PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, fevereiro 06, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] BRAS-ilha

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''NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON'' *




SÃO PAULO – 

Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pode se tornar dono de duas redes de TV.

Ao que tudo indica, o religioso está finalizando a compra da CNT por R$ 500 milhões. A outra emissora que estaria na mira do pastor seria a Rede 21, que faz parte do Grupo Bandeirantes.

Há quase cinco anos, Valdemiro Santiago possui 22 horas diárias na programação do canal, e agora, estaria acertando um novo contrato com a Band. As negociações giram em torno de R$ 700 milhões.

De acordo com o jornal 'Folha de S. Paulo', Valdemiro Santiago pediu a seus fiéis na TV uma “doação emergencial”. Ele quer que pelo menos 100 mil pessoas ajudem a Igreja Mundial doando, cada um, R$ 200.


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http://entretenimento.br.msn.com/famosos/giro-famosidades-311#image=28

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(*) S. LUCAS, cap. XVI, v. 13.
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(...) A LEMBRAR: ''O ÚLTIMO QUE SAIR APAGUE A LUZ'' *


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Eu não aceito!



  • A ética não é a lei. A lei está escrita no bronze ou no papel, mas a ética está inscrita na consciência ou no coração.

Quando o hígido Michel Temer vira poeta e Renan Calheiros — acusado pela Procuradoria Geral da República de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso — é apossado (com voto secreto — o voto da covardia) na presidência do Senado Federal no posto número três da sucessão republicana e entra no papel dando uma aula de ética e com apoio do PSDB, um lado meu pergunta ao outro se não estaria na hora de sumir do Brasil.

Se não seria o momento de pegar o meu chapéu e de deixar de escrever, abandonar o ensino das antropologias, desistir do trabalho honesto, beber fel, tornar-me um descrente, aloprar-me, abandonar a academia (de ginástica, é claro), deixar-me tomar pela depressão, desistir de sonhar, aniquilar-me, andar de joelhos, dar um tiro no pé, filiar-me a uma seita de suicidas, mijar sentado, avagabundar-me, virar puxa-saco, fazer da mentira a minha voz; e — eis o sentimento mais triste — deixar de amar, de imaginar, de ambicionar e de acreditar. 

Abandonar-me a esse apavorante cinismo profissional que toma conta do país — esse inimigo da inocência — porque minha quota de ingenuidade tem sido destroçada por esses eventos. 

Eu não posso aceitar viver num país que legaliza a ilegalidade, tornando-a um valor.

Eu não posso aceitar um conluio de engravatados que vivem como barões as custas do meu árduo trabalho.


“A ética não é um objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é obrigação de todos nós e é dever deste Senado”, professa Renan Calheiros, na sua preleção de po(s)se.

Para ele, a ética, o Brasil, o dever, o interesse, e as obrigações são coisas externas. Algo como a gravata italiana que chega de fora para dentro e pode ou não ser usada. Façamos uma lei que torne todo mundo ético e, pronto!, resolvemos o problema da cena política brasileira — esse teatro de calhordices.


A ética não é a lei. A lei está escrita no bronze ou no papel, mas a ética está inscrita na consciência ou no coração — quando há coração... Por isso ela não precisa de denúncias de jornais, nem de sermões, nem de demagogia, nem da polícia! 

A lei precisa da polícia, o moralismo religioso carece dos santarrões, e as normas de fiscais. 

A ética, porém, requer o senso de limites que obriga a mais dura das coragens: a de dizer não a si mesmo e, no caso desse Brasil impaludado de lulopetisto, a de negar o favor absurdo ou criminoso à namorada, ao compadre, ao companheiro, ao irmão, ao amigo.

“O Zé é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!”, eis a cínica palavra de ordem de um sistema totalmente aparelhado e dominado pelo poder feito para enriquecer que usa, sem compostura, o toma lá dá cá com tonalidades pseudoideológicas, emporcalhando a ideologia.

Quem é que pode acreditar na possibilidade de construir um mundo mais justo e igualitário no qual a esfera pública, tocada com honestidade, é um ideal, com tais atores? Justiça social, honestidade, retidão de propósito são valores que formam parte da minha ideologia; são desígnios que acredito e quero para o Brasil. Ver essa agenda ser destruída em nome dos que tentaram comprar apoio político e hoje se dizem vitimas de um complô fascista, embrulha o meu estômago. Isso reduz a pó qualquer agenda democrática para o Brasil.

O cínico — responde meu outro lado — precisa (e muito) de polícia; o ético tem dentro de si o sentido da suficiência moral. Ela ou ele sabem que em certas situações somente o sujeito pode dizer sim (ou não!) a si mesmo. Isso eu não faço, isso eu não aceito, nisso eu não entro. É simples assim. A camaradagem fica fora da ética cujo centro é o povo como figura central da democracia.

O que vemos está longe disso. Um eleito condenado pelo STF é empossado deputado, Maluf — de volta ao proscênio — sorri altaneiro para os fotógrafos, um outro companheiro com um passado desabonado por acusações vai ser eleito presidente da Câmara; a presidente age como a Rainha Vitória. 

E o Direito: o correto e o honesto, viram “direita”. 

Entrementes, a “esquerda” tenta desmoralizar a Justiça porque não aceita limites nem admite abdicar de sua onipotência. 

Articula-se objetivamente, com uma desfaçatez alarmante, uma crise entre poderes exatamente pela mais absoluta falta de ética, esse espírito de limite ausente dos donos do poder neste Brasil de conchavos vergonhosos e inaceitáveis. Você, leitor pode aceitar e até considerar normal. Eu não aceito!
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Roberto DaMatta é antropólogo
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(*) N.B.: Essa recomendação talvez seja desnecessária em via do ''apagão elétrico''.

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'AQUELLOS OJOS VERDES'



Quem sabe faz a hora





Dora Kramer - Dora Kramer
Autor(es): Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 06/02/2013
 

Para quem esperava de 300 a 400 votos, como dizia às vésperas da eleição a cúpula do PMDB, os 271 votos que fizeram de Henrique Eduardo Alves presidente da Câmara mostraram a existência de um espaço de discordância.

Inútil na dinâmica interna, pois não retira a legitimidade da escolha, o resultado aquém da expectativa põe um tijolo, na construção da estratégia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para se diferenciar junto ao público externo.

Sem alardes nem confrontos, conseguiu atrair 165 votos para o deputado Julio Delgado, candidato do PSB.

Sem eles, o candidato oficial do PMDB poderia até ter ultrapassado a previsão mais otimista.

Campos não assumiu o patrocínio da candidatura de Delgado. Nem precisava.

Deixou que "passasse" na Câmara como iniciativa da bancada do partido, que obviamente teria recuado a um simples sinal dele, e no Senado atuou de forma explícita na orientação dos quatro votos do PSB contra Renan Galheiros.

Não alterou o resultado, não comprou briga com ninguém, andou com equilíbrio na corda bamba de quem é da base governista e, para todos os efeitos, um soldado do projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Candidato a vice na chapa? Só se mudar de ideia e desmentir o que vem dizendo: "Não tenho temperamento para vice".


Por intermédio do candidato do PSB Campos pôde se fazer representar na tribuna no discurso de condenação "às práticas que envergonham o Parlamento" e que são condenadas pelo público pagante. Isso lhe rende votos para uma eleição futura? Serve como credencial automática para 2014?


Dá a visibilidade de que necessita para além das fronteiras de Pernambuco? Tem repercussão forte o bastante fora do mundo político?

Afasta Campos do governo?


Nada disso ocorre necessariamente nem de imediato, mas o conjunto de atitudes vai compondo uma atmosfera de alternativa e preparando um terreno que, mais à frente, pode ou não ser usado como arena eleitoral.

Eduardo Campos nesse episódio fez exatamente o contrário do que fazem os tucanos em sua trajetória paulatina de desconstrução de imagem.

Tinham uma posição mais confortável que o pernambucano, pois, sendo de oposição, não estariam presos a compromissos com o governo.

Trocaram a chance de fazer um gesto de afirmação partidária pelo pragmatismo em seu sentido mais deletério, associando-se à tese de que a mão suja faz parte da atividade política.

Na Câmara o PSDB aderiu ao pacto bilateral entre PT e PMDB para não ficar sem assento na Mesa Diretora e no Senado o partido foi ambíguo: orientou voto em Pedro Taques, deu votos a Calheiros.
Seu pretendente à Presidência da República, Aécio Neves, omitiu-se durante a votação em que até pemedebistas apontaram a anomalia contida naquela eleição. Entre inúmeras, perderam mais uma. Confinado. Circular por aí normalmente já se sabia que o senador Renan Calheiros não poderia.

Vários colegas dele por muito menos o fazem com receio de ouvir desaforo. Tampouco pareceu que a restrição de movimentos fosse um problema para Calheiros. Protestos também não o abalam.

Interessava-lhe apenas voltar à cadeira mais poderosa do Senado e desfrutar de suas prerrogativas.

O que não se sabia é que Calheiros não pode circular nem pelas cercanias do Congresso.
Pelo visto, não é exagero supor que fique difícil para ele vencer os poucos metros que separam o gabinete da presidência do plenário sem se arriscar a deparar com algum grupo de visitantes disposto a repetir os adjetivos a ele dirigidos por manifestantes ao pé da rampa do Congresso que preside: "Ladrão", "safado", "sem vergonha".

Ouviu, sorriu e foi em frente com a leveza dos que não têm nome nem reputação a zelar.

QUEM LÊ TANTA NOTICIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

06 de fevereiro de 2013
Estado de São Paulo

Manchete: Ações da Petrobras desabam e Graça vê 2013 mais difícil
Presidente da empresa diz que reajuste não foi suficiente; valor de mercado é o menor desde a capitalização.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, fez ontem uma previsão pessimista para os próximos meses: “O ano de 2013 vai ser muito mais difícil”, afirmou. Ela falou um dia depois de a companhia divulgar queda de 36% no lucro e de 2,35% na produção em 2012. Ainda ontem, as ações da empresa caíram 8,29% e a Petrobras encerrou o pregão com o menor valor de mercado desde a megacapitalização de 2010: R$ 224,830 bilhões. Em pouco mais de um mês, a perda chegou a R$ 30 bilhões. De acordo com Graça Foster, um dos motivos para a queda do lucro é a defasagem entre os preços da gasolina. e do diesel importados e os de revenda interna. Como a produção é insuficiente, a empresa tem de comprar combustíveis no exterior. Os recentes reajustes,de 6,6% da gasolina e de 5,4% do diesel, segundo ela, propiciarão “melhoria de caixa”, mas “não o suficiente para dar o conforto da paridade” de preços. O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que não é oportuno falar em novo aumento, mas admite que a tendência é acompanhar de perto as cotações internacionais. (Págs. 1 e B1 economia)

Classificação de risco
O agravamento do endividamento da Petrobras pode levar as agências de classificação de risco a rebaixarem a nota da companhia, o que acarretaria a venda de ações e o aumento do custo com empréstimos. (Págs. 1 e B1)

Filho de Renan gasta verba da Câmara com advogado
O deputado federal Renan Filho (PMDB- AL) usa recursos da verba indenizatória da Câmara para pagar a advogados que atuam para ele e o pai, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), em causas privadas, informa o repórter Fábio Fabrini. Escritórios alagoanos que representam a dupla em demandas particulares, nas justiças comum e trabalhista, já receberam pelo menos R$ 190 mil de verba pública desde fevereiro de 2011. Renan Filho alega que os serviços prestados são de assessoria parlamentar. (Págs. 1 e A4 nacional)

Barbosa minimiza desafio
0 presidente do STF, Joaquim Barbosa, disse ser “especulação" o discurso de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para quem cabe à Câmara decidir sobre o mandato de condenados no mensalão. (Págs. 1 e A5)
Governo muda concessão de rodovias para atrair investidor
O governo anunciou ontem mudanças na licitação para atrair mais investidores para a concessão de rodovias. Além de estender prazos, as alterações melhoram a taxa de retorno das estradas. Nove trechos de rodovias federais terão prazo de concessão estendido de 25 para 30 anos e o de financiamento, de 20 para 25 anos. O vencedor terá carência de 5 anos para começar a pagar o empréstimo. Antes, o prazo era de três anos. O governo também alterou a taxa de juros dos financiamentos. (Págs. 1 e B4 economia)
Entrevista Thomas Shannon, embaixador dos EUA no Brasil
"Relação terá novos status”

Depois de um período de “diferenças” entre Washington e Brasília no governo Lula, a relação bilateral será “elevada a um novo status” com Dilma Rousseff e o novo secretário de Estado america­no, John Kerry, disse Thomas Shannon ao repórter Roberto Simon. (Págs. 1 e A8 internacional)

Haddad vai reembolsar taxa da inspeção
Em vez de acabar com a taxa de R$ 47,44 da inspeção veicular, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vai reembolsar quem fizer o procedimento e for aprovado. É o que prevê projeto de lei que será enviado para a Câmara. O custo anual da medida se­rá de R$ 180 milhões. (Págs. 1 e C1 cidades)

Assembleia de SP cancela troca de carros (Págs. 1 e A7 nacional)

Ex-deputado confirma caixa 2 na Espanha (Págs. 1 e A9 internacional)

Dora Kramer: Quem sabe faz a hora
Na eleição na Câmara, Eduardo Campos fez exatamente o contrário do que fazem os tucanos em sua trajetória paulatina de desconstrução de imagem. (Págs. 1 e A6 nacional)
Gilles Lapouge: Rajoy e a corrupção
O primeiro-ministro Mariano Rajoy, o herói da virtude, está num estado lastimável. O incorruptível era um corrupto. E a Espanha voltará a fazer água. (Págs. 1 e A9 internacional)
Roberto Damatta: Eu não aceito!
Articula-se, com desfaçatez, uma crise entre poderes pela mais absoluta falta de ética, esse espírito de limite ausente dos donos do poder no Brasil. (Págs. 1 e D8 caderno 2)
Notas & Informações
O desmonte da Petrobras

A Petrobras paga um preço devastador pela sujeição aos interesses político-partidários do Planalto. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Petrobras quer gasolina mais cara. Mantega, não
Para a empresa responsável pela produção de combustível no Brasil, o reajuste de 6,6% no valor da gasolina autorizado na semana passada é insuficiente. Um dia após a Petrobras apresentar o menor lucro em oito anos, a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, defende novos aumentos, a fim de restabelecer “saúde no fluxo de caixa”. Na divulgação dos resultados da empresa, Foster disse que haverá mais dificuldades em 2013 e alertou para a necessidade de equiparar o preço do combustível no Brasil comas cotações internacionais. A reivindicação de Foster teve resposta imediata em Brasília. “É inviável pensar em outro reajuste agora, uma vez que acabamos de conceder um aumento à Petrobras”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (Págs. 1 e 10)
Congresso: Orçamento,só depois da folia
Incapaz de mobilizar a base aliada, o governo sofreu a segunda derrota na votação do Orçamento de 2013. O adiamento da votação tem impacto direto no reajuste aos servidores do Judiciário, que aguardam a aprovação da peça orçamentária no Legislativo para ter a correção no contracheque. (Págs. 1 e 2 e 3)

Parlamento britânico aprova casamento gay (Págs. 1 e 16)

Brasileiro é espancado na Austrália (Págs. 1 e 17)

Dirceu comanda a festa mensaleira 
Condenado a 10 anos de prisão pelo STF, o petista é tratado como mártir em ato organizado pelo PT na Câmara Legislativa. (Págs. 1 e 5)
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Valor Econômico

Manchete: Crédito e desoneração vão combater alta de alimentos
Após aumento anual médio de 10% nos preços dos alimentos nos últimos cinco anos, o governo tenta formular uma política para contê-los. O aumento da oferta de crédito rural e a desoneração dos produtos da cesta básica são os meios disponíveis, depois que a intervenção direta por meio dos esto­ques públicos de grãos revelou-se inexequível. Em reunião na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi avisada de que a Conab não tem estoques suficientes, apesar do crescimento contínuo da produção de grãos.

Hoje, a estatal praticamente não tem milho e feijão em seus armazéns e conta com apenas 756 mil toneladas de arroz, suficientes para um mês de consumo. O governo iniciou uma ofensiva para coordenar as expectativas do mercado. Na segunda- feira, no Paraná, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não faltará financiamento para a agricultura neste ano. “Se gastarem o dinheiro, terá mais. O que gastarem, nós cobrimos”.

Ontem, a presidente disse que o governo estuda desonerar integralmente a cesta básica dos tributos federais. Isso deverá ocorrer ainda neste semestre e teria impacto direto de 0,3 ponto percentual no IPCA, podendo chegar a 0,44 ponto com os efeitos indiretos, segundo cálculos da consultoria LCA.

Na avaliação da Presidência da República, o Ministério da Agricultura não agiu no momento adequado para a aquisição de estoques. Agora, no curto prazo, não há condições de reforçá-los. Por isso, a Conab decidiu que vai aumentar o preço mínimo do feijão e da farinha de mandioca para incentivar o plantio. O feijão carioca, variedade mais consumida no país, subiu 31,53% em 2012 e o feijão preto, 44,2%. (Págs. 1 e A3 e B20)
Petrobras muda politica de dividendos
A preocupação em preservar o caixa, diante da delicada situação do endividamento nos próximos meses, levou a Petrobras a assumir o risco de mudar a prática de distribuição igualitária de dividendos entre ações ordinárias e preferenciais. Para economizar R$ 3,7 bilhões em dividendos no curto prazo, a companhia decidiu pagar R$ 0,46 por ação ordinária, em comparação aos R$ 0,97 para cada ação preferencial. A distribuição mínima dos lucros incomodou analistas e investidores e contribuiu para a queda das ações ontem. Apesar dos problemas financeiros, a Petrobras prevê investimento de R$ 97,6 bilhões em 2013, mesmo sem a garantia de que terá autorização para novos reajustes. (Págs. 1 e B12)
Novas regras atraem investidor para rodovias
Em uma cruzada para atrair capital privado, o governo anunciou ontem mudanças nas regras dos leilões para concessão de rodovias. O anúncio, feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o ponto alto do fórum “Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades”, organizado pelo Valor e pelo BTG Pactuai.

Com o novo modelo, a rentabilidade sobe de 10% para 15%, em média, nos principais projetos. O período de concessão aumenta de 25 para 30 anos e o prazo dos financiamentos de 20 para 25 anos, com 3 a 5 anos de carência nos empréstimos feitos por instituições financeiras oficiais. Várias outras alterações foram feitas com objetivo de aumentar a rentabilidade dos projetos e atrair investidores. “Nós caprichamos", disse Mantega, que agora vai participar de “road shows” em Nova York e Londres.

Empresários ouvidos pelo Valor disseram que as mudanças tomam os projetos mais atrativos, mas ainda há receios quanto a alguns pontos, em especial a exigência de duplicar todas as rodovias sob concessão. Segundo eles, essa exigência cria riscos, porque as obras dependem de licença ambiental. De forma geral, os empresários elogiaram as alterações. “Foram muito positivas”, disse o presidente da Ecorodovias, Marcelino Rafart de Seras. (Págs. 1 e Caderno especial)
Poluente, o mercúrio está perto do fim
Lâmpadas, pilhas, baterias, cosméticos e outros produtos terão de estar livres de mercúrio até 2020. Maior fonte de emissões no mundo, as usinas de carvão terão de se enquadrar também. Os países farão planos nacionais para reduzir e controlar o uso do metal nos garimpos. Após acordo entre países cm Genebra, uma conferência das Nações Unidas no Japão pode definir o texto e produzir a Convenção Multilateral sobre Mercúrio. “Tenho mais medo do mercúrio do que do aquecimento global”, diz . o físico Ennio Candotti “Ele se difunde e contamina o ambiente, os peixes e as pessoas que comem os peixes. É um veneno que atinge a todos’’. (Págs. 1 e A14)
BNDES quer que Steinbruch melhore proposta pela CSA
O plano do empresário Benjamin Steinbruch para ter o BNDES como parceiro na aquisição da Steel Américas, colocada à venda pelo grupo alemão ThyssenKrupp, enfrenta obstáculos que ultrapassam o litígio judicial que envolve a CSN e o banco, conforme apurou o Valor. O BNDES pretende que a proposta do empresário seja melhorada, de forma que se torne mais rentável. A companhia de Steinbruch corre contra o tempo, já que o prazo para entrega das propostas termina no próximo dia 15.

O fato de Steinbnich ter retirado do desenho da operação a mina Casa de Pedra, um donativos mais valiosos de seu portfólio, que poderia entrar como atrativo na negociação, não agradou o BNDES. A CSN propõe criar uma empresa separada, com seus ativos na área siderúrgica, que se fundiria com a Steel Améri­cas (dona da CSA no Brasil e da Calvert Steel nos EUA). Dessa forma, surgiria uma nova companhia, exclusivamente dedicada a negócios com aço, na qual o BNDESPar seria sócio relevante.

No BNDES, existem dúvidas quanto a assumir participação societária em uma empresa siderúrgica, setor com rentabilidade em baixa diante do excesso de oferta de produtos em todo o mundo.

Steinbruch gostaria que o BNDES entrasse com ura valor significativo, da ordem de R$ 4bilhões, para viabilizar a compra dos ativos do grupo alemão. O empresária estaria disposto a desembolsar pelos dois ativos cerca de R$ 8 bilhões, com a ajuda do BNDES. O apoio do banco é fundamental para evitar que o negócio comprometa o perfil financeiro da CSN. (Págs. 1 e B1)
Ações populares levam decisões do Carf à Justiça
Empresas que conseguiram derrubar autos de infração no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) terão de lidar novamente com os temas no Judiciário, ainda que a discussão já tenha sido encerrada no órgão administrativo. Mais de GB ações populares pedem na Justiça a anulação de decisões do conselho favoráveis a companhias e bancos. Caso a Justiça decida contra as empresas, elas teriam de pagar os tributos cobrados, com correção. Advogados dizem que dirigentes das empresas estão perplexos, pois decisões do Carf não podem ser levadas à justiça. Com as dúvidas causadas pelas ações, julgamentos do órgão foram suspensos ontem. (Págs. 1 e El)

Lula cogita Guido candidato
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, é uma das alternativas que estão sendo avaliadas pelo ex-presidente Lula para a disputa do governo paulista em 2014, caso a opção seja por candidatura própria do PT. (Págs. 1 e A9)

Indústria negocia reajustes
O varejo está recebendo novas tabelas de preços para produtos de higiene pessoal e beleza. Os reajustes pretendidos pelos fabricantes têm ficado entre 5% e 6%. Em alguns casos, os preços subiriam gradualmente até abril. (Págs. 1 e B9)
Vale fecha acordo bilionário
A Vale fechou acordo com a canadense Silver Wheaton (SLW) para vender parte do ouro que extrai como subproduto de suas minas de cobre e níquel de Salobo, no Brasil, e Sudbury, no Canadá. (Págs. 1 e Bll)

Georadar recebe aporte de R$ 100 mil
A Georadar, prestadora de serviços para a indústria de petróleo, recebeu aporte de R$ 100 milhões do fundo óleo e Gás HP, que tem entre seus acionistas o BNDES e fundos de pensão. (Págs. 1 e B11)
Crédito de fomento ao campo
Após dois anos sem novos empréstimos ao agro negócio brasileiro, o BID avalia a concessão de R$ 104 milhões a uma usina de cana, e o IFC estuda projetos em cana, soja, lácteos e pecuária no valor de US$150 milhões. (Págs. 1 e B20)

Ideias
Cristiano Romero

Redução da tarifa de energia e desoneração da folha podem ter contribuído para frear investimento das empresas. (Págs. 1 e A2)

Martin Wotf

O risco é o Japão continuar tratando problemas estruturais como passíveis de serem geridos com ajustes monetário e fiscal. (Págs. 1 e A13)
Inadimplência pune os bancos
Os três maiores bancos privados do pais - Itaú Unibanco, Bradesco e Santander — apuraram juntos um lucro líquido de RS 27,7 bilhões no ano passado, valor 5,27% menor do que o de 2011. A inadimplência exigiu R$ 52,6 bilhões em provisões. (Págs. 1 e Cl e C3)

Caixa Seguros mira Previsul
A Caixa Seguros empresa da Caixa Econômica Federal em associação com a francesa CNP Assurances, negocia a compra da Previsul Seguradora, de Porto Alegre, por cerca de R$ 100 milhões. A companhia é controlada pelo grupo Consulfac, do Paraná. (Págs. 1 e C3)
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O Globo

Manchete: O tombo da gigante: Petrobras vê 2013 pior e ações despencam 8%
Presidente da estatal quer novo reajuste de gasolina. Para Mantega, não é o momento

Graça Foster diz que produção vai cair de novo 2% este ano com paradas para manutenção nas plataformas. Para melhorar o caixa da empresa, pressionada pelo aumento das importações, executiva anuncia venda de ativos.

Um dia após a Petrobras anunciar seu menor lucro em oito anos, a presidente da empresa, Graça Foster, surpreendeu os analistas ao dizer que 2013 será "mais difícil que 2012',' quando seu ganho encolheu 36%. Graça disse que a produção de petróleo deve cair mais 2%, e divulgou mudança na distribuição de dividendos aos investidores, para economizar R$ 3,5 bi. O mercado reagiu mal, e as ações despencaram 8,28%. A executiva pediu novos reajustes de combustíveis. Mas, para o ministro Mantega, não é o momento. (Págs. 1 e 25 e Míriam Leitão e editorial “Petrobras sofre consequências da ingerência política")

Atraindo investidores
Em evento com investidores brasileiros e estrangeiros, Mantega anunciou mudanças nas concessões de rodovias, com prazo maior de financiamento e juro menor. A banqueiros, pediu financiamento de outras concessões, como aeroportos e energia. (Págs. 1 e 27)
Tragédia na boate: MP investiga bombeiros do Rio
O Ministério Público do Rio investiga a participação de bombeiros como sócios de empresas de consultoria em planos de combate a incêndio — o que é proibido pelo estatuto da corporação.
A prefeitura do Rio criará um selo de qualidade para avaliar a segurança das boates da cidade. Morreu ontem a 2389 vítima da tragédia em Santa Maria (RS). (Págs. 1 e 11)

Rumos da pacificação: UPPs chegarão a Niterói e Baixada
O governador Sérgio Cabral anunciou que as UPPs, implantadas na capital a partir de 2008, chegarão à Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Medida pode influenciar a eleição de 2014.(Págs. 1 e 14)
No Reino Unido: Parlamento apoia casamento gay
Era votação preliminar, deputados britânicos aprovaram com ampla maioria o projeto de lei que autoriza o casamento gay. Mas o partido do premier David Cameron, defensor da medida, rachou.(Págs. 1 e 31)

Voos clandestinos: ONG: EUA tiveram ajuda de 54 países
Uma ONG americana acusou um quarto dos países do planeta de cooperar com os EUA no programa ilegal de sequestras e torturas de supostos terroristas, Israel ficou de fora, mas inimigos como Síria e Irã ajudaram.(Págs. 1 e 32)
Pobreza estatística: A miséria dos números
Sem maiores explicações, a presidente Dilma reajustou o número dos extremamente pobres no país: eram 16,2 milhões em 2011, e agora, segundo ela, são 22 milhões. O economista Flávio Comin critica os dados oficiais.(Págs. 1 e 8)
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