PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, março 10, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "EMBRULHE P´RÁ PRESENTE!"




[Chargistas: Iotti, Lane, Bello].

BRASIL: PRODUÇÃO INDUSTRIAL. CRESCIMENTO EM JANEIRO/2008

Produção industrial cresce em todas as regiões em janeiro



SÃO PAULO - Em janeiro, a produção industrial cresceu em todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), exceto no Ceará, onde a indústria registrou queda de 2,3%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Naquele Estado, o desempenho industrial foi influenciado pelo baixo resultado da indústria têxtil, que apresentou queda de 37,6%.
De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 10, entre as áreas com taxas positivas, seis destacaram-se com avanços de dois dígitos: Paraná (19,7%), Amazonas (17,9%), Pernambuco (12,6%), São Paulo (12,5%), Espírito Santo (12,1%) e Minas Gerais (10,2%). Rio Grande do Sul registrou 9,0% e ficou também acima da média nacional (8,5%). Com resultados positivos, porém abaixo do crescimento do País, encontram-se: Pará (6,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Goiás (3,8%), região Nordeste (3,7%), Santa Catarina (3,0%) e Bahia (0,5%).
Em relação a dezembro de 2007, 11 dos 14 locais pesquisados tiveram expansão na produção industrial em janeiro. Os destaques nessa comparação foram o Paraná (6,5%) e o Amazonas (5,7%). As indústrias de São Paulo (3,4%) e do Rio Grande do Sul (2,0%) também ficaram acima da média nacional (1,8%). Os estados do Pará (1,7%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (0,4%) cresceram abaixo da média nacional. Por outro lado, Ceará (-3,2%), Espírito Santo (-2,7%) e região Nordeste (-0,8%) mostraram recuo entre os dois meses.
São Paulo
A produção industrial de São Paulo acumula alta de 6,9% em 12 meses. O Estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção nacional. Segundo o IBGE, em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado, 16 dos 20 segmentos pesquisados contribuíram positivamente para este movimento no Estado, com veículos automotores (30%), produtos químicos (22,6%), indústria farmacêutica (33,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (25,4%) e máquinas e equipamentos (10,7%) exercendo os principais impactos. Jacqueline Farid, da Agência Estado. 1003.

BRASIL/ORÇAMENTO-2008 [In:] OBRAS NO PARQUE

Otimista, Lula diz que Orçamento 2008 será aprovado nesta semana pelo Congresso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, durante o programa de rádio "Café com o Presidente", que o Orçamento de 2008 será aprovado nesta semana pelo Congresso Nacional. "Eu estou convencido de que [deputados e senadores] vão aprovar esta semana e vamos tocar o barco com muita normalidade."
Lula lembrou que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas favelas são "de interesse de todo mundo" e, por isso, o Orçamento deve ser aprovado. "Eu não posso crer que apenas eu queira trabalhar, e eles [os parlamentares] não. [...] Eu tenho certeza de que há disposição e vontade política do Congresso em votar. Mas eu estou convencido de que eles vão votar porque sabe a oposição e sabe a situação que o Brasil precisa do Orçamento. Não é o governo que precisa do Orçamento. O governo apenas gerencia. Quem precisa do Orçamento é o povo brasileiro", afirmou. Segundo o presidente, os investimentos em urbanização de favelas chegam a R$ 40 bilhões e são, para ele, a forma que o Estado encontrou para "recuperar o prazer das pessoas morarem no lugar que escolheram para morar". Lula disse que a atual situação das periferias é reflexo da falta do poder público nestes locais nos últimos 50 anos. "Ao não fazer a intervenção com obras públicas, levando as coisas que o Estado tem que levar, as pessoas foram se apinhando, umas em cima das outras e as casas foram sendo amontoadas." O petista ressaltou que as obras estão começando em todas as capitais e destacou a abertura de ruas, construção de postos policiais, hospitais, áreas de lazer e bibliotecas. "Ou seja, nós vamos cuidar para que as pessoas tenham nas favelas onde moram as mesmas condições de vida que tem todo cidadão brasileiro que mora num bairro comum deste país." Lula disse ainda estar "feliz da vida". "Parece que a tensão baixou na América do Sul, ou seja, parece que os discursos deram lugar ao bom senso e parece que as coisas estão acontecendo com uma certa tranqüilidade", destacou. da Agência Brasil; da Folha Online. 1003.

PALOCCI [In:] "REPÚBLICA DE RIBEIRÃO"

"Vou demonstrar que não quebrei sigilo de ninguém", diz Palocci

O ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antonio Palocci Filho (PT-SP) rebateu o principal argumento do Ministério Público para sustentar que seria "indubitável" sua participação na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa -episódio que o tirou do governo Lula em 2006. Em denúncia ao STF, oferecida em 22 de fevereiro passado, a Procuradoria Geral da República disse que houve trocas de telefonemas no dia da violação entre Palocci e auxiliares, apontando proximidade dos horários das ligações com a quebra do sigilo. "Seria estranho se eu não tivesse telefonemas com meus assessores", afirmou o ex-ministro. Segundo Palocci, ele terá "só agora" a "oportunidade" de se defender devido ao "ordenamento do processo" no STF. "Vou demonstrar que não quebrei sigilo de ninguém." O ex-ministro disse que não se estenderia nos comentários porque prejudicaria sua defesa. Para o principal auxiliar econômico de Lula no primeiro mandato, a queda do dólar "vai assustar", mas não afetará o ritmo de crescimento do Brasil.
FOLHA - Quais serão os efeitos da crise mundial que nasce de uma fragilidade na economia dos EUA? ANTONIO PALOCCI FILHO - Se a crise se aprofundar, o mundo pode se tornar mais protecionista, o que será um retrocesso. A crise é grave, mas o ciclo de crescimento mundial não parece que será interrompido, pois há incorporação de produtividade enorme nos emergentes e avanços em pesquisa e desenvolvimento nos países ricos. A abertura comercial aumentou muito a transferência de tecnologia, o que leva a ganhos de produtividade generalizada. Por isso o ciclo é tão longo. Mas ainda é cedo para fazer previsões definitivas. Os mercados de crédito e os mercados de ações estão muito afetados.
FOLHA - O Brasil se descolou da crise mundial? PALOCCI - O Brasil engatou uma fase de crescimento econômico que pode durar dez anos. O Brasil vingou porque eliminou os três fatores de risco que geraram as nossas últimas dez crises: a inflação, o resultado fiscal e a dívida em moeda estrangeira. Hoje, há equilíbrio fiscal. Na prática, acabou a dívida em moeda estrangeira. E controlamos a inflação. No fiscal, o governo está entregando as metas ano a ano. A dívida pública está em trajetória descendente. Nas últimas décadas, nunca tivemos uma combinação de fatores tão favorável.
FOLHA - A inflação, que ameaçou subir, pode ser um problema? PALOCCI - A inflação sempre terá que ser vigiada de perto. Ela tem sido um problema para muitos países, pelo preço dos alimentos e de outras commodities. No Brasil, ela terá que ser acompanhada, mas o Banco Central já mostrou que sabe agir quando é preciso.
FOLHA - Há quem veja risco de faltar energia para sustentar esse ciclo de crescimento. PALOCCI - Não acho que faltará energia, desde que tenhamos maciços investimentos nos próximos meses e anos, na medida em que faz muito tempo que não temos um ciclo tão longo de crescimento.
FOLHA - A queda do dólar comprometerá o crescimento da economia? PALOCCI - Não creio. Esse novo momento de queda vai assustar, mas há muitos setores transformando o fato em oportunidade, adquirindo equipamentos e insumos que trarão grandes ganhos de produtividade. A modernização das empresas brasileiras veio para ficar e inclui aumento de produtividade, acesso ao crédito e ao mercado de capitais, melhora de governança, esforço exportador e investimento dentro e fora do Brasil.
FOLHA - O BC não deveria voltar a baixar os juros? PALOCCI - Seria muito bom que um dia pudesse fazê-lo. Mas não me parece que este dia esteja num curto horizonte.
FOLHA - Qual será a fotografia histórica do governo Lula? PALOCCI - Oito anos de Lula farão muito bem ao Brasil. Racionalidade econômica e forte preocupação social resultarão numa bela arrumada em nossa distribuição de renda. O povo trabalhador está tendo ganhos importantíssimos. Não só os trabalhadores. As empresas brasileiras nunca estiveram tão bem. O Brasil também melhorou em outros governos. Não há dúvida de que este período marcará a história do Brasil, mas ainda há muito o que fazer.
FOLHA - No poder, PT e PSDB aplicaram receitas semelhantes. Não deveriam fazer uma aliança em vez de se matar no dia-a-dia? PALOCCI - Fazer ou não uma aliança é uma questão que depende de muitos fatores. Mas não tenho dúvidas de que o Brasil se beneficiaria se entre governo e oposição houvesse um clima mais construtivo. As disputas eleitorais fazem parte da democracia. Mas isso não deveria impedir um esforço comum em torno dos grandes temas para realizar as reformas pendentes. Elaborar algumas regras de política fiscal de longo prazo seria muito bom também. Grandes temas, que dizem respeito a questões estratégicas e institucionais, deveriam receber um tratamento suprapartidário. Infelizmente o clima de diálogo para construção de políticas anda muito restrito.
FOLHA - A polícia e a oposição suspeitam de acordo do sr. com Rogério Buratti para que ele retirasse as acusações sobre sua gestão como prefeito em Ribeirão Preto. PALOCCI - Não falo com ele desde antes da primeira denúncia. O que o levou a fazer isso agora só pode ser esclarecido por ele.
FOLHA - Na denúncia ao STF, a Procuradoria Geral da República disse ser "indubitável" sua participação na violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa. PALOCCI - Só agora terei oportunidade de me defender, pelo ordenamento do processo. Vou demonstrar que não quebrei sigilo de ninguém. Aliás todos sabem que meu trabalho no Ministério da Fazenda foi de rigidez na política econômica e de absoluto respeito à lei. Mesmo porque não seria possível fazer uma coisa sem a outra.
FOLHA - A denúncia aponta cruzamento de telefonemas entre o sr., seu assessor e o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, no dia da quebra do sigilo bancário do caseiro. PALOCCI - Seria estranho se eu não tivesse telefonemas com assessores e autoridades vinculadas ao Ministério da Fazenda. Não vou falar mais deste assunto. Pode atrapalhar minha defesa. Procure meu advogado. Folha, KENNEDY ALENCAR. SUCURSAL DE BRASÍLIA. 1003.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Petróleo atinge novo recorde de US$ 107 o barril. O preço do petróleo nos EUA atingiu alta recorde de US$ 107 o barril nesta segunda-feira (10), revertendo as quedas no início da manhã, impulsionado pela desvalorização do dólar e a preocupação com a escassez da oferta. O petróleo sobe US$ 1,85, para US$ 107 o barril em Nova York. O barril superou a marca anterior de US$ 106,54, registrda semana passada. Em Londres, a commodity perdia US$ 0,40, para US$ 102,78 o barril. O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, pedirá na próxima semana à Arábia Saudita, membro importante da Opep, que pressione o cartel para que faça um esforço para conter a alta incontrolável do preço do petróleo. G1, SP. 1003.
Tarso diz que governo pode tratar entrada de espanhóis com mais rigor. O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta segunda-feira (10) que não há “crise de relacionamento” ou “cabo de guerra” entre Brasil e Espanha por conta dos recentes episódios de brasileiros barrados pela imigração espanhola. Mas ressaltou que o governo brasileiro pode tratar a entrada de espanhóis no país com mais rigor,"olhando com lupa a legislação". “Não virou cabo de guerra [o relacionamento entre os dois países]. São relações que tendem a se adaptar. Cada país aplica soberanamente sua legislação. Se for necessário que essa legislação seja olhada com lupa, direitinho, para que se sinta do lado de lá que aqui tem leis, isso será feito”, disse o ministro. MIRELLA D´ELIA. Do G1, em Brasília. 1003. Veja o VÍDEO.
Investimento de montadoras será recorde em 2008, diz Anfavea. A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) informou nesta segunda-feira que as montadoras devem investir US$ 4,9 bilhões no Brasil em 2008. Segundo o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, trata-se do maior volume de investimentos em toda a história. Segundo Schneider, o investimento é uma resposta ao aumento da demanda interna, que deve crescer, segundo as previsões da instituição, 17,5% neste ano. "Este número pode ser até maior, caso alguma montadora anuncie investimentos que não nos foram informados", disse. Segundo a Anfavea, tais investimentos, combinados com a resposta de setores correlatos --metalurgia e autopeças, por exemplo--, deve trazer investimentos totais de US$ 20 bilhões em três anos (de 2008 a 2010). YGOR SALLES; da Folha Online. 1003.
Vaticano divulga lista de novos pecados capitais. O Vaticano atualizou a lista de pecados capitais para adaptá-la à "realidade da globalização". Os novos pecados capitais – merecedores de condenação segundo a Igreja Católica – serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça. Publicada no domingo no jornal do Vaticano, Osservatore Romano, a lista foi divulgada depois que o Papa Bento 16 denunciou a "queda do sentimento de pecado no mundo secularizado", em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão. Assimina Vlahou. De Roma para a BBC Brasil. 1003.
Cai velocidade média dos ônibus e tempo de espera nos pontos recebe nota 4,7. Se uma das alternativas apontadas pelos especialistas para reduzir o trânsito de São Paulo é o uso do transporte coletivo, a baixa velocidade média que os ônibus conseguem desenvolver nas vias da cidade pode ser um desestímulo ao uso desse tipo de veículo. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de São Paulo, a velocidade média dos ônibus reduziu 50% nos últimos vinte anos: era de 24km/h em 1987 e agora é de 12km/h nos congestionamentos da manhã. Os automóveis atingem uma velocidade média de 27 km/h de manhã e de 22 km/h à tarde. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. 1003.

PT: VENHA AOS NOSSOS OS VO$$OS...

Ministros do PT irrigam entidades ligadas ao partido em SC

A exemplo dos casos já revelados envolvendo os ministérios do Trabalho e do Esporte e entidades ligadas ao PDT e ao PC do B, a Secretaria Especial da Aqüicultura e da Pesca (Seap) também repassou recursos, por meio de convênios, para entidades cujos dirigentes são filiados ao PT em Santa Catarina, reduto do ministro Altemir Gregolin e do ex-ministro José Fritsch, ambos do partido. As verbas abasteceram duas associações presididas por um candidato petista no período pré-eleitoral de 2004. Outra entidade, dirigida por petistas, já teve como seu endereço oficial o escritório do ex-deputado Mauro Passos (PT-SC), autor de emendas orçamentárias que financiaram os convênios.A partir de dados da Controladoria Geral da União, a Folha analisou os R$ 17 milhões repassados em convênios desde 2003 para o Estado. A Seap, pasta com status ministerial criada por Luiz Inácio Lula da Silva, abriga petistas catarinenses da Articulação de Esquerda, corrente que surge nas ligações verificadas nos convênios.O caso mais emblemático ocorreu em Laguna (SC). O candidato vitorioso à prefeitura em 2004 foi Célio Antônio (PT), que era subsecretário na Seap. Entre junho e julho de 2004, a secretaria assinou dois convênios com o município. O primeiro, de R$ 101,3 mil, foi para a Colônia de Pescadores Z-14, presidida por Obadias Barreiros, candidato a vereador pelo PT. O convênio tinha duração de três anos e meio, mas o dinheiro foi praticamente todo repassado em julho, três meses antes das eleições. O segundo, de R$ 100 mil, foi para a Casa Familiar do Mar, escola para cerca de 30 filhos de pescadores, também presidida por Barreiros. O convênio valia por cerca de um ano, mas a verba foi liberada em menos de um mês, antes da eleição.Barreiros perdeu as eleições, mas hoje é o secretário municipal de Agricultura e Pesca de Célio Antônio, que assinou na virada do ano passado mais um convênio. Para a construção de 21 trapiches para pescadores, foram repassados R$ 233,8 mil em uma só parcela em fevereiro. Célio Antônio disse estar analisando lançar sua candidatura neste ano. Barreiros nega que sua ligação partidária teve influência sobre os convênios.Dinheiro de sobraDurante sua campanha, a direção da Casa Familiar do Mar foi passada ao pedreiro Zulamar Gomes da Silva. Contatado, ele contou que "quando o dinheiro chegou, sobrava" e que foi instado a assinar dez folhas de cheque em branco."Me usaram", disse à Folha. Após as eleições, disse que Barreiros reassumiu e não sabe da finalidade dos recursos. Em Florianópolis, governada pela oposição, a Seap tem seus principais convênios com o governo do Estado, fundações de pesquisa e pequenas entidades. Entre elas, a Famasc (Federação das Associações de Maricultores de Santa Catarina), que assinou convênios de R$ 1,2 milhão desde 2003.Tanto o atual presidente da Famasc, Uri Mafra, como a ex, Maria das Graças Silva, são filiados ao PT e chegaram a disputar eleições regionais em 1998 e 2000, respectivamente.Composta apenas por uma diretoria de 12 pessoas, paga a contrapartida dos convênios em horas trabalhadas e atua no setor de criação de moluscos. A Famasc assinou seu primeiro convênio em 2003 -R$ 30 mil. Em 2004, o endereço da sede foi transferido para o escritório do então deputado Mauro Passos na rua Lacerda Coutinho. Ele é autor da emenda que financiou o segundo convênio, de R$ 385,4 mil. Hoje, funciona no local um jardim de infância.A assessoria do deputado e a Famasc afirmam que não há problema na colaboração. Segundo a assessora de Passos, o gabinete foi colocado à disposição para reuniões, planejamento e para uso de computador e correspondência. Segundo Maria das Graças, a situação foi "temporária" e o endereço era apenas para correspondência.A Cooperilha, do setor de maricultura, recebeu R$ 135 mil em 2005. Seu dirigente é Emílio Kleber Gottschalk, que firmou, em nome da cooperativa, promessa de apoio e militância à candidatura vitoriosa de Luci Choinaki para a presidência do diretório estadual.A Associação de Pescadores da Barra do Camacho em Jaguaruna (SC) também recebeu R$ 59,5 mil. Teve o apoio do deputado estadual Paulo Serafim, da mesma corrente do PT. Folha Online. LEILA SUWWAN; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA. 1003.

ESPANHA/ELEIÇÕES: VITÓRIA DE ZAPATERO

Premiê reeleito pede por unidade no governo da Espanha

MADRI - O primeiro-ministro espanhol reeleito, Jose Luis Rodriguez Zapatero, prometeu nesta segunda-feira, 10, uma nova era na política da Espanha. O Partido Socialista (PSOE), ligado ao premiê, conseguiu 169 deputados e ficou a sete da maioria absoluta nas eleições gerais realizadas no domingo, segundo a apuração de 99,9% dos votos. Mariano Rajoy e o Partido Popular (PP) ganharam 153 cadeiras. Com estes resultados, o líder do governo espanhol poderá revalidar o cargo, mas terá que buscar acordos com as forças minoritárias para levar adiante seus projetos com maioria absoluta.
Zapatero agradeceu pela "clara vitória" e pediu unidade no governo, afirmando que a política espanhola terá "um novo período". "O povo espanhol falou claramente e decidiu abrir um novo período sem tensões e confrontamentos". Segundo o porta-voz do Partido Socialista, o resultado significa o endosso do programa de reformas liberais do primeiro-ministro, que incluem uma lei de igualdade entre os sexos, casamento homossexual e a facilitação do divórcio. Tanto o PSOE quanto o PP ampliaram suas cadeiras no Congresso - de 164 para 169 e de 148 para 153, respectivamente. Em 2004, Zapatero venceu Rajoy por 42,59% a 37,71%. Os grandes derrotados foram a Esquerda Unida, situada à esquerda do PSOE - cujo número de deputados diminuiu de 5 para 2 -, e os partidos regionais separatistas. Com isso, reforçaram-se duas tendências: o voto útil da esquerda no PSOE, para conter uma ascensão do PP, e a consolidação do bipartidarismo na Espanha. As legendas regionais de perfil separatista também perderam representação no Parlamento, atingindo sua menor votação desde o estabelecimento da democracia na Espanha, há três décadas. Somados, esses partidos elegeram 24 deputados, 9 a menos do que em 2004. Entre os principais derrotados estão a Esquerda Republicana da Catalunha (Esquerra), cuja bancada caiu de 8 para 3 deputados; a Junta Aragonista (CHA) e o Solidariedade Basca (EA), que tinham uma cadeira cada, e a perderam. "Somos o partido político que ganhou mais assentos do que qualquer outro na Espanha, em votação e em percentual", disse o líder do PP, Mariano Rajoy, a simpatizantes. A desaceleração econômica e a forte alta do desemprego dominaram a campanha eleitoral até a sexta-feira, quando um ex-vereador socialista foi morto a tiros no País Basco. Os dois principais partidos culparam o ETA pelo assassinato. Zapatero, 47 anos, iniciou o discurso da vitória lembrando as cinco mortes atribuídas ao ETA desde que terminou um cessar-fogo em dezembro de 2006. "Sentimos a ausência de todas as vítimas do terrorismo. Eles vivem em nossas memórias", disse Zapatero, que descartou uma negociação com o ETA em seu segundo mandato. Agências internacionais, Estadão, 10.03.