PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, abril 22, 2011

SEXTA-FEIRA: PAIXÃO DO SENHOR

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EVANGELHO;
JOÃO 18, 1-40; 19, 1-42.

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18
Naquele tempo,

1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: A quem procurais?
5Responderam: A Jesus, o nazareno. Ele disse: Sou eu. Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse "sou eu", eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou: A quem procurais? Eles responderam: A Jesus, o nazareno.
8Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.
9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: "Não perdi nenhum daqueles que me confiaste".
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.
11Então Jesus disse a Pedro: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?"
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: "É preferível que um só morra pelo povo".
15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro.
17A criada que guardava a porta disse a Pedro: Não pertences também tu aos discípulos desse homem? Ele respondeu: Não.
18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se.
19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20Jesus lhe respondeu: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.
22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote?
23Respondeu-lhe Jesus: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates? 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote.Não és tu também um dos discípulos dele? Pedro negou: "Não!"
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: Não és tu, também, um dos discípulos dele? Pedro negou: Não!
26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: Será que não te vi no jardim com ele?
27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: Que acusação apresentais contra este homem? 30Eles responderam: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!
31Pilatos disse: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei. Os judeus lhe responderam: Nós não podemos condenar ninguém à morte.
32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: Tu és o rei dos judeus?
34Jesus respondeu: Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?
35Pilatos falou: Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?
36Jesus respondeu: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui
37Pilatos disse a Jesus: Então tu és rei? Jesus respondeu: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.
38Pilatos disse a Jesus: O que é a verdade? Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas existe entre vós um costume, que pela páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?
40Então, começaram a gritar de novo: Este não, mas Barrabás! Barrabás era um bandido.

19-
1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2 Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho,
3aproximavam-se dele e diziam: Viva o rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.
5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: Eis o homem!
6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: Crucifica-o! Crucifica-o! Pilatos respondeu: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.
7Os judeus responderam: Nós temos uma lei, e, segundo esta lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda.
9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: De onde és tu? Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?
11Jesus respondeu: Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César.
13Ouvindo estas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em hebraico "Gábata".
14Era o dia da preparação da páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! 15Eles, porém, gritavam: Fora! Fora! Crucifica-o! Pilatos disse: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César.
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado "Calvário", em hebraico "Gólgota".
18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: "Jesus, o nazareno, o rei dos judeus".
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas "o rei dos judeus", mas sim o que ele disse: "Eu sou o rei dos judeus".
22Pilatos respondeu: O que escrevi, está escrito.
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo.
24Disseram então entre si: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será. Assim se cumpria a escritura que diz: "Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados.
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: Mulher, este é o teu filho.
27Depois disse ao discípulo: Esta é a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a escritura se cumprisse até o fim, disse: Tenho sede.
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse: Tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31Era o dia da preparação para a páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
36Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos".
37E outra escritura ainda diz: "Olharão para aquele que transpassaram".
38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus.
39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
41No lugar onde Jesus, foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42Por causa da preparação da páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

Palavra da Salvação!

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Fonte: Bíblia Sagrada.
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Imagem:
http://dosemaisforte.blogspot.com/2011_01_01_archive.html
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22 DE ABRIL DE 1500: DESCOBERTA DO BRASIL

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O termo descoberta do Brasil se refere à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Alvares Cabral ao território onde hoje se encontra o Brasil. A palavra "descoberta" é usada nesse caso em uma perspectiva eurocêntrica, referindo-se estritamente à chegada de europeus às terras do atual Brasil, que já eram habitadas por vários povos indígenas.

Embora quase exclusivamente utilizado em relação à viagem de Cabral, o termo "descoberta do Brasil" também pode referir-se à suposta chegada de outros navegantes europeus antes de Cabral. Esse é o caso das possíveis expedições do espanhol Vicente Yáñez Pinzón em 26 de janeiro de 1500[1][2], e de Duarte Pacheco Pereira[3] em 1498.[4]


A armada


Confirmando o sucesso da viagem de Vasco da Gama na vontade de encontrar um novo caminho para as Índias - visto que o Mediterrâneo se encontrava sob posse dos mouros, o Rei D. Manuel I se apressou em mandar aparelhar uma nova frota para as Índias, frota esta ainda maior que a primeira, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens. Com exceção dos nomes de duas naus e de uma caravela, não se sabe como se chamavam os navios comandados por Cabral.

Aquela era a maior esquadra até então enviada para singrar o Atlântico: dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Embora não se saiba o nome da nau capitânia, a nau sota-capitânia, capitaneada pelo vice-comandante da armada, Sancho de Tovar se chamava El Rei. A outra cujo nome permaneceu é a Anunciada, comandada por Nuno Leitão da Cunha. Esta última pertencentia a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque de Bragança e fora equipada com os recursos de Bartolomeu Marchionni e Girolamo (ou Jerônimo) Sernige, banqueiros florentinos que residiam em Lisboa e investiam no comércio de especiarias. As cartas que eles trocaram com seus sócios e acionistas italianos preservaram o nome do navio.

Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada por Pero de Ataíde, a São Pedro. A outra caravela, comandada por Bartolomeu Dias, teve o seu nome perdido. A armada era completada por uma naveta de mantimentos, comandada por Gaspar de Lemos. Coube a ela retornar a Portugal com as notícias sobre a descoberta do Brasil.

Estima-se que a armada levasse mantimentos para cerca dezoito meses.

Baseado em documento incompleto que localizou na Torre do Tombo, em Lisboa, Francisco Adolfo de Varnhagen identificou cinco das dez naus que compunham a frota cabralina. Seriam elas Santa Cruz, Vitória,Flor de la Mar, Espírito Santo e Espera. A fonte citada por Varnhagen nunca foi reencontrada, portanto a maioria dos historiadores prefere não adotar os nomes por ele listados. A armada, assim, continua quase anônima.

Outros historiadores do século XIX declararam que a nau capitânia de Cabral era a lendária São Gabriel, a mesma comandada por Vasco da Gama na histórica viagem em que se descobriu o caminho marítimo para as Índias, três anos antes. Entretanto, não existem documentos para comprovar a tese.

Pouco antes da partida, el-Rei mandou rezar uma missa, no Mosteiro de Belém, presidida pelo bispo de Ceuta, D. Diogo de Ortiz, em pessoa, onde benzeu uma bandeira com as armas do Reino e entregou-a em mãos a Cabral, despedindo-se o rei do fidalgo e dos restantes capitães.

Vasco da Gama teria tecido considerações e recomendações para a longa viagem que se chegava: a coordenação entre os navios era crucial para que não se perdessem uns dos outros. Recomendou então ao capitão-mor disparar os canhões duas vezes e esperar pela mesma resposta de todos os outros navios antes de mudar o curso ou velocidade (método de contagem ainda atualmente utilizado em campo de batalha terrestre), dentre outros códigos de comunicação semelhantes.


A chegada em Vera Cruz



Chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em Azulejos de Jorge Colaço.



Pedro Álvares Cabral, capitão-mor da expedição que descobriu o Brasil.


No dia 24 de Abril, Cabral recebeu os nativos no seu navio. Então, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pero Vaz de Caminha, recebeu o grupo de índios que reconheceram de imediato o ouro e a prata que se fazia surgir no navio — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — o que fez com que os portugueses inicialmente acreditassem que havia muito ouro naquela terra. Entretanto, Caminha, em sua carta,[5] confessa que não sabia dizer se os índios diziam mesmo que ali havia ouro ou se o desejo dos navegantes pelo metal era tão grande que eles não conseguiram entender diferentemente. Posteriormente, provou-se que a segunda alternativa era a verdadeira.

O encontro entre portugueses e índios também está documentado na carta escrita por Caminha. O choque cultural foi evidente. Os indígenas não reconheceram os animais que traziam os navegadores, à exceção de um papagaio que o capitão trazia consigo; ofereceram-lhes comida e vinho, os quais os índios rejeitaram. A curiosidade tocou-lhes pelos objectos não reconhecidos - como umas contas de rosário, e a surpresa dos portugueses pelos objetos reconhecidos - os metais preciosos. Fez-se curioso e absurdo aos portugueses o fato de Cabral ter vestido-se com todas as vestimentas e adornos os quais tinha direito um capitão-mor frente aos índios e estes, por sua vez, terem passado por sua frente sem diferenciá-lo dos demais tripulantes.



Detalhe da A Primeira Missa no Brasil de Victor Meirelles (1861).



Índios tupinambás, gravura do século XVI.


Os indígenas começaram a tomar conhecimento da fé dos portugueses ao assistirem a Primeira Missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra, em um domingo, 26 de abril de 1500. Logo depois de realizada a missa, a frota de Cabral rumou para as Índias, seu objetivo final, mas enviou um dos navios de volta a Portugal com a carta de Caminha. No entanto, posteriormente, com a chegada de frotas lusitanas com o objetivo de permanecer no Brasil - e a tentativa de evangelizar os índios de fato -, os portugueses perceberam que a suposta facilidade na cristianização dos indígenas na verdade traduziu-se apenas pela curiosidade destes com os gestos e falas ritualísticos dos europeus, não havendo um real interesse na fé católica, o que forçou os missionários a repensarem seus métodos de conquista espiritual.

Os povos nativos

Quando da chegada ao Brasil pelos portugueses, o litoral baiano era ocupado por duas nações indígenas do grupo linguístico tupi: os tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida entre Camamu e a foz do Rio São Francisco; e os tupiniquins, que se estendiam de Camamu até o limite com o atual estado brasileiro do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando a faixa paralela àquela apropriada pelos tupiniquins, estavam os aimorés.

No início do processo de colonização do Brasil, os tupiniquins apoiaram os portugueses, enquanto seus rivais, os tupinambás, apoiaram os franceses, que durante os séculos XVI e XVII realizaram diversas ofensivas contra a América Portuguesa. A presença dos europeus incendiou mais o ódio entre as duas tribos, ódio relatado por Hans Staden, viajante alemão, em seu sequestro pelos tupinambás. Ambas as tribos possuíam cultura antropofágica com relação aos seus rivais, característica que durante séculos não fora compreendida pelos europeus, o que resultou na posterior caça àqueles que se recusassem a mudar esse hábito.

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Fonte: www.pt.wikipedia.org
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