiu ao revelar que havia contrariado médicos cubanos no breve retorno ao país. Houve manifestações emocionadas por Caracas e apoio público dos opositores. (Págs. 1 e Internacional A10 e A11)

Divisões internas

Após saber da gravidade da doença, o presidente venezuelano retornou a Caracas na madrugada de sábado para aparar as arestas políticas provocadas pelas divisões internas no chavismo, informa Roberto Lameirinhas. (Págs. 1 e A11)

Fotolegenda: Apelo pela TV
‘Com o favor de Deus, sairemos vitoriosos', disse Chávez.

Fotolegenda: 2 morrem carbonizados
Após a morte de um jovem pela polícia, um grupo queimou ônibus no Jaçanã, matando dois homens carbonizados. Seis policiais envolvidos no caso foram presos. (Págs. 1 e Cidades C1)
Congresso quer barrar prisão de deputados
A possibilidade de prisão dos deputados federais condenados no processo do mensalão, enquanto eles ainda exercerem o cargo, deve provocar novo embate entre o Legislativo e o Judiciário. Além de defender que a Câmara dê a última palavra sobre a perda dos mandatos, posição divergente a que deve ser adotada na sessão de hoje do STF, o Congresso deve tentar impedir a prisão de parlamentares com base no artigo da Constituição que determina essa possibilidade só em flagrante e por crime inafiançável. (Págs. 1 e Nacional A4)
PF afirma que Rose era o ‘braço político da quadrilha’
No relatório da Operação Porto Seguro, a PF sustenta que Rosemary Noronha era "o braço político da quadrilha" que se instalou em órgãos públicos para compra de pareceres. Celso Vilardi, advogado de Rose, afirma que “solicitar reunião não é crime". (Págs. 1 e Nacional A6)
Em 6 anos, Tesouro injeta R$ 390 bi em bancos públicos
O Tesouro injetou R$ 390,1 bilhões em três bancos controlados pelo governo federal - BNDES, BB e CEF - entre 2006 e 2012, elevando a participação de instituições públicas no crédito total da economia. A expansão seguirá em 2013, fiel à estratégia de acirrar a concorrência no setor financeiro. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Saúde indígena tem ofensiva contra crise (Págs. 1 e Vida A16)


Alunos vão à Justiça por perda do Enade (Págs. 1 e Vida A18)


Ex-ministro tocará Cultura em SP
O ex-ministro Juca Ferreira vai assumir a Secretaria de Cultura na gestão de Fernando Haddad (PT). Filiado ao partido, ele deve ter seu nome anunciado na quinta. (Págs. 1 e Cidades C3)
Fora da curva
Incorporadora mineira Direcional concentra mais da metade de seus lançamentos em casas populares e cresce, num ano em que grandes empresas imobiliárias encolhem. (Págs. 1 e Negócios)
José Roberto De Toledo
Percepção e realidade

Nada se correlaciona mais à popularidade presidencial do que a confiança do consumidor. Ambas estão ascendentes, apesar do pibinho. (Págs. 1 e Nacional A8)

Bill Keller
Estar no local do acontecimento

O preço por não estarmos onde as notícias ocorrem pode se refletir em um jornalismo e em uma política inferiores. (Págs. 1 e Internacional A14)

Notas & Informações
A estratégia da mesmice

Dois anos de estagnação na economia não induziram o governo a uma revisão de sua política. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Cássia Eller - Inédita e com amor
Hoje, dia em que a intérprete de voz grave faria 50 anos, o Correio divulga com exclusividade cartas reveladoras de uma artista profundamente apaixonada pela música. Escritas para a então namorada Elisa de Alencar, nos anos 1980, as correspondências vão muito além da performance roqueira que a marcou. “Eu só quero cantar, porque é a única maneira que eu tenho de me extravasar”, escreveu Cássia. “Eu cantando sei mais de mim.” (Págs. 1 e Diversão & Arte, capa, 4 e 5)
Ficha Limpa amplia punição a mensaleiros (Págs. 1 e 3)


Olho gordo da Anvisa contra a sibutramina
Polêmica substância que ajuda a emagrecer pode ser proibida no país. (Págs. 1 e 6)
Venezuela: Tumor volta e Chávez vai para Cuba
Presidente venezuelano terá de fazer nova operação em Havana e pede ao povo que apoie o vice, Nicolas Maduro, se algo lhe acontecer. (Págs. 1 e 12)
As péssimas estradas no Nordeste de Gonzagão
Falta de segurança e asfalto precário são dramas vividos pelos caminhoneiros. (Págs. 1 e 8)
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Valor Econômico

Manchete: Bolsa vacila com escassez de papéis e excesso de gestores
Uma reclamação está se tornando cada vez mais constante entre gestores de recursos: falta papel para investir. Embora seja ainda mais ouvido de casas independentes, o discurso já surge também entre grandes do varejo. Alguns fatores contribuem para aumentar essa sensação de que há ativos de menos: os juros básicos estão no menor nível histórico, o ano foi muito fraco em ofertas iniciais de ações na bolsa (apenas três IPOs) e as empresas mais líquidas do mercado, boa parte do setor de commodities, passam por um momento pouco animador. Para completar, outros setores importantes, antes tidos como defensivos (caso das companhias de energia elétrica), também foram atingidos por turbulências.

Os números dos mercados de gestão e de capitais sugerem, porém, que o problema não é apenas a falta de oferta de ativos. Segundo o ranking de gestão da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), há 465 gestoras de fundos atuando. Na BM&F Bovespa são 365 companhias listadas, número considerado muito baixo. Além disso, o grupo das companhias que os especialistas entendem como de fato "investíveis" é ainda menor. Alguns gestores falam em algo como 150 - basicamente as "blue chips" e as que estão nos níveis diferenciados de governança. (Págs. 1, D1 e D2)

Informações de menos nos balanços
Embora os balanços tenham aumentado muito de tamanho com a adoção pelo Brasil do padrão internacional de contabilidade, em especial pela necessidade de grande quantidade de notas explicativas, as empresas estão divulgando menos de 25% das informações requeridas pelo novo sistema. É o que mostra estudo inédito da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas. Pesquisadores de três universidades fizeram um extenso levantamento analisando os balanços e as notas explicativas de 366 empresas (sem incluir as instituições financeiras). O máximo de cumprimento das informações chegou a 45%. "A conclusão é que há dois problemas. As notas explicativas estão grandes demais, mas não estão informando o que é pedido pela norma", afirma Edilene Santos, da FGV. (Págs. 1 e B2)
Fotolegenda: GPS + Bawm, só o começo
Após um ano de namoro, a GPS, maior gestora independente de patrimônio do país, fundiu-se com a Bawm Investments. Juntas, terão R$ 14,3 bilhões sob gestão. É a primeira grande fusão de administradores de fortunas. Outras virão, prevê José Eduardo Martins, sócio da GPS. (Págs. 1 e C3)
'Bolsa verde' negocia mata excedente
Será lançada hoje a primeira "bolsa verde" para comercialização de ativos ambientais no mercado futuro. A Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio) entrará em operação com cerca de 100 ofertas de títulos de florestas excedentes em propriedades rurais do país.

A lei de oferta e demanda determinará o ritmo e os preços desses papéis. No caso da "bolsa verde" - uma plataforma online que reune compradores e vendedores -, estarão disponíveis neste primeiro momento as chamadas Cotas de Reserva Ambiental (CRA), pelas quais quem estiver com déficit de cobertura florestal poderá comprar o excedente de floresta de uma outra propriedade. Para Pedro Moura Costa, presidente executivo da BVRio, "mais importante do que a dimensão dos mercados desse ativo é a possibilidade de cumprir as obrigações ambientais com eficiência". (Págs. 1 e B14)

Preços de importados caíram 3,1%
Os preços médios em dólar na importação de bens intermediários e de consumo não duráveis caíram. De agosto a outubro, os intermediários importados ficaram 3,8% mais baratos em relação ao mesmo período de 2011. A queda no caso dos bens de consumo não duráveis foi de 3,4% na mesma comparação.

Responsáveis, juntos, por 52,8% do valor da importação, os dois segmentos contribuíram decisivamente para a queda de 3,1% no preço médio do total dos desembarques, segundo a Funcex. (Págs 1 e A5)

O submarino brasileiro que vem de Cherbourg
No enorme e protegido estaleiro da Direction des Constructions Navales et Services (DCNS), em Cherbourg, a 360 km de Paris, falam-se português e francês. Aqui toma corpo o maior contrato militar internacional do Brasil, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, de R$ 15 bilhões, superior em R$ 4 bilhões à indefinida licitação dos caças.

Desta vez os brasileiros não estão só comprando. Com uniforme verde, equipes de técnicos e engenheiros do país se revezam por etapas no estaleiro francês. O contrato entre a Marinha brasileira e o consórcio Bahia de Sepetiba (DCNS e Odebrecht) implica a construção conjunta de cinco submarinos, um nuclear.

Na visita da presidente Dilma a Paris, amanhã, a ênfase da parceria estratégica na inovação terá como modelo o caso dos submarinos, considerado inédito tanto para a França como para o Brasil. (Págs. 1 e A20)

Petrobras obtém licença no pré-sal
A Petrobras obteve uma das principais licenças ambientais aguardadas na exploração do pré-sal da Bacia de Santos, para o campo de Sapinhoá. A licença autoriza, praticamente, a exploração de petróleo e gás na região, já que libera a estatal para ligar os cabos de exploração de sua plataforma até os campos. Executada essa etapa, a licença de exploração é emitida automaticamente. Em janeiro, a Petrobras espera extrair o primeiro óleo da plataforma, que tem capacidade para produzir por dia 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás. (Págs. 1 e B11)
Fim da era de bônus gordos nos bancos
Executivos do setor financeiro devem ter uma redução entre 10% e 30% nos bônus que serão pagos em 2013, relativos a resultados de 2012. Segundo as consultorias de recursos humanos ouvidas pelo Valor, a queda na remuneração variável desses profissionais é esperada por conta do desempenho mais fraco do segmento neste ano.

Nos bancos de investimentos, por exemplo, o impacto da recessão foi mais forte que o previsto, influenciando negativamente a performance das carteiras e, consequentemente, as premiações nos salários. Já nos bancos de atacado e varejo, segundo os consultores, o crescimento da inadimplência e a queda forçada dos spreads afetaram os resultados das instituições - houve uma queda no lucro líquido de 7% a 20%, o que deve se refletir na magnitude dos bônus. (Págs. 1 e D3)

Após Doha, meta de ambientalistas é fechar acordo global em 2015 (Págs. 1 e A14)


País adotará ousadia calculada sobre o câmbio na OMC (Págs. 1 e A2)


GVT vai ter telefonia móvel em 2014, diz Amos Genish (Págs. 1 e B1)


BP aumenta a produção
A BP Biocombustíveis vai investir R$ 716 milhões para expandir a capacidade de moagem de cana da usina Tropical, em Edéia (GO), que deverá ser duplicada para 5 milhões de toneladas na safra 2013/14. (Págs. 1 e B14)
Brasil ganha importância para Yara
Com a compra da divisão de fertilizantes da Bunge, por US$ 750 milhões, a multinacional norueguesa Yara International passa a ter no Brasil 25% de seu faturamento global. (Págs. 1 e B14)
Teles disputam mercado empresarial
Com cerca de R$ 16 bilhões gastos em serviços de telecomunicações em 2011 e projeção de crescimento para R$ 16,7 bilhões neste ano, o mercado empresarial é alvo de disputa acirrada entre as operadoras no Brasil. (Págs. 1 e B3)
Copasa busca novos horizontes
Segunda maior empresa pública de saneamento do Brasil, a mineira Copasa estuda oportunidades de crescimento além das concessões de água e esgoto e está atenta a possibilidades de Parcerias Público-Privadas fora de Minas Gerais, diz o diretor-presidente, Ricardo Simões. (Págs. 1 e B9)
Parnaíba II terá R$ 900 milhões
A MPX, braço de energia do grupo EBX, de Eike Batista, pretende captar R$ 900 milhões para financiar o projeto da termelétrica Parnaíba II, no Maranhão. Do total, R$ 400 milhões deverão ser em debêntures. (Págs. 1 e C3)
Legalidade do Fator Acidentário
Decisão do Tribunal Regional Federal do Sul do país considera constitucional a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) no cálculo da alíquota dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT) cobrada sobre a folha de salários. (Págs. 1 e E1)
Prova de FGTS cabe a empresas
Decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) inverte o ônus da prova e impõe às empresas a obrigação de demonstrar a regularidade dos depósitos efetuados para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do empregado. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Sergio Leo

Dilma Rousseff emite sinais ambíguos sobre o que pensa da oportunidade de acordo comercial com a União Europeia. (Págs. 1 e A2)

Renato Janine Ribeiro
R
Pode uma democracia servir só a parte de uma sociedade, como os judeus na Israel de hoje? (Págs. 1 e A6)

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(*) A partir da postagem de hoje, não colocaremos mais em ''aspas'' a frase célebre de Caetano Veloso QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA (In:) ALEGRIA ALEGRIA, haja vista que já se passarem mais de 15 anos dessa expressão e ela já ser considerada de domínio público. Contudo, as aspas estarão postas no 'tag' respectivo [In:] MARCADORES.
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