PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, setembro 17, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''EU TENHO MAIS O QUE FAZER SERÁ QUE VOCÊ ME ENTENDE ? ... SUA CASA CAIU" *

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(*) A Casa Caiu. Fernando e Sorocaba

''Eu tenho mais o que faço
Será que você me entende?
Quero um amor decente
Nossa paixão desmoronou
E só você não viu
Sua casa caiu.

(...) Para, para, para, tá louca

(...) Para, sua casa caiu de vez

Eu sei do seu passado
Você faz tudo errado

(...) Eu já to cansado
Da sua estupidez".

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CASA CIVIL/ERENICE GUERRA [In:] O QUE PODERIA TER SIDO FEITO ? III

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16/09/2010 - 16h49

Buemba! Erenice vai ser indiciada por formação de família!

Da Redação
Em São Paulo

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Monkey News no ar! Ereções 2010! A gente pensa que só Brasil tem essas pessoas medonhas, mas tem também no Peru.
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http://noticias.uol.com.br/monkeynews/ultimas-noticias/2010/09/16/buemba-erenice-vai-ser-indiciada-por-formacao-de-familia.jhtm
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CASA CIVIL/ERENICE GUERRA/DILMA ROUSSEFF [In:] O QUE PODERIA TER SIDO FEITO ? II

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Brasil

Escândalo ‘tira o brilho’ da candidatura de Dilma, diz jornal

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Dilma Rousseff durante evento de campanha no Rio de Janeiro

Apesar de escândalo, jornais vêem vitória de Dilma quase certa

O escândalo que derrubou a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, ganhou destaque em vários jornais estrangeiros nesta sexta-feira.

O britânico The Times traz um artigo assinado pela editora de internacional do jornal, Bronwen Maddox, intitulado “Acusações de corrupção tiram o brilho da sucessora de uma superestrela”.

O artigo comenta que a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é dada quase como certa, mas diz que as acusações de corrupção contra a aliada próxima podem reduzir sua liderança ou mesmo “ofuscar o início de sua presidência em um momento crucial para o Brasil”.

A ministra Erenice Guerra, braço-direito e sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, anunciou na quinta-feira sua demissão do cargo após duas denúncias sobre suposto tráfico de influência e cobrança de propinas envolvendo seus filhos.

Erenice Guerra negou as acusações e disse que deixaria o cargo para se defender do que chamou de “sórdida campanha” para “desconstruir” sua imagem.

O artigo no Times observa que, “apesar de as acusações terem sido negadas por um coro estridente, elas reduziram o ímpeto (de Dilma Rousseff), e uma vitória clara no primeiro turno, no dia 3 de outubro, não pode mais ser presumida”.

“Apesar de a vitória agora parecer inevitável, o endosso de seu mentor (Lula) não a pode proteger totalmente desses danos”, diz.

'Chuva de acusações'

O diário espanhol El País desta sexta-feira traz uma reportagem assinada pelo correspondente no Rio de Janeiro, Francho Barón, com análise semelhante.

“A chuva de acusações de tráfico de influências e corrupção que salpicou nos últimos dias a candidata à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff, precipitou a saída fulminante da até ontem ministra da Casa Civil e ex-colaboradora próxima de Rousseff, Erenice Guerra”, informa o texto.

Para o jornal, “o escândalo ameaça impactar de forma negativa na brilhante campanha eleitoral de Rousseff”.

O texto comenta que a candidata de Lula “acusa a oposição de jogar sujo na reta final da corrida eleitoral aventando acusações sem fundamento contra pessoas à sua volta”.

'Recordação'

O americano The Wall Street Journal também destaca o assunto em sua edição desta sexta-feira, com um texto intitulado “Escândalo Ofusca Candidata no Brasil”.

“Pelo fato de Guerra ser ex-braço-direito de Dilma Rousseff, a ex-chefe da Casa Civil do presidente e sua candidata escolhida para a Presidência, o escândalo é uma recordação de outras acusações de corrupção que mancharam o popular Partido dos Trabalhadores”, diz o jornal.

O texto observa que as acusações não devem mudar o resultado da eleição no dia 3 de outubro, mas “forçaram o governo e a campanha de Rousseff a trabalhar em modo de controle de danos”.

O jornal comenta que no passado os eleitores brasileiros ignoraram escândalos de corrupção quando os candidatos não pareciam estar diretamente envolvidos e que o próprio Lula foi beneficiado por esse fato nas eleições de 2006, após o escândalo do mensalão.

“A mesma coisa deve acontecer com Rousseff, cujo sucesso na campanha é longamente atribuído ao apoio de Lula, que está impedido pela lei de concorrer a um terceiro mandato consecutivo”, diz o Wall Street Journal.

O jornal observa que, “com poucas outras armas” para tirar a vantagem de Dilma, o principal candidato opositor, José Serra, do PSDB, intensificou seus ataques para tentar ligar a candidata do governo ao escândalo envolvendo Erenice Guerra e a um escândalo anterior, no qual funcionários da Receita Federal foram acusados de acessar informações sigilosas de pessoas ligadas a candidatos da oposição.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100917_escandalo_erenice_press_rw.shtml
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SERPRO/RECEITA FEDERAL [In:] UMA CABRA EXPIATÓRIA ?

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Servidora é indiciada por quebra de sigilo

Adeildda Ferreira Leão dos Santos, do Serpro, é acusada de acessar os dados fiscais do vice-presidente do PSDB

17 de setembro de 2010 | 0h 00



Bruno Tavares -
O Estado de S.Paulo

A Polícia Federal indiciou ontem a servidora do Serpro Adeildda Ferreira Leão dos Santos pelo crime de violação de sigilo. Ela é acusada de ter acessado, sem autorização, os dados fiscais de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB e de outros políticos tucanos quando trabalhava na agência da Receita em Mauá.

Ela atuou durante 23 anos no Fisco. A corregedoria da Receita apurou que, do computador usado por Adeildda, foram violados quase 3 mil declarações de renda. Ela alega que apenas cumpria "ordens superiores".

O advogado Marcelo Panzardi, que defende Adeildda no processo administrativo, encarou o indiciamento dela com tranquilidade. "As investigações da PF caminhavam para isso. Ela é a ponta do iceberg", anotou. Segundo Panzardi, a PF ainda apura quem seria o mentor dos pedidos de quebra de sigilo de outras pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e eventuais ramificações políticas do escândalo.

Tribunal. O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio José Gomes Graciosa teve seu sigilo fiscal violado por meio de procuração entregue e retirada pelo contador Antônio Carlos Atella Ferreira.

O nome de Graciosa fazia parte de um lote de quatro pedidos de cópias de declarações de renda protocolados por Atella em 29 de setembro do ano passado na delegacia da Receita em Santo André. Além do conselheiro, tiveram o sigilo violado na mesma ocasião Verônica Serra e Alexandre Bourgeois, filha e genro do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. A Polícia Federal investiga a autenticidade de uma procuração apresentada pelo contador no mesmo dia em nome de um empresário.

Presidente do TCE fluminense por três mandatos (2001 a 2006), Graciosa afirmou que não conhece Atella. "Isso é parte de um dossiê que montaram contra mim", anotou. "Queriam me ameaçar, me intimidar. É coisa de bandido."

O conselheiro atribuiu a suposta montagem de um dossiê contra ele a desafetos. Graciosa foi alvo de CPI da Assembleia Legislativa para apurar denúncias de enriquecimento ilícito e cobrança de propina para a aprovação de contas de prefeituras do Estado. O relatório final da CPI, que o implicava, acabou anulado pela Justiça do Rio e pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2008, a PF indiciou Graciosa no curso da Operação Pasárgada - investigação que mirou ministros de tribunais superiores, desembargadores, juízes e prefeitos. O indiciamento foi anulado pelo Superior Tribunal de Justiça.

O conselheiro ainda não foi intimado pela PF para depor no inquérito que apura violações de sigilo em série na Receita. "Vou interpelar a Receita judicialmente para saber o que aconteceu."

Em dois depoimentos à PF, Atella alegou que protocolou as procurações a pedido do office boy Ademir Estavam Cabral. Ele nega participação no caso.
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CASA CIVIL/ERENICE GUERRA [In:] ''CESTEIRO QUE FAZ UM CESTO FAZ UM CENTO" *

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PT monitora os efeitos do ‘Erenicegate’ na campanha


Para comitê de Dilma, caso é mais danoso que ‘Fiscogate’

Pesquisas internas indicam que ainda não houve prejuízo

Avalia-se que proximidade do pleito inibe o risco de revés


Lula Marques/Folha
O comitê de Dilma Rousseff opera com a luz amarela acesa. Pesquisas internas monitoram os efeitos dos escândalos em ritmo diário.

Os operadores da campanha petista enxergam no caso que envolve Erenice Guerra um grau de combustão que não viam no episódio das violações da Receita.

Por quê? Erenice integrara a assessoria de Dilma no Ministério de Minas e Energia. Chegara à Casa Civil levada pelas mãos de Dilma. Ali, tornara-se braço direito de Dilma. Virara ministra por indicação de Dilma.

Ou seja: Erenice, 51 anos, filiada ao PT desde 1981, deve sua existência na burocracia da gestão Lula a Dilma Roussef. Daí o receio.

O elo entre a suspeita de malfeito e a candidata, frágil no caso da violação do sigilo de tucanos, materializou-se na encrenca da Casa Civil.

Até o início da semana, o alto comando da campanha avaliava que a manutenção de Erenice no cargo seria “menos pior” do que sua demissão. Em declarações calculadas, Dilma tomara distância da encrenca.

Dissera que não admitia ser julgada por acusações feitas contra o filho de uma ex-assessora. Passara a esgrimir a tese segundo a qual o “Erenicegate” era assunto do governo, não dela.

No mais tachara de "factóide" as novas estocadas do rival José Serra. Nos subterrâneos, Erenice foi aconselhada a se dissociar do filho Israel Guerra, acusado de empinar negócios privados no governo. Porém...

Porém, numa fase em que a cabeça ainda se equilibrava sobre o pescoço, a ministra não demonstrou disposição de abandonar o rebento no oceano de suspeições. Pior: numa conversa telefônica da noite de domingo (12), Erenice admitira ter recebido em casa o empresário Fábio Baracat, com quem Israel transacionava.

Para complicar, Erenice passou a operar na contramão do comitê. Pôs-se a emitir notas oficiais nas quais vinculava as denúncias à cena eleitoral. Em sua última nota, trazida à luz na quarta (15), Erenice investira contra Serra. Chamara-o de “aético”. Pespara nele a pecha de “derrotado”.

Lula fez saber à ministra que não gostara do timbre do texto. Foi o primeiro sinal de que a cabeça de Erenice balançava.

A manchete da Folha de quinta (16) fez amadurecer o escalpo. Nova denúncia. De novo tráfico de influência. Novamente Israel Guerra. Um detalhe foi considerado especialmente incômodo.

Uma trinca de representantes da empresa EDRB, a nova cliente de Israel, fora recepcionada na Casa Civil. A audiência ocorrera em 10 de novembro de 2009. Dilma ainda era ministra. O negócio não se efetivou. Mas a oposição ganhou munição fresca.

De resto, uma coincidência de datas fez piscar a luz amarela no painel de controle do QG de Dilma. Veio à memória o escândalo dos “aloprados” de 2006. Um caso que explodira em 15 de setembro.

Lula, então candidato à reeleição, ostentava no Datafolha favoritismo semelhante ao de Dilma. Uma semana depois da chegada das manchetes aziagas, prevalecia sobre Geraldo Alckmin, o presidenciável tucano de então, por 50% a 29%. No último Datafolha, Dilma cravou 51%, contra 27% de Serra.

A imagem das notas usadas na tentativa de compra de um dossiê (R$ 1,7 milhão) ajudara a compor o quadro que levara Alckmin a um segundo turno que parecia improvável.

A analogia como que tonificou os receios que levam o petismo a observar com lupa os efeitos do alarido da Casa Civil sobre a campanha de Dilma. Um dos coordenadores do comitê disse ao repórter, na noite passada, que as pesquisas internas são indicam, por ora, a perspectiva de erosão de votos.

Ao contrário. O favoritismo de Dilma mantém-se intacto. O PT espera para os próximos dias uma ofensiva de Serra. Mas estima que, a 17 dias da eleição, não haveria tempo hábil para reviravoltas.

Ainda que uma certa insatisfação da classe média irradiasse para outros nichos do eleitorado, Dilma, 24 pontos à frente de Serra, disporia de “gordura” para queimar.

É em meio a esse cenário de apreensão que se produziu a decisão de levar Erenice ao microondas. Acredita-se que, bem tostada, a imagem da ex-ministra vai produzir a impressão de que o governo não transige com a suspeição. Uma novidade em relação à administração de escândalos pretéritos.

No mais, a despeito das similitudes que aproximam 2010 de 2006, os operadores da campanha de Dilma acham que falta ao ‘Erenenicegate’ a plasticidade do monturo de cédulas do escândalo dos “aloprados”. E, numa tentativa de estreitar a margem de manobra do inimigo, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, anunciou a decisão de processar Rubnei Quícoli, o autor da denúncia que carbonizou Erenice (assista abaixo).

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Escrito por Josias de Souza às 03h31

FOLHA.
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(*) ditado popular.
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VALE [In:] ''O QUE ERA DOCE SE ACABOU...'' *

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17/09/2010

Sob ameaça de degola, presidente da Vale vai a Lula

Denis Balibouse/Reuters

Privatizada sob FHC, a Vale é tratada por Lula como se ainda fosse estatal. Presidente da companhia, Roger Agnelli viu-se convertido em candidato à degola.

Dissemina-se a notícia de que, eleita, Dilma Rousseff providenciaria a substituição de Agnelli. Incomodado com o zunzunzum, o executivo foi à presença de Lula.

A coluna de Monica Bérgamo resume, numa trinca de notas veiculadas na Folha, o resultado da investida de Agnelli. Leia abaixo:

- Vale futuro: Roger Agnelli, presidente da Vale, se reuniu anteontem com o presidente Lula em meio a rumores de que não seguirá no cargo num eventual governo de Dilma Rousseff (PT). Saiu com a impressão de que a degola pode ser revista. Disse a interlocutores que Lula o tratou ‘muito bem’.

- Tudo ou nada: O tratamento dispensado por Lula ‘pode não querer dizer muita coisa’, diz um conselheiro da Vale. ‘Numa hipótese, há pessoas em torno dele alvoroçadas para tirar o Roger do cargo e Lula não está nesse ritmo. Na outra, ele simplesmente está evitando marola na eleição.’ O problema de Agnelli seria outro: ele e Dilma não se bicam. E parte do PT o quer fora da Vale.

- Tradução: Lula teve contrariedade recente com Agnelli, quando ele anunciou que compraria 20 navios no exterior, e não no Brasil. Dirigente do PT diz que o presidente, apesar de tratar bem o executivo, ‘ainda está furioso’. O conselheiro da Vale afirma que o episódio foi superado. Lula entendeu que os navios brasileiros custam caro.

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Escrito por Josias de Souza às 07h27

Folha.

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(*) CANTIGA de roda (brincadeira de meninas ''nos tempos do Liceu").
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CASA CIVIL/ERENICE GUERRA [In:] O QUE PODERIA TER SIDO FEITO ?

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17/09/2010 - 07h59

Consultor diz ter alertado Casa Civil sobre extorsão


RUBENS VALENTE
FERNANDA ODILLA
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

O consultor Rubnei Quícoli diz ter alertado a Casa Civil sobre a existência do esquema de lobby que era operado dentro do órgão pelo filho da então secretária-executiva, Erenice Guerra.

A Folha obteve cópias de dois e-mails, que ele alega ter enviado em 1º de fevereiro, endereçados a assessores e secretárias de Erenice. Na época, a ministra da Casa Civil era Dilma Rousseff (PT).

Nos textos, o consultor reclamava da cobrança de dinheiro para que a empresa de energia EDRB recebesse um empréstimo no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e pedia que Erenice e Dilma fossem avisadas.

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Entenda as denúncias envolvendo Erenice Guerra
Veja repercussão do caso Erenice na imprensa internacional
FHC diz que saída de Erenice não será suficiente para acabar com escândalos
Vice de Dilma afirma que lobby na Casa Civil foi 'circunstancial' e um 'acidente'
Empresa diz que parceria era só em projeto energético
Empresa espera que caso Erenice não faça projeto de energia ir 'água abaixo'
Para Eliane Cantanhêde, caso Erenice impacta mais em eventual governo Dilma
Ministro afirma que saída de Erenice Guerra foi 'decisão pessoal'
Em cerimônia oficial no Pará, Lula não comenta saída de Erenice
PT vai pedir inquérito na PF contra consultor que acusou lobby na Casa Civil

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O projeto pleiteado pela EDRB previa a captação de recursos junto ao banco para a construção de torres geradoras de energia solar no Nordeste. Quícoli foi contratado pelos donos da EDRB para, segundo eles, "fazer virar o negócio".

A ideia foi apresentada em audiência na Casa Civil em 10 de novembro. Pela EDRB, estavam um dos sócios, Aldo Wagner, e Quícoli. Ambos dizem que Erenice participou da reunião, o que ela nega.

Ontem a Folha revelou que a Capital Consultoria, firma do filho de Erenice, encaminhou à EDRB uma minuta de contrato, cobrando R$ 240 mil e 5% de "comissão de sucesso" sobre o empréstimo, caso fosse aprovado.

As suspeitas de tráfico de influência resultaram na demissão de Erenice, que havia substituído Dilma no comando da Casa Civil em abril.

Quícoli e Wagner confirmaram à Folha o recebimento em 10 de dezembro da minuta de contrato --que o consultor chamou de "extorsão". A EDRB negou-se a assiná-lo. Em março, o BNDES rejeitou o pedido de crédito.

Quícoli disse ontem que, com a recusa, o projeto parou de andar. Ele, então, decidiu avisar a Casa Civil.

Num e-mail, o consultor ameaçou revelar o pedido de dinheiro feito pela empresa Capital. Em outro e-mail, Quícoli escreve não ter "vínculos com bandidos". Ele encerra, em tom de ameaça, com o pedido de que a mensagem fosse encaminhada ao comando da Casa Civil.

"Se vocês não fizerem chegar [a mensagem], eu faço chegar", escreveu.

Colaborou FILIPE COUTINHO, de Brasília

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA''

17 de setembro de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Presidente 40 Eleições 2010: Novas acusações derrubam ex-braço direito de Dilma
Erenice Guerra será substituída interinamente por seu secretário-executivo


Demitida atribui denúncias a ‘sórdida campanha’ movida por ‘paixões eleitorais’

Candidata do PT apoia saída

Erenice Guerra perdeu o cargo de ministra da Casa Civil após revelação, feita ontem pela Folha, de mais um caso de tráfico de influência envolvendo seu filho Israel e o ministério.


O substituto interino será o secretário-executivo, Carlos Eduardo Lima. A solução definitiva pode ficar para depois das eleições.

Na valiação de Lula, a denúncia contra Israel Guerra tinha maior potencial de trazer danos eleitorais do que o escândalo da quebra de sigilos na Receita.

A empresa EDRB, de Campinas, acusa o filho de Eerenice e um assessor dela de pedir R$ 240 mil mais 5% de comissão para intermediar empréstimo no BNDES.

Em carta, Erenice disse precisar de “paz e tempo” para se defender das acusações, que ela atribui a uma “sórdida campanha” movida por “paixões eleitorais”.

Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil à época da negociação, apoiou a saída para que a investigação da denúncia transcorra “da melhor forma”. (Págs. 1 e Eleições 2010)

Fernando de Barros e Silva
Queda é 1ª baixa da ‘gestão’ da candidata do PT. (Págs. 1 e A2)

Governo do DF demite o filho e o irmão de Erenice

Israel, filho de Erenice Guerra, e Euricélio, irmão da ex-ministra, foram demitidos do governo do DF. Corregedoria investiga suspeita de que Israel fosse servidor fantasma, o que a empresa Terracap nega. (Págs. 1 e Esp. 5)

Anastacia passa Costa em MG; Alckmin oscila para cima

O tucano Antonio Anastacia aparece pela primeira vez à frente de Hélio Costa (PMDB) em MG, mostra o Datafolha. Os dois estão empatados estatisticamente.

Osmar Dias (PDT) subiu e empatou tecnicamente com Beto Richa (PSDB) no PR. Tarso Genro venceria no 1º turno no RS. Em SP, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para cima e somou 51%. (Págs. 1 e Esp., 7 e 8)

Servidora diz que recebia 'agrados' para violar sigilos

Adeildda Santos, servidora em cujo computador houve acesso ilegal a dados fiscais de tucanos, disse que recebia "agrados" de contadores para violar sigilos e que seu colega Júlio Bertoldo a apresentava a eles.

Bertoldo nega a acusação. A PF indiciou Adeildda sob a acusação de corrupção ativa. (Págs. 1 e Esp. 6)

Boa notícia: Criação de vagas em 2010 já é o maior da série histórica

Com as 289 mil vagas criadas em agosto o mercado formal acumulou 1,95 milhão de novos postos de trabalho em 2010, informa o governo.
O total supera o de igual período de 2008, que era recorde da série histórica, iniciada em 91. Analistas veem escassez de mão de obra em alguns setores. (Págs. 1 e B7)

Vítima encontra o sequestrador em site do Orkut

Uma mulher de 25 anos encontrou no site de relacionamentos Orkut um dos homens acusados de mantê-la em cativeiro por 16 dias, em março deste ano, na Grande SP. Ela ajudou a polícia a prender o suspeito. (Págs. 1 e C3)

Blog mexicano rompe silêncio sobre o tráfico

Com a autocensura da mídia, o Blog del Narco tem 3 milhões de visitas por semana. O autor dos posts permanece anônimo e diz a Gabriela Manzini que há uma tentantiva de "aparentar que nada acontece". (Págs. 1 e A10)

Mundo: Houve perversão na igreja, diz Bento 16 sobre pedofilia (Págs. 1 e A8)

Editoriais

Leia "A grande família", sobre as denúncias que levaram à demissão da ministra da Casa Civil e braço direito de Dilma Rousseff, Erenice Guerra. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Escândalo na Casa Civil cresce e derruba Erenice

Nova denúncia de tráfico de influência envolve filho da sucessora de Dilma no ministério
O BNDES nega esquema.
Candidata petista elogia demissão

A sucessora de Dilma Rousseff (PT) na Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão ontem, após seu filho, Israel Guerra, ser acusado de envolvimento em um novo caso, de tráfico de influência no governo em troca de pagamento de comissão. O consultor de uma empresa afirmou ter recebido de filhos de Erenice proposta de pagamento de 5% para liberar empréstimo do BNDES. O banco afirmou que o empréstimo foi rejeitado por critérios técnicos e negou que, a concessão do crédito estaria submetida a esquema na Casa Civil. Dilma elogiou a demissão, "para que a investigação corra da melhor forma possível". Também ontem, foram exonerados de cargos no governo do Distrito Federal o próprio Israel e um irmão de Erenice, José Alves de Carvalho. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6 a A10)

Campanha temia estrago maior que o da quebra de sigilo

A queda de Erenice começou a ser desejada pelo comitê de Dilma no fim de semana. Pesquisas mostravam que esse escândalo teria maior impacto do que a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. (Págs. 1 e Nacional A6)

Dora Kramer: À deriva

É o que dá o Congresso despir-se de suas prerrogativas, a oposição não funcionar, a sociedade se alienar, a Universidade se calar, a Cultura se acovardar e a Justiça demorar a decidir: perde-se a referência do que seja certo ou errado. (Págs. 1 e Nacional A6)

Testemunhas de esquema no Amapá são ameaçadas

As principais testemunhas do inquérito sobre o esquema de corrupção no governo do Amapá estão recebendo ameaças de morte, segundo elas informaram à Polícia Federal. A denúncia pode fazer com que os acusados fiquem mais tempo na cadeia. Das 18 pessoas que tiveram prisão temporária decretada na semana passada, entre elas o governador Pedro Paulo Dias (PT) e o ex-governador Waldez Goes (PDT), 12 já foram colocadas em liberdade. (Págs. 1 e Nacional A16)

Pelo telefone

Foi o grampo no telefone da amante do governador Pedro Paulo Dias, a servidora Lívia Bruna Gato de Melo, que permitiu à PF confirmar as suspeitas sobre os crimes no Amapá. (Págs. 1 e Nacional A16)

Foto legenda: Polêmica na Bienal

A ‘Série Inimigos', de Gil Vicente, que mostra retratos da próprio artista matando FHC e Lula, entre outros personagens famosos, é retirada de embalagem para ser montada na Bienal de São Paulo, que será inaugurada na próxima terça-feira. (Pág. 1)

Exército se previne contra ameaça virtual

Com o objetivo de enfrentar uma eventual guerra cibernética, o Exército anunciou ontem a assinatura de um convênio para defender o País contra vírus e ladrões de senhas, que já são a principal ameaça do mundo virtual e causaram, só no setor bancário, prejuízo de R$ 900 milhões em 2009. (Págs. 1 e Cidades C1)

Importação de veículos cresce 150% até agosto (Págs. 1 e Economia B12)

Deportação de ciganos continuará, diz Sarkozy (Págs. 1 e Internacional A18)

Papa admite resposta lenta contra abusos (Págs. 1 e Vida A24)

Gilles Lapouge

O bombardeio do Palácio Eliseu

Todas as manhãs, Sarkozy deve acordar se perguntando qual será a pancada que receberá hoje. Nesta semana, o bombardeio foi pesado. (Págs. 1 e Internacional A18)

Notas & Informações

Todo poder ao PT

José Dirceu colocou na mesa um projeto hegemônico para o PT no eventual governo Dilma. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Menor diferença de salário desestimula a rotatividade

O preço da rotatividade da mão de obra ficou mais caro este ano. Nos primeiros seis meses de 2010, a diferença entre o salário médio dos demitidos e dos admitidos caiu quase pela metade em relação a igual período do ano passado. De janeiro a junho, o salário médio dos novos contratados foi de R$ 821,13, valor 7,2% inferior ao salário dos demitidos no mesmo período. No primeiro semestre de 2009, a diferença era bem maior - 13,2% -, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) calculados pela área técnica do Ministério do Trabalho, a pedido do Valor.

A redução da diferença para um nível inferior a 10% recupera a relação existente em. 2008, outro ano de forte crescimento econômico. Essa diminuição, diz o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, é típica de momentos em que a economia vai bem. O crescimento acelerado e a consequente demanda por mão de obra qualificada em diferentes setores fazem com que as empresas aumentem o salário de admissão para contratar os melhores funcionários disponíveis ou mesn10 para atrair profissionais já empregados. (Págs. 1 e A3)

Documento pode elevar abstenções

A exigência da apresentação de um documento com foto no momento do voto, novidade da eleição deste ano, poderá elevar as abstenções. Entre políticos, há temor de que esse efeito se dê principalmente nas regiões com alto índice de população rural, como o Nordeste, onde cerca de 28,5% residem no campo, ante a média nacional de 16%. O problema, se agravou este ano em razão das enchentes em Pernambuco e Alagoas, onde muitas pessoas perderam documentos.

Há cinco anos, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Velloso, avaliou em 30 milhões o número de eleitores que não tinham documento com foto. Hoje, o TSE evita previsões oficiais. A. identificação biométrica, em que o eleitor é identificado pela impressão digital, só atingirá 100% do eleitorado em 2018. (Págs. 1 e Al6)

Grandes da TI na mira da Justiça

Algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo estão em negociações avançadas com o Departamento de Justiça dos EUA para evitar uma batalha judicial envolvendo suspeitas de que se uniram para manter os salários baixos quando concordaram em não tirar empregados umas das outras. As empresas - entre elas Google, Apple, Intel, Adobe Systems e Pixar, da Walt Disney - estão nos estágios finais das negociações com o governo. Se fracassarem, os dois lados podem iniciar um processo que ajudaria a decidir a legalidade de acordos como esses na economia americana como um todo. Há interesses poderosos em ambos os lados para se encerrar o caso antes que ele chegue a esse estágio. (Págs. 1 e B2)

Foto legenda: Aproximação estratégica

Com a inauguração do primeiro centro de inovação da Unilever no país, seu presidente, o holandês Kess Kruythoff, crê que a empresa ficará mais próxima dos varejistas. "Precisamos saber o que pensam, contar o que estamos fazendo e mostrar que eles podem ser mais rentáveis". (Págs. 1 e B1)

Entre atacado e pequeno varejo, os hipermercados perdem força

Os hipermercados estão perdendo terreno nas vendas, acossados por dois competidores mais ágeis: os pequenos supermercados e os atacadistas que também atendem o consumidor final ("atacarejos"). Esse tipo especial de atacado, viu sua clientela aumentar de 17% para 22% do total, segundo a Nielsen. Seu apelo é o preço, em média 20% mais baixo nos itens de mercearia e perecíveis em comparação ao das redes convencionais.

Os hipermercados detém apenas 3% do faturamento do setor e no primeiro semestre registraram queda de 7% no volume vendido. A receita caiu 9%. A maior alta, de 10%, foi a dos supermercados pequenos. (Págs. 1 e B4)

WTorre desiste de abrir capital e refaz seu plano estratégico

A falta de interesse do mercado de capitais por novos papéis, em parte pelo porte da operação de capitalização da Petrobras, e as dificuldades ela empresa em convencer os investidores sobre seu modelo de negócios levaram a construtora WTorre a desistir de abrir o capital, decisão que anuncia oficialmente hoje.

Por causa dessa decisão, foi traçado um novo plano estratégico, que inclui a estruturação de fundos ele investimento, a associação com investidores e a venda de ativos, como informaram ao Valor seus dois sócios, Walter Torre e Paulo Remy. O plano inclui a venda de dois imóveis que devem engordar o caixa da empresa em cerca de R$ 370 milhões. (Págs. 1 e B6)

Brasil será alvo prioritário em esforço exportador dos Estados Unidos (Págs. 1 e A13)

Montadoras criticam política chinesa para carros elétricos (Págs. 1 e B9)

Novo porto de Manaus

O governo federal recebe em 15 de outubro as propostas das empresas interessadas em construir e assumir a gestão Porto Novo de Manaus. A intenção é fazer a licitação ainda neste ano. (Págs. 1 e A4)

Denúncias derrubam Erenice

Pressionada por denúncias de tráfico de influência, a ministra-chefe da Casal Civil, Erenice Guerra, foi convencida pelo governo a pedir demissão do cargo ontem. O atual secretário-executivo do ministério, Carlos Eduardo Esteves Lima, assume o posto interinamente. (Págs. 1 e A11)

Banda H beneficia novatas

Edital para leilões de faixas de frequência da banda H, que a Anatel deve publicar na próxima semana, vai privilegiar empresas que até agora não oferecem serviço de telefonia móvel de terceira geração. (Págs. 1 e B3)

Empresas ignoram redes sociais

De forma geral, as empresas brasileiras não usam as redes sociais da internet para chegar ao consumidor. E, com raras exceções, aquelas que utilizam essa ferramenta o fazem de forma inadequada. (págs. 1 e B3)

Suspeita de cartel em caminhões

Autoridades antitruste do Reino Unido investigam grandes montadoras europeias, entre elas Daimler, Scania, MAN e Iveco, sobre manipulação de preços no mercado de caminhões. (Págs. 1 e B8)

Restrição intimida estrangeiros

Restrição à compra de imóveis rurais por estrangeiros começa a afetar negócios no país. Clientes da STCP Engenharia, de Curitiba, suspenderam cinco projetos, avaliados em US$ 3,2 bilhões. (Págs. 1 e B11)

'Private equity' sucroalcooleiro

O fundo de "private equity" FIP Terra Viva, administrado pela DGF Investimentos, comprou 32% da usina Paraíso Bioenergia, de Brotas(SP). Essa é a terceira usina adquirida pelo fundo no ano. (Págs. 1 e B12)

Oceanografia lucra com pré-sal

Aquecimento no setor de exploração de petróleo e outros empreendimentos costeiros, como portos e estaleiros, aumentam a demanda por oceanógrafos. (Págs. 1 e D10)

OAB veta estrangeiros

Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados em São Paulo decide pela proibição de associações, uniões ou parcerias entre escritórios nacionais e estrangeiros. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Claudia Safatle

Governo quer usar o Fundo Soberano de forma imprevisível e ilimitada para comprar dólares e frear a alta do real. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Campanha marcada pelo denuncismo dá força ao falso discurso de que o voto em lista filtra os aventureiros. (Págs. 1 e A6)

Aposentados

Retroativo vai custar R$ 2,3 bi

Cerca de 47 mil pessoas devem ser atingidas pela decisão da Justiça que corrigiu o teto dos beneficios pagos entre 1998 e 2004. Além de adequar os vencimentos atuais, a Previdência terá que indenizar por cinco anos de valores atrasados. (Págs. 1 e 11)

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