PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, junho 26, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] CAMPANHAS e CAMPANAS

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PARAGUAI: SÓ PARA ENTENDER

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ENTREVISTA-

Lugo diz que só milagre o leva de volta à Presidência



Por Daniela Desantis
ASSUNÇÃO, 26 Jun (Reuters) - O presidente deposto do Paraguai, Fernando Lugo, disse nesta terça-feira que somente um milagre pode fazê-lo retornar ao poder, pois as portas jurídicas e políticas foram fechadas. Ele anunciou, no entanto, que fará uma cruzada para explicar ao povo paraguaio os bastidores do julgamento político relâmpago que o tirou da Presidência.
O ex-bispo católico deixou o governo na sexta-feira após o Congresso considerá-lo culpado por mau desempenho em um julgamento político que durou menos de dois dias. Em seu lugar assumiu o então vice-presidente Federico Franco, que deve ficar no poder até o fim do mandato em agosto de 2013.
Os advogados do ex-presidente apresentaram uma ação de inconstitucionalidade em meio ao julgamento político, alegando que Lugo não teve as garantias mínimas para a defesa, mas a Corte Suprema de Justiça do país rejeitou o recurso na segunda-feira.
"No âmbito legal, todas as portas se fecharam ontem quando deram a constitucionalidade do processo e o reconhecimento da justiça eleitoral. Legalmente não existe um caminho para reverter esta situação", disse Lugo em entrevista à Reuters em Assunção.
O Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE) decidiu que Franco é o presidente constitucional.
"Há uma possibilidade impossível, milagrosa, na qual o mesmo Parlamento possa decidir que se equivocou e que recua... fica o caminho político, mas o consenso no Parlamento me parece impossível", acrescentou.
O ex-bispo, que há seis anos largou a batina para se dedicar à política, anunciou que fará uma cruzada pelo país na qual reunirá simpatizantes para explicar porque o julgamento político por mau desempenho resultou em um critério para seu impeachment.
AUSENTE DA REUNIÃO DO MERCOSUL
O governo Franco está isolado regionalmente depois que Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Uruguai ou retiraram ou chamaram seus embaixadores em Assunção para consultas.
O bloco Mercosul, do qual o Paraguai participa ao lado de Argentina, Brasil e Uruguai, suspendeu a participação de representantes do novo governo paraguaio na cúpula que será realizada na sexta-feira na província argentina de Mendoza por considerar ilegítima a destituição de Lugo.
O ex-bispo pretendia comparecer à cúpula na Argentina, mas disse que avaliava permanecer no país.
"Estou quase decidindo que não viajarei na sexta-feira pelos motivos que estou dizendo, que os presidentes da região se sintam em liberdade... não quero pressionar nem os presidentes, nem os países da região a tomarem decisões", afirmou.
(Reportagem adicional de Didier Cristaldo)
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MENSALÃO. CONFORME HAVÍAMOS COMBINADO



Mensalão corre risco de ser adiado no STF



Cronograma do mensalão sob risco de adiamento
Autor(es): DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 26/06/2012
 

Se o ministro Ricardo Lewandowski não entregar hoje o relatório sobre o caso, dificilmente o maior escândalo de corrupção da história do país começará a ser julgado em 1º de agosto, como previsto. Lewandowski reclama de pressões e promete concluir o documento até o fim da semana.

Revisor do caso, Lewandowski promete relatório até o fim da semana. Segundo Ayres Britto, o prazo é insuficiente para iniciar o julgamento na data prevista, 1º de agosto

A manutenção do cronograma do mensalão, com julgamento previsto para iniciar em 1º de agosto, está em risco. O revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, tem até hoje para finalizar o trabalho de revisão do processo para que o começo do julgamento não seja adiado. Por isso, ele foi pressionado em ofício enviado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto. Em resposta, Lewandowski confirmou que concluirá seu voto-revisor até o fim de junho, conforme havia se comprometido. Ele, porém, não indicou o dia em que anunciará o voto.
Na quinta à noite, Britto alertou o revisor do processo sobre a necessidade de liberar o trabalho de revisão até ontem para que a ação penal começasse a ser julgada logo no retorno do recesso do Poder Judiciário, que se estenderá ao longo de todo o mês de julho. Embora não tenha citado nominalmente o mensalão, Britto se referia a esse processo.
A Presidência do Supremo fixou a data de ontem como limite, mas o Correio apurou que, caso Lewandowski conclua o trabalho de revisão até hoje, o julgamento não precisará ser adiado, uma vez que o STF poderá publicar uma edição extra do Diário da Justiça com a inclusão do processo na pauta de 1º de agosto.
Lewandowski disse ter ficado surpreso com o ofício que recebeu do presidente do Supremo. O revisor criticou o fato de a mídia ter divulgado o teor do texto antes mesmo de ele tomar conhecimento do documento e observou que foram os próprios ministros do STF que fixaram o início do julgamento do mensalão para 1º de agosto, "sob a condição de o revisor liberar o processo até o fim de junho de 2012". A decisão foi tomada em sessão administrativa realizada no começo do mês, sem a presença de Lewandowski.
Defesa
No ofício, o ministro disse que tem "envidado todos os esforços possíveis" para não atrasar um só dia o julgamento. "Sempre tive como princípio fundamental, em meus 22 anos de magistratura, não retardar nem precipitar o julgamento de nenhum processo, sob pena de instaurar odioso procedimento de exceção", afirma Lewandowski. Ele acrescenta que o STF tem todas as condições de cumprir o calendário já estabelecido e que, considerada a decisão do plenário, a Suprema Corte detém a última palavra no que concerne à interpretação e ao alcance das normas regimentais para que o cronograma seja cumprido.
Conforme o regimento do Supremo, um julgamento só pode ocorrer depois de respeitados os prazos de 24 horas após a publicação da data, para o conhecimento das partes, e de mais 48 horas, para que a ação esteja habilitada a ser julgada em plenário.
Na hipótese de Lewandowski concluir hoje a revisão do processo e a data ser publicada até o fim do dia, as 48 horas começariam a ser contadas amanhã e terminariam na sexta-feira, último dia de trabalho na Corte antes do recesso do Judiciário. De acordo com a assessoria do Supremo, para que o julgamento seja iniciado no primeiro dia de agosto, é imprescindível que os prazos sejam cumpridos até esta sexta-feira, uma vez que eles ficam suspensos durante o recesso.
"Sempre tive como princípio fundamental, em meus 22 anos de magistratura, não retardar nem precipitar o julgamento de nenhum processo, sob pena de instaurar odioso procedimento de exceção"
Ricardo Lewandowski, relator do mensalão

PETROBRAS. ALGO ERRADO ! (E não tem graça alguma!!!)



PETROBRÁS QUER NOVOS REAJUSTES DA GASOLINA



AÇÕES CAEM 9% E PRESIDENTE DA PETROBRÁS DIZ QUE VAI INSISTIR EM NOVOS REAJUSTES DA GASOLINA
Autor(es): SABRINA VALLE, SERGIO TORRES
O Estado de S. Paulo - 26/06/2012
 

A Petrobrás quer novos reajustes nos combustíveis, para igualar os preços com os do mercado externo. Ao detalhar o plano de negócios 2012-2016, a diretoria mostrou que a alta da gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) autorizada pelo governo não compensou a defasagem - e as ações da empresa caíram cerca de 8%, fazendo o Ibovespa recuar 2,95%. A Petrobrás defendeu reajuste de 15% para financiar expansão de 5,2% nos investimentos, previstos agora em US$ 236,5 bilhões até 2016. A renúncia fiscal para que o reajuste já autorizado não chegasse ao consumidor atingiu R$ 420 milhões. A Petrobrás cortou a meta de produção em 14% para 2020 e usou a obra da refinaria Abreu e Lima, três anos atrasada e hoje quase dez vezes mais cara que o previsto, como exemplo a ser evitado

A Petrobrás deixou claro ontem que continuará brigando por reajustes nos combustíveis e pela paridade dos preços de seus produtos com os praticados no mercado internacional. Em apresentação para detalhar o plano de negócios 2012-2016, a diretoria mostrou que os reajustes da gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) autorizados pelo governo e em vigor desde ontem não compensaram integralmente a defasagem de preços.
A apresentação da diretoria ontem mostrou que desde janeiro de 2011 a Petrobrás vem perdendo com o não repasse de preços. "Este é um fundamento do plano do qual não se abriu mão. O reajuste de agora nos colocou mais próximos do alvo, mas o alvo continua sendo a meta da empresa", disse o diretor Financeiro, Almir Barbassa, dizendo que novos reajustes seriam esperados para o médio e longo prazos.
Apesar de ter elevado em US$ 14 bilhões os investimentos em exploração e produção, a empresa reduziu em 14% as metas de produção no Brasil para 2020. "Foi com muito realismo que definimos a curva de produção a partir de 2012", alegou a presidente da companhia, Graça Foster. Em encontro com investidores, ela ressaltou que "não é possível considerar milagres na hora que se tem uma demanda tão forte".
Os argumentos em torno de futuros reajustes e de metas mais realistas para a produção não conseguiram impedir o baque no desempenho das ações. O aumento de preços, que passou a vigorar ontem nas refinarias - e que não chegará ao consumidor - foi considerado insuficiente e tardio pelos investidores. As ações com direito a voto (ON) da companhia desabaram 8,33% e as preferenciais, 8,95%, arrastando o Ibovespa para uma baixa de 2,95%.
Segundo fontes do Estado, a companhia defendeu no plano de negócios reajuste de 15% nos combustíveis para financiar um aumento de 5,2% em seus investimentos, previstos agora em US$ 236,5 bilhões até 2016. "O controlador aprovou o plano e o primeiro item é a paridade de preço", afirmou Graça Foster: "É fundamental que estejamos discutindo no conselho a nossa capacidade de investimento frente à pressão de caixa da companhia."
O governo, que usa os investimentos crescentes da Petrobrás para estimular a economia do País, abriu mão integralmente da arrecadação de R$ 420 milhões mensais da Cide, zerando o tributo, de forma a conceder o maior reajuste possível sem repasse de preço ao consumidor.
A apresentação do primeiro plano sob o comando de Graça imprimiu o estilo de gestão da executiva: centralização de poderes, planos mais factíveis e maior rigor no cumprimento de metas. Graça reconheceu que há oito anos as metas vêm sendo descumpridas. Metas que considerou ousadas demais. Deixou claro que metas de produção e aprovação de investimentos passarão por ela.

MOSQUETEIROS



Por absolvição, Demóstenes tentou negociar renúncia



Demóstenes propôs renúncia em troca de absolvição no plenário do Senado
Autor(es): JOÃO DOMINGOS
O Estado de S. Paulo - 26/06/2012
 

O senador Demóstenes Torres procurou, pessoalmente ou por meio de emissários, figuras-chave do Senado para oferecer a própria cabeça em troca da absolvição e da manutenção de seus direitos políticos. Ele propôs, sem sucesso, tirar licença por 120 dias e depois renunciar, se os senadores com influência sobre os colegas não trabalhassem pela cassação

O senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) tentou uma última aposta para assegurar seus direitos políticos e, assim, ter a chance de se candidatar em eleições futuras. Pessoalmente ou por intermédio de emissários, ele procurou nas últimas semanas algumas figuras-chave do Senado, como o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP); o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e o ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG), para oferecer a própria cabeça em troca da absolvição.
Sem a presença de Demóstenes, o Conselho de Ética iniciou na noite de ontem a sessão de votação do relatório de Humberto Costa (PT-PE), que pediria a cassação do mandato do colega senador.
Nos bastidores da Casa, a fórmula apresentada por Demóstenes aos interlocutores foi esta: ele tiraria licença do cargo por 120 dias - o que pode ser feito sem que o suplente venha a assumir o posto - e depois renunciaria ao mandato, desde que os senadores que têm lideranças sobre os colegas não trabalhassem pela cassação. Enquanto isso, Demóstenes os procuraria, um a um, para dizer que não tem mais condição de permanecer no Senado. E pediria a absolvição no plenário, onde a votação é secreta. Se absolvido, garantiria seus direitos políticos e depois renunciaria.
Nos recados, Demóstenes fez chegar aos senadores uma sensação de arrependimento, de que fora enganado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, durante os últimos anos. Com isso, achava que poderia convencer seus ainda pares de que mereceria o perdão, com a garantia da renúncia ao mandato - a perda dos direitos políticos só ocorre quando há a cassação ou o acusado renuncia quando o processo já está aberto. Demóstenes contava com a decisão do Conselho de Ética pela cassação, que decidiria esse capítulo na noite de ontem, mas lutaria pela absolvição em plenário. Desse modo, garantiria os direitos políticos.
Resistências. A negociação deu errado porque houve resistências por parte dos que foram procurados. Aécio Neves teria respondido com um sonoro não a Demóstenes, sob o argumento de que se sentiu traído pelo colega goiano. Em maio do ano passado, Demóstenes pediu a Aécio que indicasse Mônica Beatriz Silva Vieira, prima do contraventor, para o cargo de diretora regional da Secretaria de Assistência Social em Uberaba. Aécio atendeu ao pedido e Mônica foi nomeada.
Conforme as informações de senadores, Demóstenes chegou a ir a São Paulo atrás de Sarney, quando o presidente do Senado estava internado no Hospital Sírio-Libanês. Mas Sarney não o recebeu. Demóstenes teria feito a viagem de Brasília a São Paulo de carro, por ter receio de passar pelo constrangimento de tomar um avião e ser reconhecido pelos passageiros.
Depressão. Durante o período em que planejou oferecer o pescoço em troca dos direitos políticos, Demóstenes passou por períodos de depressão, segundo alguns senadores que estiveram com ele. Tomou muitos remédios, teve dificuldades para dormir e costumava entoar versos da canção Tudo passará, do cantor Nelson Ned.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Prado, o Kakay, defensor de Demóstenes, disse que as informações que circulam no Senado, de que seu cliente ofereceu a renúncia em troca dos direitos políticos, não correspondem à verdade. "Isso nunca ocorreu. Seria contraditório, porque a luta do senador é para assegurar a manutenção de seu mandato no julgamento pelo plenário do Senado", disse o advogado.

FESTANÇA !


CONSELHO DE ÉTICA PEDE CASSAÇÃO DE DEMÓSTENES



DEMÓSTENES PERDE NO CONSELHO DE ÉTICA
Autor(es): JOÃO VALADARES
Correio Braziliense - 26/06/2012
 

Em relatório de 79 páginas, o senador Humberto Costa (PT-PE) acusou o parlamentar goiano de quebra de decoro e recomendou a cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Os 15 integrantes do Conselho de Ética do Senado presentes à sessão aprovaram o parecer por unanimidade. Humberto acusou Demóstenes de pôr o mandato a serviço do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de mentir em plenário quando negou ter qualquer envolvimento com o esquema criminoso do contraventor. Para a defesa de Demóstenes, as escutas que flagraram o parlamentar em conversas com Cachoeira são ilegais. O senador ainda acredita que pode salvar o mandato. Para isso, aposta tudo na votação secreta no plenário.

Por unanimidade, integrantes do colegiado aprovam o relatório que pede a cassação do mandato do senador goiano. Processo segue agora para Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir ao plenário
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) sofreu, na noite de ontem, a primeira derrota na cruzada empreendida para tentar salvar o mandato. Como já era esperado, os 15 integrantes do Conselho de Ética do Senado aprovaram, por unanimidade, em votação nominal e aberta, o relatório de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que pede a cassação do parlamentar goiano por quebra do decoro parlamentar. A sessão, que teve início às 18h30, durou cinco horas. Demóstenes, que disse querer ser julgado pelo que fez e não pelo que falou, era o braço político da organização criminosa chefiada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, que se encontra preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Em 79 páginas bem fundamentadas, recheadas de citações de juristas, filósofos e pensadores diversos, o relator deixou claro que o investigado colocou o mandato a serviço do esquema de jogos ilegais, pagamentos de propina e lavagem de dinheiro.
Agora, o relatório segue para apreciação e votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para que sejam observados os aspectos constitucionais e jurídicos. O prazo para análise é de cinco sessões deliberativas no Senado. Se houver entendimento entre os líderes, todas as sessões podem ocorrer no mesmo dia, antecipando assim a votação secreta no plenário. Em seu voto, o relator disse que não era crível que Demóstenes Torres tenha alegado desconhecer a folha corrida do seu interlocutor (Carlinhos Cachoeira).
No relatório, Humberto Costa fez um resumo de todos os deslizes cometidos por Demóstenes. "Ele admitiu que o contraventor pagava as contas de seu aparelho de rádio-celular Nextel, que nomeou como servidora em seu gabinete parlamentar, a pedido de Cachoeira, uma pessoa com residência fixa em Anápolis, e que intercedeu para que uma pessoa, também a pedido de Cachoeira, fosse nomeada em órgão público estadual em Minas Gerais." Humberto Costa lembrou que "um estafeta de Cachoeira comprou para ele, nos EUA, por encomenda, um som no valor de 27 mil dólares, além de cinco garrafas de vinho francês, que adquiriu por 18 mil dólares uma mesa na Argentina, e que o bicheiro pagou os serviços de queima de fogos da festa de formatura de sua esposa".
O relator afirmou que a alegação de Demóstenes de que "teria jogado verde" ao informar Cachoeira sobre uma operação policial é fantasiosa. "Seria necessário um esforço hercúleo de boa-fé para crer que alguém inteligente e perspicaz como Demóstenes precisasse desse tipo de expediente para confirmar o que era de conhecimento público, sobretudo os que conviviam com Cachoeira."
Loterias
O senador pernambucano citou, no documento, vários trechos de diálogos travados entre Demóstenes e o bicheiro, e, com isso, desmontou todas as justificativas dadas pelo político goiano. "É simplesmente patética a declaração do representado, em um dos diálogos, sobre a aprovação do já discutido projeto de lei que regularizaria as loterias estaduais. "Vou fazer o que você quer". Nos diálogos, há expressões equivalentes a essa. Evidenciam uma humilhante subalternidade de um senador da República aos interesses de Carlos Augusto de Almeida Ramos."
O parecer atesta que a ligação entre o bicheiro e o senador goiano engloba doações não declaradas de campanha e repasse de verbas do contraventor diretamente para Demóstenes. "Não deixa qualquer dúvida de que a pessoa referida no trato dos R$ 20 mil é o senador Demóstenes. O fato central é que houve uma transação entre Gleyb (membro da quadrilha) e Cachoeira que envolvia Demóstenes."
A defesa de Demóstenes Torres insistiu na mesma tecla. Durante os 30 primeiros minutos da sessão, alegou que as provas são ilegais e que o senador foi investigado de forma irregular, uma vez que tem foro privilegiado.
Os próximos passos
O relatório será encaminhado hoje à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para que sejam verificados os aspectos constitucionais e jurídicos.
O prazo de análise é de cinco sessões deliberativas no plenário do Senado. Isso não significa que sejam necessários cinco dias para a aprovação. Se houver acordo de líderes, todas as sessões podem ser realizadas no mesmo dia.
Após tramitação na CCJ, o relatório segue para votação em plenário. Ao contrário do Conselho de Ética, a votação será secreta.
Um bloco de senadores defende que a votação seja realizada já na próxima semana. O recesso parlamentar tem início em 17 de julho.
Três depoimentos na CPI do Cachoeira
A CPI que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com servidores públicos e empresários vai ouvir hoje Luiz Fiúza Gouthier, ex-assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO); Écio Antônio Ribeiro, suspeito de ser um laranja do esquema do contraventor; e Alexandre Milhomen, arquiteto que teria reformado a casa vendida por Perillo. Os depoimentos terão início às 10h15. Amanhã, a comissão tomará os depoimentos de Jayme Rincón, tesoureiro da campanha de Perillo; Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador; e o jornalista Luiz Carlos Bordoni, que disse ter recebido recursos de empresas fantasmas na campanha de Perillo, em 2010.

CAMARADA!!!

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ELEIÇÕES 2012
'Perto do Lula, sou comunista', diz Maluf

Pivô da polêmica aliança PT-PP, ex-prefeito afirma que petista defende banqueiros com muito mais vontade que ele.
Segundo o pepista, José Serra esteve duas vezes em sua casa para negociar apoio, mas a conversa não deu certo.

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA




O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP) recebeu a Folha ontem em seu escritório para mostrar as fotos de seu calendário com autoridades internacionais, como o papa João Paulo 2º e os ex-presidentes americanos George Bush e Bill Clinton.
Falou também da já célebre imagem com o ex-presidente Lula em sua casa e do apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad, à prefeitura. Um resumo da conversa:
A foto
O que teve foi o seguinte: a mídia toda foi furada, inclusive aFolha. Publicavam sempre que o PP já estava fechado com o PSDB. Mas eu nunca fui consultado. Mandei aviso à imprensa de que, naquele dia, anunciaria em minha casa o nome de quem iria apoiar.
Quando abriu o portão, [os jornalistas] encontraram a mim e ao Lula. [rindo] Se sentiram provavelmente desinformados. Caiu o mundo.
Mas não caiu mundo nenhum. Em 2002, nós apoiamos o Lula [para presidente] e o [José] Genoino [candidato a governador de SP] no segundo turno. Em 2004, apoiei a Marta [Suplicy, candidata a prefeita].

Marta Suplicy
Ela não reclamou do meu apoio [em 2004], ficou feliz da vida. Nunca ouvi ela falar mal de mim. Mas eu entendo a Marta. Ela julgava que seria candidata a prefeita [neste ano]. Se fosse, ela teria sido agraciada com nosso apoio.

Apoio a José Serra
O Serra esteve em casa duas vezes -uma delas, há três semanas, com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que é meu amigo. Conversamos sobre tudo. Mas não deu certo [o acordo com o PSDB]. O Serra é bem vindo na minha casa dez vezes. Mas eu não sou eu, eu sou um partido. Tem deputados federais, estaduais, vereadores.

Gabriel Chalita
Da mesma maneira o Chalita [candidato do PMDB a prefeito] é bem vindo. Ele almoça em casa, janta em casa, está sempre comigo em Brasília. O Chalita é amigo da gente.

Lula constrangido
Fechado o acordo com o PT, fizemos um almoço em casa, algumas pessoas compareceram. E o Lula foi convidado. Constrangido? Ao contrário, ele estava alegre e feliz. Eu que inibi o presidente, 'não fala, presidente', por causa do problema na garganta.

Antigos adversários
Quem mudou? O Lula assumiu em 2003 sob a desconfiança de que era um Fidel Castro brasileiro. Achava que ele tinha que ter estágio no governo brasileiro até para o povo se decepcionar com ele. Mas, da maneira que exerceu a Presidência, diria que ele está à minha direita. Eu, perto do Lula, sou comunista.
Eu não teria tanta vontade de defender os bancos e as multinacionais como ele defende. Quando ele tira imposto dos carros, tira da Volkswagen, da Ford, da Mercedes. Quando defende sistema bancário, defende quem? Os banqueiros.
Eu, Paulo Maluf, industrial, estou à esquerda do Lula. De modo que ele foi uma grata revelação do livre mercado, da livre iniciativa.

Dilma e Alckmin
Em 2014, a minha chapa vai ser Dilma [Rousseff] para presidente e Geraldo Alckmin para governador. Ela está sendo uma excepcional presidente, além de todas as expectativas. E Alckmin está sendo muito bom governador.
Somos parte do governo federal, através do Ministério das Cidades, e aqui em São Paulo, com dois diretores da CDHU [companhia habitacional]. Na Assembleia Legislativa, votamos com o governador. Acabou a eleição, o que interessa é que haja governabilidade.

Apoio aos tucanos
Apoiei o [Mario] Covas no segundo turno [ao governo em 1994]. Ele foi lá, na sede do PPB, pedir apoio. E ganhou por diferença tão pequena que, se eu estivesse do outro lado, perdia. Em 1998, apoiamos FHC, que teve 51%. Se não fosse meu apoio, ia para o segundo turno contra o Lula.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


26 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Bolsa Família já registra benefício de até R$ 1.332
Valor é destinado a domicílio onde vivem 19 pessoas; teto antigo era de R$ 306

O Bolsa Família, que até o mês passado transferia no máximo R$ 306 por mês a uma mesma família, passou a pagar, neste mês, benefícios que chegam a R$ 1.332. A quantia foi repassada a uma única família formada por 19 pessoas, informa Demétrio Weber. A mudança é resultado do programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo de tirar da miséria famílias com crianças de até 6 anos e garantir uma renda média mínima de R$ 70 por pessoa nesse grupo, mesmo que, para isso, o repasse vá além do antigo teto do programa. Os dados foram solicitados pelo GLOBO com base na Lei de Acesso à Informação. De acordo com o ministério, apenas 1% dos repasses, ou cerca de 20 mil, são hoje superiores a R$ 325. Para o economista da FGV Marcelo Neri, a mudança é positiva por beneficiar famílias com mais crianças, mas é preciso acompanhar os resultados para, eventualmente, fazer ajustes. O pesquisador Rafael Osório, do Ipea, diz que o caso é uma exceção e lembra que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, só 2% das famílias hoje têm quatro ou mais filhos. (Págs. 1 e 5)
Brasil estuda cortar projetos no Paraguai
Lugo monta governo paralelo, e Justiça arquiva pedido de inconstitucionalidade de impeachment

Na lista de possíveis sanções que a presidente Dilma levará ao Mercosul, sexta-feira, estão a suspensão de projetos de investimentos e da Tarifa Externa Comum (TEC). O objetivo é evitar que o impeachment de Fernando Lugo se transforme em um precedente perigoso na região. Enquanto o presidente Federico Franco dava posse ao novo Gabinete, o presidente cassado montou um governo paralelo. A Justiça arquivou o pedido de inconstitucionalidade feito por Lugo. (Págs. 1, 27, 28, Míriam Leitão e Merval Pereira)
Fotolegenda: Estrago insustentável
O que era gramado virou charco no Parque do Flamengo, após receber 300 mil pessoas na Cúpula dos Povos, durante a Rio+20. Vários trechos dos 26 mil metros quadrados usados pelas ONGs precisam de recuperação. (Págs. 1 e Rio, 15)
Petrobras perde R$ 22 bi na Bolsa
Como o reajuste da Petrobras frustrou investidores, as ações despencaram quase 9%, a maior queda desde 2008, auge da crise. A perda atingiu R$ 22 bilhões de valor de mercado. A estatal adiou o início da operação do Comperj, em Itaboraí, e de duas refinarias (CE e MA). (Págs. 1 e 21)
Agência rebaixa 28 bancos espanhóis
No dia em que formalizou à UE pedido de resgate de até € 100 bi, a Espanha teve 28 bancos rebaixados pela agência Moody’s. Entre eles, estão o Santander e o BBVA. Todas as instituições podem sofrer um novo rebaixamento. (Págs. 1 e 25)
Cachoeira conseguia entrar na rede da PF
Na véspera da Operação Monte Carlo, um advogado disse a integrante da quadrilha de Cachoeira que tinha revirado o sistema da Polícia Federal sem encontrar nada. No Conselho de Ética do Senado, o relator pediu a cassação de Demóstenes Torres. (Págs. 1 e 9 a 11)
Lewandowski se queixa de pressões
Em ofício ao presidente do STF, Ayres Britto, o ministro Ricardo Lewandowski reclamou de pressões para entregar o voto do mensalão. Garantiu que dará o voto até o fim do mês e que o julgamento não atrasará. (Págs. 1 e 12)
Maluf: "Perto do PT hoje, sou comunista"
No dia em que o PC do B anunciou apoio a Fernando Haddad (PT), o deputado federal Paulo Maluf disse que não se oporá se o vice da chapa for comunista: “O PT se comportou à direita de Paulo Maluf. Eu, perto do PT hoje, sou comunista.” (Págs. 1 e 13)
No Rio, DEM lança a dupla Maia-Garotinho
Ex-adversários, o ex-prefeito Cesar Maia e o ex-governador Anthony Garotinho subiram ao palanque para lançar a candidatura de seus filhos Rodrigo e Clarissa na disputa pela prefeitura do Rio, pela coligação DEM-PR. (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Ministro rejeita pressão, e mensalão atrasará no STF
Lewandowski vai entregar o voto revisado no fim do mês, o que adiará o início do julgamento por 5 dias

O ministro do STF Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, se disse “estupefato” com as pressões que recebeu para devolver logo a ação e afirmou que tem até sexta-feira para concluir o trabalho.

A decisão deverá atrasar o julgamento em cinco dias. “Estou trabalhando noite e dia para cumprir o prazo, definido em plenário, de entregar no fim do mês.” (Págs. 1 e Poder A4)
Relator pede a cassação de Demóstenes em conselho
Relator do processo contra Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) no Conselho de Ética do Senado, Humberto Costa (PT-PE) pediu a cassação do senador por ter recebido “vantagens indevidas” de Carlos Cachoeira. A votação não havia terminado até a conclusão desta edição. Os dois primeiros votos foram pela cassação. (Págs. 1 e Poder A6)
Mônica Bergamo
Lula está à minha direita, declara Maluf. (Págs. 1 e Poder A9)
Paraguai afirma ser vítima de intransigência do Mercosul
O novo governo do Paraguai diz ser vítima de uma decisão intransigente do Mercosul, que suspendeu o país do bloco, relata Isabel Fleck, de Assunção. A alegação é que não houve direito à defesa, a mesma usada por Fernando Lugo para tentar reverter o impeachment.

O Senado aprovou na véspera a lei que regulamentou a cassação. (Págs. 1 e Mundo A11)
Vladimir Safatle
Leis atrapalham a democracia no Egito e Paraguai. (Págs. 1 e Opinião A2)
Dilma á a única que pode me salvar, diz condenado à morte
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 50, condenado à morte por tráfico na Indonésia, afirmou ter esperança de que a presidente Dilma possa evitar a execução, prevista para julho. “É a única pessoa que pode me salvar”, disse, por telefone, a Ricardo Gallo. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Juíza dá 48 h para sacolas voltarem a supermercados
Juíza da 1² Vara Central da capital paulista deu 48 horas para os supermercados voltarem a distribuir gratuitamente as sacolinhas no Estado. Ela deu ainda 30 dias para que as lojas forneçam de forma gratuita embalagens biodegradáveis. Cabe recurso. (Págs. 1 e Mercado B3)
Editoriais
Leia “Paraguai soberano”, sobre ação do Mercosul contra novo governo, e “Da tortura à Presidência”, acerca de depoimento de Dilma Rousseff. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Petrobrás quer novos reajustes da gasolina
Plano de investimentos insiste na necessidade de equiparação com os preços internacionais

A Petrobrás quer novos reajustes nos combustíveis, para igualar os preços com os do mercado externo. Ao detalhar o plano de negócios 2012-2016, a diretoria mostrou que a alta da gasolina (7,83%) e do diesel (3,94%) autorizada pelo governo não compensou a defasagem - e as ações da empresa caíram cerca de 8%, fazendo o Ibovespa recuar 2,95%. A Petrobrás defendeu reajuste de 15% para financiar expansão de 5,2% nos investimentos, previstos agora em US$ 236,5 bilhões até 2016. A renúncia fiscal para que o reajuste já autorizado não chegasse ao consumidor atingiu R$ 420 milhões. A Petrobrás cortou a meta de produção em 14% para 2020 e usou a obra da refinaria Abreu e Lima, três anos atrasada e hoje quase dez vezes mais cara que o previsto, como exemplo a ser evitado. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Por absolvição, Demóstenes tentou negociar renúncia
O senador Demóstenes Torres procurou, pessoalmente ou por meio de emissários, figuras-chave do Senado para oferecer a própria cabeça em troca da absolvição e da manutenção de seus direitos políticos. Ele propôs, sem sucesso, tirar licença por 120 dias e depois renunciar, se os senadores com influência sobre os colegas não trabalhassem pela cassação. (Págs. 1 e Nacional A4) 
Lugo, presidente "paralelo"
Na foto do alto, o novo presidente do Paraguai, Federico Franco, comanda reunião ministerial; na imagem seguinte, Fernando Lugo, o presidente deposto, se encontra com seu ‘gabinete paralelo’. Ele prometeu ‘resistir ao poder de Franco’, mas a Justiça considerou constitucional sua destituição. (Págs. 1 e Internacional A14 e A16)
Lula diz que vai "morder a canela" dos adversários
O ex-presidente Lula prometeu “morder a canela” dos adversários para eleger Fernando Haddad prefeito de São Paulo. Ele disse que não se arrependeu da foto com Paulo Maluf e afirmou que o tucano José Serra, que segundo ele está “patinando nas pesquisas”, cometeu “equívoco” ao entrar na disputa. (Págs. 1 e Nacional A9)
Investigação contra Palocci é arquivada (Págs. 1 e Nacional A6)

Celso Ming
Chegou tarde e foi insuficiente

Precisou que a hemorragia nas finanças da Petrobrás atingisse níveis críticos para que o governo concordasse com o reajuste dos combustíveis. (Págs. 1 e Economia B2)
Arnaldo Jabor
O mal do mundo não tem rosto

Nos anos 30, Paul Valéry já previa com clareza o mundo que vivemos hoje. E Osama Bin Laden nos lembrou que a vida real é um mistério. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Notas & Informações
O BIS adverte sobre o risco do crédito

Banco diz que emergentes devem tomar cuidado. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Conselho de Ética pede cassação de Demóstenes
Em relatório de 79 páginas, o senador Humberto Costa (PT-PE) acusou o parlamentar goiano de quebra de decoro e recomendou a cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Os 15 integrantes do Conselho de Ética do Senado presentes à sessão aprovaram o parecer por unanimidade. Humberto acusou Demóstenes de pôr o mandato a serviço do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de mentir em plenário quando negou ter qualquer envolvimento com o esquema criminoso do contraventor. Para a defesa de Demóstenes, as escutas que flagraram o parlamentar em conversas com Cachoeira são ilegais. O senador ainda acredita que pode salvar o mandato. Para isso, aposta tudo na votação secreta no plenário. (Págs. 1 e 2)
Mensalão corre risco de ser adiado no STF
Se o ministro Ricardo Lewandowski não entregar hoje o relatório sobre o caso, dificilmente o maior escândalo de corrupção da história do país começará a ser julgado em 1º de agosto, como previsto. Lewandowski reclama de pressões e promete concluir o documento até o fim da semana. (Págs. 1 e 4).
Medo de aumento lota postos no DF
Corrida para encher o tanque mostra que brasilienses estão desconfiados de que haverá alta da gasolina. Em dia de queda nas ações, Petrobras fala em novos reajustes. (Págs. 1 e 10)
Paraguai: Lugo monta governo paralelo
Três dias depois de sofrer impeachment, Fernando Lugo instala “gabinete de restauração democrática” e diz que irá à reunião do Mercosul. Enquanto isso, o recém-empossado presidente, Federico Franco, tenta romper o isolamento regional. Hoje, a OEA se reúne para avaliar a crise política no país e analisar eventuais medidas punitivas. (Págs. 1, 16 e Visão do Correio, 14)
Turismo
Programado governo vai qualificar 240 mil pessoas até 2014. (Págs. 1, 12 e 13)
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Valor Econômico

Manchete: Graça faz diagnóstico severo da Petrobras
Conhecida por seu estilo franco, a presidente da Petrobras, Graça Foster, traçou um retrato perturbador das dificuldades que a estatal atravessou no passado recente, ao apresentar um plano de investimentos de R$ 236,5 bilhões para 2012/16. Ela sugeriu que a companhia divulgava metas irrealistas, convivia com certa indisciplina financeira, falta de planejamento e de controle. As metas, consideradas pouco críveis pelo mercado, pareciam contar com a sorte para ser atingidas. "Não é possível considerar milagres na hora que tem demanda forte mundialmente e também no Brasil", disse Graça Fortes, enumerando todas as metas de produção não cumpridas desde 2003.

Ela sugeriu que a companhia costumava adquirir antecipadamente equipamentos de projetos ainda não aprovados em todas as fases, em uma crítica sutil à gestão anterior. Foi o que deu a entender quando se referiu a diversos projetos da empresa, incluindo refinarias. (Págs. 1, B1 e B7)
Só sanções políticas ao Paraguai
A reação do governo brasileiro ao impeachment de Fernando Lugo - considerado uma ruptura do processo democrático no Paraguai - será "dura", mas a presidente Dilma Rousseff descarta sanções econômicas com reflexos sobre o comércio e o desembolso de financiamentos contratados. Dilma quer isolar o Paraguai apenas politicamente. Executivos de empresas brasileiras procuraram auxiliares da presidente para pedir que se evite medidas que afetem seus negócios no país. O Brasil se oporá às propostas de países vizinhos que representem retaliações com reflexos sobre a população paraguaia e brasileiros com interesses no país. (Págs. 1 e A14)
Mineração paga salários mais altos
A produtividade estagnada da indústria de transformação tem feito com que a diferença entre os salários pagos pelo setor e pela indústria extrativa mineral se aprofunde. Em 2007, o salário de admissão no setor extrativo mineral era 31,8% maior que na indústria de transformação. De janeiro a maio, a diferença foi a 65,1%. Além de demandar mão de obra mais qualificada, a indústria mineral recebeu muitos investimentos na última década. Segundo o economista Naercio Menezes, entre 1996 e 2009 o salário médio na indústria de transformação cresceu 27,3%, mas a produtividade, só 5,7%. Na indústria extrativa mineral, houve aumentos de 124,4% da produtividade e de 131,2% no salário médio. (Págs. 1 e A3)
Fotolegenda: De volta a casa
De volta ao Google, após rápida passagem pelo Groupon, Margo Georgiadis assume o cargo de presidente para as Américas e terá como desafio apresentar a companhia como uma mídia completa para publicidade digital e não só uma empresa de links em resultados de buscas. (Págs. 1 e B3)
Belo Monte realocará 5,2 mil famílias
O consórcio Norte Energia, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), está prestes a fazer seu maior desembolso financeiro para cumprir uma das principais condicionantes socioambientais da usina: o reassen-tamento das milhares de famílias afetadas pela obra.

Até o mês que vem, será feita a licitação de um pacote de obras para contratação das empreiteiras que vão construir mais de 5,2 mil moradias em Altamira, o município mais afetado pela usina. As casas serão erguidas em três áreas, que somam entre 220 e 250 hectares. (Págs. 1 e B8)
Celular fica mais atraente, maior e mais caro com a 4G
A quarta geração da telefonia celular, 4G, prevista para estrear no Brasil em 2013, promete transformar o celular em uma central de entretenimento ao multiplicar em até dez vezes a velocidade de conexão disponível no país.

Dedicada ao tráfego de dados, a 4G vai estimular a transmissão de conteúdo ao vivo - da novela ao jogo de futebol -, além do download de músicas e filmes que poderão ser baixados muito mais rápido para o celular. Os serviços na nuvem, com os quais o usuário pode armazenar seus arquivos e acessá-los via internet, também ganharão força. (Págs. 1 e D8)
União Européia poderá ter poder sobre orçamentos nacionais (Págs. 1 e A14)

Brasil é principal alvo da expansão da Starbucks na AL, diz Burrows (Págs. 1 e B4)

Governo muda fundos regionais
O governo vai mudar os fundos de desenvolvimento regionais do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste. Os juros serão reduzidos e as amortizações dos empréstimos não serão mais repassadas ao Tesouro. (Págs. 1 e A2)
Aço
A valorização do dólar e as medidas do governo para impulsionar a economia deverão reduzir o volume de aço importado neste e no próximo ano, principalmente no segmento de aços planos, utilizados pela indústria de automóveis e linha branca, diz Carlos Loureiro, do Inda. (Págs. 1 e Especial)
Previ pede calma quanto à Vale
A Previ não tem pressa em vender ações da Vale para se adequar às normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Quer prazo, em vista das condições do mercado e do acordo de acionistas. (Págs. 1 e B2)
Uma nova TV para a Copa
Sony e Panasonic anunciaram a criação de uma nova empresa para desenvolver telas OLED (diodo orgânico emissor de luz) para televisores e monitores de grande porte, sucessora do LED (diodo emissor de luz). (Págs. 1 e B6)
Cidades da Copa - Recife
Com R$ 2,2 bilhões de investimentos em infraestrutura, a Grande Recife se planeja para além da Copa da Mundo, que deixará como legado obras viárias orçadas em R$ 1,4 bilhão e um novo bairro planejado no entorno da Arena Pernambuco. (Págs. 1 e Especial)
Fundos elevam aposta em grãos
Em meio às preocupações com o clima nos EUA e seu impacto sobre a safra de grãos, principalmente com a seca no Centro-Oeste, os fundos voltaram a apostar na alta dos preços no mercado futuro de Chicago. (Págs. 1 e B12)
Roubo isenta bem para exportação
Superior Tribunal de Justiça decide que a Fazenda não pode cobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre mercadorias destinadas à exportação e roubadas antes do embarque. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Delfim Netto

A eurolândia precisa percorrer o caminho das federações bem-sucedidas, como os EUA no séc. XVIII e o Brasil no séc. XXI. (Págs. 1 e A2)

Raymundo Costa

Em algum momento da campanha, talvez não demore muito, Haddad terá de andar com as próprias pernas. (Págs. 1 e A10)
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