A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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sexta-feira, outubro 03, 2008
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
O Globo
Manchete: Temor de novo veto a pacote nos EUA derruba as bolsas
Apoiado por Lula, Severino sobe
Graziano: Minc expôs sujeira sob o tapeteO ex-presidente do Incra Xico Graziano elogiou o ministro Carlos Minc por "levantar a sujeira sob o tapete", ao publicar lista que aponta assentamento de sem-terra como os maiores causadores de desmatamento na Amazônia. "A reforma agrária no Brasil, com este formato, é antiecológica." O Ibama admite fechar um acordo para perdoar a dívida milionária do Incra. (págs. 1 e 16)
Privatização em rodovias federais avança
Graziano: Minc expôs sujeira sob o tapete
COB: Nuzman é reeleito na surdina
Chefe da Scotland Yard se demite
A conquista do Oeste
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsa cai 7,3% e dólar passa de R$2
Foto: Moeda americana sobe 30% em 2 meses
EditoriaisLeia "Cautelas fiscais", sobre prevenção contra a crise e "Concessões sem controle", acerca de autorizações de TV. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dólar bate R$ 2,00 e bolsa cai com incertezas sobre pacote
Bancos médios vão atrás de recursos
Terceirização pode ser limitada pelo governo
Brasil e Espanha fazem acordo Convênio dá assistência jurídica a barrados nos dois países. (págs. 1 e C1)
Fórum Estadão: Crise desafia país a fazer reformas Em caderno especial, analistas pedem novo debate sobre a Previdência. (pág. 1)
Os 20 anos da Constituição Os defeitos da Constituição não são poucos, mas ela tem servido como bom farol para a vida brasileira. A comemoração de seus 20 anos é também a celebração da estabilidade política. (págs. 1 e A3)
Artigo: Amizade histórica Celso Amorim e Serguei Lavrov: O laço Rússia-Brasil independe da conjuntura. (págs. 1 e A2)
Crianças da classe A são as que tomam menos vacinas Crianças da classe A tomam menos vacinas, revela estudo da Santa Casa de SP. O fenômeno é nacional, mas se acentua no Sudeste, onde só 68,9% das crianças mais ricas receberam as vacinas do calendário oficial. A meta é de 95%. (págs. 1 e A22)
Livrarias e editoras se expandem A abertura de loja da Livraria Cultura dedicada à Companhia das Letras reforçou segmento do mercado em expansão: o de editoras que mantêm livrarias com seu nome, como acontece na França. Com canal exclusivo de distribuição, elas testam quais títulos interessam mais. (págs. 1 e D5)
Marta e Kassab já reúnem munição para o 2º turno Os comitês de Marta Sulicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM) já reúnem munição para o segundo turno da eleição em São Paulo. A equipe de Kassab separou imagens de 2004 em que Marta, então prefeita, aparece batendo boca com uma eleitora que reclama de enchentes. Eles temem a exibição de cenas de Kassab chamando um autônomo de "vagabundo" durante vistoria a posto de saúde. (págs. 1 e A4)
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Jornal do Brasil
Manchete: Nos EUA, mutirão a favor do pacote
Horário eleitoral perdeu audiência
Chefe da Scotland Yard renuncia após caso Jean Charles
Radioterapia curta é mais eficaz
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Correio Braziliense
Manchete: Jogatina de grã-fino na Península dos MinistrosA QL 12 do Lago Sul, conhecida como Península dos Ministros, é um dos endereços mais nobres de Brasília. Tem como moradores o presidente da Câmara dos Deputados, o presidente de Senado, o ministro da Fazenda. Em uma operação concluída na madrugada de ontem, investigadores da 10ª Delegacia de Polícia desativaram um cassino que funcionava na casa 9 do Conjunto 20, vizinho às residências de poderosos da capital federal. Quarenta pessoas foram presas em flagrante, entre elas dois comerciantes jordanianos. Os policiais apreenderam mesas, fichas, baralhos, livros-caixas, recibos e comprovantes de movimentação financeira da casa. O material recolhido foi suficiente para encher dois caminhões. Uma primeira análise indica que as apostas no cassino do Lago Sul chegavam a R$ 3 mil. (págs. 1 e 25)
BC permite que bancões salvem banquinhos brasileirosNo fim da noite, o Banco Central anunciou mudanças nas regras dos depósitos compulsórios, para injetar R$ 23,5 bilhões no sistema financeiro. Grandes bancos ganharam autorização para adquirir carteiras de crédito dos menores, em apuros desde que a crise dos EUA interrompeu as linhas de financiamento internacionais. (págs. 1, 12 e Tema do Dia)
Incertezas levam dólar a mais de R$ 2A taxa de câmbio brasileira encerrou o dia cotada a R$ 2,02, alta de 5,3%. A bolsa de São Paulo caiu 7,3%. Tudo porque ninguém mais sabe como vai acabar a crise americana. (págs. 1, 12 e Tema do Dia)
Chefe da Scotland Yard, enfim, deixa cargoIan Blair, comissário da polícia londrina, sucumbiu à pressão pelos erros da operação na qual o brasileiro Jean Charles de Menezes acabou assassinado, há três anos. Ele deixará o cargo em 1º de dezembro. O último a tomar tal decisão foi James Monro, em 1890, por não conseguir prender Jack, o Estripador. (págs. 1 e 24)
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Valor Econômico
Manchete: Receita alta explica onda de reeleição nas capitaisAs contas públicas explicam parte importante da força reeleitoral deste ano – os candidatos com apoio da prefeitura lideram as pesquisas de intenção de voto em 20 das 26 capitais estaduais. A receita corrente das prefeituras das capitais saltou de R$ 41 bilhões em 2004 para R$ 59,6 bilhões em 2007 (aumento de 46,8%). No conjunto dos municípios, os recursos disponíveis tiveram um aumento ainda maior, de 52,4%. Foi uma alta mais significativa do que aquela observada nas receitas da União (45,7%) e dos Estados (41,7%) no mesmo período.O Rio – capital que teve o menor aumento de receita (24,1%) – é a cidade em que a candidatura apoiada pela máquina municipal registra o pior resultado nas pesquisas. Sustentada pelo prefeito César Maia (DEM), a deputada Solange Amaral (DEM) disputa o quinto lugar com Chico Alencar (P-SOL) e Alessandro Molon (PT).O prefeito que provavelmente será campeão proporcional de votos no Brasil, Cícero Almeida (PP), de Maceió, assistiu a um aumento de 60,5% em sua receita. No entanto, a relação entre alta de receita e vitória na eleição não é automática. A receita da prefeitura de São Paulo subiu 55,8% no período, o que não foi suficiente para levar o prefeito Gilberto Kassab (DEM) à liderança, embora deva passar para o segundo turno com chances de vender Marta Suplicy (PT).Caso o resultado das pesquisas se confirme nas urnas, haverá um grande contraste em relação ao que ocorreu quatro anos atrás. Em 2004, em ambiente geral de crise econômica, a oposição venceu em 16 das 26 capitais estaduais e dez prefeitos foram reeleitos. Foi a primeira gestão regida do início ao fim pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabeleceu limites de endividamento e de gastos.A elevação das receitas dos municípios nos últimos anos foi resultado de uma combinação de fatores que vão desde mudanças na lei até o desempenho geral da economia. Mas a geração de recursos próprios, sobretudo nas capitais, teve lugar de destaque. Enquanto as transferências da União tiveram uma elevação de 38,6% e as dos Estados subiram 35,8%, a arrecadação tributária nas capitais aumentou 51,8% nos últimos três anos, principalmente em razão da mudança no Imposto sobre Serviços (ISS), o principal tributo das prefeituras. (págs. 1 e A18)
Dólar supera R$ 2 em mais um dia nervosoUma nova rodada de indicadores ruins sobre a economia americana e especulação levaram o dólar a ultrapassar a casa dos R$ 2 - fechou a R$ 2,023 - e subir 5,09% ontem. As bolsas de valores levaram mais tombos e a Bovespa chegou perto de interromper seu pregão diante de uma queda de 9,4%. O Ibovespa encerrou o dia com perda de 7,34%. A bolsa de Nova York caiu 3,22%, em mais um dia de queda generalizada das ações. A corrida ao fechamento de câmbio por parte dos exportadores para aproveitar a cotação favorável do dólar não tem sido suficiente para contrabalançar dois movimentos opostos. O primeiro, de restrição das linhas externas de financiamento para Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC). O segundo, de saída de divisas do país no câmbio financeiro. Desde o dia 5, com raras exceções, o fluxo cambial diário se manteve ligeiramente negativo. O Banco Central não se moveu no mercado de câmbio. Sua ausência equivaleu ao recado de que a alta do dólar não se sustentará, cessado o movimento especulativo. O BC não percebeu falta de liquidez nem de linhas externas. Operadores de câmbio consideram a notícia de que os dados relativos ao fluxo cambial passarão a ser divulgados semanalmente como um indício de que o BC pretende demonstrar que não está faltando liquidez no sistema. (págs. 1, C1 a C12 e D1)
Destaques: atividade industrialA produção da indústria brasileira diminuiu 1,3% em agosto em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Na comparação com agosto de 2007, o indicador mostra crescimento de 2%. No acumulado do ano, a alta chegou a 6% e 6,5% em 12 meses. (págs. 1 e A3)
Destaques: floresta em pé gera lucroA Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma, no Amazonas, recebeu aval da auditoria alemã Tüv Süd para negociar créditos de carbono pelo não-desmatamento da floresta. É a segunda operação do gênero no mundo e a primeira no Brasil. (págs. 1 e A4)
Destaques: exportações de carneA União Européia decidiu ontem restabelecer a habilitação do Mato Grosso do Sul e áreas do Mato Grosso e Minas Gerais para exportar carne bovina in natura a seus mercados. Atualmente, apenas 364 propriedades no país podem exportar para a UE. (págs. 1 e B11)
Destaques; Codesp quer elevar receitaProposta levada pela Codesp, administradora do porto de Santos, à Agência Nacional de Transportes Aquaviários prevê a participação das companhias docas estatais nos resultados dos terminais privados. A mudança valeria para os novos arrendamentos. (págs. 1 e B8)
Projetos de governos da América do Sul agitam o mercado de satélites (págs. 1 e B2)
Destaques: demissões nos EUAAs empresas americanas anunciaram cortes de 95 mil postos de trabalho no mês passado, um número 7,2% maior do que as 88 mil demissões feitas em agosto. Até setembro, já foram suprimidas 763 mil vagas, quase o mesmo que em todo o ano passado. (págs. 1 e D2)
Brenco fecha venda de álcool anidro aos EUAA Brenco fechou na quarta-feira, no Texas, um acordo comercial para exportar 1 bilhão de litros de álcool anidro para a companhia petrolífera americana Lyondell. O Valor apurou que o contrato tem a duração de quatro anos e que os embarques começarão a ser realizados a partir do quarto trimestre de 2009, até 2013. Em valores atuais, a negociação envolve cerca de US$ 680 milhões. (págs. 1 e B11)
Pedro Afonso começa a plantar cana-de-açúcarAo contrário da maioria dos municípios de Tocantins, a festa anual de Pedro Afonso não celebra o gado, mas sim a soja. E é natural que seja assim, porque o grão domina a vida econômica da cidade e de toda a região. Mas isso vai mudar. A soja dará lugar à cana-de-açúcar. Com a chegada da Ferrovia Norte-Sul, que terá uma estação de transbordo a menos de 20 quilômetros da cidade, grandes grupos, como a Bunge, estão comprando terras para plantar cana.A estimativa da cooperativa agroindustrial de Pedro Afonso é que a área plantada com soja caia mais de 70% nos próximos três anos. "A soja vai migrar para regiões mais distantes. Aqui em Pedro Afonso, o que vai ter mesmo é cana", reconhece Vanderlei de Souza, gerente da Coapa. A cidade, que foi pioneira da soja no Estado, está vivendo uma mudança que se repete com mais ou menos intensidade em outras regiões que prosperaram com a produção de grãos e agora, com a grande demanda por biocombustíveis, se voltam para a cana. (págs. 1 e B12)
Emissões privadas de ações suprem IPOsCosan receberá um aporte do Gávea, fundo gestor de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, por meio de um aumento de capital privado de US$ 130 milhões. O controlador, Rubens Ometto, colocará outros US$ 50 milhões. É a quarta empresa a levantar recursos por meio de emissão privada de ações, atraindo fundos de participações ou de ações com foco no longo prazo. Com o mercado de capitais fechado a emissões públicas (IPOs), os negócios se voltam para operações que combinam a chegada de novos sócios com o aporte de mais recursos dos acionistas. "Para nós, o momento é espetacular", disse Luiz Fraga, sócio do Gávea, que captou US$ 1,2 bilhão, há dois meses, para abertura da terceira carteira. (págs. 1 e D3)
IdéiasNaércio Menezes Filho: em breve não haverá mais aumento da demanda por cursos superiores. (págs. 1 e A17)
IdéiasRobert Skidelsky: crescimento foi maior e mais estável na era keynesiana do que na era de Friedman. (págs. 1 e A17)
IdéiasMaria Cristina Fernandes: Marta não conseguiu reduzir rejeição. (págs. 1 e A6)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Mercados se retraem à espera do pacoteDescrença. Este foi o sentimento que levou os mercados a nova queda ontem, um dia após a aprovação do pacote de socorro ao setor financeiro pelo Senado norte-americano. Não bastassem as inúmeras alterações na proposta original, que elevaram o total da ajuda para US$ 850 bilhões, a votação do pacote na Câmara dos Representantes, prevista para hoje, assim como sua real eficácia, é incerta. O Tesouro afirmou ontem que levará semanas para começar a desembolsar os recursos destinados a comprar os ativos podres dos bancos. Mesmo com medidas aprovadas e liquidez recuperada, especialistas acreditam que dificilmente os EUA evitarão uma recessão. “Não vamos colocar o projeto em votação sem ter os votos, mas estou otimista“, disse Nancy Pelosi, presidente da Câmara. Com tanta incerteza, o preço do petróleo recuou mais de 4%, a US$ 94 o barril, em Nova York. O dólar subiu frente a outras moedas. No Brasil, a moeda avançou 4,99%, cotada a R$ 2,021. O Ibovespa esteve perto de um novo circuit breaker, ao recuar 9,4%, mas fechou com queda de 7,34%. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 3,2%. Nos EUA, o preço dos imóveis caiu tanto que uma casa chegou a ser leiloada por US$ 1,75 no site de leilões Ebay. (págs. 1 e B1)
Promessa de dinheiro novo não convence agricultoresA maioria dos produtores brasileiros ainda não conseguiu ter acesso aos R$ 45 bilhões prometidos pelo governo federal em julho para o custeio da safra 2008/09. O Banco do Brasil (BB), responsável por 63% do total destinado ao agronegócio, liberou até 30 de setembro R$ 4,155 bilhões. Mesmo com a limitação, o número é 70% maior do que em igual período de 2007.Para os representantes dos produtores, o adiantamento dos R$ 5 bilhões anunciados anteontem pelo governo não devem proporcionar o efeito esperado. “No ano passado sobraram R$ 2 bilhões do total e no anterior, R$ 5 bilhões. Isso prova que o produtor não tem sido atendido”, argumenta Carlos Sperotto, presidente da Comissão de Endividamento da CNA.A restrição atinge até quem paga as contas em dia. “Liquidei as dívidas para ter acesso ao crédito e agora estou sem capital de giro”, revela Anderson Taques Moreira Castro, produtor em Castro (PR). Independentemente da burocracia, os recursos são insuficientes, avalia Pedro Arantes, assessor econômico da Faeg.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou, ontem, tranqüilizar os agricultores, reafirmando que não faltará crédito para o custeio rural. (págs. 1 e B12)
Produção industrial recua em agostoO efeito calendário contribuiu para que a produção da indústria caísse 1,3% em agosto (que teve dois dias a menos que o mês anterior), mas já se torna visível que a economia brasileira começou a colher taxas mais moderadas de crescimento. O ritmo chinês de algumas categorias da indústria no segundo semestre do ano passado torna a base de comparação elevada demais para grandes saltos daqui para frente. As fábricas mantiveram em agosto o nível de produção nas alturas, mas mesmo assim o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou aumento de apenas 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Como elevar o crescimento sobre um salto de 10,5%? Foi este o percentual de aumento da produção industrial em outubro do ano passado. O ritmo asiático foi empurrado pela produção de bens de capital, que cresceu 27,8% naquele mês, conforme lembra a pesquisadora do IBGE Isabella Nunes. Os bens duráveis no mesmo período cresceram 18,2%. “A base de agosto a dezembro está muito elevada e vai ser difícil crescer muito. Mas o ritmo da indústria continua crescendo e o patamar de produção é alto”, afirmou.O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, debitou a queda da produção em agosto à alta da Selic e à retração da demanda. (págs. 1 e A5)
Câmbio – Dólar ultrapassa a marca de R$ 2 (págs. 1 e B2)
Elétricas estão blindadas contra crise, diz estudoAgentes da cadeia produtiva do setor elétrico, que engloba as áreas de distribuição, transmissão e geração, afirmam que a atual crise financeira global não afetará os investimentos e a rentabilidade de empresas ligadas ao segmento. “Os agentes econômicos estão vendo o setor elétrico de forma muito positiva. É como se o segmento estivesse blindado à crise internacional”, diz o professor Nivalde José de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que divulgou ontem um estudo sobre o setor. As razões para tanta confiança, afirma Castro, residem no fato de boa parte do endividamento das empresas energéticas ter sido feito com moeda local, além dos bons faturamentos obtidos nos últimos anos e das projeções de as receitas para o futuro estarem acima da inflação. “Eles têm a percepção de que a rentabilidade deverá se manter, pois as regras já estão definidas, avalia o professor. O otimismo ainda é revelado sobre projeções de investimentos, que serão maiores entre 2009 e 2012 do que têm sido nos últimos quatro anos, segunda a pesquisa. (págs. 1 e C3)
Orçamento da Marinha será de R$ 2,7 bilhões no próximo anoO orçamento da Marinha de Guerra do Brasil poderá alcançar R$ 2,7 bilhões em 2009. O anúncio abre perspectivas para a renovação de equipamentos da Força Naval. “Antes o orçamento destinava-se apenas ao custeio. Hoje já prevê investimentos”, diz o contra-almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha. O País tem 8.500 quilômetros de litoral para defender, além da exploração de petróleo do pré-sal, em pontos situados a até 300 quilômetros da costa. (págs. 1 e A6)
Crédito caro no comércio exteriorApesar de capitalizadas, as instituições financeiras preferem não emprestar, para manter liquidez e evitar riscos. Isso tem elevado consecutivamente a taxa de juros das linhas de comércio exterior (ACC). (págs. 1 e B3)
Fuga para a governançaOs departamentos de análise de várias corretoras endureceram os critérios de recomendação das ações. A palavra de ordem é priorizar empresas com práticas reconhecidas de governança corporativa. (págs. 1 e B4)
Satyam amplia receita no BrasilA Satyam, quarta maior empresa de tecnologia da Índia, planeja expandir para 5% a participação da receita oriunda da operação no Brasil em sua receita global, que até agora era de apenas 1%. (págs. 1 e C6)
OpiniãoMárcio Artur Laurelli Cypriano: No Brasil, os bancos e a equipe econômica tornaram-se referência em termos de rigor regulatório, vigilância, prudência e eficiência. (págs. 1 e A3)
MineraçãoAs exportações brasileiras de minério de ferro cresceram 28% em setembro (págs. 1 e C7)
Constituição Cidadã completa 20 anosNo dia 5 de outubro de 1988, o País conheceu a democracia através da promulgação da Constituição Federal. Em seu vigésimo aniversário, ela ainda divide a opinião de juristas. O símbolo máximo dos direitos individuais e fundamentais dos cidadãos completa duas décadas em meio a críticas sobre seu conteúdo e eficácia e com 3,7 milhões de normas editadas. (págs. 1 e Suplemento Especial)
O mestre reencontra seu primeiro amorNo início de 1941, do encontro entre o jovem Oscar Niemeyer e Juscelino Kubitschek, então governador de Minas Gerais, nascia o projeto de criar o mais belo bairro de Belo Horizonte, o Complexo da Pampulha, obra que projetou o nome do arquiteto. Hoje, aos 101 anos, Niemeyer volta a interferir na paisagem da cidade, a convite de outro governador, Aécio Neves, que encomendou ao mestre um Centro Administrativo. (págs. 1, D1 e D2)
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