PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, novembro 01, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''IT´S MY LIFE''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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DILMA, PRESIDENTE [In:] DO DISCURSO À PRÁTICA !

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Demétrio Magnoli analisa o discurso da presidente eleita Dilma Rousseff

TV Estadão | 1.11.2010





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SERRA/GUERRA [In:] APRE(E)NDENDO COM OS ERROS...

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Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 1/11/2010 5:57

PSDB lançará próximo candidato à Presidência em 2012, diz Sérgio Guerra



PSDB lançará próximo candidato à Presidência em 2012, diz Sérgio Guerra

"Sérgio Guerra, presidente do PSDB"


Segundo Guerra, PSDB não permitirá que PT construa ''hegemonia'

Presidente nacional do PSDB, o senador pernambucano Sérgio Guerra defendeu neste domingo que o seu partido defina o candidato à próxima disputa presidencial em 2012, dois anos antes do pleito.

"Daqui a dois anos, defendo que o partido defina o seu candidato a presidente da República, que não fique nessa polêmica de um candidato ali, outro candidato ali, que a gente tenha unidade desde o começo, projeto, organização, para construirmos a vitória", disse o senador.

Guerra falava na sede da campanha de José Serra, no centro de São Paulo, logo após o candidato tucano reconhecer a vitória de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno da disputa presidencial.

Serra lançou sua candidatura à Presidência em abril deste ano, enquanto Dilma o fez dois meses antes, em fevereiro.

O lançamento tucano ocorreu após o ex-governador mineiro Aécio Neves abrir mão de concorrer à Presidência, depois de travar disputa com Serra nos bastidores do partido.

Oposição responsável

Segundo Guerra, o PSDB se portará de modo responsável na oposição. "Seremos democráticos, seremos firmes, mas seremos brasileiros. Não queremos o 'quanto pior, melhor'. Estaremos dispostos a ajudar no que for importante, a aprovar o que for necessário e a combater o que estiver errado."

O senador disse também que o partido não permitirá que a coligação vencedora construa uma "hegemonia".

"O PT e os que ganharam de nós nesta eleição trabalharam para construir uma hegemonia, e não uma democracia. No Congresso, nós vamos agir para que o contraditório se estabeleça, para que a fiscalização se dê, para que o Tribunal de Contas da União seja valorizado."

'Propaganda brutal'

Guerra atribuiu vitória de Dilma à "força desproporcional do conjunto que se opôs a nós", acusando o governo Lula de se valer da máquina pública na campanha e de fazer uma "propaganda brutal".

Apesar da derrota na disputa presidencial, Guerra diz que o PSDB deu uma demonstração de força nesta eleição.

"Tivemos 45% dos votos dos brasileiros, elegemos oito governadores, governamos mais da metade do Brasil. Este é um grande partido e tem de ser respeitado como tal."

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BBC Brasil - Todos os direitos reservados.

SERRA [In:] ERROS PRIMÁRIOS...

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Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 1/11/2010 5:54

Analistas apontam principais erros da campanha de Serra



Analistas apontam principais erros da campanha de Serra

"José Serra"

Especialistas também criticaram demora de Serra em iniciar campanha

O candidato tucano à Presidência José Serra falhou em sua campanha ao não se posicionar claramente como opositor ao presidente Lula e ao fazer promessas que contrariavam o rigor fiscal, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil.

Os especialistas também citaram, entre o que consideram os principais erros da campanha do tucano, a demora de Serra em lançar-se candidato e a sua insistência em abordar temas morais e religiosos durante a disputa com Dilma Rousseff, do PT.

Para Pedro Bahia, cientista político da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Serra cometeu um grave erro ao "criar o conceito do pós-Lula", apresentando-se como um candidato que daria continuidade ao governo atual.

"Se é para ser continuidade, a tendência é que o eleitor vote em quem o Lula indicar. Se queria ganhar, Serra tinha de se assumir como opositor", diz Bahia.

Plebiscito

Consultor em Marketing Político, Carlos Manhanelli concorda e diz que o tucano deveria ter se apresentado "como alguém que resolveria os problemas que Lula deixou".

"Serra deixou o PT transformar a eleição num plebiscito de aprovação ao governo Lula, e o clima de plebiscito favorece quem está no poder".

Ele diz ainda que o tucano demorou para sair às ruas - lançou sua candidatura em abril deste ano e só começou a viajar pelo país em campanha em julho.

Neste domingo, o senador e presidente do PSDB, Sérgio Guerra, defendeu que o partido lance seu próximo candidato à Presidência com dois anos de antecedência, em 2012.

Aumento do salário mínimo

Para a cientista política da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) Maria do Socorro Sousa Braga, a principal falha da campanha foi a defesa de propostas como o aumento do salário mínimo e a criação de uma 13ª parcela para quem recebe o Bolsa Família.

"Essa estratégia gerou descontentamento justamente nos setores que votam nele: a classe média tradicional, que é quem pagaria a conta das medidas. Foi um tiro no pé", diz Braga.

A professora de ciências políticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Helcimara Telles avalia que, além de afastar eleitores, as promessas de Serra alijaram o mercado.

Ela também acha que, ao trazer para o debate questões morais, Serra permitiu que o PT atraísse setores que ainda não estavam participando da campanha, como os intelectuais.

Telles diz ainda que os esforços da campanha tucana em apresentar Dilma como uma mulher sem atributos pessoais para presidir o país tiveram um "efeito bumerangue".

Rumos do PSDB

Embora divirjam sobre o impacto dos resultados deste pleito para o PSDB, a maioria dos analistas consultados pela BBC Brasil considera que o partido terá de se reformular.

Para Carlos Manhanelli, o partido terá de "formar novas lideranças com discurso de oposição". Ele crê que, por causa da idade (68 anos), Serra dificilmente poderá disputar a próxima corrida presidencial.

Helcimara Telles avalia que o PSDB terá de optar por uma das alternativas para manter sua influência: "ou se assume como um novo partido de direita - e as eleições mostram que há espaço para a direita no Brasil -, ou se refaz, já que disputar o posto de partido de centro-esquerda com o PT se provou inviável".

Aécio e Alckmin

Apesar da conquista de oito governos estaduais, Pedro Bahia crê que o partido sai das eleições enfraquecido no plano nacional, com a perda de cadeiras no Senado e na Câmara.

Ele acredita que Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais e senador eleito, desponta como a principal liderança da oposição no governo Dilma, mas não crê que o mineiro vá continuar no PSDB devido a disputas internas.

Para Maria do Socorro Sousa Braga, caso prossiga na sigla, Aécio terá de disputar a liderança do PSDB com o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, "que também sai fortalecido desta eleição".

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BBC Brasil - Todos os direitos reservados.

DILMA, PRESIDENTE [In:] BASE DE APOIO E MINISTÉRIOS

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Dilma deve manter linhas macroeconômicas, mas sofrer com reformas



SÃO PAULO – Dada como certeza no início da campanha, mas abalada pela reta final do primeiro turno, a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais traz a expectativa de manutenção das políticas de distribuição de renda e de crescimento econômico, mas dúvidas quanto à sustentação dos gastos públicos.

Repartida em muitas propostas isoladas, a ideia transmitida pela candidatura de Dilma Rousseff ao Planalto foi a de manter as linhas do governo Lula, como a manutenção do tripé metas de inflação, câmbio flutuante e equilíbrio fiscal, associada à busca por políticas de redistribuição de renda, investimentos em infraestrutura e o fortalecimento de estatais e grupos empresariais privados.

Por mais méritos pessoais que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha, muito do que há de “bendito” no legado para o próximo governo resulta de um processo de reconstrução institucional e econômica, iniciado ainda na década de 1990, em que PT e PSDB tiveram papéis preponderantes.

Fragmentação

Entretanto, a base de apoio político ao Governo deverá ser formada principalmente pelo próprio PT – que possuirá a maior bancada na nova Câmara dos Deputados - e PMDB, conhecido por seu grande apetite por cargos públicos.

PCdoB, PR, PDT, PRB, PSC, PSB, PTC e PTN completam a provável base de apoio ao governo Dilma, que deverá angariar cerca de 73% das cadeiras na Câmara e 75% no Senado.

Com ampla maioria no parlamento e a força da vitória presidencial, seria possível projetar a concretização de reformas importantes, como a tributária, bem como promover um ajuste fiscal no início do mandato, para agradar aos mercados – medida que foi negada de modo veemente durante a campanha.

Contudo, mesmo que recebam prioridade na agenda do próximo governo, os projetos podem esbarrar no controverso resultado das eleições para o Congresso, que fortaleceu a posição de alguns partidos menores, bem como na sólida posição dos partidos de oposição no comando de bancadas estaduais.

Acaba a eleição, uma nova disputa

Passada a definição nas urnas, o grupo político que apoia Dilma Rousseff travará dura disputa interna sobre a distribuição dos cargos importantes, como o controle de estatais e de ministérios.

Neste contexto, as principais variáveis serão o poder de barganha do PMDB – enfraquecido da Câmara, mas fortalecido no Senado – e do grupo petista que capitaneou a campanha de Dilma, formado por políticos como Antônio Palocci e José Eduardo Cardozo.

Trio de ferro

Amplamente identificado com a promoção de políticas macroeconômicas “pró-mercado”, o ex-ministro da Fazenda Palocci terá dificuldades para impôr seus nomes junto ao primeiro escalão, em função das acusações de envolvimento no escândalo do “Mensalão” e de abuso de poder.

Certamente, a manutenção de figuras-chave do governo Lula também será debatida, como Henrique Meirelles e Luciano Coutinho, presidentes do Banco Central e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), respectivamente. Nem mesmo a manutenção de Guido Manteda na Fazenda pode ser descartada.

Ainda assim, “o mercado parece ter convergido para a visão de que o gabinete econômico será o de melhor cenário, composto por Palocci, Coutinho e Meirelles”, afirmou o analista Emy Shayo Cherman, em relatório do banco de investimentos JPMorgan.

Em resumo, as expectativas são de baixa probabilidade de reformas – tributária, previdenciária ou trabalhista -, associada à manutenção das linhas macroeconômicas adotadas pelo governo Lula. Surpresas positivas podem decorrer de um limitado corte de gastos públicos, foco em investimentos e redução na relação entre dívida líquida e PIB (Produto Interno Bruto).

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Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 1/11/2010 7:03
http://dinheiro.br.msn.com/mercado/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=26181431

DILMA, PRESIDENTE [In:] VIDA LONGA AO NOVO REI *

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O desafio à criatura


01 de novembro de 2010 | 0h 00
Dora Kramer -
O Estado de S.Paulo



O presidente Luiz Inácio da Silva não apareceu na festa, mas esteve presente na vitória de ontem de Dilma Rousseff em cada um dos 56 milhões de votos dados a ela e até no único momento em que a plateia de correligionários reunidos para ouvir o primeiro discurso da sucessora eleita, se entusiasmou: quando Dilma expressou sua gratidão e admiração por Lula.

A reação reproduziu exatamente o ambiente da eleição, toda ela referida na figura de um presidente que não esconde sua contrariedade em deixar o Planalto nem o desejo de fazer da obra da sucessão uma "prova" de seu poderio junto à população.

Por isso mesmo o resultado sequer pode ser visto - como pretende a propaganda oficial - como uma celebração à participação das mulheres na política brasileira, porque foi na realidade a vitória de uma mulher eleita não por méritos próprios, mas pela vontade e o esforço de um tutor.

E quem confirmou isso foram os petistas reunidos em um hotel de Brasília para ouvir as primeiras palavras de Dilma Rousseff depois de eleita, ao aplaudi-la com vigor apenas quando da referência a Lula.

O discurso de um modo geral foi frio, protocolar e genérico. Talvez como coubesse mesmo à ocasião. Foi parecido com a candidata que, mesmo eleita presidente da República, não demonstrava alegria, não transmitia emoção. Sorriu apenas ao falar de Lula, o único momento em que externou alguma emoção. Não lançou uma ideia nem disse uma frase que pudesse ser vista como marca de personalidade ou de estilo governamental. Quem escreveu o texto, não quis arriscar: pôs Dilma a reafirmar compromissos como a erradicação da miséria, a prometer cumprir contratos, reforçar agências reguladoras, melhorar a segurança pública, a nomear "ministros de primeira qualidade" e, no fim, a convidar "a todos para uma ação em prol do futuro do País".

Até a reafirmação da "mão estendida" à oposição por ora soou como uma formalidade. Pode ser só isso ou pode significar algo mais, disposição de realmente distender os ânimos, mas isso vai depender dos gestos futuros.

Para uma candidata que esperava ganhar no primeiro turno e um partido que preparava há tempo a festa da vitória, o primeiro pronunciamento poderia ter sido mais bem elaborado. Mas não surpreendeu nem decepcionou. Apenas deixou a desejar que os próximos sejam mais pródigos de substância.

Os primeiros instantes de Dilma eleita presidente foram muito semelhantes a todos os momentos já vistos e ouvidos desde que foi lançada candidata e reafirmaram um desafio que se impõe a ela de agora em diante cada vez com mais contundência: o de sair da sombra do criador e mostrar-se uma criatura à altura da responsabilidade que recebeu da maioria do povo do Brasil.
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(*) O Rei está morto. Viva ao Rei! (em francês: Le Roi Est Mort, Vive Le Roi!) é uma proclamação tradicional feita na sequência da subida ao trono de um novo monarca, em vários países, tais como o Reino Unido, Canadá e outros.
A frase original foi traduzida a partir do francês Le Roi est mort. Vive le Roi!, que foi pela primeira vez declarada a partir da coroação de Carlos VII da França após a morte do seu pai Carlos VI da França, em 1422. Em França, a declaração era tradicionalmente feita pelo Duc d'Uzès, por um alto Par de França, logo que o caixão contendo os restos do antigo rei descia para a abóbada da Basílica de São Dinis.
A frase surgiu a partir da lei de le mort saisit le vif - em que a transferência de soberania ocorre instantaneamente após o momento da morte do antigo monarca.
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Fonte: www.pt.wikipedia.org/
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DILMA, PRESIDENTE [In:] ''NO STRESS'' !!!

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por Bruno Siffredi

01.novembro.2010 09:00:48

Tânia Monteiro e

Karla Mendes, de Brasília


Depois da vitória, a presidente eleita Dilma Rousseff reuniu-se no domingo, 31, à noite por mais de uma hora com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada. Lula evitou manifestações públicas depois da proclamação do resultado sob a alegação de que “o dia é dela”.

Logo após a chegada de Dilma, por volta das 22h40, vários governadores de partidos aliados se juntaram à comemoração, provocando um congestionamento na entrada da residência oficial do presidente. Também participaram da comemoração o vice-presidente eleito, Michel Temer, o presidente do Senado, José Sarney e vários ministros, entre eles Paulo Bernardo (Planejamento), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Orlando Silva (Esportes).

Junto à entrada do Alvorada, vários militantes se aglomeraram, com camisas, bandeiras, buzinas e apitos, gritando: “Dilma! Dilma”. Quando Celso Amorim chegou, os militantes perguntaram até se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, havia telefonado para Dilma, para cumprimentá-la. O ministro respondeu que não sabia.

Com tantas autoridades querendo participar da “festa privê”, nomes como os deputados do PC do B, Ignácio Arruda, Renato Rabelo, Vanessa Grazziotin tiveram de esperar cerca de 30 minutos para ter autorização para entrar no Alvorada.

Por conta da demora da autorização para entrar, os carros desses deputados fecharam a entrada, impedindo que outros veículos prosseguissem. O ministro Paulo Bernardo, irritado com a demora, desceu do carro e teve que andar pelo menos 300 metros até a entrada da residência oficial, junto com sua mulher, senadora Gleise Helena Hoffman e os assessores especiais Marco Aurélio Garcia e Clara Ant. P

Por volta de 00h10, Dilma deixou o Alvorada.

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http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/11/01/festa-prive-no-alvorada-comemorou-a-vitoria-de-dilma/

ELEIÇÕES 2010 [In:] MESA DE NEGOCIAÇÃO

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Teotônio acredita em diálogo com Dilma

Governador reeleito diz que o Estado nunca recebeu tantos recursos, e espera manter relação que tem com Lula



01 de novembro de 2010 | 0h 00
Vannildo Mendes, Ricardo Rodrigues / MACEIÓ -
O Estado de S.Paulo

ALAGOAS

Sidléia Vasconcelos
Sidléia Vasconcelos
Conciliação. Teotônio Vilela Filho, ao votar, em Maceió; governador eleito se diz o mais 'mineiro dos alagoanos'


Teotônio Vilela Filho (PSDB), governador reeleito de Alagoas com 52,74% dos votos, contra 47,26% de Ronaldo Lessa (PDT), tem pela frente a missão de tirar o Estado do atraso econômico e social crônico, num cenário de incertezas, em que o País será governado por adversários petistas e a correlação de forças do Congresso é desfavorável.

Cativante como o pai, o ex-senador Teotônio Vilela - "o menestrel das Alagoas" -, ele, que se considera o mais mineiro dos alagoanos, disse não temer o desafio. "Provei no meu governo que, se o administrador é sério, independentemente de quem seja o presidente da República, o Estado é respeitado."

Vilela disse que seduzirá Dilma do mesmo jeito que cativou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de cuja parceria disse não ter nada a reclamar. "Se nós tivermos bons projetos, um Estado adimplente, com dinheiro para as contrapartidas, tocando as obras com ética, não haverá problema nenhum."

"Provei isso no governo Lula, que é do PT e eu do PSDB, e no entanto Alagoas nunca recebeu tantos recursos como agora", observou. Ele disse que saneou as finanças no primeiro mandato e o Estado está pronto agora para o grande salto de desenvolvimento, acompanhando o ritmo do resto do Brasil.

Prisões. Balanço divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mostra que pelo menos 30 pessoas foram presas em Alagoas durante a votação, a maior parte por boca de urna, compra de voto e constrangimento ilegal. Quase todos foram liberados ontem mesmo. O dado que mais chamou a atenção foi a elevada abstenção, cerca de 26%. Houve cidades, como Anadia, a 120 quilômetros de Maceió, em que o índice de ausências chegou a 55%.

Entre os presos está o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), o empresário Gustavo Feijó. Ele foi detido por soldados do Exército, acusado de fazer boca de urna para Lessa, no município de Boca da Mata. Ele informou ter sido detido por desacato à autoridade, mas alegou que foi vítima de abuso de poder.

Também foi presa uma das coordenadoras de campanha de Teotônio Vilela Filho, Dulce Palmeira. A polícia encontrou R$ 20 mil dentro do seu carro, que foi apreendido para averiguação. Ela alegou que o dinheiro era para pagar fiscais. Em Arapiraca, segunda maior cidade do Estado, três mulheres foram presas em um posto de gasolina, quando ofereciam combustível a eleitores em troca de voto.

Em Coruripe, litoral sul, três pessoas foram presas quando faziam boca de urna e um ônibus foi apreendido com 21 eleitores. Em União dos Palmares, a Justiça mandou retirar uma faixa com os dizeres "Dilma é a favor do aborto", mas não localizou o responsável.

ELEIÇÕES 2010 [In:] FICHA LIMPA ("A água lava, lava, lava tudo, a água só não lava...) *

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Impasse sobre Ficha Limpa leva eleição para o '3º turno'

Julgamento da aplicação da lei este ano poderá alterar o resultado das urnas em alguns Estados


01 de novembro de 2010 | 0h 00

Felipe Recondo / BRASÍLIA -
O Estado de S.Paulo

Terminado o segundo turno das eleições, candidatos e eleitores agora esperam pelo terceiro turno nos tribunais. Sem participação dos eleitores, o resultado final dependerá agora do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O julgamento da constitucionalidade e da aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano poderá alterar o resultado das urnas em alguns Estados.

Com a divisão dos ministros do STF, o destino da Lei da Ficha Limpa ainda é incerto. Vários pontos da nova legislação precisam ser analisados e não há previsão, ante o clima conflagrado no tribunal, de quando o assunto voltará à pauta de julgamentos. Dificilmente todos os casos serão julgados até a data final para a diplomação dos eleitos - 17 de dezembro.

O TSE ainda precisa julgar recursos de alguns candidatos. Mas a principal incógnita no tribunal eleitoral é definir o que será feito dos votos dados para candidatos "fichas-sujas", especialmente na eleição para deputado federal. A contabilização desses votos pode interferir na formação das bancadas dos Estados para a Câmara.

O caso exemplar dessa incógnita é de Paulo Maluf (PP-SP). Candidatos que não foram bem votados conseguiriam se eleger na carona dos mais de 497 mil votos dados a Maluf. Barrado pela Lei da Ficha Limpa, Maluf ainda espera o julgamento de seu recurso pela Justiça Eleitoral. Se for definitivamente barrado, o TSE terá de definir o destino de seus votos.

Se não forem considerados nulos, os candidatos beneficiados pela votação em Maluf poderão ocupar uma cadeira na Câmara.

Na mesma situação está a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP). Com mais de 28 mil votos, ela foi a candidata mais votada no Estado e estaria eleita caso sua candidatura não tivesse sido impugnada pela Justiça Eleitoral. Ela foi cassada pelo TSE por compra de votos nas eleições de 2002. Pela Lei da Ficha Limpa, estaria inelegível.

Pará. Mas a eleição para o Senado no Pará é a mais problemática. A palavra final do STF e do TSE poderá obrigar os eleitores a voltarem às urnas no ano que vem. E os candidatos que forem diplomados poderão perder seus mandatos.

Jader Barbalho (PMDB) foi o segundo colocado na disputa por uma das duas vagas do Senado reservada para o Estado. Por ter renunciado em 2001 ao mandato de senador, foi barrado pela Justiça Eleitoral, decisão já confirmada pelo STF. Paulo Rocha (PT-PA), o terceiro colocado, está na mesma situação: renunciou ao mandato e foi barrado pela Justiça Eleitoral. Seu destino, ao contrário do processo de Jader, ainda aguarda uma decisão do STF.

A depender de quando for julgado, o processo de Rocha pode ter desfecho distinto do caso Jader, mesmo os dois tendo sido atingidos pela Lei da Ficha Limpa exatamente pela mesma conduta. A diferença é que o processo de Paulo Rocha poderá ser julgado já com a composição do STF completa. Com isso, não haveria empate. Se a decisão for distinta, Jader poderá pedir que seu caso seja reavaliado.

Apesar desses impasses, o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, nega que esteja em curso o terceiro turno das eleições nos tribunais. "O número de recursos é pequeníssimo. Até a diplomação já teremos liquidado tudo."

Pontual

RICARDO LEWANDOWSKI PRESIDENTE DO TSE
"Antes da diplomação (no dia 17 de dezembro) o TSE resolve. Podem ficar casos pontuais no Supremo Tribunal Federal, para depois da diplomação"
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(*) A Água lava tudo. (Emilinha Borba). Marchinhas de Carnaval
Composição: Jorge Gonçalves / Paquito / Romeu Gentil

http://www.vagalume.com.br/emilinha-borba/a-agua-lava-tudo.html#ixzz142EZTMW8

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DILMA, PRESIDENTE [In:] OPOSIÇÃO (R)ESTABELECIDA

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31/10/2010 - 21h50

PSDB triunfa em 8 Estados, e oposição comandará 52,3% do eleitorado brasileiro



SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO, FOLHA

Atualizado às 22h27.


A oposição, composta por PSDB e DEM, vai administrar 52,3% do eleitorado brasileiro.

Derrotado na corrida à Presidência, o PSDB saiu das eleições como o campeão na disputa pelos Estados (oito vitórias) e terá, a partir de janeiro, quase metade do eleitorado brasileiro sob sua administração --64,2 milhões, que representam 47,5% do total.


A conquista tucana nos Estados torna-se um contrapeso à vitória de Dilma Rousseff (PT), que contará com apoio certo de 16 governadores _o PMN, vencedor no Amazonas, estava na chapa de José Serra (PSDB).

Os tucanos já haviam faturado a eleição no primeiro turno em quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Tocantins, sendo os dois primeiros os maiores colégios eleitorais do país.

A esse cinturão no Centro-Sul do mapa somaram-se vitórias em mais quatro praças ontem: Alagoas, Pará, Goiás e Roraima.

O resultado está acima dos prognósticos mais otimistas feitos pelo comando do partido no início da campanha, cuja expectativa era faturar no máximo seis Estados.

Em números, é o melhor desempenho da sigla desde 1994 (52% dos eleitores), quando houve uma onda nos Estados alavancada pela eleição de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Em 2006, conseguiu 43%.

A oposição faturou no primeiro turno em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte, com o DEM.

O PT teve crescimento discreto, de 13,5% para 15,7%, ganhando em quatro Estados (AC, BA, RS e SE) e no Distrito Federal. Além da reeleição na Bahia, a grande vitória petista foi no Rio Grande do Sul.

Maior partido do Brasil, o PMDB encolheu e comandará 15,3% do eleitorado, ante 22,8% há quatro anos. A legenda administrará cinco Estados (MA, MS, MT, RJ e RO).

Outro destaque destas eleições é o PSB, que termina com seis vitórias (PB, CE, PE, ES, PI e AP), totalizando 14,8% do eleitorado. A força dos "socialistas" está concentrada no Nordeste.

CONGRESSO
O triunfo da oposição na geopolítica do país é, entretanto, relativizado pela ampla maioria que Dilma terá no Congresso.

De largada, a petista conta com 311 dos 503 deputados. Mas, se tomado o arco de partidos que hoje apoiam o governo Lula, ela teria uma base de 402 parlamentares _a maior desde a redemocratização do Brasil.

Os principais alvos de negociação do futuro governo Dilma serão PP, PTB e PV, que optaram por não se coligarem formalmente à chapa dela ao Planalto.

No Senado, a petista também terá maioria confortável, que variaria hoje entre 52 e 60 das 81 cadeiras.

+ Notícias sobre eleições

DILMA, PRESIDENTE [In:] ABSTENÇÃO E CIDADANIA

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01/11/2010 - 00h07

Número de abstenção supera o do primeiro turno e o da eleição de 1998



DE SÃO PAULO

Com 99,98% das urnas apuradas, o número de abstenção no segundo turno superou o do primeiro e se igualou ao de 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito presidente: 21,50% -- 29.189.119 pessoas não compareceram às urnas.


No primeiro turno, a abstenção foi de 18,12% --24.610.296.

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que, tradicionalmente, há um aumento do índice de abstenção do primeiro para o segundo turno. Para ele, o percentual de abstenção no segundo turno ficou "dentro da normalidade, dentro do tolerável e não macula os resultados das eleições".

O ministro disse que fatores como o feriado prolongado, chuvas e outras condições climáticas adversas, como a seca na região Norte, também podem ter contribuído para o aumento das abstenções de eleitores às urnas no segundo turno.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/823616-numero-de-abstencao-supera-o-do-primeiro-turno-e-o-da-eleicao-de-1998.shtml

DILMA, PRESIDENTE [In:] EDUCAR É PRECISO !

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01/11/2010 - 09h29

Dilma e Tiririca


DE SÃO PAULO


Dilma Rousseff se elege presidente no momento em que entramos no que considero a era dos educadores: nunca, em nenhuma eleição, se falou tanto da importância de investir no capital humano, ou seja, na formação dos indivíduos. Paradoxalmente, foi a eleição que fez de um palhaço suspeito de ser analfabeto uma de suas estrelas. Mas Tiririca está mais para o passado do que para o futuro.

Mais importante do que nossas riquezas naturais tão alardeadas, as descobertas do petróleo ou as obras de infraestrutura, é o preparo dos indivíduos para gerir suas vidas e inovar. Digo mais uma vez que essa é uma batalha tão ou mais complexa do que a abolição da escravatura.

Será que será uma mulher que vai simbolizar essa era, da qual Tiririca seja apenas um divertido palhaço?

Não sei de Dilma Rousseff vai conseguiu se marcar com um dos símbolos dessa nova era. O que é certeza é que esse é um dos maiores desafios de seu governo.

O que também ela sabe, olhando as pesquisas, é que os pobres e a crescente classe média não veem Tiririca como modelo. Muito pelo contrário. Tanto que o ensino superior entrou na pauta dos emergentes.

*

A agenda do futuro é a Ficha Limpa, uma das mais extraordinárias conquistas do Brasil, símbolo de mais gente antenada.

Gilberto Dimenstein

Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.


DILMA, PRESIDENTE [In:] REINAÇÕES E PROMESSAS DE LULA

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31/10/2010 - 10h46

Lula descarta participar de governo e diz que Serra 'sai menor' da campanha


FABIO VICTOR

DE SÃO PAULO


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo, após votar em São Bernardo do Campo (SP), que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, "sai menor" da campanha eleitoral.

Questionado se depois dos ataques de parte a parte haveria um distensionamento após a campanha, Lula afirmou: "Não fale de parte a parte. Essa campanha foi muito mais violenta de uma parte para outra, acho que o candidato Serra sai menor dessa campanha, porque a agressividade deles [tucanos] à companheira Dilma [Rousseff, do PT] é uma coisa que eu imaginava que já tivesse terminado na política brasileira".


"Fui candidato cinco vezes, perdi três e vocês nunca me viram com a agressividade que teve nessa campanha", reiterou.

Lula ainda criticou a politização da religião e a "disseminação do ódio e do preconceito contra Dilma".

Ele não quis cantar vitória de sua candidata, mas afirmou que, pelas pesquisas, é mais provável que ela ganhe. No entanto, ponderou que "em eleição e mineração" só se sabe o resultado no final.

Lula descartou participar diretamente de um eventual governo Dilma. "Não existe nenhuma possibilidade de um ex-presidente participar de um governo do futuro presidente. Dilma precisa construir um governo que seja a cara dela, com jeito dela, com pessoas em que ela confie."


Paulo Whitaker/Reuters
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva vota em São Bernardo do Campo, na Grande SP
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva vota em São Bernardo do Campo, na Grande SP

TIRIRICA

O petista também criticou a tentativa do Ministério Público Eleitoral de impugnar a candidatura de Tiririca, eleito deputado federal pelo PR. "Acho uma cretinice o que querem fazer com Tiririca. É um desrespeito com os 1,3 milhão de eleitores dele."

Lula atacou, sem citar o nome, o promotor Mauricio Ribeiro Lopes, que pediu à Justiça que Tiririca seja submetido à realização de um ditado e à leitura de um texto simples para verificação da condição dele de alfabetizado.

"Tem que fazer a prova quem está querendo que ele faça a prova."

O presidente Lula votou neste domingo por volta das 9h30 na escola estadual Doutor João Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo. Ele estava acompanhado da primeira-dama Marisa Letícia, do candidato derrotado do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e do deputado federal Frank Aguiar (PTB-SP).

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http://www1.folha.uol.com.br/poder/823175-lula-descarta-participar-de-governo-e-diz-que-serra-sai-menor-da-campanha.shtml