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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quinta-feira, março 15, 2012

GOVERNO DILMA [In:] BASE DE APOIO COM RACHADURAS


APÓS TROCA DE LÍDERES, DILMA PERDE APOIO DO PR NO SENADO



UM DIA APÓS CONCLUIR TROCA DE LÍDERES, DILMA PERDE BANCADA DO PR NO SENADO
Autor(es): CHRISTIANE SAMARCO, JOÃO DOMINGOS
O Estado de S. Paulo - 15/03/2012

Contra-ataque. Senadores da sigla, insatisfeitos com a indefinição no Ministério dos Transportes e com a substituição de Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM), anunciam fim do compromisso com o governo, que decide adiar votações decisivas


Menos de 24 horas depois de inflamar a base aliada com a troca dos líderes do governo no Senado e na Câmara, a presidente Dilma Rousseff perdeu os votos dos sete senadores da bancada do PR no Senado, um prejuízo equivalente a quase 10% dos 81 senadores, que em tempos de crise e insatisfação com o governo podem ser decisivos em qualquer votação de interesse do Planalto no Congresso.

"Ministra, nós temos uma decisão que vou comunicar agora. Nós, do Senado, não queremos mais negociar com o governo. Nossa posição é não mais apoiar nem acompanhar o governo no dia a dia", disse por telefone o líder do partido no Senado, Blairo Maggi (MT), até então cotado para a pasta dos Transportes, à Ideli Salvatti (Relações Institucionais), ontem, precisamente às 17h40. "Estamos há nove meses conversando. Cansei. "PT saudações"."

A frase de Maggi resume o sentimento dos parlamentares diante dos recentes movimentos da presidente. Duas horas depois de se reunir com os presidentes e líderes de partidos aliados para se apresentar como o novo negociador do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) sentiu o peso da dificuldade de apagar os incêndios do governo.

"Vocês resolvem a vida de todo mundo e não resolvem a nossa", continuou Maggi, que esteve pela manhã com a ministra para cobrar uma definição do governo em relação ao Ministério dos Transportes, tirado do PR em julho. A insatisfação é tanta que o PR estendeu sua revolta à eleição para a Prefeitura de São Paulo. Descartou uma chapa com Fernando Haddad (PT).

"Vamos ver em cada Estado como vai ficar o PR. Vamos desembarcar em São Paulo para tratar disso, porque todos os partidos lá nos querem", disse o presidente da legenda, Alfredo Nascimento (AM), ex-ministro, que foi titular do primeiro ministério a ser "faxinado" e inimigo político de Braga, escolhido por Dilma para "pacificar" a base. Ele disse que sem os instrumentos do governo a estratégia de sobrevivência do partido tem de ser montada agora. "Chega. Ninguém aqui é moleque. Sempre demos liberdades às regionais, mas agora vamos intervir", disse, deixando claro que não haverá mais ajuda ao PT nos municípios.

Além de rebeliões e rompimentos, o preço pago pelo governo pode ser também uma maior lentidão do Congresso na votação de projetos importantes. O Código Florestal, por exemplo, só será posto em pauta depois da Rio+20, a conferência das Nações Unidas para a sustentabilidade, que será realizada em junho. A Lei Geral da Copa foi guardada para a semana que vem. "Até que choques políticos dos últimos dias passem", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Ele se referia à operação de troca de líderes do governo, considerada por todos os partidos da base aliada como "inoportuna" e "truculenta".

Novo time. No lugar de Romero Jucá (PMDB-RR), Dilma nomeou o senador Eduardo Braga. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi substituído por Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Um auxiliar da presidente prevê dias difíceis nas negociações. Jucá e Vaccarezza são qualificados como "duas cobras criadas", que poderão causar problemas nas votações e debates. Contam com forte liderança sobre as bancadas de todos os partidos, pois comandaram negociações complicadas que lhes renderam dividendos. Vaccarezza é desafeto da ministra Ideli Salvatti.

Em todos os partidos há críticas quanto ao estilo de Dilma de se relacionar com o Congresso. Alguns chegam a dizer que ela não sabe fazer política. Para um líder da base, as feridas vão cicatrizar e as diferenças serão consertadas. O problema, lembra ele, é a relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Essa, todos duvidam de que vá mudar.

"Desastre". A substituição de Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) por Pepe Vargas é considerada um "desastre" pelos parlamentares do PT. Acontece que ao levar Vargas para o ministério Dilma tirou o PT da Prefeitura de Caxias do Sul.

Vargas era o favorito para vencer a eleição e já tinha fechado aliança com o PP, forte na cidade. Sem ele, o PP vai apoiar o PC do B. Ao contrário do que aconteceu com a substituição de Luiz Sérgio (Pesca) pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a entrada de Vargas não foi feita para abrir espaço a um novo partido aliado.

Collor. A presidente Dilma também recebeu um recado do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL). "O diálogo precisa ser reaberto. É fundamental que o Planalto ouça esta Casa e ouça a Casa ao lado. Digo isso com a experiência de quem, exercendo a Presidência, desconheceu a importância fundamental do Senado e da Câmara para o processo democrático e de governabilidade. O resultado desse afastamento meu redundou no meu impeachment."

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

15 de março de 2012

O Globo


Manchete: Partidos se unem para liberar candidatos com 'conta suja'

Ação propõe que políticos com gastos de campanha reprovados possa disputar eleição

Numa união insólita entre partidos governistas e de oposição, representantes de 18 legendas decidiram pedir ao Tribunal Superior Eleitoral que libere candidaturas de políticos que tiveram contas de campanha rejeitadas no último pleito. O TSE decidiu barrar os registros desses políticos, numa iniciativa que reforça a Lei da Ficha Limpa. O primeiro a recorrer da decisão foi o PT. Ontem, partidos como PMDB, DEM, PSDB e PP assinaram uma moção de apoio aos petistas e vão levar o caso ao TSE. Em apenas 3 estados - Rio, São Paulo e Minas -, 1.756 políticos tiveram contas reprovadas e estariam impedidos de concorrer. Os dirigentes partidários dizem que a proposta não prejudica a adoção da Ficha Limpa. Para especialistas, o TSE não deve ceder à pressão dos partidos, sob pena de prejudicar a lisura do pleito. (Págs. 1 e 3)

Dilma não fará reforma trabalhista

Em reunião com as centrais sindicais, a presidente Dilma Rousseff disse que não faria mudanças para permitir, por exemplo, trabalho por hora. (Págs. 1 e 24)

Poupança: juro pode cair abaixo de 6%

O governo prepara mudanças para as cadernetas em que os novos depositantes terão juros abaixo de 6% ao ano mais Selic, e não mais a TR. (Págs. 1 e 21)

EUA suspendem taxação sobre a laranja brasileira (Págs. 1 e 25)


Base aliada suspende votações no Congresso

Em meio ao clima de insegurança, depois que a presidente Dilma trocou seus líderes no Congresso, a base aliada suspendeu a votação de projetos como o Código Florestal e a Lei Geral da Copa. Há medo de traições e de derrota. O PR no Senado anunciou que virou oposição porque não conseguiu de volta a pasta dos Transportes. (Págs. 1, 10 e 11)

MEC admite muito atraso em creches

O ministro Aloizio Mercadante disse que só 7% das unidades previstas em programa federal funcionam. Ele anunciou também mudanças no Enade, avaliação do ensino superior, para evitar fraudes. (Págs. 1 e 13)

Plataformas: 4 acidentes a cada dia

Na Bacia de Campos, onde a plataforma SS-39 adernou anteontem, ocorreram quatro acidentes por dia no ano passado, segundo levantamento do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense. (Págs. 1 e 23)

TCU vê falta de transparência no Itamaraty

O Tribunal de Contas da União apontou falhas em contratos, gastos e prestação de contas de representações diplomáticas. Para o TCU, o Itamaraty é pouco transparente. (Págs. 1 e 12)

Americanas.com na mira da Justiça de Rio e São Paulo (Págs. 1 e 27)


CML investiga "enxoval" de recruta no IME

Por ordem do general Adriano Pereira Junior, chefe do Comando Militar do Leste (CML), uma sindicância já está investigando exigências do IME a recrutas, como "enxovais" que incluem até rolo de papel higiênico. (Págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo cede à base e aceita veto a bebida na Copa-2014

Para evitar derrota no Congresso, Planalto recua de acordo com a Fifa

Diante de possível derrota na votação da Lei Geral da Copa na Câmara, o governo cedeu à pressão da base aliada e aceitou retirar da proposta a liberação de bebida alcoólica nos estádios.

O texto com a alteração, exigida pela bancada evangélica, deve ser votado na semana que vem - depois seguirá para o Senado. (Págs. 1 e Poder A4 e A6)

Haddad promete acabar com taxa de inspeção veicular

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse que, se eleito, vai extinguir a taxa de inspeção veicular.

A promessa foi interpretada como uma "vacina" contra futuras críticas pela criação na gestão de Marta Suplicy (2001-2004) de taxas de lixo e iluminação. (Págs. 1 e Poder A8)

Vera Magalhães: Lula entra na campanha da Prefeitura de SP

Em recuperação de uma infecção pulmonar, o ex-presidente Lula voltou à atividade política. Ele telefonou para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para tratar do apoio do PSB à campanha de Fernando Haddad em São Paulo. (Págs. 1 e Poder A4)

USP está entre as 70 mais importantes do mundo

A USP está entre as 70 instituições de ensino superior com melhor reputação no mundo, segundo o ranking britânico THE, um dos índices mais importantes de avaliação de universidades. No ano passado, a instituição paulista não figurava na lista das cem melhores.

Agora, está na faixa entre o 61° e o 70º lugar e é a única da América Latina. Segundo o THE, a universidade se beneficiou do bom momento econômico do país. Para o reitor João Grandino Rodas, a USP está no caminho certo, mas não pode se acomodar. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Panes em série levam caos a linhas de trem e metrô de SP

Uma sucessão de panes no trem e no metrô de São Paulo atingiu 200 mil usuários e provocou confusão.

Com as falhas, a velocidade dos trens teve de ser reduzida. Houve acúmulo de passageiros nas plataformas, e filas se formaram do lado de fora das estações. Sindicatos apontam falta de investimento no setor. As empresas afirmam que os problemas foram pontuais. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Professores fazem paralisação para cobrar aplicação do piso nacional (Págs. 1 e Cotidiano C7)


Governo quer desonerar folha de pagamento da indústria (Págs. 1 e Poder A9)


Editoriais

Leia "Poupança em xeque", sobre efeitos da queda na taxa básica de juros; e "Sabor autoritário", a respeito da proibição a cigarros aromatizados. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Após troca de líderes, Dilma perde apoio do PR no Senado

'Cansei. PT saudações', diz o líder do partido, Blairo Maggi; rebelião atrasa votação de projetos importantes

Menos de 24 horas depois de inflamar a base aliada com a troca de líderes no Congresso, a presidente Dilma Rousseff perdeu o voto dos sete senadores do PR no Senado, um prejuízo equivalente a quase 10% dos 81 senadores. "Nossa posição é não mais apoiar nem acompanhar o governo no dia a dia", disse o líder do partido no Senado, Blairo Maggi (MT), até então cotado para o Ministério dos Transportes, à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). “Estamos há nove meses conversando. Cansei. 'PT saudações'." Com a rebelião na base, a votação de projetos importantes, como o novo Código Florestal e a Lei Geral da Copa, deve demorar “até que choques políticos dos últimos dias passem", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). (Págs. 1 e Nacional A4)

Blairo Maggi
Líder do PR no Senado

"Nós, do Senado, não queremos mais negociar com o governo. Vocês resolvem a vida de todo mundo e não resolvem a nossa". (Pág. 1)

Ministra articulou mudança

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) foi uma das idealizadoras da troca de líderes no Congresso, considerada um desastre pelos partidos aliados. Eles se queixam de que Ideli tem sido intransigente. (Págs. 1 e Nacional A4)

BB e Caixa vão baixar tarifas para pressionar banco privado

Bancos públicos estão acertando com o governo detalhes de uma ação agressiva para tentar tirar clientes dos concorrentes. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que detêm 30% do mercado, querem atrair contas e, principalmente, operações de crédito. Para isso, prometem tarifas e taxas de juros ainda mais baixas. O governo pretende, além de incentivar o crédito para acelerar a atividade econômica, criar mais concorrência no sistema bancário. (Págs. 1 e Economia B1)

Foto legenda: Um dia difícil no metrô

Na estação Barra Funda, passageiros aguardam para embarcar, em meio a uma das quatro panes no metrô e nos trens da CPTM pela manhã; as empresas dizem que as falhas estão em níveis aceitáveis, mas reconhecem que a superlotação eleva o impacto. (Págs. 1 e Cidades C1)

General critica processo por desaparecidos e vê 'revanchismo'

Líder do manifesto dos militares da reserva com críticas a integrantes do governo que contestam a Lei de Anistia, o general Marco Antonio Felício criticou a decisão do Ministério Público de denunciar o coronel Sebastião Curió por crimes no Araguaia. Felício disse a repórter Tânia Monteiro que a comissão da verdade será “a comissão do revanchismo e da inverdade". (Págs. 1 e Nacional A12)

MEC muda Enade para evitar fraudes

O MEC alterou as regras do próximo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A mudança vem após denúncia feita pelo Estadão.edu de que a Unip usava artifícios para melhorar a nota da instituição. (Págs. 1 e Vida A27)

Procon bloqueia vendas de três dos maiores sites (Págs. 1 e Economia B17)


Barack Obama e David Cameron

Relação duradoura

A aliança entre EUA e Grã-bretanha é uma parceria de corações unidos. Contamos um com o outro e o mundo conta com a nossa união. (Págs. 1 e Visão Global A20)

Celso Ming

Sobrou para o gavião

Mantega disse que às vezes atira no urubu e pega também o gavião. Algumas medidas do governo tendem a causar mais estragos em vez de curar. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

O governo e a guerra dos portos

A guerra dos portos adotada por governadores resulta no solapamento da indústria nacional. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Carta aberta à Unesco

Srs. Carlos Sambrício e Luís Maria Calvo

Ao criar Brasília, Lucio Costa idealizou uma cidade democrática, onde os cidadãos pudessem circular sem barreiras, grades ou muros. O projeto inovador a transformou em um ícone da arquitetura moderna e levou a Unesco à concessão, 25 anos atrás, do título que muito nos orgulha. Hoje, o Correio aponta abusos que ameaçam a concepção original da capital da República. E faz um apelo aos senhores: durante essa visita, voltem seus olhares para os problemas que tanto nos atormentam. Mas, acima de tudo, ajudem a mobilizar a sociedade e o governo para preservar esse patrimônio que não é só nosso, mas de toda a humanidade. (Págs. 1, 27 e 28)

PR deixa base aliada e fará oposição (Págs. 1, 2 e 3)


Confusão total na Lei da Copa

Mal-entendido entre governo e base aliada retira bebida alcoólica do texto, votação é adiada e Planalto convoca reunião. Ministro do Esporte entra em cena e avisa: o país se comprometeu com a venda desses produtos. (Págs. 1 e Super Esportes, 5)

Enade amplia avaliação dos universitários (Págs. 1 e 12)


Servidores: Aumento? Só para a chefia

Enquanto o governo fecha o cofre para a categoria, a Secretaria Nacional do Tesouro arruma brechas para engordar os salários das chefias. Há gente embolsando R$ 51 mil mensais. (Págs. 1 e 14)

Contravenção: Cachoeira na mira de Gurgel

Procurador-geral da República vai investigar relações do senador Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira. A PF indiciou o bicheiro e mais 81 pessoas por envolvimento com jogos ilegais. (Págs. 1 e 4)



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Valor Econômico


Manchete: IOF já afeta fluxo cambial e custo de exportador sobe

O cerco promovido pelo governo aos ingressos de recursos externos elevou o custo de financiamento dos exportadores que recorrem ao Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), reduziu a entrada de dólares em algumas linhas alvos da elevação do IOF e estimulou a procura de formas de burlar o imposto. Por exemplo, os bancos locais "desenterraram" um modelo de operação de financiamento às exportações regulamentado em 1975, pela Lei 6.313, a Cédula de Crédito à Exportação ou Nota de Crédito à Exportação.

Dois movimentos reforçaram a demanda por ACCs que acabaram aumentando seu custo. Um deles é o temor de que novas medidas acabem impondo restrições a essa linha. O outro é a desvalorização do real, que atrai mais operações. Entre janeiro e fevereiro, o movimento de ACCs foi de US$ 6,9 bilhões, com uma média diária de US$ 168 milhões. Na segunda semana de março, a média subiu para US$ 284 milhões. (Págs. 1 e C14)

Dilma exige preço menor de energia

A presidente Dilma Rousseff quer uma redução de dois dígitos nas tarifas de energia para oficializar a decisão, já praticamente tomada, de prorrogar as concessões de energia elétrica que expiram a partir de 2015.

Algo entre 6% e 7% da conta de luz se refere ao uso da rede de transmissão. Para evitar a criação de distorções no preço da energia vendida livremente pelas geradoras no mercado, uma das alternativas em estudo é que as usinas continuem vendendo pelo mesmo valor. A diferença entre o preço de venda e o custo de geração, já descontados os investimentos amortizados, seria alocada para bancar os R$ 7 bilhões por ano que os consumidores finais pagam pelo uso da rede. (Págs. 1 e A3)

Venda casada de seguros na mira do Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) investigue a prática de venda casada pela qual o Banco do Brasil só estaria concedendo crédito rural se o produtor adquirir o seguro rural. Advogados do BB e da Mapfre, que se associou ao banco estatal, negaram a prática.

A SDE também vai apurar se as resseguradoras estão cobrando taxas indevidas de corretagem em seguros obrigatórios e burlando a restrição para transferências de risco entre empresas do mesmo grupo. (Págs. 1 e C7)

Múltis sentem pressão dos salários na Ásia

Mais governos asiáticos estão pressionando empresas a aumentar os salários como forma de evitar conflitos trabalhistas, o que pode levar a um salto nos custos industriais de multinacionais - e nos preços dos produtos que elas vendem em todo o mundo. Essas companhias, que já começaram a enfrentar custos trabalhistas mais altos na China, viram a pressão intensificar-se também em países do Sudeste Asiático que pareceram alternativas para empresas que buscam escapar do aumento de custos chineses. (Págs. 1 e B9)

Poluição do ar volta a ser uma ameaça para Cubatão

Vinte anos após receber da ONU o "selo verde" como símbolo de recuperação ambiental, Cubatão (SP) volta a ser ameaçada pela poluição. Congestionamentos recorrentes de caminhões e o avanço das atividades de apoio à operação portuária na cidade elevaram a emissão de material particulado no ar. A ameaça é menos intensa que no passado, quando a cidade foi classificada como a mais poluída do mundo e os níveis de emissões de seu polo industrial chegaram a 363 mil toneladas ao ano, quase mil toneladas por dia.

Cubatão é a única cidade cortada pelas quatro rodovias do sistema Anchieta-Imigrantes. Com o aumento do comércio exterior e praticamente a mesma infraestrutura de acesso à região, os congestionamentos se tornaram rotina. O tráfego de caminhões chegou a 6,7 milhões no ano passado e é sobre rodas que 85% das cargas movimentadas chegam ao porto de Santos. (Págs. 1 e A16)

Empresas ainda buscam virada no Supremo

O setor empresarial tenta uma última estratégia no Supremo Tribunal Federal (STF) na disputa bilionária sobre a tributação do lucro de controladas no exterior. Está na pauta de julgamento de hoje na Corte a ação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) contestando essa cobrança. Faltando apenas um voto, o do ministro Joaquim Barbosa, o placar favorece a União. Diante desse cenário, a CNI pedirá ao Supremo que decida, primeiro, um outro processo sobre o mesmo assunto, envolvendo a Embraco. A intenção é testar a atual composição do Supremo - quatro cadeiras foram alteradas desde que a votação começou, uma década atrás. Somente a Vale discute a tese em processos que somam R$ 30,5 bilhões. Se saírem derrotadas na ação da CNI, as empresas insistirão em outro argumento: o de que a cobrança é proibida por tratados internacionais de bitributação. (Págs. 1 e E1)

Foto legenda: No poder

Eleito ontem presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto é um dos ministros mais rigorosos com os políticos na história recente da Corte e pode comandar o julgamento do mensalão. Natural de Propriá (SE), é conhecido também pelos votos com versos e trocadilhos. (Págs. 1 e A7)

Crédito continua escasso em Portugal e na Espanha (Págs. 1 e B9)


Mudança nas regras da poupança fica para 2013, a fim de evitar ano eleitoral (Págs. 1 e C9)




Wen Jiabao adverte conservadores sobre necessidade de reforma política na China (Págs. 1 e Al3)


'Lei Seca' na Copa

O relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido (PT-SP), vai retirar de seu parecer a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios durante o evento. Segundo o deputado, o governo teria "mudado de posição". (Págs. 1 e A6)

Seae vê concentração em exames

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, emitiu parecer recomendando a aprovação, com restrições, da fusão entre a Dasa e a rede de laboratórios MD1. (Págs. 1 e B4)

Viracopos terá projeto holandês

A holandesa Naco foi escolhida pelo consórcio Aeroportos Brasil para realizar o projeto de Viracopos, em Campinas (SP). O plano geral ainda não está definido, mas prevê um terminal ferroviário de passageiros. (Págs. 1 e B6)

Carros importados desaceleram

As vendas de automóveis das importadoras independentes caíram 8,2% no mês passado, em relação a janeiro, e 12,3% na comparação anual. No momento, as empresas consomem as últimas unidades importadas no ano passado, ainda com IPI menor. (Págs. 1 e B7)

Braskem aposta em plástico verde

A Braskem, braço petroquímico do grupo Odebrecht, deve submeter ao conselho de administração um projeto para construção de uma fábrica de polipropileno verde. Os investimentos iniciais estão estimados em R$ 170 milhões, diz o presidente da empresa, Carlos Fadigas. (Págs. 1 e B8)

EUA retiram sobretaxa no suco

Os EUA anunciaram ontem o fim das medidas antidumping contra o suco de laranja brasileiro. Embora positiva, a medida é praticamente simbólica e não terá impacto significativo nas exportações. (Págs. 1 e B11)

Mercosul e as commodities

Estudo da consultoria Bain & Company prevê que, até 2050, Brasil, Argentina e Paraguai vão duplicar a produção conjunta de soja, açúcar, trigo, arroz e milho, para 522 milhões de toneladas, o que deverá representar 15% do total mundial. (Págs. 1 e B12)

Ideias

Ribamar Oliveira

Valorização do magistério deve ser prioridade nacional, mas compatível com o equilíbrio das contas públicas. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raghuram Rajan

Os parlamentares parecem realmente importar-se mais com seus eleitores de menor renda do que no passado. (Págs. 1 e A15)

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