PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, março 17, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''O MEU CIÚME, CIÚME DE VOCÊ..." (parte 2)

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO DILMA/GOVERNO OBAMA [In:] ''O MEU CIÚME, CIÚME DE VOCÊ..." *

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Ato contra Obama opõe PT a Dilma


Protesto de petistas contra Obama irrita Planalto


Autor(es): agência o globo:
Gerson Camarotti e
Dandara Tinoco
O Globo - 17/03/2011

Luiz Sérgio diz que debate sobre visita do presidente americano não tem autorização do PT; ordem é abafar mobilização

BRASÍLIA E RIO. O Palácio do Planalto não gostou da mobilização de setores do PT contra a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e determinou que o partido enquadre os descontentes. A ordem foi abafar ações como a do secretário de Movimentos Populares do PT do Rio, Indalécio Wanderley Silva, que anunciou uma manifestação contra Obama num comunicado ao partido.


A ideia é evitar mobilizações que possam causar constrangimentos tanto em Brasília como no Rio, as duas cidades que serão visitadas por Obama.

- O PT não tem posição e nem discutiu esse assunto da visita do presidente Obama. Por isso, um debate como esse só com autorização do partido - desautorizou o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio.

No núcleo do governo, há sinais de descontentamento de petistas mais ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a grande mobilização em torno da visita de Obama. Nesses setores, ainda que discretamente, há queixas ao fato de Obama não ter vindo ao Brasil na gestão do ex-presidente Lula.

A avaliação é que de fato há uma mudança significativa na política externa do governo Dilma, conduzida pelo chanceler Antonio Patriota, em relação à gestão anterior do ex-ministro Celso Amorim. Mas existe o cuidado no Planalto para evitar qualquer tipo de gesto que possa ampliar esse descontentamento de setores petistas mais próximos de Lula.

- Obama será recebido com honras de chefe de Estado. Agora, não haverá medidas como fechar o espaço aéreo brasileiro. Não se fecha o espaço aéreo americano para receber um presidente do Brasil. Ou seja, será uma visita na medida certa, sem exageros - disse o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), dando o tom do partido em relação à passagem de Obama.

Ataques considerados exagerados, como a tentativa do secretário de Movimentos Populares do PT do Rio, Indalécio Wanderley Silva, de tratar Obama como "persona non grata", foram duramente criticados pelo partido.

- Acho que ele (Indalécio) esqueceu que nós somos governo e que temos interesse em fazer negócio com Obama. A nossa política externa não é só com a Venezuela - ressaltou o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR).

Protestos no Rio começarão na sexta

Cerca de 150 sindicalistas e representantes de movimentos sociais se reuniram ontem à noite na sede do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio (Sindipetro-RJ) para programar protestos durante a visita de Obama à cidade. A reunião, no entanto, foi marcada por divergências e terminou com um único consenso: as manifestações começarão amanhã à tarde, no Centro do Rio. Entre os organizadores dos protestos estão filiados ao PT e ao PDT.

A participação de petistas e pedetistas nas manifestações irritou o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que está à frente da convocação da população para o evento de domingo na Cinelândia, onde Obama discursará. Tanto PT quanto PDT mantém cargos no governo do peemedebista. O governador recorreu a aliados no PT e no PDT para que convençam os mais radicais do partido a abandonarem a ideia de protestos. Cabral também acionou sua base de apoio na Assembleia Legislativa (Alerj) e prefeitos para que organizem caravanas do interior e da região metropolitana, reforçando o público que assistirá ao discurso de Obama.

Indalécio defendeu ontem na reunião protestos contra Obama. Ele disse que participava do evento como membro da CUT e não do partido. Anteontem, porém, a CUT informou que não está à frente dos protestos.

- Além de ser dirigente do PT, sou da CUT. É certa a intervenção dos Estados Unidos no Brasil durante a ditadura? O PT não é dono dos movimentos sociais, os movimentos sociais são do povo - disse ele.

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(*) Roberto Carlos.
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GOVERNO DILMA/GOVERNO OBAMA [In:] HAJA ENERGIA !

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Energia será tema de Dilma e de Obama

Energia sobre a mesa


Autor(es): Isabel Fleck e Rosana Hessel
Correio Braziliense - 17/03/2011

Operários trabalham no Planalto para tudo ficar pronto a tempo da visita do presidente dos EUA, no sábado. A agenda de discussões, no entanto, já ficou definida. Pré-sal e biocombustíveis estão na pauta.

Revoltas no mundo árabe e o desastre nuclear no Japão recolocam a dependência do petróleo entre as preocupações centrais dos EUA. Na conversa com Dilma, Barack Obama tratará do pré-sal e da parceria em biocombustíveis


O Palácio do Planalto, recém-reinaugurado, passa por retoques para receber o presidente dos Estados Unidos: na breve passagem por Brasília, o visitante também conhecerá o Itamaraty
Se na calmaria a energia já seria tema essencial na conversa entre os presidentes de Brasil e Estados Unidos, em meio a uma grave crise no Oriente Médio, e com a opção nuclear sob crescente questionamento, o assunto deverá predominar na agenda de Barack Obama e Dilma Rousseff, que se reunirão sábado no Palácio do Planalto. A instabilidade no mundo árabe, que ajudou a elevar a cotação internacional do petróleo, faz com que o líder do país que mais importa e consome essa commodity chegue a Brasília para buscar algo além, visando a ampliar a segurança energética dos EUA. Um dos sinais é a presença na comitiva do secretário de Energia, Steven Chu.

A Casa Branca já adiantou seu interesse em uma parceria cada vez mais ampla com o Brasil na área — que englobaria desde a compra de petróleo e a perfuração das reservas do pré-sal até a cooperação em nível global sobre biocombustíveis e outras formas de energia limpa. Segundo o vice-conselheiro nacional para assuntos econômicos, Mike Froman, há uma “parceria estratégica natural” entre os dois países nessa área, por exemplo, na perfuração em águas profundas. Um possível acordo para compra de petróleo do pré-sal, no entanto, ainda deverá demandar tempo, pois qualquer leilão de novas áreas de exploração dependerá da aprovação do novo projeto de lei sobre os seus royalties — as discussões serão retomadas ainda neste semestre pelo Congresso.

Hoje, os EUA dependem de petróleo exportado por países sujeitos a instabilidades. Na América Latina, um dos principais fornecedores é a Venezuela de Hugo Chávez, que está longe de ser um aliado político. Em primeiro lugar está o México. O restante vem do Oriente Médio, de exportadores como a Líbia de Muamar Kadafi, que enfrenta uma guerra civil.

Gustavo Moreno/CB/D.A Press
Assessores do Planalto acompanham os preparativos para a chegada de Obama, que vai subir a rampa
O Brasil tem aguçado o interesse do mercado internacional. O jornal britânico Financial Times ressaltou o potencial das reservas do pré-sal em um artigo publicado ontem, no qual destacou que o país poderá saltar da 15ª para a quinta colocação no ranking das maiores reservas petrolíferas. “Como aqui não há conflitos étnicos ou religiosos, o Brasil acaba sendo um parceiro mais seguro e confiável do que Venezuela e os países árabes”, disse o especialista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Segundo ele, a China fez um acordo pelo qual adiantou empréstimo de US$ 10 bilhões para que a Petrobras exporte, por 10 anos, 200 mil barris de petróleo por dia. Além disso, o Brasil desperta interesse dos EUA por ser mais próximo geograficamente.

O especialista norte-americano Mark Katz, da George Mason University, concorda que as reservas brasileiras são uma boa opção para os EUA, tanto para compra como para exploração. “O Brasil pode definitivamente ser parte da solução para os problemas de energia dos EUA. É muito mais estável que o Oriente Médio, a Rússia e a Venezuela.” A predominância das discussões entre Obama e Dilma sobre uma agenda energética também parece ser inevitável, já que essa é a área na qual a presidente brasileira tem maior experiência e conhecimento de causa.

Etanol
Em 2007, Brasil e EUA assinaram um memorando de entendimento para a cooperação em biocombustíveis, tanto em base bilateral quanto como em ajuda triangular com outros países. Desde então, a parceria avançou bastante na América Central e na África. Hoje, a discussão entre os dois países tem como foco também o interesse mútuo em transformar o etanol em commodity negociada no mercado internacional, como o petróleo. “O momento atual é propício para que essas conversas ocorram, e o Brasil poderia aproveitar para negociar a quebra das barreiras comerciais dos EUA às exportações de etanol brasileiras para lá”, aconselha Pires.

Atualmente, o governo americano subsidia os produtores locais de etanol com US$ 0,45 por galão, e além disso impõem ao etanol brasileiro uma tarifa de US$ 0,54 por galão. Combinadas, as medidas impedem que o nosso álcool seja competitivo no mercado americano. O embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, assegurou que haverá avanços nas negociações sobre o desenvolvimento conjunto do etanol.

Agora, em meio aos temores de um novo acidente nuclear no Japão, a busca por energias limpas volta a ser prioridade na pauta energética bilateral. “O biocombustível retoma o centro das discussões mais uma vez, especialmente nesse momento em que a energia nuclear voltou a ser o patinho feio”, disse.

Mais política no Chile
A Casa Branca adiantou ontem alguns dos principais temas do discurso que Obama fará no Rio de Janeiro. Segundo o conselheiro adjunto para a Segurança Nacional, Ben Rhodes, o presidente se concentrará nos valores comuns entre os dois países, como democracia, inclusão social e diversidade, além de ressaltar o papel mundial do Brasil. Será no Chile, contudo, que Obama falará sobre a política de seu governo americano para a América Latina, segundo a Casa Branca. Sobre o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o assessor manteve uma postura vaga. Assegurou que a reforma dos organismos internacionais entrará na pauta, mas evitou falar de um apoio explícito à pretensão do Brasil a um assento permanente no conselho.

JAPÃO/TSUNAMI-USINA NUCLEAR [In:] POR ORA, O PATINHO FEIO

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'Japão perdeu o controle’, dizem EUA, Europa e Rússia

Fora de controle


Autor(es): agência o globo:
O Globo - 17/03/2011

EUA, União Europeia, França e Rússia preveem o pior nos reatores 3 e 4 de Fukushima

Tóquio

Com três reatores do complexo nuclear de Fukushima I (Daiichi) gravemente avariados e os níveis de radiação numa preocupante curva ascendente, a batalha travada ontem pelo Japão foi além dos esforços para superar os problemas de superaquecimento das usinas — e envolveu, ainda, uma guerra de versões acerca da possibilidade real de uma hecatombe nuclear no país. Antes de recorrer a helicópteros para jogar água sobre as estruturas para tentar baixar a temperatura dos reatores, a Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora do complexo de Fukushima, disse na madrugada de hoje (hora local) estar prestes a concluir a construção de uma nova linha de transmissão elétrica para restaurar a eletricidade. Dessa forma, ela esperava religar as bombas d’água elétricas para resfriar os reatores. A companhia também afirmou que os níveis de radiação estavam diminuindo. Mas, na contramão das informações que vinham dos japoneses, organismos internacionais eram unânimes em declarar: a situação está fora de controle e os níveis de radiação, “extremamente altos”.

Horas depois de o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, confirmar danos ao núcleo de três usinas — 1, 2 e 3 — nos Estados Unidos, o chefe da Comissão Reguladora Nuclear americana (NRC), Gregory Jaczko, declarou que a piscina de armazenamento de combustível do reator número 4 estava completamente seca — ou seja, num estágio onde nada mais impediria as varetas de urânio de derreterem completamente, liberando uma nuvem tóxica altamente radioativa. Jaczko não revelou a fonte da informação, mas a NRC tem funcionários envolvidos nos trabalhos em Fukushima.

— Acreditamos que a região do reator esteja sob altos níveis de radiação. Será muito difícil que trabalhadores de emergência consigam chegar até o local. As doses de radiação às quais podem ser expostos seriam potencialmente letais em um período curto de tempo — declarou Jaczko.

Uma equipe de funcionários da Tepco ainda em Fukushima retornou ontem ao trabalho após terem sido retirados um dia antes. Temendo enviar helicópteros para jogar água sobre as usinas em meio à densa nuvem de fumaça que encobre as instalações nucleares, autoridades japonesas cogitam agora utilizar um caminhão-pipa com um canhão de água para molhar os reatores.

Radares antirradiação são instalados no Havaí

Atingida por explosões e dois incêndios que danificaram as estruturas de contenção nos últimos dias, a piscina de combustíveis reciclados do reator 4 já estaria praticamente ao ar livre. Se confirmada a evaporação total da piscina, analistas advertem que a quantidade de radiação liberada seria equivalente à da usina ucraniana de Chernobyl, em 1986. Segundo técnicos, a temperatura da água que ainda resta no local também é alta — em mais de 80 graus Celsius, quando o nível normal é de cerca de 30. — Os próximos dois dias serão decisivos. Estou pessimista, pois desde domingo nenhuma das soluções funcionou. É uma situação de alto risco; uma evaporação completa nos deixaria no mesmo nível de exposição que Chernobyl — alertou o diretor do Instituto de Radioproteção e Segurança Nuclear da França (IRSN), Thierry Charles.

O chefe da AIEA, Yukiya Amano, classificou a situação como “muito séria” e anunciou que viajará pessoalmente ao Japão para obter informações mais de perto. E, advertindo para o pior dos cenários, o chefe da agência nuclear russa, Sergei Kiriyenko, e o chefe de Energia da União Europeia, Guenther Oettinger, também fizeram previsões sombrias para os próximos dias.

— Estamos em algum lugar entre um desastre e um desastre gigantesco — afirmou Oettinger ao Parlamento Europeu.
Outro motivo de alerta máximo ontem foi causado pelo reator 3 — o único que usa plutônio, mais tóxico que o urânio, como combustível. Durante todo o dia, houve escapamento de fumaça da estrutura, provavelmente, da piscina de combustível.

Embora o governo japonês insista em manter o perímetro de segurança em torno de Fukushima em apenas 30km, a Embaixada dos EUA em Tóquio, preocupada com o aumento significativo dos níveis de radiação, recomendou ontem a todos os seus cidadãos americanos no país que saiam do raio de 80km do complexo nuclear. Temendo os efeitos em seu território, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA foi além: anunciou sete novos radares antirradiação em suas ilhas na costa do Pacífico — três no Alasca, dois no Havaí e dois em Guam.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

17 de março de 2011

O Globo

Manchete: 'Japão perdeu o controle’, dizem EUA, Europa e Rússia
Segundo agência nuclear da ONU, há danos no núcleo de três reatores

A batalha travada pelo Japão para resfriar quatro reatores com sérios problemas no complexo de Fukushima Daiichi tomou ontem rumos dramáticos. Os níveis de radiação aumentaram, e o grupo de trabalhadores que tentam controlar a situação foi retirado, só retornando horas depois. Há danos no núcleo de três reatores, afirmou a AEIA, agência da ONU. O cenário fez com que chefes de agendas nucleares dos EUA, da Europa e da Rússia fossem unânimes no diagnóstico: o Japão perdeu o controle da situação: "Estamos em algum lugar entre um desastre e um desastre gigantesco", disse o chefe de Energia da UE. O imperador Akihito rompeu o silêncio e fez um discurso inédito pedindo que os japoneses não desistissem. Documentos vazados pelo WikiLeaks mostraram que a ONU temia falhas na indústria nuclear do Japão. (Págs. 1, Caderno especial, Miriam Leitão, Carlos A. Sardenberg e Veríssimo)

Os 'kamikazes' da era nuclear

Numa versão atual dos kamikazes da 2ª Guerra, 180 peritos tentam, numa missão suicida, salvar os japoneses de uma catástrofe nuclear. Em pequenos grupos, eles se revezam na usina para bombear água, monitorar a temperatura dos reatores e remover entulho das explosões. Foram retirados às pressas quando a radiação aumentou, mas voltaram. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Fugindo de Tóquio, a caminho de Osaka

Os trens-bala partiram lotados, ontem, de Tóquio. A viagem de três horas para Osaka foi melancólica, relata Claudia Sarmento. Japoneses e estrangeiros abandonaram suas casas em Tóquio, onde falta comida e há riscos de contaminação radioativa. Em Osaka, não há mais vaga em hotéis. (Págs. 1, Caderno especial e Cora Rónai)

Alimentos importados do Japão devem ser evitados, avisam especialistas. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Ato contra Obama opõe PT a Dilma

A presidente Dilma não gostou da participação de setores do PT na organização de protestos contra Obama. O Planalto mandou que o partido enquadre descontentes e evite constrangimentos. Na Cinelândia, domingo, Obama falará de democracia e inclusão social. O discurso mais político será no Chile. (Págs. 1 e 3 a 10)

Epidemia de dengue cresce no estado

A Secretaria estadual de Saúde confirmou ontem que, além de Bom Jesus do Itabapoana e Magé, mais dois municípios enfrentam uma epidemia de dengue: Cantagalo e Santo Antônio de Pádua. (Págs. 1 e 13)

Kadafi ataca sede rebelde na Líbia

O ditador da Líbia, Muamar Kadafi, lançou bombas contra Benghazi, sede dos rebeldes. Quatro jornalistas do "NYT" estão desaparecidos. (Págs. 1, 29 e editorial "Questão líbia não se esgota em Benghazi")

Dinossauros: maior carnívoro é do Maranhão

Cientistas descobriram na Ilha do Cajual, no Maranhão, o maior dinossauro carnívoro do Brasil. Batizado de Oxalaia quilombensis, ele tinha o tamanho de um prédio de cinco andares. (Págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Radiação está muito alta, diz chefe nuclear dos EUA
Embaixada aconselha evitar raio de 80Km da usina; gravidade leva imperador do Japão à TV pela 1ª vez

O chefe da comissão nuclear dos EUA, Gregory Jaczko, disse no Congresso crer que a radiação de Fukushima esteja "extremamente alta". Baseado em relatos, ele considera que o tanque do reator 4 não tem mais água para resfriar o urânio.

Os japoneses negam, mas a Embaixada dos EUA aconselhou a seus cidadãos evitar o raio de 80 km da usina.

A volta de parte dos técnicos que haviam deixado o local, porém, foi vista com pessimismo. Os "50 de Fukushima" viraram 180.

Em outro sinal de gravidade, o imperador Akihito foi a TV exortar os japoneses a não desistir diante das dificuldades. A última vez em que um imperador usou a mídia eletrônica para falar ao país numa crise foi em 1945, pós-bomba atômica. (Págs. 1 e Mundo)

Foto legenda: Sob forte nevasca, membros da equipe de resgte trabalham em fábrica destruída pelo tsunamina cidade de Sendai

Foto legenda: Fumegando - Imagem mostra os estragos causados pelas explosões nos reatores 3 e 4 da usina de Fukushima 1; fumaça continua a sair dos reatores. (Págs. 1 e Mundo A12)

Comboio decasségui

A família Sato desembarcou em Sendai para visitar parentes na sexta-feira, após longa maratona desde Curitiba (PR). Ainda estavam na estação de trem, quando a terra tremeu.

Os cinco dias seguintes foram de privação. Ontem, os sete retornaram com mais 20 brasileiros em dois micro-ônibus fretados pela embaixada. O grupo chegou à Grande Tóquio após oito horas de estrada. (Págs. 1 e Mundo A14)

Vitimas do tremor encaram fome, frio e epidemias. (Págs. 1 e Mundo A15)

Novo ataque mata 5 no Bahrein e fere centenas

Novo ataque das forças de segurança bareinitas e sauditas contra manifestantes xiitas na praça Pérola, na capital Manama, deixou ao menos cinco mortos. Centenas de pessoas ficaram feridas. Um hospital chegou a ser invadido pelas tropas.

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pró-xiitas, considerou o ataque "injustificável". O governo dos Estados Unidos, que tem a Arábia Saudita como aliada, rejeitou a ocupação e a repressão militar violenta no Bahrein. (Págs. 1 e Mundo A19)

Clovis Rossi
Ocidente fala de democracia, mas não a defende. (Págs. 1 e Opinião A2)

Renata Lo Prete: Presidente nega que Mantega vá deixar governo

Incomodada com o noticiário sobre a fritura de Guido Mantega, Dilma Rousseff iniciou o dia de trabalho recebendo o ministro. Ao Painel ela disse: "Não vou aceitar nenhuma tentativa de diminuir a importância dele no meu governo". (Págs. 1 e Painel A4)

Senado aprova mais rigor em direito familiar sobre herança

O Senado aprovou ontem projeto de lei que exclui do direito à herança os parentes e cônjuges que cometerem crimes sexuais, abandono ou outras ofensas contra os donos do patrimônio.

Também perde o direito aos bens quem alterar ou furtar testamento. O texto ainda precisa passar pela Câmara. (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Filho de Gaddafi diz que vitória sobre rebeldes virá em 48 horas (Págs. 1 e Mundo A19)

Mercado: Dívida em dólares bate nível da crise e preocupa governo (Págs. 1 e B1)

Editoriais

Leia "Vácuo liberal", sobre o rearranjo no quadro partidário brasileiro, e "Muito além do Bahrein", acerca de possíveis cenários para o mundo árabe. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Radiação no Japão atinge nível extremo, alertam EUA
Novos danos em usina ampliam risco nuclear; para americanos, Tóquio pode ter subestimada a ameaça

A crise nuclear japonesa se intensificou ontem com a ruptura de outro reator da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, que aparentemente estava liberando vapor radioativo. Um dia após o governo ter dito que o vaso de contenção do reator 2 também tinha sido afetado, os danos no reator 3 pioraram as já perigosas condições na usina, afetada pelo terremoto da sexta-feira passada. A agência reguladora de energia nuclear dos EUA afirmou acreditar que os níveis de radiação na região de Fukushima são "extremamente altos", sugerindo que o Japão tem subestimado a gravidade da situação. Em discurso sem precedentes transmitido pela TV, o imperador Akihito se disse "profundamente preocupado". (Págs. 1 e Internacional A12 a A16)

Cidade portuária fica cinco dias em chamas

O fogo ardeu por cinco dias na cidade portuária de Kesennuma, deixando um cenário parecido com um ferro-velho - e com um imenso navio no meio do entulho. O abrigo local, administrado por um engenheiro, deverá ficar sem gás dentro de dois dias e ele não sabe se conseguirá distribuir refeições quentes para os sobreviventes. “Eu me sinto tão envergonhado", afirmou aos prantos. (Págs. 1 e Internacional A14 e A15)

Filha de Roriz recebeu dinheiro sujo, diz delator de esquema

Durval Barbosa afirma ao 'Estado' que o dinheiro entregue à deputada Jaqueline Roriz 'é oriundo das propinas' de contratos do governo do Distrito Federal

Delator do esquema de corrupção no Distrito Federal, Durval Barbosa afirmou em entrevista ao repórter Leandro Colon que a origem do dinheiro entregue por ele à deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) é suja. "O dinheiro é oriundo das propinas dos contratos de informática do governo do Distrito Federal. É sujo, não tem outra denominação", disse, em sua primeira declaração pública sobre o conteúdo do vídeo em que aparece dando dinheiro vivo à deputada. A filha do ex-governador Joaquim Roriz alega que os recursos seriam caixa 2 de campanha. (Págs. 1 e Nacional A4)

Cópias para juízes

Em gravação de 2006 divulgadas ontem, Durval Barbosa diz que integrantes do Judiciário e do Ministério Público receberam cópias dos vídeos que comprovariam corrupção no DF. (Págs. 1 e Nacional A4)

Faltam remédios para pacientes de aids

Pacientes com HIV enfrentam desabastecimento de remédios. O atazanavir está em falta em alguns pontos do País, assim como saquinavir e didadosina. O Ministério da Saúde divulgou nota técnica com orientações para a substituição do atazanavir por outras drogas ou fracionamento da entrega. Médicos e pacientes se irritaram. "Isso traz um desgaste muito grande para quem está sob tratamento", diz presidente de ONG. (Págs. 1 e Vida A24)

Índice do BC aumenta temor de inflação

O índice de Atividade Econômica do Banco Central acelerou em janeiro: alta de 0,71% em relação a dezembro. O resultado aumenta o temor do mercado com a inflação. (Págs. 1 e Economia B1)

Forças de Kadafi cercam principal reduto rebelde (Págs. 1 e Internacional A17)

Demetrio Magnoli
A maldição do pré-sal

O “imposto Petrobras", um tributo oculto, mas bem real, pago pelos brasileiros, deveria conceder à Nação o direito de investigar a petroleira. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

Os efeitos econômicos do tsunami

O Japão terá de esquecer os fundamentos macroeconômicos. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Dilma garante guerra à inflação
A presidente da República, Dilma Rousseff, foi afirmativa: "Não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte". A declaração foi dada durante entrevista ao Valor, a primeira exclusiva a um jornal brasileiro, num momento em que as expectativas de inflação pioram e os mercados insinuam que o Banco Central não tem autonomia para agir. "Eu acredito num Banco Central extremamente profissional e autônomo. E este Banco Central será profissional e autônomo", garantiu a presidente.
Em conversa de cerca de duas horas, Dilma não poupou ênfase à guerra antiinflacionária: "Não negocio com a inflação. Em nenhum momento eu tergiverso com inflação. E não acredito que o Banco Central o faça", reiterou, com a ressalva de que o combate não será feito com o sacrifício do crescimento. 'Tenho certeza que o Brasil vai crescer entre 4,5% e 5% este ano", afirmou. (Págs. 1, A6 e A7)

Desabastecimento ameaça Japão

O suprimento de gasolina e alimentos do Japão está se esgotando rapidamente, forçando não apenas os moradores do nordeste, assolado pelo terremoto, mas também de Tóquio a correr para comprar o que sobrou nas prateleiras cada vez mais vazias dos supermercados e lojas de conveniências.
"Fui ao supermercado comprar pão, macarrão instantâneo e enlatados, mas não tinha sobrado quase nada", disse Mieko Saiki, de 29 anos, funcionária de uma consultoria de Tóquio. (Págs. 1, A12 e A13)

AGU aperta o cerco à compra de terras por estrangeiros

Em mais um passo para conter avanço de investidores estrangeiros sobre terras agricultáveis no Brasil, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ofício ao Ministério da Fazenda orientando-o a criar regras, por meio de instruções da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para impedir a aquisição de ações, por empresas estrangeiras, de companhias nacionais listadas na bolsa que detenham terras.
O documento foi enviado, de forma reservada e em caráter de urgência, ao ministro Guido Mantega. Por recomendação da AGU, a medida deve abranger todas as companhias de capital aberto detentoras de terras do país, segundo apurou o Valor. (Págs. 1 e A3)

Pré-sal terá US$ 1 bilhão do Eximbank americano

O Eximbank dos Estados Unidos deverá anunciar durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil a concessão de até US$ 1 bilhão em financiamentos para projetos ligados à exploração de petróleo na camada pré-sal, numa confirmação do interesse americano em ter o país como um de seus principais fornecedores de combustível fóssil. No ano passado, o banco firmou com a Petrobras um protocolo que garante linhas de financiamento estimadas em até US$ 2 bilhões.
Os dois governos assinarão, ainda, um memorando de entendimento para cooperação em exploração de petróleo, que lança as bases para, no futuro, consolidar a posição brasileira como fornecedor aos EUA. A disposição de fazer do país um grande fornecedor de petróleo aos EUA foi comunicada pela própria presidente Dilma Rousseff a autoridades americanas, como revelou o Valor, no início do mês. Um outro programa de impacto está previsto entre os anúncios a serem feitos durante a visita de Obama: um acordo para desenvolver biocombustível para aviação, assunto acompanhado com interesse pela Embraer. (Págs. 1 e A16)

Bancada ruralista define pauta polêmica para atuação no Congresso (Págs. 1 e B14)

Mudanças nas licitações
Grandes construtoras pressionam o governo contra proposta de mudança na Lei de Licitações que dificulta a inclusão de aditamentos aos contratos de obras para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. (Págs. 1 e A8)

Motéis do RJ ampliam o leque

Motéis do Rio investem para atrair um novo tipo de público: executivos em viagem de negócios à cidade. Com seis mil apartamentos disponíveis, o setor também espera atender os turistas na Copa de 2014 e na olimpíada de 2016. (Págs. 1 e B1)

Villares aposta em nichos

A Villares Metals, especializada na produção de aços especiais, vai aumentar sua aposta na produção de insumos siderúrgicos para os setores de petróleo, sucroalcooleiro e de energia eólica. (Págs. 1 e B7)

Cummins estuda nova fábrica

A Cummins estuda a construção de uma segunda fábrica no Brasil, para início de operações em 2013. No ano passado, a empresa produziu 96 mil motores, alta de 57%, e para este ano a previsão é crescer 10%. (Págs. 1 e B7)

Cortes cancelam reunião da CTNBio

Pela primeira vez em seus 15 anos, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) deixou de realizar sua reunião mensal por falta de verba para custear as passagens e diárias de seus membros. (Págs. 1 e B14)

Mais biodiesel

As usinas de biodiesel defendem um aumento da mistura ao ó1eo diesel, hoje de 5%, para 7% ainda neste ano. O volume seria elevado gradativamente até chegar a 20% em dez anos. (Págs. 1 e B14)

Entrega em domicílio

Justiça derruba multas aplicadas pelo Procon dos Estados por descumprimento às leis que exigem marcação de data e horário para entregas de produtos ou prestação de serviços no endereço do consumidor. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Governo terá de decidir até 15 de abril, quando apresenta proposta de LDO, se eleva ou não a meta de superávit fiscal. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif

A ginástica feita por Kassab para viabilizar-se na política produziu tantos efeitos colaterais que dificilmente o favorecerão. (Págs. 1 e A8)

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