A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
segunda-feira, setembro 02, 2013
MENSALÃO: AQUI, ALI, ALHURES. A DIFERENÇA É A MOSCA (ditado popular)
![]() | |
![]() | 02/09/2013 |
![]() |
''QUANDO SERÁ?/ O DIA DA MINHA SORTE..." (Zé Rodrix)
![]() | |
![]() | 02/09/2013 |
![]() |
A RIQUEZA DAS NAÇÕES (Adam Smith)
![]() | |
![]() | 02/09/2013 |
![]() |
José Roberto Toledo
Surf no tsunami brasileiro
Políticos gostam de aparecer como agentes da mudança. Se alguma coisa boa acontece, assumem a responsabilidade quase tão rapidamente quanto somem quando algo dá errado. Agem assim porque cola. Muito brasileiro crê em salvadores da pátria, em deputado-presidiário e no ET de Varginha. Mas e se os líderes forem uma consequência da mudança social, e não sua causa?
Poucas coisas têm maior peso no sucesso de um país do que a estatura etária de sua população, Nações jovens têm menos probabilidade de serem ricas do que nações maduras, pois há relativamente pouca gente produzindo riqueza. Não há dinheiro suficiente para ser distribuído com equanimidade entre as muitas crianças e adolescentes que dependem de poucos adultos.
Nações envelhecidas também têm problemas. O peso crescente dos idosos na população aumenta a carga a ser suportada pelos habitantes em idade de trabalhar. A vantagem desses países é que, para chegar a esse estágio, passaram antes por uma fase dourada, na qual aproporção de pessoas potencialmente ativas suplanta em muito os dependentes idosos e infantojuvenis.
É a fase de acumulação de riqueza, a chamada janela demográfica. Ela começa com uma onda populacional sem precedentes, uma espécie de tsunami de gente.
A crista da onda é formada pela maior geração que uma nação já mais importante - que verá em muito tempo.
Porque, depois que a crista passa, sobram alguns anos de gerações volumosas,mas segue seu vale íngreme,com cortes populacionais cada vez menores, que fecham a janela de oportunidade que abrisse vagas para acomodar
O tsunami demográfico atingiu o Brasil em 1983. Foi o pico de nascimento de brasileiros. Nos primeiros anos, produziu uma demanda inédita por educação. A princípio, os governante foram engolfados pela onda. Demoraram mais de uma década para reagir. Finalmente, buscou-se a universalização do ensino fundamental. Acaso ou não, o presidente era um professor.
A demora custou parte da oportunidade de bem formar a geração-tsuna-mipara que, quando ela chegasse à idade de trabalhar, estivesse preparada para produzir a riqueza necessária ao desenvolvimento do País. Mesmo assim, foi uma geração com mais anos de estudo do que a anterior e a primeira que não precisou aplicar correção monetária à mesada.
Quando essa onda entrou na adolescência e na idade de tomar suas próprias decisões de consumo - do final dos anos 90 ao começo do século 21 o Brasil enfrentou uma epidemia de assassinatos também inédita. Os "baby boomers" brasileiros foram, agentes e vítimas dessa violência. Perdeu-se aí outra parte dessa geração.
Em 2003, a crista da onda chegou aos 20 anos - idade de entrar no mercado de trabalho e começar a produzir. Coincidência ou não, o País elegeu um líder trabalhista que defendia uma política econômica expansionista, que abrisse vagas para acomodar essa força de trabalho excepcionalmente grande.
Nos dez anos seguintes, a pressão da onda demográfica - reforçada por um contexto internacional raras vezes tão favorável - favoreceu políticas de estímulo e universalização do consumo, retroalimentando o emprego e a renda dos novos trabalhadores. Foi surfe no tsunami: muita gente em idade ativa empregada, menos crianças e ainda poucos idosos para cuidar.
A crista tem agora 30 anos de idade. O arrasto da onda demográfica se estende, segundo o IBGE, até a geração que tem 12 anos. Depois disso, a diminuição populacional é abrupta. Em tese, 0 Brasil tem mais duas décadas com a janela de oportunidade aberta - o tempo de acumular riqueza e conhecimento suficientes para enfrentar a fase de envelhecimento da Nação.
Em 2014 os brasileiros saberão quais líderes esses novos e cruciais tempos vão forjar. Espera-se que saibam surfar.
![]() adicionada no sistema em: 02/09/2013 03:27 |
O ''SLOGAN'' REAL: ''PAÍS POBRE É PAÍS SEM RIQUEZA'
![]() | |
![]() | 02/09/2013 |
![]() |
Alta do dólar deixa brasileiro ‘mais pobre’'
Em dólar, o brasileiro já perde poder de compra. Ao final de 2013, a cota de riqueza individual será de US$ 10.920, quase 5% abaixo do valor do final do ano passado. Será a primeira vez, desde 2009, que o resultado ficará abaixo de US$ 11 mil. Como a cotação do dólar baliza o preço de uma série de produtos, o efeito do câmbio é generalizado. "Não apenas o consumidor fica mais pobre em dólar, mas também o empresário, que paga mais para importar e para investir", diz o economista da USP Juarez Rizzieri.
Alta do dólar deixa brasileiro "mais pobre"
Medido em dólares, PIB per capita deve chegar ao final deste ano 5% menor
Alexa Salomão
A alta do dólar em relação ao real nos últimos meses tornou o brasileiro "mais pobre". Apesar de o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira, ter ficado acima das expectativas, com alta de 1,5% sobre o trimestre anterior, o fato é que, em dólar, o brasileiro já perde poder de compra.
O PIB per capita, que mostra a divisão da criação de riqueza dopais peio número de habitantes, vem encolhendo. Depois de atingir o pico de US$ 12.690 em 2011, caiu para US$ 11.460 no ano passado. O repique do PIB no segundo trimestre fez esse ganho voltar para a casa de US$ 12 mil; mas, para o encerramento deste ano, a perspectiva de baixa permanece.
Segundo cálculo da analista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada, ao final de 2013, a cota de riqueza de cada brasileiro será de US$ 10.920, quase 5% abaixo do valor ao final do ano passado - considerando-se um crescimento de 2,1% do PIB e uma taxa de câmbio de R$ 2,40. Será a primeira vez, desde 2009, que o resultado ficará abaixo de US$ 11 mil. Naquele ano, o PIB per capita foi de US$ 8.470.
A queda na riqueza individual não é um mero efeito contábil. Na vida real, a cotação do dólar baliza - direta e indiretamente - o preço de uma série de produtos. Os importados exprimem a variação de maneira instantânea. Se há alta, como agora, o preço sobe na hora.
Um iPad básico, na loja em Nova York, custa US$ 499 desde o lançamento pela Apple, em 2010. O turista brasileiro pagou o equivalente a R$ 989 por ele em abril deste ano, quando o dólar estava abaixo de R$ 2,00. Mas vai desembolsar R$ 1.189 se quiser levá-lo hoje.
Insumos.
Mas não é preciso sair do País para ver o efeito do câmbio nos preços. Insumos e componentes importados estão embutidos numa incontável lista de produtos produzidos dentro das fronteiras.
O Brasil importa mais da metade do trigo que consome - e trigo vira farinha, a essência do pãozinho. Apesar de as cervejas nacionais terem na composição misturas a base de milho e arroz produzidos no mercado interno, por volta de 40% dos ingredientes de uma loira gelada são importados.
No celular, o aparelho que está na mão de praticamente todos os brasileiros, 70% dos componentes são comprados com moeda estrangeira.
De 2007 para cá, o chamado índice de penetração de importados, que mede a participação de insumos e componentes estrangeiros nas linhas de produção brasileiras, só fez aumentar. Nos produtos feitos a base de petróleo, passou de 11% para 21%. Nos têxteis, de 12% para 22%. Na metalurgia, foi de 13% para 20%.
""O câmbio pega de forma generalizada", comenta o economista Juarez Rízzieri, professor da Universidade de São Paulo. "Assim, não apenas o consumidor fica mais pobre em dólar, mas também o empresário, que paga mais para importar e para investir."
Alimentos.
Um simples passeio por uma padaria pode dar a dimensão de como a valorização do dólar tornou-se parte do dia a dia do brasileiro. A Galeria dos Pães, no bairro de Higienópolis, na capital paulista, é um bom exemplo. O estabelecimento é praticamente uma fábrica de guloseimas.
Instalado num prédio de 600 metros quadrados, nunca fecha e, para oferecer mais de 200 tipos de pães, bolos e doces aos 5 mil clientes que recebe diariamente, compra quase duas toneladas de farinha por mês.
De acordo com Milton Guedes de Oliveira, sócio-fundador da Galeria dos Pães, os aumentos dolarizados estão vindo de todos os lados. Suas castanhas, frutas cristalizadas, vinhos, salames e queijos mais finos, como brie, são importados e acompanham a variação do cambio.
"Curiosamente, o preço do cacau, do açúcar, da castanha de caju e do óleo de soja - 100% brasileiros - também seguem o câmbio, porque são produtos típicos de exportação e têm seus preços formados no exterior.
Nos últimos meses, três dos sete ingredientes básicos utilizados na fabricação do pão francês tiveram alta: a farinha (18%), o açúcar (15% no acumulado, mas chegou a ter alta de 40%) e o fermento (10%).
Oliveira nem repassou os aumentos e já sente a retração dos clientes.
"Estamos voltando no tempo", diz ele. "Os fornecedores temem fazer encomendas porque não sabem quanto vão pagar pelo pedido e há quem faça o reajuste sem nenhum planejamento."
Riqueza
Depois de atingir o pico de US$ 12.890 em 2011, o PIB per capta caiu para US$ 11.460 no ano passado e com estimativa de nova queda este ano.
Contaminação
"Assim, não apenas o consumidor fica mais pobre em dólar, mas também o empresário, que paga mais para importar e investir." Juarez Rizzieri PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ![]() adicionada no sistema em: 02/09/2013 04:13 |
ESCOLA MUNICIPAL ''MEU REI''
![]() | |
![]() | 02/09/2013 |
![]() |
Tancredo lidera lista de presidentes homenageados no ensino público
Getulio Vargas aparece em segundo e Castello Branco, em terceiro
Das mais de 170 mil escolas públicas no Brasil, 3.135 têm nomes de presidentes, segundo levantamento do GLOBO com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira ( Inep), incluindo aí Tancredo Neves, que morreu antes de tomar posse, em 1985. O político mineiro, aliás, é justamente quem lidera o ranking, com 549 instituições de ensino batizadas em sua homenagem. O aliado de Ulysses Guimarães é seguido por Getúlio Vargas (1930 a 1945 e 1951 a 1954), com 492 colégios no país.
A “medalha de bronze” fica com o primeiro governante da ditadura militar, marechal Castello Branco (1964 a 1967), com 464 escolas. Já o ex-presidente João Goulart (1961 a 1964), deposto pelo golpe de 1964, tem 34 unidades com seu nome. Juntos, os cinco presidentes do Regime Militar estão “eternizados” em 976 escolas. Há 295 unidades Arthur da Costa e Silva (167 a 1969), 160 que homenageiam Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) e 34 com o nome de Ernesto Geisel (1974 a 1979).
Responsável pela abertura política, João Figueiredo (1979 a 1985) foi contemplado com 23 escolas. — Quem governa escolhe o homenageado.
Quando a situação muda, ocorre uma inversão de valores — observa Rodrigo Pato de Sá Motta, professor de História da UFMG. — Castello Branco ainda é visto como responsável por salvar o Brasil do comunismo, e o militar menos agressivo da ditadura. Jango foi tratado como responsável pela crise política e virou figura execrada por quem assumiu o poder.
A figura de Goulart ficou um pouco problemática mesmo após a redemocratização. Entre os ex-presidentes vivos, o senador José Sarney (PMDB) encabeça a lista, com 106 colégios batizados em tributo a ele. Num distante segundo lugar, está Luiz Inácio Lula da Silva, homenageado em oito escolas, seguido por Fernando Henrique Cardoso (seis) e Fernando Collor (cinco). A atual presidente, Dilma Rousseff, ainda não recebeu tal honraria. Mas o político da República mais laureado não foi presidente.
O jurista baiano Rui Barbosa perdeu duas vezes a corrida para a eleição presidencial, mas dá nome a 639 colégios. No Rio e em São Paulo, parlamentares discutem a mudança de nomes de logradouros que homenageiam figuras da ditadura militar como a Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e a Rua Sérgio Fleury, um tributo ao ex- chefe do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) em São Paulo.
Em fevereiro deste ano, foi inaugurada a primeira escola com nome de preso político: o Colégio Estadual Stuart Edgar Angel Jones, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio. Uma homenagem ao militante torturado até a morte durante o Regime Militar, em 1971.
![]() adicionada no sistema em: 02/09/2013 01:18 |