PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, outubro 16, 2013

''QUEM DÁ MAIS???''

16/10/2013
Venezuela tenta conter o dólar paralelo


Por Fabio Murakawa | De São Paulo


O governo venezuelano encerra hoje o primeiro de uma série de leilões de dólares, na mais recente medida para tentar combater o déficit de divisas que tem provocado uma disparada da moeda americana no paralelo, da inflação e da escassez de produtos no país. Críticos classificaram a medida como eleitoreira e paliativa.

Ao fazer o anúncio, o recém-nomeado vice-presidente da área econômica do governo, Rafael Ramírez, disse que o governo estuda modificar a Lei de Ilícitos Cambiais e a Lei de Mercado de Valores, para descriminalizar a posse e a comercialização de dólares no país. O objetivo, mais uma vez, seria conter a disparada da moeda americana.

Ramírez, que também preside a estatal de petróleo PDVSA, anunciou a intensificação dos leilões por meio do sistema Sicad, com nove ofertas de US$ 100 milhões até o final do ano. Ele explicou que esses dólares serão destinados a setores "que não são prioritários, mas que são importantes para o funcionamento da nossa economia". Produtos "prioritários", como alimentos e medicamentos, são importados diretamente pelo governo, na maior parte dos casos.

O Sicad foi implementado em março, pouco depois da morte do ex-presidente Hugo Chávez, mas houve apenas quatro leilões desde então. Na mesma época, o governo promoveu uma desvalorização do câmbio controlado, de 4,30 bolívares para 6,30 bolívares por dólar. Mas o dólar paralelo, ilegal no país, saltou de cerca de 20 bolívares para 47 bolívares por dólar.


A disparada reflete a dificuldade de empresas e pessoas físicas em obter a moeda por meios oficiais. A situação é especialmente grave na Venezuela, país petroleiro que importa cerca de 70% dos bens que consome. 


Segundo o jornal "El Mundo", a dívida do Cadivi - principal instrumento com o qual o governo vende dólares à cotação oficial - com o setor privado passa de US$ 2 bilhões. O índice de escassez de produtos, medido pelo banco central, atingiu 21,2% em setembro. E a inflação, que em 2012 foi de 20,1%, fechou os 12 meses encerrados em agosto em 45,4%.


Analistas e oposição dizem que os leilões têm como objetivo facilitar a importação de produtos para o Natal, mas terão pouca eficácia para reduzir o desabastecimento de forma duradoura e, menos ainda, para baixar a inflação. 


"A medida terá um efeito de curto prazo, mas não vai resolver o problema dos preços. Para planejar a reposição dos estoques e formular os preços, as empresas continuam tendo como referência o dólar [do mercado] negro", disse ao Valor o economista Luis Vicente León, da consultoria Datanalisis.

Críticos do governo também apontam um caráter eleitoreiro na medida. O país terá eleições municipais em 8 de dezembro, que servirão como um termômetro para a aprovação de Maduro, escolhido por Chávez como seu sucessor e eleito por uma margem surpreendentemente estreita em abril.

Analistas também consideram o montante oferecido nos leilões semanais insuficiente. Na oferta de hoje, US$ 95 milhões serão vendidos a empresas, e outros US$ 5 milhões a pessoas físicas. No segundo trimestre do ano, as importações privadas na Venezuela somaram US$ 7,442 bilhões, perfazendo uma média diária de US$ 81 milhões. Ou seja, cada leilão semanal ofertará às empresas pouco mais de um dia de importações, se a quota atual for mantida.

O brasileiro Luiz Pinto, pesquisador do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Columbia, nos EUA, vê pontos positivos na medida. "Uma parte do diferencial entre o dólar oficial e o negro tem caráter especulativo. O fato de o governo ter lançado esse plano pode mitigar um pouco os efeitos da especulação", disse. Para ele, os leilões servirão também para o governo ter uma medida mais precisa do tamanho do mercado paralelo de dólares no país e, a partir disso, adotar políticas mais eficientes para estabilizar o câmbio.

adicionada no sistema em: 16/10/2013 12:27

''-- EU SOU POBRE/ POBRE/ POBRE/ DE MARRÉ/ MARRÉ/ MARRÉ ..." (cantiga de roda/festa juninas)

16/10/2013
OGX receberá aporte de US$ 200 mi


Demissão do atual presidente teria sido uma das exigências dos investidores

Irany Tereza

A OGX, petroleira de Eike Batista, acertou ontem, com um grupo de investidores norte; americanos, os termos iniciais de um acordo que terá como consequência imediata a injeção de eerca de US$ 200 milhões na companhia. De acordo com uma fonte ouvida pelo "Broadcast", serviço em tempo real da "Agência Estado", a demissão do atual presidente da OGX, Luis Carneiro, foi uma das condições para o acordo. O diretor jurídico, José Roberto Faveret, também deixou o cargo. O restante da área técnica será mantido.

Em fato relevante divulgado ontem à noite, a OGX informou que o executivo Paulo Narcélio Simões Amaral assumirá o comando da petroleira, acumulando os cargos de diretor financeiro e de relações com investidores que já ocupa desde o dia 23 de setembro deste ano. Antes da atuar na OGX, Narcélio ocupava a função de diretor financeiro na empresa de internet Locaweb. Também já passou pela diretoria de companhias como , Spring Wireless, Brasil Telecom, UOL e TIM.

O executivo Ricardo K., da Angra Partners, que está coordenando o processo de reestruturação do grupo, já foi presidente da Brasil Telecom.

Dinheiro novo. Os US$ 200 milhões de novos recursos que serão aportados na OGX serão integralmente destinados ao desenvolvimento dos campos de Tubarão Martelo e do BMS-4, área na Bacia de Santos que abriga os prospectos de Atlaita e Oliva.

De acordo com fonte ouvida pelo Broadcast, com o dinheiro novo será possível iniciar a produção em Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, em meados de novembro. A produção é tida como um dos trunfos da petroleira para tentar debelar a crise de confiança que fez as ações da companhia perderem, somente este ano, mais de 92% em valor de mercado. Ontem, em meio aos rumores sobre o fechamento de de um acordo, a.s ações subiram quase 50%. Mesmo assim, fecharam com a cotação de apenas R$ 0,34.

Mo total, apenas em bônus no mercado internacional a OGX tem dívida de US$ 3,6 bilhões. A OGX contratou como assessores o banco Lazard e o grupo de investimentos Blackstone para coordenar as discussões com os detentores de bônus.

Centavos
R$ 0,34
foi o valor de fechamento da j ação da OGX no pregão de ontem
47,82%
foi a variação do papel ontem


adicionada no sistema em: 16/10/2013 02:39

16/10/2013
Eike tenta vender empresa de ouro AUX


O empresário Eike Batista estaria em conversas preliminares com três potenciais candidatos para vender sua companhia de mineração de ouro AUX, segundo uma fonte informou à agência Dow Jones. 

Ele também tersa contratado o Credit Sussse e a XP Investimentos para buscar um investidor para a mineradora MMX. A ideia é se livrar de alguns ativos para tentar salvar a petroleira OGX e a fabricante de navios OSX.

Segundo a fonte, entre os interessados na AUX, que tem direitos de expLoração nas regiões colombianas de Catifornia-Vetas e La Bodega, está o fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala, que já tem uma participação na EBX es agora, no Porto Sudeste.


adicionada no sistema em: 16/10/2013 02:40

''-- E O MENSALÃO? -- É COISA NOSSA!" (a parafrasear musiquinha de ''jingle'' televisivo)

16/10/2013
Condenados do mensalão entram com mais recursos


BRASÍLIA

Advogados de oito condena­dos por envolvimento no mensalão entraram ontem, no Su­premo Tribunal Federal, com novos recursos - embargos de declaração - em que pedem re­dução das penas, perdão judi­cial e novo julgamento, mesmo sem os quatro votos divergen­tes considerados necessários pelo regimento do tribunal.

Ainda que fora da regra, o ex-dirigente do Banco Rural Vinicius Samorano pediu ao Supre­mo para ter direito a novo julga­mento. Condenado por lavagem de dinheiro e gestão frau­dulenta, ele teve três votos por uma pena menor contra quatro por uma maior.

Além dele, recorreram on­tem ao STF os deputados Pe­dro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-deputados Pedro Correa, José Borba, Jacinto Lamas, Bispo Rodrigues e Roberto Jefferson - que pediu nova­mente perdão judicial porter contribuído com as investiga­ções. Outros réus com direi­to a novo julgamento têm até lide novembro para protoco­lar embargos infringentes.



adicionada no sistema em: 16/10/2013 02:05

... A FAZER CORAR MAQUIAVEL

16/10/2013
PMDB do Rio prepara retaliação contra apoio do PT a Lindbergh


Partido ameaça não apoiar reeleição da presidente Dilma no estado


Cássio Bruno, Juliana Castro, Paulo Celso Pereira e Fernanda Krakovics


-Rio e Brasília- 
O movimento da direção nacional do PT de tratar como prioridade absoluta a candidatura ao governo do senador Lindbergh Farias ampliou o clima de animosidade entre o partido e o PMDB, que prepara retaliação. 


Os peemedebistas decidiram tornar pública uma ameaça: caso o PT insista em lançar um adversário à candidatura do vice-go-vernador Luiz Fernando Pezão (PMDB), o diretório fluminense não apoiará a aliança à reeleição da presidente Dilma Rousseff na convenção nacional do PMDB — na qual o Rio responde por 15% dos votos.


A gota d"água foi justamente a declaração do presidente do PT, Rui Falcão, na sexta-feira, no Rio, defendendo a candidatura de Lindbergh como prioritária. Especialmente porque, na véspera, Falcão se reunira com Dilma e o ex-presidente Lula, o que indicava que era uma decisão da cúpula do governo e do PT.

Na noite de domingo, os 12 principais caciques do partido no estado — entre eles o governador Sérgio Cabral, Pezão, o prefeito Eduardo Paes, o presidente estadual da legenda, Jorge Picciani, o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo, e o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha — reuniram-se na residência oficial da Gávea Pequena para debater o futuro da relação. Na avaliação do grupo, o apoio de Falcão a Lindbergh surpreendeu.

O presidente do PT, Rui Falcão, e o governador Sérgio Cabral marcaram para amanhã uma reunião no Rio, mas a situação é delicada.

— O PT tem que decidir se quer o Planalto ou o estado. Não existe aliança só de um lado. Não haverá palanque duplo no Rio — disse Eduardo Cunha.

O embate mostra também o desgaste de Cabral depois da força dos protestos no Rio e da repercussão do desaparecimento do pedreiro Amarildo. Cabral já não tem o potencial eleitoral que o reelegeu com 66% dos votos. Soma-se a isso o fato de partidos aliados, como o PSB e o PCdoB, estarem de saída da atual gestão. Da aliança que elegeu Cabral, sobraram apenas PP, PDT, PTB e partidos nanicos.

Para pressionar o PT e o ex-presidente Lula, Cabral foi duro ao descartar palanque duplo em favor de Dilma.

— Cabral ficou extremamente aborrecido com as declarações de Falcão e reafirmou que não aceita palanque duplo. Se o PT insistir, ele não descarta apoiar outro candidato à Presidência ou mesmo nenhum — afirmou um dos principais aliados de Cabral.

Em maio, em jantar com governadores do PMDB, Cabral citou sua íntima relação com o senador Aécio Neves, pré-candi-dato do PSDB contra Dilma, para tentar minar a pré-candidatura de Lindbergh. O governador lembrou que seu filho Marco Antônio é parente do tucano.

O secretário-geral do PMDB do Rio, Carlos Alberto Muniz, afirmou que o partido quer manter a aliança com o PT, mas não vai tolerar provocações dos petistas:

— O que está claro e é importante o PT saber é que temos a hegemonia política no estado, a esmagadora maioria das prefeituras, o governo do estado e nossa bancada federal. Não prevalecerá uma aventura (de : lançar Lindbergh) que destrua o que está dando certo.

Cabral decidiu na reunião que tentará retardar a saída do PT do seu governo, para que a candidatura do partido de Dilma, como oposição a seu governo, soe ; oportunista.

— O PT tem duas secretarias importantíssimas no governo. Não podemos admitir que o PT faça com a gente o que o governador Eduardo Campos fez com a Dilma: usufrua do governo e largue em cima da hora — afirmou Paulo Melo.

Lindbergh Farias aposta na data de 30 de novembro para o desembarque do governo fluminense. Mas, Rui Falcão diz que não há data acertada.

Para petistas, Cabral se esforça para adiar a saída do PT na expectativa de que a candidatura de Eduardo Campos cresça e o apoio do PMDB do Rio se,torne imprescindível para Dilma. Aí a direção nacional do PT rifaria a candidatura de Lindbergh. É para não correr riscos que o senador quer apressar a saída do governo Cabral. Em conversas ontem, ele minimizou a ameaça do PMDB do Rio de não apoiar Dilma Rousseff:

— E o Aécio vai querer?

adicionada no sistema em: 16/10/2013 03:22

GOVERNO DILMA

16/10/2013
Visão do Correio :: 


Dilma e as metas de inflação


Em campanha eleitoral ou fora dela, é importante que a autoridade de qualquer país que se pretende sério guarde estreita relação com a verdade e, se possível, se esmere em expor com clareza seus pontos de vista sobre os temas realmente importantes. Um deles é o bolso do cidadão e, particularmente, um de seus maiores inimigos, a inflação.

Nesse sentido, os brasileiros podem se orgulhar do sucesso que obtiveram a partir de 1994, ao derrotar uma inflação que, só no primeiro semestre daquele ano, tinha acumulado alta de 758,59%. Nenhum governo democrático conseguiria isso sozinho, sem o envolvimento da maioria da população. Por isso mesmo, a conquista é um patrimônio do brasileiro. Mas nenhum povo chegaria lá se não pudesse contar com um governo que, no caso, se tornou confiável por ter sido claro e convincente.

Em sua última visita a Minas, a presidente Dilma Rousseff, certamente preocupada em tranquilizar uma plateia de empresários que enfrentam diariamente a batalha de administrar custos financeiros e de produção, discursou: "Quero lembrar que, pelo 10º ano consecutivo, a inflação vai fechar o ano dentro da meta". Mas todos ali sabiam que a meta anual fixada pelo Conselho Monetário Nacional é de 4,5% desde junho 2006, ano em que o IPCA ficou em 3,14%, e que, desde então, essa meta só foi alcançada mais duas vezes — 4,46%, em 2007, e 4,31%, em 2009, penúltimo ano do governo Lula.

No governo da presidente, que claramente optou pela superada tese de que "um pouco de inflação não faz mal e favorece o crescimento", o dragão não esteve à solta, mas ameaçou o teto de sua prisão. Somou 5,91% em 2010, 6,50% em 2011, 5,84% em 2012 e, tudo indica, vai bater em 5,70% em 2013. Pior: sem a prometida contrapartida do crescimento.

A "solução" de marketing tem sido adotar o teto como meta. Está errado. É certo que, nos dois governos anteriores, as metas foram raramente cumpridas. Mas ninguém tentou confundi-las com o limite da faixa de tolerância. Também é certo que o país tem memória curta. Nem todos lembram que, pelo fato de o Brasil ter preferido manter o ano calendário para cumprir o objetivo fixado dois anos antes, foi necessário estabelecer bandas de dois pontos percentuais. Na maioria dos outros países que adotaram o sistema, a meta é permanente, medida em 12 meses (anualizada).

Melhor e mais seguro para a presidente é não dar ouvidos senão aos que preferem jogar duro com a inflação mais cedo e colher o resultado mais tarde, por mais tempo. Isso passa por severo controle do gasto público (fator de aumento de consumo e pressão sobre os preços) e, no tempo certo, por política monetária restritiva, que não eleva os juros para agradar aos rentistas, mas para evitar o pior: a perda do poder de compra do salário nos meses seguintes. Perda que, aliás, é risco político que não vale a pena correr.

adicionada no sistema em: 16/10/2013 01:50

''EU JÁ DESCULPEI TANTAS VEZES...''

16/10/2013
Campanha na rua: Dilma e Marina concentram ataques


Sob ataque de Marina Silva, a presidente Dilma Rousseff negou ontem que seu governo tenha abandonado o controle fiscal e da inflação, além do câmbio flutuante. Já a ex-senadora reforçou as críticas, dizendo que Dilma convive com chantagem do Congresso.

Dilma rebate críticas e afirma não esquecer tripé da economia

Para presidente, inflação e contas públicas estão "absolutamente sob controle"

Biaggio Talento* e Luiz a Damé

-Salvador e Brasília- Depois das críticas da ex-senadora Marina Silva à política econômica do governo, a presidente Dilma Rousseff negou ontem, em entrevista durante cerimônia de anúncio de recursos para o metrô de Salvador, que sua administração tenha abandonado o tripé da política macroeconômica, sustentado pelo câmbio flexível, pelo controle da inflação e pelo controle dos gastos públicos.
A presidente se valeu dos principais elementos da economia brasileira para contrapor Marina, que firmou aliança com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para a disputa presidencial de 2014. De acordo com Dilma, os pilares da economia brasileira "jamais foram abandonados":
— Meus queridos, jamais foi abandonado o tripé macroeconômico. Inflação sob controle, contas públicas absolutamente sob controle, inclusive com queda na participação no PIB dos três principais itens do Orçamento público federal. A saber: Previdência, pessoal e pagamento de juros. Quando o Brasil teve entre U$$ 376 bilhões e US$ 378 bilhões de reservas? Por isso, meus queridos, (o tripé macroeconômico) nunca foi abandonado.

MARINA DIZ QUE ADMINISTRAÇÃO É RETROCESSO

Marina havia declarado em Recife, anteontem, que a marca da administração de Dilma na área econômica seria um retrocesso, e que a condução da área vinha sendo feita com "alguma negligência em função da ansiedade política", achando que isso poria em risco as conquistas adquiridas desde o início da estabilização econômica.

Dilma deu a resposta sem citar Marina e deixou o local sem responder a mais perguntas. No discurso, durante a solenidade sobre a Mobilidade Urbana, não fez referências aos seus prováveis adversários diretos na campanha presidencial de 2014. Usando a questão do metrô, optou por repetir críticas aos governos passados, anteriores à era petista e que, na sua visão, não teriam se preocupado em investir em transporte de massa.

Ontem, depois de afirmar que os candidatos a presidente têm de estudar mais para conhecer os problemas do país, a presidente Dilma usou as redes sociais para alimentar a polêmica com os adversários, especialmente Marina Silva, que ironizou "o conselho de professora". Em sua conta oficial no Twitter, Dilma disse que as pessoas nunca param de aprender: "Acredito que a gente nunca para de aprender. Aprendemos sempre, aprendemos com as outras pessoas, aprendemos estudando. Não acredito naqueles soberbos que julgam que nascem sabendo ou que já aprenderam tudo. Serei sempre uma aluna do mundo".

DILMA DEFENDE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

Ao celebrar o Dia do Professor, Dilma disse que é filha de professora e defendeu a valorização do magistério. E mais uma vez, como fizera em junho, fez uma referência aos que, segundo ela, são adeptos do "quanto pior, melhor" Falou disso ao homenagear seus professores do Colégio Estadual Central, de Belo Horizonte:

"Lá no Colégio Estadual Central fui apresentada ao Velho do Restelo, personagem de Camões, ícone do mau agouro. A vida me ensinou a enfrentar e superar os Velhos do Restelo, que sempre apostam no quanto pior, melhor"

Dilma também homenageou a economista Maria da Conceição Tavares. Segundo Dilma, Maria da Conceição foi a inspiração do lema de seu govemo "País rico é país sem pobreza" e uma das maiores críticas no Brasil ao "crescimento com concentração de renda dos anos 70. (*Agência A Tarde)


adicionada no sistema em: 16/10/2013 04:06

''VOCÊ NÃO ARRANJA OUTRO IGUAL''

16/10/2013
Socialista é quem mais herda voto de ex-senadora


Grupo de Campos comemora correção de dados de pesquisa


Maria Lima


-Brasília- 
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e dirigentes do PSB comemoraram ontem a correção, feita pelo jornal "Folha de S,Paulo" sobre o percentual de transferência de votos da ex-senadora Marina Silva a partir da pesquisa Datafolha do último fim de semana. 

O GLOBO também publicou a informação errada. 


De acordo com os números corrigidos, foi Eduardo Campos e não a presidente Dilma Rousseff o grande beneficiário com a possível migração de intenções de votos dados antes à ex-senadora. Pelo impacto político da nova aliança, os socialistas estão tão animados que não só falam em vitória em 2014, como já arriscam prever que chegarão ao segundo turno na frente de Dilma.


De acordo com a correção, Campos recebeu o apoio de 32% dos eleitores de Marina i quando ela não está entre os concorrentes. No domingo, o jornal paulista noticiou que Dilma era a maior beneficiária, com 42% dos votos de Marina, e Campos receberia apenas 15%. Com os dados corrigidos, Dilma receberia 22%, e o senador f Aécio Neves (PSDB-MG), 16%. j — Essa transferência vai aumentar muito, é só o começo. . : Nós vamos chegar na frente de Dílma no segundo turno — disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS).

"Em nota, @folha_com corrige informação e afirma que a transferência maior de votos de @silva_marina irá mesmo para Eduardo Campos. Ótimo!" comemorou Eduardo Campos em sua página no Twitter.
Pelos novos cálculos do resultado da pesquisa, o segundo maior contingente dos eleitores da ex-ministra, 23%, votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos.

— Isso muda completamente o quadro! Esperávamos essa migração dos votos de Marina com  o tempo, e isso aconteceu mais cedo. Mas consertar uma manchete de domingo na quarta-feira? Bom, menos mal que estava errada, e ainda bem que corrigiram — comentou o secretário geral do PSB, Carlos Siqueira.

O sociólogo Mauro Paulíno, diretor do Datafolha, diz que os homens eleitores de Marina migram com maior frequência para Campos do que as mulheres.

— As eleitoras apresentam uma certa resistência (ao nome de Campos). 

É esse o segmento onde a ex-senadora tem maior concentração de preferência — ressaltou Paulino.

No cenário em que o ex-governador de São Paulo José Serra entra no lugar de Aécio, é ele -quem recebe a maior parte dos votos de Marina. O tucano herda 33%, e Campos, 28%.

adicionada no sistema em: 16/10/2013 03:22

''MARINA VOCÊ FAÇA TUDO/ MAS FAÇA O FAVOR..."

16/10/2013
Para Marina, Congresso 'chantageia' Dilma


Por Fernando Taquari | De São Paulo



Depois de criticar a política econômica do governo Dilma Rousseff, a ex-senadora Marina Silva (PSB) mirou a artilharia para a base aliada da petista no Congresso Nacional. Ontem, a ex-ministra do Meio Ambiente disse que o atraso na política brasileira, marcada por práticas fisiológicas, fazem Dilma refém de chantagens por parte dos partidos governistas.

Esse pragmatismo, segundo ela, teria ficado evidente mais uma vez após o anúncio de sua aliança com o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, quando os aliados começaram a pressionar o Planalto por mais espaço na máquina governamental em troca de apoio na eleição presidencial de 2014.

"Insisto que é preciso um projeto de país. Essa disruptura será boa para todo o mundo. Não consigo imaginar que a presidente Dilma possa se sentir tranquila com mais quatro anos sendo chantageada dentro do Congresso. O meu movimento com o Eduardo já criou um núcleo [de partidos governistas], que estão pressionando a presidente, que se não tiverem mais acenos, vão sair da base. Acho isso um horror. Isso tem que acabar", afirmou Marina durante entrevista para o "Programa do Jô," da Rede Globo.

A ex-senadora observou que a sociedade brasileira deve eleger parlamentares comprometidos com temas como educação, saúde e saneamento básico. Com o discurso, Marina procura aproveitar os holofotes para manter-se em linha com os jovens que foram às ruas em junho protestar contra os Poderes e por melhores serviços públicos.

"Você não vai eleger um sapo e transformá-lo num príncipe depois que ele chega ao Congresso", acrescentou a ex-senadora, considerada uma política influente entre estes jovens. Aplaudida por três vezes pela plateia que acompanhava a gravação, ela usou e abusou da retórica ao pregar a necessidade de renovar os métodos políticos. Enfatizou ainda que é possível governar com base em ideias, sem distribuir pedaços do poder. A união do Rede Sustentabilidade com o PSB, argumentou, visa quebrar com a lógica do pragmatismo na política e a polarização entre PT e PSDB.

Depois de trocar farpas com a presidente, Marina afirmou que não tem o objetivo de destruir Dilma ou o senador Aécio Neves (PSDB-MG). As duas divergiram publicamente por dois momentos nesta semana. Primeiro, a petista rebateu críticas da ex-senadora sobre a política econômica do governo federal. Além disso, Marina ironizou declaração de Dilma de que os candidatos à Presidência deveriam "estudar antes de pleitear o cargo".



adicionada no sistema em: 16/10/2013 12:17


16/10/2013
Para Marina, Dilma não pode ficar mais 4 anos sob 'chantagem'


Isadora Peron
Jose Roberto Castigo


A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva voltou a criticar o presidencialismo de coalizão e a relação da presidente Dilma Rousseff com seus aliados construída, segundo ela, na base da chantagem política e no loteamento de cargos para manter a fidelidade ao governo.

"Não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso", afirmou, ao participar do programa do Jô, na Rede Globo, ontem.

"A gente não suporta mais o que está aí. Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de País", disse a ex-senadora, que trabalha por uma "aliança programática" com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência da República.

"O meu movimento e o do Eduardo já criou um grupo (de aliados de Dilma) que está pressionando a presidente para que, se não houver mais acenos (do governo a esses aliados), eles podem sair da base. Eu acho isso um horror. Isso tem que acabar", afirmou Marina.
"A composição não precisa ser feita na distribuição de partes do Estado. É possível ter uma base de sustentação a partir de um programa", disse.

Poder X projeto. 
Ministra do Meio Ambiente por cinco anos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina defendeu que é preciso que os governantes tenham um projeto de País e não de poder, para que as políticas públicas e os investimentos não mudem a cada troca de governo.

Marina foi a única entrevistada do programa. Durante quase uma hora, falou sobre os motivos que a levaram a escolher o PSB depois que o pedido de registro da Rede Sustentabilidade foi negado pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 3. Admitiu as dificuldades para convencer os militantes da sigla de que esse é o melhor caminho,Em momentos mais descontraídos, lembrou do fato de ter sido alfabetizada aos 19 anos e de como quase virou freira. Ao ver uma foto da sua juventude, disse ter ficado emocionada.

Caiado. Marina afirmou ainda que o líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado, foi "coerente" ao pedir para desfazer o acordo que havia feito de apoiar a provável candidatura de Campos à Presidência. Assim que fechou a aliança com o PSB, Marina tomou explícita a resistência em ficar num mesmo palanque com o parlamentar, um dos principais representantes da bancada ruralista. "Ele (Caiado) tem uma postura contrária ao desenvolvimento sustentável, que com certeza não teria como prosperar nessa aliança (Rede e PSB) "

Teses sonháticas

"O meu movimento e o do Eduardo já criou um grupo (de aliados de Dilma) que está pressionando a presidente para que, se não houver mais acenos (dogovemo a esses partidos)^ eles podem sair da base, Isso tem que acabar"

"Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder, Eu insisto que é preciso um projeto de País"

"É possível ter uma base de sustentação a partir de um programa"
Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente

adicionada no sistema em: 16/10/2013 02:28

''TODO DIA É DIA DO PROFESSOR" (Rodrigo Craveiro)

16/10/2013
Todo dia é do professor 


:: Rodrigo Craveiro



Começo a escrever pensando em dona Maria José de Souza Brandão, diretora do Educandário Goiás, em Goiânia, e na minha avó paterna, Nírcia Bastos Costa Campos. Foram meus primeiros referenciais de educadoras. Assim como elas, milhões de professores abnegados doam suas vidas para formar profissionais e, sobretudo, pessoas de bem. 

Aqueles que são funcionários públicos, muitas vezes sacrificam vida e família em troca de um salário vergonhoso, nada compatível com a nobre missão. Além de ganharem pouco, precisam enfrentar as condições sucateadas das escolas, sem material e, não raro, com mobiliário caindo aos pedaços.


São esses mesmos professores que saíram às ruas para protestar, recentemente, no Rio de Janeiro, e foram tratados como criminosos e vagabundos. 


Em vez de terem seus direitos respeitados, foram repreendidos com cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo por aparato mal-educado do Estado. Fosse em um país civilizado, o direito de expressão — talhado nas páginas da Constituição — seria seguido à risca. Nossos políticos talvez considerem os professores subempregados. Talvez não saibam que uma nação se faz de cabeças pensantes. Talvez até tenham medo, pois entendem que cabeças pensantes articulam, se mobilizam, denunciam as mazelas, gritam contra a corrupção e exigem seus direitos.

O piso salarial nacional do professor chega a R$ 1.567. Em Natal, não passa de R$ 900. No Rio de Janeiro, atinge R$ 2.933,72, enquanto o prefeito da capital fluminense ganha quase cinco vezes mais. Sem políticas de respeito à classe docente, o que inclui valorização salarial, a população corre o risco de tornar-se massa de manobra. Vergonhoso um país que se intitula "gigante pela própria natureza" e se apequena, ao fechar os olhos e virar o rosto para os professores.

Escrevo este artigo em 15 de outubro, Dia do Professor, enquanto penso em dona Nírcia e dona Maria, com orgulho e gratidão. A elas dedico a esperança de um Brasil mais consciente e comprometido com o cidadão e o saber, menos atrelado à ganância cega de políticos nada devotados ao bem-estar comum. A milhões de mestres, obrigado por terem seguido profissão tão nobre. Todos os dias são dos senhores e das senhoras.

adicionada no sistema em: 16/10/2013 01:51