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sábado, novembro 29, 2008

EDITORIAL: POR QUEM OS SINOS DOBRAM [?]

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CASO DANIEL DANTAS
O capítulo que ainda falta



Por Luciano Martins Costa em 28/11/2008
Comentário para o programa radiofônico do OI, 28/11/2008


A edição de sexta-feira (28/11) do Estado de S.Paulo conta uma história exemplar sobre o mundo dos negócios e o funcionamento da Justiça no Brasil. Os protagonistas principais são uma juíza do Rio de Janeiro, seus familiares e o banqueiro Daniel Dantas.
Em depoimento ao delegado Ricardo Saadi, da Polícia Federal, que preside o inquérito chamado Satiagraha, a juíza Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho relatou o inferno em que se transformou sua vida em 2005, a partir do momento em que emitiu uma decisão contra os interesses do controlador do Banco Opportunity.
A magistrada contou que, em 2005, logo após assumir a 2ª Vara Empresarial do Rio, seu marido recebeu uma oferta de emprego muitíssimo bem remunerado no grupo empresarial de Dantas. Ele recusou o dinheiro, a juíza descobriu que havia sob sua responsabilidade duas ações de interesse do banqueiro.
Tocou os processos, tomou uma decisão contra Daniel Dantas e passou a ser fustigada por seus advogados, até o ponto em que foi abordada na rua e sofreu ameaças de morte contra si e seu filho. Estranhos rondaram seu apartamento e ela teve que ser protegida por uma escolta. A perseguição só terminou quando a juíza, abalada psicologicamente, renunciou a prosseguir no caso.
A notícia do Estadão não é novidade. A novidade é o depoimento prestado pela juíza ao delegado Saadi, o que coloca o caso oficialmente na Operação Satiagraha e reforça as denúncias sobre os métodos de mafioso que são imputados a Daniel Dantas.
Mais luz
O caso já foi relatado pelo jornalista Luis Nassif em seu blog, como parte do extenso dossiê que ele preparou sobre o envolvimento da imprensa com o controlador do Opportunity.
O que o Estadão não conta é que, na ocasião em que Dantas perseguia a juíza Márcia Araújo de Carvalho, uma repórter da Folha de S.Paulo chegou a publicar suspeitas contra ela, reforçando o cerco do banqueiro à magistrada. Somente em 2006, quando a juíza sucumbiu às pressões, a Folha lhe deu espaço e tentou desfazer os ataques que o próprio jornal havia feito à sua reputação.
Os jornais seguem dando mais espaço para as disputas no interior da Polícia Federal e entre a PF e a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, do que aos processos contra o dono do Opportunity. A edição de sexta-feira do Estadão é uma exceção.
Enquanto isso, a polícia fecha o cerco contra Daniel Dantas e lança mais luz sobre seus métodos. Está mais do que na hora de a imprensa contar o resto da história, aquele capítulo em que a própria imprensa foi usada como massa de manobra pelo banqueiro.
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