PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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sexta-feira, julho 01, 2011

XÔ! ESTRESSE/HORA EXTRA [In:] ''PANIS ET CIRCENSES''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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JOBIM/FHC [In:] OITO OU OITENTA (2)

01/07/2011 - 08h49

Jobim elogia FHC e diz que hoje tem de tolerar 'idiotas'

01/07/2011 - 08h49


VERA MAGALHÃES
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

O ministro Nelson Jobim (Defesa) fez um discurso ontem na homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que foi interpretado como sinal de insatisfação com sua situação no governo Dilma Rousseff.

Começou dizendo que faria um "monólogo" dedicado a FHC --de quem foi ministro da Justiça e que o indicou para o Supremo Tribunal Federal--, e que deixaria "vazios" que o tucano iria "compreender perfeitamente".

Jobim elogiou o estilo conciliador do ex-presidente. "Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam", disse. A referência foi interpretada como uma alusão ao estilo duro de Dilma com seus auxiliares.

"Se estou aqui, foi por tua causa", afirmou, sem mencionar Lula nem Dilma.

Alan Marques/Folhapress
FHC recebe homenagem em Brasília por seus 80 anos e recebe os cumprimentos do ministro Nelson Jobim
FHC recebe homenagem em Brasília por seus 80 anos e recebe os cumprimentos do ministro Nelson Jobim

Disse que, quando presidente, FHC construiu "um processo político de tolerância, compreensão e criação".

"E nós precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram." E citou Nelson Rodrigues: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento".

Esse encerramento da fala provocou perplexidade em governistas da plateia. "O que ele está querendo dizer?", indagou um petista.

Questionado sobre a fala, FHC disse que não viu nenhuma tentativa de fazer "comparações". Sobre os "idiotas", FHC sorriu e concordou: "É, aquilo foi forte".

Já o presidente do ITV (Instituto Teotonio Vilela), Tasso Jereissati, avaliou que o titular da Defesa "fez um discurso cheio de recados".

Aliados do ministro dizem que ele está, de fato, insatisfeito com Dilma. Recentemente se queixou a correligionários de que a presidente não o convoca para opinar sobre assuntos de política e direito, como Lula fazia.

Ele também ficou incomodado com o corte do orçamento de sua pasta. Assessores da Defesa negam que Jobim tenha manifestado a vontade de deixar o cargo.

ECUMÊNICO

Vários aliados de Dilma participaram da homenagem a FHC no Senado: o governador Eduardo Campos (PSB-PE), o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que fez um discurso elogiando o ex-presidente, e o ministro Garibaldi Alves (Previdência).

A mestre de cerimônias do evento foi a atriz Fernanda Montenegro. O vice-presidente Michel Temer recepcionou o tucano no gabinete do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

No discurso, FHC se disse "muito feliz" com a carta elogiosa que recebeu de Dilma por conta do aniversário de 80 anos e que viu no gesto a prova de que "não é preciso destruirmos um ao outro".

O discurso mais crítico ao PT foi feito por José Serra, que disse que, quando presidente, FHC jamais "passou a mão na cabeça de aloprado".

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VENEZUELA/CHÁVEZ [In:] NA TV, SEM HUMOR

01/07/2011 - 12h36

Chefe militar da Venezuela garante calma e lealdade a Chávez



DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS- FOLHA.


O chefe das Forças Armadas da Venezuela disse nesta sexta-feira não haver nenhuma ameaça à ordem constitucional no país depois que o presidente Hugo Chávez revelou ter sido submetido a uma cirurgia para tratar de um câncer, em uma notícia que abalou o sistema político que ele comanda desde 1999.

Buscando afastar qualquer rumor de instabilidade ou conflitos internos na Venezuela durante a ausência de Chávez, que está sendo tratado em Cuba, o general Henry Rangel Silva afirmou que o presidente estava se recuperando "satisfatoriamente" e voltaria "em breve" para casa.

"Temos visto nosso comandante mais magro do que de costume, mas ainda está de pé. A verdade é que ele está melhorando, está bem", disse Rangel à TV estatal, acrescentando que Chávez ainda está comandando o governo. "O país está calmo."

"Os membros da Força Armada têm essa convicção democrática que nos levou a manter essa condição de instituição fiadora da Constituição Nacional", enfatizou o chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) da FANB em declarações à televisão estatal.

Apesar de reconhecer que sempre haverá antichavistas subversivos nas fileiras militares, ele destacou que os organismos militares de inteligência "não detectaram" até agora que alguém tenha incitado ao motim, por isso não haveria "ameaça à ordem constitucional do país".

PRONUNCIAMENTO

O presidente Chávez, 56, geralmente animado, confirmou em um discurso austero na quinta-feira que foi submetido a uma cirurgia em Cuba para retirar um tumor cancerígeno e está recebendo mais tratamento.

Ele disse que precisava de tempo para se recuperar antes de retornar à Venezuela para liderar a revolução socialista a seu estilo.

No pronunciamento na TV, o presidente disse que foi diagnosticado com câncer durante exames médicos realizados em Cuba.

Chávez garantiu que se mantém "informado e à frente das ações do governo, em comunicação permanente com o vice-presidente Elías Jaua e toda a equipe de governo".

Assim, ele justificou a decisão de não entregar o governo a Jaua, como determina a Constituição, mas não revelou quando regressará à Venezuela.

INCERTEZA

Com a confirmação da doença, os venezuelanos se veem diante de um panorama político incerto em ano pré-eleitoral.

Aliados de Chávez também se encontram sem rumo devido à falta de um sucessor claro caso o presidente tenha que ficar afastado do poder devido à doença.

Desde a viagem de Chávez a Havana, a oposição já vinha cobrando informações claras sobre a saúde do presidente e a data de retorno à Venezuela.

Para analistas, a ausência prolongada do presidente -- que está há mais de 20 dias em Cuba-- pode colocar em risco a governabilidade do país, que dá sinais de fragilidade sem o líder venezuelano no comando.

Simpatizantes, contudo, prometeram continuar sua iniciativa esquerdista, que inclui a nacionalização de grandes partes da economia, um amplo desafio diplomático contra o domínio norte-americano na região, e a tomada de controle da indústria de petróleo que é uma fornecedora importante dos Estados Unidos.

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XÔ! ESTRESSE[In:] ''BEIJINHO, BEIJINHO; PÃO, PÃO"

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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O envolvimento do BNDES em um negócio duvidoso

Valor Econômico - 01/07/2011

A participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na mais recente tacada do empresário Abílio Diniz é injustificável. Depois de negar durante várias semanas, Abílio Diniz teve de revelar finalmente que estava negociando a fusão da rede de supermercados Pão de Açúcar com a filial brasileira do grupo francês Carrefour.

A megafusão só pode se concretizar com a participação financeira do BNDES, que prometeu entrar com € 2 bilhões no negócio por meio da BNDES Participações (BNDESPar), o seu braço de participações acionárias. Não haverá financiamento a juros subsidiados. Se o negócio for concretizado, o BNDES vai ter 18% da nova empresa e vai entrar no ramo de venda de frutas e verduras.

O governo, por meio do BNDES, pode e deve apoiar a capitalização das empresas, quando isso for justificável, o que não parece ser o caso da criação do Novo Pão de Açúcar (NPA).

Em primeiro lugar porque a operação irá capitalizar uma empresa estrangeira, o Carrefour, em dificuldades, é verdade, mas que tem capacidade de obter recursos no mercado internacional. A BNDESPar participa do capital de cerca de 150 empresas, totalizando R$ 90 bilhões, mas elas são eminentemente de capital nacional.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu a participação do BNDES no negócio atacando os bancos brasileiros. "Tudo seria resolvido se o setor financeiro privado do Brasil fizesse o papel dele, que é financiar o capital brasileiro. Como ele não faz isso, o BNDES tem de atuar", afirmou.

A crítica não se justifica porque está na operação o banco brasileiro BTG Pactual, que se juntou às discussões há pelo menos um mês e deverá entrar com cerca de R$ 700 milhões, que lhe garantirá 3,2% do capital do NPA, além de acenar com mais R$ 1,1 bilhão em crédito.

Outro motivo que põe em dúvida a operação é a reação contrária do Casino, o que significa uma incerteza jurídica. Sócio do Pão de Açúcar desde 1999, o grupo francês Casino aumentou sua participação em 2005, quando selou um acordo de acionistas que lhe garantiu a possibilidade de exercer uma opção de compra que lhe daria o controle do negócio brasileiro em 2012. Se Diniz for bem-sucedido, além de não obter o controle, seu sócio francês será diluído. O Casino não deve jogar a toalha facilmente e até já contratou o advogado criminalista José Carlos Dias para reforçar o batalhão de especialistas jurídicos que duelam no caso, desde que os franceses descobriram a "traição", há cerca de um mês, e entraram na Justiça com um pedido de arbitragem.

Os argumentos apresentados pelo BNDES para entrar no negócio não são sustentáveis. A operação não cria uma multinacional verde-amarela, como argumentam os formuladores da operação. O controlador de fato do novo negócio será o Carrefour francês, embora a proposta preveja que a administração das duas redes de supermercados no Brasil ficará a cargo de pessoas indicadas pelo Novo Pão de Açúcar, a empresa que terá como principais acionistas Casino, BNDES, Abilio Diniz e BTG Pactual. As regras contábeis internacionais IFRS, usadas na Europa e no Brasil, determinam que uma empresa só pode consolidar os números de uma aquisição se controlar, de fato, a empresa. Na prática, o Carrefour francês deverá controlar o Pão de Açúcar, que, por sua vez, terá o Carrefour Brasil como subsidiária integral.

Possivelmente o principal motivo para o BNDES não apoiar essa operação é a concentração de mercado que ela proporcionará, com impacto negativo sobre a cadeia de fornecedores e consumidores e sobre a competição, sempre necessária no combate à inflação.

Se o negócio se concretizar, o Pão de Açúcar vai dominar 32,2% das vendas do mercado brasileiro de varejo, com ampla distância em relação ao segundo colocado, o Walmart, que tem 11,1% do mercado. Os demais participantes ficariam com 56,7%. Ao defender a fusão, os envolvidos argumentam que, em outros países, a concentração também é grande. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Walmart tem 32% do mercado; na França, o Carrefour domina 26%. Nada recomenda, porém, que se reproduzam no Brasil os mesmos índices, que aliás serão muito maiores em alguns Estados. Quanto maior for a concorrência no varejo, melhor para um país cujo histórico de hiperinflação exige extremo cuidado com essa matéria.

FHC [In:] OITO ou OITENTA

FH recebe homenagem suprapartidária


Autor(es): agência o globo:
Adriana Vasconcelos,
Isabel Braga e
Gerson Camarotti
O Globo - 01/07/2011

Petista elogia o tucano, mas críticas de Serra a Dilma destoam na festa pelos 80 anos do ex-presidente


RASÍLIA. A festa preparada pelo PSDB para comemorar os 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu caciques de praticamente todos os partidos, ontem, no Congresso. Líderes petistas e um ministro do governo Dilma Rousseff prestigiaram o evento, que teve como mestre de cerimônias a atriz Fernanda Montenegro. Mas o que era para ser uma homenagem suprapartidária acabou tendo momentos de constrangimento pelo tom belicoso do ex-governador José Serra ao criticar o governo petista. E que contrastou com o agradecimento emocionado de FH à carta recheada de elogios enviada por Dilma:

- Confesso, fiquei muito feliz com a carta da presidente Dilma, porque senti neste gesto não um gesto político, no sentido comum, mas de dizer que somos brasileiros e temos que nos entender. E que não vale a pena um destruir o outro, porque isso não leva a nada. Por que não construir juntos? E construir juntos não é aderir, é o debate aberto.

Pouco antes, ao destacar a trajetória de FH e de classificá-lo como o "Fred Astaire" da política, Serra já havia deixado o homenageado e parte da plateia constrangidos ao criticar o que chamou de aparelhamento do Estado pelo PT.

- Ninguém tem condições de competir com o PT, com a força do aparelhamento do Estado. Fernando Henrique jamais, para exaltar a própria obra, desqualificou a obra do adversário. Jamais incentivou a intolerância e buscou dividir o pais. Sempre foi exemplo de decoro, de coragem, de delicadeza. Nunca condescendeu com o mal feito para privilegiar aliados, nem passou a mão na cabeça de aloprados - disparou Serra, que no fim da festa mostrou preocupação:

- Eu não estava mal humorado não, né?

Já o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), começou o discurso chamando FH de amigo e destacou que sua presença poderia surpreender a muitos por sua filiação partidária.

- Podemos ter divergências, às vezes de fundo, de conteúdo, mas mesmo nas divergência sejamos capazes de reconhecer a história e os valores defendidos pelos homens de bem deste país. Vossa Excelência é um homem de bem deste país, construiu sua história nesta perspectiva - disse Maia, finalizando: - Vossa Excelência tem muita responsabilidade de estarmos vivendo num país verdadeiramente democrático.

Ainda se recuperando de uma queda de cavalo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) gravou um vídeo em que destacou as qualidades de Fernando Henrique e pediu a ajuda dele para que o PSDB volte ao poder:

- Estamos resgatando a verdade. É hora de fazer a nova travessia do Brasil, onde ética e política sejam complementares.

Amigo e ex-ministro de FH , do governo Lula e atual ministro da Defesa de Dilma, Nelson Jobim enalteceu a capacidade de Fernando Henrique de ouvir, sem nunca levantar a voz e criar tensão entre os que o assessoravam. Além de demonstrar saudosismo em relação ao estilo do ex-presidente, o ministro deu a impressão de se queixar do temperamento forte e do tom rude com que, às vezes, a presidente Dilma se dirige a assessores.

- Talvez as características mais marcantes de você sejam a tolerância e o bom humor. Mesmo nas maiores dificuldades que passamos durante seu governo, nunca levantou a voz para ninguém, nunca disse nada que levasse qualquer um de seus assessores ao constrangimento. Só os inseguros são autoritários - disse Jobim.

FH foi recebido no gabinete do presidente do Senado José Sarney(PMDB-AP), onde o vice-presidente da República, Michel Temer, o aguardava. O ex-presidente esclareceu mais uma vez que havia assinado sem ler o projeto do sigilo eterno dos documentos oficiais.

Políticos que apoiaram FH também estiveram presentes, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o ex-governador Joaquim Roriz.

Outros petistas compareceram, como o deputado Arlindo Chinaglia (SP), o líder do partido na Câmara, Paulo Teixeira (SP), e os senadores Eduardo Suplicy (SP) e Delcídio Amaral (MS).

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FIDEL [In:] O ÚLTIMO MOICANO

Fidel, o porta-voz de Hugo Chávez

Autor(es): agência o globo:Janaína Figueiredo
O Globo - 01/07/2011

Ex-presidente cubano seria o responsável por demora no retorno à Venezuela


BUENOS AIRES. Desde que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi internado em Havana, há quase um mês, o ex-presidente cubano Fidel Castro assumiu um papel quase paternal em sua vida. Fidel apareceu ao lado do líder bolivariano em todas as imagens transmitidas pela TV cubana e, segundo analistas políticos e jornalistas venezuelanos, é quem mais insistiu em prolongar a permanência de Chávez na ilha.

- Fidel praticamente sequestrou Chávez e o obrigou a seguir à risca as recomendações dos médicos - disse Carlos Romero, professor da Universidade Central da Venezuela (UCV).

Segundo ele, "o que está acontecendo é terrível para a Venezuela".

- Em seu papel de pai ideológico de Chávez, o ex-presidente cubano está reforçando em nosso presidente a tendência socialista-marxista que em Cuba já naufragou - analisou Romero.

Fidel atende telefonemas, incluindo o de Lula

Em sua última coluna, o jornalista Nelson Bocaranda, um dos mais bem informados em seu país sobre a rotina de Chávez em Havana, informou que Fidel é quem mais cuida da saúde do presidente venezuelano neste momento. De acordo com Bocaranda, o ex-presidente cubano atendeu vários telefonemas de dirigentes latino-americanos que queriam saber notícias de Chávez, entre eles o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica.

Na conversa com Lula, nos primeiros dias desta semana, Fidel teria lhe informado sobre a decisão do governo da Venezuela de cancelar a III Cúpula da América Latina e o Caribe sobre Integração e Desenvolvimento, prevista para o próximo dia 5 de julho, antes do anúncio oficial realizado na última quarta-feira pela Chancelaria venezuelana. "Fidel é hoje o principal porta-voz de Chávez", apontou Bocaranda.

O jornalista venezuelano - que insiste em afirmar que o líder bolivariano está sendo tratado por um câncer de próstata - revelou "a frase mais repetida nos últimos dias por Fidel: "Depois de como você se comportou comigo quando estive gravemente doente, não posso fazer menos por você. Cuidarei de você com meus médicos até que você esteja perfeitamente bem e sua viagem à complicada rotina venezuelana não represente riscos para sua saúde"".

Nos últimos dias, Chávez recebeu a visita de alguns familiares, especialmente suas filhas. Mas a sensação que predomina entre os venezuelanos neste momento é de que sua principal companhia é o ex-presidente cubano.

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ABILIO DINIZ/PÃO DE AÇÚCAR/BNDES [iN:] "COM AÇÚCAR E COM AFETO..."

Diniz declara guerra ao Casino

Diniz está entre grandes importadores, mas não entre maiores exportadores


Autor(es): agência o globo:
Marta Beck,
Fabiana Ribeiro e
Henrique Gomes Batista
O Globo - 01/07/2011

BRIGA DE GIGANTES: Com Casino, redes nacionais, como Sendas, foram compradas

Números do Pão de Açúcar não confirmam a tese de desnacionalização


RIO e BRASÍLIA. O argumento de que o apoio do BNDES à fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar seria uma forma de evitar uma desnacionalização da empresa brasileira e do setor supermercadista não convenceu especialistas. Até porque os números de importação e exportação da rede não corroboram a tese do empresário Abilio Diniz e do governo. Dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que, em 2009, o Grupo Pão de Açúcar importou US$150 milhões, valor que subiu para US$236 milhões em 2010 - alta de 57,3%. Já na lista dos 250 maiores exportadores - considerando que o último do grupo exportou US$100 milhões no ano passado - não há referência à empresa.

Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o argumento é infundado. Ele destaca que o Grupo Pão de Açúcar está entre os 250 maiores importadores do país, mas não faz parte da lista dos maiores exportadores.

- O Pão de Açúcar importa muito mais do que exporta. E a fusão tende a aumentar essa diferença. O Carrefour não vai aumentar as vendas da nova companhia. É muito mais provável que importe mais para atender à demanda do mercado brasileiro - disse Castro, acrescentando que outro elemento contra a fusão recai sobre o mercado de trabalho. - O BNDES deveria estar dando dinheiro a quem gera emprego e renda no Brasil.

"Uma invasão de produtos do Casino no Pão de Açúcar"

Nas lojas do Pão de Açúcar, o Casino é, sem dúvida, marca de destaque. Em algumas lojas, como a do Flamengo, biscoitos Casino - a R$9,90 - estão expostos logo na entrada. Na loja, havia quatro marcas de lata de milho, sendo uma delas a Casino, vendida, em promoção, por R$4,49. A barra de chocolate da rede francesa está, em oferta, por R$4,99 - mais barata do que uma similar da Lacta, por R$6,59. Já a embalagem com duas caixas de biscoito Palmiers do Casino era vendida por R$7,90. Apenas uma caixinha da argentina Hojalbre estava saindo por R$4,35. Destaques ainda nas geleias, massas de tomate, macarrão, molhos, azeites e vinagres. Já no site da empresa, o prestígio do Casino continua: a marca, numa lista de categorias do delivery, é a primeira, à frente das marcas próprias do Grupo e de seções como mercearia ou carnes.

Na avaliação de Sérgio Lazzarini, professor do Insper, a operação não garante totalmente que as redes de supermercado ficarão sob o controle nacional.

- Isso (o argumento da desnacionalização) é uma desculpa para viabilizar esta operação com dinheiro público. Isso quase não importa. A concentração é muito mais importante que a nacionalidade das redes. Os supermercados podem ser de outros países e contribuírem para a concorrência que beneficia consumidor e fornecedores - afirmou Lazzarini. - O desenho me parece algo como a fusão da Ambev com a Interbrew, onde os belgas não têm o controle total, onde há uma gestão brasileira.

José Ricardo Scaroni, da ESPM-Rio, alerta que, além de antiquada, o argumento de que a operação evita a desnacionalização é falso:

- O Pão de Açúcar está trocando de sócio francês. Mas o fato é que continuarão sócios, com metade do negócio.

Ele afirmou que, Abilio Diniz que agora defende o varejo nacional foi quem se associou com o Casino em 1999. A empresa, quando fez isso não estava mal, mas queria adquirir o conhecimento da rede francesa. Depois, comprou importantes redes 100% nacionais - como Sendas, Sé, ABC, Ponto Frio e Casas Bahia - que ficaram sob a participação do sócio francês.

O professor lembra ainda que os outros argumentos apresentados em favor da fusão também são fracos, como aumento de investimentos e empregos - quando a lógica da sinergia indica o contrário - e aumento da participação de produtos nacionais em lojas europeias.

- O que vemos, isso sim, foi uma invasão de produtos do Casino no Pão de Açúcar.

STF/HORÁRIO DE TRABALHO [In;] O INVERSO DA MAIS-VALIA


STF LIVRA JUÍZES DE DAR EXPEDIENTE INTEGRAL

TRIBUNAIS SEM HORA CERTA


Autor(es): agência o globo:Carolina Brígido
O Globo - 01/07/2011

Ministro do STF suspende decisão do CNJ que determinava funcionamento das 9h às 18h


Uma liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu ontem a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determinava horário de funcionamento unificado para todo o Judiciário. No fim de março, o conselho decidiu que os tribunais teriam de ficar abertos de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, no mínimo. Hoje, o horário de atendimento varia em cada unidade da Federação: parte funciona apenas de manhã, e parte, só à tarde. A nova regra entraria em vigor nesta segunda-feira, dia 4, mas Fux suspendeu a validade dela até que o STF examine melhor o assunto, em plenário. A data para esse julgamento ainda não foi marcada.

A decisão foi tomada a pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que entrou com ação direta de inconstitucionalidade contra a determinação do CNJ. Na ação, a entidade alega que o CNJ não tem competência para determinar o horário de funcionamento do Judiciário, já que a Constituição garante autonomia administrativa aos tribunais. A associação também afirma que não há condições de aplicar a medida imediatamente, porque ela geraria custos adicionais aos tribunais.

Quando recebeu a ação, o ministro Luiz Fux pediu para os tribunais declararem se teriam dificuldades para alterar o horário de atendimento - seja por falta de dinheiro, seja por falta de pessoal. O ministro informou que já recebeu resposta de inúmeros tribunais, "e quase a unanimidade delas foi no sentido de que o ato emanado do CNJ é de inviável cumprimento".

TRE do Rio teria de abrir 106 cargos

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, por exemplo, alegou que, para adotar a medida, seria necessária a criação de 106 novos cargos. O TRE do Rio funciona, hoje, das 11h às 19h e tem 1.200 funcionários de carreira. O número de requisitados aumenta em período eleitoral. Além disso, o tribunal alegou que haveria aumento no consumo de energia elétrica e de água da ordem de R$236 mil.

O TRE do Rio Grande do Sul explicou que seria necessária a contratação de mais servidores, e que o cumprimento da medida provocaria custos extras de R$837 mil, "valor que não foi incluído na previsão orçamentária de 2011".

Outros tribunais foram menos específicos, mas deram resposta no mesmo sentido. O TRE do Piauí afirmou que haveria "transtornos para o cumprimento da resolução diante da escassez de recursos humanos". Para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o cumprimento da medida "provocaria a dispersão dos recursos humanos, já tão escassos, pois seria designada parte dos servidores para atuar em horários de menor demanda, o que desfalcaria as unidades nos momentos em que os serviços judiciários são mais requisitados".

O ofício do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte afirma que a mudança de horário "em nada contribuirá para o aumento da produtividade dos órgãos judiciários, ou mesmo trará qualquer forma de celeridade ao julgamento dos feitos".

- Pretendo ter a resposta de todos os tribunais, porque a questão é complexa sob o ângulo jurídico e fático - disse Fux.

No despacho, o ministro não comentou os argumentos da AMB. Apenas suspendeu a medida, para evitar eventuais perdas financeiras dos tribunais, até que o STF julgue o caso. "A implementação imediata do novo horário sem a deliberação do plenário do Supremo Tribunal Federal, que foi recentemente instado a sobre ele decidir, pode gerar transtornos incontornáveis e substancial aumento de despesa pública, caso o pronunciamento definitivo da Corte seja no sentido da procedência desta ação direta", escreveu.

Fux explicou que a resolução do CNJ não trata do expediente de servidores ou de juízes, apenas do horário do atendimento ao público. E deixou claro que há diferença entre os dois conceitos. "Com o propósito de que não haja dúvidas quanto ao que foi deferido, releva-se imperioso destacar que a presente liminar não autoriza juízes e servidores a trabalharem mais ou menos do que já trabalham", escreveu. "O que se impede, através da presente liminar, é a ampliação imediata do horário de atendimento".

A decisão do CNJ foi tomada diante de pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso do Sul. Segundo o CNJ, a medida era necessária "considerando que há vários horários de expediente adotados pelos tribunais, inclusive em relação a alguns dias da semana, o que traz prejuízos ao jurisdicionado".

O presidente da AMB, Nelson Calandra, considerou a liminar de Fux uma importante conquista da Justiça brasileira. "Com esta decisão, prevalece a autonomia dos estados, pois cada tribunal vai respeitar o fuso horário e as peculiaridades da sua região. Essa é uma vitória não apenas da AMB, mas sobretudo da Justiça brasileira", afirmou, em nota.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

01 de julho de 2011

O Globo


Manchete: STF livra juízes de dar expediente integral

Medida que entraria em vigor na segunda é suspensa por Fux

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu ontem, liminarmente, a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigava tribunais de todo o país a funcionar das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. A regra entraria em vigor na próxima segunda-feira, mas agora está suspensa até que o plenário do STF analise o assunto. A decisão de Fux atendeu a pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros, que alegou não ter o CNJ competência para determinar o horário dos tribunais, pois, pela Constituição, eles teriam autonomia administrativa. Os juízes se queixaram até do calor para não trabalhar à tarde. Fux argumentou que os tribunais disseram não ter como cumprir a medida do CNJ. (Págs. 1 e 3)

Acordo evita perda de R$ 9 bi para Rio

Governadores de NO e NE concordam em manter como está receita de campos de petróleo licitados

Governadores do Norte e do Nordeste concordaram em manter fora da redistribuição das riquezas do petróleo as áreas já licitadas do pós e do pré-sal. Com o acordo, o Rio evita uma perda de R$ 9,6 bilhões, que é quanto o estado e os municípios fluminenses arrecadam com royalties e participações especiais. Esse acordo precisa ainda do aval do Palácio do Planalto e de aprovação do Congresso. No caso das riquezas futuras com o pré-sal, elas serão redivididas pelo regime de partilha, com uma distribuição mais igualitária, tendo como ponto de partida a proposta do ex-presidente Lula enviada ao Congresso depois de vetar o projeto dos parlamentares. (Págs. 1 e 21)

Foto legenda: No Chile, a passeata dos 150 mil

Uma gigantesca marcha estudantil pelas ruas do centro de Santiago pôs fim à trégua entre os chilenos e o presidente Sebastián Piñera, após o terremoto do ano passado. Apesar de o governo ter antecipado as férias, mais de 150 mil foram às ruas, pedindo educação pública e de qualidade. (Págs. 1 e 29)

Surge no Caju o hospital favela

Cercado de favelas ainda dominadas pelo tráfico, o antigo Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, no Caju, tem hoje como vizinhos mais de 50 barracos construídos nos fundos do terreno. O hospital, abandonado até pelos médicos, que tinham medo de ir trabalhar, está fechado desde 2008. Na epidemia de dengue de 2002, chegou a fazer mais de dois mil atendimentos. (Págs. 1 e 12)

Miriam Leitão

Em 1976, Pão de Açúcar comprou Eletro Radiobraz com dinheiro do BNDE. Sem o "S' (Págs. 1 e 22)

Diniz declara guerra ao Casino

O empresário Abilio Diniz divulgou comunicado em que sugere que o Casino violou a lei brasileira ao adquirir ações do Pão de Açúcar após o anúncio da fusão com o Carrefour. O grupo comprou mais de R$ 1 bi para elevar sua fatia na rede brasileira. (Págs. 1, 23 e 24)

Cade decide destino do Ecad (Págs. 1 e 25)


Vestibular, nunca mais

O Conselho Universitário da UFRJ decidiu adotar ontem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma única de acesso. Com isso, acabou com o vestibular tradicional, já para este ano. As cotas sociais aumentam de 20% para 30%. (Págs. 1 e 14)

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Folha de S. Paulo


Manchete: De Havana, Chávez conta pela TV que tem câncer

Presidente da Venezuela afirma que tumor foi extraído e que luta pela vida

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse ontem à noite, em pronunciamento feito em Havana (Cuba) e transmitido pela TV, que sofre de câncer e trava uma "batalha pela vida".

Até ontem, o governo venezuelano afirmava que o diagnóstico de Chávez era o de um "abscesso pélvico" (acúmulo de pus) e que o presidente estava em "franca recuperação".(Págs. 1 e Mundo A15)

PF investigará invasão dos e-mails de Dilma

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que, a pedido da presidente Dilma Rousseff, a Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar a "suposta invasão do correio eletrônico pessoal da presidenta".

A Folha revelou ontem que um hacker disse ter atacado o computador de Dilma em 2010, durante a campanha eleitoral, e copiado cerca de 600 mensagens. (Págs. 1 e Poder A4)

Jobim elogia FHC e diz que hoje tem de tolerar idiotas

Em discurso no Senado, o ministro Nelson Jobim (Defesa) elogiou o estilo conciliador do governo Fernando Henrique; disse que os tempos mudaram e que hoje tem de tolerar idiotas. A fala foi interpretada como sinal de insatisfação com seu papel no governo. (Págs. 1 e Poder A8)

Em fusão, BNDES apoia empresa que é 61% francesa

Ao liberar R$ 3,9 bilhões para que o Pão de Açúcar se una ao Carrefour, a BNDESPar, braço de investimentos do banco estatal, apoia empresa 61% francesa, incluindo a parte do grupo Casino.

O BNDES exigiu que o poder dos sócios seja limitado a 15% cada um. (Págs. 1 e Mercado B1)

Acidentes de trânsito sem vítima terão BO pela internet

As delegacias de São Paulo serão obrigadas a registrar qualquer reclamação - falta de luz, de água, TV com defeito e até queixas sobre separações amorosas.

O novo sistema da Polícia Civil prevê BO eletrônico para acidentes de trânsito sem vítima. Delegado - geral espera uma ligação maior com a comunidade. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Juíza condena TAM por falta de alerta sobre cinto

A juíza Maria Rita Pinho Dias condenou a TAM a pagar 40 salários mínimos de indenização para uma passageira ferida durante turbulência em voo de 2009.

Na sentença, a juíza destacou que faltou orientação adequada aos passageiros. A TAM negou e afirmou que vai recorrer. (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Foto legenda: Ciência

De avião, desmatador bombardeia floresta com herbicida, acusa Ibama. (Págs. 1 e C11)

Reviravolta deve marcar caso do ex-chefe do FMI

O caso de abuso sexual envolvendo Dominique Strauss-Kahn pode ter uma reviravolta. Promotores de Nova York descobriram que a camareira que acusa o ex-diretor do FMI pode estar ligada ao tráfico e a lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e Mundo A12)


Editoriais

Leia “Concorrência em risco", sobre o sistema de controle de fusões no Brasil, e "A capitulação de Dilma", acerca da decisão de não cancelar emendas. (Págs. 1 e Opinião A2)

À espera do Itaquerão, Fifa adia anúncio do papel das sedes (Págs. 1 e D6


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O Estado de S. Paulo


Manchete: Banda larga popular começa a ser oferecida em outubro

Acordo do governo com operadoras de telefonia prevê assinatura mensal de R$ 35, para serviço fixo ou móvel

As empresas de telefonia começarão a oferecer, a partir do início de outubro, serviço de acesso rápido à internet a preço baixo para os consumidores. O compromisso para efetivar o Plano Nacional de Banda Larga, uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff, foi assinado ontem e anunciado pelo ministro Paulo Bernardo (Comunicações). A assinatura mensal de R$ 35 é o preço que será cobrado pelas empresas, independentemente de o serviço disponível ser de banda larga fixa ou móvel. Bernardo disse que o usuário não estará obrigado a contratar outros serviços, como uma linha de telefone fixo, para ter acesso à banda larga popular. Os serviços, porém, terão um limite para baixar arquivos da internet (download), que variam de acordo com a proposta de cada empresa. (Págs. 1 e Economia B1)


Exigência de velocidade

As operadoras se comprometeram no acordo a garantir 30% da velocidade contratada nos horários de pico, contra l0% hoje. (Págs. 1 e Economia B1)


Grupo francês quer a parte de Abilio no Pão de Açúcar

Depois de anunciar aumento de participação no Pão de Açúcar, o Casino volta a contra-atacar. A rede colombiana de varejo Éxito, controlada pelo grupo francês, anunciou que fará oferta pública de ações para levantar US$ 1,4 bilhão. Parte do dinheiro pode ser usada numa contraproposta pela parte de Abilio Diniz no Pão de Açúcar, que negocia fusão com o Carrefour. (Págs. 1 e Economia B13)

Dilma age para evitar nova crise com a base aliada

Após ceder à pressão dos aliados e prorrogar por mais três meses o prazo para pagamentos de emendas parlamentares aprovadas em 2009, a presidente Dilma Rousseff teve de agir rápido para evitar nova crise. Ideli Salvatti (Relações Institucionais) foi escalada para desfazer mal-estar causado por Guido Mantega (Fazenda), que falou em suspensão de novas liberações. (Págs. 1 e Nacional A4)

Nova lei vai libertar milhares de presos

Na segunda-feira, entra em vigor a Lei das Cautelares, que permite ao juiz aplicar outras medidas a suspeitos de crimes, além da prisão. Milhares de presos poderão ser liberados e aguardar o julgamento em liberdade. (Págs. 1 e Cidades C1)

O aniversário de FHC Suprapartidário

FHC fala em evento de homenagem a seus 80 anos. Ele se disse "muito feliz" com o reconhecimento de Dilma. (Págs. 1 e Nacional A8)

Federal do Rio decide acabar com vestibular e adotar Enem

A Universidade Federal do Rio de Janeiro vai acabar com o vestibular para ingresso na instituição. O Conselho Universitário aprovou adesão total ao Enem. Além disso, 30% das vagas serão preenchidas por egressos do ensino público, desde que a renda per capita familiar seja de R$ 545. (Págs. 1 e Vida A16)


Fifa adia anúncio do local da abertura da Copa (Págs. 1 e Esportes E1)


ONU indicia quatro do Hezbollah por atentado (Págs. 1 e Internacional A12)


Dora Kramer

Lei forte e carne fraca

Impossível que Cabral desconheça o que é correto e o que é incorreto, conveniente ou inconveniente na conduta de um agente público. (Págs. 1 e Nacional A6)


Nelson Motta

Perdidos no ciberespaço

Só com seus currículos e experiência na área, a maioria dos 37 ministros não conseguiria emprego em qualquer empresa privada séria. (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações

O governo na vitrine

O governo decidiu investir sua reputação na fusão dos grupos Pão de Açúcar e Carrefour. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Preço de carro zero no DF cai até 12% em 2011

A desvalorização do dólar e o aumento da concorrência tiveram um impacto notável no bem de consumo mais desejado pelo brasiliense: um carro zero. Nos últimos seis meses, diversos modelos ficaram mais baratos, em alguns casos até 12,12%. É o caso do Fiat Siena. Em janeiro, o carro valia R$ 33 mil. Caiu para R$ 29 mil no mês passado. Fenômeno semelhante ocorreu com o Voyage, antes cotado a R$ 38 mil e hoje vendido por R$ 34,6 mil. Consumidores comemoram a queda de preços, mas ainda estão cautelosos, especialmente com os modelos importados. A moeda norte-americana fechou ontem a R$ 1,562 - o menor patamar desde 1999 - e deve estimular ainda mais a vontade dos brasileiros de gastar no exterior durante as férias. (Págs. 1 e 9)

Foto legenda: Festa e provocação

Representantes de todos os partidos comparecem à cerimônia que celebrou em Brasília os 80 anos de FHC. Em seu discurso, o ex-presidente defendeu a retomada do diálogo entre governo e oposição. José Serra atacou o ex-presidente Lula: "O Fernando Henrique jamais passou a mão na cabeça de aloprados". (Págs. 1, 5 e Photo & Grafia, 6 )

Condomínios: À caça dos devedores de IPTU

Secretaria de Fazenda do DF cobra dos síndicos dos parcelamentos a identificação dos proprietários dos imóveis para executar a cobrança individual do Imposto Predial e Territorial Urbano. Como muitos carnês ainda são enviados em nome dos condomínios, no ano passado a inadimplência chegou a 65%. (Págs. 1 e 21)

Saúde

Justiça manda grevistas retomarem o atendimento (Págs. 1 e 24)

AIDS

Para a população que não tem acesso a preservativos, pesquisa defende a combinação de vários métodos para evitar a contaminação pelo HIV, entre eles uma vacina, um gel antiviral e até a circuncisão. (Págs. 1 e Saúde, 19)

Internet: Banda larga a R$ 35 por mês

Ministro dá 90 dias para as operadoras de telefonia oferecerem conexão a pouco mais de R$ 1 por dia. (Págs. 1 e 13)

Ensino: Enem substitui vestibular na UFRJ

A partir de 2012, universidade do Rio usará apenas as notas do exame nacional em sua seleção. (Págs. 1 e 8)

Impostos: Desconto à vista a partir de 2012

Projeto aprovado ontem à noite pelos distritais prevê abatimento de 5% para IPTU e IPVA em cota única. (Págs. 1 e 22)

Cidadania: Reforço contra a homofobia

Ministro do STF Carlos Ayres Britto defende a criminalização do preconceito contra gays. (Págs. 1 e 25)

Judiciário: Tribunais vão manter horários

Em decisão liminar, Supremo Tribunal Federal (STF) autoriza Cortes de todo o país a manter seus atuais horários de funcionamento. Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que fixava o atendimento ao público das 9h às 18h entraria em vigor na próxima segunda-feira. (Págs. 1 e 8)

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Valor Econômico


Manchete: Massa salarial ainda cresce 8% ao ano

A massa salarial cresce a um ritmo ainda expressivo, embora haja alguns sinais de desaceleração. Em 12 meses até maio, a combinação de mais emprego e rendimento aumentou em 7,9% a soma dos salários nas seis principais regiões metropolitanas do país, já descontada a inflação. No período, a renda real cresceu 4,8% e a ocupação, 3%.

O resultado é bastante influenciado por setores que pressionam a inflação ajudando a explicar as preocupações do Banco Central com o mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses, a massa real de rendimentos subiu 11,9% na rubrica "outros serviços”, que engloba atividades como alojamento e alimentação (hotéis e restaurantes) e serviços pessoais, 10% na construção civil e 8,5% no setor que inclui administração pública, educação, saúde e serviços sociais. O levantamento foi feito pela Tendências Consultoria, a pedido do Valor, com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. (Págs. 1 e A3)

Governo recua e pede mais cautela no apoio a megafusão no varejo

A repercussão negativa do anúncio da possível fusão do Carrefour com o Pão de Açúcar, com apoio financeiro de R$ 3,9 bilhões do BNDES, preocupou o governo. Do Palácio do Planalto saiu ontem a ordem de “redobrar a cautela" com a operação, para que não prevaleça a ideia de que o governo está se intrometendo em um negócio privado e atuando para torná-lo viável. A cúpula do governo se sentiu "desconfortável" com a ideia de apoiar um negócio em que há violenta rejeição de um dos sócios, o Casino, que tem o direito de assumir o controle da rede em 2012.

Representantes legais do Casino estiveram no BNDES, na quarta-feira, para alertar a banco de que estava apoiando uma operação ilícita e que feria contrato entre os sócios. Argumentaram que a iniciativa era um risco para a imagem do BNDES e do próprio país, pois a operação não seria aprovada e sofreria questionamentos judiciais. (Págs. 1, D1, D2 e D4)

Brasil reduz dependência de recursos externos

O Brasil tem mantido um ritmo acelerado na captação de recursos externos, mas mesmo assim é um dos emergentes que mais reduziram sua dependência em relação ao capital estrangeiro para financiar o setor privado, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF). Entre 2002 e 2010, a dependência dos recursos internacionais caiu 63% no país. O mesmo fenômeno se deu, em escala mais modesta, em outros países emergentes, como a China.

Essa alteração ocorreu à medida que os empréstimos dos bancos nacionais superaram o fluxo do funding estrangeiro. Em 2010, o saldo líquido de dívidas contraídas no exterior alcançou US$ 323 bilhões, comparado a um crescimento da ordem de US$ 1,9 trilhão nos financiamentos domésticos. Segundo o IIF, a mudança nas fontes de financiamento do setor privado das economias emergentes e “notável". (Págs. 1 e C1)

Demanda de emergentes mantém alimentos em alta

As cotações médias nas bolsas de Chicago e Nova York de seis produtos agrícolas de grande importância para a Brasil - açúcar, algodão, cacau, café, soja e milho - alcançaram recordes semestrais históricos entre janeiro e junho, em termas nominais, segundo o Valor Data. As médias dos preços do trigo e do suco de laranja foram as terceiras mais elevadas.

Esses dados mostram que mesmo fatores como as turbulências em países árabes e a terremoto no Japão não foram suficientes para aplacar a tendência de alta das cotações de alimentos, devida à procura crescente dos países emergentes. Ontem, as cotações dos grãos registraram perdas consideráveis por causa de dados sobre a agricultura americana. A tendência de médio e longo prazo, porém, continua sendo de demanda superar à oferta. (Págs. 1, B7 e B12)

Juro baixo faz PIB disparar e eleva temor com a Turquia (Págs. 1 e A12)


Gerdau entra na lista das dez maiores siderúrgicas do mundo (Págs. 1 e B7)


Femsa constrói fábrica em MG

A Coca-Cola Femsa anunciou ontem a construção de uma nova fábrica em Itabirito (MG), que vai aumentar em 50% sua capacidade de produção em Minas Gerais. O investimento é de R$ 250 milhões. (Págs. 1 e B4)

Parceria na cadeia aeronáutica

Globo Usinagem, fornecedora da Embraer, e a italiana OVS Villella Aerospace negociam a formação de uma joint venture no Brasil para atuar na soldagem de tubos e componentes aeronáuticos e aeroespaciais. (Págs. 1 e B7)

Consolidação elétrica

No primeiro semestre, as fusões e aquisições realizadas entre empresas do setor elétrico no Brasil movimentaram cerca de R$ 9 bilhões, mais do que em todo o ano passado. (Págs. 1 e B8)

Governo quer arroz como ração

O governo prepara um programa de incentivo à utilização do arroz como ração animal, em substituição ao milho. O objetivo da medida é reduzir os custos da produção de aves e suínos, além de promover a recuperação dos preços do arroz. (Págs. 1 e B11)

Cotação de debêntures

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais começou a divulgar ontem em seu site um índice diário de cotação de debêntures. A intenção é fomentar o mercado secundário de títulos de renda fixa. (Págs. 1 e C2)

RBS terá banco no Brasil

O The Royal Bank of Scotland (RBS) obteve autorização do Banco Central para montar um banco de investimento no Brasil e também operar em câmbio. O público-alvo são as grandes empresas. (Págs. 1 e C8)

TJ-SP confirma Lei da Entrega

Em ação movida pelo Ponto Frio contra multa imposta polo Procon, o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou legal a Lei Estadual nº 13.747/09, conhecida como Lei da Entrega, que obriga varejistas a fixar data e horário para a entrega de produtos. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Mansueto Almeida

Argumentos oficiais para que o BNDES apoie a fusão de Pão de Açúcar e Carrefour são uma grande falácia. (Págs. 1 e A14)

Ideias

Armando Castelar Pinheiro

A “vantagem" da repressão financeira é que ela passa ao largo da discussão política sobre as contas públicas. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas


Manchete: Descaso

Falta de passarela na BR-040 e de balança para caminhões na BR-381…

Foto legenda: Estudantes se arriscam na travessia da BR-040, no local onde a comunidade pede há meses a construção de uma passarela


Protestos
…leva manifestantes e caminhoneiros a fechar os dois acessos a BH

Foto legenda: Caminhoneiros pararam o tráfego junto às pontes no Rio das Velhas, exigindo a liberação de quem está dentro do peso

Caos
Ou seja...
Mais do mesmo

A interdição na BR-381 junto às pontes metálicas provisórias no Rio das Velhas durou 13 horas e expôs uma sucessão de erros do Dnit desde a interdição da velha ponte em 20 de abril. Cargas superiores a 60 toneladas estão vetadas, mas sem balança não há como medir. Motoristas denunciam cobrança de propina por policiais rodoviários para liberar a passagem. Na BR-040, em Congonhas, na Região Central, o protesto de ontem foi o terceiro desde um duplo atropelamento com morte, no dia 18, sem qualquer providência. (Págs. 1 e 21 a 23)

Foto legenda: O resultado da manifestação na BR-381 foram imensos engarrafamentos e muito transtorno para quem tentou passar ali

Foto legenda: Lição de vida

Foi publicada no Diário Oficial da União a Lei de Execução Penal, que permite a detentos descontar um dia da pena a cada 12 horas de estudo. Frederico Martins está preso na Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves. Aprovado no Enem, ele cursa faculdade de turismo a distância. (Págs. 1 e 24)

Banda larga mais barata

Governo determina que em 90 dias as operadoras ofereçam pacote de 1 mega por R$ 35. O preço médio hoje é R$ 70. (Págs. 1 e 14)

Servidor mantém jornada menor

Horário de 6 horas corridas para 6.096 funcionários da Cidade Administrativa é prorrogado até dezembro. (Págs. 1 e 6)

Magistrado é acusado de vender liminar

Desembargador Hélcio Valentim de Andrade Filho é afastado pelo STJ por envolvimento em esquema que cobrava até R$ 180 mil durante plantões no TJMG para soltar traficantes. Entre os envolvidos também estão um empresário e um vereador. (Págs. 1 e 8)

Fábrica em Itabirito acirra a guerra dos refrigerantes (Págs. 1 e 12)


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Jornal do Commercio


Manchete: Prefeituras desprezam verba de saneamento

PAC disponibiliza R$ 4 bilhões para projetos de distribuição de água, mas dos 146 municípios do Estado que poderiam solicitar recursos, somente Tabira finalizou propostas para recebê-los. (Págs. 1 e Economia 1 e 2)

Chávez admite que retirou tumor maligno

Presidente da Venezuela disse ontem que ainda luta pela vida, mas está no caminho da recuperação. (Págs. 1 e 9)

Horário liberado

Liminar suspende decisão de expediente unificado para o Judiciário. (Págs. 1 e 7)

Novas tomadas

A partir de hoje, só plugues de novo padrão poderão ser vendidos no País. (Págs. 1 e economia 6)

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Zero Hora


Manchete: Para evitar desgaste, Piratini recua na inspeção veicular

Por falta de apoio da base, que não quer novo confronto com eleitores, proposta que previa vistoria obrigatória para carros será retirada da Assembleia. (Págs. 1 e 8)

Doações

A angústia pela espera de um novo órgão. (Págs. 1, 4 e 5)


Na TV

Hugo Chávez anuncia retirada de tumor maligno. (Págs. 1 e 30)

Governo prevê banda larga popular em 90 dias (Págs. 1 e 22)


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Brasil Econômico


Manchete: Carrefour espera uma oferta do Walmart mas prefere Abílio Diniz

Expectativa na filial brasileira da varejista francesa é de que concorrente americano sumiria com a marca Carrefour em pouco tempo

A resistência do Casino à fusão do Pão de Açúcar com as operações do Carrefour no Brasil fortalece o grupo americano Walmart na disputa. A direção da subsidiária brasileira do Carrefour demonstra preferência em fechar negócio com a rede brasileira, que, além de aportar recursos diretamente na matriz francesa, manterá a marca no Brasil. Diretores temem que, com uma possível aquisição pelo Walmart, a marca desapareceria em dois a três anos. (Págs. 1 e 38)


Participação do BNDES na operação de fusão de Pão de Açúcar e Carrefour depende de consenso.

Mercedes engata terceiro turno no país

Demanda por caminhões na América Latina favorece investimentos da montadora em mão de obra e na ampliação da capacidade no Brasil e na Argentina, diz o presidente Jürgen Ziegler. (Págs. 1 e P24)


Sanepar seduz analistas para ter tanta liquidez quanto a Sabesp. (Págs. 1 e 18)


BCs de 16 países definem ajuste de taxa de juros este mês, com viés de alta (Págs. 1 e 28)


Programa espacial do governo não consegue decolar

Ainda com esperança de lançar foguete próprio em 2014, Brasil sofre carência completa de verba, mão de obra, administração e transferência tecnológica para avançar nas pesquisas. (Págs. 1 e 4)

Julho começa exigindo cautela nos investimentos

Assim como ocorreu no mês passado, o cenário externo e a volta do fantasma da inflação sugerem aplicações menos voláteis, como ativos de renda fixa. (Págs. 1 e 32)

A francesa Dassault, que fabrica o Rafale, se aproxima de parlamentares brasileiros para reforçar presença na licitação dos caças da FAB (Págs. 1 e 10)


Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, pede ao Senado que altere trechos do novo Código Florestal que estimulam o desmatamento (Págs. 1 e 12)


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