A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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domingo, outubro 11, 2009
A HORA DO "ÂNGELUS": O DIREITO À VIDA, ANTES E DEPOIS...
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CARDEAL "PERPLEXO'' COM A SUSPENSÃO DE DEPUTADOS CONTRÁRIOS À LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
Prof. Felipe Aquino at 3:32 am on sexta-feira, outubro 9, 2009
D. Geraldo Agnelo: direito de nascer é o primeiro e fundamental direito da pessoa
SALVADOR, quinta-feira, 8 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de Salvador (Brasil), cardeal Geraldo Majella Agnelo, manifestou sua perplexidade com a recente suspensão de dois deputados por sua postura contrária à legalização do aborto.
O Diretório Nacional do PT (Partido dos Trabalhadores) havia suspendido no último dia 17 os deputados Luiz Bassuma (Bahia) –1 ano– e Henrique Afonso (Acre) –90 dias–. Segundo o partido, eles militam contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT, a favor da descriminalização do aborto. Ambos deputados desfiliaram-se do PT.
Em artigo enviado a Zenit ontem, o cardeal Agnelo afirma ter ficado “perplexo” com “a decisão de um partido político de adotar princípio bolchevista de condenar e suspender correligionários que se colocam na defesa do primeiro e fundamental direito da pessoa humana, o direito de nascer”.
“Solidarizo-me com os deputados federais Luiz Bassuma e Henrique Afonso”, afirmou o arcebispo.
O cardeal considera que a defesa da vida “constitui uma conquista da civilização e seria muito grave retornar aos tempos quando nem todos os seres humanos eram considerados pessoas. Estes, então podiam ser comprados, vendidos, tratados como objeto, inclusive, mortos”.
“A vida humana não é um produto nosso; não é objeto de nossa fabricação, por isso não está à disposição de nosso arbítrio”, destaca.
“Os Direitos Fundamentais da Pessoa Humana, a começar do Direito à Vida, não são outorgados por instâncias políticas. Eles vêm antes de qualquer legislação humana, são preciosos porque subtraem a pessoa ao arbítrio de qualquer poder e à tirania de circunstâncias adversas.”
Segundo Dom Geraldo Agnelo, “os Governos e os seus órgãos legislativos podem apenas reconhecer esses direitos e devem tudo fazer para garanti-los.”
O cardeal afirma que abortar “é medida que deixa a mulher sozinha com o seu drama, desonera o pai da criança, desonera a administração pública e a sociedade organizada da necessidade de acolher, cuidar, sustentar, juntamente com a mulher, a vida nova que está chegando”.
“Demoramos mais de 200 anos para tomar consciência de que não se pode violar a natureza, o ar, as águas, as florestas sem pagar alto preço, como o aquecimento global. A violação da vida humana nos trará consequências ainda piores”, assinala.
“Um embrião não é um grumo de células, mas indivíduo da espécie humana. Não se trata de verdade de fé e sim de verdade que a razão é capaz de reconhecer”, afirma Dom Geraldo.
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A explosão da barbárie
Além de invadir, depredar e saquear fazendas, agora o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também faz ameaça de morte,
pratica extorsão e espalha o terror entre os próprios camponeses
Sofia Krause e
Diego Escosteguy, de Brasília,
e Raquel Salgado, de Borebi, SP
Fotos Fernando Cavalcanti e Valter Campanato ![]() |
ATAQUES COM DIGITAIS OFICIAIS O presidente do Incra, Rolf Hackbart, criticou a destruição na fazenda do grupo Cutrale promovida por militantes do MST. Que ninguém se engane: o Incra funciona como um braço auxiliar dos criminosos, que recebem dinheiro, informações e apoio logístico para executar as operações |
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É essa perigosa simbiose entre a violência do movimento e a leniência do governo que proporciona espetáculos grotescos como o de dez dias atrás, quando integrantes do MST invadiram a fazenda Santo Henrique, em São Paulo, de propriedade da Cutrale, a maior produtora de sucos de laranja do país. Alegando que a propriedade estava em litígio, 250 sem-terra ocuparam o local. No começo, o Incra confirmou que a posse da fazenda estava em discussão na Justiça, o que impediu os advogados da Cutrale de conseguir rapidamente a reintegração de posse. Pura malandragem. A propriedade da fazenda já fora discutida na Justiça, e o Incra perdera o processo em segunda instância – e, evidentemente, sabia disso. Quando os juízes descobriram o estratagema do MST e de seus comparsas no Incra, era tarde demais. Os sem-terra haviam devastado a fazenda. Os vândalos destruíram 10 000 pés de laranja, roubaram 45 toneladas de produtos agrícolas e sumiram com 12 000 litros de diesel. Para completar o serviço, quebraram 28 tratores. A empresa calculou os prejuízos em 3 milhões de reais. A ação foi tão repugnante que até a cúpula do governo Lula, incluindo o Incra, veio a público condená-la. "A minha reação é de indignação. Não tem razão para isso", disse Rolf Hackbart, o presidente do Incra. No Congresso, reavivaram-se os debates para a criação de uma CPI destinada a investigar o MST.
Cristiano Mariz![]() |
SEM-TERRA X SEM-TERRA Em depoimentos ao MP, sem-terra, armados para se defender, acusam o MST de implantar um clima de terror no assentamento: tiros, ameaças e destruição de casas de quem se recusa a participar de novas invasões |
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A situação no assentamento deteriorou-se seriamente há dois anos, quando, diante do crescente número de famílias que se negavam a participar das ações do movimento, o MST resolveu radicalizar – com a competência de sempre. Sobrevieram ameaças de morte e atos de vandalismo. Alguns, como Francisco dos Santos Rodrigues, acordaram um dia com armas apontadas para a cabeça e ordens de abandonar a própria casa. Para mostrar que não estavam para brincadeira, os pistoleiros do MST descarregaram seus revólveres aos pés do camponês. "Se você abrir a boca sobre o que aconteceu aqui, nós vamos te matar", prometeram os bandidos. Diz o lavrador: "Fui expulso de casa sem carregar nada junto, só a roupa do corpo. Eles não tiveram dó". Teimoso, Francisco decidiu voltar. Está marcado para morrer.
Cristiano Mariz![]() |
EXTORSÃO Os assentados da fazenda Barreirinho, como Antônio Lisboa, são obrigados a destinar ao MST 2% do dinheiro que recebem do governo para plantar |
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Juliana Leitão/Diário de Pernambuco/Futura Press![]() |
MAUS RESULTADOS Cerca de 520 000 famílias foram assentadas no governo Lula: venda de lotes e dificuldades para conseguir produzir |
Essa relação siamesa entre o Incra e o MST está na raiz do fracasso do projeto de reforma agrária do governo Lula. Nos últimos anos, o Incra distribuiu mais terras do que em toda a história do país. Foram 43 milhões de hectares, nos quais cerca de 520.000 famílias de sem-terra foram assentadas. Há água, energia e um teto para a maioria desses camponeses. Eles têm moradia, o que certamente constitui um avanço – mas isso basta? "A reforma agrária não é apenas a redistribuição de terras improdutivas, mas um meio de fazer com que os lavradores consigam produzir nos assentamentos", explica o professor Gilberto de Oliveira Júnior, da Universidade de Brasília. Hoje, mesmo após o governo ter gasto 1,3 bilhão de reais, os assentados produzem pouco, como confirma uma pesquisa feita pelo Ibope nos assentamentos (veja quadro ao lado). Produzindo pouco, não têm renda. Sem renda, não conseguem sair da pobreza. A lógica que governa a política do Incra e do MST é simples – e cruel. Ela aponta um descompasso entre a dinheirama investida pelo governo e a situação de penúria na qual vivem os assentados. Aponta também uma solução: em vez de usar o dinheiro da reforma agrária para financiar as atividades criminosas do MST, o governo deveria investi-lo na produção agrária dos assentamentos. Essa lógica, a de quem realmente precisa dos investimentos para sair da pobreza e desenvolver a economia do país, é impecável.
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http://veja.abril.com.br/141009/explosao-barbarie-p-64.shtml
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