PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, julho 14, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] MALANDRO AGULHA: BEM MAIS DE 50 ANOS *

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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(*) A ''figura" representando a CPI é a do AMIGO DA ONÇA, clássico do anedotário brasileiro, criado pelo cartunista Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e que se tornou um ícone na revista O Cruzeiro até meados dos anos 60.
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G20 OU G8: ''RODADAS'' DE DESTILADOS (OPS!!!)

Promessa de bêbado

Celso Ming - Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 14/07/2009

Parece promessa de bêbado, de que jamais voltará a pisar o chão de um boteco. Assim repetem os chefes de Estado em relação ao protecionismo. Todos eles o condenam e prometem fazer de tudo para garantir a abertura comercial. Mas o protecionismo avança.

A cada reunião de cúpula, um dos itens assinados por todos os participantes é recomeçar as negociações da Rodada Doha, paralisada desde julho de 2008. Por insistência do presidente Lula, a reunião de cúpula do Grupo dos Vinte (G-20) que ocorreu em Londres, em novembro, garantia que até o fim de dezembro (mês seguinte) recomeçariam as negociações. Ficou o escrito pelo não escrito. Nem se mexeram.

Desta vez, a cúpula do Grupo dos Oito (G-8), realizada na semana passada em Áquila, Itália, também se comprometeu não só a reabrir as negociações mas também a terminá-las em 2010.

Paralelamente, o Grupo dos Cinco emergentes (G-5, composto por China, Índia, Brasil, México e África do Sul), em comunicado editado separadamente, concordou em que a retomada das negociações contribuiria para a recuperação da confiança.

Dá para acreditar?

O fato é que o protecionismo aumentou e não foi só em consequência da crise financeira. Os pretextos são os mais surpreendentes. A pandemia da gripe suína, por exemplo, disparou proibições de importação de carne de porco, mesmo se sabendo que a contaminação não é pelo consumo de carne suína. Alguns países chegaram a proibir a importação de qualquer tipo de carne.

Às vezes, o protecionismo é bem mais sutil. O estancamento do crédito que se seguiu à quebra do Lehman Brothers aumentou a demanda pelas linhas que se mantiveram abertas. E, no entanto, muitos países, especialmente da Europa, proibiram os bancos locais de seguir emprestando para empresas e instituições de "países estrangeiros". É uma prática que passou a levar o nome de protecionismo financeiro.

A Organização Mundial do Comércio (OMC), que atua como xerife planetário do comércio exterior, divulgou ontem um documento em que revela que 83 decisões de política econômica tomadas nos últimos três meses pela União Europeia e por outros 24 países contêm disposições restritivas ao comércio. O diário madrilenho El País avisa que a maioria dessas decisões corresponde ao que vem sendo chamado de "protecionismo de baixa intensidade", que vem embutido nos pacotes de estímulo à produção.

Com protecionismo e tudo, a crise está provocando enormes estragos no comércio. As projeções da OMC são de que, em média, os países ricos vão perder 14% de exportações. E os países em desenvolvimento, 7%.

Não dá para sustentar que, desta vez, os maiores emperradores de um acordo sejam os países ricos. A China e principalmente a Índia vêm sendo responsabilizadas pelo atual impasse.

Ontem, o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, observava que "é preciso enviar (ao mundo) mensagem clara e crível de que o protecionismo não é a resposta (à crise)".

Teoricamente não há quem discorde disso. No entanto, na hora de tomar decisões (ou de omitir-se), prevalece a proteção aos interesses locais, porque dá mais voto e, mais que tudo, garante financiamento de campanha por parte dos sindicatos e dos grupos de lobby.

Confira

Olha o facão - O jornal The New York Times divulgou ontem que o presidente da Nova GMC planeja demitir mais de 400 executivos entre os 1,3 mil que possui hoje, o que dá 31%.

Até agora, a tradição da GM foi manter seus executivos. Se, por uma razão qualquer, não serviam para o posto, outro lhes era oferecido. Mas em princípio ficavam na empresa.

Se for confirmada, a demissão desses executivos será proporcionalmente maior do que a demissão de assalariados comuns. Em 2008, a GM tinha 74 mil funcionários nos Estados Unidos e até agora fechou 21 mil postos de trabalho (28%).

CPI DA PETROBRAS: ATOS, FATOS E VERSÕES

Sobre ratos e fatos

Autor(es): Carlos Alexandre
Correio Braziliense - 14/07/2009


“A tua piscina está cheia de ratos/ tuas ideias não correspondem aos fatos/ O tempo não para.” Vinte e um anos depois, o clássico de Cazuza tocado em rádio confirma a nossa capacidade de nos perpetuar no equívoco, de assistir passivamente aos conchavos entre as camarilhas de Brasília, com o olhar condescendente do Planalto.

Hoje, com a instalação da CPI da Petrobras no Senado, seremos testemunhas de mais uma farsa montada no palco da mais importante casa legislativa do país. Somente um crédulo pode esperar que uma CPI controlada pelo governo, instalada no poder no qual o mandatário mor é acusado de se beneficiar de um desvio de R$ 500 mil da maior estatal do país, resulte em alguma medida moralizadora. A CPI da Petrobras já vem natimorta. Não passa de palanque para governo e oposição protagonizarem atos dissimulados e jogo de palavras.

Além dos escândalos que pesam sobre os ombros dos políticos, o que corrói o Senado são as práticas — muitas delas secretas — para manter a chamada atividade parlamentar. De cada 10 funcionários de gabinete dos 81 senadores, oito são comissionados e têm indicação política, como contabiliza a Folha de S. Paulo. Os senadores suplentes da Mesa Diretora, por sua vez, dispõem de quase R$ 100 mil por mês para manter uma equipe de assessores não concursados, informa o Correio. A revogação dos 663 atos secretos, determinada ontem por Sarney, por enquanto é mais um gesto político do que administrativo. Quem vai pagar pelas nomeações espúrias feitas à custa do erário? Agaciel? Os ex-presidentes do Senado? Sarney, que está nas cordas?

O Brasil não tolera mais tanto fisiologismo. Se o país conseguiu solidificar suas bases democráticas após 21 anos de regime de exceção, se construiu os fundamentos necessários para conquistar a estabilidade econômica e sobreviver à atual crise sem a necessidade de respirar com ajuda de aparelhos, isso se deve à capacidade do eleitor de votar em administradores responsáveis — apesar das indecorosas concessões feitas pelos escolhidos em nome de interesses eleitorais.

Chegou a hora de fazer o mesmo com os ocupantes do atual Legislativo. É preciso escolher gente capaz de tirar o Senado do atoleiro. Mais uma vez, está próximo o momento de expulsar os ratos que infestam o Congresso e resgatar a dignidade da casa de Rui Barbosa. O tempo não para, lembra Cazuza. Ou, como já cantava outro poeta roqueiro em 1978, “Nas favelas, no Senado/ sujeira pra todo lado...”

DANIEL DANTAS [In:] O COFRE DO HOMEM-FORTE

O cofre de Daniel Dantas no exterior

Informe JB
Autor(es): Vasconcelo Quadros
Jornal do Brasil - 14/07/2009

A bolada bloqueada pelo Ministério da Justiça no exterior alcança a cifra de US$ 3 bilhões. Cerca de dois terços desse montante estão em nome do banqueiro Daniel Dantas e de investidores que, de boa ou má fé, aplicavam seus recursos no exterior através do fundo gerenciado pelo Grupo Opportunity, em paraísos fiscais ou em mercados financeiros tradicionais. O DRCI, órgão central do governo envolvido na recuperação de ativos, e os advogados do banqueiro travam no exterior uma colossal guerra jurídica em torno dos recursos. A fortuna equivale a duas vezes e meia o orçamento do governo federal destinado este ano ao Pronasci, o PAC da segurança e vitrine do Ministério da Justiça.

Marolando Vácuo

O governo vai gostar da pesquisa que será divulgada hoje pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (CNDL) e o SPC Brasil. Ela aponta uma tendência de queda no nível de inadimplência, medida num universo de 150 milhões de CPFs. É um indicativo de que, se ainda não está imune, o Brasil está reagindo bem à crise. Os números modestos não autorizam Lula a concluir que a "marolinha" já se dissipou na arrebentação.

A bancada de Mato Grosso do Sul abriu guerra contra a Funai por causa da retomada dos estudos para ampliar reservas dos índios guarani-kaiowá. "A Funai está querendo aproveitar-se do vácuo jurídico deixado pelo Supremo depois da decisão sobre a Raposa Serra do Sol", diz o senador Valter Pereira (PMDB). Ao reconhecer os direitos dos índios e autorizar a retirada dos arrozeiros, em Roraima, o STF brecou novas ampliações, mas o acórdão até hoje não foi publicado.

Vespeiro

Pereira e seu colega peemedebista Romero Jucá (RR) querem reformar a Constituição para que, no caso de demarcação ou ampliação de reservas, o governo indenize os não índios que estão em cima da terra. Os dois defendem os mesmos critérios usados em desapropriações para reforma agrária. Mais polêmico, Jucá acha que teria direito quem ocupa. Pereira defende o pagamento só em caso de terras tituladas pelo próprio governo.

CPI do Sarney

A novela sobre a CPI da Petrobras termina hoje com a instalação da comissão e confirmação dos integrantes. O governo tem dois terços, pode blindar a estatal, mas não conseguirá evitar que as investigações – como ocorreu em 2005 com a CPI dos Correios, que desembocou no mensalão – acabem se transformando na CPI do Sarney. O presidente do Senado virou um painel de tiro ao alvo. A munição mais potente deve ser produzida pelas investigações sobre a São Luiz Factoring, no Maranhão.

Alerta

O ministro da Justiça, Tarso Genro, mandou ontem um aviso de duplo efeito: "A Polícia Federal investiga fatos supostamente delituosos, não pessoas nem partidos".

Estado de greve

Policiais federais param hoje em todo o país. É o último ato antes de uma possível greve nacional. Os federais querem que o ministro da Justiça, Tarso Genro, reenquadre, como prometeu, os agentes, peritos e delegados contratados em 2004 como servidores de terceira classe e que ele retirou da categoria um degrau de cinco anos para ascensão à carreira. O governador José Roberto Arruda já fez o reenquadramento na Polícia Civil do DF, mas quem paga é a União

Ouçam os oficiais

O ex-deputado Aldo Arantes avisa que, se o general Mário Lúcio Araújo não ouvir os oficiais que participaram da última campanha no Araguaia, as expedições programadas para agosto vão se transformar num fracasso ou terão resultado pífio.

SARNEY: NINGUÉM VIU, TODOS SABEM...

'Não sei o que é'', dizia senador, há um mês

Autor(es): Leandro Colon
O Estado de S. Paulo - 14/07/2009

No dia 16 de junho, o Senado parou para ouvir o presidente José Sarney (PMDB-AP). Plenário lotado e em silêncio. Da tribuna, o senador discursou sobre a revelação de que centenas de atos secretos foram editados nos últimos anos. Sem titubear, ele afirmou que isso jamais existiu dentro do Senado. "Eu só conheço um ato secreto, durante o tempo do presidente Médici, em que ele declarou que iria haver decretos secretos. Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é ato secreto."

Emendou em seguida. "O que eu quero dizer é que hoje todos os atos estão na rede. Não existe ato nenhum que não esteja na rede. E, ao contrário do que se pode dizer de ato secreto, ninguém pode tomar posse sem levar a sua nomeação publicada."

Uma comissão interna identificou que pelo menos 663 atos administrativos não foram publicados, contradizendo o discurso do senador. Parentes de Sarney, inclusive, tomaram posse sob nomeação por meio de boletim não publicado.

Três dias depois do discurso, Sarney convocou a imprensa e anunciou a criação de uma comissão para investigar denúncia do servidor Franklin Paes Landim, de que havia ordens expressas para esconder boletins administrativos. Mesmo assim, Sarney resistiu em admitir a existência dessa prática. "O que houve foi a falta de uma formalidade essencial", disse.

A comissão pediu abertura de processo contra os ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi. Sem saída, Sarney determinou a abertura da investigação interna. Ontem, rendeu-se ao determinar a anulação dos atos secretos.

Agaciel foi indicado pelo senador para a diretoria-geral em 1995. Deixou o cargo em março, após a acusação de ter ocultado a propriedade da casa onde mora. No dia 10 de junho, quando o Estado revelou o caso, Sarney foi padrinho de casamento de uma filha de Agaciel.

SARNEY EM QUATRO TEMPOS

Discursos e entrevistas de José Sarney entre 16 e 19 de junho

Não sei, ninguém sabe

''Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é''

Tempo do Médici

''Só conheço um ato secreto, durante o tempo do presidente Médici, em que ele declarou que iria haver decretos secretos''

Isso não existe

''Como dar posse a alguém sem ter a sua nomeação publicada?! Isso não existe''

Formalidade

''Foi a falta de uma formalidade''

CPI DA PETROBRAS: O MELHOR DA DEFESA É O ATAQUE...


Governo já prepara contra-ataque na CPI

Governo prepara-se para enfrentar CPI da Petrobras


Valor Econômico - 14/07/2009

A um ano do início da disputa pela sucessão presidencial, governo e oposição preparam suas estratégias para o enfrentamento na CPI da Petrobras prevista para ser instalada hoje, no Senado. O PSDB preparou 40 requerimentos com pedidos de informações sobre a estatal e de convocação de diretores, ex-dirigentes da empresa e até mesmo da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira, demitida após desgaste com o governo por críticas de técnicos da Receita a procedimento contábil da Petrobras. PMDB, a princípio, atuará com o PT e a base governista usará a maioria que tem na comissão para impedir a aprovação de requerimentos e de determinadas investigações. Ministros e líderes do governo passaram o dia de ontem reunidos para traçar a estratégia para blindar o governo e evitar desgaste ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mesmo que a comissão seja instalada hoje, os trabalhos deverão começar de fato apenas em agosto, depois do recesso parlamentar, que deve começar no fim desta semana. Os parlamentares entrarão em recesso só depois que a Lei de Diretrizes Orçamentárias for votada. "Protelar a instalação da CPI agora é um tiro no pé do governo", considerou Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento. "Só vai fazer com que a CPI se aproxime do período eleitoral".

Hoje os senadores devem escolher o relator e o presidente da comissão, responsáveis pela condução das investigações. PT e PMDB devem ficar com o comando da CPI da Petrobras. A base indicou oito dos onze integrantes da comissão e o PMDB tem o maior controle da investigação, com três senadores - ligados a Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado. PMDB tentará blindar o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AL), envolvido em denúncia de desvio de recursos da Petrobras por meio da Fundação Sarney, da qual é presidente de honra, presidente vitalício e responsável pelas finanças. O PT tentará proteger o governo Lula e a estatal. Os dois partidos indicaram políticos para as diretorias.

PSDB e DEM estão se municiando com informações sobre a Petrobras, como patrocínios e convênios firmados pela estatal com ONGs e prefeituras. Autor do requerimento de criação da CPI, Álvaro Dias, criou em seu gabinete uma espécie de "QG" para investigar a Petrobras e deslocou dois funcionários do Senado para coletar informações da estatal. Os tucanos prepararam 15 requerimentos que serão entregues à Mesa Diretora e outros 25 destinados à CPI. A maioria dos requerimentos é para pedir dados da estatal, mas já foram definidos pela oposição quatro pedidos de depoimentos na comissão de inquérito. PSDB quer chamar a ex-secretária da Receira Federal Lina Maria Vieira, Wilson Santarosa, gerente executivo de comunicação da Petrobras, e dois ex-diretores da Iesa Óleo e Gás, acusados de integrar esquema de fraudes em licitações da Petrobras pela Operação Águas Profundas, da Polícia Federal.

O ministro da coordenação política, José Múcio Monteiro, reforçou ontem, após reunião ministerial na Granja do Torto, a posição do governo em relação à CPI. Disse que existem todos os pré-requisitos legais para que ela seja instalada e que o governo "exercerá na comissão a maioria que possui". Pela correlação de forças, o governo tem oito dos doze senadores que integrarão a Comissão.

Da reunião ministerial, participaram, além dos ministros, os líderes do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e do Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC). Jucá alertou para o cuidado com as eleições de 2010. Segundo ele, dos 45 votos que a base aliada têm no Senado, 37 são de senadores que disputarão um novo mandato ano que vem. "Eles tendem a pensar mais na própria eleição do que na defesa do governo", completou o pemedebista. (CA, colaborou Paulo de Tarso Lyra).

SENADO [In:] ''ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA..."


Uma Casa com 204 copeiros

Uma Casa com 717 copeiros e contínuos


Autor(es): Adriana Vasconcelos
O Globo - 14/07/2009

Cada um deles custa ao Senado R$ 2.400 por mês; são mais de sete para cada um dos 81 senadores


BRASÍLIA. Depois de descobrir que a Casa funcionava com 181 diretores, agora o Senado se depara com outro número surpreendente: pelo menos 20,4% dos 3.500 servidores que prestam serviços terceirizados à instituição são copeiros ou contínuos.

Ao todo são 717, sendo 204 copeiros e 513 contínuos, que foram empregados por meio de contrato fechado, no dia 19 de novembro do ano passado, entre o Senado e a Adservis Multiperfil Ltda, no valor de R$ 22,7 milhões, com vigência até o fim do ano. Em tese, existem na Casa mais de sete copeiros e contínuos para servir a cada um dos 81 senadores.

Isso sem falar nos funcionários de serviços gerais que estão desviados de função e também trabalham como copeiros e contínuos.

O contrato da Adservis estabelece ainda duas categorias de contínuos e copeiros, para diferenciar os que atendem o gabinete da presidência do Senado ou a residência oficial. Entre os copeiros, há pelo menos 14 classificados como especiais.

Já o número de contínuos especiais chega a 77. Em média, um copeiro ou um contínuo terceirizado recebe salário de R$ 1 mil, enquanto os especiais recebem quase o dobro desse vencimento, embora prestem serviços semelhantes. Pelo valor do contrato, cada um dos 717 copeiros e contínuos custa ao Senado R$ 2,4 mil por mês.

Distorções como essas só foram detectadas a partir da auditoria interna realizada por uma comissão técnica designada pelo 1osecretário da Mesa Diretora, senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Essa realidade, no entanto, só deverá começar a mudar com a realização de novas licitações.

— Nossa intenção é corrigir todo tipo de distorções à medida que forem sendo detectadas, reduzindo não só gastos como o número de terceirizados — afirmou Heráclito.

O coordenador do recém-criado núcleo de gestão desses contratos, Dirceu Teixeira, admitiu ontem que é possível que o contrato com a Adservis seja prorrogado, pois considera praticamente impossível que o edital da nova licitação esteja pronto a tempo. Mas ele adiantou a disposição do Senado de reduzir esse número de contínuos e copeiros, cortando também os custos.

— A decisão da Casa, a partir de agora, é contratar o serviço de copeiro ou de contínuo, cabendo à empresa terceirizada definir o número de funcionários necessários para cumprir essa tarefa — antecipou Teixeira.

Na tentativa de reduzir o número de terceirizados e o valor dos contratos, o Senado publica hoje, no Diário Oficial da União e em jornais de grande circulação, um edital para renovação dos contratos com as empresas de segurança que prestam serviço à Casa. A ideia é reunir os quatro contratos que atendem separadamente o Senado, a Gráfica e o Prodasen num só. Isso poderá gerar economia e levar à redução do número de postos de vigilância.

Esse novo contrato deverá ser gerido pela Polícia Legislativa.

Os próximos contratos a serem renovados deverão ser na área de limpeza e conservação. A meta assumida pelo Senado é reduzir os custos com terceirizados em pelo menos 30%, reduzindo em cerca de 40% os cerca de 3.500 terceirizados na Casa.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA...?"

14 de julho de 2009

O Globo

Manchete: Sarney anula atos secretos, mas nomeados não perdem cargos

Medida, sem efeito prático, é anunciada na véspera de instalar Conselho e CPI

Na véspera da instalação do Conselho de Ética e da CPI da Petrobras, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-PA), anunciou ontem a anulação de todos os 663 atos secretos baixados nos últimos 14 anos. A medida, porém, não tem efeito prático, e ainda precisará ser analisada, caso a caso, por uma comissão no prazo de 30 dias. Dos 663 atos, 86% referem-se a movimentações de pessoal, e para esses nada mudará. Mesmo após a análise da comissão, eles devem ser mantidos no cargo, por terem direitos salariais e trabalhistas já adquiridos. Outra medida anunciada por Sarney, a devolução de recursos pagos indevidamente, também é de difícil execução, segundo o setor jurídico do Senado. "Factoide é uma maneira elegante de dizer o que significa o ato do presidente Sarney", reagiu o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). "Todo ato do presidente do Senado é político, mas tem que ter respaldo jurídico", admitiu o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI). Em reunião ministerial comandada pelo presidente Lula, o governo avaliou que a crise do Senado está em fase de superação. (págs. 1, 3 e 4)

Uma Casa com 204 copeiros

Pelo menos 20,4% dos 3.500 funcionár5ios terceirizados do Senado são copeiros ou contínuos. Dá mais de sete para cada um dos 81 senadores. No total, são 717, sendo 204 copeiros e 513 contínuos, que custam ao Senado R$ 2.400 por mês, cada um. A distorção foi constatada em auditoria interna, e só passará a ser corrigida com a realização de novas licitações. (págs. 1 e 4)

Governo adota novo modelo para petróleo

O governo vai praticamente abandonar o regime de concessão de áreas de petróleo, modelo que vigora há mais de dez anos no país. A nova regra para a exploração dos grandes campos prevê que o petróleo encontrado terá de ser dividido com a União, num regime de partilha da produção, que estava previsto apenas para o pré-sal. Atualmente, a empresa vencedora da licitação paga um valor pelos lotes, recolhe impostos sobre o que produz aos cofres públicos, e o dinheiro arrecadado é dividido entre União, estados e municípios. (págs. 1 e 17)

Brasil registra terceira morte por gripe suína

Um menino de 9 anos, morador de Porto Alegre, foi o terceiro a morrer de gripe suína no país. Ele tinha uma doença neurológica que comprometia sistema imunológico. As aulas da rede municipal no Rio vão prosseguir, apesar do primeiro caso da doença registrado numa escola pública. Ninguém ainda sabe como a aluna de 5 anos foi contaminada. (págs. 1 e 10)

CUT pressiona governo contra as fundações

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) pressiona o governo e, em carta ao presidente Lula, pediu a retirada, do Congresso, do projeto que cria as fundações estatais para modernizar a gestão na saúde. Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique, para quem a proposta é neoliberal, a fundação estatal é "totalmente repelida" pelo movimento sindical. (págs. 1 e 9)

Sudanesas que usam calças são chicoteadas

Treze mulheres foram presas num popular café de Cartum, capital do Sudão, por estarem vestidas indecentemente segundo a lei islâmica. Elas trajavam sisudas calças compridas, mas, por isso, podem levar até 40 chibatadas. As que se declararam culpadas, foram julgadas imediatamente e, levaram, ali mesmo, 10 chicotadas cada e uma multa de US$ 120. (págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Manchete: Sob pressão, Sarney revê atos secretos

Presidente do Senado ordena anulação, mas comissão analisará cada caso; advogados preveem cortes de verba e funcionários

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ordenou a anulação imediata de 663 atos secretos da Casa e sua posterior revisão.

Uma comissão de servidores analisará cada caso e, em um prazo de 30 dias, apresentará relatório com providências a tomar - inclusive sobre possíveis ressarcimentos aos cofres públicos.

Segundo advogados do Senado, pode haver redução imediata em 20% da verba indenizatória dos senadores e demissão de seis funcionários por gabinete. Para evitá-las, são precisos novos atos.

A decisão segue recomendação do Ministério Público e responde a uma série de acusações contra Sarney e a Casa. Senadores veem no anúncio uma tentativa de tirar o foco dos escândalos e criar debate sobre os atos. Aprovados de 1995 a 2009, eles elevaram benefícios de senadores e definiram exonerações e nomeações, entre outras medidas. (págs. 1 e A4)

Foto-legenda: O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chega à Casa; ele ordenou o ressarcimento de recursos pagos indevidamente

Presidente do Senado omite da Justiça Eleitoral posse de imóvel

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não informou a Justiça Eleitoral da existência de uma casa em São Luís (MA) na sua campanha à reeleição em 2006, embora ela conste do seu Imposto de Renda.

A assessoria de Sarney disse que, antes das eleições, ele doara a casa à sua filha, Roseana - daí ter entendido que não fosse necessário declará-la à Justiça. (págs. 1 e A4)

Marcos Nobre: Lula impôs Dilma, e PT tem de arcar com a defesa de senador do PMDB

Lula inventou uma candidata a quase três anos da eleição presidencial, impôs o nome ao PT e deu a senha para o PMDB cobrar cada vez mais pelo seu apoio.

Quando foi anunciada a doença de Dilma Rousseff, o preço subiu de novo. A irresponsabilidade de Lula ao dizer que ela "não tem mais nada" teve como contrapartida política impor ao PT a defesa de Sarney. (págs. 1 e A2)

Antiviral é eficaz para tratamento de gripe suína, aponta pesquisa

Estudo mostra que o vírus da chamada gripe suína tem capacidade de infectar profundamente células nos pulmões, o que o torna mortífero do que o da gripe comum. Mas a pesquisa, feita por cientistas no Japão e nos EUA, conclui que os antivirais Tamiflu e Relenza e dois medicamentos em teste são eficazes no seu combate.

A Secretaria da Saúde do RS anunciou que um menino da região metropolitana da capital é o terceiro morto pela gripe no país. (págs. 1 e C3)

Foto-legenda: Mal na foto

Soldado chinês aponta para fotógrafo em Urumqi, onde choques étnicos já mataram 184; tensão cresceu ontem após 2 uigures, etnia minoritária, terem sido mortos a tiros pela policia. (págs. 1 e Al0)

Governo anuncia estatal e usará pré-sal em CPI

O governo confirmou que criará uma estatal para cuidar das reservas de petróleo da camada do pré-sal. O projeto dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) prevê dividir a produção entre a futura estatal e empresas escolhidas por licitação.

Na véspera da instalação da CPI da Petrobras, o presidente Lula orientou ministros a usar contra a oposição o debate sobre o pré-sal. O governo dirá que os oposicionistas tentam prejudicar a estatal em vez de discutir o futuro do país. (págs. 1, A6 e B1 Leia coluna do Eliane Cantanhêde A2)

Líder golpista de Honduras usa ex-consultor da gestão Clinton

O presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti, recorre a assessores ligados ao Partido Democrata dos EUA tanto para melhorar a imagem do seu governo como nas tentativas de negociar com o presidente deposto, Manuel Zelaya.

Micheletti é assessorado por Bennett Ratcliff, consultor ligado à gestão Bill Clinton, e por Lanny Davis, que advogou para o ex-presidente e participou de campanha da atual secretária de Estado, Hillary Clinton. (págs. 1 e A9)

Déficit dos EUA passa de US$ 1 tri pela primeira vez

O déficit no Orçamento do governo dos EUA cresceu US$ 94,3 bilhões em junho e, pela primeira vez, alcançou a marca de US$ l trilhão no ano fiscal (período de 12 meses iniciado em outubro).

No ano fiscal anterior, o déficit para o mesmo período era de US$ 286 bilhões. A alta deve-se à queda na arrecadação e aos gastos para tentar conter a crise. (págs. 1 e B6)

Editoriais

Leia "Mais um contrabando", sobre acréscimo em MP que favorece exportadores; e "Analfabetismo infantil". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sarney anula atos secretos, mas efeito não é imediato

Técnicos levarão 30 dias para avaliar que decisões podem mesmo ser revistas

Acuado politicamente, o presidente do Senado, José Sarney, anunciou a anulação de 663 atos administrativos secretos. O anúncio não representa o cancelamento imediato das medidas, pois uma equipe técnica terá 30 dias para avaliar quais delas podem ser anuladas sem produzir problemas jurídicos. A prática de atos secretos foi revelada pelo Estado há um mês e, de início, Sarney negou que eles existissem. Em reunião, o presidente Lula pediu aos ministros que apoiem o senador. "É importante ser leal a Sarney. Há uma campanha pesada contra ele e não se pode individualizar as acusações", disse.(págs. 1, A4 e A7)

Procurador investiga fundação

O procurador federal Tiago Sousa Carneiro decidiu investigar a Fundação José Sarney, suspeita de desviar verbas de patrocínio cultural da Petrobrás. (págs. 1 e A6)

Crédito e compras já voltam ao nível pré-crise

A busca de crédito e a intenção do consumidor de levar para casa bens duráveis já voltaram ao nível anterior à crise financeira. Dois indicadores de retomada confirmam o cenário favorável para o segundo semestre. Em junho, a demanda por crédito supera a de outubro de 2008. Além disso, a disposição de compra de carro zero ou geladeira no segundo trimestre cresceu 20% em relação a igual período do ano passado. (págs. 1, B1 e B3)

Confirmada 3ª morte por gripe suína no Brasil

Um garoto de 9 anos do Rio Grande do Sul é a terceira pessoa a morrer no Brasil por causa da gripe suína. A OMS alertou que a disseminação é "inevitável" e que todos os países precisarão comprar vacina. (págs. 1 e A16)

Centro-oeste e Norte terão bolsas de pós-graduação

Os alunos de pós-graduação do Norte e Centro-Oeste que não recebam auxílio para estudo terão bolsas integrais do governo, informa
"Herton Escobar. O programa será anunciado na reunião anual da SBPC. (págs. 1 e A15)

Guerrilha: No Araguaia, em busca de respostas

Maria Castro foi para o Pará atrás de respostas sobre o irmão Raul, guerrilheiro executado em 1974 no Araguaia. "Ele teve uma filha aqui?" quis saber, emocionada, frente a frente com Zé Catingueiro, ex-guia do Exército. (págs. 1 e A10)

Foto-legenda: Emoção: Maria encontra Zé Catingueiro: "Posso abraçá-lo?

Indicada para Suprema Corte tenta acalmar republicanos

Primeira hispânica indicada para a Suprema Corte dos EUA, Sonia Sotomayor prometeu ser "fiel à lei" em audiência no Senado. Republicanos temem que sua origem humilde e o fato de ser mulher influenciem suas decisões. (págs. 1 e A12)

Artigo: Scott Shane

The New York Times

Herança maldita pressiona Obama

As controvérsias relativas à segurança nacional da época de Bush podem desviar as atenções de Obama de suas prioridades. (págs. 1 e A12)

Notas e Informações

Situação-limite

Já não se trata de discutir se José Sarney deve se licenciar da direção do Senado ou renunciar ao posto de vez. Ao mentir, Sarney atentou contra o decoro parlamentar. Perdeu, portanto, as condições de continuar senador. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Procura por crédito sobe a nível pré-crise

Bancos públicos puxam operações de consumidores

A demanda por crédito no Brasil já supera o patamar do início da crise internacional. Segundo indicador da Serasa Experian, a procura por crédito a prazo registrou crescimento de 4% de maio para junho, a quarta alta consecutiva neste ano. A retomada foi puxam pelos bancos públicos: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em reunião ministerial com o presidente Lula que as operações com as instituições estatais cresceram 19,5% entre setembro e abril, contra apenas 2,5% dos bancos privados. Especialistas creditam o crescimento
ao empenho do governo em combater os reflexos da crise. (págs. 1 e Economia A18)

Sarney anula os 663 atos secretos

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou a anulação das 663 decisões administrativas mantidas em sigilo nos últimos 14 anos. Sarney estabeleceu ainda que a Diretoria Geral apresente relatório em 30 dias com um levantamento detalhando como será realizado o ressarcimento dos atos secretos do Senado. Para os parlamentares de oposição, a determinação não alivia a pressão contra o peemedebista. (págs. 1 e País A6 e A7)

Gripe em Bangu deixa Rio alerta

O caso de gripe suína de uma menina de 5 anos, em Bangu, aumentou o alerta no Rio. Já se teme que o vírus circule na população em geral, e não só entre quem viaja. A terceira morte no país foi de um menino de 9 anos, no Rio Grande do Sul. (págs. 1 e Vida, Saúde a Ciência A24)

EUA podem acabar cozidos

Estados Unidos estão prestes a se tornar um sapo cozido? Refiro-me ao provérbio sobre um sapo que, numa panela com água fria aos poucos fervida, nunca se dá conta do perigo e é cozinhado vivo. (págs. 1 e Economia A18)

Informe JB

O cofre de Daniel Dantas no exterior. (págs.1 e A4)

Coisas da Política

Governo ainda pensa em protelar a CPI. (págs. 1 e A2)

Editorial

Bem-vinda a anulação dos atos secretos. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Gilberto Braga

Economista Ibmec - Rio

Há risco de que crédito não surta efeito longo. (págs. 1 e A18)

Sociedade Aberta

Paulo Octávio

Vice-governador do DF

Mostrar as contas na internet é sinal de transparência. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense

Manchete: O perigo do preço baixo nos planos de saúde

Associações, grupos e corretoras que oferecem seguros de assistência médica a 18 milhões de brasileiros terão regras mais rígidas e maior fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Geralmente, os custos com esse tipo de plano são mais em conta. Mas podem esconder armadilhas, como prazos de carência. O aposentado Walter Bertolucci precisava passar por cirurgia e só conseguiu autorização depois de reclamar ao Correio. “Não entendo por que tenho carência se pago o convênio há cinco anos”, reclamou. (págs. 1 e 13)

Pediatras podem levar boicote a todo o país. (págs. 1 e 25)

Senado: Anulação de atos secretos é insuficiente

A decisão de José Sarney de revogar os 663 atos secretos, com a devolução aos cofres públicos de pagamentos realizados nos últimos anos, tem pouco efeito prático. Uma comissão ainda vai definir quais medidas serão efetivamente canceladas. Sindicato dos Servidores do Legislativo Federal (Sindilegis) pretende brigar na Justiça se houver “abuso” na anulação dos atos. (págs. 1 e 2)

Educação convoca

GDF contratará 408 professores aprovados nos concursos de 2006 e 2008. Veja a lista. (págs. 1 e 28)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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