PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, dezembro 30, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''ALÔ, ALÔ? RESPONDE ... SE GOSTAS MESMO DE MIM DE VERDADE..." *

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:(















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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) ALÔ ... ALÔ? (Maria Alcina).
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CUBA DOS CASTROS [In:] QUEM NÃO TEM COLÍRIO USA ÓCULOS ESCUROS *

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Cuba tira sabão e pasta de dente de cesta dada à população



HAVANA (Reuters) - Na tentativa de economizar e de desacostumar seus cidadãos dos subsídios dados pelo governo, Cuba anunciou na quarta-feira que retirará o sabão, a pasta de dente e o detergente da cesta básica mensal com comida e bens de consumo que entrega desde os primeiros dias da revolução cubana.

O corte mais recente na cesta básica, conhecida como "libreta", entra em vigor em 1o de janeiro, após resolução publicada no diário oficial do governo.

Esses produtos serão vendidos em lojas a preços fixos, que vão de 5 pesos a 25 pesos (de 0,23 dólar a 1,13 dólar).

Os cubanos, que têm salário mensal médio de 20 dólares, reclamam de sua situação econômica e têm mostrado preocupação com os cortes na cesta básica.

O governo comunista retirou anteriormente da cesta básica itens como batata e cigarro. A "libreta" foi criada para garantir que os cubanos não passassem fome após a revolução de 1959, que colocou Fidel Castro no poder, e após o embargo comercial imposto pelos Estados Unidos.

O irmão mais novo de Fidel, Raúl Castro, é o atual presidente e lançou uma campanha para reduzir os gastos governamentais e fazer os cubanos pagarem pelos seus próprios bens.

Ele disse que a saúde e a educação na ilha seguirão sendo gratuitas, mas que outros subsídios serão cortados.

(Reportagem de Rosa Tania Valdés). REUTERS.

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(*) Raul Seixas.
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GOVERNO LULA/PETROBRAS [In:] RECEITA DO CHEF: ''PAELLA''

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Presidente ou molusco?

Lula é sinônimo de petróleo



Autor(es): Rosana Hessel
Correio Braziliense - 30/12/2010

Petrobrás batiza o maior poço da camada pré-sal como Lula. Homenagem, negada pela empresa, repercute mal no mercado.

Petrobras substitui o nome do campo de Tupi, o maior da camada do pré-sal, pelo do presidente. Homenagem pega mal no mercado.

Ex-presidentes da República costumam emprestar seus nomes a pontes, rodovias, praças e ruas, mas Luiz Inácio Lula da Silva será lembrado no futuro por barris de petróleo. Levando ao limite a tradição política brasileira de homenagear chefes de Estado associando-os a grandes obras, a Petrobras anunciou ontem que Tupi, o maior campo comprovado até agora da camada pré-sal, passa a se chamar Lula. O gesto foi visto com ressalvas pelo mercado e coincide com a confirmação de José Sergio Gabrielli à frente da estatal durante o governo Dilma Rousseff. A estatal também rebatizou como Cernambi a área antes conhecida por Iracema.

Tupi e Iracema, localizados na Bacia de Santos (SP), eram denominações provisórias, e, conforme o artigo terceiro da Portaria nº 90 da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), quando é declarada a produção comercial do campo, o concessionário modifica o nome pelo de animais marinhos. Apesar de a maioria dos campos em alto- mar serem conhecidos por nomes de peixes, não é a primeira vez que a companhia se inspira em moluscos. Há, por exemplo, os campos Polvo e Mexilhão, na Bacia de Campos (RJ).

A diretoria da Petrobras é quem aprova as denominações. Os nomes obedecem a uma regra específica da ANP, justificou a companhia. Oficialmente, a empresa descarta qualquer vínculo do campo Lula ao nome do presidente, que deixará o cargo no sábado. Nos oito anos da era petista, o investimento em exploração e produção de petróleo chegou a R$ 283 bilhões. Com a troca de nomes, a Petrobras comunicou ontem o início da comercialização de petróleo e gás natural na camada pré-sal.

O mundo financeiro reagiu mal à homenagem, indicando que o tiro pode ter saído pela culatra. O economista da corretora Souza Barros Clodoir Vieira disse que a medida é fora de propósito, especialmente em um momento de transição de governo. “O presidente Lula não precisava disso logo na sua saída. É mais um sinal de que a democracia no Brasil ainda não está totalmente consolidada, pois ele usou a estrutura da máquina pública para ajudar a eleger Dilma Rousseff”, criticou.

“Crustáceo”
O Campo de Lula tem um volume de 6,5 bilhões de barris e será o primeiro supergigante de petróleo do país (volume recuperável acima de 5 bilhões de barris de petróleo). O de Cernambi, com 1,8 bilhão de barris, está entre os cinco maiores do Brasil. Os dados do relatório final precisam ser aprovados pela ANP. A capacidade de produção diária da plataforma na Bacia de Santos será de 100 mil barris. A Petrobras opera o campo, detém 65% da concessão e tem como sócias o BG Group, com 25%, e a Galp Energia, com 10%.

Em viagem a Fortaleza (CE), ontem, onde lançou a pedra fundamental para a instalação da Refinaria Premium II e do terminal no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o presidente Lula comentou a mudança de nome do campo de Tupi. “Eu fiquei, fiquei orgulhoso”, disse para, em seguida, corrigir-se: “Não é o meu nome, é o nome de um crustáceo, da lula. É que eu pensei que só tinha lula pequena, aquela que a gente faz isca”. Na verdade, lulas são moluscos. Antes de deixar a cerimônia, porém, Lula voltou a falar sobre o assunto: “Então, eu fiquei feliz, sinceramente fiquei feliz. Obrigado, companheiros da Petrobras, por colocarem o meu nome”.

Ações
O volume declarado pela Petrobras nos dois campos que começam a ser comercializados, de 8,3 bilhões de barris, ficou acima das estimativas iniciais de 5 bilhões a 8 bilhões de barris. A informação não era esperada para este ano e ajudou a elevar as ações da companhia na Bolsa de Valores de São Paulo. Em dezembro, os papéis da Petrobras sobem cerca de 10%, em grande parte porque os fundos de investimentos (que possuem aproximadamente 15% dos títulos da empresa em carteira) partiram para as compras. O objetivo da operação é aumentar a demanda, que é fraca nessa época, para elevar o preço dos papéis da estatal e minimizar as perdas acumuladas no ano, que giram em torno de 25%.

Gafe atropela Dilma

Atropelando a presidente eleita, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem a permanência de José Sergio Gabrielli no comando da Petrobras durante o próximo governo. Em discurso em Fortaleza (CE), onde lançou a pedra fundamental para a instalação da Refinaria Premium II e do terminal no Complexo Industrial e Portuário de Pecém, Lula disse que Dilma decidiu manter o executivo no cargo. Poucas horas depois, a assessoria da futura presidente da República confirmou a informação.

Professor licenciado de economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Gabrielli ocupou a Diretoria Financeira da empresa em 2003 e, em 2005, assumiu a Presidência. Ao longo deste ano, conduziu pessoalmente o processo de capitalização da companhia de petróleo, que resultou em R$ 120,3 bilhões. O executivo é ligado ao PT e foi candidato pelo partido ao governo da Bahia em 1990. “Quero cumprimentar o companheiro Gabrielli por Dilma ter anunciado que ele fica na Presidência da Petrobras”, afirmou Lula.

Descontraído, Lula brincou dizendo que Gabrielli “deve estar meio chateado” com ele, em referência às obras e aos investimentos que estão programados para sair do papel nos próximos anos. “Não era normal dar trabalho para o presidente da Petrobras faltando dois dias para terminar o mandato do presidente da República”, justificou Lula. Em tom de provocação aos adversários, o presidente Lula disse que política não é feita apenas de realizações. “Política também é feita de gestos. E eu precisava fazer este gesto de voltar ao Ceará para poder assumir com o governador Cid, com o companheiro Gabrielli, com o povo do Ceará e com o povo do Brasil, o compromisso final de que o Ceará, finalmente, terá a tão sonhada refinaria que tanta gente prometeu e que não conseguiram fazer”, completou.

Mercado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa ontem depois de atingirem o maior preço em quase dois anos. O movimento foi atribuído ao rigoroso inverno que atinge os Estados Unidos e a Europa. O mercado aguarda pela divulgação dos dados sobre estoques da commodity nos EUA. O Departamento de Energia adiou o anúncio para hoje. A expectativa é que nas próximas semanas os estoques de gasolina subam. O barril do WTI para entrega em fevereiro foi negociado na Nymex a US$ 91,12, com baixa de US$ 0,37, enquanto o contrato de março encerrou o dia a US$ 91,90, com baixa de US$ 0,33. Em Londres, o Brent de fevereiro bateu em US$ 94,14, com queda de US$ 0,24, enquanto o vencimento de março foi cotado a US$ 93,98, baixa de US$ 0,21.

Recorde na mineração
O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) prevê um novo ciclo de investimentos recorde para o setor mineral de 2011 a 2015. Segundo o presidente da entidade, Paulo Camilo, o número ainda não está fechado, mas, diante da forte recuperação do setor, deve superar a cifra histórica de US$ 62 bilhões estimada para o período entre 2010 e 2014. “Acho que vai ser ainda mais forte. Hoje, temos uma oferta apertada e muita demanda (por matérias-primas)”, afirmou Camilo.

Em 2010, por conta da forte recuperação do setor, o Ibram revisou três vezes as expectativas para o ciclo 2010/2014. A primeira projeção apontava para US$ 49 bilhões e a segunda, para R$ 54 bilhões, ambas abaixo dos valores previstos antes da crise financeira mundial de 2008, que provocou uma grande retração na demanda por insumos minerais. “A rapidez da recuperação nos surpreendeu. Os valores de investimentos que trabalhamos hoje só eram esperados para meados de 2011 ou início de 2012”, destacou.

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DILMA PRESIDENTE/LULA [In:] ''COM QUE ROUPA EU VOU?''

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Disputa por Dilma

"Guerra fria" na escolta de Dilma
Autor(es): Alana Rizzo e Edson Luiz
Correio Braziliense - 30/12/2010

Militares do gabinete de Segurança Institucional travam uma guerra nos bastidores para fazer a escolta da presidente eleita, hoje a cargo da Polícia Federal, na posse.

Ao optar pelo acompanhamento da PF no percurso até o Congresso, presidente eleita mexeu com os ânimos dos militares do Gabinete de Segurança Institucional. Corporações negam "ruídos"

A escolha da presidente eleita, Dilma Rousseff, pela escolta da Polícia Federal na posse provocou uma disputa entre a corporação e os militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Durante o percurso na Esplanada, Dilma estará sob a proteção da PF, contrariando o protocolo de cerimônias anteriores. Desta vez, os agentes acompanharão o carro da presidente até o Congresso. Os militares — responsáveis pela proteção do presidente, do vice e dos familiares — assumem em seguida a segurança de Dilma. Atualmente, o GSI vigia a filha, o genro e o neto de Dilma.

Um coronel fez questão de reforçar ao Correio que o trabalho de segurança institucional é militar. “Quem vai decidir é o GSI. A PF só vai fazer uma escolta. É uma questão de cerimonial. Não é nada demais”, disse, destacando que o reforço nem era necessário e que a competência é do gabinete. Já a PF defende a responsabilidade de coordenar o desfile e a segurança de Dilma. Parte da equipe atual acompanha a presidente desde que ela se candidatou. Em 2003, agentes do GSI foram buscar Lula na Granja do Torto, o que causou constrangimento nos policiais federais que o escoltavam desde a eleição.

Um dos ruídos durante a organização foi a localização da cavalaria. Nas posses anteriores, os Dragões da Independência marchavam ao lado do carro do presidente. Este ano, seis policiais federais vão acompanhar a pé o carro da presidente eleita na Esplanada. A PF defende que a medida é uma questão de segurança e de garantir a visibilidade do público. Em 2002, um cavalo caiu durante o percurso do presidente Lula na Esplanada.

Dragões
Em entrevista coletiva no domingo, data do ensaio oficial, o Comando Militar do Planalto (CMP) minimizou a retirada da cavalaria. O coronel Carlos Penteado afirmou que os cavalos foram suprimidos porque se assustavam com o público. Houve discussão no ensaio. À frente da comitiva, os Dragões seguiam lentos e não conseguiam acompanhar as motocicletas.

A PF afirma estar cumprindo a função institucional de fornecer a segurança até a posse no Senado. Ressalta ainda que um conjunto de forças é responsável por garantir a cerimônia. O GSI também nega ruídos. Esse não é, contudo, o primeiro entrevero entre militares e PF. Fontes ligadas ao Planalto afirmaram que Dilma estudou, durante a transição, desmilitarizar o GSI. A proposta não foi levada adiante. O modelo seria o mesmo de outros países, em que um civil assume o controle da segurança presidencial. Uma ala da PF pleiteava a função.

Em outros dois eventos — Cúpula do Mercosul, em Ouro Preto (MG), e reunião dos Brics, em Brasília —, o GSI e a PF também não se entenderam sobre a segurança. No Brasil, os federais são responsáveis pela proteção dos chefes internacionais, mas não podem fazer a proteção do presidente da República. Delegados criticam essa situação.

Esboço

Hoje, a Polícia Federal realiza um último treinamento antes da posse, reunindo os 65 agentes que atuarão na escolta de Dilma. A PF faz parte do efetivo de 3,8 mil integrantes dos órgãos de segurança que estarão presentes na Esplanada, no sábado, reunindo policiais civis, militares, rodoviários federais e as três Forças Armadas. Ontem, os militares realizaram a última reunião para definir a forma de trabalho no dia 1º.

Pelo menos mil soldados do Exército estarão envolvidos na segurança, principalmente dando suporte à PM na vigilância do trecho onde Dilma passará a partir das 14h. Eles devem evitar invasão do público que estará em um cercado. A intenção é evitar que a presidente eleita tenha contato com as pessoas que estiverem assistindo ao seu deslocamento, como ocorreu em 2003 durante a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, quando populares cercaram o Rolls-Royce presidencial.

Dilma será escoltada por seis agentes federais mulheres — um pedido da presidente eleita —, que serão cercadas por outras duas fileiras de policiais homens. A segurança especial a pé será a partir da Catedral, quando o comboio vindo da Granja do Torto trocará o carro fechado de Dilma pelo Rolls-Royce (veja arte). A partir desse momento, vários policiais espalhados pela Esplanada serão acionados, inclusive snipers — atiradores de elite — distribuídos no alto de ministérios. O Exército também vai manter soldados com essa especialidade em locais não revelados.

A segurança por parte do Exército, Marinha e Aeronáutica ficará centralizada no Centro da Operação Posse, no Comando Militar do Planalto. “Vamos atuar de todas as formas possíveis e imagináveis para garantir a tranquilidade no dia da posse”, ressalta o coronel Penteado, porta-voz do CMP.

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(*) Título de música (samba).

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

30 de dezembro de 2010

O Globo

Manchete: Inflação do aluguel é de 11%, mas no Rio preços dobram
Falta de imóveis e valor alto de compra forçam renegociação de contratos

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), o mais usado nos contratos de aluguel no país, fechou o ano em 11,32%, o maior nível desde 2004. Altas de preços de produtos básicos (como minério de ferro e algodão) acabaram influenciando o índice. Mas, como o mercado imobiliário está aquecido, sobretudo no Rio, além do repasse da inflação, está havendo negociação para renovação de contratos. Nestes casos, há preços dobrando, como o de um apartamento de quarto e sala em Botafogo, de R$ 730 para R$ 1.500. “O mercado está aquecido e como os aluguéis representam entre 0,5% e 1% do valor de compra, os reajustes estão sendo muito acima do IGP-M”, disse Pedro Carsalade, presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) (Págs. 1 e 27)

Lula sai do poder e vira plataforma – e ainda garante Gabrielli na Petrobras

O presidente Lula não só conseguiu garantir a permanência de José Sérgio Gabrielli à frente da Petrobras como antecipou-se à presidente eleita, Dilma Rousseff, e anunciou ontem a escolha. Horas depois, a equipe de Dilma confirmou. No mesmo dia, a Petrobras formalizou: o Campo de Tupi passará a se chamar Campo de Lula, como antecipara a coluna Negócios & Cia. A estatal argumenta, porém, que o nome é uma referência ao molusco e não ao presidente. (Págs. 1 e 3)

Dilma vai unificar combate às drogas

A presidente eleita, Dilma Rousseff, decidiu unificar as ações de repressão e prevenção às drogas. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), hoje chefiada por militares, passará para o Ministério da Justiça. Ontem, foi anunciado o futuro diretor da Polícia Federal: o superintendente do órgão em São Paulo, Leandro Daiello Coimbra, afinado com a atual direção. (Págs. 1, 12 e 13)

Na posse, as 11 companheiras de luta

A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou 11 antigas militantes de esquerda e ex-companheiras de cela para sua posse, dia 1º. “Nem em sonho imaginava que alguém da luta armada chegaria um dia a esse posto”, disse a socióloga Lenira Machado. (Págs. 1 e 14)

‘Dormir em motel não é fazer amor’

O futuro ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, tentou defender seu colega do Turismo, Pedro Novais, que usou verba indenizatória para pagar uma festa em um motel. “Dormir num motel não significa fazer amor”, disse. (Págs. 1 e 4)

Presidente vai manter Battisti no Brasil

O presidente Lula anuncia hoje que o ex-ativista italiano Cesare Battisti ganhará a condição de refugiado político e poderá ficar no país. O governo da Itália, que acusa Battisti de envolvimento em assassinatos, pedira sua extradição. (Págs. 1 e 13)

BNDES aprova R$ 6,1 bi para fazer Angra 3

O financiamento é o quinto maior da história do banco e equivale a 58,6% do total previsto para a construção da usina nuclear. A obra deve estar concluída no fim de 2015. Angra 3 deverá gerar energia equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio. (Págs. 1 e 28)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Petrobras anuncia reserva recorde e a batiza de Lula
Com 8,3 bilhões de barris, campo agrega o equivalente a mais da metade do petróleo que o país tinha

A Petrobrás anunciou que a área de Tupi, descoberta do pré-sal que mudou os rumos da exploração de petróleo no país, tem 6,5 bilhões de barris de óleo e gás para exploração comercial. Somando a área anexa de Iracema, as reservas chegam a 8,3 bilhões de barris, mais da metade do que o Brasil possuía (14 bilhões). A Petrobras rebatizou Tupi como Lula e passará a chamar a área de campo. Segundo a estatal, após a declaração de comercialidade, campos no mar ganham nome de espécie marinha. O presidente Lula agradeceu pela homenagem, mas disse: “Não é meu nome, é o nome de um crustáceo” (na verdade, a lula é molusco). Lula se antecipou a Dilma Rousseff e anunciou que José Sérgio Gabrielli ficará na chefia da Petrobrás. (Págs 1 e B1)

Empresa paga aluguel de R$ 12 mil de Lulinha

Fábio Luiz, o Lulinha, filho do presidente mora há três anos em apartamento alugado por R$ 12 mil em São Paulo, relatam José Ernesto Credendio e Andreza Matais. A conta é paga pelo Grupo Gol, que vendeu livros didáticos ao governo. Lulinha diz que quem paga é Jonas Suassuna, seu sócio na Gamecorp e dono do Grupo Gol. “ele arcava com o aluguel e eu entrei com os meus móveis e assumi as despesas”. Segundo Lulinha, o contrato será transferido para seu nome. (Págs 1 e A4)

Superintende de São Paulo será novo diretor da PF

O futuro ministro da Justiça do governo Dilma Rouseffr, José Eduardo Cardozo, anunciou que o superintendente da Polícia Federal em SP, Leandro Daiello Coimbra, 44 será o novo diretor-geral da Polícia Federal. Daiello é nome de confiança de Luiz Fernando Corrêa, atual chefe da PF. (Págs. 1 e A8)

Alckmin escolhe secretários e dá espaço a outro nome da Chalita

Geraldo Alckmin, governador eleito de SP, deu mais espaço no governo a Gabriel Chalita, seu ex-secretário e deputado federal eleito pelo PSB. O titular do Desenvolvimento será Paulo Alexandre, ex-adjunto de Chalita, que já tinha apoiado Herman Voorwald (Educação). O tucano Edson Aparecido irá para o Desenvolvimento Metropolitano; o petebista Jorge Pagura, para Esporte. Andréa Matarazzo continua na Cultura. (Págs. 1 e A15)

Nina Horta

Quem melhor que os escritores para lidar com comida? (Págs. 1 e E5)

Mercado

Anatel propõe cobrar ligação de telefone fixo por segundo. (Págs 1 e B4)

Editoriais

Leia “Comercial político”, sobre distorção no uso da verba publicitária oficial; e “Limpeza flexibilizada”, acerca da mudanças nas Lei Cidade Limpa. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchetes: BNDES libera R$ 6,1 bi para Angra 3
Financiamento equivale à metade do que o banco liberou entre janeiro e novembro para todos os projetos de energia elétrica

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu financiamento de R$ 6,1 bilhões à Eletronuclear para a construção da usina nuclear de Angra 3, no litoral sul fluminense. O montante corresponde a 58,6% do investimento do total do projeto. Localizada em Angra dos Reis, onde estão em operação as duas outras usinas nucleares, a obra já foi iniciada e deve ser concluída em 2016. O financiamento equivale à metade dos R$ 12,1 bilhões que o banco liberou entre janeiro e novembro para projetos de energia elétrica e corresponde à parte do financiamento em moeda nacional. A Eletronuclear ainda faz uma concorrência para o financiamento de 900 milhões de euros, valor correspondente à compra de equipamentos no exterior. Segundo fontes da estatal a tendência é que um consórcio francês fique com o contrato, uma vez que os equipamentos da usina são franceses. (Págs. 1 e Economia B4)

IGP-M vai a 11,32%

A inflação medida pelo IGP-M atingiu o maior índice dede 2004. Em 2009, houve deflação de 1,72%. (Págs. 1 e Economia B5)

Delegado de São Paulo vai comandar a Polícia Federal

O atual superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Leandro Daiello Coimbra, será o direto da instituição no governo Dilma Rousseff. O anúncio foi feito ontem pelo futuro ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Polícia não tem segredo, é seguir o que está na lei e na Constituição", afirma Daiello, que tem 44 anos e está desde 1995 na Polícia Federal. (Págs. 1 e Nacional B4)

Segundo escalão, a bola da vez

Definido o ministério, PT, PMDB, PDT e PC do B disputam cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff. Os principais alvos são fundações e estatais. (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Escolta feminina na posse de Dilma

Batedoras que acompanharão o carro de Dilma Rousseff na posse, sábado, fazem ensaio na Granja do Torto; a presença de 6 mulheres entre os 12 batedores é uma homenagem da Polícia Rodoviária Federal à presidente (Pág. 1)

Falta de preservativos ameaça luta contra aids (Págs. 1 e Vida A20)

Kassab é aprovado por 55%, diz Ibope
No fim do seu quarto ano na Prefeitura de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) alcançou 55% de aprovação dos paulistanos, segundo pesquisa Ibope. Na avaliação qualitativa, porém, a maior fatia dos entrevistados (37%) ainda considera a gestão regular. Bom e ótimo somam 39% A pesquisa foi feita entre 21 e 23 de dezembro, antes do anuncio do reajuste da tarifa do ônibus. (Págs 1 e Cidades C1)

Celso Ming

Reserva de mercado

O discurso do novo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, alia avanços como líder industrial à retrógrada defesa da reserva de mercado. (Págs. 1 e Economia B2)

Veríssimo

Graduações de esquerda

A esquerda brasileira é estilhaçada desse jeito de tanto bater na cidadela do poder real sem conseguir penetrá-la. (Págs. 1 e Caderno 2 D8)

Notas e informações

Ganhos e perdas da era Lula

O Brasil viveu longa fase de prosperidade, mas foi também um tempo de oportunidades perdidas. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Dilma define superávit maior e corte no Orçamento de 2011
Está praticamente definida a estratégia do novo governo para os dois primeiros meses de mandato. Em janeiro, a agenda será ocupada pelo programa fiscal da presidente Dilma Rousseff, que será oficializado no decreto de contingenciamento do Orçamento e no anúncio do compromisso com uma meta de superávit primário “cheia”. Em fevereiro, com a posse do novo Legislativo, a presidente definirá os projetos prioritários que serão enviados ao Congresso Nacional, assim como os que já estão em tramitação, mas que devem receber um renovado sopro político para serem aprovados. (Págs. 1 e A5)

Alvorada volta a abrigar mães de presidente

A dona de casa Dilma Jane da Silva Rousseff, 86 anos, será a primeira mãe de um governante a morar na residência presidencial desde 1961, quando Jânio Quadros morou por sete meses com a mulher, Eloá, a filha, Dirce, e a mãe, Leonor, no palácio da Alvorada. A mãe da presidente declarou logo após a vitória da filha que não deverá exercer papel algum em Brasília, o que tem sido a regra na história republicana, em que as primeiras-damas é que são encarregadas de cumprirem ritos cerimoniais e tarefas assistenciais. (Págs. 1 e A18)

Transição revela o estilo de Dilma

Eleita presidente da República há dois meses, Dilma Rousseff mostrou, no período de transição de governo, traços da liderança com que exercerá o principal cargo político do país a partir de sábado. Montou seu ministério ao estilo de um CEO, em etapas pré-definidas, estabelecendo hierarquias e não abrindo mão de autoridade. Fez concessões aos partidos e atendeu a pedidos do presidente Lula, mas não aceitou imposições nem fatos consumados. (Págs. 1 e A18)

Abrir capital não é tudo na vida de uma empresa

Nem só de abertura de capital é formado o caminho das empresas que querem prosperar. Algumas delas foram assediadas por bancos de investimento, mas não levaram adiante a oferta inicial de ações. O Valor ouviu executivos de três companhias que permanecem fechadas, mas mantêm a bolsa em seu horizonte estratégico. Eles afirmam que encontraram várias outras opções de financiamento porque aprenderam uma lição: as boas práticas de governança geram valor para os negócios, independentemente de a empresa ser pública ou não. (Págs. 1 e D1)

Um ano ruim para as aplicações

2010 foi um ano de agruras para o investidor brasileiro. Enquanto a megaoperação da Petrobrás e o cenário externo seguraram o Índice Bovespa, que subia apenas 0,53% no ano até ontem, o avanço da inflação correu os ganhos nas aplicações de renda fixa. O peso da alta da inflação no bolso do investidor este ano é chocante quando se desconta o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que subiu 11,32%. Só o ouro conseguiu ultrapassá-lo, com ganho real de 17,36% até ontem. O Índice Bovespa amargou perda real de 9,69%. (Págs. 1 e D5)

Destaques – Cresce orçamento do FGTS

O orçamento do FGTS para o setor habitacional atingirá R$ 45 bilhões em 2011, 55,5% acima do montante deste ano. Os subsídios à moradia popular somaram R$ 4,5 bilhões em 2010. (Págs. 1 e A2)

Destaques – China bate EUA no Brasil

Caso a tendência atual seja mantida, em 2011 a China irá desbancar os EUA e tornar-se o principal fornecedor do mercado brasileiro. Os chineses devem bater novo recorde nas vendas ao Brasil em 2010. (Págs. 1 e A2)

A receita da OCDE para o país

O Brasil “tem um problema fiscal”, que exigirá do novo governo melhorar a eficiência dos gastos públicos e corrigir as distorções no sistema tributário, avalia Carlo Padoan, economista-chefe da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Págs. 1 e A3)

Crescimento populacional

A mudança no equilíbrio econômico global está sendo acelerada pela expansão populacional nos países emergentes da Ásia, segundo a análise de números do Censo dos EUA desta semana. (Págs. 1 e A15)

Petróleo em alta

Os preços do petróleo atingiram neste fim de mês seu maior pico pós-crise financeira. A alta deverá se consolidar ao longo de 2011, com a recuperação dos EUA e contínua demanda dos países emergentes. (Págs 1 e B10)

Pressão na agricultura

Há mais fatores indicando que as commodities agrícolas permanecerão com preços internacionais firmes nos primeiros meses de 2011 do que elementos sinalizando queda. (Págs. 1 e B14)

Banco nas favelas

Mais atentos à população das classes D e E, os bancos aceleram a abertura de agências em favelas. Mais de uma dezena delas serão abertas no Rio em 2011. (Págs. 1 e C1)

Ribamar Oliveira

Superávit do governo central, descontados os recursos da cessão onerosa do pré-sal, será o menor da era Lula. (págs. 1 e A2)

Maria Inês Nassif

Relação entre o PT e a presidente Dilma Rousseffr pode ser mais equilibrada do que foi a do partido com Lula. (Págs. 1 e A10)


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