PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, novembro 22, 2011

XÔ! ESTRESSE [In;] ... VAZOU !

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PARANÁ/AGRONEGÓCIOS [In:] SOMBRA E ÁGUA (DE COCO) FRESCA !


Onde não dá soja o Paraná vai de coco

Coqueirais do Noroeste distribuem produção no estado, em São Paulo e Santa Catarina


Árvore típica no Nordeste brasileiro, o co­­queiro está ganhando espaço no Noroeste do Paraná. Clima quente em região de solo arenoso dificulta a produção de soja, mas oferece condições ideais para o cultivo da fruta. A produção estadual não chegava a 100 mil cocos em 2001 e agora pas­­sa de 2,5 milhões, conforme a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), após cinco anos de expansão acentuada. O valor da produção acaba de passar de R$ 2 milhões ao ano.

As plantações mudaram a pai­­sagem de fazendas de municípios como Colorado, Diamante do Norte e Marilena, no Noroeste. Na Coqueiral Pauda­­lho, de Co­­lorado, há 5 mil co­­quei­­ros e a pro­­dução chega a 230 mil cocos por ano. A fazenda Por­­tão de Ou­­ro, em Marilena, possui mais de 50 hectares e 10 mil pés. Se­­gun­­do a Seab, o estado tem 250 hectares plantados.

Fábio Dias/Gazeta do Povo

Fábio Dias/Gazeta do Povo / Isaura de Oliveira abriu caminho ao experimentar produção de cocos no estado Ampliar imagem

Isaura de Oliveira abriu caminho ao experimentar produção de cocos no estado

Números

250 hectares de coqueiros são cultivados no Paraná. As plantações praticamente não existiam há dez anos.

200 vezes mais cocos são colhidos na Bahia, na comparação com a produção paranaense.

Há 12 anos, a agricultora Isau­­ra Rocha de Oliveira decidiu aban­­donar uma empresa que possuía no estado de São Paulo para investir em cocos no Paraná. Após meses de pesquisa, adquiriu uma fazenda de 20 hectares na região de Colorado e transformou os pastos em coqueirais. A propriedade dela, Coqueiral Pau­­­­dalho, está com a metade dos 5 mil pés de coco em produção. No ano anterior, saíram da fa­­zenda 230 mil frutos.

“Quando estava procurando uma atividade para investir, pesquisei de tudo. Descobri que o coco poderia ser um bom negócio. Faltam frutos no mercado”, diz Isaura. Estados como Sergipe e Ceará produzem 100 vezes mais coco que o Para­­ná. A Bahia, líder na cultura, co­­lhe 200 vezes mais. A produção do Paraná aten­­de o estado e segue também para São Paulo e Santa Catarina.

Nas propriedades da região Noroeste existem dois tipos da fruta, o coco-anão e o coco híbrido. “A diferença é que o coco- anão só serve para se consumir a água. Já o híbrido dá para consumir tanto a água como a fruta”, explica Isaura. Ela recebe mudas da Empresa Brasileira de Pe­s­­quisa Agropecuária (Embrapa) de Aracaju (SE).

Como fonte de água ou massa, o coco dá lucro. Segundo o agrô­­nomo do Instituto Para­naense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) Cirino Corrêa Júnior, um hectare su­­porta até 180 pés de coco e cada planta produz 160 frutos por ano. Quando a unidade é vendida a R$ 0,80, o produtor arrecada R$ 23 mil por hectare. “É muito rentável. Quem deixou a pe­­cuária e investiu em coco se deu bem”, disse.


Adaptação
Estado busca variedade que suporte o frio

O clima do Noroeste do Paraná é considerado adequado para a cocoicultura, apesar da necessidade de irrigação e adubação especial. O estado busca variedades mais adaptadas, que suportem frio de 15 graus e pragas regionais. Há uma década, uma parceria da Emater com a Embrapa de Aracaju (SE) instalou duas unidades de pesquisa de cocos – em Morretes e em Diamante do Norte.

“A geada, o ácaro, a lagarta das folhas e a falsa barata são os principais entraves que prejudicam a produção de coco no Paraná”, afirma Cirino Corrêa, coordenador de Plantas Potenciais na Emater. As variedades que apresentam melhores resultados atualmente são o coco-anão, anão-verde e híbrido, relata.

Os produtores guiam-se por exemplos práticos. Depois que Isaura de Oliveira investiu na atividade em Colorado, há 12 anos, outros produtores se animaram. É o caso da família Calegari, que encheu uma chácara de 7 hectares de coqueiros. A propriedade de Deolindo Calegari produz 12 mil frutos por ano.

“Estou muito contente com a rentabilidade e venho ampliando a plantação.” Os coqueiros produzem frutas a partir dos 3 anos. A atividade envolve sua família. Sua esposa, Maria Rosa Calegari, 70 anos, e a filha Tânia Marisa Calegari, 35 anos, ajudam no campo. “Cuido dos coqueiros do mesmo jeito que cuidava das minhas vacas”, relata Maria Rosa.

Por outro lado, o setor ainda sente falta de apoio público. “Nunca recebemos um quilo de adubo, diz Parreiras Rodrigues, que tenta estruturar um sindicato. O agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura Paulo Andrade afirma que, apesar de a cocoicultura ser altamente rentável, ainda não há um programa específico para o setor.


http://www.gazetadopovo.com.br/caminhosdocampo/conteudo.phtml?tl=1&id=1194600&tit=Onde-nao-da-soja-o-Parana-vai-de-coco


GOVERNO DILMA [In:] SALÁRIO MÍNIMO, MÍNIMO

Governo aumenta salário mínimo de 2012 para R$ 622,73

Acréscimo de R$ 3,52 no valor do salário ocorreu por conta da revisão do INPC de 2011


O Ministério do Planejamento enviou ao Congresso nesta segunda-feira (21) o novo valor para o salário mínimo de 2012, elevando de R$ 619,21 para R$ 622,73. O ofício enviado pela ministra Miriam Belchior atualiza os parâmetros econômicos utilizados na elaboração da proposta orçamentária do próximo ano. A mudança ocorreu por conta da revisão do INPC deste ano, índice usado no reajuste do mínimo.

A previsão de INPC constante da proposta orçamentária enviada originalmente foi de 5,7%. Pela regra do reajuste, o número mais a taxa de 7,5% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, significou o valor de R$ 619,21 para o mínimo, o equivalente a um aumento de 13,6%. Com a atualização, a inflação subiu para 6,65% e o aumento foi para 14,26% para o mínimo atual de R$ 545.


http://www.gazetadopovo.com.br/economia/

GOVERNO DILMA [In:] ''COMPANHÊRADA" & ESCÂNDALOS/PROBIDADE ADMINISTATIVA

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Dora Kramer

De cabeça para baixo



São tantos os absurdos que passaram a ser aceitos com grande naturalidade, que os jornais noticiam uma reunião do PDT hoje para “decidir” se Carlos Lupi continua ou não no Ministério do Trabalho e ninguém acha esquisito.

Tampouco parece espantar uma ofensiva, cujo palco principal é a internet, contra os bons costumes aplicados ao trato da coisa pública.

Cria-se uma relação de causa e efeito entre os que reclamam que a corrupção precisa de um freio e uma presumida intenção de “derrubar” o governo, dá-se a isso o nome de investida moralista e a poucos ocorre constatar que desse modo o Brasil retrocede aos tempos de celebração da malandragem, do país do “jeitinho” onde o que interessa é levar vantagem, certo?

Anda tudo muito errado nesse diapasão. Há enquetes internas para estabelecer o escore de apoio à permanência ou não de Lupi entre os deputados federais do PDT.

Apura-se uma divisão no partido que estaria preso ao seguinte dilema: Lupi sai agora e a pasta do Trabalho continua nas mãos do PDT ou Lupi sai na reforma de 2012 e os pedetistas se arriscam a perder a boquinha, eis a questão.

Informa-se que o ministro estará no encontro e, como é a pessoa de mais destaque e influência na legenda, imagina-se que comandará os trabalhos.

Em algum momento dos últimos anos perderam-se as referências e os padrões, mas nessa discussão pública sobre o destino do ministro do Trabalho perdeu-se o último resquício de razão.

Com o quê, então, é o partido que decide se um ministro serve ou não serve para integrar a equipe de trabalho da presidente da República? Em que momento a nação dormiu e não testemunhou a transferência dessa delegação de Dilma Rousseff para o PDT?

Se a presidente não demite, é de se supor que não veja motivos para tal. Mas, da forma como as coisas se apresentam, Dilma parece mais ser “presidida” pelas legendas de sua coalizão do que propriamente presidi-las como seria o normal.

Retrato fiel

Ainda sobre a entrevista de Ciro Gomes sexta-feira última ao jornal Valor Econômico, ele faz uma análise sobre a Câmara que esclarece algumas das razões pelas quais quadros qualificados fogem do Congresso onde hoje vicejam as nulidades.

Diz: “São 513 deputados e o palavrório do século 19 ainda é a tônica. Não tem uma organização que faça convergir uma inteligência – que é grande ali como o espírito público e a decência também são, mas a mecânica é fragmentária”.

Detalha: “O cara se inscreve para falar cinco minutos em homenagem ao padre fulano. Se o orador seguinte falasse sobre a mesma tese, alguma inteligência convergiria para algum assunto. Mas tem um sorteio. E naquele dia se eu for sorteado tenho que falar mesmo sem nada para dizer. No dia em que eu tenho não posso falar, porque o sorteado está interessado em falar sobre a importância da azeitona”.

E conclui: “Para compensar, tentaram criar mediações. São o colégio de líderes e a Mesa. Mas as minorias ativas e a ingerência do Palácio do Planalto fraudaram a lógica do coletivo. Então, os líderes não lideram e a pauta da Mesa é resolvida no Palácio do Planalto. Há acertos tenebrosos”.

Se, como diz Ciro, organização houvesse para fazer convergir inteligência, espírito público e decência, esse seria o grande tema de reflexão sobre o papel da Câmara como instituição encarregada de representar os cidadãos.

Em domicílio

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, domingo, a historiadora e pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas Marly da Silva Motta faz uma análise sobre a trajetória do PDT, a atuação de Leonel Brizola, e conclui com um resumo preciso da história ao dizer que o partido “perdeu a alma”.

Sob a ótica jornalística, ousaria acrescentar que a derrocada começou na eleição de 1998, quando Brizola aceitou ser vice de Lula, que, em troca, promoveu a intervenção no PT do Rio de Janeiro para forçar a aliança com o então candidato a governador pelo PDT, Anthony Garotinho.



http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1194722&tit=De-cabeca-para-baixo
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


22 de novembro de 2011

O Globo


Manchete: Nas nossas costas - ANP: Chevron mente e pode ser proibida de atuar no país

Multas aplicadas à petrolífera americana podem chegar a R$ 260 milhões

Por ocultar à Agência Nacional do Petróleo informações e imagens sobre o vazamento de óleo no litoral do Rio, iniciado há 15 dias, a empresa americana Chevron atuou, segundo a ANP, "em completa violação ao contrato de concessão e à própria legislação brasileira". O diretor-geral da agência, Haroldo Lima, afirmou que a petroleira poderá ser proibida de operar no pais. A presidente Dilma decidiu endurecer com a empresa, e demonstrou irritação com a falta de equipamentos da companhia e as informações incorretas. O total de multas, indenizações e compensações que a Chevron terá de pagar pode chegar a R$ 260 milhões. Ontem, o Ibama anunciou multa de R$ 50 milhões, por danos ambientais na costa, valor que pode subir para R$ 60 milhões, enquanto a ANP condenou a companhia em outros R$ 100 milhões, inclusive por falta de equipamentos para estancar o derrame de óleo. Já o governo estadual poderá aplicar punições de mais R$ 100 milhões. A Chevron estuda que medidas tomar. (Págs. 1, 25, 26 e editorial "Vazamento requer investigação séria")


Fracassa acordo contra crise nos EUA

França poderá ser rebaixada. Bolsas caem e dólar sobe

O supercomitê do Congresso dos EUA, formado por republicanos e democratas, não chegou a um acordo sobre corte do déficit em US$ 1,2 trilhão, para enfrentar a crise. Já a França, com alta dos juros da dívida e economia mais fraca, poderá ser rebaixada pela Moody's. As Bolsas reagiram mal às notícias, com quedas de 3,41% em Paris e 2,1% em Nova York. A Bovespa caiu 0,79% e o dólar subiu a R$ 1,813. (Págs. 1, 27 a 29 e Míriam Leitão)

Europa se volta para a direita

O triunfo conservador na Espanha mostra que europeus confiam mais na centro-direita para vencer a crise. Agora só há quatro governos de esquerda. Analistas, no entanto, alertam para a volatilidade de novas gestões e o risco de extremismo. (Págs. 1, 35 e editorial "Espanha confirma regra")

Foto-legenda: Enquanto isso, no mundo árabe...

Manifestante sobe em carro queimado no 3º dia de confrontos na Praça Tahrir, Cairo. O gabinete civil renunciou ao governo do Egito, e a junta militar busca um novo premier, pondo em risco a eleição da semana que vem. (Págs. 1 e 33)

Potências apertam cerco financeiro ao Irã

Numa ação coordenada, EUA, Reino Unido e Canadá pressionaram o Irã com nova rodada de sanções contra o sistema financeiro do país e suas principais atividades econômicas. O Reino Unido e o Canadá cortaram os laços com bancos. E o presidente Obama anunciou restrições a investidores nos setores de petróleo e petroquímica. Pela primeira vez, os EUA declararam o setor bancário do Irã como ameaça aos governos. (Págs. 1 e 34)


Os problemas da "cidade" Rocinha

Engarrafamentos e prédios altos desafiam era da paz

A verticalização das construções, com prédios que não param de crescer - alguns ainda em obras chegam a ter cinco andares -, e engarrafamentos diários são problemas comuns à cidade formal que já fazem parte do cotidiano da Rocinha e do Vidigal e devem se agravar com a chegada de serviços públicos. O prefeito Eduardo Paes determinou rigor no cumprimento da lei, que só permite construções unifamiliares. (Págs. 1 e 14 a 17)

Mínimo pode ir a R$ 622,73 em janeiro

O salário mínimo deverá subir para R$ 622,73 a partir de janeiro, um aumento de 14,26% sobre os atuais R$ 545 - o maior reajuste desde 2006. O governo atualizou ontem a previsão do valor do mínimo para 2012, elevando-a de R$ 619,21 para R$ 622,73 por causa da revisão do INPC. O Congresso ainda precisa aprovar. (Págs. 1 e 3)


Camponeses do Araguaia terão pensão

Aprovada em 2009 pela Comissão de Anistia e suspensa desde então pela Justiça, a indenização mensal de dois salários mínimos a 44 camponeses perseguidos no Araguaia começará a ser paga. O processo de suspensão foi extinto. (Págs. 1 e 10)


Projeto revê anistia para desmatador

Um novo texto para o projeto do Código Florestal, apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), revê a anistia para desmatadores, aprovada na Câmara, e obriga a recuperação de parte da mata destruída em áreas de preservação. (Págs. 1 e 9)

Até iniciais de juízes suspeitos viram segredo

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, retirou do site da entidade as iniciais dos nomes dos magistrados que respondem a processos administrativos nos tribunais estaduais. (Págs. 1 e 11)


Pela primeira vez, ONU vê uma chance de controlar a Aids (Págs. 1 e 36)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Egípcios voltam às ruas, e governo pede para sair

Gabinete civil renuncia após três dias de protestos que mataram dezenas de pessoas

O governo provisório do Egito, nomeado pela junta militar que dirige o país, renunciou ontem, após três dias de protestos que deixaram entre 24 e 33 mortos. Até a noite, não eram conhecidas as razões das demissões nem se foram aceitas.

Em fevereiro, após 18 dias de protestos, os egípcios conseguiram derrubar a ditadura de Hosni Mubarak. As manifestações foram retomadas na sexta, após divulgação da carta de princípios da nova Constituição, que garante liberdades individuais, mas dá poder quase ilimitado aos militares. (Págs. 1 e Mundo A16)

Foto-legenda: Manifestantes enfrentam a polícia perto da praça Tahrir, centro do Cairo, que virou símbolo da queda de Mubarak

Multa por óleo vazado pode ser de R$ 260 mi

A petroleira Chevron pode ser punida em até R$ 260 milhões pelo vazamento de óleo na bacia de Campos. O Ibama já multou a companhia em R$ 50 milhões. Outros R$ 210 milhões podem vir de autuações de ANP (Agência Nacional do Petróleo), Ibama e governo do RJ.

A empresa corre o risco de ficar impedida de explorar o pré-sal, segundo a ANP. (Págs. 1 e Pode, A14)

Fracassa nos EUA negociação para definir mais cortes

A supercomissão do Congresso encarregada de ajustar as contas dos EUA admitiu o fracasso na negociação entre republicanos e democratas para selar um pacote fiscal. A lei determina corte agora de US$ 1,2 trilhão no orçamento. A falta de acordo deve elevar a desconfiança do mercado. (Págs. 1 e Mundo A20)

Espanha enfrenta alta de juros e queda na Bolsa

No dia seguinte à vitória do Partido Popular (conservador) nas eleições, investidores voltaram a pedir juros mais altos nos títulos públicos do país - 6,6% ao ano nos papeis de dez anos, informa Vaguinaldo Marinheiro. A Bolsa de Madri caiu 3,48%. (Págs. 1 e Mundo A18)

Aids infecta e mata menos no mundo, diz estudo da ONU

O número de novas infecções com o vírus da Aids caiu 21% no mundo em 2010 desde o pico registrado em 1997, segundo a ONU. As mortes tiveram redução de 18% na comparação com 2005, ano recorde de óbitos.

Com a queda de mortes é o maior acesso a tratamento, o total de infectados atingiu recorde de 34 milhões no ano passado. (Págs. 1 e Saúde C14)

Presidente do STJ faz lobby para pôr cunhada no tribunal

O presidente do STJ, Ad Pargendler, tem feito lobby no Congresso em busca de apoio para emplacar sua cunhada, a desembargadora Suzana Camargo, no tribunal. Ela está na lista tríplice levada a Dilma, que escolherá o ministro. Ambos não se manifestaram. (Págs. 1 e Poder A4)

Infraero ampliará área de lojas nos aeroportos da Copa

A Infraero vai aumentar de 20% para 30% a área comercial, destinada a lojas e restaurantes, dos aeroportos nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014. O objetivo é oferecer artesanato e comida regional, além de aumentar as receitas da estatal. (Págs. 1 e Mercado B1)

Editoriais

Leia "Estímulo à inovação", sobre a relação entre pesquisa e setor produtivo no Brasil, e "Pressão sobre o CNJ", acerca das investigações do órgão. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Multada em R$ 150 milhões, Chevron é acusada de mentir

Petrolífera deu 'informações falsas' sobre plano para conter vazamento no Rio; empresa pode recorrer

O governo federal anunciou ontem a aplicação de três multas de R$ 50 milhões cada à companhia petrolífera Chevron, responsável pelo vazamento, há duas semanas, de milhares de litros de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ). A empresa pode recorrer de duas das multas. A Agência Nacional de Petróleo advertiu que a empresa americana poderá perder o direito de participar da exploração do petróleo do pré-sal. A avaliação do governo é que a empresa foi irresponsável e negligente. Omitiu informações e induziu a ANP ao erro. Nas palavras do presidente da agência, Haroldo Lima, a Chevron "ficou em situação muito complicada". Segundo ele, a empresa deu "informações falsas" sobre o plano de emergência para conter o vazamento. O presidente da Chevron, George Buck, disse que a companhia assume toda a responsabilidade pelo acidente e que deve rever seu plano de contingência. (Págs. 1 e Vida A20)

Haroldo Lima
Presidente da ANP

'Trabalhamos com informações falsas quando aprovamos o plano (de contenção). A empresa não tinha o equipamento necessário'

Repressão faz gabinete egípcio renunciar

A uma semana das eleições, as primeiras desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, o Egito vive grave crise política. Ministros apresentaram renúncia à junta militar que governa o país. O pedido foi um protesto contra a repressão aos ativistas pró-democracia - nos últimos três dias, 33 pessoas morreram. Os manifestantes voltaram a ocupar a Praça Tahrir, principal palco do movimento que derrubou Mubarak. Eles pedem a renúncia imediata do marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa que lidera a junta militar, e exigem a formação de um conselho civil. (Págs. 1 e Internacional A14)

Foto-legenda: Campo de batalha. Manifestante devolve bomba de gás contra forças de repressão na Praça Tahrir: em três dias, confrontos deixaram 33 mortos (Pág. 1)


Estudo militar mostra Forças Armadas do Pais sucateadas

Documento dos comandos militares repassado ao Planalto mostra o sucateamento de equipamentos das Forças Armadas, relata Tânia Monteiro. A Marinha, que policia o pré-sal, não tem condições de fazer decolar nem um avião sequer do porta-aviões São Paulo. Para os militares, isso esvazia a pretensão do País de ser membro pleno do Conselho de Segurança da ONU. (Págs. 1 e Nacional A4)

Crise derruba bolsas e dólar supera R$ 1,80

O impasse sobre os planos para a redução do déficit dos EUA e as preocupações com a Europa derrubaram as principais bolsas ontem. A vitória do conservador Partido Popular na Espanha foi insuficiente para acalmar os investidores. No Brasil, a piora do ambiente econômico global se refletiu no dólar, que chegou a R$ 1,806, a maior cotação desde 20 de outubro. (Págs. 1 e Economia B1)


Erro: Quatro anos de injustiça

O motorista Fabiano Russi, 35 anos, foi solto em outubro, após 4 anos preso por engano. Em 1998, sua foto foi parar nos arquivos policiais por uma confusão num ônibus e, três anos depois, foi apontado como assaltante. (Págs. 1 e Cidades C4)


Blitz antiálcool multa até em festa de 15 anos (Págs. 1 e Cidades C1)


Dora Kramer

De cabeça para baixo

Quando aceita que decidam sobre ministérios, Dilma parece mais ser "presidida" pelas legendas de sua coalizão do que presidi-las. (Págs. 1 e Nacional A6)


Jorge Barbosa Pontes

Traidores da sociedade

A corrupção de agentes públicos é um flagelo muito mais destrutivo do que o tráfico de drogas nos morros, até porque um levou ao outro. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

Vai-se o oitavo governo

Para a imensa maioria dos espanhóis, a vida vai piorar antes de começar a melhorar. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Reze para não apagar

Interrupções constantes no fornecimento de energia causam transtornos e prejuízos no DF

O problema que se agrava devido à falta de investimento de sucessivos governos, inferniza a vida dos brasilienses. Como é o caso de Michiu Izawa. O empresário teve quatro compressores queimados por falta de luz. Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de queixas atesta a crescente insatisfação da população com os serviços prestados pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Só no domingo passado, a própria CEB recebeu mais de mil reclamações. A situação piorou com a greve de servidores da estatal. No fim de semana, mais de 3 mil pessoas que visitavam a Feira do Livro, no Parque da Cidade, ficaram uma hora e meia às escuras. “Muita gente foi embora”, conta a curadora do evento, Íris Borges. “Graças a Deus, não houve pânico.” O GDF anuncia que investirá R$ 543 milhões no setor até 2014. Mas a melhoria no sistema só deve ser sentida em meados de 2012. Até lá, é rezar para não ser vítima dos apagões. (Págs. 1 e 25)

Foto-legenda: Egito em convulsão

A onda de protestos nas ruas do país provocou ontem a queda do primeiro-ministro, Essam Sharaf, e de todo o seu gabinete. Ele renunciou após mais um de confronto entre manifestantes e forças de segurança. O número de mortos chega a 35 e há mais de 1,8 mil feridos. Palco da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak no início do ano, a Praça Tahir virou um campo de batalha. (Págs. 1 e 16)

Salário mínimo ficará acima de R$ 622,73 (Págs. 1 e 12)


Crise no euro: Incerteza toma conta da Espanha

Nem a eleição de Mariano Rajoy acalmou os mercados: as bolsas caíram. Os juros dispararam e atingiram 6,5%. (Págs. 1 e 9)

Transporte: DF ganhará 200 km de ciclovias

Agnelo Queiroz anunciou metas do GDF para 2012. A implantação de pistas para bicicletas é uma das prioridades. (Págs. 1 e 22)

Condomínios terão muros legalizados (Págs. 1 e 21)


Multa por óleo no mar chega a R$ 150 milhões (Págs. 1 e 8)


Governo: Vem aí o cadastro das ONGs sujas

Organizações envolvidas em irregularidades ficarão impedidas de firmar convênios. CGU vai centralizar informações. (Págs. 1 e 2)

Foto-legenda: A luta de Lula

Ex-presidente faz nova sessão de quimioterapia, reclama dos efeitos colaterais do tratamento e diz estar "louco" para discursar. (Págs. 1 e 4)

Concursados: Prazo menor para sacar o FGTS

Projeto reduz de três para um ano a carência para retirada do fundo pelos aprovados em concursos públicos. (Págs. 1 e 12)

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Valor Econômico


Manchete: União deve bancar o risco cambial do projeto trem-bala

O governo federal poderá assumir o risco cambial para os investimentos na construção do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas. A ideia em estudo é criar uma "blindagem" no financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que será oferecido ao vencedor da licitação contra as variações do real até a entrada em operação do trem-bala.

Nas próximas semanas, os técnicos vão acertar os últimos detalhes do edital da primeira fase do leilão, a ser publicado em dezembro. A partir de conversas com grupos interessados no fornecimento da tecnologia e no arrendamento da infraestrutura ferroviária, que serão objetos do leilão, o governo identificou a necessidade de definir três questões: o risco cambial, a garantia de demanda mínima e a forma de compensar o futuro concessionário por atrasos na obra por motivos alheios à sua vontade. (Págs. 1 e A6)


Foto-legenda: Agronegócios em alta

A Louis Dreyfus Commodities está perto de aprovar um plano para investir R$ 7 bilhões no Brasil entre 2012 e 2016, quase 120% superior ao realizado de 2006 a 2010, diz Kenneth Geld. (Págs. 1 e B14)

Preço de PCs sofre o "efeito Tailândia"

A queda na produção causada pelas enchentes ocorridas no mês passado na Tailândia, grande produtor de disco rígido (HD), já se reflete nos preços de computadores no Brasil. Faltam HDs e em alguns fornecedores instalados no país dobraram os preços do componente usado para armazenar informações nos PCs. Por conta desse aumento de custos, especialistas acreditam que os computadores podem ter aumentos de preços entre R$ 70 e R$ 100 nas vendas de Natal. A Tailândia é responsável pela produção de 45% dos HDs de todo o mundo e também concentra grande parte dos fabricantes de peças essenciais para a montagem dos discos. (Págs. 1, B1 e B3)


TCU exige revisão em leilão de usinas

Os principais projetos hidrelétricos incluídos no leilão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) marcado para 20 de dezembro terão de passar por uma revisão importante de preços. Caso contrário, poderão ser barrados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Das oito usinas relacionadas no chamado leilão A-5, três estão com previsão de custos de equipamentos acima dos valores médios de mercado. Os auditores identificaram problemas nos orçamentos de turbinas e geradores das hidrelétricas de São Manoel, no rio Teles Pires (MT), São Roque, no rio Canoas (SC), e Ribeiro Gonçalves, no rio Parnaíba (PI). A maior discrepância de preços - 32% - foi encontrada no projeto de São Manoel.

O relator do processo no TCU, ministro Raimundo Carreiro, liberou a realização do leilão para as oito usinas, mas condicionou a autorização específica desses três projetos à adequação de preços dos equipamentos. O benefício estimado com a redução de preços é da ordem de R$ 151,5 milhões. (Págs. 1 e A6)

Empresas renegociam dívida bancária

Empresas que em 2008 e 2009 tiveram de rolar suas dívidas voltam a enfrentar dificuldades para pagá-las. Em muitas renegociações fechadas em 2009 os bancos concederam carência de dois anos às devedoras, prazo que vence agora ou está prestes a expirar.

Em um banco estrangeiro, chega a 5% da carteira corporativa (excluídas as multinacionais) o volume de empréstimos renegociados pós-2008 que voltam a preocupar, diz o diretor da área. Como os atrasos são inferiores a três meses, não estão refletidos no índice de inadimplência. (Págs. 1 e C1)


Milícias são o próximo desafio do Rio de Janeiro

A ocupação das favelas da Rocinha, Chácara do Céu e Vidigal, preparando a instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), completou a expulsão do poder paralelo do narcotráfico dessas comunidades da zona sul carioca. Essa intervenção, contudo, reacende o debate sobre o combate às milícias - grupos armados controlados em sua maioria por policiais militares - que dominam grande parte das áreas mais pobres da zona oeste.

Segundo o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, o objetivo das UPPs é acabar com o tráfico de drogas e o controle armado paralelo de territórios. "A milícia é controle armado, então há alguma coisa que não bate", diz a socióloga Julita Lemgruber, uma das maiores autoridades do país em segurança pública. Ela contesta o discurso oficial, segundo o qual o ataque às milícias exige uma estratégia diferente de inteligência, escuta e investigação. (Págs. 1 e A14)

China vê crise global prolongada e prepara pacote de estímulo (Págs. 1 e A11)


Empresas europeias sentem aperto de crédito e pagam mais por empréstimos (Págs. 1 e B11)


Combate à 'inflação penal'

Ministério da Justiça tenta convencer parlamentares a alterar projetos de lei que preveem o aumento de penas como forma de combater a criminalidade. Desde 1988 foram apresentadas mais de 2 mil propostas de alteração da legislação penal. (Págs. 1 e A9)


Parceria entre Bunge e Solazyme

A fabricante americana de óleos renováveis Solazyme e a Bunge iniciaram estudos conjuntos para a construção de uma fábrica em Orindiúva (SP). O empreendimento, orçado em US$ 100 milhões, deve ser construído junto à usina Moema, da Bunge. (Págs. 1 e B9)

'Apagão' da mão de obra em Santos

Carência de mão de obra no porto de Santos para profissionais de todos os níveis acirra a disputa entre as empresas, que investem em capacitação, benefícios e salários para atrair e manter trabalhadores, inclusive de outros países. (Págs. 1 e B10)


Fórum Sebrae de Conhecimento

Não só no Brasil, mas em todo o mundo, o empreendedorismo é a mola propulsora da inovação, que traz o salto tecnológico. “Precisamos melhorar a qualidade de nossos empreendedores, pois são as pequenas empresas que puxam a inovação", diz Luiz Barretto, do Sebrae. (Pág. 1)


Ofensiva aduaneira

Cresce o número de empresas que vão à Justiça contra o perdimento de bens para a Receita Federal por irregularidades na importação. Só neste ano, em São Paulo, as apreensões ultrapassam R$ 480 milhões. (Págs. 1 e E1)


Competitividade

O Brasil avança no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial, mas "a burocracia e outros pontos básicos como infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação são obstáculos para a melhor inserção brasileira no cenário internacional", diz Erik Camarano. (Pág. 1)

Ideias

Delfim Netto

Economistas estão retomando a ideia de dar às políticas fiscal, monetária, salarial e cambial uma meta para o PIB nominal. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Marcelo Neri

Chegou o momento de discutir os impactos das UPPs sobre a economia das áreas pacificadas. (Págs. 1 e A13)

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