PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, maio 04, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:]

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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GOVERNO LULA [In:] O ESTADO SOU EU

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O ''sequenciamento'' de Lula

O Estado de S. Paulo - 04/05/2010

Para atrair multidões às festas do 1.º de Maio, centrais sindicais promovem sorteios, contratam cantores populares e animadores carismáticos. É bem verdade que o fazem sobretudo com dinheiro alheio, desembolsado por estatais como Petrobrás, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e espertas empresas privadas. Ainda assim, em retrospecto, pode-se argumentar que o gasto foi em ampla medida desnecessário. Afinal, quem conta com um dos maiores artistas de palanque do mundo, o presidente Lula, no auge da forma, tem sucesso assegurado, com a vantagem de que ele não cobra cachê ? apenas pede votos.

Desde que ascendeu ao Planalto, esta foi a primeira vez que Lula resolveu abrilhantar os shows do sindicalismo cujos resultados, por sinal, podem ser medidos pelo número de companheiros premiados com empregos na máquina federal. Mas este não é um ano igual aos outros. Em 2010, a prioridade confessa do presidente, "a coisa mais importante do meu governo", como não se pejou de dizer no congresso do PT, é fazer da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff a sua sucessora. Para tanto, ele irá a todos os palanques que estiverem disponíveis e aos muitos mais que continuarão a ser erguidos somente com essa finalidade. Trata-se, invariavelmente, de uma operação em dois tempos encadeados.

Um é o da autolouvação, encarnada no mote do "nunca antes na história deste país". O exemplo da hora é o de sua fala no espetáculo da Força Sindical, o primeiro dos quatro a que compareceu no sábado. "Eu duvido que em alguma parte do mundo um presidente depois de sete anos teve coragem de ir a um ato encarar os trabalhadores", vangloriou-se. O segundo tempo é o da pregação da continuidade, agora rebatizada de "sequenciamento", como disse no evento da CUT, logo se voltando para a candidata, num tom que escancarou a relação hierárquica entre criador e criatura: "Dilma, você ouviu o que eu disse?"

Ele se dá a requintes de atrevimento quando desmoraliza em sequência a legislação eleitoral, fazendo campanha antecipada com os meios ao alcance do seu cargo, pelo que já foi multado duas vezes ? outro ineditismo de Lula. "Quero que quem venha depois, e vocês sabem quem eu quero, saiba que vai ter de fazer mais e melhor", discursou na festa da Força, como se a omissão do nome não servisse de deixa para o coro entrar com o hit da temporada, "olê, olê, olá, Dilmaaa, Dilmaaa". Em outro momento, lembra que "a legislação não me permite falar de candidatos" ou que "só posso falar de candidato depois de julho". É uma fraude rudimentar. Lula age como o jogador que passa uma rasteira no adversário e de imediato ergue as mãos em sinal de inocência.

Já no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, que antecedeu as comemorações do Dia do Trabalho, ele saiu-se com isso: "Algo me diz que este modelo de governo está apenas começando. Algo me diz, fortemente, em meu coração, que este modelo vai prosperar. Sabe por quê? Porque este modelo pertence ao povo brasileiro, que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas." O problema de Lula é que a sua escolhida não tem se mostrado capaz de induzir parcelas crescentes do eleitorado a tomar as tais "decisões corretas". A dependência do padrinho-presidente só aumenta a propensão dele para o vale-tudo.

A citação do nome é o de menos. O que a lei visa a coibir, em defesa do princípio da oportunidade de igualdades entre os candidatos, é a subordinação das instituições políticas aos interesses eleitorais dos seus titulares e partidos. Isso inclui o chamado capital simbólico dos ocupantes de funções executivas: não é por deter o recorde brasileiro de popularidade política que Lula desfrutaria de uma atenuante para os seus delitos; ao contrário, a exploração eleitoral do seu prestígio agrava a transgressão. A oposição pode ficar rouca de tanto protestar. Mas ou o Tribunal Superior Eleitoral aplica ao presidente sanções proporcionais ao seu desdém pelas regras do jogo ou contribui para o escárnio.

ELEIÇÕES 2O1O [In:] FICHA LIMPA

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Maiores chances para a aprovação da ficha limpa

Valor Econômico - 04/05/2010


Não será uma guerra fácil, nem a batalha final, mas hoje, quando manifestantes se colocarem à frente do Congresso com baldes, vassouras e espanadores, o projeto Ficha Limpa terá cumprido uma etapa importante na sua trajetória, mesmo que seja a de estampar nas televisões, nos rádios, nos jornais e na internet o rosto dos parlamentares que têm medo da ética.

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No plenário, será votado o requerimento de urgência para a proposta de iniciativa popular encampada pela Comissão Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades reunidas no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), apoiado por mais de 1,6 milhão de eleitores. Se o requerimento for aceito pela maioria dos deputados, o projeto estará pronto para ser votado, mesmo sem ter sido votado na Comissão de Constituição e Justiça. Aprovado pelo plenário, irá à votação do Senado - e só então, se tiver também a maioria dos votos dos senadores, estará fechada a porta da política para candidatos com pendências na Justiça.

O projeto Ficha Limpa foi entregue ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), em 29 de setembro de 2009. Propunha a exclusão das eleições daqueles condenados em primeira instância por crimes de racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de dinheiro público. Andou penosamente pelos corredores do Congresso, enfrentando ações protelatórias e má vontade da parcela de parlamentares que pode ser excluída do processo político caso seja aprovada. A última manobra ocorreu na quarta-feira, quando os deputados Régis de Oliveira (PSC-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Ernandes Amorim (PTB-RO), Maurício Quintela Lessa (PR-AL) e Vicente Arruda (PR-CE) pediram vistas ao relatório apresentado pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP). O pedido adiou a votação na comissão. Régis de Oliveira afirmou que o pedido de vistas não era uma ação para retardar o exame do projeto pelo plenário, mas uma "medida de cautela" para exame da constitucionalidade do relatório de Cardozo.

O relatório, no entanto, trilhou o caminho do bom senso. Não existiam razões para "medida de cautela". Cardozo, jurista respeitado e parlamentar reconhecido pela luta contra a corrupção na política, conseguiu chegar a bom termo nas questões que tinham forte resistência dos parlamentares e tornavam a proposta objeto de divergências quanto a sua constitucionalidade. A principal delas é a declaração de inelegibilidade das pessoas condenadas em primeira instância do texto original. O argumento contra essa determinação era o de que a lei proposta não respeitaria a presunção de inocência prevista no texto constitucional - pela Carta Magna, esse é um direito do cidadão até o trânsito em julgado da sentença, isto é, o julgamento definitivo. O MCCE sustenta, em parecer assinado pelos juristas Aristides Junqueira, Celso Antônio Bandeira de Mello, Emmanuel Girão, Fábio Konder Comparato, Fátima Aparecida de Souza Borghi, Fernando Neves da Silva e João Batista Herkenhoff, entre outros, que a inelegibilidade não é a pena a uma condenação em primeira instância, mas uma medida preventiva - uma medida administrativa, portanto. O candidato, ao resolver o seu problema com a Justiça, teria sua elegibilidade restabelecida.

No grupo de trabalho que analisou inicialmente o texto da lei proposta pelo MCCE, o relator Índio da Costa (DEM-RJ) havia instituído a inelegibilidade após condenação colegiada - isto é, em segunda instância. Cardozo adicionou a isso a possibilidade de o político manter a sua candidatura mediante um efeito suspensivo à condenação em segunda instância, concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), para manter a sua candidatura, mas, nesse caso, o julgamento do réu em instância superior teria de ser imediato. O próprio representante do MCCE, Chico Whitaker, considerou a solução de Cardozo satisfatória - para Whitaker, os culpados de fato não teriam interesse em conseguir o efeito suspensivo, pois isso abreviaria o prazo do julgamento definitivo da questão.

O relatório de Cardozo também introduziu, no texto original, a inelegibilidade para o condenado por doação ilegal de campanha, para os PMs que incorrerem nos crimes previstos na lei e para os juízes que tiverem sido punidos com aposentadoria compulsória. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara, considerou que as alterações "mantêm o espírito do projeto".

Se aprovada, a proposta poderá ser um instrumento importante de profilaxia da vida política brasileira. Até agora, a única lei de iniciativa popular vigente, também articulada pelo MCCE e aprovada há dez anos, trouxe ganhos fantásticos para a democracia. Segundo dados divulgados recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram convocadas pelo menos 100 eleições suplementares às de 2008 para substituir prefeitos cassados por abuso do poder político ou econômico no processo eleitoral.

As entidades da sociedade civil que se mobilizam na cruzada de moralização da política estão cumprindo um papel no aperfeiçoamento das instituições políticas do país. É preciso, no entanto, muita pressão para convencer parlamentares a votar contra os seus próprios interesses. A mobilização deverá ser mantida nos próximos meses, até que o projeto seja definitivamente aprovado e sancionado pelo presidente da República.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] O VALE TUDO (II)

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Por Reinaldo Azevedo

Serra e o cigarro - Portal G-1 faz o certo e “corrige a correção”

segunda-feira, 3 de maio de 2010 | 21:40

Agora, sim, o Portal G-1 fez a “correção correta”, a saber:


Correção: discurso de Serra em SC

O G1 errou ao informar na reportagem “Durante evento evangélico, Serra pede orações para enfrentar batalhas”, publicada no sábado (1º), que o pré-candidato do PSDB à Presidência fez uma comparação entre fumantes e ateus.

O erro estava no quinto parágrafo da reportagem, que já foi corrigida.

A notícia foi escrita com informações do site ClicRBS. Nesta segunda (3), o ClicRBS publicou a seguinte correção: “Diferentemente do que informou este site na reportagem ‘José Serra participa de encontro religioso em Santa Catarina’ (01/05/2010 - 20h39min), o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), não se referiu a fumantes como pessoas ’sem Deus’. Na verdade, o discurso do político não relacionou diretamente o fumo com a religião. Em um primeiro momento, Serra citou passagens bíblicas à multidão reunida em Camboriú e disse que a frase ‘Que tenham vida, e a tenham em abundância’ está ligada à qualidade de vida e não apenas a ações para prolongar a vida das pessoas. Em seguida, citou programas desenvolvidos nas gestões dele frente ao governo de São Paulo e ao Ministério da Saúde, entre eles o de combate ao fumo. O texto foi corrigido”.

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REVISTA VEJA.

ARRUDA/PF/PT [In:] A CAIXA PRETA DE PANDORA

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ACUSAÇÕES DE DURVAL ATINGEM PT E DOIS ARRUDISTAS

DURVAL TURBINA O ROLO COMPRESSOR


Autor(es): # Ana Maria Campos e Lilian Tahan
Correio Braziliense - 04/05/2010


Novas revelações de Durval Barbosa abalaram o meio político brasiliense. Em depoimento a Érika Kokay (PT) na Polícia Federal, ex-secretário de Arruda diz que o PT “tem os seus pecados” e que Dr. Charles (PTB) e Batista das Cooperativas (PRP) recebiam mesadas regularmente do governo Arruda.


Em depoimento à Comissão de Ética, ex-secretário envolve Dr. Charles e Batista das Cooperativas, além do PT

Iano Andrade/CB/D.A Press - 30/3/10
Durval e Batista das Cooperativas durante sessão da CPI da Codeplan, em março: novas acusações


As denúncias do ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa não têm fim. Ele já prestou mais de 20 depoimentos ao Ministério Público e à Polícia Federal, mas toda vez que diz algo sobre o suposto esquema de corrupção instalado na capital do país provoca suspeitas de novos envolvidos na suposta distribuição de propina em troca de apoio ao governo de José Roberto Arruda. Na última quinta-feira, o colaborador da Operação Caixa de Pandora apontou mais dois deputados que seriam beneficiários de vantagens: Dr. Charles (PTB) e Batista das Cooperativas (PRP). E ainda mirou o PT. Disse, sem apontar nomes, que o partido também “tem os seus pecados” na ex-administração de Arruda.

Durante duas horas e meia, Durval prestou depoimento na última quinta-feira à vice-presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa, Érika Kokay (PT), nas dependências da Polícia Federal (PF). Convidado pela comissão para falar como testemunha do processo por quebra de decoro parlamentar contra a deputada Eurides Brito (PMDB), Durval, ao responder a questionamentos da distrital petista, ampliou o foco. Disse que no suposto esquema de mensalão Dr. Charles tinha tratamento diferenciado em relação a outros deputados. Recebia entre R$ 80 mil e R$ 100 mil por mês para apoiar o governo. Batista também tinha relação especial, segundo Durval. Além do mensalão, o distrital do PRP tinha outros interesses e era “recebedor, beneficiário de muita coisa”.

Érika Kokay quis saber por que até o momento o envolvimento de Dr. Charles e Batista das Cooperativas não havia sido apontado no Inquérito nº 650, em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durval garantiu que novidades sobre essas acusações ainda virão à tona. O relatório final da Polícia Federal sobre as buscas e apreensões feitas durante a Operação Caixa de Pandora ainda não está concluído, tampouco a denúncia que a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, responsável pelo caso, deverá apresentar contra Arruda e vários deputados distritais. “Estão nas ações. Não se preocupe. Eu falei naquele dia (depoimento à CPI da Codeplan) que isso é um rolo compressor. Ele vem devagar, vem amassando tudo, vem destruindo tudo”, afirmou Durval.

Insinuações
Durante o depoimento, Durval lamentou ter apoiado Arruda, mas disse que Érika Kokay não poderia se vangloriar de não tê-lo apoiado e insinuou que integrantes do PT teriam mantido relações promíscuas com o governo Arruda. Durval disse ainda que Érika tem um “passado limpo”, mas outros petistas, não. O ex-presidente do PT-DF Chico Vigilante teria ficado sabendo na casa do jornalista Edson Sombra, amigo e companheiro de Durval nas denúncias da Operação Caixa de Pandora, sobre “os pecados” de petistas. E teria chorado. “Ele sabe. Ele confia em mim. Ele confia em mim. Ele confia no Sombra”, disse Durval.

Vigilante confirmou que tem ido à casa de Sombra, na Asa Norte, inclusive para almoçar, o que aconteceu, por exemplo, na última sexta-feira, quando comeram galinha cabidela. Mas nega que tenha se abalado ou tomado conhecimento de qualquer denúncia relacionada a seu partido. “Se tem uma coisa que não me comove é corrupção. Corrupto não é meu amigo e nem é protegido por mim. Se houver algum petista envolvido, serei o primeiro a pedir a sua expulsão”, sustentou Vigilante. “Vou pedir à direção do PT que exija de Durval os nomes de petistas envolvidos. Não se pode jogar uma suspeição assim sobre o partido. Quero saber quem são os pecadores”, acrescentou. Sombra não quis comentar o teor da conversa com Vigilante.

Respostas
Dr. Charles negou que tenha recebido qualquer quantia de Durval. Ele considerou as acusações do ex-secretário de Relações Insticuionais “hilárias”. Disse que na gestão Arruda mantinha uma conduta que desagradava o governo. “Votei contra várias matérias, assinei a favor da criação das CPIs e do BRB. Então, não faz o menor sentido falar que recebia dinheiro para colaborar com o governo”, alegou. Dr. Charles disse que vai processar Durval por calúnia e difamação “mesmo se ele tivesse falado que eu fiquei com oito centavos”.

Batista das Cooperativas afirmou ter em mãos um atestado expedido pelo ex-ministro Fernando Gonçalves, ex-relator do Inquérito nº 650 do STJ, de que ele não está sob investigação. Em nota, Batista afirmou que a Coordenadora da Corte Especial do STJ, Vânia Maria Soares Rocha, emitiu certificado onde, em pesquisa realizada no processo, foi encontrada apenas uma vez a palavra Batista e esta não se refere ao distrital. “Sinto-me isento de qualquer acusação que venha a sofrer por parte do senhor Durval Barbosa. Vejo com estranheza o crédito que a imprensa tem dado a este senhor”, afirmou Batista.

O tamanho da propina

Carlos Moura/CB/D.A Press - 1/3/10
Érika Kokay obteve do ex-secretário mais detalhes do esquema


Entre janeiro de 2003 e novembro de 2009, quando foi deflagrada a Operação Caixa de Pandora, Durval Barbosa admitiu ter recebido R$ 160 milhões em propinas para o esquema supostamente comandado pelo ex-governador José Roberto Arruda. Desse montante, R$ 60 milhões teriam sido desviados da Codeplan, de contratos com empresas de informática, durante o último mandato do ex-governador Joaquim Roriz, hoje no PSC. Já no governo Arruda, o valor teria chegado a R$ 100 milhões.

Com o depoimento prestado à deputada Érika Kokay, relatora do processo de possível quebra de decoro de Eurides, Durval confessou ter recebido o dinheiro pessoalmente. “Passou pela sua mão?”, questionou a petista. “Pela minha mão”, confirmou Durval. O ex-secretário de Relações Institucionais do GDF disse que pagava alguns integrantes do suposto esquema, como a deputada Eurides Brito, Fábio Simão (ex-chefe de gabinete de Arruda) e o distrital Benício Tavares, todos do PMDB, a pedido do ex-governador. Ele negou que o pagamento feito em 2006, em que Eurides aparece em vídeo colocando o dinheiro na bolsa, tenha sido feito por recomendação de Roriz, como sustenta a peemedebista.

Durval contou que prestava contas a Arruda e disse que ele tinha o controle de tudo. “O negócio era estruturado, devidamente organizado, descentralizado, mas integrado”, descreveu. “Era uma organização criminosa, que funcionava com chefia, com time, funcionava com tudo”, acrescentou. De acordo com Durval, no governo Arruda, Fábio Simão deixou de ser beneficiário de mesada, como supostamente ocorria no governo Roriz, e se tornou operador. A própria Eurides teria passado a receber por outra fonte, o ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel.

Durval voltou a denunciar pagamento de propina para aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) e citou Eurides, relatora setorial do projeto, como uma das prováveis beneficiadas. Disse que empresários pagaram duas vezes. Uma vez para os distritais e outra para o governo. E explicou: “Ali tinha criação de algumas áreas, tinha a junção de alguns terrenos e mudanças de gabarito, tudo ao mesmo tempo, tinha uma loucura”. (AMC)


Mais denúncias

Leia trechos do depoimento que o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa concedeu à deputada Érika Kokay, relatora do processo que analisa possível quebra de decoro de Eurides:

(...)
Durval – Apoiei o Arruda.
Érika – O valor mensal...
Durval – Infelizmente.
Érika – Pois é. Eu não apoiei, não. Felizmente. Esse valor mensal de trinta mil reais que a deputada Eurides Brito...
Durval – Mas não se vanglorie muito, que têm pecados fortes dentro de seu partido, tá.
Érika – Meu partido?
Durval – Não se vanglorie muito. Cuide de você, porque você eu conheço. Você eu sei que... Você tem sua vida limpa. Eu inclusive andei mandando uns recados pra você, mas têm muitos pecados dentro do seu partido. Inclusive nesse governo.
Érika – Nesse governo Arruda?
Durval – Positivo.
Érika – Mas quem é o pecador?
Durval – Em outra oportunidade, se eu tiver oportunidade. Não nessa.
Érika – Mas me fale um negócio. Olha que eu enfartei. Oh, esse...
Durval – Pergunte ao Chico. O Chico saiu lá do Sombra... chorando.
Érika – O Chico Vigilante?
Durval – Hum-hum.
Érika – Ela sabe dessa história.
Durval – Ele sabe. Ele confia em mim. Ele confia em mim. Ele confia no Sombra.
Érika – Ave Maria! Esse valor mensal de trinta mil reais que a deputada Eurides recebia é... período que já foi falado. Eu vou ler outro trecho aqui do inquérito...

(…)
Érika – Quais eram os deputados que recebiam? Benedito…
Durval – Aí eu não sei.
Érika – Aqueles que estão no inquérito.
Durval – É. Eu acho que…
Érika – Aqueles… São oito, dez.
Durval – São oito, mas eu acredito que mais, mais deputados recebiam, porque para dar uma quantia de seiscentos mil... se bem que o Dr. Charles recebia oitenta, cem mil. O Rôney também recebia uns oitenta. Não sei por que a diferença. Mas eles recebiam diferenciado.
Érika – Eles recebiam de quem?
Durval – E o Batista também recebia.
Érika – E por que não aparecem essas…
Durval – Aparece. Aparece. Apareceu…
Érika – Apareceu onde?
Durval – Tá nos inquéritos… é porque ainda tá sigiloso.
Érika – Mas já apareceu?
Durval – Já apareceu.
Érika – O Batista… e quem é o outro? O Charles…
Durval – O Batista, o Charles, o Rôney recebiam diferenciados.
Érika – Eles recebiam e o Rôney… Por que eles recebiam?
O senhor não sabe?
Durval – Não sei.
Érika – Eles recebiam de quem esses três?
Durval – Eu vi aparecer no Domingos, no Maciel, e
Fábio Simão, Omézio Pontes.

(…)
Durval – Pdot. Agora você vai dizer que, com aquela qualificação do Batista das Cooperativas, você acha que ele não estava dentro? Um camarada venal igual àquele?
Érika – Ele recebia dinheiro também, mensalmente?
Durval – Vai mais fundo.
Érika – Ahn?
Durval – Vai mais fundo.
Érika – No… Ele tem aparecido na questão das cooperativas, tal.
Durval – E como recebedor, beneficiário de muita coisa, tá?
Érika – Ave Maria!
Durval – Acho que ninguém fica sem…

ELEIÇÕES 2O1O [In:] O VALE TUDO

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SERRA, OS ATEUS E O CIGARRO - INVENÇÃO DE REPÓRTER DA RBS PÕE NA BOCA DE SERRA PALAVRAS QUE ELE NÃO DISSE. É UM TROÇO ESCANDALOSO!

segunda-feira, 3 de maio de 2010 | 18:21

Tenho chamado a atenção aqui, dia após dia, para a militância sub-reptícia nos grandes meios de comunicação. O petismo e o petralhismo na Internet são o que são. O leitor sabe o que vai encontrar. O problema é quando a militância que não ousa dizer seu nome consegue emplacar uma mentira. Ela pode acabar, como foi o caso, na primeira página de um jornal importante como O Globo.

Segundo a RBS — e a falsidade foi parar no Globo — Serra teria dito em seu discurso a evangélicos:
“A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois adoece e, mesmo assim, continua fumando. Assim, é uma pessoa sem Deus. Sabe que Ele está ali, mas não O procura.”

Fumantes e ateus ficaram indignados. E teriam razão nos dois casos. O que uma coisa tem a ver com Outra. OCORRE QUE ESSA FALA NUNCA EXISTIU. TRATA-SE DE UMA MENTIRA. Serra referiu-se, sim, ao cigarro em seu discurso no encontro com os evangélicos. Disse o seguinte:

Nós combatemos o tabagismo, o cigarro. Por quê? Porque faz mal a saúde. Mas eu dizia: ‘Não é apenas para prolongar a vida das pessoas, é para que tenham uma melhor qualidade de vida, porque aquele que fuma, quando fica doente por causa disso, fica às vezes anos com problemas de saúde, inclusive problemas de paralisia, não pode andar, sofre com doenças do pulmão’. Ou seja, vivem, mas vivem mal.

Infelizmente, fumo — so tabaco!!! Já critiquei aqui o excesso de restrições impostas aos fumantes em São Paulo. Diversos estados seguiram a mesma trilha. Fumante embora, indago: o que há de errado com FALA REAL de Serra? Nada! Ouvi o áudio — estou tentando um modo de torná-lo disponível aqui. O discurso do pré-candidato tucano segue abaixo.

A BRUTAL DISTORÇÃO SERÁ CORRIGIDA? ESPERO QUE SIM. A PESSOA QUE ESPALHOU A MENTIRA VAI RECEBER O TRATAMENTO QUE SE DEVE DISPENSAR AOS MENTIROSOS?


Íntegra do discurso de Serra aos evangélicos.

Volto em seguida.

Conforme Jesus ensinou, quando você entra numa casa, numa cidade, deve saudar a todos e a todas com a paz do senhor.

Eu queria agradecer muito ao convite que me foi feito pelo nosso presidente, pastor Cesino Bernardino, para vir aqui no dia de hoje. Queria também cumprimentar todas as autoridades, homens e mulheres que são da vida pública aqui presentes, através do governador do Estado de Santa Catarina, nosso Leonel Pavan. Eu vou começar fazendo uma citação, de Lucas, que tem muito a ver com essa organização de missionários. No Cap. 10 Vers. I, Lucas no diz: “Depois disso, o senhor designou outros 70, e os enviou ,de dois em dois ,para que o precedessem em cada cidade e lugar onde ele estava falando, e lhes fez a seguinte advertência: ‘A Seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua Seara’”.

É interessante lembrar dessas palavras de Jesus, porque, no Brasil, o impulso fundamental para esta ação de missionários foi dada em dois. Duas pessoas que chegaram da Suécia a Belém do Pará, em 1910. Eram os missionários, o ideal dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Chegaram em Belém em 19 de novembro de 1910. E Santa Catarina fez história no evangelismo nacional, porque em 1923, um deles, missionário Gunnar Vingren, teve informações, lá em Belém, de que em Santa Catarina havia o movimento pentecostal em andamento. Foram dois que vieram ao Brasil, como os pregadores de Cristo. Ele veio aqui para o Sul e, aqui chegando, encontrou o trabalho iniciado pelo Pastor André Bernardino da Silva, pioneiro da Assembléia de Deus em Santa Catarina. E o que vejo hoje desse congresso, liderado pelo Pastor Cesino, é a preocupação em fazer missionários para a evangelização no Brasil e no mundo. Eu sei que o trabalho extraordinário não só no campo espiritual, mas o relevante serviço prestado na área social que os Gideões têm realizado.

Quando no governo de São Paulo, eu, através da sanção ao Projeto de Lei votado na Assembléia Legislativa e aprovado, instituí, em São Paulo, o dia dos Gideões Missionários de Última Hora do Estado de São Paulo. Mais ainda, Pastor Cesino: nós instituímos também o dia da Expocristã, da literatura do evangelho, que é vasta no nosso país, no Estado de São Paulo, em 2 de setembro. Faz parte do calendário oficial do Estado de São Paulo, e eu decidi isso depois de visitar essa feira em 2007, me dando conta da enorme importância que tem para a leitura do nosso povo a ação dos evangélicos. Através da leitura da Bíblia é que todos os fiéis são introduzidos no momento em que se aproximam de uma igreja evangélica.

Num tempo em que os governos, as ações, lutam contra a pobreza, a violência, o terrorismo, os problemas sociais em geral, vocês estão aqui trabalhando para um mundo melhor, para que haja paz entre os povos. Que Deus abençoe todos e todas que hoje estão nesse grande congresso. Trabalhando juntos, nós vamos fazer do Brasil uma das principais nações do mundo. Vamos fazer do Brasil um país de todos e de todas.

Me lembro de uma outra citação de Cristo, agora de João… Dizer: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir. Eu vim de Jesus para que tenham vida e tenham essa vida em abundância”. O que significa isso? Que não se trata, através das nossas ações ,apenas de prolongar a vida. Trata-se de ter qualidade de vida. Isso é fundamental. É preciso viver , e é preciso viver bem e cada vez melhor. Essa é uma mensagem de Jesus Cristo. E olha, o trabalho que os missionários fazem está voltado a essa direção: para as crianças, para os idosos, para todas as pessoas, que vivam através de [ininteligível] assistência médica, mas que vivam melhor. Este para mim sempre foi um princípio de vida, na vida privada e na vida pública. Me lembro quando fui ministro da Saúde, ou agora como governador de São Paulo. Nós combatemos o tabagismo, o cigarro. Por quê? Porque faz mal a saúde. Mas eu dizia: “Não é apenas para prolongar a vida das pessoas, é para que tenham uma melhor qualidade de vida”. Porque aquele que fuma, quando fica doente por causa disso, fica, às vezes, anos com problemas de saúde, inclusive problemas de paralisia, não pode andar, sofre com doenças do pulmão. Ou seja, vivem, mas vivem mal. Da mesma maneira, nós fizemos muitas outras coisas nos setores desamparados.

É o caso do deficiente, algum tipo de pessoas com algum tipo de deficiência física. São mais de 20 milhões no nosso país. Pois nós criamos uma rede de reabilitação. Para quê? Para que o deficiente físico possa ser mais cidadão ou mais cidadã. Ele está vivendo, mas ,muitas vezes, encostado. Por quê? Porque não consegue se inserir na sociedade. Então nós fizemos um trabalho que nunca foi feito, de auxílio de reabilitação do deficiente, que ele tenha acesso aos equipamentos públicos e aprenda a viver com a deficiência que tem. Que não é capaz de esconder todas as capacidades que ele também ele carrega consigo.

A isso foi, tirando seguro desemprego do papel para ajudar os desempregados. Fizemos os medicamentos genéricos, para ter medicamentos mais barato e seguro para a população. Enfim, até eu digo porque estou gripado, e também posso me vacinar gratuitamente, até em produção da vacina da gripe no Brasil gratuitamente para aqueles que têm mais de 60 anos. Aqui, provavelmente, só eu, né, pastor, é que posso tomar. Nenhuma mulher, com muita exceção, pode tomar gratuitamente, provavelmente só eu que tomo. Mas estas são ações que para mim mostram a essência do que deve ser o trabalho na vida pública, que é servir ao próximo, é buscar a nossa felicidade, proporcionando felicidade às outras pessoas.

E essa é a essência do trabalho dos Gideões. Daí, o nosso encontro, daí a nossa identidade, daí o fato de quem eu aqui venho para procurar inspiração e ganhar energia para essa batalha. Convencido de que nós vamos fazer mais, que podemos fazer mais e melhor, para essas pessoas que precisam. Olha, eu me lembro que Deus, no dia em que Salomão chegou a ser rei, [Salomão] narrou um sonho, conversou com Deus no sonho.

E Deus lhe disse: “O que você quer? Tudo o que você quiser, eu te darei”. Ele disse: “Eu só quero uma coisa: sabedoria”. Sabedoria. E Deus disse: “Você não quer riqueza, você não quer prestígio, você não quer matar os seus inimigos, você quer sabedoria, e isso você terá”.

E o que eu queria pedir a todos e a todas aqui é que orem, rezem a Deus por mim, no sentido de que ele me dê mais sabedoria para enfrentar a batalha e as lutas que nós temos por diante, voltadas para o progresso do nosso país como um todo. Voltadas aos mais necessitados, voltadas à solidariedade. Por isso, eu me permito pedir que orem por mim para que Deus me dê mais sabedoria. Muito obrigado!

Encerro
Sem dúvida, é o discurso de um cristão, que não sataniza ninguém, muito menos os fumantes e os ateus. É claro que isso pode parecer insuportável a muita gente, que faz do ódio e da vingança a sua palavra de fé.
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http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''LÍNGUA SECA''

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Nordeste no exterior

Autor(es): Agencia O Globo/ Maria Lima
O Globo - 04/05/2010


Ao falar de filme que trata de retirantes, Dilma comete gafe



BRASÍLIA. Criado para treinar a candidata diante das câmeras, o programa de entrevistas inaugurado no site da petista Dilma Rousseff provocou nova polêmica. Numa entrevista sobre cultura, Dilma, ancorada pelo coordenador de internet da campanha, Marcelo Branco, e pela apresentadora Carla Bisol, cometeu mais uma gafe: ao citar o filme “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, Dilma falou como se o Nordeste não fizesse parte do Brasil. O filme, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, retrata uma família de retirantes em luta constante contra os donos das terras e fugindo da seca.

A resposta foi a uma pergunta de Marcelo Branco sobre a experiência da pré-candidata nos cineclubes, em Belo Horizonte.

Depois de hesitar um pouco, ela respondeu que era ousado e até subversivo naquela época discutir sobre a pobreza retratada no filme.

— Você imagina as discussões que saíam, porque em Vidas Secas está retratado todo o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.

Para passar informalidade, Dilma é mostrada de forma relaxada, com postura pouco elegante. As respostas eram ensaiadas, sobre temas como cinema, música e programas do governo para incentivar o setor.

A entrevista foi dividida em dois blocos.

Nas primeiras perguntas, Dilma parece que está lendo as respostas no teleprompter. Ao seu lado, Marcelo Branco aparece pronunciando baixinho, com movimentos labiais e de cabeça, as palavras que Dilma diria em seguida. Ao final das perguntas, ele acompanhava as respostas rindo. A certa altura, o coordenador pergunta se o vale cultura pode ser usado em lan houses: — Pode sim, aliás, é muita rica a experiência das lans houses — responde Dilma, escorregando no plural.

— Boa notícia! — responde Branco.

Na entrevista, que promete ser semanal, com temas variados, Dilma diz que o governo Lula elevou o orçamento da cultura de antigos R$ 300 milhões para R$ 2,2 bilhões.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''MINHA GAROTA; MINHA MÃE-MÃE!!!" *

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OS CINCO ELEMENTOS

Virou moda, principalmente entre os simpatizantes do PT, comparar a eleição deste ano com a de 1994, quando o maior cabo eleitoral da disputa foi o então recém-lançado Plano Real. Com enorme popularidade e 100% associado à imagem de Fernando Henrique Cardoso, o plano econômico que derrubou a inflação também aniquilou as pretensões petistas. Lula teve dificuldade para formar um discurso viável de oposição e acabou perdendo no primeiro turno. Agora, de acordo com a tese (ou esperança) de alguns, os papéis estariam invertidos: o cabo eleitoral que esbanja popularidade é o próprio Lula, engajado na campanha de Dilma Rousseff. Quem teria dificuldade para formar um discurso viável, portanto, seria o PSDB e seu candidato, José Serra. O final, de acordo com esse raciocínio, tende a ser favorável a Dilma. Faz sentido?

É natural que analistas, estudiosos e mesmo nós, jornalistas, tentemos buscar semelhanças entre eleições. O exercício é quase irresistível, pois o que sempre está implícito nesse tipo de comparação é a sedutora promessa de antecipação do resultado da eleição. Fácil: se as circunstâncias de 2010 são semelhantes às situações de alguma eleição passada, o desfecho de 2010 só poderá ser parecido com o do passado.

O problema é que teses simples e apetitosas como essa costumam desmoronar com a mesma facilidade com que aparecem. Ainda que pescar semelhanças entre eleições possa parecer um exercício bem mais divertido, listar diferenças relevantes entre elas dá resultados bem mais promissores. Faltam seis meses para o dia da votação e, sem muita dificuldade, já é possível listar pelo menos cinco grandes elementos inéditos da atual disputa, o que a torna incomparável com qualquer outra. Alguns desses elementos são óbvios, já eram esperados há tempos. Outros, nem tanto. Listei esses cinco elementos para o consultor político Gaudêncio Torquato e pedi alguns comentários. Veja o que ele disse:

Primeiro Elemento: É a primeira eleição em 20 anos sem a presença de Lula entre os candidatos
“Se o Lula fosse candidato, já estaria eleito. Depois de disputar cinco eleições seguidas, Lula virou ponto de referência. Quando ele estava na disputa, o alinhamento já era automático, contra ou a favor, e o eleitor já nem olhava mais os currículos. Agora, sem Lula, isso muda. Suspeito que o eleitor ficará mais atento, vai comparar os perfis, vai se debruçar de forma mais apurada sobre as credenciais de cada um.”

Segundo Elemento: É a primeira vez que uma mulher disputa a Presidência de forma competitiva
“Este é um fato extraordinário: a condição feminina será examinada. O que Dilma disser terá sempre maior repercussão, pois como ela é mulher há mais vigilância. É por isso que, neste instante, ela está sendo muito observada. Querem ver se ela passa no teste, o que não ocorre com seu adversário. Eu diria que, a princípio, Serra leva vantagem nisso. Mas, por outro lado, se ela não escorregar muito, poderá despertar uma vontade nova no país, a vontade de experimentar uma mulher no poder.”

Terceiro Elemento: É a primeira vez que um presidente extremamente bem avaliado tenta fazer o sucessor
“Lula é o maior cabo eleitoral do país e isso ajuda muito a Dilma. Com mais de 70% de aprovação, Lula é o dono da flauta. E quem é dono da flauta dá o tom da orquestra, o tom da eleição. Lula não vai apitar para toda orquestra, claro, mas para boa parte da orquestra.”

Quarto Elemento: É a primeria vez que a classe média vai para a eleição na condição de grupo majoritário do país
“Eu formularia assim: pela primeira vez, um contigente de 30 milhões de eleitores terá o direito de votar a paritr de um patamar superior ao que estava na última eleição. É a turma que subiu da classe D para a classe C. O cara foi promovido, virou classe média. Não quer dizer que todos irão votar automaticamente na Dilma, mas esse fenômeno vai fazer diferença, principalmente no Nordeste, onde há a cultura do voto de gratidão: o sujeito vota naquele que melhorou sua vida.”

Quinto Elemento: É a primeira vez que o PMDB entra na disputa unido em torno de um peemidebista, o pré-candidato a vice de Dilma, Michel Temer
“Isso também é inédito. O PMDB hoje tem menos de 10% de racha. Nem Ulisses Guimarães conseguiu isso. É um partido capilarizado e eu acho que isso vai somar de verdade. Uma amostra dessa força foi quando Lula botou aquele balão de ensaio de lista tríplice. Nem isso quebrou a unidade do PMDB.”
(Nota: No fim de 2009, quando o noticiário associou o nome de Michel Temer à Operação Castelo de Areia, investigação da PF sobre a construtora Camargo Corrêa, Lula disse que o PMDB deveria apresentar uma lista tríplice de pré-candidatos a vice para que Dilma pudesse escolher, mas a ideia não prosperou).

Petistas buscam inspiração em Marta Suplicy para tornar Dilma popular


por Wálter Nunes |


Brasília - A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fala durante ato promovido pelo PCdoB, em 8 de abril

Brasília - A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fala durante ato promovido pelo PCdoB, em 8 de abril

Os responsáveis pela campanha da petista Dilma Rousseff à Presidência usam o exemplo de Marta Suplicy para mostrar que dá para transformar a ex-ministra em uma candidata popular. “Nas primeiras campanhas da Marta ela saía para a rua com a Luiza Erundina (ex-prefeita de São Paulo pelo PT, hoje deputada federal pelo PSB) e se dava mal. Era uma socialite, não uma política. Mas isso mudou. Hoje a Marta abraça o povo, beija criança, ficou popular. Com a Dilma vai ser assim também”, diz um dos dirigentes da campanha de Dilma. “Ela é disciplinada e até julho estará bem melhor.” Dilma vem cometendo várias gafes, usa um vocabulário considerado sofisticado e técnico demais e se mostra pouco confortável ao microfone. Até o presidente Lula mostrou preocupação e a aconselhou a treinar entrevistas. Ela foi orientada a fazer discursos mais curtos e usar palavras compreensíveis a todos.

Dilma é conhecida pela dedicação e é de se supor que o treino melhore seu discurso. Mas na comparação com a ex-prefeita de São Paulo há uma diferença essencial. Antes de entrar para a política, Marta Suplicy já tinha uma carreira como comunicadora. Foi um dos destaques do programa TV Mulher, da Rede Globo, onde falava sobre sexo, um tabu na época. Dilma não tem esse traquejo, é uma técnica com pouca intimidade com câmeras e plateias. Mesmo assim, os petistas não demonstram preocupação. “Ela tem conteúdo, sabe todos os números do governo. Nós precisamos apenas melhorar a forma como ela comunica isso”, diz o dirigente da campanha. “O problema é quando acontece o contrário. Na eleição de 2002 para o governo de São Paulo, nosso candidato (José Genoino) era melhor de discurso. Mas ele dançou porque não conhecia o Estado como o Alckmin. O Alckmin é sem graça, mas dominava o assunto, sabia tudo sobre o Estado”.
Na estratégia petista, Dilma deve evitar polemizar com o candidato tucano. “Ela tem que parar com esse negócio de bater boca com o Serra, parar de chamá-lo de biruta de aeroporto. Quem deve mostrar que Serra é o anti-Lula é o PT, não ela. A candidata tem que falar sobre seu programa de governo”, diz o dirigente petista. A inexperiência como candidata faz com que ela se deixe pautar pela agenda do tucano. “Ele disse que vai criar um Ministério da Segurança? Ela não tem que comentar. Tem que dizer: ‘isso é proposta do meu adversário, não vou comentar. Minhas propostas são essas’”, diz o petista.

Enquadrar Dilma não é o maior problema da campanha. O difícil é segurar o presidente Lula, que estaria falando mais do que deve. “O que ele fala tem muita força, é nossa bomba atômica. Não podemos ficar usando o Lula à toa”, diz. A coordenação da campanha ainda se concentra em fazer Dilma ficar conhecida. “Muitos eleitores não sabem que ela é candidata. Dos que sabem, boa parte não a associa ao Lula.” Nessa conta, dizem os petistas, até mesmo o noticiário mais incômodo ajuda, pois cola nela o carimbo de “mulher do presidente”.

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REVISTA ÉPOCA.

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(*) Baseado em Cascata e Cascatinha (personagens televisivos).

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

04 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Novas medidas fecham cerco aos traficantes na Zona Norte

Polícia Civil inicia operação contra 'bondes' na região e Core pode ir para Guadalupe

A Polícia Civil deflagra hoje a Operação Abutre nas ruas da Zona Norte do Rio para prender traficantes que fugiram de favelas com UPP e estão assaltando motoristas e transeuntes na região. Além da sede do Bope, que vai funcionar numa unidade do Exército em Ramos, a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e a Academia de Polícia poderão ser transferidas para um outro quartel desativado, em Guadalupe. A Secretaria de Segurança também está elaborando um decreto criando o Comando de Polícia Pacificadora, o que vai garantir a permanência das UPPs. (págs. 1 e 13 a 15)

Foto legenda: O quartel do Exército, perto do Piscinão de Ramos, entre a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, para onde o Bope será transferido

Esportes: Alerta vermelho para a Copa no Brasil

Fifa critica duramente o atraso das obras nos estádios das sedes no país, CBF admite até mudar cidades

Três anos após ser escolhido como sede da Copa de 2014, o Brasil mal iniciou as obras de reforma ou construção de estádios nas 12 sedes. Irritado, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em Johannesburgo, foi duro com o não cumprimento do cronograma, pois ontem era a data limite para início das obras: "O número de estádios em que a luz vermelha já está acesa é incrível. O Brasil não é pontual, o Brasil não está no rumo certo. Cada dia é importante porque há eleições no país e, nesse período, muito pouca coisa acontece; depois, temos o carnaval, e nada vai acontecer." A CBF admite até mudar algumas cidades se o atraso continuar até setembro.

E para a África do Sul, falta TV

A menos de 40 dias da Copa, empresas enfrentam problemas na fabricação de TVs devido à demora da Infraero em liberar peças importadas no Aeroporto de Manaus. O prejuízo passa de R$ 500 milhões. (págs. 1 e Economia, 21)

D. Marisa usa avião oficial para campanha

A primeira-dama Marisa Letícia usou um avião da Presidência para ir a um encontro da Associação das Mulheres Rurais (Amur) de Uberaba na 1ª ExpoZebu. No evento feminino, a presidenciável petista, Dilma Rousseff, fez discurso de candidata. Auxiliares justificaram o uso do avião dizendo que dona Marisa fora homenageada pela Amur e, depois, que estava representando Lula na ExpoZebu. Presente à exposição, o vice José Alencar falou em nome do presidente. (págs. 1 e 3)

Do Nordeste para o Brasil

Em entrevista em seu site sobre o filme "Vidas secas", a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, cometeu mais uma gafe: falou do Nordeste como se a região fosse fora do Brasil. "Em 'Vidas secas' tá retratado o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil", disse. (págs. 1 e 10)

PT questiona verba pública pró-Serra

O PT irá à Justiça contra o uso de verba pública no congresso evangélico realizado em apoio ao pré-candidato tucano José Serra. O evento recebeu R$ 540 mil do governo de SC e da prefeitura de Camboriú, ambos do PSDB. (págs. 1 e 4)

Serra não relacionou fumantes a ateus

Diferentemente do que foi divulgado pela agência RBS e publicado em vários jornais, inclusive O GLOBO, o tucano José Serra não se referiu a fumantes como pessoas sem Deus. (págs. 1 e 4)

'Porta-voz', Amorim explica discurso de Ahmadinejad

No meio do fogo cruzado entre as Nações Unidas e os EUA, de um lado, e o Irã, do outro, na abertura da reunião internacional sobre proliferação nuclear, o chanceler Celso Amorim atribuiu-se ontem a tarefa de explicar o desafio do presidente Mahmoud Ahmadinejad à ONU, que acusou de servir a Washington. Para Amorim, foi apenas"retórica". (págs. 1 e 25)

Socorro à Grécia é insuficiente, dizem analistas (págs. 1 e 19)

United e Continental criam maior empresa aérea do mundo (págs. 1 e 21)

Califórnia desiste de explorar petróleo no mar (págs. 1 e 28)

NY vê ligação externa com carro-bomba (págs. 1 e 26)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo quer estimular portador de HIV a ter filho

Documento orienta concepção natural; OMS indica reprodução assistida

O Ministério da Saúde elabora documento em que estimula portadores de HIV que queiram ter filhos a fazer sexo desprotegido em condições específicas.

Segundo o texto, se o casal planejar a gravidez na melhor fase clínica do tratamento, o risco de transmitir o vírus é muito menor.

Isso inclui estar com a quantidade de vírus baixa e o total de células de defesa elevado, não ter doenças crônicas associadas nem infecções no trato genital. A relação deve ocorrer no dia do período fértil da mulher.

Após o sexo sem proteção, devem ser tomados cuidados para prevenir a doença.

Segundo as informações mais recentes do Ministério da Saúde, em 2008, aproximadamente 3.000 mulheres soropositivas engravidaram.

Documento da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2006 recomenda autoinseminação e outras técnicas de reprodução assistida para esses casos.

Para Andrea da Silveira Rossi, consultora do ministério, é necessário orientar as pessoas sem acesso a essas técnicas sobre formas seguras de engravidar, informam Fernanda Bassette e Gabriela Cupani.

Os tratamentos reprodutivos em clínicas custam muito caro, diz ela. (págs. 1 e C11)

Foto legenda: Feijoada eleitoral

Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), pré-candidatos ao Planalto, na abertura da Expo Zebu, feira agropecuária em Uberaba (MG); rivais se cumprimentaram de modo protocolar, dividiram palanque e almoçaram juntos, em lados opostos da mesa (págs. 1 e A9)

Empreiteiras respondem por 68% do doado a grandes partidos

As empreiteiras foram as principais financiadoras dos grandes partidos políticos no ano passado, segundo as prestações de contas entregues ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelas siglas.

As construtoras repassaram 68% do que PT, DEM, PSDB e PMDB receberam. As principais financiadoras têm ou tiveram contratos milionários com governos. Para políticos e empresas, as doações são normais. (págs. 1 e A4)

Renata Lo Prete: PMDB pressiona PT para que apoie Hélio Costa em MG

À espera do desfecho em Minas, peemedebistas cogitam adiar evento que oficializaria Michel Temer como vice de Dilma. (págs. 1 e Painel A4)

Vice-presidente do STF defende imprensa livre

Em seminário no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, no Rio, Carlos Ayres Britto, vice-presidente do STF, disse que as liberdades de expressão e de imprensa têm precedência sobre outros direitos, incluindo os ligados à privacidade.

Segundo o ministro, a Constituição veta censura prévia pelo Estado, e decisões censórias são um fenômeno passageiro. (págs. 1 e A15)

EUA investigam ação externa em ataque frustrado

As investigações sobre a tentativa de explodir um carro-bomba na Times Square, centro turístico de Nova York, no sábado apontam para ação coordenada com grupos estrangeiros, segundo relatos de funcionários do governo dos EUA.

A Casa Branca elevou seu tom e classificou a ação como terrorismo. (págs. 1 e A17)

Fusão cria nova empresa líder na aviação global

União entre United e Continental, dos EUA, é avaliada em US$ 3 bilhões. A nova companhia tem 7% do mercado global. Tarifas podem ficar mais caras. (págs. 1 e B6)

Editoriais

Leia "Caixa-preta", acerca da fiscalização de obras da Petrobras; e "Violência em São Paulo", sobre homicídios. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Empresa que poluir além do limite terá de pagar, prevê Fazenda

Poluidores deverão comprar títulos em mercado de redução de emissões de gases

Estudo da Fazenda prevê que empresas que lançarem na atmosfera quantidade de carbono acima de um limite a set fixado pelo governo terão de comprar "títulos" no mercado brasileiro de redução de emissões, informa a repórter Marta Salomon. Esse novo mercado funcionará com certificados de redução de emissões de gases do aquecimento global, e os papéis também poderão ser comprados por investidores comuns. O estudo dá início à regulamentação das metas do clima. No final do ano passado, o governo anunciou cone entre 36,1% e 38,9% das emissões de carbono previstas para 2020, mas esses limites ainda não saíram do papel. O modelo em discussão pane da ideia de que haverá "tetos" de emissão de carbono para os diferentes setores da economia. Estão sujeitos a esse tipo de restrição os setores de geração de energia, transportes, indústria em geral e agronegócio. (págs. 1 e Vida A22)

Foto legenda: À espera da Guarda Nacional

Equipe posiciona cordão para conter o vazamento de petróleo na costa da Louisiana, sul dos EUA; os Estados de Alabama, Flórida e Mississipi pediram ontem ajuda da Guarda Nacional para tentar reduzir o impacto do desastre ambiental no Golfo do México. (págs. 1 e Vida A22)

EUA ligam ação em NY a complô internacional

Funcionários do governo dos EUA disseram que o atentado frustrado em Nova York, no sábado, parece ter sido coordenado por várias pessoas num complô internacional. Pela primeira vez, a Casa Branca descreveu o caso como “ataque terrorista". Autoridades descartaram uma ação da Al-Qaeda. (págs. 1 e Internacional A14)

Arsenal americano. Pela primeira vez, o governo dos EUA revelou o tamanho de seu arsenal nuclear: 5.113 ogivas. (págs. 1 e Internacional A16)

Continental e United criam a maior aérea do mundo

A United Airlines e a Continental Airlines anunciaram ontem uma fusão de US$ 3 bilhões que cria a maior companhia aérea do mundo. Se o acordo for aprovado pelas autoridades reguladoras, a nova empresa terá presença dominante nos principais mercados domésticos americanos. (págs. 1 e Economia B10)

59 é o total de países que a nova empresa pode cobrir

Brasil tem problemas de liberdade de imprensa

Levantamento feito pela entidade Repórteres Sem Fronteiras em 175 países, em 2010, mostra que o Brasil tem "problemas sensíveis" quanto à liberdade de imprensa. Entre os motivos estão judiciais que vetam a publicação de reportagens. A situação brasileira foi apresentada pelo presidente emérito do Grupo RBS, Jayme Sirotsky, no seminário Liberdade de Expressão, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro: "São decisões judiciais sob o argumento de que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, de proteção da intimidade". (págs. 1 e Nacional A12 e A13)

Petrobras derruba a bolsa

Os esforços do governo para agilizar a capitalização da Petrobrás derrubaram as ações da estatal - na Bovespa, as ordinárias caíram 4,19%, e as preferenciais, 3,90%. As ações da empresa foram rebaixadas pelo banco JP Morgan, em razão das dúvidas no processo. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou que começará nesta semana a perfuração do segundo poço em busca de reservas para a capitalização. (págs. 1 e Economia B4)

Fifa critica atraso do Brasil para 2014

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, disse ontem que "a luz vermelha já se acendeu para o Brasil", em referência ao atraso do País na organização da Copa. (págs. 1 e Esportes E3)

Estudante já pode pleitear crédito

O governo federal abriu inscrições para financiamento estudantil. O sistema estará disponível ao longo de todo o ano e a solicitação deverá ser feita pela internet. (págs. 1 e Vida A21)

Surge a maior empresa imobiliária do País (págs. 1 e Economia B10)

Rodeio de Jaguariúna é barrado na Justiça (págs. 1 e Cidades C3)

Emenda à MP 472 pode criar novo Refis (págs. 1 e Economia B6)

Martus Tavares: A lei que pegou

A Lei de Responsabilidade Fiscal foi uma virada de página na história político-administrativa do País. Estamos celebrando uma lei que "pegou". (págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações: O êxito da LRF

Dez anos depois, a Lei de Responsabilidade Fiscal é um marco no controle das finanças públicas. (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Faroeste candango: Polícia atira

Na asa norte, militares do Batalhão de Trânsito atingem pedreiro suspeito de fazer transporte pirata. Ao ser abordado pelos policiais, o motorista tentou fugir. Fez manobras perigosas no Eixão e bateu em dois carros. Élcio de Jesus foi levado ao hospital de Base com um ferimento no ombro esquerdo. Ele não corre risco de morte. PM afirma que objetivo era atingir pneus do veículo. (págs. 1 e 24)

Bandidos matam
Em Taguatinga, o comerciante Osvaldo da Silva tinha o hábito de depositar e sacar dinheiro em agências bancárias. Estava com R$ 4,5 mil em um pacote quando foi abordado por dois homens sobre uma moto. Segundo testemunhas, Osvaldo teria se negado a entregar o dinheiro. Levou dois tiros, morreu antes de conseguir atendimento no HRT. O crime aconteceu às 13h15, a 30 metros de um Posto Policial. (págs. 1 e 23)

Acusações de Durval atingem PT e dois arrudistas

Novas revelações de Durval Barbosa abalaram o meio político brasiliense. Em depoimento a Érika Kokay (PT), na Polícia Federal, ex-secretário de Arruda diz que o PT “tem os seus pecados” e que Dr. Charles (PTB) e Batista das Cooperativas (PRP) recebiam mesadas regularmente do governo Arruda. (págs. 1 e 22)

Incêndio destrói 3 salas de cinema na Academia

Os bombeiros precisaram de 1h30 para controlar o fogo que começou às 14h30, antes do início das sessões. Ninguém ficou ferido. Uma cola usada na instalação de carpetes é a apontada como a possível causa do incêndio. A programação de filmes está suspensa até quinta-feira. (págs. 1 e 23)

Copa 2014: Fifa critica o Brasil por atrasos e falta de organização

Jerome Valeke, secretário-geral da entidade máxima do futebol, alertou: “O Brasil não está no caminho certo”. Preocupado com a demora no início das reformas dos estádios – apenas seis das 12 cidades-sedes deram início aos trabalhos de reforma -, o dirigente cobrou agilidade. (págs. 1 e SuperEsportes 2 e 3)

Risco de dengue hemorrágica

Forma mais grave da doença pode ter matado um comerciante de 55 anos, morador da 709 norte. (págs. 1 e 29)

EUA veem complô em carro-bomba

FBI investiga ligações internacionais no atentado frustrado em Nova York. Talibã faz novas ameaças. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Pacote da exportação cria Eximbank e muda Simples

O governo pretende anunciar amanhã um pacote de incentivo às exportações, cujo desempenho tem preocupado economistas e empresários. O conjunto de medidas, que estava sendo finalizado ontem pelos técnicos do Ministério da Fazenda, deve incluir a redução do prazo de devolução de créditos de PIS-Cofins, um sistema de incentivo às empresas inscritas no Simples e a criação de um banco para financiar exportações, o Eximbank, discutida há mais de 20 anos.

O pacote, que vem sendo negociado há cinco meses entre os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, aguarda apenas o aval do presidente Lula. O governo queria anunciá-lo no mês passado, mas houve divergências entre Mantega e Jorge. A preocupação era evitar gastos excessivos com incentivos. Uma das medidas será a redução do prazo para devolução de créditos de PIS-Cofins acumulados pelos exportadores. Hoje, esse prazo chega a até cinco anos. O novo limite deverá ficar entre 45 e 90 dias. (pág. 1)

Saldo do compulsório é de R$ 300 bi

Passa de R$ 300 bilhões o saldo do recolhimento compulsório sobre os depósitos feitos pelas instituições financeiras no Banco Central. Esses recursos representam um "seguro" do sistema bancário brasileiro contra uma nova crise de liquidez, caso o pacote de ajuda à Grécia seja considerado insuficiente para abortar a aversão ao risco que vem pautando os mercados internacionais.

O saldo já é nominalmente 20% maior que o existente em 2008, antes da crise. Os recolhimentos dispararam, confirmando, na terceira semana de abril, a reversão de uma das medidas adotadas a partir de outubro de 2008 para atenuar os efeitos da crise. Durante a fase de maior aperto, a liberação de recolhimentos compulsórios rondou R$ 100 bilhões, valor praticamente devolvido à autoridade monetária nos últimos dois meses. (págs. 1 e C1)

PDG compra Agre e desafia a líder Cyrela

A PDG Realty, empresa do setor imobiliário com forte presença no segmento de baixa renda, amplia sua atuação no mercado de classe média com a compra da Agre, que reúne as incorporadoras Agra, Klabin Segall e Abyara.

A transação foi feita por meio de troca de ações. A relação foi de cerca de duas ações da Agre para cada ação da PDG. A nova empresa tem valor de mercado de R$ 8,8 bilhões, praticamente o mesmo que a Cyrela, sua principal concorrente e líder do mercado.

Com a compra da Agre, a PDG também passa a atuar em mercados onde não estava ou tinha participação muito pequena, como Norte e Nordeste. (págs. 1 e D2)

Totó, o banqueiro que virou Mitsubishi

Os irmãos Fittipaldi e José Carlos Pace eram os favoritos para a prova dos 500 km de Interlagos, em 1967. Mas um acidente, sem feridos, embolou posições e o vencedor foi Antonio Porto Filho. Totó, como era conhecido, se destacou nos anos seguintes, mas o destino o afastou das pistas e o iniciou em uma carreira de sucesso no mercado financeiro, que começou no BCN.

Mesmo fora das corridas, Totó nunca se afastou dos automóveis. No ano passado, convenceu seus sócios do banco BTG Pactual a comprar uma participação na Mitsubishi. (págs. 1 e B8)

Petrobras reduz suas operações na Argentina

Alvo de reclamações da Casa Rosada e sem alcançar crescimento no mercado local, a Petrobras mudou a orientação de seus negócios na Argentina, onde tem a maior atuação fora do Brasil. A estatal descarta a hipótese de deixar o país, mas se decidiu por um "recuo estratégico", que consiste em se concentrar nas atividades de exploração e produção de petróleo.

"Não é questão de sair. A estratégia é adequar o tamanho da Pesa (Petrobras Energia S.A., subsidiária argentina) às dimensões do mercado", explica Jorge Zelada, diretor da área internacional da Petrobras. A empresa, diz, tem uma estrutura "muito diversificada" em dois aspectos: geograficamente e nos segmentos de atuação. Boa parte dessa diversificação é uma herança da Perez Companc, que a Petrobras adquiriu em 2002.

Por meio da Pesa, a estatal detém ativos residuais na Venezuela, Colômbia, Equador e Bolívia. Na Argentina, carrega ativos alheios ao setor de petróleo, como uma pequena hidrelétrica e participação na Edesur, distribuidora de energia elétrica de Buenos Aires. "Se no passado isso fez sentido, eu não vou entrar no mérito da questão", diz Zelada. (págs. 1 e B1)

Pior seca em cem anos afeta geração de energia hidrelétrica na China (págs. 1 e A11)

Recuperação da economia nos EUA começa a chegar aos salários (págs. 1 e B12)

Balança comercial

Com recordes de exportação e importação a balança comercial encerra abril com superávit de US$ l,2 bilhão. O saldo acumulado no ano somou US$ 2,1 bilhões. (págs. 1 e A3)

Campanhas virtuais

Candidatos à Presidência apostam na campanha por internet, mas especialistas têm dúvidas sobre a capacidade da rede para conquistar eleitores. (págs. 1 e A8)

Commodities estratégicas

Departamento de Defesa dos Estados Unidos enviará ao Congresso proposta Para reforçar os estoques de matérias-primas estratégicas do país. (págs. 1 e A11)

Carteira Valor

Perspectivas de novos reajustes para o minério de ferro nos próximos trimestres deve impulsionar ações da Vale e de companhias siderúrgicas. (págs. 1, D1 e D2)

Investimento no exterior

A Kinea, empresa de investimentos controlada pelo Itaú, prepara fundo multimercado para aplicações no exterior. O custo diante será o Royal Bank of Canadá. (págs. 1 e D5)

Ideias

Delfim Netto
Situação do Brasil no índice de competitividade global não é lisonjeira se comparada à dos países asiáticos concorrentes. (págs. 1 e A2)

Ideias

José Serra e José Roberto Afonso
É urgente complementar a regulamentação da Lei de Responsabilidade Fiscal e ampliar seu alcance. (págs. 1 e A14)
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RADIOBRAS.