PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, fevereiro 03, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] VACA PROFANA

\o/








[Homenagem aos chargistas brasileiro].
...
:((

CONGRESSO/PMDB: ALIANÇAS, ELOS, ''RING" (ringue?)

...


O voto, por secreto, não é admitido por todos os senadores

Candidato derrotado do PT à presidência do Senado, Tião Viana (AC) obteve 32 votos. Nove a menos do que precisava para mudar a crônica da eleição.

A planilha de votos do alto comando da vitoriosa campanha de José Sarney (PMDB-AP) indica que Tião foi apunhalado por Silvérios de aparência insuspeita.

Numa sessão à qual compareceram todos os 81 senadores, quem obtivesse 41 votos estaria eleito. Sarney amealhou 49.

O blog teve acesso ao mapa de votação elaborado pelo comando da campanha de Sarney. O voto foi secreto. Nem todos os senadores revelam a opção que fizeram.

Portanto, o repórter não pode atestar a fidelidade da lista. Afirma apenas que ela retrata a aferição feita pela equipe de Sarney.

A relação contém nomes surpreendentes. Um exemplo: Delcídio Amaral (PT-MS). Outro: Inácio Arruda (PCdoB-CE).

A suposta traição de um petista era coisa inimaginável nos arredores da campanha de Tião.

Agora, o petismo mostra-se surpreso com o interesse do PMDB em acomodar Delcídio na segunda vice-presidência do Senado.

Quanto ao comunista Inácio, sabia-se que flertava com Sarney. Mas Renato Rabelo, presidente do PCdoB, dissera a líderes do PT que ele votaria em Tião.

O quadro com os supostos votos de Sarney anota também os nomes de dois senadores do PSDB: Papaleo Paes (AP) e Marconi Perillo (GO).

A traição de Papaleo, por anunciada, era previsível. A de Perillo, nem tanto. Apostava-se muito mais noutra infidelidade tucana, a de Álvaro Dias (PR), que não se materializou.

Sarney teria amealhado também os sete votos do PTB. Tião esperava colecionar pelo menos três: João Claudino (RR), Mozarildo Cavalcanti (RR) e Sérgio Zambiazi (RR).

No PR, Sarney teria feito, segundo a planilha de sua equipe, outro arrastão: levou todos os quatro votos da bancada.

Exceto por Magno Malta (ES), fechado com Sarney desde sempre, Tião esperava que os outros senadores do PR fossem atraídos pelo ministro Alfredo Nascimento (Transportes).

Filiado ao PR, Nascimento chegou a reunir a bancada no domingo (1), véspera da eleição.

Antes, Renan Calheiros acenara com a hipótese de entregar à legenda do ministro a quarta secretaria do Senado. Parece ter soado mais sedutor.

No PMDB, a equipe de Sarney contabilizou duas escassas baixas. Dos 20 senadores, apenas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) teriam votado em Tião.

No DEM, Tião esperava beliscar ao menos dois votos: Jayme Campos (MT) e Adelmir Santana (DF). Apertada pelo líder José Agripino Maia (RN), a dupla refluiu.

Vão abaixo os nomes dos supostos eleitores de Sarney:

PMDB (18 votos): Almeida Lima (PB), Garibaldi Alves (RN), Geraldo Mesquita (AC), Gerson Camata (ES), Gilvam Borges (AP), José Maranhão (PB), José Sarney (AP), Leomar Quintanilha (TO), Lobão Filho (MA), Mão Santa (PI), Neuto de Conto (SC), Paulo Duque (RJ), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Rosena Sarney (MA), Valdir Raupp (RO), Valter Pereira (MS) e Wellington Salgado (MG).

DEM (14 votos): Adelmir Santana (DF), ACM Jr. (BA), Demóstenes Torres (GO), Efraim Morais (PB), Eliseu Resende (MG), Gilberto Goellner (MT), Heráclito Fortes (PI), Jayme Campos (MT), José Agripino Maia (RN), Kátia Abreu (TO), Marco Maicel (PE), Maria do Carmo (SE), Raimundo Colombo (SC) e Rosalba Ciarlini (RN).

PC do B (um voto): Inácio Arruda (CE).

PP (um voto): Francisco Dornelles (RJ);

PR (quatro votos): César Borges (BA), Expedito Jr. (RO), João Ribeiro (TO), Magno Malta (ES).

PSB: (um voto): Antonio Carlos Valadares (SE).

PSDB (dois votos): Papaleo Paes (AP) e Marconi Perillo (GO).

PT (um voto): Delcídio Amaral (MS).

PTB: (sete votos): Epitácio Cafeteira (MA), Fernando Collor (AL), Gim Argello (DF), João Claudino (RR), Mozarildo Cavalcanti (RR), Romeu Tuma (SP) e Sérgio Zambiazi (RS).

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Escrito por Josias de Souza. Folha Online,
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
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ELEIÇÕES 2010: PMDB ("BRANCA E RADIANTE...")

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Vitorioso no Congresso, o PMDB já pensa em 2010

A vitória de seus dois candidatos nas eleições para a presidência da Câmara e do Senado, na tarde de segunda-feira, deu ao PMDB um peso ainda maior nos preparativos para a sucessão presidencial de 2010. Com as vitórias do senador José Sarney (AP) e do deputado Michel Temer (SP), líderes do partido começaram a falar abertamente nos possíveis cenários para a próxima eleição nacional. Apesar dos discursos em defesa de uma candidatura própria, a legenda deve mesmo tentar garantir a vaga de vice.

Os resultados de segunda aumentam a possibilidade de formação de uma chapa encabeçada pelo candidato escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - até agora, tudo indica que seja a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - com um peemedebista na vice-presidência. Publicamente, no entanto, integra

ntes do partido que agora domina o Congresso falam em ser protagonistas da disputa. "Temos nomes e condições de deixar de ser a noiva para passar à condição de noivo", disse Eunício Oliveira.

Como o partido tem graves divisões internas, a chance de emplacar um candidato de consenso é reduzida. Por isso, a possibilidade de indicação de um vice na chapa de Dilma ou até na do governador José Serra, cotado para ser o candidato do PSDB, é vista como real. De acordo com o deputado Eunício, que deve assumir a presidência do partido, nomes como o de Sérgio Cabral, governador do Rio, Geddel Vieira Lima, minist

ro da Integração Nacional, e do próprio Temer são citados como possíveis escolhas.

O desfecho das eleições de segunda no Congresso abalaram o PT. De acordo com reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, integrantes do partido não conseguiram esconder sua preocupação. "Foi muito ruim para o PT. Com as duas Casas, o PMDB vai mandar na sucessão", disse o deputado Walter Pinheiro (BA), vice-líder do governo no Congresso. "Vamos acabar ficando nas mãos deles nas próximas eleições", admite o petista, temeroso com a influência reforçada do PMDB.

Já o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que é preciso cautela na hora de avaliar o resultado. Depois, reconheceu: "A força do PMDB é grande. E hoje está com o presidente Lula, mas pode vir a apoiar outro candidato." Na eleição no Senado, José Sarney derrotou o petista Tião Viana por 49 votos contra 32. Na Câmara, o peemedebista Temer venceu com 304 votos de seus colegas - superando Ciro Nogueira (PP-PI) e Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tiveram 129 e 76 votos, respectivamente.

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>(Chargista: Mariosan).

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http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vitorioso-congresso-pmdb-ja-pensa-2010-419264.shtml
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GOVERNO LULA/''LULISMO'' [In:] POR QUEM OS SINOS "DOBRAM"

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PMDB domina o Congresso e já mira vaga de vice para 2010



Bra­sí­lia - Com a elei­ção de Jo­sé Sar­ney (AP) e Mi­chel Te­mer (SP) pa­ra as pre­si­dên­cias do Se­na­do e Câ­ma­ra, res­pec­ti­va­men­te, o ­PMDB pas­sa a do­mi­nar o Con­gres­so, mas sob as bên­çãos do Pa­lá­cio do Pla­nal­to - sem se es­que­cer, co­mo é da tra­di­ção do par­ti­do, de que co­bra­rá ca­ro pe­lo ­apoio ao pre­si­den­te ­Luiz Iná­cio Lu­la da Sil­va em ­seus ­dois ­anos fi­nais de go­ver­no. O re­sul­ta­do de on­tem sa­tis­faz ao Pla­nal­to que ­atrai o ­PMDB pa­ra 2010. Vi­ta­mi­na­do, o ­PMDB fa­la em no­me pró­prio pa­ra a su­ces­são de Lu­la, mas na rea­li­da­de mi­ra a va­ga de vi­ce.

  A es­tra­té­gia de Lu­la na Câ­ma­ra foi cla­ra: ope­rou pa­ra aju­dar Te­mer, na Câ­ma­ra, exi­gin­do fi­de­li­da­de dos pe­tis­tas, e li­be­ran­do os mi­nis­tros de ou­tras le­gen­das pa­ra fa­zer a cam­pa­nha em ­seus par­ti­dos. No Se­na­do, bas­tou dei­xar que o no­vo lí­der do ­PMDB, Re­nan Ca­lhei­ros (AL), coor­de­nas­se a can­di­da­tu­ra de Jo­sé Sar­ney.

  Sar­ney e Te­mer fo­ram elei­tos com fol­ga e sem sus­tos. No Se­na­do, não foi pos­sí­vel exe­cu­tar a es­tra­té­gia em fa­vor de Sar­ney sem tor­nar os­ten­si­vo ao aban­do­no ao can­di­da­to do PT, ­Tião Via­na (AC). ­Quem sus­ten­tou a can­di­da­tu­ra de ­Tião, du­ran­te lon­go tem­po, foi o dis­si­den­te pee­me­de­bis­ta Jar­bas Vas­con­ce­los (PE). O mi­nis­tro das Re­la­ções Ins­ti­tu­cio­nais, Jo­sé Mú­cio, do PTB, que par­ti­ci­pou de to­das as reu­niões pró Te­mer rea­li­za­das no do­min­go, cui­dou ape­nas de pro­du­zir fra­ses bu­ro­crá­ti­cas di­zen­do acre­di­tar nas chan­ces de Via­na. E os go­ver­na­do­res pe­tis­tas do Nor­des­te - Mar­ce­lo Dé­da (Ser­gi­pe), Ja­ques Wag­ner (Ba­hia) e Wel­ling­ton ­Dias (­Piauí) - via­ja­ram pa­ra Bra­sí­lia pa­ra fa­zer cam­pa­nha pa­ra Te­mer, man­ten­do-se in­di­fe­ren­tes ao can­di­da­to do PT no Se­na­do. Es­te, que con­ta­bi­li­za­va 43 vo­tos, te­ve 11 a me­nos e per­deu.

  Tan­to Sar­ney quan­to Te­mer anun­cia­ram, em ­seus dis­cur­sos, que vão mon­tar uma agen­da que aju­de a com­ba­ter a cri­se fi­nan­cei­ra glo­bal. Dis­se­ram ain­da que vão vo­tar to­dos os pro­je­tos apre­sen­ta­dos pe­lo go­ver­no con­tra a cri­se, pe­la ma­nu­ten­ção do em­pre­go e do cres­ci­men­to eco­nô­mi­co e ­maior dis­tri­bui­ção de ren­da.

  Pre­va­le­ceu na elei­ção das ­duas Ca­sas do Con­gres­so o que o mun­do po­lí­ti­co já cha­ma de ‘‘lulismo’’, que se ca­rac­te­ri­za pe­lo ­apoio ao pa­lá­cio, in­de­pen­den­te­men­te do que pen­se o PT. Des­de que o pre­si­den­te ini­ciou o se­gun­do man­da­to, em ja­nei­ro de 2007, o ‘‘­lulismo’’ pre­va­le­ce so­bre o ‘‘­petismo’’. O que ge­ra rea­ções preo­cu­pa­das e, al­gu­mas ve­zes, in­dig­na­das, de pe­tis­tas.

  ‘‘O que acon­te­ceu foi mui­to ­ruim pa­ra o PT. Com as ­duas Ca­sas, o ­PMDB vai man­dar na su­ces­são do pre­si­den­te ­Lula’’, de­cla­rou alar­ma­do o de­pu­ta­do Wal­ter Pi­nhei­ro (BA), um dos pe­tis­tas vi­ce-lí­de­res do go­ver­no no Con­gres­so. ‘‘Va­mos aca­bar fi­can­do nas ­mãos de­les nas pró­xi­mas elei­ções pa­ra a Pre­si­dên­cia.’’

  Pi­nhei­ro lem­brou que em 2010 se­rá a pri­mei­ra vez que o pre­si­den­te Lu­la não par­ti­ci­pa­rá da dis­pu­ta, des­de 1989, de­ven­do ­apoiar a mi­nis­tra Dil­ma Rous­seff (Ca­sa Ci­vil). Is­so, de acor­do com ele, tor­na o ­PMDB for­ça fun­da­men­tal pa­ra a vi­tó­ria de ­quem ­quer que se­ja - go­ver­no ou opo­si­ção.

  Já o pre­si­den­te do PT, Ri­car­do Ber­zoi­ni (SP), tam­bém con­cor­dou que o ­PMDB se for­ta­le­ceu mui­to. Mas ele dis­se que é pre­ci­so es­pe­rar um pou­co pa­ra ver aon­de os pee­me­de­bis­tas vão. ‘‘A for­ça do ­PMDB é gran­de. Ho­je es­tá com o pre­si­den­te Lu­la, mas po­de vir a ­apoiar ou­tro can­di­da­to. Te­mos de es­pe­rar. Ain­da é ce­do. É pre­ci­so sa­ber co­mo o go­ver­no es­ta­rá da­qui a al­guns me­ses.’’

De ­olho em 2010

  For­ta­le­ci­do, o ­PMDB já fa­la aber­ta­men­te na su­ces­são pre­si­den­cial de 2010. Di­zem ­seus lí­de­res que se can­sa­ram de se­rem coad­ju­van­tes; que­rem ser os pro­ta­go­nis­tas. ‘‘Te­mos no­mes e con­di­ções de dei­xar de ser a noi­va pa­ra pas­sar à con­di­ção de ­noivo’’, dis­se o de­pu­ta­do Eu­ní­cio Oli­vei­ra (­PMDB-CE), fu­tu­ro pre­si­den­te do par­ti­do, que de­ve­rá subs­ti­tuir Te­mer nu­ma elei­ção que ocor­re­rá em ­abril ou ­maio.

  Mas, co­mo sem­pre acon­te­ce com o ­PMDB, não exis­te con­sen­so so­bre a can­di­da­tu­ra pró­pria, por­que o par­ti­do pos­sui ­duas ­alas dis­tin­tas. Uma é a que ­atua na Câ­ma­ra e que tem o co­man­do par­ti­dá­rio, com Mi­chel Te­mer, Eu­ní­cio Oli­vei­ra e Ged­del Viei­ra Li­ma (mi­nis­tro da In­te­gra­ção Na­cio­nal); a ou­tra é a que foi mon­ta­da no Se­na­do, e que tem, en­tre ou­tros lí­de­res, Sar­ney, Re­nan Ca­lhei­ros, Hé­lio Cos­ta (mi­nis­tro das Co­mu­ni­ca­ções), Edi­son Lo­bão (mi­nis­tro de Mi­nas e Ener­gia) e Sér­gio Ca­bral (go­ver­na­dor do Rio de Ja­nei­ro).

  Des­se mo­do di­vi­di­do - e des­se mo­do trans­for­ma­do em ­dois a fa­zer co­bran­ças ao go­ver­no -, o ­PMDB fa­la tam­bém em apre­sen­tar um can­di­da­to a vi­ce-pre­si­den­te, tan­to na cha­pa do go­ver­no, pro­va­vel­men­te com a can­di­da­tu­ra da mi­nis­tra Dil­ma Rous­seff (Ca­sa Ci­vil), ou da opo­si­ção, com o tu­ca­no Jo­sé Ser­ra (go­ver­na­dor de São Pau­lo). No­mes há. O pró­prio Eu­ní­cio enu­me­rou al­guns de­les: Sér­gio Ca­bral, Ged­del Viei­ra Li­ma, Mi­chel Te­mer e Edi­son Lo­bão.
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João Domingos
Agência Estado

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http://www.bonde.com.br/folha/folha.php?id=858&dt=20090203

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SARNEY, TEMER, RENAN, COLLOR, QUÉRCIA [In:] SESSÃO DA TARDE (REPRISE)

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PMDB vence no Congresso e estabelece latifúndio de poder


Lula Marques/Folha Imagem

Sarney, ao lado de Renan Calheiros, recebe os cumprimentos do ex-presidente Fernando Collor


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de 16 anos e com o apoio do presidente Lula, o PMDB reconquistou as presidências da Câmara e do Senado. As vitórias dão ao partido poder extra para buscar mais espaço dentro do governo, no qual já atua com a indicação política de seis ministros.

Na Câmara, venceu o deputado Michel Temer (PMDB-SP). Ele teve 304 votos e superou seus dois adversários -Ciro Nogueira (PP-PI), que teve 129 apoios, e Aldo Rebelo (PC do B-SP), com 76 votos. A Câmara tem 513 deputados e o quórum ontem foi de 509.

No Senado, o vitorioso foi José Sarney (PMDB-AP). Ele havia passado os últimos dois meses tentando ser o candidato único. A estratégia não deu certo. Ele teve de ir para a disputa contra Tião Viana (PT-AC) -venceu por 49 a 32, totalizando as 81 cadeiras do Senado.

Essas vitórias de Temer e de Sarney conferem aos dois grande poder para influir no governo Lula, em especial na sucessão de 2010. A presidenciável Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, tentou desconversar ao comentar a eleição. "A base do governo foi vitoriosa", disse.

Questionada sobre uma vaga de vice em sua eventual chapa, afirmou: "Estamos falando de 2009. E essa vitória é em 2009 e tem que ser vista como uma contribuição à governabilidade". Sob a ótica da oposição, o presidenciável José Serra (PSDB-SP) tem em Temer um aliado potencial e em Sarney um desafeto.

Apesar desse poder, nem Sarney nem Temer tiveram os apoios que alardeavam.

No caso da Câmara, a aliança formada pelo peemedebista tinha 15 partidos e um total de 425 deputados -o maior bloco já criado dentro do Congresso. Desses, 121 (28,3%) acabaram traindo Temer na hora do voto.

No Senado, sarneyzistas começaram contando 58 votos, e o número final foi desidratado para 49. Muito da redução do apoio se deu em decorrência de uma decisão inusitada do PSDB, cujo apoio oficial foi para Viana. Como a votação é secreta, não se pode mapear com precisão as defecções.

A conquista de Temer se cristalizou apenas nas 72 horas anteriores à disputa. O peemedebista teve grande ajuda com a saída de Osmar Serraglio (PMDB-PR) do páreo, anteontem à noite. Primeiro, quase todos os seus votos migraram para Temer. Segundo, propagou-se um desânimo nas campanhas de Ciro e Aldo.

Temer, 68, e Sarney, 78, são veteranos no comando do Congresso. Ambos começaram ontem o seus terceiros mandatos nas presidências de Câmara e Senado. O deputado foi eleito pela primeira vez em 1997 e reeleito em 1999. O maranhense, que agora se elege pelo Amapá, teve sua primeira eleição para presidir o Senado em 1995 e a segunda em 2003.

O PMDB é descendente direto do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido de oposição consentida durante a ditadura militar (1964-1985). Na volta do país à democracia, a sigla comandou o Congresso inteiro por vários anos seguidos. Na década de 90, começou a entrar em decadência.

A última vez que dois peemedebistas estiveram à frente de Câmara e Senado, no biênio 1991-1992, o país passou por uma de suas maiores crises políticas. O então presidente da República, Fernando Collor de Mello, sofreu um processo de impeachment. No Congresso, o chamado escândalo dos anões do Orçamento provocou a perda de vários mandatos.

Agora, o PMDB assumirá o poder no Congresso em meio a uma crise econômica e assediado pelo PT e pelo PSDB para formar uma aliança nas eleições de 2010. A sigla também continua fracionada.

Ao tomar posse, Sarney anunciou um corte linear de 10% do orçamento do Senado (de R$ 2,7 bilhões neste ano). Também prometeu criar uma comissão para discutir a crise.
"Não me chamem de um homem retrógrado, como se eu fosse um velho que está chegando aqui, querendo, como um macróbio [aquele que vive muito], não renovar o Senado", disse ele. Ex-presidente da República (1985-1990) e com 33 anos de mandato de senador, Sarney será o 63º presidente do Senado. O posto também lhe confere o comando da presidência do Congresso Nacional, formado por todos os senadores e deputados.

O principal articulador sarneyzista foi o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que reassumiu a liderança da bancada do PMDB. Além do seu partido, Sarney contou com o apoio oficial de DEM, PTB, PP e PR. Os aliados do derrotado Tião Viana foram PT, PSOL, PRB, PDT, PSB e PSDB -este último teria lhe dado 12 votos.

Na Câmara, a primeira promessa de Temer foi a de regulamentar a Constituição. Também anunciou a criação de uma procuradoria parlamentar feminina -para garantir às 44 deputadas direito de voz e voto nas reuniões de líderes.

Ele tentará dar maior visibilidade ao trabalho dos congressistas nos Estados, em especial nos finais de semana. "Me insurgirei àqueles que disserem que nós só trabalhamos de terça a quinta. Temos que lembrar que Brasília é o Brasil formal e que o Brasil real está lá fora, nas nossas bases", discursou.
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(FERNANDO RODRIGUES, LETÍCIA SANDER, MARIA CLARA CABRAL, FERNANDA ODILLA E ADRIANO CEOLIN);
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0302200902.htm
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

03 de fevereiro de 2009

O Globo

Manchete: Com Sarney e Temer, PMDB comanda Congresso até 2011

Sem renovação, partido sai mais forte para negociar com Lula palanque de 2010

O PMDB obteve uma dupla vitória no Congresso, com as eleições de José Sarney (AP) para a presidência do Senado e Michel Temer (SP) para a Câmara. Sarney foi eleito com 49 votos, contra 32 do petista Tião Viana (AC). Temer venceu no primeiro turno, com 304 votos. Ao tomar o comando das duas casas, o PMDB repete a situação inédita desde 1992 e, mesmo dividido, se fortalece para negociar com o presidente Lula o melhor palanque da sucessão de 2010. Após uma votação com a base rachada, o Planalto aplaudiu o resultado, mas terá que trabalhar para curar feridas de aliados derrotados - sem concessão de cargos, avisou Lula. Sarney assumiu prometendo cortar gastos. Seu terceiro mandato na presidência do Senado traz de volta à cúpula da Casa os senadores alagoanos Renan Calheiros, - que escapou da cassação, comandou a campanha de Sarney e será líder na do partido na Casa - e Fernando Collor (AL) - ex-presidente afastado por impeachment, agora cotado para uma comissão. Temer, também pela terceira vez no cargo, fez discurso corporativista: disse que ampliará os serviços da TV Câmara para provar que o deputados trabalham. (págs. 1, 3 a 5 e Ancelmo Gois)

No túnel do tempo

A volta de Sarney e Temer reabilita alguns velhos conhecidos:

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou à presidência do Senado para não ser cassado por quebra de decoro parlamentar, só fortaleceu ao aparecer como principal articulador da campanha de José Sarney, e agora assumirá como novo líder do PMDB no Senado.

O senador Fernando Collor (PTB-AL), afastado da Presidência da República depois de sofrer impeachment, foi reabilitado pelo comando da campanha de Sarney e é cotado para a presidência da Comissão de Relações Exteriores.

O ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, cujo grupo apoiou a candidatura de Michel Temer, fortalece a parte do PMDB que não apóia o presidente Lula. Quércia se cacifa para ser candidato ao Senado por São Paulo, com apoio do PMDB. (pág. 1)

Atrasado para votar, PSOL vai de jatinho

Depois de perder o voo para Brasília, o senador José Nery (PSOL-PA) pegou carona no jatinho de um empresário para chegar a tempo de votar no petista Tião Viana. Em clima de vale-tudo para garantir um cargo na Mesa da Câmara, deputados apelaram sem pudor para o corporativismo: prometeram condescendência para os colegas faltosos e até desconto em passagens aéreas. (págs. 1 e 5)

MEC: federais formam mais que particulares

Segundo o Censo da Educação Superior 2007, as universidades privadas têm, proporcionalmente, menos estudantes concluindo os cursos: apenas 55,4% dos que ingressaram. A taxa de conclusão é mais alta nas federais: 72,6%. (págs. 1 e 8)

Déficit comercial volta após oito anos

Pela primeira vez desde março de 2001, o Brasil registrou déficit na balança comercial, em janeiro: US$ 518 milhões. O país vendeu menos de tudo: carros, carnes e até petróleo. As maiores reduções foram com a União Européia (- 27,2%) e América Latina e Caribe (-37,4%). Com um único país, a Argentina, a queda foi de 48,4%. Os números refletem o desaquecimento das economias. (págs. 1, 15 e Míriam Leitão)

'Banco podre' ganha força na Europa

A proposta de criação de um 'banco ruim' para reunir ativos podres de instituições em dificuldade vem ganhando força na Europa. Reino Unido, Holanda e Alemanha já debatem o projeto, em estudo nos EUA.

Em 2008, o Bradesco lucrou R$ 7,6 bilhões, 4,9% menos. (págs. 1, 17 e 18)

Chávez festeja uma década com feriado

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, impôs ontem o cumprimento de um feriado, decretado na véspera, para celebrar seus dez anos no poder. O governo chegou a mandar soldados para forçar comerciantes a fechar lojas. (págs. 1 e 22)

Paes revoga aumento de salários

Sob a alegação de risco de desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito Eduardo Paes decidiu ontem revogar aumento salarial dado por Cesar Maia a 30% dos servidores que têm até o nível médio. Em outra medida para conter custos, Paes determinou uma devassa na folha salarial da Comlurb. (págs. 1 e 9)

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Folha de S. Paulo

Manchete: PMDB vence na Câmara e no Senado

Com apoio de Lula, Michel Temer e José Sarney são eleitos pela 3ª vez para as presidências das duas Casas

Com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PMDB reconquistou, após 16 anos, as presidências da Câmara e do Senado. As vitórias dão ao partido poder para avançar na busca de mais espaço no governo, no qual já tem seis ministros, e influir na eleição de 2010. Na Câmara, venceu Michel Temer (PMDB-SP), 68, que superou Ciro Nogueira (PP-PI) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) . No Senado, vitorioso foi o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), 78, que passara dois meses tentando ser candidato único, mas teve de disputar o cargo com Tião Viana (PT-AC). É a terceira vez que ambos ocupam as presidências das respectivas Casas. Tanto Temer quanto Sarney tiveram menos votos que o projetado; como a votação é secreta, não é possível saber a origem das defecções. Para Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil e presidenciável, “a base do governo foi vitoriosa”. (Págs. 1 e A4)

Eliane Cantanhêde: Resultado eleitoral no Congresso não incomoda Lula

Lula jamais deu bola para o Congresso, mesmo quando deputado constituinte. Vencesse o PMDB nas duas Casas, ou o PT no Senado e o PMDB na Câmara, tanto fez como tanto faz. Lula ganharia de qualquer modo. Serra e PSDB perderiam de qualquer modo. (Págs. 1 e A2)

Balança comercial tem 1º déficit em 8 anos

Depois de uma tentativa frustrada de frear importações na semana passada, o governo brasileiro anunciou déficit na balança comercial do país – o que não ocorreria desde março de 2001. Com US$ 9,788 bilhões em exportações de US$ 10,306 bilhões em importações, o saldo de janeiro ficou negativo em US$ 518 milhões. Foi o pior resultado desde novembro de 2000. A desaceleração nas vendas ao exterior chegou a 22,8% em relação a janeiro do ano passado. Já as compras fora do país caíram em ritmo mais lento: 12,6% na mesma comparação. O governo pretende adotar medidas de estímulo às exportações, como financiamento e isenção de impostos, e promete ir à OMC se outros países tomarem atitudes protecionistas. (Págs. 1 e B1)

BNDES responde por 14% de todo o investimento feito no Brasil

Dados de 2008 mostram que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), principal instrumento do governo para tentar combater os efeitos da crise, já representa quase 14% de todos os investimentos feitos no país. Em 2008, o BNDES liberou R$ 92,2 bilhões (US$ 40 bilhões). No mesmo período, o Bird (Banco Mundial) destinou US$ 13,5 bilhões para 34 países. Críticos avaliam que o governo está assumindo função que deveria ser do setor privado. (Págs. 1 e B3)


Cursos para formação de professores perdem alunos

O Censo da Educação Superior, divulgado pelo governo, revela que o Brasil sofreu pelo segundo ano seguido de queda no total de universitários formados em cursos voltados para disciplinas específicas do magistério. O número de estudantes que concluíram seus cursos no grupo “formação de professor de matérias específicas” recuou 4,5% entre 2007 e 2006; em números absolutos, foram 3.300 formandos a menos. Para especialistas, o recuo se deve aos baixos salários do setor. (Págs. 1 e C1)

Editoriais: Leia “Dose dupla”, sobre vitórias do PMDB no Congresso; e “Violência em baixa”, acerca de homicídios. (Págs. 1 e A2)


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O Estado de S. Paulo

Manchete: PMDB domina Congresso e quer vaga de vice para 2010

Legenda recupera hegemonia perdida em 1992, com escândalo do Orçamento

O PMDB passou a controlar o Congresso com a eleição, ontem, de José Sarney (AP) para a presidência do Senado e de Michel Temer (SP) para a da Câmara. A vitória teve o apoio do Planalto, que abandonou a candidatura do senador petista Tião Viana (AC) e operou para ajudar Temer. A ação irritou os petistas -um deles, o deputado Walter Pinheiro (BA), disse que "0 PMDB vai mandar na sucessão do presidente Lula". Hegemônicos pela primeira vez desde 1992, quando estourou o escândalo dos anões do Orçamento, líderes peemedebistas falam até em lançar nome próprio para a sucessão presidencial. Na verdade, porém, o partido quer a vaga de vice - que pode ser tanto na chapa governista como na da oposição tucana. O PMDB, como é tradição, deverá cobrar caro pelo apoio ao governo em seus dois anos finais de mandato. Sarney e Temer anunciaram que vão votar todos os projetos apresentados pelo Planalto contra a crise econômica. Em seu discurso, Sarney rejeitou a afirmação de que a escolha dele foi um retrocesso: "O espírito público não envelhece". (págs. 1 e A4 a A8)

Frases

José Sarney
Presidente do Senado
"Infelizmente, minha paixão pela vida pública é muito maior que a paixão pelo bem-estar pessoal"

Michel Temer
Presidente da Câmara
"O PMDB já era forte. É um partido importante independentemente do que aconteceu aqui"
Pag.1

Análise- Dora Krammer -Partido manda, seja qual for o governo

O PMDB marcou mais um gol no quesito causa própria. De legenda de perfil regional, foi se transformando em poderosa organização de caráter federal. Consolidou-se na posição do partido que manda, seja qual for o governo.(págs. 1 e A6)

Senadores veem traição na base governista

Saíram de partidos aliados do Planalto - entre eles, o PT - votos decisivos para a vitória de José Sarney. Segundo senadores, Sarney teve 9 dos 21 votos de cinco partidos governistas comprometidos com o petista Tião Viana. Também o PSDB, que tinha declarado apoio a Viana, votou majoritariamente em Sarney. (págs. 1 e A5)

Balança comercial tem lº déficit desde 2001

A balança comercial brasileira registrou o primeiro déficit desde março de 2001. Em janeiro, o total das importações superou o das exportações em US$ 518 milhões. A guinada foi provocada pela queda da demanda internacional e pela adoção de medidas protecionistas em vários países. O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, antecipou que o resultado de fevereiro também será ruim. O governo prepara pacote de ajuda aos exportadores. (págs. 1, B1 e B3)

Após corte de IPI, venda de veículos cresce 1,5% em janeiro

As vendas de veículos novos, incluindo caminhões e ônibus, cresceram 1,5% em janeiro ante dezembro. Foi o primeiro mês completo da vigência do corte de IPI para estimular o setor. O desempenho é visto pelas montadoras como positivo, uma vez que janeiro apresenta vendas menores do que dezembro. Com a alta, já faltam carros modelo 2009 nas revendedoras, relata Sonia Racy. (págs. 1, B5 e D2)


Ensino privado superior sofre desaceleração após dez anos

O número de novas instituições privadas de ensino superior aumentou 0,5% em 2007, a menor expansão em 10 anos, mostra o Censo da Educação Superior. O total de cursos oferecidos cresceu 8,6%, contra 18% entre 2002 e 2003. (págs. 1 e A14)

Fórum de Belém

Os diversos manifestos divulgados no Fórum Social Mundial têm um denominador comum: o nostálgico repertório de clichês politicamente corretos e de jargões anti-imperialistas dos anos 50 e 60. (págs. 1 e A3)

Colômbia - Confusão adia soltura de reféns

O presidente Uribe é acusado de violar acordo com as Farc. (págs. 1 e A11)

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Jornal do Brasil

Manchete: Eles estão de volta

José Sarney e Michel Temer vencem e dão ao PMDB o controle da Câmara e do Senado

O senador José Sarney e o deputado Michel Temer, ambos do PMDB, voltam ao comando do Senado e da Câmara - e dão ao partido influência na sucessão presidencial e o controle do Congresso, façanha não alcançada por nenhuma legenda em 17 anos. Com a derrota de Tião Viana (PT), o governo vai trabalhar para contornar as insatisfações na sua base de apoio. Outros dois voltam à ribalta: Collor e Renan Calheiros. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A7)

Lula exige ousadia contra a crise

Por conta da crise, o presidente Lula exigiu ontem, em reunião ministerial, ousadia com mais investimentos oficiais, incluindo reforço no Programa de Aceleração do Crescimento. A balança comercial registrou déficit em janeiro, o primeiro em oito anos. (pág. 1 e Economia, pág. A17)

Estado assume o Dona Marta

Depois do fim do tráfico no Morro Dona Marta, o governo do estado vai instalar redes de água e luz com cerca de R$ 7 milhões do Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social. O presidente Lula visita hoje a comunidade. (pág. 1 e Cidade, pág. A11)

Inadimplência e crédito preocupam

A desaceleração do crédito e o aumento da inadimplência serão as principais preocupações do setor bancário brasileiro este ano. Essa é a conclusão de especialistas ouvidos pelo Jornal do Brasil, com base em estudos sobre o alto nível dos spreads. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

Sociedade Aberta – Eleição no Congresso

Rubens Figueiredo e David Fleischer analisam a disputa. (págs. 1 e A7)

Sociedade Aberta – Roberto Wider

Órgãos judiciais estão longe da população. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta – Allan Kardec Duailibe

O uso do diesel menos poluente vai melhorar o ar este ano. (págs. 1 e A18)

Sapatada até no premier chinês

O protesto com sapatada ganhou mais um alvo: o premier da China, Wen Jiabao. Um manifestante de direitos humanos lançou um tênis contra o palco em que o chinês discursava, na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Como Bush, Wen saiu ileso. (págs. 1 e A22)

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Correio Braziliense

Manchete: Eis os generais da marcha para 2010

Com Sarney e Temer, PMDB conquista as duas casas do Congresso

José Sarney (AP) e Michel Temer (SP) venceram ontem com tranquilidade as eleições para presidente do Senado e da Câmara. Os dois são filiados ao PMDB. Os dois já comandaram as respectivas casas antes, por duas vezes. E os dois tornam-se desde já protagonistas da eleição presidencial de 2010. Irritado com interferências do Palácio do Planalto em favor do adversário, Tião Viana (PT-AC), o ex-presidente Sarney avisou que não pretende pôr as tropas que comanda na defesa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para suceder Luiz Inácio Lula da Silva. Ele enviou recado ao Palácio do Planalto, segundo o qual seu preferido é o governador mineiro Aécio Neves.
Temer
, por seu lado, ainda não fala abertamente sobre o assunto. Mas comanda o diretório nacional do PMDB e terá papel decisivo na construção das futuras alianças. Político muito próximo do governador paulista José Serra (PSDB), contraiu uma dívida de gratidão com Lula, que garantiu o apoio irrestrito do PT e assim ajudou a conduzi-lo ao topo da Câmara. A sorte está lançada. (págs. 1 e 2 a 10)


Alívio no Palácio do Planalto: disputa acaba sem grandes rusgas com alas do partido vitorioso (págs. 1 e 2 a 10)

Deputados licenciados retomam vagas e botam R$ 16,5 mil no bolso por um dia de trabalho (págs. 1 e 2 a 10)

Exportações desabaram (págs. 1 e 16)

P53, o gene que vence o câncer (págs. 1 e 22)

Mundial de 2014 - Brasília “à disposição” para a Copa

Após encontro com a comissão de vistoria da Fifa, o governador José Roberto Arruda afirmou que Brasília está pronta “para qualquer responsabilidade” como provável cidade sede da Copa 2014. (págs. 1 e 31)

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Valor Econômico

Manchete: Empresas têm custo cada vez mais alto em captações

As empresas que recorrem ao mercado doméstico de capitais - praticamente o único disponível - estão pagando taxas cada vez mais altas por papéis com vencimento mais curto. Os primeiros negócios do ano mostram que as taxas não cederam e que o dinheiro continua caro até para as grandes companhias. As taxas já superam os 125% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), com lançamentos restritos aos investidores internos e exigências de garantia firme por parte dos compradores.

A emissão da Bradespar, de R$ 610 milhões em debêntures aprovada na semana passada, saiu por 125% do CDI para papéis de apenas três anos. A taxa foi ainda maior para as notas promissórias de 180 dias lançadas pelas cinco concessionárias da OHL Brasil, que captaram R$ 200 milhões a 136% do CDI.

Antes da crise, empresas de primeira linha emitiam papéis de até sete anos oferecendo menos de 108% do CDI. Com a rentabilidade elevada, a demanda cresce. A procura pelos papéis da Bradespar chegou a dez vezes o volume ofertado e somou R$ 6 bilhões. Mas a rentabilidade não caiu porque boa parte dos investidores se dispôs a ficar com os papéis desde que saíssem com a taxa no teto previsto no início da oferta.

A crise afastou os investidores em debêntures, Em cinco meses, foram apenas três emissões. Outra alternativa ao crédito escasso, a securitização também teve o custo elevado. Neste ano, só duas operações de FIDC foram a mercado, com taxas de 120% e 125% do CDI. Antes da crise,giravam em tomo de 108% do CDI.

Um alento para as grandes empresas pode ser a demanda dos fundos de pensão por papéis privados. Com a perspectiva de queda dos juros, eles já buscam retornos maiores, As emissões de debêntures e títulos de direito creditório despertam o interesse das fundações. A Sabesprev ficou com R$ 50 milhões em debêntures na última emissão da Sabesp (de R$ 220 milhões). A Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, investiu R$ 400 milhões em títulos de crédito corporativo no fim de 2008. (págs. 1, C1 e C2)

PMDB comanda o Legislativo

Com José Sarney na presidência do Senado e Michel Temer, na Câmara, o PMDB passa a comandar o legislativo federal. Embora seja mais uma "federação" de interesses regionais do que um partido nacional, a agremiação reforça sua condição de aliado estratégico para as eleições de 2010. (págs. 1, A5 e A6)

Receita aperta o cerco contra paraíso fiscal

Empresas brasileiras estão evitando fazer negócios com outras companhias nacionais que têm operações em paraísos fiscais. A restrição começou no início do ano, quando entrou em vigor a lei nº 11.727, que ampliou os critérios para que um local seja considerado "de tributação privilegiada” mas, ao contrário da legislação anterior, não trouxe a lista de países considerados paraísos fiscais. A principal dúvida é em relação às estruturas criadas no Estado americano de Delaware e no Uruguai, que não constavam na lista, mas que se enquadram nos novos critérios. O temor das empresas é que, ao negociar com companhias que operam em paraísos, fiquem mais expostas ao Fisco. A Receita ainda não definiu se vai editar uma nova lista de paraísos fiscais. (págs. 1 e E1)

Barreiras à exportação

As restrições impostas pela União Europeia às exportações brasileiras de carne bovina in natura representaram perdas de USS 586 milhões ao país no ano passado. De fevereiro de 2008 até hoje, apenas 814 fazendas estão aptas a exportar para a UE. (págs. 1 e B10)

Resultados do Bradesco

O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 1,605 bilhão no quatro trimestre do ano passado, uma queda de 27% em relação a igual período de 2007. Em 2008, o lucro foi de RS 7,62 bilhões, queda de 4,9%. A carteira de crédito cresceu 33,4% no ano, para RS 215,35 bilhões. (págs. 1 e C10)

Azul vai à Justiça para pousar no Rio

A Azul Linhas Aéreas decidiu não esperar pelos resultados da audiência pública sobre o fim das restrições ao uso do aeroporto Santos Dumont e entrou na Justiça contra portaria do antigo DAC, atual Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa quer operar o quanto antes no aeroporto que fica no centro do Rio e impetrou mandado de segurança para iniciar voos entre Santos Dumont e Viracopos, em Campinas (SP), sua base de operações. Atualmente, o aeroporto carioca está limitado a voar para Congonhas, em São Paulo, com aviões turboélices de até 50 passageiros. "Entendemos que a legislação nos dá o direito de voar para qualquer aeroporto e decidimos levar a questão à Justiça", diz Renato Covello, diretor jurídico da Azul. (págs. 1 e B4)

China reduz importações do Brasil

O Brasil deve perder ao menos U$ 1,5 bilhão em exportações de soja, minério de ferro e petróleo para a China neste ano por causa da desaceleração da economia chinesa - o equivalente a 12% das exportações desses itens ao país no ano passado. Especialistas dizem que a China está trocando o "banquete" de commodities agrícolas e metálicas por uma "dieta" mais' equilibrada. Por isso, investimentos no Brasil que têm o mercado chinês como alvo também estão em risco. Em janeiro, as exportações de commodities impediram que a balança se deteriorasse mais: o mês fechou com déficit de US$ 518 milhões, o primeiro desde março de 2001. (págs. 1 e A10)

Ideias

Delfim Netto: resposta de nosso sistema bancário tem sido suicida ao cortar o crédito dos bons devedores. (págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa: senhor do Legislativo, PMDB é aliado vital para 2010. (págs. 1 e A6)

Governos dos EUA e da Europa terão de captar US$ 4 tri para bancar pacotes econômicos (págs. 1 e C5)



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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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