PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ...QUEM VIVER, VO(L)TARÁ

:((











...

BRASÍLIA [In:] DIGA-ME COM QUEM ANDAS...

...
Leitor do Correio flagra pedintes que vestem farrapos para sensibilizar motoristas

Diego Amorim

Roupas sujas e rasgadas, andar arrastado, um olhar cabisbaixo, choroso, de apertar o coração.
Vizinhos no Jardim Ingá (GO), a 65km do centro de Brasília, Raimundo Nonato da Silva, 42 anos, e Francisco da Silva, 43, trabalham juntos nas ruas da capital. Especialmente no semáforo em frente ao Setor Bancário Norte, mas também perto da Rodoviária do Plano Piloto ou na Avenida W3. A jornada varia, mas no fim do dia, cada um volta para casa com cerca de R$ 30 em esmolas. Dá uns R$ 600 por mês. Raimundo e Francisco são mendigos profissionais.

Disciplinados, os dois incorporam o papel diariamente. No fim do expediente, a dupla lava os pés e o rosto, troca de roupa, esconde as calças e as camisas sujas numa mochila e envolve em sacos escuros as placas que seguram enquanto pedem dinheiro. Nelas está escrito, com letras tortas, que os dois estão desempregados. Na de Francisco há, ainda, o aviso de que ele é “doente do coração e do pulmão”, pois foi diagnosticado com doença de Chagas.

A mendicância virou profissão há, pelo menos, dois anos. Ambos são casados e têm dois filhos. E é o sustento das famílias que, justificam, os leva a pedir dinheiro das pessoas que param no sinal. Com uma renda mensal superior ao novo salário mínimo, de R$ 465, a atividade pode, de certa forma, ser considerada bem-sucedida.

Para o servidor público Adauto Oliveira, 51 anos, que trabalha perto do ponto preferido da dupla, no Setor Bancário Norte, a descoberta de que Raimundo e Francisco se vestem de mendigos incomodou. Adauto passa pelos dois quatro vezes por dia e, numa delas, no início de dezembro do ano passado, se espantou ao flagrá-los trocando de roupa embaixo de uma árvore e guardando as placas. Ficou indignado.

Movido pelo desejo de que as pessoas repensem a esmola, resolveu registrar, da sala onde trabalha, a transformação dos mendigos. Foram cerca de 45 dias com a máquina fotográfica a postos. O flagrante veio na última sexta-feira. “Enquanto as pessoas derem esmola, eles vão continuar fazendo isso”, disse Oliveira, que entregou as fotos ao Correio. “Eles se revestem até psicologicamente de mendigos para enganar as pessoas. E enganam”, sustenta.

A sequência de fotos mostra a dupla entre os carros, andando com as placas penduradas no pescoço. Raimundo aparece uma calça de moletom, camisa de manga comprida, boné e sandália de dedo. Francisco veste uma bermuda rasgada, camisa e, novamente, boné e chinelos. Três horas depois, os dois vão até a uma árvore próxima ao semáforo, lavam os pés e o rosto com a água guardada em garrafas pet e trocam de roupa. Raimundo tira o boné, põe uma calça jeans e uma camisa regata limpa. Francisco veste uma calça sobre a bermuda rasgada.

A reportagem do Correio os encontrou ontem no semáforo do Setor Bancário Norte. “Se a gente vier de roupa jeans, óculos escuros, todo sapatado, ninguém vai dar nada, ninguém vai ajudar. Vão dizer assim: ‘Esse cara tá é mentindo’”, explicou Raimundo. E “vestir-se de mendigo”, não é enganar? “Estamos enganando sobre a roupa, mas sobre a verdade de que somos pobres, não. Deus sabe da nossa situação”, disse Raimundo, preocupado em esconder o relógio e a corrente no punho esquerdo. Ontem, ele usava uma blusa rasgada. “Eu ficaria com vergonha de pedir dinheiro bem vestido. Mas também tenho vergonha de pegar ônibus desse jeito”, completou, referindo-se aos andrajos.

Os dois trabalharam durante anos, quase sempre como caseiros de chácaras. “Não aguento mais”, afirmou Raimundo. “Aqui é mais leve, é só ficar andando.” Os dois alegam que, por não terem estudo e devido à “idade avançada”, já não conseguem mais nenhum bico. Restaram, então, as ruas. Não porque querem, segundo eles. Mas porque não há outra saída.

“É errado fazer isso? Roubar eu não vou. Acho que sou inocente”, destacou Raimundo, antes de dizer que, para viver da mendicância, tem de se apresentar “do jeito que as pessoas se acostumaram a ver” os mendigos. “Tem que trocar de roupa, né? Para não ficar muito sujo. E nós não vamos vir de ônibus desse jeito, né?”, disse Francisco. Os dois juram que, se conseguissem um emprego, largariam a vida de pedintes.


Cultura do jeitinho
Tirar pedintes das ruas é desafio de governos há anos. Em todo o mundo é assim. O sociólogo Pedro Demo, da Universidade de Brasília (UnB), acredita que sempre haverá quem dê esmola, por mais que sejam feitas campanhas contra isso. “Muita gente dá e não fica se perguntando se aquela pessoa precisa mesmo ou não. Dá e acabou”, comentou ele. É por isso, lembrou o professor, que a mendicância virou uma indústria. Em relação aos dois pedintes no Setor Bancário Norte, ele não se espanta. “Precisa ficar claro que esse tipo de esperteza não é coisa de pobre. A elite também usa dos seus jeitinhos para se virar quando as coisas não vão bem”, ressaltou. “Quando os dois reconhecem que se vestem de mendigos, eles, no fundo, querem dizer que estão jogando o jogo”.

A secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, Eliana Pedrosa, estima que 50% dos pedintes que ocupam as ruas do DF têm residência fixa, a maioria no Entorno. “Às vezes, as pessoas não precisam, mas se valem do bom coração de muitos para viver melhor”, afirmou. Para a secretária, pouco importa se o pedinte precisa ou não do dinheiro. “O que interessa é que dar esmola na rua não é a solução”, ressaltou. Nas ruas, os pedintes viram agentes econômicos. E alimentam um ciclo vicioso: “Enquanto tiver quem dê esmola, eles estarão ali. As pessoas acham que dando dinheiro vão tirá-los da rua. Mas é o contrário”, acredita a secretária.

Viver da mendicância pode virar um vício e acomodar o pedinte. Mas muitos dão dinheiro por entender que o Estado é omisso e a esmola pode ocupar esse espaço. “Quando o Estado diz que faz algo, não é muito confiável”, comentou o sociólogo Pedro Demo. A própria secretária assumiu que falta eficácia nas ações. Mas culpou a esmola. “Tiramos gente da rua todos os dias, mas eles voltam porque a rua é um lugar de dinheiro fácil”, disse. Ela contou que há casos de mendigos que ganham muito mais. “Os da Rodoviária (do Plano Piloto), sabemos que tiram, em média, R$ 2 mil.”
-----------------------
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2009/02/04/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=74802/noticia_interna.shtml?
--------------

EQUADOR: O TRÁFEGO DO TRÁFICO

...
Escândalo atinge Correa antes da campanha pela reeleição

Agência AFP

QUITO - A investigação de um caso de tráfico de drogas tirou da corrida eleitoral um ex-ministro e homem forte do governo equatoriano, bem no início da campanha pela reeleição do presidente, Rafael Correa. O ex-titular do ministério de Segurança, Gustavo Larrea, desistiu de sua candidatura à Assembléia Nacional (Congresso) na segunda-feira, encurralado por um escândalo que começa a vir à tona.

Larrea se afastou da disputa em conseqüência da suposta ligação de um de seus assessores, Ignacio Chauvín - que também possui um cargo no governo -, com uma rede de tráfico de drogas, que, ao que tudo indica, exportava drogas com o apoio da guerrilha colombiana das Farc.

Apesar dos esforços para evitar danos à imagem do governo, o tema já é o centro das atenções de sua campanha, que começa oficialmente na quinta-feira, quando acaba o prazo para a inscrição das candidaturas à presidência. As eleições estão marcadas para o dia 26 de abril.

- Isso é um assassinato de imagem. Há setores interessados, não em prejudicar minha imagem, mas sim a gestão do governo - declarou Larrea, citado pela imprensa como a primeira vítima política do caso dos irmãos Ostaiza, investigados por contrabando de drogas.

O ex-ministro - que é apontado pela Colômbia como suposto contato das Farc no Equador durante uma crise diplomática entre os dois países envolvendo o grupo guerrilheiro - deixou implícito que continuará trabalhando em sua campanha, embora com uma atuação mais discreta.

A oposição, que ainda não definiu as chapas que disputarão com Correa nas eleições, assumiu a linha de frente dos ataques contra o presidente.

- É um assunto muito grave, que deve ser investigado com profundidade, e será muito mais grave ainda se for comprovado o financiamento (com dinheiro do narcotráfico) das campanhas do Movimento País (presidido por Correa) - disse a pré-candidata de esquerda Martha Roldós.

Essas suposições têm sido ventiladas por Fernando Balda, ex-militante governista e atual membro da oposição, que afirmou dispor de uma gravação na qual o ex-colaborador de Larrea fala sobre a intenção dos irmãos Ostaiza de doar dinheiro para a campanha do presidente em 2006.

- Levarei a gravação ao Ministério Público como princípio de prova, para que sejam iniciadas as investigações correspondentes e possamos esclarecer a verdade - indicou Balda à imprensa.

Correa, por sua vez, questionou publicamente a polícia, por não ter capturado ainda o ex-assessor de seu ministro. Segundo o jornal El Comercio, foi ele quem decidiu tirar Larrea da campanha.

Nesta terça-feira, o governo disse que a decisão de Larrea ao abandonar a corrida eleitoral foi um gesto "sensível, com a intenção de preservar o governo", e impedir que o caso possa ser usado por "aqueles que buscam, de qualquer maneira, afetar" Correa, estimou César Rodríguez, vice-presidente do Legislativo.

-----------------

http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/02/03/e03028020.asp

--------------------

CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] VACA PROFANA

...
''Trabalho'' de um dia vale R$ 16,5 mil a 6 deputados


Luciana Nunes Leal, BRASÍLIA


A manobra política de seis secretários estaduais e municipais que reassumiram os mandatos de deputado apenas para votar na eleição da Mesa Diretora vai custar aos cofres da Câmara R$ 99 mil.

Para ficar poucos dias ou até menos de 24 horas na Casa, cada um receberá o equivalente ao salário de um mês - R$ 16,5 mil. O benefício, chamado "indenização", é pago aos parlamentares todo ano no início e no fim dos trabalhos legislativos, a título ajuda de custo pelo deslocamento e outros gastos que permitem o comparecimento às sessões. Vale para os titulares e para os suplentes, na primeira vez que assumem o mandato a cada ano.

Na segunda-feira, reassumiram os mandatos os secretários estaduais Alberto Fraga (DEM-DF) e Osmar Terra (PMDB-RS) e os municipais Walter Feldman (PSDB-SP) e Jorge Bittar (PT-RJ). Em 29 de janeiro, reassumiu o secretário de Trabalho do Distrito Federal, Bispo Rodovalho (DEM), e, no dia seguinte, foi a vez do secretário de Desenvolvimento Urbano do DF, Cássio Taniguchi (DEM).

Todos são eleitores do novo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e a maioria, dizendo-se surpresa com o vencimento adicional, prometeu doar o valor recebido a uma instituição ou encaminhar ofício à Câmara pedindo que o depósito, previsto para o dia 10, não seja feito.

Quando os deputados voltam a suas secretarias - o que já aconteceu com Bittar, Fraga e Taniguchi -, os suplentes assumem e também recebem a ajuda de custo. Temer disse que não tem como alterar o decreto legislativo que garante esse benefício tanto a titulares quanto a suplentes. Para tanto é preciso o plenário aprovar novo decreto alterando o que está em vigor.
------------------
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090204/not_imp317895,0.php
----------------

BRASÍLIA & NIEMEYER: ENFIM, UM NÃO AO ''ELEFANTE BRANCO" !

...
Niemeyer desiste da praça na Esplanada

Depois de duas semanas na trincheira, alvo de intensos debates e discussões, Oscar Niemeyer decidiu encerrar a polêmica sobre a construção da Praça da Soberania na Esplanada dos Ministérios. Entristecido, emocionalmente exausto e convicto de que o tema foi discutido na “medida certa”, o arquiteto escreveu o artigo em que se propõe a encerrar a questão e colocar de lado a ideia da praça — ao menos, “provisoriamente”. Aliviado e convencido de que este é o ponto final, Niemeyer vai se entregar novamente à leitura de A viagem do elefante, do português José Saramago, o romance que conta a história de um elefante transportado de Portugal à Áustria no século 16. O elefante era um presente para a coroa austríaca. Um presente menos polêmico que aquele oferecido pelo arquiteto a Brasília.

O texto ao lado é o quarto escrito pelo arquiteto nos últimos 14 dias — todos foram publicados pelo Correio. No primeiro, Niemeyer, que esteve em Brasília no fim de 2008 às vésperas de completar 101 anos, criticou o tombamento. Afirmou, em 22 de janeiro, que “as metrópoles mundiais vêm sofrendo mudanças que se justificam, impossíveis de conter”.

No artigo do último dia 30, quando muitos especialistas e a população brasiliense já haviam se manifestado contra a construção da praça, o arquiteto ofereceu uma explicação do projeto. Dizia que a “briga” estava boa, polarizada entre as opiniões que considerava “elegantes” e aquelas “petulantes”. E já sugeria ao governador José Roberto Arruda criar uma comissão para tratar dos problemas urbanísticos de Brasília e demais cidades do Distrito Federal.

O arquiteto insistia, em seu terceiro texto, no dia 1º deste mês, na necessidade de voltar os olhares para todo o DF. A separação entre ricos bem acomodados no Plano Piloto e pobres amontoados nos arredores perturbou Niemeyer. Mais uma vez, ele pediu comissão para avaliaros desafios urbanísticas da capital. A proposta dividiu os especialistas. Alguns lembraram que já existem vários grupos com essa função, entre eles o Conselho de Planejamento Territorial do DF (Conplan) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Arruda acolheu a ideia de reunir arquitetos, mas não prometeu criar a comissão.

Agora, Niemeyer reforça a importância da praça, mas acata a falta de dinheiro alegada pelo governador para não prosseguir com o projeto. E avisa que vai se recolher às suas leituras e aulas de cosmologia, uma atividade que encara como um aprendizado da pequenez humana no universo infinito.
--------------
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2009/02/04/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=74693/noticia_interna.shtml?
------------------

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

04 de fevereiro de 2009

O Globo

Manchete: Indústria cai pelo 3º mês e aponta recessão no país

Queda de 12,4% na produção em dezembro é a maior já registrada

A indústria brasileira registrou em dezembro, a maior queda na sua produção desde 1991, quando começou a série histórica do IBGE. O recuo foi de 12,4% em relação a novembro. Foi a terceira queda consecutiva e, em três meses, o setor encolheu 19,8%. Os números surpreenderam analistas e governo, que pretende agora tirar da gaveta um projeto para estimular compra de geladeiras por R$ 500. Consultorias e bancos calculam que o PIB tenha recuado entre 1,3% e 3% de outubro a dezembro de 2008. A Confederação Nacional da Indústria já admite recessão. (págs. 1, 19 e 21)

Foto Legenda - Experiências -modelo

Em Manguinhos, onde encontrou Sérgio Cabral e Eduardo Paes, o presidente Lula prometeu 500 mil casas populares. No Dona Marta, disse que a ação que expulsou o tráfico deve servir de modelo para o país. (págs. 1, 12 e 21)

Prevenção lubrificada

Ministério compra gel para uso íntimo

O Ministério da Saúde gastou R$ 1,1 milhão pra comprar 15 milhões de sachês de um gel lubrificante usado nas relações anais por grupos vulneráveis às infecções de HIV, como homossexuais, travestis e profissionais do sexo. O chefe da Unidade de Prevenção do Programa Nacional de Aids, Ivo Brito, disse que a distribuição do gel faz parte da ação de prevenção, principalmente para evitar o HIV. O lubrificante torna mais seguro o uso da camisinha na relação anal e evita o rompimento do preservativo. Os sachês serão distribuídos a partir de março, junto com preservativos masculinos e femininos. (págs. 1 e 11)

CNT/Sensus: Dilma sobe e Serra lidera (págs. 1 e 8)


Congresso sob velha direção

No primeiro dia do novo Legislativo, cinco exemplos de hábitos antigos que persistem entre deputados e senadores


'Temos o vício da amizade'

Eleito corregedor da Câmara, o deputado Edmar Moreira propôs que a Casa não julgue mais deputados e repasse os casos à Justiça. Para ele, a ligação entre os parlamentares prejudica os processos: "Temos o vício insanável da amizade." (págs. 1 e 5)

R$ 16.500 por um dia de trabalho

Seis deputados licenciados que assumiram secretarias voltaram à Câmara para votar e vão receber um mês de salário - R$ 16.512,09 - por um dia de trabalho. É o caso de Jorge Bittar, secretário municipal de Habitação no Rio.(págs. 1 e 3)

PC ou mensalão, eis a questão

Na briga pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, Fernando Collor, afastado após sofrer impeachment no caso PC Farias, disputa com Eduardo Azeredo, acusado de envolvimento no mensalão mineiro. (págs. 1 e 3)

Overbooking de cargos

Após prometer austeridade e cortar 10% de gastos no Senado, José Sarney administra agora uma briga em que a procura é muito maior que a oferta: três candidatos, entre eles, Patrícia Saboya, disputam o último cargo da Mesa. (págs. 1 e 3)

Redução de gastos não é prioridade

Pela 3º vez presidindo a Câmara, Michel Temer despistou ao ser questionado sobre gastos e deixou claro que combatê-los não é prioridade: "Pode haver exageros, mas não se pode combater gastos como se fossem benesses." (págs. 1 e 4)

CNT/Sensus: Dilma sobe e Serra lidera (págs. 1 e 8)


Telefônica vai investir 20% a mais no Brasil (págs. 1 e 24)


Sonegação derruba 2 na equipe de Obama

O presidente dos EUA recebeu um duplo golpe ao seu projeto de impor ética ao governo. Tom Daschle, indicado para secretário de Saúde, e Nancy Killefer, que supervisionaria gastos do Orçamento, renunciaram por razões parecidas: deixaram de pagar impostos. Obama assumiu a culpa pela má condução do escândalo: "Estou frustado comigo mesmo por enviar a mensagem de que há regras diferentes para políticos e pessoas comuns". (págs. 1 e 27)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Indústria tem maior queda desde 91

Puxado pelo setor automotivo, recuo em dezembro foi de 12,4%; governo destina mais R$ 130 bi ao PAC

Em dezembro, a crise fez a produção industrial brasileira registrar queda de 12,4% na comparação com novembro, livre de efeito sazonais. Foi a maior queda desde o começo da série histórica do IBGE, em 1991. Em novembro, já tinha havido recuo de 7,2%, em outubro, no inicio da crise, a queda ficara em 1,4%. A retratação verificada em dezembro foi ainda pior comparada ao mesmo mês de 2007: 14,5%, também a mais intensa em 17 anos. O setor fechou 2008 com expansão de 3,1%. Antes da crise, de janeiro a setembro, o crescimento foi de 6,4%. Segundo, o IBGE, o recuo foi geral, mas afetou mais os ramos ligados ás exportações e dependentes de crédito, como veículos, máquinas e equipamentos e industria extrativa – com destaque para o minério de ferro. Os veículos lideraram a queda em dezembro (-39,7%). A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) anunciou hoje a ampliação em R$ 130 bilhões do PAC (Programa de aceleração do Crescimento), alta de 26% em relação ás previsões iniciais. (Págs. 1 e B2)

Produção menor nas montadoras faz faltar carro nas revendas

Com o corte na produção das fábricas e o mercado ensaiando um reaquecimento após a queda do IPI, faltam carros para pronta entrega nas revendas de São Paulo. Modelos na lista dos mais vendidos demoram até 30 dias para ser entregues. Para a Fenabrave (Associação, das concessionárias), as férias coletivas nas montadoras foram necessárias, mas houve “descompasso”. )Págs.1 e B4)


País tem, por dia 5 casos de piloto sem licença de vôo

De abril de 2008 até o mês passado, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) flágou 1.536 ocorrências de pilotos de aviação e helicóptero, sem licença – mais de cinco por dia , relata Alan Gripp. Houve ainda 2.455 casos de aeronaves com inspeção vencida. (Págs.1 e C1)


Lojas de veículos usados receberão do FAT R$ 200 mi

O governo deve fechar na próxima semana o primeiro acordo para criar uma linha de crédito com dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador atrelada á garantia de emprego. O acerto beneficiará revendas de carros usados, que poderão dispor de R$ 200 milhões. (Págs.1 e B4)


------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Promessa de mais R$ 130 bi para o PAC

A ministra Dilma Roussef anuncia hoje aumento de R$ 130 bilhões nos investimentos públicos e privados do PAC até o final do governo Lula. A ordem do governo é acelerar os gastos. O Estado mostrou domingo que, de 75 grandes obras, 62% estão atrasadas. (págs. 1 e B8)

Tudo isso continua aí

O problema de Lula, para quem a sucessão no Congresso saiu conforme a encomenda, é negociar com dois guichês do PMDB a composição para a disputa presidencial. (págs. 1 e A3)

Sarney e Temer já falam em restringir edição de MPs

O novo comando peemedebista do Congresso, eleito em sintonia com o Planalto, contrariou o governo ao defender restrições à edição de medidas provisórias. O presidente da Câmara, Michel Temer, disse que quer limitar a quatro os assuntos que poderão ser tratados por MP. O senador José Sarney adotou linha semelhante. (págs. 1 e A4)

Fiesp apela por proteção do governo

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, defendeu a imposição de licença prévia para a importação de produtos que concorram diretamente com similares nacionais. A proteção serviria principalmente contra produtos fabricados na China. (págs. 1 e B6)

Recuperação pode ser rápida-Celso Ming

O recuo na produção industrial foi rápido demais. Isso pode significar que a recuperação virá também rapidamente. Números recentes apontam retomada das vendas de produtos duráveis e do uso industrial de energia. (págs. 1 e B2)

Resgatado na Colômbia o 5º refém solto pelas Farc

As Farc libertaram o ex-governador Alan Jara, cativo da guerrilha havia sete anos. Jara foi o quinto dos seis reféns que as Farc prometeram entregar à missão coordenada pela Cruz Vermelha, com apoio logístico brasileiro. Até amanhã é esperada a soltura do sexto refém, um ex-deputado. (págs. 1 e A13)

Tráfico liderou revolta na favela

Polícia investiga se ordem partiu de chefe do PCC ou de 'soldados' do crime

A violenta manifestação de anteontem na Favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, foi promovida por traficantes. O provável estopim foi a prisão do cunhado de Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, integrante do PCC que comanda o tráfico de drogas na região. A polícia investiga agora se a ordem para o conflito partiu do próprio Piauí, que está preso, ou se a ação foi obra de "soldados" do tráfico. Moradores acusaram policiais de terem atirado balas de borracha mesmo depois de avisados que havia crianças por perto. (págs. 1, C1 e C3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Guerra contra a recessão

- Indústria teve a pior queda em oito anos
- Frente à crise, mais recursos para o PAC
- Lula anuncia 500 mil casas populares

No dia em que o IBGE anunciou a maior retração da indústria em oito anos - 12,4% em relação ao mês anterior - o presidente Lula apresentou no Rio as armas do governo para evitar a recessão. Ao inaugurar a primeira obra do PAC na cidade, no Morro Santa Marta, anunciou a construção de 500 mil casas populares. Prevendo dificuldades no primeiro trimestre, Lula insistiu que o aporte de R$ 100 bilhões no BNDES para empréstimos ao setor privado e o plano de investimentos da Petrobras vão manter a economia em atividade. (pág. 1, Cidade, pág. A10 a A13 e Economia, pág. A17)

Governo terá dias duros na Câmara

O governo deve preparar-se para dias difíceis, a julgar pelo discurso de "autonomia" feito pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Ele pretende pôr em votação o projeto que acaba com o fator previdenciário para o cálculo de aposentadorias - preocupação para o Planalto devido à elevação de 20% nos gastos da Previdência. A pauta de votações da Casa hoje já deve trazer outro incômodo ao Executivo: a rejeição da MP 466, que dá anistia fiscal a entidades filantrópicas, ameaçadas de perder o benefício por suspeita de irregularidades. (pág. 1 e País, págs. A4 e A5)

Sociedade aberta - Geraldo Tadeu Monteiro

Batalha no Congresso foi como a de Itararé: não houve. (págs. 1 e A5)

Luiz Zveiter acelera processos virtuais

A informatização do Judiciário fluminense ganhou novo fôlego com a posse, ontem, do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter. Durante a solenidade, o desembargador e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, assinaram termo de cooperação técnica com o Conselho Nacional de Justiça para desenvolvimento e implantação do chamado processo virtual nas varas de execuções. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Farc libertam ex-governador

As Farc libertaram na selva colombiana o ex-governador Alan Jara, que estava em poder da guerrilha havia sete anos. É o quinto cativo a ser solto desde domingo, na continuação de um processo de entrega de reféns que tem apoio logístico do Brasil. (pág. 1 e Internacional, pág. A21)

Satélite do Irã preocupa países

O Irã lançou seu primeiro satélite de fabricação própria, "para fins pacíficos", garantiu o governo. Mas os EUA e a França mostraram-se preocupados, pois "parte da tecnologia pode ser usada para o desenvolvimento de mísseis balísticos", dizem. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)

Sociedade aberta - Candido Mendes

A ONU contra o grampo e a invasão da intimidade. (págs. 1 e A9)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: Niemeyer desiste da praça na Esplanada

No quarto artigo enviado ao Correio desde que o projeto de construção da Praça da Soberania começou a mobilizar o brasiliense, o arquiteto que fez o mundo se curvar ante a beleza dos monumentos da capital decidiu, ontem, encerrar a polêmica. “Provisoriamente”, ressaltou Oscar Niemeyer, e após chegar à conclusão, com sua equipe, de que o governador do Distrito Federal não teria, por falta de verba, “condições para executar aquele projeto que tanto o empolgava”. “Parecia-nos ver a praça já construída”, disse ele, numa referência ao prédio que abrigaria o Memorial dos Presidentes e ao “grande triângulo” de 100m de altura que dividiram especialistas e moradores - de um lado, os que achavam que a obra ofuscaria a monumentalidade da Esplanada e, de outro, os que defendiam a nova criação como uma complementação da paisagem.

“Confesso que, ao tomar essa decisão (...), senti um certo alívio em pôr um ponto final a essa celeuma”. (págs. 1 e 23)

Reajuste de servidor só sai se os impostos não caírem

O Palácio do Planalto sancionou ontem a MP que reestrutura as carreiras de boa parte do funcionalismo federal. Apesar dos muitos vetos, o presidente Lula manteve intacto o artigo que condiciona aumentos salariais ao crescimento da arrecadação tributária. Em 2009, ela vem sendo corroída pela recessão. (págs. 1 e 16)

Queda na produção industrial nunca foi tão grande

Relatório do IBGE informa que a produção de bens pelas indústrias brasileiras caiu 14,5% em dezembro, o pior resultado já medido pelo instituto. O desastre teve como causa a crise financeira mundial, que espalhou pânico e incerteza no último trimestre de 2008. (págs. 1 e 13)

Mamata de novo

Deputados que receberam R$ 16,5 mil por um só dia de trabalho ganharam a mesma prenda em 2007. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)

Lavando as mãos

Corregedor assume cargo e propõe que parlamentares não julguem mais uns aos outros por quebra de decoro. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 3)

Concurso

UnB tem 672 vagas para professores. Salário até R$ 8 mil. (págs. 1 e 17)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Ajustes prosseguem após queda recorde da indústria

A demanda interna parou de sustentar o crescimento brasileiro no fim de 2008 e início deste ano. A produção industrial caiu 12,4% em dezembro na comparação com novembro, já descontados os fatores sazonais, e 14,5% em relação a dezembro de 2007, quedas recordes na série estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A retração foi generalizada e 70% dos 755 produtos investigados apresentaram recuo na produção outro recorde negativo.

As primeiras informações de janeiro e os relatos de empresários ouvidos pelo Valor indicam que para alguns setores o mês de dezembro pode ter sido o fundo do poço, mas para outros o processo de ajuste na produção se manteve. Os dados de licenciamento de veículos e de expedição de aço apontam pequena recuperação na produção de automóveis em janeiro na comparação com dezembro, mas queda em relação ao início de 2008. No setor de eletroeletrônicos, as encomendas mostraram um janeiro ainda mais fraco que o fim do ano passado. No setor de autopeças, mais empresas anunciaram férias coletivas e acordos de redução de jornada e salários.

O tombo da indústria em dezembro - produção 19,8% inferior à de setembro, já descontados fatores sazonais - levou à revisão das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2008 e também deste ano. As estimativas para o quarto trimestre são de uma queda superior a 2% em relação ao período imediatamente anterior. Essa "herança" vai contaminar o resultado de 2009. Ontem, alguns analistas já começaram a projetar um PIB negativo (de até menos 0,4%) para este ano. Se isso ocorrer, será a primeira queda anual desde 1992.
Entre os números desastrosos da indústria em dezembro,o mais emblemático é a queda de 22% na produção de bens de capital na comparação com o mesmo mês de 2007. Ele confirma que a crise financeira interrompeu o melhor e maior ciclo de investimentos dos últimos anos no país. (págs. 1, A3 a A5)

Falta pessoal para manejo de florestas

O plano do governo federal de conceder terras na Amazônia para impedir o desmatamento da floresta corre o risco de fracassar por falta de mão-de-obra qualificada, especialmente de engenheiros e técnicos capacitados para o manejo florestal, que permite a exploração dos recursos naturais de forma sustentável.

Esses dois profissionais estão em falta no mercado. Não há escolas em número suficiente para atender a demanda continental da Amazônia e as que existem ainda se limitam à teoria em sala de aula. O gargalo, como sempre, está na falta de experiência de campo.

Especialistas calculam que seriam necessários pelo menos 10 mil profissionais para atender o plano oficial em dez anos. Mas os cursos técnicos e de engenharia florestal não conseguem formar sequer 10% disso. (págs. 1 e D8)


Reaparelhamento da FAB

A Aeronáutica recebeu ontem as propostas da Dassault (Rafale), Boeing (F-18) e Saab (Gripen) na concorrência para a compra de 36 aviões de caça. O negócio é estimado em US$ 2 bilhões e pode ser fechado no segundo semestre. (págs. 1 e A2)

Ideias

Cristiano Romero: PAC é marcado pela lentidão, e o país tem pressa. (págs. 1 e A2)

Seguros bilionários

No melhor ano de sua história, a Brasilveículos, seguradora do Banco do Brasil para o mercado de automóveis, entrou para o clube do bilhão. Os prêmios somaram R$ 1,1 bilhão, com vendas 23% maiores. (págs. 1 e C14)

Recuperação dos fundos

O ano começou com certo alívio para o setor de fundos de investimento, após o forte movimento de resgates de 2008. Janeiro terminou com captação líquida de R$ 6,480 bilhões, o melhor resultado desde março. Até os multimercados e os fundos de ações tiveram pequena recuperação. (págs. 1 e D2)

Recorde na cana

Pela primeira vez, a colheita de cana no Centro-Sul vai superar 500 milhões de toneladas. Até 15 de janeiro, a moagem somava 499,6 milhões de toneladas, 15,88% mais que no ciclo anterior. Pelo menos dez usinas deverão "emendar" com a próxima safra. (págs. 1 e B10)

Satelisa e Dow adiam projeto de US$l bilhão

A primeira fábrica integrada de alcoolquímica do país, da usina Santelisa Vale e do grupo Dow Chemical, não vai sair do papel tão cedo. As duas companhias decidiram diminuir o ritmo do empreendimento, que prevê a produção de resinas plásticas a partir da cana-de-açúcar em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro. O projeto, cujo orçamento é de cerca de US$ 1 bilhão, já tinha dado seus primeiros passos, com o plantio de viveiros de cana nos arredores de Santa Vitória. A unidade, que integra uma usina de açúcar e álcool com a produção de polietileno, estava projetada para entrar em operação em 2011. (págs. 1 e B1)


Protecionismo cortará mais vagas nos EUA

Os danos causados pela inclusão de barreiras protecionistas no pacote de estímulo econômico em discussão no Congresso dos EUA serão muito maiores que os seus benefícios, de acordo com um estudo do instituto Peterson para a Economia Internacional, influente centro de pesquisas sediado em Washington.

A preferência dada a empresas americanas nos projetos financiados pelo pacote ajudaria a criar menos de 9 mil empregos em usinas siderúrgicas e outras indústrias. Mas dezenas de milhares de trabalhadores veriam seus empregos ameaçados se outros países retaliassem erguendo barreiras semelhantes contra produtos americanos. Uma redução de apenas 10% nas exportações dos Estados Unidos poderia causar a eliminação de 65 mil postos de trabalho. (págs. 1 e A8)

Aneel exige garantias

A Aguas Gariroba Ambiental, controlada pela Cibe - empresa dos grupos Bertin e Equipav - tem dez dias para depositar garantias de R$ 196 milhões para a construção de seis térmicas. Caso contrário, será impedida de fazer qualquer contratação com o poder público. (págs. 1 e B7)

-----------------------
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
------------