PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, junho 13, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "NOVOS IMPOSTOS" [ou ... "não para, não para, não para!!!"]

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

CPMF/CSS & SENADO [In:] QUAL SERÁ A DECISÃO ? [lembrem deles nas urnas!!!]

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O governo terá uma dificuldade adicional para aprovar no Senado a CSS, novo apelido da velha CPMF. O relator da proposta será escolhido pela oposição. Caberá ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça a escolha do senador a quem será confiada a relatoria. Para desassossego do governo, quem preside a comissão é Marco Maciel (DEM-PE), na foto. Era visceralmente contrário à CPMF. Agora, pragueja a CSS entre quatro paredes.

Em privado, Maciel revela simpatia pelo nome da colega de legenda Kátia Abreu (DEM-TO). Uma senadora que ganhou notoriedade como relatora da CPMF. A primazia na escolha do relator converte a oposição em ditadora do calendário. Pode apressar ou retardar a votação do projeto, conforme a sua conveniência. A dúvida do momento é a seguinte: o melhor é votar a proposta da CSS logo ou convém adiar o embate para depois das eleições municipais de outubro? Se achar que tem votos para enterrar o novo tributo, como fez com a CPMF, a oposição vai apressar. Se julgar avaliar que o governo pode prevalecer, vai adiar. Antes de chegar à comissão de Justiça, a proposta terá de passar por duas instâncias: a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e a CAS (Comissão de Assuntos Sociais).

A primeira é presidida por Aloizio Mercadante (PT-SP), favorável à CSS. A segunda e comandada por Patrícia Sabóia (PDT-CE), que torce o nariz para o tributo.

Nessas duas comissões, ainda que a análise seja feita a toque de caixa, serão consumidos pelo menos 15 dias. Na comissão de Justiça, se quiser, a oposição pode ganhar até 30 dias. Daí a importância da indicação do relator. Na Câmara, onde a supremacia do governo é absoluta, a CSS passou com margem de escassos dois votos. No Senado, a maioria de Lula é bem mais fluida.

É por isso que governistas como o líder do PSB, senador Reanto Casagrande (ES) condicionam a ressurreição da CPMF a um empenho inaudito do governo.

Nos subterrâneos, o governo trama a favor da CSS. Na superfície, porém, Lula soa como se remasse contra a maré.

O presidente esforça-se para dissociar sua imagem da recriação do imposto do cheque. Nesta quinta-feira (12), Lula disse que o tributo é um "grande problema da bancada da Saúde" do Congresso. Disse mais: "A CSS é uma criação do Congresso, o governo não participa de articulação.” Foi explícito: “O governo não vai articular, é um problema do Congresso.” As declarações foram vistas pelos operadores governistas no Congresso como “desastrosas”. Eis o que declarou ao blog um líder de partido governista: “Se o presidente lava as mãos, como vou convencer os meus liderados a votarem a favor de um projeto que aumenta a carga tributária da classe média”? Nos próximos dias, a oposição definirá o nome do relator da encrenca. Kátia Abreu tem a seu favor, além da preferência de Maciel, a simpatia da cúpula do PSDB. Há, porém, dois entraves à indicação da senadora que ajudou a enterrar a CPMF em dezembro do ano passado. Kátia flerta com a idéia de tirar uma licença do mandato de senadora. Deseja livrar-se da azáfama do Senado até outubro. Candidata à presidência da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), a senadora quer ter tempo livre. Um tempo que usaria também para dedicar-se às campanhas de postulantes a prefeituras de Tocantins, seu Estado. De resto, há outros senadores ‘demos’ candidatos à vaga de relator da CSS. Entre eles Demóstenes Torres (DEM-GO). De concreto, tem-se, por ora, o seguinte: seja qual for o relator escolhido, a preferência do bloco oposicionista na designação do nome vai à crônica da CSS no Senado como um problema adiconal para o governo.

Escrito por Josias de Souza- Folha Online, 1306.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

13-junho-2008
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Anatel abre caminho para acordo BrT-Oi
Após pressões do governo, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) superou ontem o impasse entre seus conselheiros e aprovou proposta de mudança no PGO (Plano Geral de Outorgas), que será submetida a consulta pública e é o primeiro passo para a aprovação oficial da fusão entre a Brasil Telecom e a Oi.A decisão foi tomada ontem, por unanimidade, em reunião com os quatro conselheiros da agência, que estavam divididos sobre o tema. O texto aprovado passará por consulta pública para receber sugestões, a partir das quais a Anatel irá redigir a proposta final que será encaminhada ao presidente Lula.Embora todos os diretores fossem favoráveis às mudanças no PGO, que vão permitir que uma telefônica compre outra fora de sua região, acabando com a proibição legal para a fusão das duas empresas, dois deles impunham restrições.Pedro Jaime Ziller e Plínio Aguiar Júnior, ex-sindicalistas, defendiam que a proposta de mudança do PGO fixasse que as empresas do setor deveriam se dividir em duas: uma de telefonia fixa e outra de banda larga. Com essa medida, acreditavam que evitariam corte de empregos no setor.


VALDO CRUZ. LUCIANA OTONI DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - Folha Online.
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Petrobrás anuncia nova reserva no pré-sal
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, antecipou ontem o anúncio de mais uma grande descoberta de petróleo na chamada "camada de pré-sal", em águas ultraprofundas da Bacia de Santos. Ele garante que o volume das descobertas é "bem maior" que os já divulgados. Segundo o ministro, as reservas de petróleo do Brasil são maiores do que a Petrobrás e o governo revelaram até agora. "Todos ficarão surpresos", disse Lupi, ontem, em Genebra, após participar de reuniões na ONU. "Vocês (jornalistas) ficarão sabendo nas próximas semanas. Mas isso é tema do Ministério de Minas e Energia, e eu não posso falar mais nada."Depois da inconfidência do ministro, a Petrobrás divulgou, na noite de ontem, nota antecipando o comunicado formal. A estatal confirmou que a descoberta é também de óleo leve (de maior valor comercial) e está na área denominada informalmente de Guará, ao lado do bloco de Carioca, que teve descoberta de pré-sal anunciada em setembro de 2007.Extra-oficialmente, fontes revelam que, nessa descoberta, o reservatório de óleo seria ainda maior do que o de Tupi, o bloco mais promissor até agora, com reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris. Oficialmente, a Petrobrás não informa volumes da área, localizada no BMS-9, mas apenas que a qualidade do óleo é boa (28°API) e o bloco é operado pela estatal (que detém 45%) em parceria com a BG Group (30%) e a Repsol YPF (25%).


Jamil Chade, GENEBRA. Estadão.
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Mais empresas brasileiras ampliam internacionalização

São Paulo, 13 de Junho de 2008 - O número de companhias brasileiras que atuam no exterior cresceu em 2007 e a expansão vai continuar, puxada principalmente por áreas em que as empresas apresentam vantagens competitivas, como agronegócio, mineração, celulose e siderurgia. A partir deste ano, o País também deverá ver seu nível de internacionalização aumentar no setor de tecnologia, que já tem uma forte penetração na América Latina, além de um movimento de companhias de médio porte buscando novos desafios no exterior, diz o professor Álvaro Cyrino, que participa da elaboração do ranking das transnacionais brasileiras da Fundação Dom Cabral. Em 2007, o ranking listou 32 empresas brasileiras com operações fora do País, oito a mais que no ano anterior. E elaborou um índice para medir o nível de internacionalização. Em 2007, a Gerdau liderou o ranking de transnacionais brasileiras com um índice de 46%, calculado pela média entre ativos, vendas e empregados no exterior sobre ativos, empregados e vendas do grupo. De acordo com o professor, a empresa é um bom exemplo de como o Brasil se destaca por competência industrial.


B1 e B2(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Lucia Rebouças) .
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Lula pede a Fittipaldi que faça testes com etanol em provas internacionais de automobilismo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na tarde desta sexta-feira (13) a visita do ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi. E aproveitou o encontro para pedir ao bicampeão mundial que realize testes com etanol em corridas mundiais de automobilismo. De acordo com Emerson, que tem atuado como um embaixador do etanol brasileiro no exterior, uma nova categoria internacional – chamada A1 e disputada apenas por Ferraris – já vai usar o biocombustível, misturado à gasolina. Mas a expectativa de Fittipaldi é os carros passem a andar somente com álcool combustível num prazo de dois anos. “Ele pediu para fazer testes comparativos para mostrar que o etanol é mais eficiente e menos poluente que a gasolina normal. O etanol faz o carro andar mais rápido e polui muito menos que o combustível normal”, disse o ex-piloto, que também tem investimentos no setor sucroalcooleiro. O ex-piloto foi ao Palácio do Planalto para convidar o presidente Lula para assistir uma prova de automobilismo que será realizada neste final de semana em Brasília. Durante o encontro, o presidente posou para fotos com o capacete que Fittipaldi usará na corrida na capital federal. Lula não comparecerá ao evento porque passará o final de semana em São Paulo.


Agência Brasil /www.bemparana.com.br. Foto: José Cruz, ABr.


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PF/FESTA JUNINA [In:] QUADRILHA, CADEIA E PAU-DE-SEBO [ou de ''arara''?]

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PF prende filho da governadora do RN por fraude em licitação


SÃO PAULO - A Polícia Federal deslocou 190 homens nesta sexta-feira, 13, para cumprirem 13 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. As primeiras informações dão conta que o filho da governadora Vilma de Faria, o assessor parlamentar Lauro Maia, um dos investigados, foi preso, no início da manhã desta sexta, em seu apartamento. Neste momento, conforme a PF, os agentes conversam com Lauro sobre a ida dele até a sede da PF, em Natal. Lauro teria recusado a apresentar-se algemado. A ação ainda está em andamento.
O objetivo da operação é desarticular uma quadrilha responsável por desvio de verba pública em contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra. Os valores dos contratos fraudados, segundo a PF, chegam à soma de mais de R$ 36 milhões, em todo o período investigado, desde 2005.


A polícia informa também que houve a prática de corrupção de agentes públicos e tráfico de influência para contratações emergenciais. O nome da operação - Higia - é uma referência à deusa grega da saúde e limpeza. A quadrilha promovia o desvio de verbas públicas por meio de contratos mantidos pelas empresas investigadas com o Poder Público. Os contratos eram celebrados e prorrogados mediante o pagamento de vantagens pecuniárias indevidas a servidores públicos, estando configurado também o tráfico de influência exercido por agentes políticos da região. As investigações se iniciaram no final de 2005 e foram conduzidas pela Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte. O pagamento das faturas mensais dos contratos ilicitamente celebrados equivale a R$ 2,4 milhões ao mês. Os presos poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção, prevaricação, tráfico de influência, fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, patrocínio de interesse privado e prorrogação contratual indevida. As penas cominadas isoladamente variam de três meses a 12 anos de reclusão, podendo chegar ao máximo de 65 anos.
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Paulo R. Zulino, do estadao.com.br (com Rosana de Cassia, de O Estado de S. Paulo). 1306.
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[Charge: Sinovaldo].

SERRA & ALCKMIN: A UNIÃO FAZ A FORÇA [ou ''energia'']

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Serra diz que apoiará Alckmin se ele for o escolhido do PSDB

Em meio à forte pressão de alckmistas e kassabistas, o governador José Serra (PSDB) finalmente se manifestou sobre a sucessão municipal. Mesmo reconhecendo que o "ideal" seria a manutenção da aliança entre DEM e PSDB, Serra disse que seu candidato será o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), caso essa seja a decisão do partido [...].
"Se a convenção do meu partido decidir por um candidato do PSDB, no caso o Geraldo Alckmin, eu estarei com o partido. Ele tem toda a biografia e a experiência necessárias para exercer bem o cargo de prefeito. Basta lembrar seu bem-sucedido mandato como governador de São Paulo", disse.
Segundo a reportagem, esse apoio inclui participação no programa eleitoral gratuito e presença no palanque de Alckmin. No entanto, continuará a prestigiar o prefeito Gilberto Kassab mesmo porque manteve seus projetos, "além das numerosas inovações positivas que promoveu".
Kassab foi vice de Serra até 2006, quando o tucano renunciou para disputar o governo. "Não deixarei de reconhecer e defender sempre a qualidade da ação administrativa e política do Gilberto Kassab e de sua excelente equipe à frente da prefeitura, que deram seqüência, ponto por ponto, à minha gestão no município."
Folha Online, 1606.

GOVERNO DE SÃO PAULO/''ALSTOM" [In:] QUEM COLOCARÁ O GUIZO NO PESCOÇO DO GATO ? [... e tome um ''dry Martini'' ]

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No governo de SP, ex-diretor da Alstom dispensa licitação


Um ex-diretor da Alstom tornou-se presidente em 1999 de uma companhia do governo de São Paulo, a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia), e dois anos depois fechou um negócio adicional com a Alstom de R$ 4,82 milhões sem concorrência, segundo documentos obtidos pela Folha.

O protagonista dessa história é o engenheiro eletricista José Sidnei Colombo Martini. Foi ele quem autorizou a EPTE a pagar R$ 4,82 milhões a mais à Alstom para que ela acondicionasse e armazenasse seis transformadores de 120 toneladas cada um. Os transformadores haviam sido comprados pela EPTE por R$ 110 milhões.

O armazenamento era necessário porque as obras civis de uma subestação no Cambuci, na região central de São Paulo, haviam atrasado. Subestação é o local onde a energia enviada por estações maiores sofre uma redução para ser distribuída aos consumidores. Dois especialistas em licitações ouvidos pela Folha, sob a condição de que seus nomes não fossem citados, disseram estranhar que um contrato de R$ 110 milhões não contemplasse o possível atraso.

Exigência francesa

A Alstom francesa exigiu em carta, da qual a Folha obteve uma cópia, que a própria empresa cuidasse do seguro dos transformadores e de seu armazenamento. Ameaçava não estender a garantia aos equipamentos caso outra empresa fosse contratada. Martini aceitou a exigência sem questionamentos, segundo anotações que constam da ata de reunião da diretoria da EPTE, obtida pela Folha. A idéia de que não era necessário fazer uma nova licitação foi defendida por Celso Sebastião Cerchiari. Hoje, ele é diretor da Cteep, privatizada em 2006. Documentos enviados por promotores suíços para o Brasil citam o caso da compra de R$ 110 milhões da Eletropaulo como um dos que a Alstom prometeu pagar "gratificações ilícitas" para conseguir negócios com o governo paulista. Segundo o texto suíço, as propinas eram pagas por meio de contratos de consultoria fantasmas. O contrato com o consultor era o biombo que escondia o pagamento ilícito. O caso da EPTE é apresentado como parte de um contrato maior, chamado Gisel (Grupo Industrial para o Sistema da Eletropaulo), projeto de 1983. O consórcio Gisel era composto por Alstom, Cegelec, ABB e Lorenzetti. Como a Cegelec e a ABB foram compradas pela Alstom, o consórcio acabou reduzido a duas empresas. Martini tem ligações com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em julho de 2003, ele conseguiu que a ABB (Asea Brown Boveri) doasse 40 kits de padarias artesanais para a então primeira-dama Lu Alckmin. No evento de entrega dos kits, estavam presentes executivos da empresa francesa. Em abril de 2006, a Cteep deu um patrocínio de R$ 60 mil para a revista "Ch'an Tao", da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil, presidida pelo médico Jou Eel Jia. O médico era acupunturista de Alckmin, à época pré-candidato do PSDB à Presidência da República. A Cteep ainda pertencia ao governo paulista. Procurado pela Folha, Alckmin disse que Martini foi indicado pelo então secretário de Energia, Mauro Arce, hoje secretário dos Transportes do governador José Serra (PSDB).

O presidente

A EPTE nasceu de uma cisão do patrimônio da Eletropaulo, privatizada em 1998. Em 2001, a EPTE foi incorporada pela Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). Martini, que havia saído da Alstom em 1999, assumiu nesse processo a presidência da Cteep. Em 2006, a Cteep foi vendida pelo governo paulista por R$ 1,19 bilhão para o grupo colombiano Interconexión Elétrica S.A. Martini continua presidindo a empresa, rebatizada com o nome de Transmissão Paulista. Ela opera 12.144 quilômetros de linha de transmissão e 102 subestações. O lucro da Cteep em 2007 foi de 630%.

MARIO CESAR CARVALHO. JOSÉ ERNESTO CREDENDIO. DA REPORTAGEM LOCAL - Folha, 1306.

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[Fábulas de ESOPO]. Imagem no sítio: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0148/aberto/mt_246019.shtml