A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, março 10, 2008
BRASIL: PRODUÇÃO INDUSTRIAL. CRESCIMENTO EM JANEIRO/2008
Em relação a dezembro de 2007, 11 dos 14 locais pesquisados tiveram expansão na produção industrial em janeiro. Os destaques nessa comparação foram o Paraná (6,5%) e o Amazonas (5,7%). As indústrias de São Paulo (3,4%) e do Rio Grande do Sul (2,0%) também ficaram acima da média nacional (1,8%). Os estados do Pará (1,7%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (0,4%) cresceram abaixo da média nacional. Por outro lado, Ceará (-3,2%), Espírito Santo (-2,7%) e região Nordeste (-0,8%) mostraram recuo entre os dois meses.
São Paulo
A produção industrial de São Paulo acumula alta de 6,9% em 12 meses. O Estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção nacional. Segundo o IBGE, em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado, 16 dos 20 segmentos pesquisados contribuíram positivamente para este movimento no Estado, com veículos automotores (30%), produtos químicos (22,6%), indústria farmacêutica (33,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (25,4%) e máquinas e equipamentos (10,7%) exercendo os principais impactos. Jacqueline Farid, da Agência Estado. 1003.
BRASIL/ORÇAMENTO-2008 [In:] OBRAS NO PARQUE
Lula lembrou que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas favelas são "de interesse de todo mundo" e, por isso, o Orçamento deve ser aprovado. "Eu não posso crer que apenas eu queira trabalhar, e eles [os parlamentares] não. [...] Eu tenho certeza de que há disposição e vontade política do Congresso em votar. Mas eu estou convencido de que eles vão votar porque sabe a oposição e sabe a situação que o Brasil precisa do Orçamento. Não é o governo que precisa do Orçamento. O governo apenas gerencia. Quem precisa do Orçamento é o povo brasileiro", afirmou. Segundo o presidente, os investimentos em urbanização de favelas chegam a R$ 40 bilhões e são, para ele, a forma que o Estado encontrou para "recuperar o prazer das pessoas morarem no lugar que escolheram para morar". Lula disse que a atual situação das periferias é reflexo da falta do poder público nestes locais nos últimos 50 anos. "Ao não fazer a intervenção com obras públicas, levando as coisas que o Estado tem que levar, as pessoas foram se apinhando, umas em cima das outras e as casas foram sendo amontoadas." O petista ressaltou que as obras estão começando em todas as capitais e destacou a abertura de ruas, construção de postos policiais, hospitais, áreas de lazer e bibliotecas. "Ou seja, nós vamos cuidar para que as pessoas tenham nas favelas onde moram as mesmas condições de vida que tem todo cidadão brasileiro que mora num bairro comum deste país." Lula disse ainda estar "feliz da vida". "Parece que a tensão baixou na América do Sul, ou seja, parece que os discursos deram lugar ao bom senso e parece que as coisas estão acontecendo com uma certa tranqüilidade", destacou. da Agência Brasil; da Folha Online. 1003.
PALOCCI [In:] "REPÚBLICA DE RIBEIRÃO"
FOLHA - Quais serão os efeitos da crise mundial que nasce de uma fragilidade na economia dos EUA? ANTONIO PALOCCI FILHO - Se a crise se aprofundar, o mundo pode se tornar mais protecionista, o que será um retrocesso. A crise é grave, mas o ciclo de crescimento mundial não parece que será interrompido, pois há incorporação de produtividade enorme nos emergentes e avanços em pesquisa e desenvolvimento nos países ricos. A abertura comercial aumentou muito a transferência de tecnologia, o que leva a ganhos de produtividade generalizada. Por isso o ciclo é tão longo. Mas ainda é cedo para fazer previsões definitivas. Os mercados de crédito e os mercados de ações estão muito afetados.
FOLHA - O Brasil se descolou da crise mundial? PALOCCI - O Brasil engatou uma fase de crescimento econômico que pode durar dez anos. O Brasil vingou porque eliminou os três fatores de risco que geraram as nossas últimas dez crises: a inflação, o resultado fiscal e a dívida em moeda estrangeira. Hoje, há equilíbrio fiscal. Na prática, acabou a dívida em moeda estrangeira. E controlamos a inflação. No fiscal, o governo está entregando as metas ano a ano. A dívida pública está em trajetória descendente. Nas últimas décadas, nunca tivemos uma combinação de fatores tão favorável.
FOLHA - A inflação, que ameaçou subir, pode ser um problema? PALOCCI - A inflação sempre terá que ser vigiada de perto. Ela tem sido um problema para muitos países, pelo preço dos alimentos e de outras commodities. No Brasil, ela terá que ser acompanhada, mas o Banco Central já mostrou que sabe agir quando é preciso.
FOLHA - Há quem veja risco de faltar energia para sustentar esse ciclo de crescimento. PALOCCI - Não acho que faltará energia, desde que tenhamos maciços investimentos nos próximos meses e anos, na medida em que faz muito tempo que não temos um ciclo tão longo de crescimento.
FOLHA - A queda do dólar comprometerá o crescimento da economia? PALOCCI - Não creio. Esse novo momento de queda vai assustar, mas há muitos setores transformando o fato em oportunidade, adquirindo equipamentos e insumos que trarão grandes ganhos de produtividade. A modernização das empresas brasileiras veio para ficar e inclui aumento de produtividade, acesso ao crédito e ao mercado de capitais, melhora de governança, esforço exportador e investimento dentro e fora do Brasil.
FOLHA - O BC não deveria voltar a baixar os juros? PALOCCI - Seria muito bom que um dia pudesse fazê-lo. Mas não me parece que este dia esteja num curto horizonte.
FOLHA - Qual será a fotografia histórica do governo Lula? PALOCCI - Oito anos de Lula farão muito bem ao Brasil. Racionalidade econômica e forte preocupação social resultarão numa bela arrumada em nossa distribuição de renda. O povo trabalhador está tendo ganhos importantíssimos. Não só os trabalhadores. As empresas brasileiras nunca estiveram tão bem. O Brasil também melhorou em outros governos. Não há dúvida de que este período marcará a história do Brasil, mas ainda há muito o que fazer.
FOLHA - No poder, PT e PSDB aplicaram receitas semelhantes. Não deveriam fazer uma aliança em vez de se matar no dia-a-dia? PALOCCI - Fazer ou não uma aliança é uma questão que depende de muitos fatores. Mas não tenho dúvidas de que o Brasil se beneficiaria se entre governo e oposição houvesse um clima mais construtivo. As disputas eleitorais fazem parte da democracia. Mas isso não deveria impedir um esforço comum em torno dos grandes temas para realizar as reformas pendentes. Elaborar algumas regras de política fiscal de longo prazo seria muito bom também. Grandes temas, que dizem respeito a questões estratégicas e institucionais, deveriam receber um tratamento suprapartidário. Infelizmente o clima de diálogo para construção de políticas anda muito restrito.
FOLHA - A polícia e a oposição suspeitam de acordo do sr. com Rogério Buratti para que ele retirasse as acusações sobre sua gestão como prefeito em Ribeirão Preto. PALOCCI - Não falo com ele desde antes da primeira denúncia. O que o levou a fazer isso agora só pode ser esclarecido por ele.
FOLHA - Na denúncia ao STF, a Procuradoria Geral da República disse ser "indubitável" sua participação na violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa. PALOCCI - Só agora terei oportunidade de me defender, pelo ordenamento do processo. Vou demonstrar que não quebrei sigilo de ninguém. Aliás todos sabem que meu trabalho no Ministério da Fazenda foi de rigidez na política econômica e de absoluto respeito à lei. Mesmo porque não seria possível fazer uma coisa sem a outra.
FOLHA - A denúncia aponta cruzamento de telefonemas entre o sr., seu assessor e o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, no dia da quebra do sigilo bancário do caseiro. PALOCCI - Seria estranho se eu não tivesse telefonemas com assessores e autoridades vinculadas ao Ministério da Fazenda. Não vou falar mais deste assunto. Pode atrapalhar minha defesa. Procure meu advogado. Folha, KENNEDY ALENCAR. SUCURSAL DE BRASÍLIA. 1003.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
PT: VENHA AOS NOSSOS OS VO$$OS...
ESPANHA/ELEIÇÕES: VITÓRIA DE ZAPATERO
Zapatero agradeceu pela "clara vitória" e pediu unidade no governo, afirmando que a política espanhola terá "um novo período". "O povo espanhol falou claramente e decidiu abrir um novo período sem tensões e confrontamentos". Segundo o porta-voz do Partido Socialista, o resultado significa o endosso do programa de reformas liberais do primeiro-ministro, que incluem uma lei de igualdade entre os sexos, casamento homossexual e a facilitação do divórcio. Tanto o PSOE quanto o PP ampliaram suas cadeiras no Congresso - de 164 para 169 e de 148 para 153, respectivamente. Em 2004, Zapatero venceu Rajoy por 42,59% a 37,71%. Os grandes derrotados foram a Esquerda Unida, situada à esquerda do PSOE - cujo número de deputados diminuiu de 5 para 2 -, e os partidos regionais separatistas. Com isso, reforçaram-se duas tendências: o voto útil da esquerda no PSOE, para conter uma ascensão do PP, e a consolidação do bipartidarismo na Espanha. As legendas regionais de perfil separatista também perderam representação no Parlamento, atingindo sua menor votação desde o estabelecimento da democracia na Espanha, há três décadas. Somados, esses partidos elegeram 24 deputados, 9 a menos do que em 2004. Entre os principais derrotados estão a Esquerda Republicana da Catalunha (Esquerra), cuja bancada caiu de 8 para 3 deputados; a Junta Aragonista (CHA) e o Solidariedade Basca (EA), que tinham uma cadeira cada, e a perderam. "Somos o partido político que ganhou mais assentos do que qualquer outro na Espanha, em votação e em percentual", disse o líder do PP, Mariano Rajoy, a simpatizantes. A desaceleração econômica e a forte alta do desemprego dominaram a campanha eleitoral até a sexta-feira, quando um ex-vereador socialista foi morto a tiros no País Basco. Os dois principais partidos culparam o ETA pelo assassinato. Zapatero, 47 anos, iniciou o discurso da vitória lembrando as cinco mortes atribuídas ao ETA desde que terminou um cessar-fogo em dezembro de 2006. "Sentimos a ausência de todas as vítimas do terrorismo. Eles vivem em nossas memórias", disse Zapatero, que descartou uma negociação com o ETA em seu segundo mandato. Agências internacionais, Estadão, 10.03.