PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, maio 26, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''LOST''. ÚLTIMO EPISÓDIO...

...








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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ENCONTRO DA INDÚSTRIA (CNI) / PRÉ-CANDIDATOS

...
PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA CNI,
DEPUTADO FEDERAL ARMANDO MONTEIRO NETO,
NA

ABERTURA DO ENCONTRO DA INDÚSTRIA
COM OS

PRÉ-CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA,
REALIZADO NA SEDE DA CNI, EM BRASÍLIA,
EM
25.05.2010.

Senhoras e Senhores,
Agradeço à Senadora Marina Silva, à Ministra Dilma Rousseff
e ao Governador José Serra a gentileza com que acolheram
o nosso convite para participarem deste encontro com a
Indústria brasileira, na certeza de que aqui estabeleceremos
um diálogo altamente construtivo para o futuro do País.
A sucessão presidencial é sempre um momento importante
na vida das nações democráticas. Por isso, a indústria
entende que deve apresentar, aos candidatos à Presidência
da República e à sociedade, a sua visão sobre o País.

O objetivo deste Encontro é o diálogo. Desejamos ouvir e ser
ouvidos.
O Brasil pode e deve crescer. Entretanto, nos últimos 30
anos, o ritmo de crescimento da economia tem se revelado
muito abaixo das nossas necessidades, o que constitui uma
grande frustração para todos brasileiros.
Diante disso, a nossa maior expectativa em relação aos
programas dos candidatos à Presidência da República reside
em conhecer a natureza e o alcance de suas propostas de
políticas públicas, prioridades e estratégias.
Senhoras Candidatas e Senhor Candidato,
Esse nosso diálogo terá por referência documento “A
Indústria e o Brasil – Uma Agenda para Crescer Mais e
Melhor”, que foi construído nos diversos fóruns de
formulação de políticas da CNI.
É o resultado de um amplo debate entre as lideranças da
indústria, durante o 4º Encontro Nacional da Indústria,
realizado em Brasília, em novembro passado, envolvendo
mais de 1.500 empresários, além de contribuições dos

Conselhos Temáticos, de grupos de trabalho, da Diretoria e
das discussões no Fórum Nacional da Indústria, com a
participação de federações estaduais e associações setoriais
de indústria.
Traduz a visão da Indústria sobre o Brasil e procura identificar
os principais desafios, definir estratégias e os caminhos
alternativos, para os próximos anos.
A agenda da indústria não é corporativa. É uma dimensão da
Agenda do País. Abrange os mais diversos temas de
interesse do País, da segurança jurídica à inovação, de
mudança do clima à educação. O elemento que une os vários
temas, que serão aqui apresentados por cinco lideranças da
indústria, é o da criação de um ambiente para o Brasil crescer
de forma sustentada.
Em nossa agenda expressamos a certeza de que o País tem
condições para dobrar a sua renda per capita a cada 15 anos.
É um passo possível. Mas não ocorrerá apenas em razão dos
bônus de eventuais ventos favoráveis da economia mundial.

Nos últimos 15 anos tivemos importantes avanços:
estabilidade, maior presença na economia global, expansão
da nova classe média, maior confiança na capacidade de
crescer, mais inclusão social. Estamos em um momento
marcado por forte otimismo empresarial. A nossa geração
tem a chance de interromper o ciclo de altos e baixos que tem
marcado a nossa história das últimas décadas.
Se mantivermos a estabilidade e formos persistentes no
processo de melhoria institucional do País, poderemos fazer
a nossa renda per capita crescer a 4,5% ao ano, nos
próximos anos. Essa é a chave para o Brasil caminhar, em 30
anos, para o atual nível de renda dos países mais ricos do
mundo.
Esse desafio exige liderança política e ação. Requer um
contínuo processo de modernização das nossas instituições
econômicas e políticas e um ativismo pró competitividade.
Ter mais ou menos indústria não é indiferente para o País. A
indústria tem efeitos sobre a produtividade e inovação dos
demais setores da economia e é fundamental para o
desenvolvimento sustentável.

A indústria se situa necessariamente no centro da estratégia
de crescimento. Com mais indústria, o Brasil crescerá mais e
melhor.
Nossas teses estão focadas no aumento de competitividade
da economia brasileira.
Entretanto, a competitividade das empresas esbarra em
sérios obstáculos, como elevada carga tributária, custo do
financiamento, enfraquecimento dos marcos regulatórios,
valorização do câmbio e deficiência da infraestrutura, o que
resulta em um ambiente pouco favorável aos negócios,
colocando o Brasil em posição desvantajosa em relação aos
seus concorrentes.
Corrigir os principais obstáculos à competitividade é um
desafio para o novo governo. É importante que o próximo
Presidente tenha uma agenda clara para o Brasil ser mais
competitivo. Essas são medidas intensivas em coordenação
e, para que avancem, demandam a liderança presidencial.

As ações sobre a competitividade devem ser acompanhadas
por uma visão estratégica sobre as oportunidades que se
apresentam para o País.
Elegemos cinco eixos estratégicos: a expansão do mercado
doméstico, a internacionalização, a inovação, os projetos
propulsores, a exemplo de infraestrutura, habitação e pré sal
e a preparação do Brasil para uma economia de baixo
carbono.
São fatores transformadores. Importam em desafios para as
nossas empresas e governo. Mas todos convergem para a
geração de uma estrutura industrial mais forte, diversificada,
com capacidade de promover inovação e maior
produtividade.
O Brasil deve assumir a agenda da competitividade com
sentido de urgência. É preciso afastar os obstáculos que
deterioram o ambiente institucional e limitam o potencial de
crescimento da economia. A superação dessas barreiras
constitui o objetivo dessa agenda e contempla 12 prioridades:
Segurança Jurídica;// Macroeconomia do Alto Crescimento;//
Tributação e Gasto Público;// Financiamento;// infraestrutura;//
Educação;// Inovação;// Comércio Exterior;// Meio Ambiente;//
Burocracia;// Micro e Pequena Empresa.

O nosso desafio é desenvolver uma economia sólida e
competitiva, que nos permita conviver com a nova ordem
econômica mundial, superando suas ameaças e aproveitando
as oportunidades que são oferecidas.
Senhor candidato e senhoras candidatas,
Após a eleição, um dos senhores se defrontará com dois
grandes desafios. O primeiro, remover os obstáculos a que já
me referi. O segundo, construir as competências.
Quanto à construção das competências, ou seja, das bases
que garantirão o nosso futuro como nação industrial e
moderna, cumpre assinalar que têm seus alicerces na
educação e no conhecimento.
A inovação tecnológica, como uma variável estratégica da
competitividade da economia de qualquer nação, somente
será alcançada mediante uma ação efetiva e prioritária para
superar as atuais deficiências educacionais.

Sem um elevado nível de escolaridade, não disporemos de
uma força de trabalho tecnicamente capacitada para atingir
os níveis de produtividade indispensáveis à competitividade
do produto brasileiro, à geração de novos empregos e à
melhor remuneração de trabalhadores e investidores.
Por outro lado, é consensual que o crescimento econômico é
fundamental para superar o problema das disparidades
sociais. Mas não é suficiente. Na visão do setor industrial,
não resta nenhuma dúvida sobre a importância da adoção de
políticas específicas para a inclusão social de significativa
parcela da nossa população.
A eliminação da pobreza e a redução da desigualdade haverá
de ser um dos principais objetivos de qualquer programa de
governo, mas é também um fator imprescindível para o nosso
desenvolvimento sócio-econômico.
São esses os desafios que a indústria brasileira coloca para
os candidatos que ora se apresentam para presidir os
destinos do nosso País, nos próximos quatro anos, na
expectativa de que o Brasil estará entregue em boas mãos.
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http://www.presidenciaveis.cni.org.br/eventodigital/pdf/2010-06-Discurso-Armando.pdf
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

26 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Estado joga um terço do lixo em rios e aterros irregulares

Diariamente, 879 toneladas sequer são recolhidas de ruas e favelas

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais revela que mais de um terço (36%) do lixo produzido pelos moradores do Estado do Rio vai diretamente para o fundo de lagoas, rios e baías ou é despejado em lixões clandestinos ou aterros irregulares. São 7.189 toneladas diárias de detritos, dos quais 879 toneladas sequer são recolhidas de ruas e favelas. Os números excluem os resíduos levados para Gramacho, em Duque de Caxias, o maior aterro do estado, que recentemente foi considerado como uma destinação sanitária adequada; classificação criticada por ambientalistas. Se o lixo ali jogado for incluído na conta de resíduos lançados de forma inadequada, o estado teria 76% do seu lixo contribuindo para aumentar as áreas de risco ambiental. Em São Paulo, por exemplo, o percentual é de 24%. (Págs. 1 e 16)

Foto legenda: Um canal sob a Linha Amarela tomado por garrafas pet e outros detritos, num retrato da destinação inadequada do lixo coletado em todo o Estado do Rio

Briga de governo e TCU para trem-bala

Divergências entre o Tribunal de Contas da União e o governo podem atrasar o projeto do trem-bala em pelo menos mais um ano. O TCU exige um projeto básico, mas o governo recusa-se a fazê-lo porque a tecnologia a ser usada depende do resultado da licitação. O edital deveria ser publicado em 15 dias. (Págs. 1 e 26)

Jobim defende 'puxadinhos'

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu as estruturas metálicas provisórias - os "puxadinhos" - nos aeroportos para a Copa. "São absolutamente confortáveis", disse. (Págs. 1 e 27)

Quem é a favor da carga tributária alta?

Ministros influentes de governos que elevaram em muito a carga tributária, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) agora prometem fazer a reforma tributária - proposta que FH e Lula não tiraram do papel. (Págs. 1, 3 e 4)

PTB vai se aliar a Serra, diz Jefferson

Depois de se reunir com o pré-candidato José Serra, o presidente do PTB, Roberto Jefferson - cassado no escândalo do mensalão do PT -, anunciou que o partido formalizará apoio ao tucano. (Págs. 1 e 12)

Hillary acha insuficiente o acordo com Irã

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, considerou inadequado o documento enviado pelo Irã à AIEA e disse que há deficiências. O cineasta Jafar Pahani foi solto após pagar fiança de US$ 200 mil. (Págs. 1 e 33)

Foto legenda: A restauração dos Arcos

Após 35 anos, começou esta semana a primeira grande reforma da estrutura do monumento na Lapa. (Págs. 1 e 22)

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Folha de S. Paulo

Manchete: SP abandona exigência para contratar professor

Nova norma exime docente temporário de avaliação da rede de ensino do governo estadual

A Secretaria da Educação do Estado de SP autorizou a contratação de professores que não tenham prestado exame de seleção, contrariando resolução anterior, relata Fábio Takahashi.

Na primeira avaliação dos temporários, neste ano, o total de aprovados foi insuficiente. Mesmo reprovados foram convocados. Agora, até quem não foi examinado pode ser chamado.

Para sindicatos, a carência se deve a lei que, para evitar vinculo, afasta o professor eventual por 100 dias após um ano de aulas.

O governador Alberto Goldman (PSDB) admitiu a falta de docentes de física.

O problema é geral, afirmam sindicalistas. A secretaria confirmou deficit em exatas e diz que a norma visa prevenir eventual escassez de professores. (Págs. 1 e C1)

Bilionário mexicano decide fundir a Embratel e a Claro

O bilionário mexicano das telecomunicações Carlos Slim decidiu fundir duas das suas empresas no Brasil, a Embratel e a Claro.

A operação ocorrerá em até dois meses. José Formoso Martínez, presidente da Embratel, deve chefiar a empresa resultante. A Net, que tem 49% das ações nas mãos de Slim, ficará de fora.

Cálculos indicam que a nova empresa pode gerar uma economia de 30% nos custos. Segundo a revista "Forbes", Slim é o homem mais rico do mundo, com US$ 53,5 bilhões. (Págs. 1 e B1)

Coreia do Norte corta relações com a do Sul e amplia tensão

A Coreia do Norte aumentou o grau de tensão com a do Sul ontem ao anunciar a suspensão de relações com o país vizinho. A medida é uma represália à acusação de que afundou um navio da rival em março passado.

A reação incluiu a expulsão de sul-coreanos de complexo industrial. Na véspera, Seul tinha interrompido ações de comércio. (Págs. 1 e A16)

ANÁLISE
Opção militar é impraticável como represália (Págs. 1 e A16)

Serra sobe tom contra governo em sabatina com oponentes

Em sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria, José Serra (PSDB) subiu o tom dos ataques contra o governo.

Serra criticou o juro alto e o que chamou "loteamento político" do Estado. Dilma Rousseff (PT) disse que pretende levar 100% dos pobres à classe média. (Págs. 1 e A4)

Análise
Pré-candidatos não apresentam ideias concretas, diz Valdo Cruz (Págs. 1 e A8)

Crise na Europa faz investimento externo diminuir

A crise reduziu os investimentos de empresas estrangeiras, sobretudo de países europeus como Alemanha e Espanha, nos primeiros quatro meses deste ano, segundo o Banco Central.

Até o momento, o Brasil recebeu menos de 20% dos US$ 45 bilhões em investimentos que o governo havia previsto para 2010. (Págs. 1 e B4)

Editoriais

Leia "Veto pela austeridade", sobre reajuste e fator previdenciário; e "Coreia contra Coreia", acerca da escalada de hostilidades entre os dois países. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Plano de regularização fundiária na Amazônia vende hectare a R$ 2,99

Após lobby ruralista, governo fixa preços baixos para legalizar posse de terras

Um pedaço de terra pública na Amazônia pode custar R$ 2,99 por hectare ao atual ocupante, de acordo com a nova tabela de preços definida pelo governo, informa a repórter Marta Salomon. Até o final deste ano eleitoral, a meta oficial é regularizar 50 mil posses irregulares na região. O preço dos terrenos, no Programa Terra Legal, foi objeto de intenso lobby ruralista. Pela simulação de preços a que o Estado teve acesso, um terreno de 200 hectares em Manoel Urbano (AC) poderá ser vendido ao atual ocupante por menos de R$ 600, a serem pagos em parcelas anuais após três anos de carência e juros de 1% ao ano. Dependendo da localização, o preço pode ser ainda menor. (Págs. 1 e Nacional A4)

'Ponto de equilíbrio'

O coordenador da regularização fundiária da Amazônia, Carlos Guedes, disse que o desconto nos preços é tentativa de evitar inadimplência.
"A preocupação foi achar um ponto de equilíbrio." (Págs. 1 e Nacional A4)

Investimento estrangeiro no Brasil cai 11,05%

Com a crise europeia, o volume de investimentos estrangeiros diretos no Brasil fechou o quadrimestre em US$ 7,88 bilhões, queda de 11,05% em relação ao mesmo período de 2009. O rombo nas contas externas chegou a US$ 4,58 bilhões, recorde para o mês de abril na série iniciada em 1947. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

246,4% é o crescimento do déficit nas contas no quadrimestre

Coreia do Norte rompe laços e ameaça Coreia do Sul

A Coreia do Norte anunciou ontem o rompimento de todos os laços com a Coreia do Sul e ameaçou o vizinho com uma ação militar caso o país continue a invadir as águas sob seu domínio na costa oeste. O acordo de não-agressão também foi cancelado por Pyongyang, que expulsará trabalhadores sul-coreanos de parque industrial e fechará os espaços aéreo e marítimo do país. A crise atual foi provocada pelo ataque ao navio de guerra sul-coreano Cheonan em 26 de março, no qual 46 marinheiros morreram. Seul atribui o ataque à Coreia do Norte. (Págs. 1 e Internacional A11)

Trem-bala terá ainda mais verba oficial

O pacote de bondades do governo para tornar o trem-bala que ligará o Rio a São Paulo atraente para o setor privado deve incluir um subsídio no financiamento concedido pelo Tesouro, informa a repórter Renée Pereira. O custo do empréstimo, definido em TJLP (hoje em 6% ao ano) mais 1%, poderá cair para até TJLP menos 3%, se houver baixa demanda de passageiros. (Págs. 1 e Economia B12)

Em evento com Dilma, Serra vai ao ataque

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, deixou de lado o estilo pacífico em evento dos presidenciáveis na Confederação Nacional da Indústria. O tucano criticou Dilma Rousseff (PT) e disse faltar "planejamento e qualidade de gestão" ao governo Lula. Já Dilma atacou o "apagão de planejamento" na gestão FHC e tentou associar a Serra o risco de uma eventual instabilidade econômica. (Págs. 1 e Nacional A6 e A7)

Promessas para a indústria
José Serra - Pré-candidato do PSDB
Defende redução de impostos em obras de infraestrutura

Dilma Rousseff - Candidata pelo PT
Propõe a criação do Ministério da Micro, Pequena e Média Empresa

Marina Silva - Candidata pelo PV
Quer integrar meio ambiente e desenvolvimento

Ensino público integral cresce 630% no País (Págs. 1 e Vida A15)

Confrontos na Jamaica já deixaram 31 mortos (Págs. 1 e Internacional A12)

Anac vai fechar 16 helipontos em SP (Págs. 1 e Cidades C1)

Linha tecnológica do Metrô estreia sem celular (Págs. 1 e Cidades C3)

Rolf Kuntz: Uma pauta para a década

No encontro de Brasília, Marina Silva apresentou lembrete simples e luminoso: reforma começa no voto, não no Congresso ou no Planalto. (Págs. 1 e Economia B4)

Roberto Damatta: Panaceia salvacionista

No Brasil o Estado tem sido visto como a solução para tudo. Há pobreza? Votamos em canalhas? A culpa (e, portanto, a solução) é do Estado. (Págs. 1 e Caderno D12)

Notas & Informações: A pauta da modernização

Os candidatos prometem trabalhar pela reforma tributária e a elevação da competitividade. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Brasil vai retaliar a Argentina

O Ministério do Desenvolvimento já tem uma ação pronta para ser adotada como represália às barreiras da Argentina contra a entrada de alimentos importados, que deixaram caminhões brasileiros retidos na fronteira: o retardamento na liberação das licenças não automáticas de importação para produtos argentinos, respeitando o prazo máximo de 60 dias, estabelecido pela OMC.

Desde outubro, quando as licenças não automáticas estiveram no centro de uma crise comercial entre os dois países, esse sistema foi adotado para mercadorias como vinhos, lácteos e frutas. No entanto, os presidentes Lula e Cristina Kirchner se acertaram e as licenças começaram a ser expedidas em até uma semana pelo Brasil. Agora, pretende-se atrasar a liberação, para mostrar à Casa Rosada que o país não aceitará as novas restrições a alimentos. Seria uma operação tartaruga na análise das licenças. (Pág. 1)

Condenações por cartel param no TRF

Em ação inédita, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir maior agilidade no julgamento de empresas condenadas por cartel. O objetivo é que o órgão tome providências junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, por onde passam praticamente todos os recursos de empresas contra as condenações do Cade. O exemplo mais gritante é o do cartel do aço, a primeira condenação da história do Cade, em 1999 - até hoje sem julgamento -, quando CSN, Usiminas e Cosipa foram multadas em R$ 58,4 milhões. (Págs. 1 e A4)

Foto legenda: Autogestão em saúde

Sistema híbrido de plano de saúde, que reúne seguradora e autogestão, oferece serviços melhores a custos menores, diz o médico Michel Daud Filho, diretor de saúde da Vivo. (Págs. 1 e B1)

Em dia ruim, mercados castigam os bancos

Os temores quanto a capacidade dos bancos europeus financiarem suas operações diárias motivaram um declínio generalizado nas ações do setor, enquanto o custo do seguro contra moratória de títulos bancários subiu. Após a aquisição do CajaSur pelo Banco de España, no fim de semana, ontem quatro instituições regionais espanholas, ou "cajas de ahorros", anunciaram planos de fusão parcial, formando o quinto maior grupo financeiro do país. Em meio a sinais de que importantes instituições financeiras dos EUA estão reduzindo a exposição à região, a Libor continuou subindo e atingiu o maior nível em dez meses.

O índice Dow Jones chegou a cair abaixo de 10 mil pontos, mas se recuperou e fechou em queda de 0,23%. Na Europa, as ações do setor bancário foram as mais atingidas: Credit Agricole caiu 6,7%; Barclays, menos 5,7% e Deutsche Bank, queda de 2,2%. Os espanhóis BBVA e Santander perderam 4,48% e 3,93%, respectivamente. Os bancos brasileiros também sofreram: a filial do Santander perdeu 5,9%, enquanto Bradesco PN recuou 4,08% e Itaú Unibanco PN, 2,46%. (Págs. 1, C1, C2, C10 e D2)

Heterodoxias na campanha de Marina

Para segurar o consumo sem estourar a dívida pública, o Banco Central deveria manter os juros e elevar o compulsório. Não o faz por receio de melindrar os bancos. Para evitar o capital volátil, IOF maior e quarentena. Não há como arrumar mais dinheiro para saúde e educação sem aumentar o IR sobre o patrimônio de alto luxo. Não é possível aceitar que empresários camuflem seu patrimônio pessoal nas contas de suas companhias para pagar menos imposto. É assim, sem receio da polêmica, que Paulo Sandroni delineia os principais pontos do programa de governo de Marina Silva, do qual é coordenador. (Págs. 1 e A12)

Zell diversificará investimentos no Brasil

Um dos maiores investidores globais do mercado imobiliário, o bilionário americano Sam Zell, dono da Equity International, dá uma guinada em seus investimentos no Brasil, aproveitando a bom momento da economia nacional. Ele vai vender ativos valorizados para dar retorno aos fundos de participação e diversificar a aplicação de recursos. Thomas McDonald, diretor de estratégia, disse ao Valor que a Equity avalia investimentos no mercado de celulose. "É um setor contracíclico e as condições do plantio são extremamente favoráveis no Brasil", diz McDonald.

A Equity buscará também mais negócios em imóveis, onde está presente em quase todos os segmentos do mercado. "Estamos olhando novos formatos, como os centros de conveniência", adianta. Outra possibilidade é fazer fusões estratégicas, como a junção da área de residências com a hipotecária, da Brazilian Finance & Real Estate. (Págs. 1 e B7)

OCDE receita 'imposto verde' e fim de subsídios nos países ricos (Págs. 1 e A8)

Fazenda quer veto a novo subsídio para cana no Nordeste (Págs. 1 e B12)

Operadoras virtuais

Proposta de regulamentação das operadoras virtuais de telefonia móvel (MVNOs) ainda preocupa as operadoras tradicionais. Segmento poderia movimentar R$ 1,8 bilhão em cinco anos, segundo estimativas. (Págs. 1 e B2)

Aquisições da WEG

A multinacional brasileira WEG, com sede em Jaraguá do Sul (SC), reforça sua atuação internacional com aquisições na África do Sul e no México. (Págs. 1 e B6)

Marco da reciclagem

O mercado de reciclagem movimenta R$ 12 bilhões no Brasil, "mas poderia crescer em curto espaço de tempo, com o marco regulatório federal", afirma Victor Bicca. O projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos aguarda votação no Senado. (Pág. 1)

Guerra vai à luta

A Guerra, segunda maior fabricante de implementos rodoviários do país, renegocia dívidas e reestrutura a operação para voltar aos lucros em 2010. (Págs. 1 e B6)

Apostas no petróleo

Fundo de 'private equity' do Banco Modal vai investir R$ 90 milhões na Enesa, empresa de montagem de equipamentos pesados, com foco no setor de petróleo. (Págs. 1 e B8)

Frialto pede 'concordata'

O frigorífico Frialto entrou com pedido de recuperação judicial na Comarca de Sinop (MT). As dívidas do grupo são de aproximadamente R$ 400 milhões. (Págs. 1 e B11)

Exportações de frango

O volume de carne de frango exportado pelo Brasil para a África neste ano já ultrapassa o destinado à União Europeia. Em valores, a UE continua à frente. (Págs. 1 e B11)

PPP bancária

Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal firmaram um contrato de Parceria Público Privada (PPP) para construção de centro de dados conjunto em Brasília. (Págs. 1 e C5)

Debandada estrangeira

No mês, até o dia 21, o saldo líquido dos investimentos estrangeiros na Bovespa era negativo em R$ 2,076 bilhões. Em maio, o Ibovespa caiu 12,36% até ontem. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Cristiano Romero
Documentos apócrifos e falsas denúncias tiraram as chances de Pedro Caffarelli comandar a Previ. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Welber Barral
Nova modalidade de drawback permitirá igualdade de condições entre o insumo nacional e o importado. (Págs. 1 e A10)
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