A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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sexta-feira, junho 17, 2011
FHC ''BY'' FERNANDO HENRIQUE CARDOSO [In:] ''HAPPY BIRTHDAY, MR. PRESIDENT..." (*)
FHC, 80 anos e muito a dizer
FHC chega aos 80 sem medo de ser feliz |
Autor(es): Denise Rothenburg e Ullisses Campbell |
Correio Braziliense - 17/06/2011 |
Presidente da República de 1995 a 2002, Fernando Henrique Cardoso completa 80 anos amanhã. O sociólogo voltou a ser destaque nos noticiários após iniciar uma cruzada pela descriminalização das drogas. Mas FHC ainda é um político influente e um acadêmico requisitado. "Faço palestras em quatro línguas, sem tradutor", avisa. Em entrevista aos repórteres Denise Rothenburg e Ullisses Campbell, ele relembra sua vida e fala até sobre namoro. Aproveita para criticar o PT, mas elogia Dilma.
Entrevista - Fernando Henrique Cardoso Acadêmico requisitado, militante voluntário na discussão sobre descriminalização da maconha e assíduo no instituto que leva seu nome, o sociólogo e ex-presidente celebra o aniversário com um balanço de sua trajetória
São Paulo — Nas duas últimas semanas, não param de chegar pacotes embrulhados para presente no número 367 da Rua Formosa, no centro de São Paulo. Ali funciona o Instituto Fernando Henrique Cardoso, onde o ex-presidente despacha todas as tardes. No instituto, inspirado nas fundações americanas e mantido com recursos de empresas privadas e um naco da Lei Rouanet, para digitalização do acervo, a maior joia é o próprio FHC. Ele completa 80 anos amanhã com uma disposição de fazer inveja aos mais jovens. Escolhe entre uma ou outra conferência no exterior ("faço palestras em quatro línguas, sem tradutor"). Frequentemente, é consultado para falar sobre a descriminalização da maconha. De forma tímida, reserva espaço na agenda para retomar a vida afetiva, três anos depois de se tornar viúvo. "Não namoro bastante porque seria ridículo um velho namorar assim." E não se furta a participar de discussões ligadas ao PSDB. Quando requisitado, diga-se. Na última quinta-feira, FHC mudou parte da rotina. Encastelado em função de uma gripe — "a saúde não é mais a mesma" —, recebeu a reportagem do Correio em seu apartamento de 300m² na rua Rio de Janeiro, no bairro de Higienópolis. Discorreu sobre vários temas nos 45 minutos de conversa. Separa Dilma do PT. "O PT é o rei da infâmia", diz. Dilma? "Ela me parece uma pessoa íntegra, menos leniente com desvios." Sobre a demissão de Palocci da Casa Civil, justo o principal ministro, diz que "são decisões difíceis, mas cabe aos presidentes tomá-las". Qual a maior alegria política que o senhor teve ao longo da carreira? Qual a maior tristeza política? Na época, o PT dizia que o senhor não mudou por conta da reeleição. O senhor acha que a reeleição está consolidada no Brasil ou prefere um mandato de cinco anos? O senhor vai inaugurar um portal. Esse meio de comunicação já se consolidou como instrumento político? Mas essas questões foram debatidas no Congresso. O senhor falou em prosperidade. Isso significa que a presidente Dilma e o PT podem ficar no governo por mais tempo que os quatro anos? Como a oposição vai construir um discurso capaz de quebrar essa onda? Em que pontos ela o surpreendeu? E na parte administrativa? Ela agiu certo ao demitir o ministro Palocci? Qual a sua opinião sobre repassar a administração dos aeroportos à iniciativa privada? E como vê essas agências? Certa vez, o senhor disse que criou esses mecanismos de forma a deixar o Estado mais leve, a infraestrutura seria tocada pela iniciativa privada. A Dilma lhe enviou uma carta elogiosa. Algumas notas dizem que o senhor está magoado com o Lula. É verdade? Ainda espera uma ligação dele para cumprimentá-lo pelo aniversário? A interlocutores, ele disse ter mágoa em função das campanhas, críticas em tom agressivo. A carta que Dilma lhe mandou, alguns viram como ponte entre governo e PSDB. Que interpretação o senhor faz? Uma leitura possível é que ela quer acabar com o clima de guerra entre PT e PSDB? Onde PSDB e PT se afastam? É a disputa pelo poder pura e simples? Foi correto juntar todas as bolsas no Bolsa Família? E a política externa? Está correta essa estratégia multifacetada do governo? O senhor não acha isso correto? E em relação à ampliação de gestão do FMI, do Banco Mundial? Como é a vida de ex-presidente? O que o senhor faz no dia a dia? No que o senhor se ocupa? Por falar em estar sem dinheiro, de onde vem essa sua fama de pão-duro? Hoje o senhor tem investimentos financeiros, dinheiro guardado? A população tem na figura do presidente uma imagem de pessoa poderosa e com dinheiro. Não é? A fama de pão-duro então é injusta? Como pesquisador, como o senhor vê essa polêmica dos documentos secretos? Mudando de assunto, como o senhor está vendo essa briga dentro do PSDB que parece não ter fim? O senhor se propõe a fazer essa unidade? Na sua leitura, por que o Serra perdeu a eleição? O PSDB tem algum mea-culpa a fazer? A violência no campo foi um problema acentuado em seu governo e, 16 anos depois, ainda persiste, principalmente no Pará. Esse tipo de barbárie não tem solução? O senhor disse que os partidos pequenos se organizam para usufruir de cargos do governo e que o Lula fez a política do toma lá da cá com o Congresso para governar. O senhor acha que a Dilma vai cair nessa armadilha? O senhor defendia de maneira velada a descriminalização do uso da maconha quando era presidente e agora passou a defender abertamente. O senhor acha que o Brasil realmente está preparado, inclusive na questão da saúde pública, para lidar com o usuário e as consequências que o uso contínuo dessa droga acarreta? O senhor está viúvo há três anos e é um homem bastante admirado pelas mulheres. Como está o seu coração? Já refez a vida afetiva? Agora que o Lula é ex-presidente e começou a dar palestras para sobreviver, assim como o senhor faz, já deu para sentir a concorrência do petista nesse mercado? ______ (*) Um ''clássico'' na voz de Marilyn Monroe. ------ |
GOVERNO DILMA/GOVERNO MILITAR [In:] ARQUIVO MORTO (Ops!!!)
MILITARES APOIAM DILMA PARA MANTER SIGILO ETERNO
DEFESA DO SIGILO ETERNO |
Autor(es): agência o globo:Roberto Maltchik |
O Globo - 17/06/2011 |
Segredo de textos por tempo indeterminado é apoiado por ministério e, pela 1ª vez em público, por Collor O Ministério da Defesa manifestou apoio ontem ao projeto original do governo que mantém o sigilo eterno de documentos oficiais considerados ultrassecretos. A mesma posição foi defendida, pela primeira vez publicamente, pelo ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL). No início da semana, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, anunciou que o governo não concordava mais com a alteração da Câmara que limita o sigilo no máximo a 50 anos. A assessoria do ministro da Defesa, Nelson Jobim, esclareceu que, se o governo mudar de posição, ele a seguirá. No Congresso, as Forças Armadas e o Itamaraty são os principais atores do lobby em favor do texto que não determina prazo fixo para que os textos ultrassecretos saiam do cofre. Mas o assessor parlamentar da Defesa e ex-deputado José Genoino defende o texto aprovado pela Câmara, que limita o sigilo a 50 anos. Esta semana, Jobim afirmou que, no atual estágio da discussão, não há posição da Defesa, mas, sim, decisão do governo: - A posição é cumprir a posição que for tomada. Acompanhamos o projeto na fase inicial, concordamos com o projeto inicial. Havendo modificações, concordaremos com elas. Dentro e fora do governo, Dilma é pressionada para voltar atrás e chancelar um mecanismo limitador de prazo, mesmo para documentos de altíssima confidencialidade. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ao GLOBO que continuará agindo para o governo não ceder à pressão. O debate no Congresso será ampliado. Daqui para frente, as negociações serão conduzidas pelo ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL). - O presidente Collor está tratando desse assunto e negociando com as pessoas. Havia presunção de unanimidade em relação ao projeto (da Câmara). O projeto deixou de tramitar em regime de urgência - disse Sarney. Collor se encontrou com Dilma Collor esteve com Dilma para tratar da Lei de Acesso à Informação Pública. Segundo ele, a presidente "se mostrou sensibilizada com o assunto e disposta a encontrar uma solução". Na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Collor fez ampla defesa do texto governista, revisado na Câmara. Apontou 11 pontos a serem refeitos. - (É para) Evitar uma verdadeira oficialização do WikiLeaks - comentou, em referência ao site que divulgou dados secretos do governo americano. - As mudanças (da Câmara) podem gerar impacto danoso não só à administração pública, mas também à segurança de Estado e da sociedade. Sobre o projeto do governo, Collor propôs três alterações: o estabelecimento de uma composição mais bem definida e a adoção de caráter consultivo da Comissão Mista de Reavaliação de Informações; o resgate da classificação de documentos "de natureza confidencial"; e a adoção das classificações pelo conteúdo do documento e não pelas autoridades envolvidas: - Os componentes que envolvem o projeto constituem matéria de segurança de Estado e, portanto, de máxima relevância aos interesses nacionais, tema para o qual deve prevalecer salvaguarda de assuntos específicos. Em Recife, o vice-presidente Michel Temer defendeu a manutenção do sigilo para textos ultrassecretos que digam respeito a segurança nacional, fronteira e relações internacionais. - É preciso colocar a discussão nos parâmetros corretos. Não me refiro ao sigilo de todo e qualquer documento. Volto a dizer, só dos ultrassecretos. E, dentre estes, alguns poucos - ratificou Temer, no Simpósio Pernambucano sobre a Reforma Política. |
GOVERNO DILMA/PT [In:] ''... ALIÁS EU QUERIA DIZER QUE TUDO É PERMITIDO" *
Anistia põe o PT contra o governo
Lei da Anistia opõe Planalto e petistas |
Autor(es): Tiago Pariz, Alana Rizzo, Paulo de Tarso Lyra |
Correio Braziliense - 17/06/2011 |
Partido critica o parecer da AGU contrário à revisão da lei. O veto ao debate sobre a punição dos agentes da ditadura que cometeram crimes comuns também foi contestado por juristas e pela OAB. Governo Partido e juristas lamentam a posição do Executivo, que não pretende voltar a discutir punições para os crimes cometidos durante a ditadura
O PT, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e juristas criticaram a decisão do governo de enterrar o debate sobre a revisão da Lei da Anistia. As entidades defenderam a punição dos agentes do Estado que cometeram crimes comuns — como tortura, homicídio, estupro e ocultação de cadáver — durante o regime militar. O presidente do PT, Rui Falcão, defendeu a declaração da Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), favorável à punição de quem praticou crimes contra a humanidade no período de exceção. "A tortura, por todos os estatutos internacionais, é um crime imprescritível. Sem qualquer desejo de revanche ou de vingança, todas as violações de direitos humanos que ocorreram em qualquer período devem ser objeto de conhecimento público para que as gerações atuais e as futuras não permitam que, em nenhum momento, isso volte a ocorrer", afirmou ao Correio o presidente do PT. "É preciso apurar e responsabilizar aqueles que cometeram violações de direitos humanos em qualquer época." Rui Falcão remete-se a uma posição histórica do PT favorável a passar a história do país a limpo. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ecoou a visão do colega de partido. "O PT tem um laço histórico com os movimentos de direitos humanos e sempre defendeu que a verdade venha à tona. No que diz respeito à Justiça, quem cometeu crimes deve ser punido. Mas isso não significa nenhum revanchismo", endossou. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, lamentou a decisão do governo e disse que a presidente Dilma Rousseff mudou de opinião, "negando toda a sua convicção pessoal". "Dilma repete a síndrome de nossos governantes que negam seu passado, que dizem que não leram o que assinaram ou pedem para esquecer o que escreveram", criticou o titular da entidade. "A OAB lamenta essa postura do governo brasileiro no sentido de não cumprir os tratados internacionais", consta de nota divulgada ontem pela OAB. AGU A posição atual da AGU diverge da primeira manifestação de Dilma Rousseff que, na época de ministra da Casa Civil, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal favorável à revisão. Segundo o documento atual, a Lei de Anistia não favoreceu os agentes públicos que cometeram crimes comuns durante o regime militar. ------------ (*) APENAS UM RAPAZ LATINOAMERICANO (Belchior). ... Até beijar você dentro do cinema, quando ninguém nos vê..." --------------- |