PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, março 22, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ASSOMBRO AOS SÁBIOS

..






















Homenagem aos chargistas brasileiros.
----

''HONORIS CAUSA'' [In;] ''CAVACO, RESPEITA CAMÕES !!!" *

...

Dilma visitará Portugal com Lula em 29 e 30 de março

Na viagem, ex-presidente vai receber título de doutor honoris causa da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra


22 de março de 2011 | 15h 42


O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou nesta terça-feira em São Paulo que a segunda viagem oficial da presidente Dilma Rousseff ao exterior será para Portugal, nos dias 29 e 30 de março.

Segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma viajará acompanhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no dia 30 deve receber o título de doutor honoris causa da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Analistas avaliam que a presença de Dilma na homenagem visa mostrar que ela continua ligada a Lula, apesar das opiniões de que ela tem se afastado do antecessor.

Em Lisboa, Dilma deverá se reunir com o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e com o primeiro-ministro, José Sócrates.

---------

BBC Brasil-Estadão.

----

(*) Parafraseando Luiz Gonzaga: ''Respeita Januário". (Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira).
---

GOVERNO DILMA E GOVERNA OBAMA/CERIMONIAL [In:] UMA QUESTÃO DE ''PEDIGREE''

...

O protagonismo às avessas de Lula


Autor(es): Raymundo Costa
Valor Econômico - 22/03/2011

De todas as desculpas atribuídas a Luiz Inácio Lula da Silva para não ir ao almoço no Itamaraty em homenagem a Barack Obama, a pior é a de que o ex-presidente não queria "ofuscar" sua sucessora, Dilma Rousseff. Trata-se de uma desculpa recorrente na corte lulista. Não é a primeira vez que ela aparece. O ex-presidente deve refletir sobre suas implicações. Essa é uma justificativa que diminui Dilma Rousseff, uma presidente em franco processo de afirmação, como demonstra a pesquisa Datafolha divulgada semana passada - 47% de bom e ótimo, o melhor primeiro ano de um novo governo desde a redemocratização.

Pior ainda, é uma desculpa que diminui o próprio Lula: ao não comparecer ao almoço no Itamaraty o ex-presidente cometeu uma descortesia com Dilma, que o convidou, não importa se por telefone, carta, e-mail, telegrama ou pelo cerimonial do Ministério das Relações Exteriores. E uma grosseria com Obama. Lula foi o primeiro presidente sul-americano recebido pelo americano, após sua eleição, no salão oval da Casa Branca.

Posteriormente, num encontro do G-20, em Londres, Obama voltou a festejar Lula, desta vez como o "político mais popular da terra". Enfim, "o cara".

Brasília é uma cidade de muros baixos, sabe-se que Lula não gosta de Obama e há indícios de que a recíproca é verdadeira. A inflexão de Lula em relação aos EUA é localizada a partir de 2005, quando o ex-presidente recorre a sua base social para enfrentar a crise do mensalão e a tentativa do impeachment. As relações deterioraram de vez com as respostas de Lula aos afagos de Obama, como a aproximação com o Irã. O então presidente brasileiro não escondia um certo ar debochado quando falava de Obama.

As relações políticas, internas ou externas, não devem ser marcadas por gostos pessoais. A escala é a razão de Estado. Neste aspecto, Dilma marcou um gol de placa ao convidar para o almoço com Obama todos os ex-presidentes brasileiros, desde a redemocratização. Um processo, aliás, que completou 25 anos na quarta-feira, o mais longo período de normalidade democrática vivido pelo país desde a proclamação da República, nos idos de 1889. Estavam lá José Sarney, do eternamente governista PMDB, Fernando Collor (PTB), ex-inimigo com o qual Lula agora troca afagos, Itamar Franco, um independente no PPS, partido de oposição, e, para alergia de muito petista, Fernando Henrique Cardoso.

Nada mais representativo da estabilidade da jovem democracia brasileira, na qual, em um quarto de século, todo o espectro político se revezou no poder; a superinflação foi domada; um presidente da República sofreu o impeachment e a oposição - no episódio do mensalão - aprendeu que não é possível arriar um presidente do poder sem o apoio das ruas. Estabilidade que contribuiu para o atual estágio de desenvolvimento do país e sobre a qual o Congresso deve refletir com cuidado, se estiver mesmo disposto a fazer uma reforma para aperfeiçoar o sistema político.

Quando Lula recusou o convite de Dilma para o almoço, aí sim, o ex-presidente se transformou em um protagonista do evento. É presunção dizer que ele ofuscaria Dilma, se tivesse ido à festa. É fato concreto que sua ausência provocou uma série de especulações sobre a solidez da política de reaproximação de Dilma com os EUA, quando se conhece a influência de Lula sobre o governo da presidente e o PT, partido ao qual são ligados alguns dos movimentos sociais que armaram os protestos com ar déjà vu contra a visita, no Rio de Janeiro.

Os temores da comunidade internacional não deixam de fazer sentido, quando se alega que Lula deixou no Palácio do Planalto seu principal assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, homem-chave na articulação com a Venezuela de Hugo Chávez e Cuba dos irmãos Castro. Pode também não passar de paranoia. Marco Aurélio Garcia aparentemente ficou um degrau abaixo do Itamaraty nas providências relâmpago que viabilizaram a viagem de Obama ao Brasil em menos de 90 dias de governo de Dilma Rousseff.

A recusa de Lula é que acendeu os sinais amarelos. Afinal, quem tem o poder de ofuscar também tem o de boicotar. Lula nunca pode perder de vista que é um ex-presidente forte e que suas ações têm consequências. O problema das consequências, como costuma dizer o ex-senador Marco Maciel, é que elas nunca veem antes. É presunção dizer que Lula ofuscaria Dilma (e Obama), se fosse ao almoço. Cai na mesma categoria a explicação segundo a qual o ex-presidente não foi porque "o momento" é de Dilma.

A outra explicação é que Lula guarda "quarentena".

Bobagem. O ex-presidente ficou desobrigado no momento em que recebeu o convite de Dilma Rousseff. Lula poderia ter inventado uma viagem ou uma conferência marcada com antecedência. Se não quisesse aparecer mais que a anfitriã ou o convidado, bastaria se comportar como FHC, o principal líder da oposição presente ao regabofe: discretamente.

Sem alarde, a presidente Dilma Rousseff vem estreitando seus laços com Minas Gerais, sua terra natal e principal território da mais promissora candidatura do PSDB para 2014. O governador tucano Antonio Anastasia foi o primeiro a ser recebido por Dilma, no Palácio do Planalto, e já esteve com ela outras duas vezes.

A primeira, na reunião dos governadores da Sudene, em Sergipe. A última, em Uberaba. Ainda este mês Dilma pode ir a Minas para o lançamento de um programa social do governo (Rede Cegonha). No dia 21 de Abril ela receberá a Medalha da Inconfidência e será a oradora oficial da solenidade em Ouro Preto.

Em menos de 90 dias de governo, Dilma já despachou quatro ministros a Minas Gerais: Orlando Silva, dos Esportes, José Eduardo Cardozo, da Justiça, Fernando Bezerra, da Integração Nacional e Ideli Salvatti, da Pesca. Dilma também esteve sempre presente durante as enchentes em Minas. Dilma já escolheu até o local para o escritório da Presidência em Belo Horizonte. Por fim, no almoço em homenagem a Barack Obama, cumprimentou o ex-presidente com a seguinte frase: "Nós mineiros somos muito jeitosos".

-----------

Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília. Escreve às terças-feiras

GOVERNO DILMA ''BY'' DILMA ROUSSEFF (II)

...

Sim, nós podemos


Autor(es): Carlos Alexandre
Correio Braziliense - 22/03/2011

É inegável que a visita de Barack Obama representa um avanço nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Os críticos avaliam a passagem do presidente norte-americano como mero passeio turístico, com poucas sinalizações de que ele manifestará apoio efetivo às reivindicações políticas e econômicas brasileiras na conjuntura internacional. Há razões para acreditar que a apurada retórica de Obama, com elogios à nossa democracia e às nossas recentes conquistas sociais, esbarre na política nua e crua de Washington. Os democratas são conhecidos pelo perfil mais protecionista do que os republicanos, e essa tendência deve manter-se com a economia dos EUA em processo de convalescência da recessão de 2008.

Por seu lado, Obama deixou claro que está empenhado em abrir novas frentes de negócio na América do Sul. Artigo publicado no USA Today na véspera do embarque para o Brasil expõe as razões que levam o líder da maior economia do mundo a buscar novos mercados: para cada US$ 1 bilhão exportado, ocorre a criação de 5 mil empregos. Os acordos de cooperação na área de esportes, com a perspectiva da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, representam oportunidade que não pode ser desprezada por nenhum dos dois países. Na verdade, o chefe da Casa Branca enfrenta um dilema: encontrar alternativas de crescimento econômico sem baixar a guarda do mercado norte-americano.

Nesse sentido, a presidente Dilma Rousseff foi bem-sucedida ao posicionar de forma clara e franca os interesses nacionais. O Brasil nutre respeito e admiração pelos Estados Unidos, compartilha valores universais como a democracia, mas está disposto a construir uma relação madura com a Casa Branca, sem abrir mão de suas posições. É uma diferença abissal da política adotada pelo antecessor, com apoios equivocados a regimes totalitários e antiamericanos, como o do Irã. Curiosamente, foram os acertos de Lula nos assuntos domésticos — a ascensão da classe C e os programas de combate à pobreza — que chamaram a atenção de Obama, não as ações do Itamaraty.

Nações em momentos distintos, Brasil e Estados Unidos têm interesses mútuos que precisam ser ajustados. A aproximação traz benefícios para ambos, e o gesto de Obama e família contribui para fortalecer parcerias. Seria insensatez desprezar esse novo capítulo nas relações entre Brasília e Washington.

===========

GOVERNO DILMA ''BY'' DILMA ROUSSEFF

...

Com Obama, Dilma exibe estilo 'próprio’

Tão próximos, tão distantes



Autor(es): agencia o globo : Maria Lima e
Gerson Camarotti
O Globo - 22/03/2011

Dilma não gostou de ausência de Lula no almoço para Obama, e vai marcar diferenças

O núcleo político do Palácio do Planalto avalia que a presidente Dilma Rousseff tirou de letra a saia justa provocada pelo fato de o ex-presidente Lula ter rejeitado seu convite para o almoço oferecido ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sábado, no Itamaraty. Apesar dos agrados que ela continuará fazendo a Lula, interlocutores do governo disseram ontem que Dilma vai procurar cada vez mais imprimir uma marca pessoal a seu governo, e não vai pautar suas ações e decisões de olho no que pode melindrar ou não o antecessor. Ontem mesmo, o governo Dilma, via Itamaraty, soltou nota defendendo o cessar-fogo na Líbia, enquanto Lula era homenageado por muçulmanos no Clube Monte Líbano, em São Paulo.

Pessoas próximas a Lula e Dilma procuraram minimizar o desconforto provocado pela ausência de Lula no almoço para Obama, e o fato de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ter sido posto em lugar de destaque na mesa do Itamaraty. Mas não negam que houve mal-estar. Durante toda a semana que antecedeu a visita, Dilma trocou informações com Lula. E, além do convite do cerimonial do Itamaraty, ela teve chance de fazê-lo pessoalmente.

- Dilma não passou recibo. Deu um tapa com luva de pelica ao elogiar o presidente Lula duas vezes durante seus discursos - disse uma fonte do governo.

Lula: "embaixador" para a África

Sobre a festa para Obama, que em várias ocasiões entrou em confronto direto com Lula - principalmente no caso da tentativa fracassada de acordo com o Irã - , e o brinde feito por Dilma com Fernando Henrique, interlocutores do Planalto disseram que, apesar do cuidado para manter os canais de comunicação e a relação próxima com Lula, ela não pauta suas ações pensando no antecessor.

- A presidente Dilma não age ou pauta suas ações pensando se vai ou não melindrar o ex-presidente Lula. Mas ninguém pense que isso significa que ela está se afastando dele ou rompendo a relação próxima que mantém. Tanto é que deve criar nos próximos meses o cargo de embaixador extraordinário para assuntos de África para Lula, e vai a Portugal prestigiar a entrega do título de doutor honoris causa que ele receberá na Universidade de Coimbra - disse a fonte.

Dentro do governo, a certeza é que essa não foi a primeira nem será a última vez em que Lula "fará bico" para ações e comportamento de Dilma. Nas decisões importantes, porém, Lula não deixa de pensar política e estrategicamente no interesse do coletivo petista. O senador Jorge Viana (PT-AC), que conversa com frequência com Lula e esteve com ele na quinta-feira, diz que Lula repete sempre que não há hipótese de não dar certo sua relação com a presidente:

- Ouso dizer que Lula tem estimulado que Dilma crie sua própria identidade no governo. Ou seja, ela pode até tomar decisões que vão se chocar com as dele, que não está co-governando. Dilma tem demonstrado personalidade no seu governo.

Segundo Jorge Viana, Lula e Dilma se reúnem pelo menos duas vezes por mês. Também para o deputado cassado José Dirceu, próximo de Lula, não existe possibilidade de atritos entre Lula e Dilma. E justifica a ausência de Lula no almoço de Obama:

- Se ela (Dilma) elogiou Lula durante o evento com Obama é porque considera natural a não ida dele por razões óbvias: está em quarentena e não é um ex como FH, Itamar e Collor. Sarney estaria lá como presidente do Congresso . É preciso respeitar a decisão de Lula. Ele demonstra apreço pela liturgia de um ex-presidente que deixou o cargo há 40 dias.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

22 de março de 2011

O Globo

Manchete: Desarticulação de aliados ameaça operação na Líbia
Países divergem sobre quem comandará ofensiva e limites da intervenção militar

Divergências entre os países aliados sobre os limites da ofensiva militar e a indefinição a respeito de quem irá liderá-la após a retirada dos EUA do comando marcaram um dia tenso na ONU e na Otan e já comprometem a operação contra a Líbia do ditador Muamar Kadafi. A desarticulação já ameaça a participação de países como Itália e Noruega. França, Reino Unido e EUA, que lideram a coalizão, ganharam tempo para seguir com o bombardeio até quinta-feira, quando o Conselho de Segurança volta a se reunir. Ontem, houve novos ataques em Trípoli e Benghazi, e denúncias de que Kadafi estaria usando civis como escudos humanos. Horas após o presidente Obama deixar o Brasil, de onde deu autorização para a ofensiva, o Itamaraty pediu o cessar-fogo na Líbia. (Págs. 1, 27 a 30, Merval Pereira e editorial "Outra doutrina em teste na Líbia")

Editorial

As relações bilaterais subiram a um novo patamar diante do reconhecimento de Obama de que o futuro, para o Brasil, já chegou. (Págs. 1 e 6)

Luiz Garcia
Em nenhum de seus discursos no Brasil, Barack Obama referiu-se ao fato de ser o primeiro presidente negro dos EUA. Nem deveria. (Págs. 1 e 7)

Com Obama, Dilma exibe estilo 'próprio’

O brinde com Fernando Henrique foi mais um sinal de que Dilma Rousseff tenta imprimir estilo pessoal a seu governo, sem ficar à sombra de Lula - que faltou ao jantar de Obama e foi homenageado ontem por muçulmanos em SP. No Rio, manifestantes anti-0bama presos sexta-feira tiveram as cabeças raspadas. (Págs. 1 e 3 a 5)

Direita, esquerda

O presidente Barack Obama foi pressionado pela imprensa chilena sobre a participação dos EUA no golpe de Estado e nos crimes cometidos pela ditadura do país. Não pediu desculpas, mas se disse disposto a colaborar com investigações, Obama enviou um recado a Cuba e defendeu a liberdade de voto e expressão na América Latina. (Págs. 1 e 29)

Com barreiras dos EUA, Brasil perde US$ 2 bi

A visita de Obama está longe de ajudar a derrubar barreiras comerciais que fazem o Brasil perder US$ 2 bi ao ano. A mudança depende do Congresso americano. (Págs. 1, 21 e Miriam Leitão)

Cosme Velho tem surto de dengue

Pela primeira vez em 2011, a dengue chega à Zona Sul do Rio. O Cosme Velho entrou ontem na relação dos 14 locais da capital em situação gravíssima, onde a taxa é de 314 casas por cem mil habitantes, indicando um surto. Em três meses, a cidade registrou 8.315 notificações de dengue, mais do que o total dos dois últimos anos. (Págs. 1 e 14)

Piora radiação de alimentos no Japão

A Organização Mundial de Saúde anunciou ontem que o nível de radiação em alimentos produzidos e na água originários de Fukushima, no Japão, é maior do que se imaginava. Não há sinal de que esses itens tenham chegado a outros países. (Págs. 1 e 31)

Sem investir, Brasil pode ter falta d'água

Dono da maior bacia hidrográfica do mundo, o Brasil pode sofrer com a falta d'água até 2015, se não investir R$ 22 bilhões no setor. Segundo a Agência Nacional de Águas, o problema ameaça 55% dos municípios. (Págs. 1 e 13)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Brasil pede cessar-fogo na Líbia
Coalizão com EUA, França e Reina Unido diverge sobre se operação deve derrubar o ditador Muammar Gaddafi

No mesmo dia em que o presidente dos EUA, Barack Obama, se despediu do país, o governo do Brasil lamentou a morte de civis e pediu cessar-fogo na Líbia.

Em sua nota oficial, o Itamaraty preferiu adotar um tom de "chamamento positivo" em vez de crítica, informa Eliane Cantanhede. (Págs. 1 e Mundo)

Rebelde espera mais ataques das forças aliadas

Repelidas de Benghazi, a capital rebelde, tropas de Gaddafi impuseram baixas aos insurgentes, que pedem mais bombardeios internacionais contra o governo.

Perto da aldeia de Zwetyna, centenas de jovens combatentes, com fuzis kalashnikov, aguardam ordens superi ores. (Págs. 1 e Mundo A14)

Foto legenda: Rebelde líbio armado com foguetes se prepara para batalha contra as forças de Muammar Gaddafi pelo controle da cidade de Ajadabiya, no leste do país.

Vladimir Safatle

Decisão de se abster na votação da ONU foi acertada (Págs. 1 e Opinião, A2)

Viagens de avião superam as de ônibus

No ano passado, o Brasil registrou 66 milhões de passageiros de avião em ligações entre Estados. No primeiro bimestre de 2011, já houve crescimento de 10%.

Pesquisa inédita a qual a Folha teve acesso mostra que o total de viajantes de ônibus ficou perto de 67 milhões em 2010, nível que está em queda desde 2003. (Págs. 1 e Mercado B3)

Para 83%, inflação irá permanecer em alta

Para 41% da população, a inflação vai aumentar nos próximos meses e 42% acham que ela continuará no alto patamar em que está. É o que mostra pesquisa Datafolha feita neste mês.

Apesar disso, os brasileiros continuam otimistas. A maioria prevê que o desemprego vai diminuir ou ficar - A nota dos alunos da como está e que o poder de compra vai crescer ou permanecer igual. (Págs. 1 e Poder A4)

Pane cancela todos os voos de Buenos Aires

Todos os voos dos três aeroportos da região metropolitana de Buenos Aires foram cancelados ontem por falta de comunicação entre aviões e torres de controle.

Às 13h, os aviões comerciais perderam contato com o sistema. Ao menos 125 voos foram cancelados ou desviados. À noite, a situação começou a voltar ao normal. (Págs. 1 e Mundo A17)

Séries iniciais vão melhor na rede municipal de SP

A nota dos alunos da quinta à oitava série piorou na Prova SP 2010. Da primeira à quarta, melhorou. Para a prefeitura, as series iniciais indicam que o caminho está certo. (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Radiação em comida no Japão é séria, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde informou que a contaminação de a1imentos por radiação no Japão é mais séria do que se pensava. O país identificou níveis acima do normal em espinafre e no leite em cidades próximas a usina. (Págs. 1 e Mundo A19)

Editoriais

Leia "Visita protocolar", com um balanço da passagem de Barack Obama pelo Brasil, e "O problema de Kassab", sobre a má avaliação do prefeito. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Após saída de Obama, Brasil pede cessar-fogo na Líbia
Nota é divulgada horas após o embarque do americano; China, Índia e Rússia também exigem trégua

Horas depois de o presidente americana, Barack Obama, ter deixado o Brasil - de onde deu a ordem para iniciar as ataques às forças leais ao ditador da Líbia, Muamar Kadafi -, a Itamaraty emitiu ontem uma nota na qual pede um cessar-fogo “no mais breve prazo possível". China, Índia e Rússia, parceiros brasileiros no Bric - que, a exemplo do Brasil, abstiveram-se na votação da ONU que aprovou o uso da força na Líbia -, emitiram mensagens semelhantes, mas o Itamaraty assegurou que não se tratou de uma ação coordenada. Os bombardeios foram retomados ontem. Uma derrota dos rebeldes em Ajdabiya, porém, mostra os limites da ação coalizão, relata Lourival Sant'Anna, enviado especial. No Chile, Obama voltou a dizer que Kadafi tem de sair. (Págs. 1 e Internacional A15 e A18)

Análise: Ross Douthat

Moralismo e guerra são parceiros difíceis. (Págs. 1 A18)

Mantega faz pressão para que Agnelli deixe a Vale

Após dois anos de bombardeio pela imprensa, o governo pediu pela primeira vez ao Bradesco, de forma direta, o cargo de Roger Agnelli, presidente executivo da Vale, informa o repórter David Friedlander. Foi na sexta-feira, num encontro entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e Lázaro Brandão, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, um dos principais acionistas da Vale. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Parlamentares dos EUA intensificam lobby por caças

Os líderes democrata e republicano no Senado enviaram carta de apoio à venda dos F -18 Super Hornet, da Boeing, informa repórter Denise Chrispim Marin. O texto indica que o contrato e a oferta de transferência de tecnologia não sofrerão mudanças. (Págs. 1 e Nacional A14)

Governo negocia alternativa ao Código Florestal

O governo Dilma Rousseff negocia uma nova versão de reforma do Código Florestal que tire da ilegalidade a maior parte dos produtores rurais do País. Sem, no entanto, promover anistia geral para quem cortou vegetação nativa acima dos limites da lei. (Págs. 1 e Vida A23)

Kassab lança PSD e diz que partido é 'independente'

Ao lançar seu novo partido, o PSD (Partido Social Democrático), o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, admitiu aproximação com o governo federal, embora tenha destacado a manutenção da aliança com o PSDB. Mas ele disse que o PSD é “independente". (Págs. 1 e Nacional A4)

Resfriamento de reatores é suspenso no Japão (Págs. 1 e Internacional A20)

Dora Kramer
Nem carne nem peixe

Segundo Gilberto Kassab, o PSD é independente, fará "uma espécie" de oposição a Dilma, mas se propõe a ajudá-la, e não se oporá a Alckmin. (Págs. 1 e Caderno 2, D12)

Rubens Barbosa

Perda de competitividade

A ausência de uma política de comércio exterior bem definida tem acarretado graves prejuízos à indústria brasileira. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)

Notas & Informações

Atoleiro na Líbia

Os aliados não podem deixar Kadafi onde está e não podem tirá-lo sem um ataque direto. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Lucro de produtores bate recorde na safra de grãos
Está difícil conter a euforia em algumas lavouras. É tempo de colheita de grãos no "Brasil profundo" e os produtores de soja, milho e algodão já suspeitam estar diante de uma das mais lucrativas safras da história do país. Com bons volumes e preços elevados, nas áreas de produção mais desenvolvidas as margens de lucro baterão recordes. Diferentemente do que costuma ocorrer no campo, muito poucos perderão dinheiro nesta safra.

O Valor visitou de 14 a 19 de março 51 lavouras de soja, milho e algodão em 15 localidades mineiras, goianas e baianas. Acompanhou a Agroconsult, que há oito anos organiza a expedição "Rally da Safra", participou de trabalhos de campo, conversou com agricultores e confirmou o cenário bastante positivo desenhado há meses por órgãos oficiais e especialistas, apesar de algumas adversidades climáticas. (Págs. 1 e B16)

Oferta da Gerdau será de R$ 5,2 bi

A Gerdau confirmou informação publicada ontem pelo Valor e anunciou que prepara uma oferta pública de ações. O lançamento deve atingir R$ 5,2 bilhões, para reforçar sua estrutura de capital e seu programa de investimentos.

A forma da divulgação desagradou o mercado, que esperava detalhes sobre o destino dos recursos. Sem isso, a empresa alimentou as especulações sobre uma possível oferta para compra de participação estratégica de 26% na Usiminas. (Págs. 1 e D1)

Ditador do Iêmen está prestes a cair

A crise política no Iêmen se aprofundou com a decisão de generais influentes, embaixadores e de alguns líderes tribais de retirar seu apoio ao presidente Ali Abdullah Saleh. Há 32 anos no poder, Saleh tem sido pressionado há várias semanas por manifestantes que exigem sua saída. Na semana passada, mais de 50 pessoas foram mortas.

Ontem, a França exigiu a renúncia do presidente, classificando sua saída de "inevitável", na primeira manifestação pública de um país ocidental pelo fim do regime.

China, Rússia e Alemanha condenaram ontem os ataques à Líbia, enquanto crescia a apreensão por um conflito de longa duração no país, que impedirá no curto prazo a normalização do fornecimento de petróleo líbio. (Págs. 1 e A12)

Foto legenda: Oficial do Exército do Iêmen se une às manifestações populares pela renúncia do ditador Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder.

Comando da aviação civil continua indefinido

Após esperar em vão por uma resposta do presidente do banco Safra, Rossano Maranhão, a presidente Dilma Rousseff pode nomear o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes para comandar a recém-criada Secretaria de Aviação Civil. Ligado ao PP e ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ), Fortes é tido como um "coringa" pela presidente, que pensou, inicialmente, em nomeá-lo para dirigir o Eximbank, subsidiária a ser criada no âmbito do BNDES para financiar exportações.

Nos bastidores, percebendo que não conseguiria deixar facilmente o Safra, Rossano teria sugerido o nome do presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, que foi executivo da TAM por 20 anos. Uma possível restrição à indicação seria o fato de a Oi ter, entre seus sócios, o grupo Andrade Gutierrez, que constrói e opera aeroportos no exterior e tem planos de fazer o mesmo no país. Além disso, a Oi tem associação com empresa de um dos filhos do ex-presidente Lula. (Págs. 1 e A6)

Obras de Jirau ainda sem prazo para reinício

A Camargo Corrêa, sócia e responsável pela obra da usina de Jirau, em Rondônia, ainda não sabe quando será retomada a construção da hidrelétrica, após os episódios de vandalismo e violência no canteiro às margens do rio Madeira. "O que se disser agora é precipitação", afirmou ao Valor o presidente da empresa, Antonio Miguel Marques. "O cronograma vai ser afetado, mas se a obra vai atrasar, ainda não sei". A empresa mobilizou uma equipe especial de executivos para "replanejar" todo o cronograma do empreendimento. As ordens ainda não chegaram a Porto Velho. O trabalho está concentrado em São Paulo.

O conflito que paralisou a usina de Jirau e ameaçou "contaminar" a obra da vizinha Santo Antônio virou pano de fundo para uma feroz disputa entre a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical. As duas centrais disputam o controle do sindicato da construção civil de Rondônia, que comanda os 40 mil trabalhadores das duas usinas. A questão ganhou mais relevo com a aprovação, na Comissão de Trabalho da Câmara, de um comitê de acompanhamento da crise em Jirau. Entre os deputados designados para o grupo está o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A Força venceu a CUT na eleição para o sindicato no início de 2009, mas o resultado foi suspenso pela Justiça. (Págs. 1 e B1)

Falha nos sistemas de controle de voos faz Argentina viver dia de caos aéreo (Págs. 1 e Al3)

Previ vai investir R$ l bi em imóveis de alto padrão (Págs. 1 e C16)

Consolidação na TV a cabo alemã

A Liberty Global, que controla a Unitymedia na Alemanha, acertou a compra da Kebel Baden-Württemberg por 3,2 bilhões. O negócio cria a maior operadora de TV a cabo do país. (Págs. 1 e B2)

Fabricantes de rede desafiam Cisco

Fabricantes de equipamentos de redes, como switches e roteadores, lançam mão de diferentes estratégias para aumentar sua participação no mercado, dominado mundialmente pela Cisco. (Págs. 1 e B3)

Camarão com passaporte

Já presente no Paraguai, a rede de restaurante Vivenda do Camarão chega em abril a República Dominicana. A empresa também está reforçando a aposta na área de "food service". (Págs. 1 e B5)

Peguform aumenta produção

A Peguform, fabricante de componentes plásticos para a indústria de automóveis, vai aumentar em 50% sua produção de pára-choque, para 4,8 mil unidades/dia em São José dos Pinhais (PR). (Págs. 1 e B10)

Exportação de carne

Para encerrar disputa na OMC, a União Europeia fechou acordo garantindo acesso adicional para a carne bovina canadense, por meio de uma cota que exclui o produto brasileiro e de outros parceiros. (Págs. 1 e B15)

Pressão sobre biocombustíveis

Relatório conjunto da FAO, OCDE e outras agências internacionais, que será levado aos representantes do G-20, retoma, ataque aos biocombustíveis que estariam “competindo" com a produção de alimentos. (Págs. 1 e B15)

Execução fiscal

Superior Tribunal de Justiça derruba previsão da Lei de Execuções Fiscais (nº 6.830, de 1980) que estendia em seis meses, além dos cinco anos, o prazo de prescrição das dívidas tributárias. (Págs. 1 e E1)

Pequenas fora do Refis da Crise

Tribunais Regionais Federais tem rechaçado tentativa de micro e pequenas empresas que participam do Supersimples de parcelar dívidas no Refis da Crise. (Págs. 1 e E1)

Água/Caderno Especial

Medidas simples e baratas também podem ter resultados significativos na redução do consumo de água por grandes consumidores, como a indústria de alimentos e bebidas. "Uma peça de R$ l0,00 garantiu uma economia mensal de 5 mil metros cúbicos de água", conta Jorge Tarasuk, da PepsiCo. (Págs. 1 e F6)

Ideias

Antonio Delfim Netto

Novas políticas fiscal, monetária e cambial estão dando à inflação no Brasil o cuidado que ela merece. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa

Ao não ir ao almoço no Itamaraty, o ex-presidente Lula cometeu uma descortesia com Dilma e uma grosseria com Obama. (Págs. 1 e A10)

------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------