PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

sexta-feira, novembro 27, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''NESTE LUGAR SOLITÁRIO..."

[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

PUBLICIDADE: OS LIMITES DA PROPAGANDA...

Ouça publicidade de papel higiênico que imita "Lula" e "Dilma"



ANA FLOR
da Folha de S.Paulo

Uma publicidade de papel higiênico que começou a ser veiculada ontem imita a voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
No spot, uma voz semelhante à de Lula, inclusive com bordões como "nunca antes na história desse país", chama "a ministra" para apresentar o "'pack' que vai trazer mais economia para os brasileiros".
A "ministra" grita: "Alfredo" --nome de um mordomo, personagem que se tornou célebre em propagandas da marca de papel higiênico (Neve). A voz vem de longe, indicando que "Dilma" está no banheiro.
O falso Lula, então, brinca, ao afirmar que "a ministra está em conferência com o Alfredo", e apresenta sozinho o produto: uma embalagem (pack, em inglês) econômica, com 16 rolos.
---------------
... OUÇA OS DIÁLOGOS PELO ''LINK'' ABAIXO:

-------------------------

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658013.shtml

-------------------

PAQUIDERMES...

PAC do papel higiênico

Lula, Dilma e o papel higiênico


Autor(es): Germano Oliveira
O Globo - 27/11/2009

Presidente e ministra viram personagens involuntários de propaganda no rádio


SÃO PAULO. O fabricante de papel higiênico Neve está veiculando, desde a manhã de ontem, nas principais emissoras de rádio do país, uma propaganda bem-humorada e polêmica em que usa a imitação da voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e faz referência à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A peça é sobre o "novo Pack (embalagem) do Neve com 16 rolos", numa alusão ao PAC do governo.

Sem citar o nome de Dilma, um imitador de Lula, o humorista Beto Hora, da Rádio Bandeirantes, utiliza os principais bordões usados pelo presidente, como "brasileiros e brasileiras" e "nunca na história deste país", para anunciar que está lançando um "pac que vai trazer mais economia para os brasileiros".

O humorista Beto Hora, que interpreta Lula, deixa a ministra Dilma em maus lençóis, já que "Lula" diz que quer "chamar aqui a maior responsável por esse sucesso". "Com vocês, a ministra... Ué, cadê a ministra?". E, ao fundo, se ouve uma voz feminina gritando "Alfredooooo!!" (personagem de um mordomo que marcou as propagandas do papel higiênico Neve).

Em seguida, "Lula" volta a falar. "Vamos aproveitar (diz rindo) que a ministra está em conferência com o Alfredo para falar do pack econômico de Neve com 16 rolos. Nunca na história deste país o povo teve tanta maciez. Só papel higiênico Neve tem o toque da seda. É impossível viver sem Neve".

- Sou humorista há 20 anos e sempre imitei o Lula, mas deixei bem claro que sou apenas um artista. Os responsáveis pelo comercial são a agência e a empresa. Acho até que os petistas e os mais conservadores não gostarão, mas o público mais jovem vai gostar. Talvez a ministra Dilma possa não gostar, mas, por outro lado, vai ficar a mensagem de que se ela fizer alguma bobagem no governo, o Neve limpa - disse Beto Hora.

O humorista diz que não conhece Lula pessoalmente, mas, certa vez, teve um encontro com Fábio, filho de Lula, que pediu para que o humorista ligasse para o presidente e falasse bem dele.

- Olha, vê se compra umas roupinhas novas para o Fábio, afinal ele tem que se vestir bem, é filho do presidente - contou Beto ontem, acrescentando que Lula riu muito da imitação ao telefone.

Nos shows que faz em convenções empresariais, chamado "Não recuse imitações", Beto diz que costuma apresentar a mensagem do presidente da organização como se fosse Lula:

- Todo mundo ri muito - diz.

Em comunicado à imprensa, a agência de publicidade DPZ, que produziu o comercial, explica o objetivo da peça publicitária no rádio:

"O resultado é uma peça cheia de bom humor, com o único interesse de promover o produto. Essa mensagem é nitidamente entendida pelas pessoas, que nem por isso deixam de escutar uma peça bem-humorada e divertida".

A DPZ esclarece ainda que a campanha entrou no ar em várias praças do país, com destaque para as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, interior desses estados, capitais do Norte e Nordeste e do Sul do país. A criação é de Fernando Rodrigues e Kleber Fonseca, e a direção de criação é de José Zaragoza, Fernando Rodrigues e Diego Zaragoza.

O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) disse que a propaganda ainda não foi analisada pelos conselheiros, mas a princípio afirma que não há proibição para que se faça paródia com governantes. Segundo o Conar, usar de humor em comerciais não é antiético e não desrespeita a autorregulamentação publicitária, mas caso algum consumidor ou os políticos se sintam ofendidos, poderá ser aberto um processo no Conar para a discussão ética da propaganda. Se o relator do caso verificar alguma infração ética, poderá conceder uma liminar e retirar a peça publicitária do ar.

O Palácio do Planalto informou que não comentaria a propaganda.

-----------

GOVERNO LULA [In:] O FILHO DE ÍCARO

Carona de Lulinha: direito assegurado pelo costume?

Uso de avião da FAB segue critério do costume


Autor(es): Francisco Leali
O Globo - 27/11/2009
Assessoria da Presidência diz que convite a amigos de Lulinha "baseia-se numa prerrogativa tradicionalmente exercida no Brasil"


BRASÍLIA. A Presidência da República admitiu que não há qualquer legislação que respalde a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar convidados do presidente para a capital federal. No dia 9 de outubro, Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Lula, e mais 15 convidados usaram um Boeing da FAB no trajeto São Paulo-Brasília. No mesmo voo estava o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Assessoria considera "normal" uso de avião

Depois que o caso foi revelado pela imprensa, a assessoria da Presidência sustentou que essa utilização era "normal". Indagada pelo GLOBO sobre portaria, decreto ou regulamentação que trata do tema, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou posteriormente que esse direito está assegurado ao presidente da República porque é um costume não só do atual governo como de outros. "A possibilidade de o presidente da República convidar pessoas para deslocamentos em aviões oficiais baseia-se numa prerrogativa tradicionalmente exercida no Brasil: foi assim em governos anteriores, tem sido assim no atual", informou a secretaria.

O único decreto que regula o uso de aviões da FAB foi editado em 2002, ainda no governo Fernando Henrique, depois que ministros de seu governo foram acusados de ir passear em Fernando de Noronha em jatinhos da Força Aérea. Alguns deles chegaram a ser processados pelo Ministério Público Federal por conta disso.

O decreto 4.244 não estabeleceu regras para o presidente da República. Faz referência apenas ao vice e aos ministros do governo, presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Para eles é assegurado o direito de usar os aviões para viajar a trabalho e ir para casa nos fins de semana. Os aviões também podem ser usados "por motivo de segurança e emergência médica".

As autoridades devem informar à FAB quem são as pessoas que as acompanham na viagem. Em maio deste ano, o presidente Lula acrescentou um dispositivo legal permitindo que os ministérios comprem passagens em voos comerciais caso o ministro assim deseje ou necessite.

O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) apresentou anteontem um requerimento de informação para pedir a lista dos 15 convidados que usaram o Boeing da FAB em outubro. O parlamentar redigiu ontem outros dois requerimentos: um para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e outro para o Ministério da Defesa.


Neles pede informações detalhadas sobre plano de voo, hora e local de pousos e de decolagens do Boeing da FAB no dia 9 de outubro, uma sexta-feira.

- Pedi informações para que seja explicada a razão para utilização do avião naquele dia que antecedia o feriado de 12 de outubro. Se o presidente acha que tem o direito de usar dessa maneira, não vou questionar. Mas o avião é público e temos o direito de saber como isso é feito - disse Duarte Nogueira.

O deputado evitou antecipar qualquer medida que ele ou o partido poderão adotar por conta do uso do avião:

- Vamos esperar a resposta que o governo vai dar. Havendo ou não uma norma, tem que ter bom senso no uso do veículo, seja ele automóvel ou avião.

------------

EMPREITEIRAS E ''EMPREITADAS''

Empreiteira pagou ‘mesada’ para políticos, aponta PF

Documentos indicam suposta mesada de empreiteira a políticos e partidos


Autor(es): Fausto Macedo
O Estado de S. Paulo - 27/11/2009

Thomaz Bastos, que defende a Camargo Corrêa, diz que doações identificadas pela PF foram declaradas legais

A Polícia Federal concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa - e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos.


O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira. Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru.


Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais. Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões. Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões. Em 1996, R$ 50,54 milhões. Em 1997, R$ 41,13 milhões. No ano de 1998, R$ 69,14 milhões.


O Ministério Público Federal poderá requisitar à Justiça o envio à Procuradoria-Geral da República dos dados referentes a autoridades que detêm prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Outra medida será a abertura de vários inquéritos para investigar as obras.


Ano a ano, mês a mês, as planilhas são um histórico de relações da construtora, alvo maior da Castelo de Areia - missão integrada que a PF e a Procuradoria da República deflagraram na manhã de 25 de abril, ocasião em que foram capturados quatro dirigentes da Camargo Corrêa. Na residência de Pietro Bianchi, executivo da empreiteira, a PF recolheu a papelada. As anotações são datilografadas e não têm assinatura.


"Eu não conheço o documento, portanto não posso me pronunciar", disse o criminalista Marcio Thomaz Bastos, que coordena a defesa da Camargo Corrêa. Ele observou que o processo e o inquérito correm em segredo de Justiça. "É preciso lembrar que nessa mesma operação já foram divulgadas listas de nomes que depois se verificou dizerem respeito a doações absolutamente legais, declaradas à Justiça Eleitoral."


PLANILHAS


Desde junho, uma equipe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal analisa as planilhas. O trabalho foi encerrado na semana passada e entregue ao Ministério Público Federal. A PF não se manifesta sobre a investigação.


O que reforça a suspeita de caixa 2 é o fato de que os números alinhados aos nomes dos supostos beneficiários estão grafados em dólares, com a taxa do dia e a conversão para reais. Na página 54, há quatro lançamentos em nome do deputado Walter Feldman (PSDB-SP). Cada registro tem o valor de US$ 5 mil, somando US$ 20 mil entre 13 de janeiro e 14 de abril de 1998. À página 21, outros 12 lançamentos associados ao nome Feldman, entre 26 de janeiro e 23 de dezembro de 1996 - US$ 5 mil por mês. O deputado indignou-se com a citação a seu nome.


Em outro arquivo, página 18, valores ao lado da expressão "Palácio Band" - 4 anotações, entre 8 de fevereiro e 30 de setembro de 1996, somando US$ 45 mil, ou R$ 46.165. Na última planilha, página 54, na coluna "Diversos" constam nove registros, um assim descrito: "14 de setembro de 1998, campanha política, Aloísio Nunes, US$ 15.780." Em 10 de novembro de 1995 o então senador Gilberto Miranda teria recebido US$ 50 mil.


Na página 25, 29 lançamentos que somam US$ 2.389.927 relativos a obra da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), em 1997. Cinco vezes surge a expressão "presidente" acompanhada de quantias em dólar - 9 de maio, US$ 88,3 mil; 9 de julho, US$ 203,6 mil; 14 de agosto, US$ 202,5 mil; 9 de setembro, US$ 60 mil; 4 de dezembro, US$ 390,71 mil.


Cada página é dividida em 11 colunas, com dia, mês e ano dos pagamentos e a obra. Uma coluna, intitulada "cliente/órgão", identifica prováveis recebedores, entre autoridades e agremiações políticas. Outra cita nomes ou apelidos. "Turco", da obra "JK", em São Paulo, surge ao lado de oito lançamentos que somam US$ 3,7 milhões, entre 17 de agosto e 31 de dezembro de 1995 - a parcela maior, US$ 1,1 milhão, é de 27 de dezembro. Quatro dias mais tarde, "Turco" levou mais US$ 446,4 mil.


A planilha "CPA", página 14, revela quatro pagamentos em 1996, todos supostamente destinados a partidos, denominados "clientes". Os destaques são de 21 de março, US$ 20 mil para "líder do PMDB, Milton Montes"; 19 de julho, US$ 200 mil para PMDB-PFL; 24 de julho, US$ 200 mil para PSDB-SP; 13 de setembro, US$ 270 mil para PSDB/PMDB/PFL/PPB. Em 1998, mostra outra planilha "CPA", foram pagos US$ 1,52 milhão em 10 parcelas a PSDB, PFL, PMDB, PPB e PTB.


"Pelas notícias que eu tenho é material apócrifo, sem assinatura e indicação de autoria", reagiu o criminalista Celso Villardi, defensor dos executivos da Camargo Corrêa. "Lamento que uma vez mais material confidencial seja entregue à imprensa antes mesmo que os advogados constituídos nos autos tenham ciência dele."


"Quando da deflagração da Castelo de Areia ficou comprovada a precipitada divulgação de listas e nomes", ressaltou Villardi. "Mostrou-se temerária a divulgação porque depois restou comprovado que nenhuma ilicitude havia em relação àquelas pessoas citadas."
-------------

CHINA E PROTOCOLO DE COPENHAGUE [In:] ''SALTANDO NA FUMAÇA''

China também promete reduzir emissão de gás

China põe número na mesa para Copenhague

Autor(es): RAUL JUSTE LORES
Folha de S. Paulo - 27/11/2009

A China anunciou que vai cortar de 40% a 45% de suas emissões de CO2, em relação ao tamanho do PIB até 2020, ante o total de 2005.


O primeiro-ministro Wen Jiabao irá à conferência de Copenhague. Em 2008, a China superou os EUA como maior emissor.

Maior poluidor atual diz que cortará de 40% a 45% de CO2 por unidade de PIB

Anúncio foi feito um dia depois de Barack Obama declarar meta dos EUA; premiê Wen Jiabao irá à cúpula do clima da ONU



A China anunciou ontem que reduzirá entre 40% e 45% de suas emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB até 2020, comparado com as emissões em 2005. Isso significa que o país "apenas" dobrará suas emissões no período, em vez de triplicá-las.
O governo também divulgou que o primeiro-ministro, Wen Jiabao, irá à Conferência de Copenhague no mês que vem. A China superou os EUA no último ano como maior emissor.
Negociadores europeus e americanos pressionavam a China para cortar pelo menos 50%. Mas, pelo lado chinês, o argumento é que o país faz muito mais do que os países desenvolvidos quando estavam em um estágio de desenvolvimento similar ao da China.
A renda per capita chinesa, de US$ 3.500, é inferior a 10% da renda per capita de países como EUA, Japão e França. As emissões chinesas per capita são de 5,7 toneladas de CO2, contra 19 dos EUA.
"Esta é uma atitude voluntária do governo chinês, baseada em suas próprias condições, e é uma contribuição maior ao esforço global de conter a mudança climática", disse, em comunicado, o Conselho de Estado, o gabinete chinês.
A decisão da ida de Jiabao a Copenhague acontece um dia depois do anúncio de que o presidente dos EUA, Barack Obama, irá à cúpula e apresentará uma meta de 17% de corte de emissões em relação a 2005.
China e EUA respondem juntos por 40% das emissões mundiais, e até agora não haviam se comprometido com metas de corte. Sem os dois países, qualquer acordo do clima está fadado ao fracasso.
"O compromisso dos EUA com metas de corte de emissões e o da China com ação específica em eficiência energética podem destravar duas das últimas portas para um acordo amplo", elogiou ontem Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção do Clima da ONU.
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Qin Gang, disse ontem que "a presença de Wen em Copenhague mostra a importância que o governo dá a esse assunto e mostra a vontade do governo em cooperar com a comunidade internacional".
O premiê Wen, que é geólogo de formação, dirige o grupo que estuda mudança climática no gabinete chinês. Segundo nome na hierarquia do regime comunista, Wen é para muitos o político mais popular da China.
"Gostaríamos que o presidente Hu Jintao estivesse lá porque ele tem mais poder de decisão", afirmou Yang Ailun, do Greenpeace em Pequim.
A meta chinesa implica a adoção de mais energias renováveis, a substituição de velhas usinas e até taxas sobre o carbono. Setenta e cinco por cento da energia na China ainda provém da queima de carvão.
O comunicado do gabinete chinês também diz que, até 2020, o país investirá em energias renováveis para assegurar que pelo menos 15% de consumo energético chinês seja de energias não-fósseis.
--------------

CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS/PRECATÓRIOS [In:] ''PRAXIS''

CÂMARA APROVA CALOTE

PEC aprovada pela Câmara

Jornal de Brasília - 27/11/2009

PRECATÓRIOS

Pagamento s serão limitados e, além da ordem cronológica,

A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 351/09, mudando as regras de pagamento dos precatórios — que determinam ao Estado a quitação de dívidas, depois de decisão final da Justiça. A PEC permite que estados e municípios realizem um leilão no qual o credor poderá propor descontos para receber o dinheiro sem seguir a ordem de emissão dos precatórios. A matéria deve
ser votada também em dois turnos pelo Senado.


O texto, aprovado por 338 votos a 77 e sete abstenções, é o mesmo da emenda votada em primeiro turno. Uma das novidades em relação às regras atuais é a preferência para os créditos alimentícios de idosos com 60 anos ou mais e para os portadores de doença grave.


Essas pessoas poderão receber com preferência o equivalente a até três vezes o montante definido pelas leis estaduais e municipais como de pequeno valor (aquele que não precisa ser pago com precatório).

O eventual excedente entrará na regra de pagamento cronológico.

Para terem direito a essa preferência, os idosos deverão ter completado 60 anos até a promulgação da futura emenda ou até a emissão do precatório.


SEGUNDA PREFERÊNCIA


Além do caso dos idosos, os outros precatórios de natureza alimentícia serão pagos com preferência sobre os demais — que se originam, por exemplo, de causas tributárias ou de indenizações por desapropriação.


Precatórios alimentícios são os relativos a salários, vencimentos, proventos, pensões, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez.


Para os estados e o Distrito Federal, o percentual mínimo da receita direcionada aos precatórios será de 1,5% (regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e DF) ou 2% (Sul e Sudeste).

No caso dos municípios, os percentuais mínimos serão de 1% (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) e 1,5% (Sul e Sudeste).


Metade desses recursos deverá ser usada no pagamento de precatórios em ordem cronológica, respeitadas as preferências daqueles de natureza alimentícia, de idosos e de portadores de doenças graves. A outra metade poderá ser destinada ao pagamento por meio de leilão de deságio ou por acordo direto com o credor. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) classifica a proposta como o “maior calote institucional da história do País”.


Não é à toa que a apelidou de PEC do Calote. Caso passe no Senado e seja sancionada, a OAB já= avisou que vai questionar a constitucionalidade da lei na Justiça.

SAIBA +


Cálculos do STF, de 2004, indicavam passivo de precatórios a pagar de R$ 60 bilhões. Já a OAB calculou o montante, em 2007, em R$ 120 bilhões.

A PEC torna válidas todas as compensações de precatórios com tributos vencidos até 31 de outubro de 2009 e determina que, após a promulgação da futura emenda, a compensação seja feita antes da emissão do precatório.

“A proposta transforma em moeda podre as decisões da Justiça”, diz Cezar Britto, presidente da OAB.

-------------

AIDS: PREVENÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

Aids: 200 mil têm vírus e não sabem

Duzentos mil não sabem que têm Aids

Autor(es): Marcelo Gigliotti
Jornal do Brasil - 27/11/2009

Duzentos mil brasileiros não sabem que estão infectados com o vírus da Aids, que atinge 630 mil pessoas no país, levantamento do Ministério da Saúde revela que meninas adolescentes estão sendo contaminadas com maior frequência. A falta de cuidados em relação à prevenção é apontada como um dos principais problemas. A contaminação cresce no interior do país e diminui nos grandes centros urbanos.

RIO - O Brasil tem 630 mil pessoas infectadas com o HIV, o vírus da Aids. Porém, cerca de 200 mil pessoas não sabem que têm a doença. Os dados constam do levantamento sobre a Aids no país, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. A desinformação sobre a própria enfermidade é uma das maiores preocupações das autoridades de saúde do país.

– Por isso, o Ministério da Saúde tem incentivado o teste voluntário das pessoas. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de sobrevida dos pacientes – diz o epidemiologista da instituição federal Gérson Pereira.

O diagnóstico precoce, além de ajudar a conter a disseminação da doença, traz benefícios para o próprio indivíduo infectado pelo vírus, uma vez que ele terá acesso aos medicamentos e coquetéis antirretrovirais que são distribuídos gratuitamente pelo governo federal.

– Não exitem problemas de distribuição dos medicamentos no Brasil – garante o epidemiologista do Ministério da Saúde.

Descuido

Além do alto índice de pessoas que não sabem que são portadoras do vírus, outro problema no Brasil é a falta de cuidados do brasileiro em relação à prevenção contra Aids. Embora 92% da população saiba da importância de usar o preservativo, apenas 60% se valem da proteção.

Por questões culturais, muitas mulheres têm dificuldades em negociar o uso do preservativo com seus parceiros – comenta Gérson Pereira, que é chefe da Unidade de Vigilância do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do ministério.

Esta questão cultural pode ser a chave para explicar outro fenômeno: o avanço da doença entre adolescentes do sexo feminino na faixa entre 13 e 19 anos. Para se ter uma ideia deste avanço entre as jovens brasileiras, em 1980 havia uma adolescente infectada para cada seis adolescentes do sexo masculino portadores da doença. Esta relação se inverteu desde 1998, com 8 casos em meninos para cada 10 casos em meninas entre 13 e 19 anos.

– As mulheres estão iniciando relações sexuais mais cedo e isto é uma das razões deste crescimento entre elas. Nossa missão é mostrar às jovens a importância do uso do preservativo – comenta o epidemiologista do ministério.

Centros urbanos

Um dos destaques do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009 divulgado ontem é a queda dos índices da doença nos grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, entre 1997 e 2007. Por outro lado, no mesmo período, a epidemia cresce no interior do país, nos municípios com menos de 50 mil habitantes

De acordo com o Ministério da Saúde, os grandes centros urbanos do país – onde estão concentrados 52% dos casos de Aids – registraram queda de 15% na taxa de incidência da doença entre 1997 e 2007. Nesse mesmo período, a incidência nos municípios com menos de 50 mil habitantes dobrou.

– Como a epidemia começou nos grandes centros urbanos, eles estão mais bem estruturados para lidar com a Aids. Em contrapartida, os pequenos centros ainda estão se preparando para enfrentar melhor a doença – diz o epidemiologista

A análise da situação da Aids no Brasil foi realizada pelo Ministério da Saúde, que elaborou um panorama detalhado dos casos da doença nos 4.867 municípios brasileiros onde já foi notificada, pelo menos, uma ocorrência.

– O mapa permite conhecer as diversas epidemias existentes no país e fornecer aos gestores locais os instrumentos para que eles possam adequar as respostas à sua realidade – afirma a diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.

''CRACK" [In:] UMA FISSURA NA ''CÉLULAR MATER'' DA SOCIEDADE...

CRACK O FLAGELO DAS FAMÍLIAS

AS DORES DE UM VÍCIO


Autor(es): # Samanta Sallum
Correio Braziliense - 27/11/2009

Crack dilacera famílias pobres e ricas, no interior e na capital. Enquanto uma mãe atira no filho viciado, um pai se preocupa com os roubos, as ameaças de traficantes e as internações constantes por causa da “pedra da morte”



Enviada especial

Cynthia Vanzella/Zero Hora/D.A Press - 23/4/09
Flávia, 60 anos, mãe de Tobias: “Queria mais uma chance para salvar o meu filho. Queria ele de novo, mesmo daquele jeito”


Domingo de Páscoa, 12 de abril. Para Tobias, não fazia diferença que dia era. Não havia mais dias nem noites. A fissura provocada pelo vício do crack tornava sem sentido qualquer calendário. O crack matou o rapaz de 25 anos e marcantes olhos azuis. A droga fez a mãe apontar uma arma para o único filho. Um filho fora de controle, violento, irreconhecível, que ameaçava incendiar a casa, num bairro nobre de Porto Alegre (RS). A pedra de crack que custa apenas “cinco pila”, como dizem, até então considerada droga de periferia, de mendigo, invadiu lares da elite da capital gaúcha e fez uma de suas vítimas ser morta pela própria mãe, num momento de desespero.

Seis meses depois da tragédia, Flávia Costa Hahn, 60 anos, que chegou a ser presa, sente-se tão sem vida quanto o filho que se foi. Sente-se derrotada na luta que travou durante anos para resgatá-lo das drogas. Foram oito internações e mudanças de cidade para afastá-lo dos traficantes. Chegaram a morar em Brasília entre 2002 e 2004, quando Tobias conseguiu deixar a cocaína. Mas não adiantou. Na volta a Porto Alegre, o crack se apoderou do corpo e da alma do rapaz, que chegou a ser modelo.

Flávia recebeu o Correio em sua casa, no cenário onde teve a última discussão com o filho. Numa entrevista exclusiva, dispôs-se a falar no assunto. Foi à beira da piscina, na pérgula com vista de cartão-postal para o Rio Guaíba, numa casa de três andares que conversamos. Flávia apontou para as portas e janelas envidraçadas. “Tá vendo todos os esses vidros? Tive de trocá-los várias vezes. Ele quebrava tudo, quando queria dinheiro para comprar pedra”, relembrou.

O consumo de drogas começou aos 14 anos. A escalada de Tobias foi maconha, cocaína e crack. Flávia tinha de lidar diretamente com os traficantes que ficavam numa boca de fumo a 200m de sua casa. “Um deles usava a jaqueta do meu marido, que Tobias tinha dado em troca de crack.” Nos últimos tempos, tinha virado rotina ir ao ponto do tráfico resgatar o que o filho deixava, contou ela lançando o olhar para um tapete persa da sala de estar. “Aquele ali tive de buscar também. Eram objetos de valor financeiro e sentimental. Tobias sabia que eu iria pegar de volta”, relatou.

De príncipe a mendigo//

Filho da representante comercial e de um engenheiro alemão, Tobias gostava de futebol, de Bob Marley e era gremista. Chamava atenção pela beleza, e chegou a ser convidado a fazer teste para o programa da Xuxa. Mas foi rápida a transformação do príncipe em mendigo. Envolveu-se com gangue de assaltos e roubava cartão de crédito. Tinha de ser arrastado para ser internado. A família chegava a pagar clínicas com diária de R$ 400. Batia em Flávia quando ela se recusava a dar dinheiro. Abandonou os estudos e não conseguia trabalhar. Chegava a consumir 10 pedras por dia.

Foi com o revólver .44 do marido que Flávia, numa tentativa de assustar o filho que a ameaçava, acabou fazendo o disparo fatal. Momento de que não quer mais se lembrar. Segundo relato à polícia, Manfred (o marido) tinha a arma por receio de assaltos. Por volta das 14h daquele domingo de Páscoa, Tobias, que passava grande parte das noites na boca de fumo, apareceu. Almoçou e depois chamou a mãe para a cozinha. Queria dinheiro. Flávia não quis dar. O rapaz pegou a mãe pelos cabelos e a arrastou. Ele insistia e Flávia se mantinha irredutível. Não queria mais dar dinheiro para o filho comprar crack.

Tobias quebrou louças, jogou a mãe sobre os cacos, girou os botões do fogão para liberar gás, pegou o isqueiro e ameaçou explodir a cozinha com ela dentro. Flávia fugiu e abriu o canil soltando dois cães rottweillers, tentando se proteger com os cachorros. Descontrolado, o filho pegou uma faca. Foi quando a mãe encontrou o revolver do marido, que estava no armário próximo, apenas para assustar, atirando para cima. Mas acabou pegando no pescoço do rapaz.

A Justiça ainda vai decidir por que crime Flávia responderá. Provavelmente homicídio sem intenção de matar. Pode ser ainda que o juiz entenda, mesmo que ela seja condenada, que não há necessidade de prisão devido ao já sofrimento causado pela tragédia à acusada. Flávia chegou a ser presa no dia, depois foi internada devido ao estado de choque. Hoje é acompanhada por psiquiatras e responde o processo em liberdade. “Eu queria tentar de novo. Queria mais uma chance para salvar o meu filho. Queria ele de novo, mesmo daquele jeito”, desabafa.

O único esboço de reconstrução de vida de Flávia é quando fala da vontade de ajudar a criar um centro de reabilitação de dependentes químicos, que teria o nome do filho. Hoje, ela já ajuda uma amiga do filho que também está viciada e foi expulsa de casa. E reclama das autoridades e da falta de estrutura do sistema de saúde pública para lidar com o problema. No Rio Grande do Sul, o consumo de crack é apontado como epidemia. São 55 mil usuários no estado, segundo dados oficiais. Mas estima-se que os números sejam bem maiores.



A fissura
Quando ele estava na fissura, me obrigava a dar dinheiro. Puxava meu cabelo, me empurrava escada abaixo. Tudo que podia trocava por droga. Um dia, me pediu para comprar peixe, queria comer peixe, que eu cozinhasse. Comprei salmão. Quando fui ver depois na geladeira, tinha sumido. Tobias tinha dado o peixe ao traficante, trocado por pedra. Outro dia, cheguei na cozinha e minha lava-louças não estava mais lá. Foi som, televisão, roupa, sapato. Ele virou um maltrapilho

O prejuízo
De madrugada, tinha de sair para ir a banco 24 horas, forçada. Ele já me tirou de casa ameaçando me dar soco, quando surtava me batia. Não parava à noite em casa, saía a toda hora. Perambulava. Quando não conseguia comprar a pedra, virava meia garrafa de cachaça. E não ficava tonto. Apenas ajudava a acalmar a fissura

O desespero
Um dia fiquei com raiva, fui lá, briguei com o traficante. O desespero é tanto que a gente nem sente medo. Eu sentia nojo deles. Me sentia diminuída. Mas eles se matam. Duas semanas depois que meu filho morreu, fiquei sabendo que os traficantes que vendiam as pedras para Tobias foram mortos por outros

O inferno
Começou com uma maconhazinha na escola. Eu nem sabia. Ele era carinhoso, amoroso. O inferno começou em 2006. Antes Tobias dizia: ‘Eu saí da cocaína, consigo sair do crack’. Ele se enganou. O poder do crack foi maior. Maldito crack. Fizemos essa casa para ele. Tudo perdeu o sentido

Aos pais
Os pais nunca estão sabendo, são os últimos a saber. Mas não podem perder a esperança. Não devem se entregar, considerar a luta perdida. Acho que mimei. Era meu único filho, foi planejado, desejado. Comecei a trabalhar fora e achava que ele estava em boas mãos. Dou esse depoimento porque tantos pais como eu sofrem calados com isso. Falo para não terem vergonha. Eu já tive vergonha do meu filho. Tem de enfrentar, gritar

O alerta
O governo tem de ser mais enérgico. Tem de impedir a entrada dessa droga, fiscalizar. O crack está devastando nossos jovens, uma epidemia. Até os jornalistas aqui se impressionaram. Nossa, crack nessa casa? Crack é coisa de rua, de mendigo. Não, ele está agora em todo lugar. Tobias tinha namorada, filhinha de papai aqui em Porto Alegre que consumia droga

Flávia Costa Hahn
----------------

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27 de novembro de 2009

O Globo

Manchete: Ministro de Lula ataca projeto do governo que enfraquece TCU
Chefe da CGU diz que presidente recebe informações falsas sobre fiscalização

Chefe da Controladoria Geral da União (CGU), órgão ligado à Presidência da República, o ministro Jorge Hage fez duras críticas ao projeto da lei Orgânica da Administração Pública, que tira poderes do Tribunal de Contas da União (TCU) na fiscalização de obras públicas. A proposta é defendida pelo presidente Lula, que tem criticado sistematicamente o TCU. Hage disse que considera inaceitável a demonização dos órgãos de controle e que a proposta tem graves equívocos. "O projeto propõe praticamente a eliminação do controle preventivo, quando, a nosso ver, a ideia é exatamente o contrário. O primeiro dever dos órgãos de controle interno é reagir preventivamente", disse, ao GLOBO. Sobre a fiscalização apenas após a conclusão das obras, afirmou: "É absolutamente inaceitável pensar em controle pelos resultados." Segundo o ministro, há muita gente levando informações falsas a Lula. "Sou testemunha de uma delas." (págs. 1 e 3)

Carona de Lulinha: direito assegurado pelo costume?

A propósito do fato de Fábio Luiz, filho de Lula, ter viajado em avião da FAB com 15 convidados, a Presidência alegou que é o costume: "A possibilidade de o presidente convidar pessoas para deslocamentos em aviões oficiais baseia-se numa prerrogativa tradicionalmente exercida no Brasil: foi assim em governos anteriores, tem sido assim no atual." (págs. 1 e 10)

China cede e anuncia meta para clima

Um dia depois de os EUA anunciarem metas de redução de gases-estufa, a China também voltou atrás e apresentou "compromissos". Promete cortar de 40% a 45% do carbono até 2020. (págs. 1 e 34)

No apagão itinerante, mais 7 pontos

Pontos de sete bairros entraram na rota do apagão Recreio, Jardim Botânico, Ilha, Jacarepaguá, Tijuca e Alto. Na Gávea, o Flamengo ficou às escuras. Mas a Light diz já estar pronta para o verão. (págs. 1, 14 e 15)

Queda de braço no PT por diretoria do BB

Supostos desmandos do diretor jurídico do BB põem em lados opostos o presidente do PT, Ricardo Berzoini, e o chefe de Gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho. (págs. 1 e 11)

PAC do papel higiênico

Com um imitador de Lula e expressões do presidente, um comercial de papel higiênico no rádio anuncia um novo pack (embalagem) do produto. Nele, "Lula" chama a ministra responsável e diz que o povo nunca teve tanta "maciez". (págs. 1 e 4)

Inauguração para inglês ver

Em clima de campanha, o e presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, sua candidata ao Planalto, "inauguraram" ontem o gasoduto Urucu-Coari-Manaus. Com um detalhe: ele só funcionará plenamente em setembro de 2010. (págs. 1 e 3)

Honduras tem impasse a 2 dias da eleição

A Suprema Corte de Honduras enviou ao Congresso parecer contra o retomo do presidente deposto Manuel Zelaya após a eleição do próximo domingo, agravando o impasse. (págs. 1 e 32)

Charge Chico: Voltando ao velho conto de fadas…

- Lobão, isso é trabalho para os três porquinhos: chame Jader, Geddel e José!

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Brasil não vai reconhecer as eleições em Honduras

Lula diverge dos EUA, que acatarão resultado mesmo sem a volta de Zelaya

O presidente Lula reafirmou que o Brasil não reconhecerá a eleição de domingo em Honduras, cujo resultado os EUA acatarão mesmo sem a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya.

"Os países democráticos do mundo necessitam repudiar de forma veemente o que ocorreu em Honduras. Nós não aceitamos histórias de golpes", disse Lula durante entrevista à agência Efe.

O chanceler Celso Amorim ratificou a divergência em conversa com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, relata Eliane Cantanhêde. Os países sulamericanos estão divididos.

Em Tegucigalpa, estudantes pró-Zelaya fecharam as entradas da principal universidade do país em ato contra o pleito, informa o enviado especial Fabiano Maisonnave. (págs. 1 e A14)

Governo estuda liberar Infraero de licitações

Com a tendência de engavetar o plano de privatização de aeroportos, o governo federal estuda dar mais poderes à Infraero para garantir a conclusão de obras antes da Copa de 2014. A principal medida é dispensá-la de seguir a Lei de Licitações.

Para o governo Lula, a legislação engessa a administração. A ideia é criar um regime especial de contratação para a estatal, seguindo o modelo adotado na Petrobras, informa Valdo Cruz. A Infraero é alvo de suspeita de irregularidades. (págs. 1 e B1)

Falta de norma confunde pais nas matrículas

Escolas adotam critérios diferentes sobre a idade mínima para a matrícula, o que obriga muitas crianças a refazer o ensino infantil.

Dependendo do Estado, o aluno entra no ensino fundamental com cinco ou seis anos. A regra também varia entre as escolas. (págs. 1 e C1)

China também promete reduzir emissão de gás

A China anunciou que vai cortar de 40% a 45% de suas emissões de CO2, em relação ao tamanho do PIB até 2020, ante o total de 2005.

O primeiro-ministro Wen Jiabao irá à conferência de Copenhague. Em 2008, a China superou os EUA como maior emissor. (págs. 1 e A19)

Saúde: Aids avança mais nas cidades do interior com até 50 mil habitantes (págs. 1 e C8)

Volks anuncia investimento de R$ 6,2 bi no país até 2014

É o maior valor anunciado por montadora neste ano. A Ford aplicará R$ 4 bi de 2011 a 2015. A Fiat, R$ 5 bi em cinco anos. A GM, R$ 1 bi por ano. (págs. 1 e B6)

Fernando de Barros e Silva: Presidente criou ambiente público que estimula abuso vulgar contra ele

As imagens do presidente da República e da ministra da Casa Civil nunca antes na história deste país haviam sido usadas para vender papel higiênico, como na propaganda que começou a ser veiculada pelo rádio ontem.

Se o PAC foi parar no banheiro, não é apenas porque o governo é muito popular. Fazendo piadas, revelando intimidades, dizendo impropriedades, o presidente criou um ambiente público que acolhe e estimula esse tipo de abuso vulgar. (págs. 1 e A2)

Editoriais

Leia "Fundo ameaçado", sobre partilha dos recursos do pré-sal, e
"Dubai, a queda", acerca da economia global. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Superávit sobe, mas meta está ameaçada

Contas públicas só melhoram com artifícios contábeis e receitas atípicas

O superávit primário das contas públicas, isto é, a economia para pagar juros da dívida do governo, atingiu em outubro R$ 13,818 bilhões, o maior saldo para esse mês desde 2001. Mesmo assim, há um alto risco de que não seja cumprida a meta prevista para o ano, de 2,5% do PIB, mesmo com as manobras contábeis feitas pelo governo. Nas contas divulgadas ontem estão incluídas receitas atípicas, como o recolhimento de R$ 5 bilhões em depósitos judiciais que estavam na Caixa Econômica Federal. Além disso, o superávit acumulado em 12 meses caiu de 1,17% do PIB em setembro para 1% do PIB em outubro. Foi o menor valor dos últimos oito anos. O Banco Central, no entanto, acredita que a meta será cumprida, apesar da onda de isenções fiscais. (págs. 1 e B1)

Análise: Rui Nogueira

Isenções fiscais esvaziam debate

A concessão de isenções deixa de lado o debate sobre reforma tributária. Conceder benefícios é fácil. Difícil é tirar depois. (págs. 1 e B3)

Indústria de eletrodomésticos já faz três turnos

A demanda aquecida do Natal, aliada à isenção parcial de IPI, levou indústrias de eletrodomésticos a produzir em três turnos para dar conta das encomendas. Uma consultoria prevê que este Natal será o melhor da década, com faturamento de R$ 91,9 bilhões. (págs. 1 e B4)

Crimes da ditadura geram processos

Promotoria acusa Maluf e Tuma de ocultar cadáveres de opositores

O Ministério Público Federal entrou na Justiça com uma ação civil pública contra o senador Romeu Tuma (PTB-SP) e o deputado Paulo Maluf (PP-SP). Eles são acusados de ocultar cadáveres de presos políticos mortos pelos órgãos de repressão durante o regime militar. Os corpos foram enterrados nos cemitérios paulistanos de Perus e de Vila Formosa. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Chuva forte em SP: prejuízos

Um temporal em São Paulo, com ventos fortes, fechou o Aeroporto de Congonhas e derrubou árvores na região - uma delas atingiu uma casa: a chuva causou 21 pontos de alagamento e 188 km de congestionamento. (págs. 1 e C4)

China lança plano para corte de CO2

Objetivo inclui o desenvolvimento de energia limpa, segundo Pequim

A China anunciou a meta de reduzir de 40% a 45% as emissões de carbono necessárias para gerar cada unidade do PIB. O objetivo, segundo Pequim, será alcançado pela redução da quantidade de energia gasta para sustentar a expansão econômica e pelo desenvolvimento de fontes limpas. A meta foi considerada ambiciosa e deve ajudar a Conferência do Clima. (págs. 1 e A22)

Sustentabilidade
À espera de Copenhague


Caderno mensal fala da conferência mundial sobre aquecimento que começa em nove dias. Entenda como estão as negociações entre os países e saiba o que cada cidadão pode fazer para preservar o planeta. (pág. 1)

Moratória em Dubai assusta investidores

Investidores do mundo todo reagiram mal ontem à decisão de Dubai de pedir seis meses de moratória da dívida do grupo estatal Dubai World. O conglomerado árabe tem passivos de quase US$ 60 bilhões - a exposição maior é de bancos europeus. A decisão derrubou bolsas e criou dúvidas sobre a saúde de empresas ligadas ao governo de Dubai. (págs. 1, B8 e B9)

Empreiteira pagou ‘mesada’ para políticos, aponta PF

Investigação da Polícia Federal envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa indica supostos pagamentos mensais a parlamentares e servidores entre 1995 e 1998, relata Fausto Macedo. A empreiteira diz desconhecer o documento e afirma que, na mesma investigação, doações supostamente irregulares se provaram legais. (págs. 1 e A4)

Foto legenda: Cara de pau à americana

Tareq Salahi e a mulher, Michaele, posam com Joe Biden (centro), vice-presidente dos EUA, em festa na Casa Branca. Seria normal, se os dois não fossem penetras. (págs. 1 e A20)

São Paulo: Escuta expõe a máfia da merenda

Diálogos indicam financiamento de campanhas eleitorais. (págs. 1 e C1)

Notas e Informações: Divergências sem fel

Iniciativas sensatas, em Brasília e Washington, reduziram às suas verdadeiras proporções as críticas do assessor diplomático do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, a posições do governo Obama. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: China rouba a cena em Copenhague

Gigante asiático ofusca meta dos EUA com corte de emissão de 40%

Se a intenção dos EUA com o corte de 17% das emissões dos gases do efeito estufa era pressionar os chineses, funcionou. A maior poluidora do planeta surpreendeu a conferência do clima em Copenhague ao anunciar corte de 40% a 45% na emissão de dióxido de carbono por unidade do PIB, o que daria em torno de 8,l giga toneladas a menos no ar até 2020. O próprio presidente Hu Jintao irá ao evento, uma reviravolta quando se considerava a conferência esvaziada. Especialistas ouvidos pelo JB lembram, porém, que a falta de liberdade de expressão na China torna difícil fiscalizar a meta. (págs. 1, Internacional A21 e Editorial A8)

Aids: 200 mil têm vírus e não sabem

Duzentos mil brasileiros não sabem que estão infectados com o vírus da Aids, que atinge 630 mil pessoas no país, levantamento do Ministério da Saúde revela que meninas adolescentes estão sendo contaminadas com maior frequência. A falta de cuidados em relação à prevenção é apontada como um dos principais problemas. A contaminação cresce no interior do país e diminui nos grandes centros urbanos. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Estrangeiros não garantem bilhete aéreo mais barato

A abertura maior para o capital estrangeiro (de 20% para 49%) às companhias aéreas brasileiras não vai significar necessariamente passagens mais baixas. Especialistas e consultores, contudo, reconhecem a importância dos investimentos externos para expandir o mercado. (págs. 1 e Economia A17)

Usuários propõem boicote ao metrô

Cansados de esperar por serviços de melhor qualidade, usuários do metrô organizaram-se na internet para fazer um boicote na segunda-feira - a ideia é que ninguém embarque nesse dia. O protesto é contra a superlotação e o calor nos vagões, como o JB denunciou dia 15. (págs. 1 e Cidade A11)

JB Energia

O presidente da Petrobras Distribuidora diz que petróleo e gás seguirão como combustíveis predominantes no mundo por muito tempo. (pág. 1)

Coisas da política

Antes das eleições, é hora de definições. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Empresas levam Venezuela ao Mercosul. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Susto no pé-sujo de Clinton, em Santiago. (págs. 1 e A14)

Editorial

Decisão chinesa não pode ser só retórica. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Márcio Villard
Presidente do Grupo pela Vidda/RJ

Por mais informação e investimento na prevenção. (págs. 1 e A24)

Sociedade Aberta

Roberto Porto Fonseca e Enaldo Lima
Médicos

Tratamento de câncer pelo SUS é motivo de preocupação. (págs. 1 e A9)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Economia global: Calote em Dubai assusta mercados

A crise no conglomerado Dubai World (DW) espalhou o temor de que outras empresas importantes ainda escondam prejuízos. As bolsas de valores caíram em todo o mundo. (págs. 1 e 16)

Meta da china dá esperança a Copenhague

Um dos mais resistentes em reduzir as emissões de dióxido de carbono, governo chinês anuncia proposta de até 45% e pode garantir acordo no encontro sobre mudanças climáticas. (págs. 1 e 22)

Ministério anula pregão para festas

Licitação para escolha de empresa de eventos da pasta do Desenvolvimento Social custaria R$ 156 milhões. O Correio questionou possíveis irregularidades no processo. (pág. 1)

Depoimento agrava a situação do Ilal

Suspeito de vender certificados de conclusão do ensino médio, instituto que oferecia supletivos sem autorização não tinha vínculos legais com cursos do Rio de Janeiro. (págs. 1 e 33)

----------------------------
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
--------